Sei sulla pagina 1di 16

PROBLEMÁTICA DE LA TRADUCCIÓN A TRAVÉS

DE DIFERENTES VERSIONES
ESPAÑOLAS DEL ANTIGUO TESTAMENTO

JESUS CANTERA ORTIZ DE URBINA

U n i v e r s i d a d C o m p l u t e n s e de M a d r i d

1. A M A N E R A DE I N T R O D U C C I Ó N

Recuerdo que, h a c e u n a ñ o , en las p r i m e r a s J o r n a d a s sobre la traducción


o r g a n i z a d a s p o r nuestro Instituto, t a m b i é n m e c o r r e s p o n d i ó h a b l a r el día 13
de diciembre. Y e v o c a n d o el refrán q u e dice: « D í a de Santa Lucia, m e n g u a la
n o c h e y crece el día», d e d i q u é mi disertación a la c o r r e s p o n d e n c i a d e refranes,
dichos y sentencias entre el francés y el español.
Si c u a n d o este a ñ o m e e n c a r g a r o n u n a p o n e n c i a p a r a estas j o r n a d a s h u ­
biera sabido q u e me iba a c o r r e s p o n d e r h a b l a r otra vez el día 13 de diciembre,
que a d e m á s este a ñ o es martes, h a b r í a p r o p u e s t o otro tema m u y distinto al que
hoy v a m o s a tratar, y e m p e z a r í a e v o c a n d o lo de: «martes y trece», p a s a n d o a
señalar que, n o sólo el «trece», sino t a m b i é n el «martes» es día aciago y de mal
agüero p a r a algunos supersticiosos, c o m o lo d a n a entender, entre otras, la
sentencia q u e aconseja que: « E n martes, ni te cases ni te e m b a r q u e s » y la que
afirma que: «Para los desgraciados todos los días son martes». Y h a b r í a recor­
d a d o luego algunos testimonios, c o m o los que aporta el Diccionario de Autori­
dades, e m p e z a n d o p o r Q u e v e d o que, en su Libro de todas las cosas, afirma que:
«El martes es día aziago (sic) p a r a los q u e c a m i n a n y p a r a los que p r e n d e n » . Y
con el p a d r e M a r i a n a (Historia de España, libro 14, capítulo 2) h a b r í a m o s
c o m e n t a d o la batalla de Luixent en 1276, e n t a b l a d a entre los moros valencia­
nos y el rey Jaime I de Aragón que h a b í a a c u d i d o p e r s o n a l m e n t e a sofocar u n a
rebelión de estos m o r o s de Valencia, sufriendo el rey cristiano u n a derrota que
contribuyó sin d u d a a agravar su enfermedad y m u y p o s i b l e m e n t e aceleró su
muerte el 27 de julio, tras a b d i c a r el 21 en favor de los infantes d o n Pedro y
d o n Jaime. «El estrago fue tal y la m a t a n z a —dice el p a d r e M a r i a n a — que des-

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
de entonces c o m e n z ó el vulgo a l l a m a r a aquel día, q u e era martes, de mal
agüero y aziago».
Pero, al n o saber el día de mi actuación, p r o p u s e c o m o tema u n a c o n t i n u a ­
ción de mi conferencia de i n a u g u r a c i ó n de curso que versó sobre «antiguas
versiones bíblicas y traducción». Y p o r eso h a b l a r e m o s a h o r a d u r a n t e los
treinta m i n u t o s c o n c e d i d o s p a r a esta p o n e n c i a sobre: «La problemática d e la
traducción a través de diferentes versiones españolas del Antiguo Testamento».

2. PRINCIPALES VERSIONES ESPAÑOLAS DEL ANTIGUO TESTAMENTO

E n 1944 iniciaba la Biblioteca de Autores Cristianos su a n d a d u r a , l a n z a n ­


do la p r i m e r a edición de la Sagrada Biblia, versión directa de las lenguas origina­
les, c o n o c i d a g e n e r a l m e n t e por «Biblia de N á c a r - C o l u n g a » . Y tres a ñ o s m á s
tarde, en 1947 (con los n ú m e r o s 35-36 de la BAC), la primera edición de La
Santa Biblia, versión crítica sobre los textos hebreo y griego, de Bover-Cantcra.
Del interés p o r estas nuevas versiones e s p a ñ o l a s de la Biblia son testimo­
nio elocuente las diferentes ediciones que se h a n v e n i d o sucediendo con u n a s
tiradas realmente fuertes.
Entre la aparición de estas dos versiones e s p a ñ o l a s vio la luz en 1946 (con
el n ú m e r o 14 de la BAC) la Biblia Sacra Iuxta Vulgatam Clementinam, a cargo
de N á c a r y Turrado.
Tradicionalmente, desde el Concilio de Trento, la Biblia c o n s i d e r a d a c o m o
texto oficial en la Iglesia católica era precisamente esta versión latina c o n o c i d a
g e n e r a l m e n t e p o r la Vulgata. El estudio de los textos bíblicos en lengua origi­
nal (hebreo, a r a m e o y griego) q u e d a b a , n a t u r a l m e n t e , para especialistas. Sin
e m b a r g o , sobre todo hacia 1930, empieza a notarse u n creciente interés p o r el
texto h e b r e o del Antiguo Testamento, interés despertado en b u e n a parte por
las sucesivas ediciones de la Biblia Hebraica, de Rud. Kittel, q u e a partir de su
tercera edición (Stuttgart, 1929) recogía las valiosas aportaciones de Paul Kahle,
con lo q u e el textus receptas de Jacob b c n - H a y y i m q u e d a b a enriquecido con el
texto de A a r o n ben-Aser, texto oficial de los masoretas tiberienses en el siglo X.
La aparición de las nuevas versiones e s p a ñ o l a s p u b l i c a d a s p o r la BAC
d e t e r m i n ó q u e las venerables biblias católicas en español de Scio (1791-1793) y
Torres A m a t (1823-1825) q u e d a r a n relegadas a pesar de su e n o r m e valor, así
p o r la calidad de la traducción c o m o p o r la riqueza extraordinaria de sus
notas, que son las m i s m a s en u n a y otra y se deben a la colaboración de u n o y
otro escrituristas.
P r e s c i n d i r e m o s de la Biblia Alfonsina, versión e s p a ñ o l a d e la Vulgata. reali­
z a d a por e n c a r g o del rey Alfonso X el Sabio. Y p r e s c i n d i r e m o s a s i m i s m o de
otras seis versiones castellanas católicas anteriores al siglo XV. T a m p o c o ten­
d r e m o s en c u e n t a las diferentes versiones en español realizadas en la E d a d
M e d i a p o r j u d í o s españoles sobre el texto hebreo.
M u y a pesar nuestro, t a m p o c o nos p o d r e m o s detener a c o n s i d e r a r otros

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
dos m o n u m e n t o s venerables de la Biblia en la lengua española: la Biblia de
Ferrara y la Biblia del Oso, a m b o s del siglo XVI. La Biblia del Oso (Basilea, 1567-
1569), protestante, realizada p o r C a s i o d o r o de la Reina a base f u n d a m e n t a l ­
m e n t e de la traducción latina de Santes Pagnini, y que luego fue corregida des­
de el p u n t o de vista estilístico por C i p r i a n o de Valera, que en 1602 la editó en
A m s t e r d a m , y d e la q u e se h a n venido h a c i e n d o en E s p a ñ a n u m e r o s a s edicio­
nes a cargo de la Sociedad Bíblica. La Biblia de Ferrara (1553), p o r su parte , es
obra de dos j u d í o s portugueses, D u a r t e Pinel y J e r ó n i m o Vargas. D e ellas se
hicieron dos ediciones simultáneas, a u n q u e u n tanto distintas, u n a p a r a cató­
licos y otra p a r a j u d í o s . C o m o es natural, el cotejo de a m b a s resulta de u n inte­
rés extraordinario p a r a el estudio de la p r o b l e m á t i c a de la traducción. Pero
dejamos el tema p a r a otra ocasión, que n o se h a r á esperar en n u e s t r o Instituto
de L e n g u a s M o d e r n a s y Traductores.
E n esta p o n e n c i a fijaremos nuestra atención en las m á s m o d e r n a s versio­
nes e s p a ñ o l a s (de finales del siglo XVIII a nuestros días). Y p o r eso, a d e m á s de
las ya citadas de Scio y Torres Amat, p o r u n lado ( a m b a s sobre la Vulgata), y de
Bover-Cantera y N á c a r - C o l u n g a p o r otro ( u n a y otra sobre los textos en
h e b r e o y griego), tendremos en cuenta la de J. Straubinger (Nuevo Testamento.
1941; Antiguo Testamento, 1944), de gran difusión en H i s p a n o a m é r i c a , y
varias p u b l i c a d a s m á s recientemente en E s p a ñ a . En p r i m e r lugar la p u b l i c a d a
por C o d e x en 1963 con el título La Sagrada Biblia más bella del mundo, p o r el
p a d r e Alejandro Diez M a c h o y colaboradores, entre los que m e c a b e el h o n o r
de figurar.
C o n las m i s m a s ilustraciones q u e esta biblia ( l l a m a d a por ellas «la más
bella del m u n d o » ) apareció en 1980, p u b l i c a d a p o r Salvat, la edición de «la
Biblia», a cargo de Francisco C a n t e r a Burgos y M a n u e l Iglesias G o n z á l e z , con
la colaboración de Ángel Sáenz Badillos y N a z a r i o F e r n á n d e z Marcos. Se tra­
ta d e u n a a d a p t a c i ó n de la Sagrada Biblia, versión crítica sobre los textos hebreo,
arameo y griego, p o r Francisco C a n t e r a Burgos y M a n u e l Iglesias G o n z á l e z ,
que, u n a vez agotadas las seis sucesivas ediciones de la Biblia de «Bover-Can­
tera», apareció en la BAC (serie «Major») en 1973 con riqueza de notas y b u e ­
nas introducciones d e b i d a s a varios c o l a b o r a d o r e s de prestigio.
Anteriormente, en 1962, h a b i a a p a r e c i d o en Barcelona, p u b l i c a d a p o r Pla­
neta, u n a nueva versión en lujoso v o l u m e n con a b u n d a n t e s ilustraciones,
titulada Biblia de la Familia, p o r los profesores Francisco C a n t e r a y José Ma­
nuel P a b ó n , con la colaboración de Jesús C a n t e r a , F e r n a n d o Díaz, José Luis
Lacave y C a r m e n M u ñ o z en la traducción del texto hebreo. C o n t r a s t a la a b u n ­
d a n c i a de ilustraciones en lujoso v o l u m e n con la brevedad y pobreza de las
notas e introducciones. Pero desde el p u n t o de vista de la traducción, q u e es el
que a nosotros nos interesa, es c o n s i d e r a d a p o r los especialistas c o m o u n a de
las m á s serias —si n o la m á s — desde el p u n t o de vista filológico.
Entre las m á s m o d e r n a s versiones e s p a ñ o l a s d e la Biblia procede recordar
la Nueva Biblia española, traducción de los textos originales, dirigida p o r Luis
Alonso Schókel y J u a n Matos (Ediciones C r i s t i a n d a d , 1975). Versión m u y

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
libre y sin a p e n a s notas. T a m b i é n recordaremos la magnífica Sagrada Biblia,
versión directa de los textos primitivos y de la traducción de la «Vulgata» latina al
español, con i n t r o d u c c i ó n de Eloy Puente N a v a r r o , p u b l i c a d a p o r la Editorial
Antalbe en 1979. Sin olvidar La Santa Biblia, de Ediciones Paulinas, en 1964. Y
la l l a m a d a Biblia de Jerusalén.
Ya los títulos de estas diferentes versiones ofrecen tema para interesantes y
sabrosas consideraciones. Pero por falta de tiempo prescindiremos de ellas.
T a m p o c o v a m o s a hacer u n a exposición detallada ni u n estudio crítico de
cada u n a de las versiones. Aparte de rebasar las posibilidades de u n a exposi­
ción de treinta minutos, su utilidad sería de un interés muy relativo para nosotros.
Trataremos m á s bien de e x p o n e r algunas lecciones que p u e d e n ser de utili­
dad práctica p a r a el traductor en general. Son lecciones que h e m o s ido sacan­
do poco a poco tras m u c h a s h o r a s c o n s a g r a d a s al análisis de algunos p u n t o s a
nuestro m o d o de ver m u y significativos de la Biblia. Y sobre todo las h e m o s
ido s a c a n d o y c o n f i r m a n d o c u a n d o , al estudiar algunos pasajes bíblicos, he­
m o s cotejado diferentes versiones e s p a ñ o l a s con los textos latinos (así de la
«Vulgata» c o m o la de «Vetus Latina»), griego (principalmente de «Septuagin-
ta») y hebreo, e incluso a veces con el a r a m e o del Targum y con el siriaco de
la Pesitta.
Y la p r i m e r a lección es la necesidad que tiene el traductor de conocer pro­
f u n d a m e n t e la civilización.

3. UN BUEN TRADUCTOR HA DE ESTAR C O M P E N E T R A D O


CON LA CIVILIZACIÓN

En 1972, en u n a conferencia q u e me correspondió p r o n u n c i a r en este Insti­


tuto de Lenguas M o d e r n a s y Traductores pretendí estudiar este aspecto tratan­
d o el tema «Civilización y traducción». Y recuerdo que, a u n q u e d e d i c a d a la
conferencia p r i n c i p a l m e n t e a los p r o b l e m a s y aspectos entre el francés y el
español, e m p e c é mi exposición con un ejemplo del hebreo bíblico.
La frase «Dios c o n o c e los corazones y los ríñones», de Salmos 7, 10 (1),
quiere decir exactamente, que Dios escudriña vuestros p e n s a m i e n t o s y vues­
tras intenciones, ya q u e para los hebreos del Antiguo Testamento la sede de la
voluntad y del a m o r está en los riñones y, en c a m b i o , en el corazón se halla la
inteligencia y la memoria. En diferentes estudios h e m o s tratado este problema,
y c o n s i d e r a d o las locuciones francesas, de claro s a b o r hebraico, apprendre par
coeur y savoir par coeur y los verbos españoles acordar y recordar, en cuyas
etimologías está el cor latino, es decir el corazón.
La p a l a b r a h e b r e a qeren significa en p r i m e r lugar y f u n d a m e n t a l m e n t e

(1) Y parecidas en Salmos 25/26. 2; Salmos 72/73, 21; Jeremías 11, 20; Jeremías 17. 10; Jere­
mías 20. 12...; y también en el Nuevo Testamento; Apocalipsis 2. 23.

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
«cuerno». Pero, c o m o los cuernos están en la frente de los cornúpetos, también
es e m p l e a d a esta p a l a b r a c o m o s i n ó n i m o de «frente». Y c o m o con ellos se
defienden, l u c h a n y atacan estos a n i m a l e s , t a m b i é n h a p a s a d o a significar
«fuerza», y t a m b i é n «poder». De ahí que en m u c h o s p u e b l o s de Oriente (y
t a m b i é n entre los celtas) los cuernos fueran s í m b o l o de fuerza, d e poder, de
valor. Y así, en esos pueblos, la representación de un personaje con un par de
cuernos en la frente significa que ese personaje es fuerte o poderoso. Si en
lugar de u n p a r de cuernos tiene dos pares, el s i m b o l i s m o es de m á s fuerza y
poder. Y si son tres, ese personaje es m u y digno de respeto. Y n o d i g a m o s
c u a n d o es representado con cinco. La acertada traducción de qeren por «cuer­
no», «frente» o «fuerza» según proceda en c a d a caso, h a b l a r á de la calidad de
la versión.
En su o b r a L'Annonciatcur, de m a r c a d o s a b o r bíblico de tiempos de Salo­
m ó n , el escritor francés (del siglo XIX) Villiers de LIsle-Adam juega con
n u m e r o s o s h e b r a í s m o s y t a m b i é n d e n o m i n a n d o con n o m b r e distinto la mis­
ma cosa, el m i s m o personaje, el m i s m o lugar. Y así, para Jerusalén e m p l e a los
n o m b r e s siguientes: primero dice la cité de Jébus (capital de los jebuseos, po­
blación preisraelita en C a n a á n ) . Y luego Ir David, es decir, «ciudad de D a v i d »
(en clara alusión a la conquista de esta c i u d a d por el rey David); y después la
cité de David (en forma francesa, en lugar de la hebrea); y más adelante Hiérou-
schalaim (su n o m b r e hebreo de «sede de la p a z » ) ; y sigue el muy significativo
de citadelle de Dieu (en clara alusión a la «ciudad santa» a la cual David había
traído el arca de la Alianza y d o n d e S a l o m ó n construyó el templo); p a r a aca­
bar con las d e n o m i n a c i o n e s de Sion la Prédestinée y de la filie de Sion ( d o n d e
esta antigua ciudadela q u e d a constituida en símbolo de la ciudad entera de
Jerusalén).
Pues bien, quien lea esta obra, lo m i s m o q u e quien traduzca la Biblia, debe
conocer n o sólo estos n o m b r e s , sino t a m b i é n lo que representaban, ya que. de
lo contrario, a n d a r í a perdido.
Primera lección, pues, de esta p o n e n c i a : la conveniencia o m á s exactamen­
te la necesidad, por parte del traductor, de estar c o m p e n e t r a d o con la civiliza­
ción en este tipo de traducciones.

4. EXIGENCIA DE UN C O N O C I M I E N T O PERFECTO DE LA LENGUA

Y p a s a m o s a u n a segunda lección: la que se refiere a la exigencia de un


c o n o c i m i e n t o perfecto de la lengua, así en lo q u e se refiere al vocabulario, por
u n a parte, c o m o en lo que respecta a la gramática, p o r otra, especialmente des­
de el p u n t o de vista de la sintaxis. Por eso, muy a c e r t a d a m e n t e , figuran en el
plan de estudios de nuestro Instituto de L e n g u a s M o d e r n a s ) Traductores las
asignaturas de «Lexicología y Semántica», p o r u n lado, y de «Sintaxis y Esti­
lística», por otro.

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
4.1. Breves consideraciones acerca del léxico

En la versión de Bover-Cantera de É x o d o 25,5 leemos «pieles de c a r n e r o


teñidas de rojo, pieles de tajas y m a d e r a de acacia», frente a otras versiones
que, en lugar de ese extraño t é r m i n o tajas, dicen «pieles m o r a d a s » (Torres
Amat), «pieles de color violeta» (Scio); «cueros de tejones» (Casiodoro de la
Reina)...La Biblia más bella del mundo acepta y a d o p t a ese m i s m o t é r m i n o tajas,
que C a n t e r a vuelve a e m p l e a r en la edición de Salvat, pero con transcripción
tahas de la p a l a b r a hebrea.
C a b r í a preguntar, ¿qué es eso de tajas o tahas que figura en las versiones de
C a n t e r a y q u e t a m b i é n a d o p t a La Biblia más bella del mundo? A eso tratan de
responder las notas explicativas pertinentes. El e m p l e o de esta p a l a b r a da un
color local m u y s a b r o s o y sirve p a r a designar con m a y o r exactitud las pieles de
ese anfibio de color violeta, c o m ú n en el M a r Rojo, c o n o c i d o p o r dugong o
vaca m a r i n a .
En u n o u otro texto C a n t e r a dice, en c a m b i o , « m a d e r a s de acacia» en sus
versiones, a diferencia de Scio y Torres Amat, entre otros, que prefieren « m a ­
deras de Setim» (o de Sittim), a ñ a d i e n d o m u y bien Torres A m a t «incorrupti­
bles». Esta « m a d e r a de Setim» es, en efecto, m a d e r a de acacia, pero u n a acacia
especial, m u y resistente, de d o n d e ese magnífico «incorruptible» de Torres
Amat, de a c u e r d o con Septuaginta: aonrrea. Se trata de u n a acacia que a p e n a s
se d a b a en C a n a á n , a d o n d e era llevada desde el Sinai p a r a ser e m p l e a d a en
construcciones nobles, p r i n c i p a l m e n t e en relación con el culto.
Otro ejemplo. En Bover-Cantera (Génesis 33,19) leemos: «Luego c o m p r ó la
parte del c a m p o en que h a b í a desplegado su tienda...por cien quesitás». Tam­
bién aquí La Biblia más bella del mundo se a c o m o d a a la de C a n t e r a ; y natural­
m e n t e la de Salvat conserva la m i s m a p a l a b r a , a u n q u e d e b i d a m e n t e transcrita
del hebreo. Scio y Torres Amat, en c a m b i o (de acuerdo con la «Vulgata» y
«Septuaginta»), h a b l a n de «cien corderos». Y C a s i d o r o de la Reina, p o r su
parte, de «cien piezas de m o n e d a » .
¿Cien corderos?, ¿cien piezas de moneda?, ¿qué clase de m o n e d a ? Francis­
co C a n t e r a zanja m u y h á b i l m e n t e la cuestión sin definirse, e m p l e a n d o el tér­
m i n o h e b r e o quesitá, a u n q u e con u n a nota a pie de p á g i n a en la que sí se defi­
ne: «Quesitá: d e t e r m i n a d o peso, utilizado a n t i g u a m e n t e c o m o m o n e d a . Se cree
equivalía al peso de u n carnero, y de ello recibió el n o m b r e » .
¡Que difícil resulta traducir bien c u a n d o se trata de civilizaciones distintas!
Tengamos en cuenta que según algunos diccionarios quesitá era u n a m o n e d a
de plata, en la que —se afirma— estaba a c u ñ a d a la figura de u n cordero. P u e ­
de ser. Pero t a m b i é n cabe m u y bien que el p a g o fuera realmente de cien corde­
ros y n o de cien m o n e d a s , t e n i e n d o en c u e n t a que el pago en especie, concreta­
mente de g a n a d o , fue de uso corriente en la antigüedad, c o m o atestigua inclu­
so la p a l a b r a latina pecunia ( = dinero), derivada de pecus (= g a n a d o , oveja).
Y así p o d r í a m o s seguir con n u m e r o s o s ejemplos. Pero sólo m e n c i o n a r e ­
mos otro más.

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
En G é n e s i s 33,20 la versión de Bover-Cantera dice: «...y erigió u n altar, al
cual d e n o m i n ó El Elohé-Israel», l i m i t á n d o s e a transcribir el n o m b r e d a d o al
lugar (El Elohé, Israel), q u e otros, en c a m b i o , t r a d u c e n diciendo, p o r ejemplo,
«el Dios fortísimo de Israel».
C o n s e r v a r en la traducción el t é r m i n o de la lengua original p u e d e servir
p a r a d a r color local al relato, al m i s m o t i e m p o q u e evita tener que decidirse
p o r el e m p l e o de u n a p a l a b r a que p o s i b l e m e n t e n o r e s p o n d e exactamente a lo
que dice el texto q u e se traduce. Pero n a t u r a l m e n t e , sin a b u s a r de ese sistema y
d a n d o en u n a nota la explicación pertinente.

4.2. Consideraciones acerca de la sintaxis y la estilística

El c o n o c i m i e n t o de la gramática, especialmente de la sintaxis, y u n a b u e n a


formación en estilística son t a m b i é n fundamentales p a r a u n a b u e n a traduc­
ción de u n texto literario.
En su traducción de I/III Reyes 18,43 recoge la Biblia de Bover-Cantera el
-
matiz deprecativo del na* h e b r e o con la fórmula «por favor» q u e a ñ a d e al
m a n d a t o de subir que h a c e Elias a su criado: «sube, p o r favor», le dice. M a t i z
que n o recogen otras versiones.
H a g a m o s , sin e m b a r g o , u n a curiosa observación. En este versículo 43 del
capítulo 18 del libro I/III de los Reyes, Elias, dirigiéndose a su criado a ñ a d e la
partícula de cortesía na~( = p o r favor) a su orden o m a n d a t o de subir (aleh);
pero, en c a m b i o , sólo dos versículos antes, dirigiéndose al rey, le dice simple­
m e n t e 'aleh ( = sube), sin a ñ a d i r fórmula a l g u n a de cortesía. C a b r í a h a c e r
curiosas indicaciones a este respecto, sin olvidar el e m p l e o de esta partícula de
cortesía na~ p o r parte de Dios h a b l a n d o a A b r a h a m (Génesis 13,14), a Moisés
(Éxodo 4,6 y 11,2), a Isaías (Isaías 7,3).
En G é n e s i s 38,16 c u a n d o , h a b i e n d o c o n f u n d i d o con u n a r a m e r a a su pro­
pia n u e r a viuda (Tamar), que se h a l l a b a cubierta con u n velo, se dirige J u d á a
ella p a r a p r o p o n e r l e cohabitar, lo hace, según el texto h e b r e o , con la fórmula
de cortesía na'~, q u e C a n t e r a refleja t r a d u c i é n d o l a : «déjame, p o r favor, llegar­
me a ti». Scio y Torres A m a t t r a d u c e n el dimitte me ut coéam tecum de la
«Vulgata» con las p a l a b r a s «déjame q u e c o h a b i t e contigo». Todos tratan de
reflejar de algún m o d o ese matiz de súplica respetuosa q u e suele encerrar la
partícula h e b r e a na'~. Por nuestra parte, lo t r a d u c i r í a m o s d i c i e n d o : «te ruego
que m e permitas llegar a ti», o mejor a ú n : «permíteme, te ruego, llegarme a ti».
M u y interesante cotejar las diferentes traducciones de la expresión: na'herch
na de N ú m e r o s 20,17, p a r a la que Joüon, en su magnífica g r a m á t i c a del
h e b r e o bíblico, p r o p o n e : nous voulons passer (sil te plait). Scio y Torres A m a t
reflejan el obsecramus te ut nobis transiré liceat de la «Vulgata» t r a d u c i e n d o : «te
suplicamos q u e (se) nos permita atravesar (o p a s a r ) p o r tu tierra». C a s i o d o r o
de la Reina se limita a decir: «rogárnoste que p a s e m o s p o r tu tierra», Bover-
C a n t e r a : « p e r m í t e n o s pasar, si te place, p o r tu tierra», y p o r el estilo otras tra-

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
ducciones. Por nuestra parte, nos atreveríamos a proponer: «te agradecería­
m o s q u e nos permitieras p a s a r p o r tu tierra», p u d i e n d o c a m b i a r el «que nos
permitieras» p o r la fórmula «con tu venia» o «con tu permiso».
Interesante esta partícula na~ del h e b r e o y delicado el p r o b l e m a de su tra­
ducción, si se trata de buscar u n a versión literaria que refleje los delicados
matices del texto original.
Lección práctica, pues, p a r a nosotros: c u a n d o se trate de u n a traducción
literaria, h a y q u e p r o c u r a r c a p t a r los más m í n i m o s detalles del texto original
en sus m á s delicados matices de estilística y expresividad, y p r o c u r a r reflejar­
los con la m i s m a expresividad e intensidad en nuestra versión.
Parecidas consideraciones cabría deducir si c o n s i d e r á s e m o s otras fórmu­
las de cortesía del original hebreo, c o m o bi adonay o bi adoní, que cabe traducir
en español diciendo «por favor», o « p e r d ó n » , o c o m o la fórmula lekah para la
que J o ü o n p r o p o n e en francés allons!, es decir, «¡ea!», «¡vamos!».
Sólo dos ejemplos de esta última fórmula lekah. Ln Génesis 31,44, la Biblia
de Bover-Cantera dice- «por tanto, ven »; la «Vulgata»: veni, ergo; C a s i o d o r o de
la Reina: «ven, pues, a h o r a » : Scio: «ven, pues»; y Torres Amat, para nosotros
muy a c e r t a d a m e n t e , dice: «ea, pues». M á s significativo, si cabe, la excelente
traducción, otra vez de Torres Amat. a Génesis 37,13, al traducir esta forma
lekah p o r «ven» pero h a c i e n d o de forma muy acertada la conexión con las
p a l a b r a s que siguen: «que quiero enviarte a ellos» es decir: «ven que quiero
enviarte a ellos», a diferencia de las otras versiones, antiguas y m o d e r n a s , q u e
al traducir esas p a l a b r a s se limitan a decir: «ven y te enviaré» o «ven que te
voy a enviar».
Vamos a p a s a r p o r alto el optativo desiderativo e x p r e s a d o en hebreo por mi
viten, y sus posibles traducciones p o r «¡quién me diera...!» o «¡quiera Dios
que...!», o incluso por la preciosa p a l a b r a de origen árabe «¡ojala...!,» q u e en
latín se p u e d e corresponder, entre otras, con utinam...
«¡Quién me diera alas c o m o a la paloma!», «¡Ah, si yo tuviera alas c o m o la
paloma!». «¡Ojalá tuviera yo alas c o m o la paloma!».... de Salmos 54/55. 7/6. O
la expresiva exclamación del rey David ante la trágica muerte de su hijo Absa-
lón en Samuel II, 19,1 (o 18, 33). Prescindimos de las diferentes traducciones
que se h a n h e c h o , l i m i t á n d o n o s a d a r la versión o versiones q u e c o n s i d e r a m o s
más acertadas para reflejar el matiz preciso de ese miyiten del hebreo: «¡por
qué no h a b r é m u e r t o yo en lugar de ti!», o «¡quién me diera h a b e r muerto yo y
no tú (o en tu lugar)!».
Parecidas consideraciones cabría hacer de otras m u c h a s frases desiderati-
vas que aparecen en el Antiguo Testamento, a u n q u e el hebreo las haya expre­
s a d o sin recurrir a fórmula especial. R e c o r d e m o s , entre otros, el versículo 4 del
apítulo 4 del libro II de S a m u e l : «¡por q u é n o h a b r é sido yo constituido juez
en este país!», o «¡quién me diera h a b e r sido constituido yo juez en este país!».
Fijémonos en N ú m e r o s 11,4. Para nosotros: «¡quién nos diera carnes para
comer!», c o m o dice Torres Amat. m u c h o mejor que «¿quién nos d a r á carnes
para comer?» que dicen casi todas las versiones españolas y que también

I7N

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
e m p l e a la «Vulgata» al traducir quis dabit nobis ad vescendum carnes?. M u y
parecido al «¡quién nos diera agua de la cisterna...!», de Samuel II, 23,15.
Y volvemos a insistir: necesidad de conocer perfectamente la sintaxis y la
estilística de u n a y otra lengua.

5. LA PROBLEMÁTICA DE LA SINTAXIS Y LA ESTILÍSTICA

U n o de los libros m á s conocidos del Antiguo Testamento es el Cantar de los


Cantares. Breve y h e r m o s o a la vez. Y sublime c u a n d o se penetra en él con ojos
p u r o s y limpios, que a y u d a n a descubrir n o sólo su belleza, sino sobre todo el
s i m b o l i s m o espiritual. Pero lo único q u e nos interesa destacar es el título de
Cantar de los Cantares, es decir « c a n t a r (o cántico) p o r a n t o n o m a s i a » , «cantar
(o cántico) excelso entre todos». Se trata de un superlativo h e b r e o q u e ha
q u e d a d o estereotipado en todas nuestras lenguas y que e n c o n t r a m o s en otras
expresiones c o m o « v a n i d a d de v a n i d a d e s , sancta s a n c t o r u m , siervo de siervos.
Dios de dioses...»
Y ya que h a b l a m o s de superlativos, recordemos frases c o m o qomat arazav
(de Isaías 37,24 y IV/II Reyes 19,23) que al pie de la letra equivale a «la eleva­
ción de sus cedros»; pero q u e p o d e m o s y d e b e m o s m á s bien expresar p o r «sus
m á s e m p i n a d o s cedros» (como h a c e Torres A m a t en Isaías 37,24) o p o r «sus
elevadísimos cedros», que dice la Biblia de Bover-Cantera p a r a el m i s m o
pasaje.
Para lograr u n a traducción aceptable de expresiones c o m o ésta, es evi­
d e n t e m e n t e i m p r e s c i n d i b l e tener u n exacto c o n o c i m i e n t o de la sintaxis y dis­
p o n e r de u n a b u e n a formación en estilística.
La expresión h e b r e a mibhar qebarenu, de G é n e s i s 23,6 equivale literalmen­
te a «la elección de nuestros sepulcros»; pero eso n o es español. U n a b u e n a
base gramatical h e b r e a conjugada con sensibilidad estética y b u e n a forma­
ción estilista nos llevarán a decir en español: «el mejor de nuestros sepulcros»
o «el m á s h e r m o s o de nuestros sepulcros».
U n a expresión c o m o : «peso y peso, m e d i d a y medida, a m b a s cosas son
a b o m i n a b l e s delante del Señor» (Provervios 20,10) que leemos en la versión de
Scio, de a c u e r d o con la frase: pondus et pondus, mensura et mensura, de la
«Vulgata», constituye un claro h e b r a í s m o , que, c o m o dicen Scio y Torres
A m a t en sus notas, equivale a «dos pesos y dos m e d i d a s (para e n g a ñ a r y
defraudar)» y que, c o m o hace la Biblia de Bover-Cantera, p o d e m o s expresar
por: «pesos diversos y m e d i d a s distintas».
C o n o c i m i e n t o , pues, perfecto de la lengua y puesta en j u e g o de la estilística
p a r a acertar con u n a traducción exacta y elegante al p r o p i o tiempo.
A c a b a m o s de ver un ejemplo de repetición de u n sustantivo con la conjun­
ción copulativa con u n valor de «doble» o «distinto». «Pesa y pesa» {'eben
vaeben: Génesis 25.13; Proverbios 20,10) = «diversas pesas», « c o r a z ó n y cora­
z ó n » (leb valeb: S a l m o s 11/12, 3: I C r ó n i c a s 12,33) = « d o b l a d o c o r a z ó n » o

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
«corazón doble», o «doblez de c o r a z ó n » . Son matices q u e n o todas las versio­
nes aciertan a expresar en b u e n i d i o m a español.
Lo m i s m o c a b e decir de expresiones c o m o «en día u n o » (Levítico 22,28) y
«en n o c h e u n a » (Génesis 41,11) que, bien expresada en español, c o r r e s p o n d e n
a «en un m i s m o día» y «en u n a m i s m a n o c h e » , respectivamente.
La simple repetición de u n sustantivo sin conjunción copulativa es em­
pleada p a r a i n d i c a r « c a d a » : «día día» (yom yom: Génesis 39,10; Ester 3,4) es
n a t u r a l m e n t e «cada día»; « a ñ o a ñ o » , p o r su parte (schanah schanah: Deutero-
n o m i o 14,22) equivale a «cada a ñ o » ; « m a ñ a n a m a ñ a n a » (babóqer babóqer:
Éxodo 16,21) n o es otra cosa q u e «cada m a ñ a n a » ; «siglo siglo» (dor dor.
D e u t e r o n o m i o 32,7) es igual a «cada siglo».
Pero ia repetición t a m b i é n conoce otros ejemplos que n o siempre h a n
c a p t a d o o n o h a n conseguido reflejar algunos traductores. Así, el «en c a m i n o
en c a m i n o c a m i n a r é » ( D e u t e r o n o m i o 2,27) c o r r e s p o n d e en español a «cami­
n a r é sin cesar (por el c a m i n o ) » , o « m a r c h a r é c o n s t a n t e m e n t e por el c a m i n o » .
U n a construcción c o m o «de oro oro y de plata plata» es perfectamente
expresada en español por «de oro y plata purísimos». Construcción ésta que
e m p l e a m o s hoy en lenguaje familiar en expresiones c o m o «café café» p a r a
decir «café auténtico» o « u n café m u y b u e n o o excelente».
Bonita en hebreo la expresión demejinnam de I/III Reyes 2,31: «sangres de
gratuitamente» o «sangres de en v a n o » literalmente; pero en realidad «sangre
inocente», c o m o aparece en algunas versiones o incluso «sangre d e r r a m a d a
sin necesidad» c o m o t a m b i é n cabría traducir. C a s i o d o r o de la Reina, p o r su
parte, ofrece u n a traducción u n tanto discutible al decir «sangre (que Joab ha
d e r r a m a d o ) injustamente».
La p a l a b r a hebrea 'etsem (= hueso, cuerpo sustancia...) adquiere con fre­
cuencia un matiz particular q u e en m o d o a l g u n o puede p a s a r desapercibido al
traductor. Por ejemplo, en la expresión be'etsem tummu. de Job 21,23 (= en la
esencia de su integridad, o de su plenitud, literalmente): Scio y Torres A m a t
(de a c u e r d o con la «Vulgata»: robustus et sanus) h a n traducido, a c e r t a d a m e n t e
a nuestro m o d o de ver, p o r «robusto y sano». C a s i o d o r o de la Reina, de u n a
forma un tanto discutible: «en el vigor de su h e r m o s u r a » . Y C a n t e r a , con
m u c h o acierto: «en pleno vigor».
P a s a m o s por alto la expresión ke'etsem haschamayim, de É x o d o 24,10. Lite­
ralmente: « c o m o la esencia, o c o m o el cuerpo de los cielos». Scio y Torres
A m a t (de a c u e r d o con «Vulgata»: «quasi caelum cum serenum est») la traducen
p o r « c o m o el cielo c u a n d o está sereno». En Bover-Cantera leemos, p o r su par­
te, «semejante en claridad al m i s m o cielo».
Recordemos, en c a m b i o , la expresión bet'etsem hayom hazzeh, de Génesis
7,13 ( = en el cuerpo, o en la esencia del día ese). Traducido p o r in articulo diei
illius por la «Vulgata». Scio dice: «al rayar de ese m i s m o día», lo m i s m o que en
otros pasajes del Antiguo Testamento en q u e esta expresión parece estar
e m p l e a d a p o r «en el crepúsculo de la m a ñ a n a » . Y Torres Amat, p o r su parte,
lo interpreta diciendo: «en el p l a z o s e ñ a l a d o del día dicho». U n a b u e n a inter-

ixo

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
pretación, a nuestro m o d o de ver, es la q u e dice: «en aquel m i s m o día» c o m o
aparece en Bover-Cantera, y t a m b i é n en C a s i o d o r o de la Reina al traducir:
«en este m i s m o día».
C a b r í a j u g a r t a m b i é n con el cotejo d e las traducciones del sustantivo ne-
fesch (= a l m a ) e m p l e a d o con frecuencia c o m o s i n ó n i m o de « u n o m i s m o » . Por
ejemplo: « e n g a ñ a r su a l m a » (Jeremías 37, 9/8) q u e realmente quiere decir:
« e n g a ñ a r s e a sí m i s m o » ; « a m a r su a l m a » (Proverbios 19,8) = « a m a r s e a sí
m i s m o » . La expresión «jurar p o r su a l m a » (Jeremías 51,14) equivale r e a l m e n ­
te: «a j u r a r p o r sí m i s m o » , o «jurar p o r su c a b e z a » . Y c u a n d o en h e b r e o dice:
«salvar su a l m a » (Génesis 19,17) quiere decir sencillamente: «ponerse a sal­
vo». ¡Magnífica p r u e b a someter a e x a m e n ejemplos c o m o éstos p a r a conocer
la calidad de u n a traducción!
P a s e m o s p o r alto el e m p l e o de esta m i s m a p a l a b r a h e b r e a nefesch ( = a l m a )
con valor de indefinido que se c o r r e s p o n d e con el español «alguien». La frase
« a l m a q u e h u b i e r a p e c a d o p o r ignorancia» (Levítico 4,2), que leemos en u n a
versión, nos parece d e m a s i a d o a p e g a d a al texto hebreo. M á s acertado resulta a
nuestro m o d o de ver decir: «si alguien h u b i e r a p e c a d o por ignorancia (o por
inadvertencia)», q u e c o r r e s p o n d e p u n t u a l m e n t e al texto hebreo, pero en
expresión española. Se trata u n a vez m á s del c o n o c i m i e n t o de la gramática y
de la puesta en juego de los recursos de la estilística.
Ante u n a versión castellana c o m o : « n o c o m a s p a n de h o m b r e de mal ojo»
(Casiodoro de la Reina, a Proverbios 23,6) nos p o d e m o s q u e d a r m á s q u e per­
plejos. C o r r e s p o n d e , en efecto, al h e b r e o : al tiljam 'et lejem ra' ayin ( = no
c o m a s p a n de mal de ojo, o de h o m b r e de mal ojo). Pero teniendo en cuenta el
e m p l e o de la expresión «de ojo m a l o » p a r a designar u n a persona maligna o
envidiosa, frente a «de ojo b u e n o » aplicado a u n a p e r s o n a caritativa, o b u e n a ,
de b u e n corazón, o de c o r a z ó n m a g n á n i m o , c o m p r e n d e m o s perfectamente el
significado de la expresión « n o c o m a s p a n de h o m b r e de mal ojo» tan poco
afortunada en español, frente a otras versiones antiguas y m o d e r n a s : « n o
c o m a s ( p a n ) en c o m p a ñ í a de h o m b r e envidioso». Procede s e ñ a l a r que en
a l g u n a s ediciones revisadas de la Biblia de C a s i o d o r o de la Reina la frase ha
sido hoy modificada; por ejemplo, en la edición de Los Gedeones Internaciona­
les, d o n d e figura r e e m p l a z a d a por « n o c o m a s p a n con el avaro».
C a b r í a a p o r t a r m u y n u m e r o s o s ejemplos de expresiones calcadas del he­
b r e o en algunas de nuestras versiones del Antiguo Testamento. Sería intermi­
nable, pero t a m b i é n instructivo y muy provechoso. Por ejemplo: «hijo de fuer­
za» o «hijo de virtud» para «fuerte» o «virtuoso» (I Reyes 1,52); o «hijo de
muerte» p a r a «reo de muerte» o «digno de p e n a de muerte» (I Samuel 20,31; II
Samuel 12,5; I/III Reyes 2,26). Y n a d a d i g a m o s de la expresión «tener hijos de
casa» en la que «hijos de casa» (Eclesiastés 2,7) h a sido interpretada c o m o
«familia n u m e r o s a » o « m u c h a familia» p o r u n o s (Vulgata, y con ella Scio y
Torres Amat); c o m o «hijos de familia» por otros ( C a s i o d o r o de la Reina);
c o m o «nacidos en casa» (Cantera, de a c u e r d o con Septuaginta). «Hijos de los
jóvenes» o «hijos de la j u v e n t u d » (Salmos 126/127,4) h a sido interpretado por

INI

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
«jóvenes» o «robustos»; pero t a m b i é n por «hijos h a b i d o s en la j u v e n t u d o en
los a ñ o s mozos», o «en la flor de la e d a d » ; y t a m b i é n «por hijos de los oprimi­
dos».
« H o m b r e de e n g a ñ o s » (Proverbios 29,4) es el « t r a m p o s o » ; lo m i s m o que el
« h o m b r e de p a l a b r a s » (Éxodo 4,10) es el «elocuente»; y el « h o m b r e de sangre»
(II Samuel 16,7), el «sanguinario»; y el « h o m b r e de m a l d a d » (I Samuel 25,17 y
25), el « m a l v a d o » .
«La señora de n e c r o m a n c i a » (I Samuel 28,7) es «la mujer n i c r o m á n t i c a » . Y
«los señores de la alianza con A b r a h á n » (Génesis 14,13) equivale a «los alia­
dos de A b r a h á n » ; y «el señor del sueño» (Génesis 37,19) «el s o ñ a d o r » ; y los
«varones de n o m b r e o de fama» (Génesis 6, 4), los « h o m b r e s famosos o
renombrados».
En otros casos, c o m o en «los h o m b r e s de los a n c i a n o s » (Jeremías 26,17) el
sustantivo anaschim (= h o m b r e s ) tiene en hebreo u n a clara función de indefi­
n i d o y de a c u e r d o con ella equivale en este caso a «unos a n c i a n o s » o «algunos
ancianos».
Los ejemplos, de esta clase de hebraísmos se podrían multiplicar con facilidad.
Nos limitaremos, para terminar este apartado, a la expresión hebrea «el ancho áni­
mo» (Proverbios 28,25) que. lo mismo que «el ancho corazón», equivale a «codicio­
so», «altivo», «arrogante».
Estos ejemplos, y otros muchísimos que cabría aportar, pueden constituir
—como d e c í a m o s antes— u n a b u e n a p r u e b a para j u z g a r de la calidad de u n a
traducción desde el p u n t o de vista de la sintaxis y de la estilística.

6. FIDELIDAD AL ORIGINAL EN LAS C U E S T I O N E S DOCTRINALES

Y —de a c u e r d o con el e s q u e m a que nos h e m o s t r a z a d o para esta p o n e n ­


cia— sólo nos q u e d a un último p u n t o p o r considerar: el de la especial aten­
ción que debe prestarse a las cuestiones doctrinales, sobre todo c u a n d o se trate
de p u n t o s conflictivos. En su traducción, la m á x i m a fidelidad al texto debe ser
n o r m a obligada, con todas las notas que luego se quiera añadir.
En nuestra conferencia de i n a u g u r a c i ó n de curso de nuestro Instituto de
Lenguas M o d e r n a s y Traductores, hace un mes, h a c í a m o s alusión a varios
p u n t o s conflictivos en la traducción del Antiguo Testamento. U n o de ellos era
el versículo 14 del capítulo 7 de Isaías: « H e aquí que la virgen (o u n a virgen)
concebirá y d a r á a luz u n hijo, y le p o n d r á s por n o m b r e E m m a n u e l » . C o m o
decíamos entonces, la versión griega de Septuaginta, realizada p o r j u d í o s y
p a r a j u d í o s , dice: napevos ( = virgen, a u n q u e t a m b i é n es cierto que en griego
clásico se emplea a s i m i s m o a veces p a r a « m u c h a c h a » en general) q u e las
posteriores versiones griegas, t a m b i é n j u d í a s , de Aquila, Símaco y Teodoción
c a m b i a r o n p o r veavis ( = m u c h a c h a , doncella). La «Vulgata» dice natural­
mente virgo. Y virgen h a n venido diciendo las versiones cristianas españolas,
así católicas c o m o protestantes hasta que en los últimos tiempos i n c o m p r e n s i -

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
blemente y sin justificación, al m e n o s aparente, algunas biblias católicas espa­
ñolas escriben «doncella», de a c u e r d o con la tendencia j u d í a , qué por razones
obvias ha p r o c u r a d o introducir «doncella» en lugar de «virgen» en las traduc­
ciones posteriores a Septuaginta. N o procede entrar a h o r a en deliberaciones
sobre la p a l a b r a hebrea almah cuya raíz alam confirma a nuestro e n t e n d e r la
significación de virgen del sustantivo 'almah. Pero más significativo aún y más
c o n t u n d e n t e es el a r g u m e n t o del a n u n c i o de u n a señal o de un prodigio que
aparece en el m i s m o versículo: «Pues bien, el Señor m i s m o os dará u n a señal:
h e aquí que la Virgen (o u n a virgen) concebirá y dará a luz un hijo y le
p o n d r á s por n o m b r e E m m a n u e l («es decir, Dios con nosotros)». Pues cabe
preguntar: ¿Qué tiene de prodigioso q u e u n a m u c h a c h a (casada o soltera)
conciba y dé a luz un niño? ¿Qué señal constituye eso? Y, en efecto, todos los
días m u c h a s mujeres jóvenes (casadas o solteras) conciben y d a n a luz hijos.
Lo realmente prodigioso, lo que sí es señal extraordinaria es que u n a virgen,
sin contacto a l g u n o con varón conciba y dé a luz un hijo. Recordemos a este
respecto que San M a t e o recoge en su Evangelio (1,22-23) este versículo proféti-
co de Isaías, y que también h a c e alusión San Lucas en el relato de la A n u n c i a ­
ción (1. 27-31).
Otro pasaje es el de Salmos 21/22, 17-18/16/17: « h a n t a l a d r a d o mis m a n o s
y mis pies, y se p u e d e n c o n t a r todos mis huesos». En ello coinciden las distin­
tas versiones: ojpu^av;foderunt; « h o r a d a r o n » o « t a l a d r a r o n » . Pero p a r a obviar
el a r g u m e n t o de este a n u n c i o profético en relación con la crucifixión de Nues­
tro Señor, la p a l a b r a kaaru q u e d ó r e m p l a z a d a por keari ( = c o m o león), o por
kare, que sirvió de base a la traducción griega de Símaco.
C o m o ejemplo de la cautela con q u e se ha de p r o c e d e r en este tipo de tra­
ducciones p o d e m o s aportar el siguiente. En el capítulo tercero del libro del
Éxodo, en su versículo 14, aparece la que p o d r í a m o s llamar definición de Dios
d a d a p o r él m i s m o . En el versículo anterior le h a p l a n t e a d o Moisés la siguien­
te pregunta: «Al acudir a los israelitas y decirles q u e el Dios de vuestros padres
me h a enviado a vosotros, si ellos me p r e g u n t a n cuál es su n o m b r e , ¿qué les
diré?». A lo q u e el Señor responde: 'ehyeh ascher 'ehyeh. ¡Sublime e insuperable
definición, c o m o dicha p o r Dios m i s m o ! La traducción de estas p a l a b r a s no
parece ofrecer dificultad alguna. Y asi, Septuaginta las traduce por 'eycü E I U I o
tov, y la «Vulgata» por: Ego sum qui sum, es decir «Yo soy el q u e soy». Sin
e m b a r g o , un escritor q u e se tiene p o r teólogo p o n e peros a esta traducción y
afirma: «Pero esta traducción de los originales es e n g a ñ o s a p o r q u e el verbo
«ser» en la lengua hebrea n o tiene c o n n o t a c i o n e s metafísicas ni estáticas: tie­
ne un significado d i n á m i c o » . Y prosigue: «La mejor traducción la h a c e el
judío A. C h o u r a q u i : «Yo seré el que seré». Traducción — a ñ a d e — q u e sigue el
c a n ó n i g o Osty en su excelente versión de la Biblia. Dios entonces «es trans­
cendente» (Biblia de Jerusalén), y por eso algunos traducen «Yo soy lo que soy»,
que rodea a su n o m b r e del misterio que envuelve lo infinito, ya que sobrepasa
nuestros p e n s a m i e n t o s inquisidores sobre su esencial» (sic). N a t u r a l m e n t e no
vamos a entrar a h o r a en tan delicado p r o b l e m a , p e r o sí dejar constancia de

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
que, a d e m á s del tradicional «Yo soy el q u e soy», se h a p r o p u e s t o y defendido
«Yo seré el q u e seré» y «Yo soy lo q u e soy». Por nuestra parte, y sin d u d a r l o lo
m á s m í n i m o , nos q u e d a m o s con la traducción tradicional, h a c i e n d o constar
que la clave p a r a la interpretación del 'ehyeh h e b r e o n o está en ese p r e t e n d i d o
carácter d i n á m i c o atribuido al verbo «ser» en h e b r e o (olvidando su caracterís­
tica de verbo de acción y t a m b i é n de verbo de estado) c o m o en la estructura de
la conjugación h e b r e a (y semítica en general) que atiende m á s al aspecto q u e
al tiempo. Y r e c o r d a r e m o s a d e m á s , p a r a d e s h a c e r algún entuerto, la construc­
ción o estructura hayah le... p a r a el aspecto del «devenir». A pesar de r e n u n c i a r
a d e t e n e r n o s en la versión e interpretación de este versículo, n o dejaremos, sin
e m b a r g o , d e recordar otros pasajes q u e p u e d e n servir p a r a p o n e r las cosas en
su p u n t o . En p r i m e r lugar, la c o n t i n u a c i ó n del relato, en ese m i s m o versículo
14 del capítulo tercero del libro del Éxodo: 'eyeh schlajani alehem que la
«Vulgata» t r a d u c e p o r qui est misit me ad vos. es decir «El q u e es me h a enviado
a vosotros» (según las versiones, g e n e r a l m e n t e sobre la «Vulgata»), o «Yo soy
me h a e n v i a d o a vosotros» (según otras versiones, g e n e r a l m e n t e sobre el he­
breo). Y en s e g u n d o lugar r e c o r d a r e m o s varios pasajes del libro del A p o c a l i p ­
sis: a.) « p a z d e p a r t e de aquél q u e es y q u e era, y q u e h a de venir» (1,4); b). «Yo
soy el alfa y la omega, el principio y el fin, dice el Señor Dios, el que es, y el que
era, y el que h a de venir, el Todopoderoso» (1,8); c.) «los cuatro animales... n o
c e s a b a n día y n o c h e de p r o c l a m a r : Santo, Santo Santo el Señor Dios o m n i p o ­
tente, el q u e era, y el q u e es, y el que h a de venir» (4,8); d.) «te d a m o s gracias,
Señor Dios o m n i p o t e n t e , q u e eres y q u e eras», frase a la q u e la «Vulgata», d e
a c u e r d o con otros pasajes a ñ a d e : et qui venturus es (11,17). En el texto del Éxo­
d o q u e h e m o s c o m e n t a d o , Dios se define, a nuestro entender, c o m o el único
que existe p o r sí m i s m o , c o m o el Ser p o r excelencia, el Ser eterno («el q u e es, y
el q u e era, y el q u e h a de venir» del libro del Apocalipsis), principio y fin de
todas las cosas, el alfa y la omega.
R e a l m e n t e h a y q u e invocar al Espíritu Santo en estos temas y pedirle que,
así c o m o en Pentecostés se manifestó sobre los discípulos bajo la forma o el
símbolo de lenguas de fuego y les confirió el d o n d e lenguas, se digne inspirar­
nos en nuestra traducción c u a n d o de temas tan delicados se trata.

7. LAS CUATRO MÁXIMAS DEL P. BOVER

T e r m i n a r e m o s r e c o r d a n d o , a título de información, y c o m e n t a n d o las cua­


tro m á x i m a s del p a d r e Bover, u n a de las g r a n d e s figuras de la traducción del
griego n e o t e s t a m e n t a r i o al español en nuestros días.
D e ellas c a b e sacar m u y p r o v e c h o s a s lecciones que p o d e m o s aplicar a
nuestro trabajo de traducción, cualquiera que sea la lengua y la materia. Estas
a a
cuatro m á x i m a s son las siguientes: 1. ) la m á x i m a fidelidad o exactitud; 2. ) la
a a
m á x i m a literalidad. 3. ) la m á x i m a d i a f a n i d a d ; 4. ) la m á x i m a h i s p a n i d a d .

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
a) La p r i m e r a : la m á x i m a fidelidad o exactitud —decía— c o m o tributo al
autor d i v i n a m e n t e inspirado. Lo que el padre Bover decía respecto al texto
bíblico lo p o d e m o s aplicar nosotros a cualquier texto — p r i n c i p a l m e n t e ideo­
lógico o doctrinal— q u e nos toque traducir: la m á x i m a fidelidad al pensa­
m i e n t o del autor con u n a traducción que en m o d o a l g u n o desvirtué y m u c h o
m e n o s traicione lo que dice o trata de decir el texto q u e traducimos.
b) La segunda: la m á x i m a literalidad. Por respeto —decía— a los fueros
del i d i o m a general. Tratemos de conservar y mantener, en la m e d i d a de lo
posible, a través de la lengua, el ambiente y todo el color local del texto original.
c) La tercera: la m á x i m a diafanidad. Y esto, en atención a los lectores de
la traducción. H a g a m o s u n a traducción clara y diáfana, en un lenguaje al mis­
m o t i e m p o lo m á s a d e c u a d o al texto original.
d) La cuarta: la m á x i m a h i s p a n i d a d . En h o m e n a j e —decía el p a d r e Bo­
ver— a la nobleza del idioma castellano. E x c u s a m o s hacer consideraciones
especiales a este respecto: que nuestra traducción sea siempre en u n a lengua
española perfectamente correcta, así p o r el vocabulario c o m o p o r la construc­
ción sintáctica y por la estilística.

II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...
II ENCUENTROS COMPLUTENSES. Jesús CANTERA ORTÍZ DE URBINA. Problemática de la traducción a través de...

Potrebbero piacerti anche