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IBF

Nome: RAFAEL GOMES PEREIRA - Código: 376432

Curso: ENGENHARIA DA MANUTENÇÃO E SEGURANÇA

Disciplina: Prevenção e Controle de Riscos em


Máquinas, Equipamentos e Instalações

Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e


Instalações.

Trabalho apresentado como


requisito de avaliação da disciplina
de Prevenção e Controle de Riscos
em Máquinas, Equipamentos e
Instalações do curso de pós-
graduação em Engenharia da
Manutenção e Segurança do
Instituto Brasileiro de Formação –
IBF.

RECIFE, PE
2019
1. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT

A Norma Regulamentadora n.º 04 trata do Serviço Especializado em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho, SESMT, encontra-se previsto na
Consolidação das Leis de Trabalho, CLT, em seu art. 162, e tem como objetivo a
promoção da saúde e a incolumidade física do trabalhador no ambiente do
trabalho.
A extensão dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho está diretamente relacionado com o grau de periculosidade da
atividade principal e da quantidade total de trabalhadores da empresa.
Os profissionais que integram esses serviços deverão, em regra, ser funcionários
do estabelecimento, formados por médico do trabalho, engenheiro de segurança
do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar
de enfermagem do trabalho, chefiados por profissional qualificado de acordo com
o previsto na NR 4. Para esses profissionais é vedado o acúmulo de cargo durante
o horário de sua atuação.
O estabelecimento que constituir o SESMT é obrigado a registrar por meio de
requerimento ao órgão regional do MTb, com todos os dados exigidos pela NR 4. A
Norma também estabelece normas específicas de constituição do SESMT
(diferentes modalidades ou tipos) de acordo com a complexidade da estrutura da
empresa.
Caso a atividade apoio de uma empresa tenha grau de risco superior à atividade
principal e possuir mais de 50% de seus funcionários nesta atividade, o SESMT
deverá ser dimensionado em função do maior grau de risco.
O SESMT pode ser centralizado quando uma empresa possua mais de um
estabelecimento no mesmo Estado ou Distrito Federal quando, isoladamente,
esses estabelecimentos não necessitar de um SESMT Individual e não forem
distantes mais de 5.000 metros entre si.
Canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos de mil empregados situados
no mesmo Estado ou Distrito Federal são, para efeitos de dimensionamento,
considerados como integrantes da empresa de engenharia principal, a qual caberá
organizar o SESMT.
Estabelecimentos de risco 1 podem integrar o SESMT a outros serviços de medicina
e engenharia que possuir, constituindo o Serviço Único de Engenharia e Medicina.
Diferentes empresas de um mesmo espaço geográfico podem se unir para formar
o SESMT comum, organizados pelo sindicato, associação ou pelas próprias
empresas, e deverá ser dimensionado de acordo com o somatório dos empregados
das empresas integrantes.
O SESMT dos estabelecimentos que operem sazonalmente deve ser dimensionado
em função da média aritmética do número de funcionários do ano civil anterior.

2. Equipamento de Proteção Individual (EPI)

A Norma Regulamentadora n.º 06 trata dos equipamentos de proteção individual,


EPI, que devem ser fornecidos gratuitamente pela empresa a seus funcionários em
perfeito estado de conservação e funcionamento, todas as vezes em que não há
completa proteção contra os riscos de acidentes e à incolumidade física dos
empregados.
Conceitua-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) como dispositivo ou
produto utilizado pelo funcionário que se destina à proteção dos riscos oriundos da
atividade laboral que ameaçam a segurança e a saúde no ambiente de trabalho.
Quando há uma composição desses equipamentos em função da pluralidade de
riscos é utilizada a expressão Equipamento Conjugado de Proteção Individual, ECPI.
Antes da adoção dos EPIs, é necessário adotar medidas de proteção coletiva e
medidas administrativas, o que representa a Hierarquia das Medidas de Proteção.
Os EPIs só podem ser vendidos ou utilizados se presente o Certificado de
Aprovação, CA, o qual determina, por exemplo, o prazo de validade do EPI,
independentemente do prazo de validade do equipamento.
Nas empresas com SESMT, a ela compete recomendar ao empregador o EPI
adequado para determinada atividade, ouvida, previamente, a Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes, CIPA, e os trabalhadores. Enquanto que nas empresas
sem SESMT, compete ao trabalhador selecionar o EPI adequado ao risco após a
orientação de um profissional habilitado e ouvir a CIPA (ou designado na falta
desta) e os trabalhadores.
Quanto ao EPI, a NR 6 preveem responsabilidades do empregador, do empregado
e do fabricante ou importador, as quais constituem obrigações a serem observadas
por todos, como, por exemplo, a exigência da utilização, a previsão de substituição
quando danificado ou extraviado, a responsabilização pela guarda e conservação,
a solicitação do CA, etc.
O NR 6 prevê, ainda, a competência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
bem como as responsabilidades das agências reguladoras que tratam da segurança
e saúde no trabalho. Por fim, em seu Anexo I, a NR 6 classifica os EPIs de acordo
com sua funcionalidade.

3. Profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho

O técnico de segurança do trabalho é o profissional especializado em técnico de


segurança do trabalho cujas atribuições estão enumeradas de forma taxativa na
Portaria nº 3.275, de 21 de setembro de 1989, em seu artigo 1º, entre elas a de
analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e a presença de agentes ambientais
agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle.
O engenheiro de segurança do trabalho é o profissional bacharel em engenharia ou
arquitetura pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho, com
regulamentação dada pela Lei nº 7.410/85. A principal lei que dispõe sobre as
atribuições desse profissional é a Resolução nª 325/87, entre elas, pode-se destacar
a vistoria, avaliação, realização e perícias, emissão de parecer, laudos técnicos e
indicação de medidas de controle sobre o grau de exposição e agentes agressivos
de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como: poluentes atmosféricos, ruídos,
calor, radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades,
operações e locais insalubres e perigosos.
O técnico de enfermagem do trabalho é o profissional com formação em técnico
de enfermagem com especialização em auxiliar de enfermagem do trabalho. Trata-
se de um profissional exigido nas empresas por meio da NR 4. O técnico de
enfermagem de trabalho tem como objetivo a promoção da saúde do trabalhador
no local do trabalho e auxilia os integrantes do SESMT. Atua sempre sob supervisão
de um enfermeiro do trabalho no ambiente ambulatorial.
O enfermeiro do trabalho é o profissional formado em enfermagem com pós-
graduação em enfermagem do trabalho, e, no ambiente do trabalho, integra o
SESMT, além de ser o coordenador responsável por liderar os técnicos e auxiliares
de enfermagem do trabalho, prestando atendimento aos trabalhadores no
ambulatório do estabelecimento e atividades relacionadas com a higiene
ocupacional, medicina e segurança do trabalho.
O médico do trabalho é o profissional formado em medicina integrante do SESMT
e de presença obrigatória nas empresas, responsável pela elaboração do Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e pela realização exames
médicos com a finalidade de melhorar as condições no local de trabalho e a saúde
dos empregados.

4. Equipamentos de Proteção

Os instrumentos e equipamentos empregados para a proteção de um grupo de


trabalhadores sob riscos originários da atividade laboral ou para a proteção dos
transeuntes próximos ao local de trabalho são chamados de equipamentos de
proteção coletiva, EPC.
A depender do tipo de serviço e do grau de risco em que se está submetido os
colaboradores e terceiros os EPCs são classificados como: de sinalização (cones, por
exemplo); agentes extintores; chuveiros e lava-olhos; capelas de exaustão; manta
ou cobertor antichama, entre outros.
Quando o equipamento é destinado à proteção individual é chamado de
equipamento de proteção individual, EPI. Este grupo de equipamentos é de
responsabilidade tanto do SESMT quanto da CIPA (a não ser que a empresa esteja
desobrigada a instituir o SESMT). Faz-se necessário o conhecimento técnico para
melhor selecionar o EPI de acordo com a proteção requerida pelo serviço, levando
em conta, também, o conforto do operador.
Entre os EPIs destacam-se os capacetes, os óculos de segurança, os sapatos de
segurança, perneiras, luvas, protetores auriculares, proteções respiratórias (com
ou sem filtro a depender da exposição a que o usuário está submetido), cintos de
segurança, etc.

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