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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA

CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
DISCIPLINA COGERAÇÃO E REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO

EFICIÊNCIA RACIONAL E GRAU DE PERFEIÇÃO TERMODINÂMICO

LEITE, Daniel Fernandes Queiroga – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica,


UFPB, Campus I, Cidade Universitária, s/n – Castelo Branco – João Pessoa – Paraíba.
danielleite_jampa@hotmail.com

SANTOS, Carlos Antonio Cabral dos – Programa de Pós-Graduação em Engenharia


Mecânica, UFPB, Laboratório de Energia Solar – Campus I, Cidade Universitária, s/n – Castelo
Branco – João Pessoa – Paraíba. carloscabralsantos@yahoo.com.br

RESUMO

Na indústria em geral, existem alguns tipos de perdas nos processos que podem ser
evitados. Neste contexto entra a questão da eficiência, um parâmetro essencial na vida
do engenheiro, a busca por um melhor aproveitamento dos recursos existentes, menores
impactos e custos operacionais, atuando na distinção de problemas que possuam
viabilidade técnica e econômica. O presente trabalho tem o intuito de apresentar os
conceitos de eficiência racional ou exergética e grau de perfeição termodinâmico,
eficiências particulares empregadas para diferentes tipos de sistemas e operações.

PALAVRAS-CHAVE: Eficiência Energética, Eficiência Racional, Grau de Perfeição


Termodinâmico.

INTRODUÇÃO

Eficiência, em geral, pode ser definida como a relação entre um resultado desejado e
a respectiva entrada. Apesar de esta definição dar um entendimento geral e simples de
eficiência, um grande número de eficiências particulares têm sido propostas para
diferentes sistemas de engenharia e de operações (CAROLINO, 2011).
Em análises termodinâmicas, o conceito de eficiência foi primeiramente definido
com base na Primeira Lei. Nas últimas décadas, associada à maior utilização da análise
exergética, a eficiência exergética surgiu como indicador (CAROLINO, 2011).
A Primeira Lei da Termodinâmica estabelece que a quantidade total da energia
envolvida em um processo permanece constante. Esta Lei não faz distinção entre as
diversas formas de transferência ou de armazenamento de energia. A Segunda Lei da
Termodinâmica postula, por outro lado, o valor mínimo da variação da entropia no
decurso de um processo. O valor adicional desta variação representa uma medida da
qualidade do processo relativamente ao processo dito ideal. Ou seja, ela estabelece que
tipos distintos de conversões, embora envolvam a mesma quantidade global de energia,
têm qualidades distintas e possuem potenciais diferenciados de aproveitamento útil da
energia envolvida (NEVES, 2008).
A exergia combina a primeira e a segunda lei da termodinâmica, permitindo uma
comparação tanto quantitativa como qualitativa dos diferentes processos que podem
submeter um sistema termodinâmico a uma dada mudança de estado. Assim, enquanto
permanece constante a quantidade total de energia envolvida num processo, a
quantidade de exergia pode variar, ou seja, ela pode ser armazenada ou transferida, mas
também destruída, de modo que, em geral não se conserva. Embora as interações que
ocorrem para a obtenção da exergia não dependam do caminho percorrido, ela não é
uma propriedade termodinâmica, pois para a sua quantificação, o estado do sistema e do
ambiente devem estar definidos. Desta forma, a exergia é um atributo da combinação
sistema-ambiente (NEVES, 2008).
Assim se explica como a eficiência exergética (racional) surgiu para implementar a
eficiência energética. Porém como dito anteriormente, diferentes tipo de eficiências tem
sido propostas para se enquadrar nos mais variados sistemas de engenharia. Em relação
à eficiência exergética, por exemplo, não se adéqua a sistemas com equipamentos
dissipativos, por levar em conta a irreversibilidade interna, sem considerar a função do
equipamento, se é insumo ou produto. Assim surge o conceito de grau de perfeição
termodinâmico definido a seguir, juntamente com o conceito das demais eficiências
citadas.
Eficiência pela primeira lei da termodinâmica

A eficiência da Primeira Lei, muitas vezes chamada eficiência energética, consiste na


razão entre a energia das saídas de interesse do processo, dividida pelas energias que
entram no sistema (CAROLINO, 2011):


E saída
 
(1)
E entrada

Eficiência Racional

A eficiência racional foi definida por Kotas (1995) como a razão entre a exergia

dosprodutos desejados, X desejada , saída , e a exergia necessária para o processo ser

realizado, X utilizada , (CAROLINO, 2008):


X desejada , saída
1  
(2)
X utilizada

Grau de perfeição termodinâmico

O grau de perfeição termodinâmico (Szargut et al., 1988) é definido como a razão


entre as somas dos fluxos de exergia de saída e de entrada.


X saída
2  
(3)
X entrada
CONCLUSÃO

Este trabalho teve o intuito de apresentar os conceitos de eficiência racional e grau de


perfeição termodinâmico buscando um melhor entendimento dos mesmos. E a partir das
pesquisas enriquecer os conhecimentos do aluno na disciplina de cogeração e refrigeração por
absorção.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAROLINO, C. G. Análise energética e exergética de um processo de valorização de


biogás. Dissertação de Mestrado – Universidade Católica Portuguesa, Portugal, 2011.

Cordeiro, M. C. L. Estudo termodinâmico e avaliação experimental do protótipo 01 do


sistema de refrigeração por absorção com o par água – brometo de lítio da Recogás.
Dissertação de Mestrado – Universidade Federal da Paraíba - UFPB, João Pessoa,
Brasil, 2012.

MACIEL, C. R. F. Análise energética e exergética de uma central termelétrica.


Dissertação de Mestrado – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC-
Minas, Belo Horizonte, Brasil, 2004.

NEVES, M. V. S. Eficiência exergética de unidades estacionárias de produção de


petróleo. Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil, 2008.

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