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NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
I — Introdução
A n t e s d e s e r a b o r d a d a c a d a u m a das f a s e s m e n c i o n a d a s t r a n s c r e v e -
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se o p e n s a m e n t o (sintetizado) e x p r e s s o e m publicação da W H O (Orga-
nização Mundial da S a ú d e ) , 1987, sobre o "Processo de E n f e r m a g e m " :
0 c u i d a d o da pessoa é a essência da e n f e r m a g e m , e o c a m i n h o t r a ç a d o
pelas(os) enfermeiras(os) p a r a cuidar é a e s s ê n c i a d o p r o c e s s o d e e n f e r -
m a g e m . C u i d a d o r e q u e r a ç õ e s b a s e a d a s n ã o e m intuições o u tradições
ritualísticas, e s i m n a a b o r d a g e m deliberada e o r g a n i z a d a da s o l u ç ã o d o s
p r o b l e m a s , incorporando os princípios do método científico, podendo
o c o r r e r e m 4 etapas: identificação das necessidades e recursos, planeja-
m e n t o , i m p l e m e n t a ç ã o e avaliação. A o l o n g o desse p r o c e s s o a ( o ) enfer-
meira ( o ) ajuda a pessoa a assumir a compartilhar m a i o r responsabilida-
de de autocuidar-se e p r e v ê u m m e i o de avaliar o cuidado resultante.
(People's needs f o r nursing care: a European s t u d y ) .
Pureza. O i d e a l é q u e as d r o g a s c o n t e n h a m s o m e n t e o s a g e n t e s q u í -
m i c o s necessários a o tratamento. Entretanto, substâncias c o m o solven-
tes, c o r a n t e s , t i n t a s , t a l c o s e o u t r a s s ã o a d i c i o n a d a s à d r o g a . A p a r e n t e -
m e n t e i r r e l e v a n t e , e s t e é u m f a t o r q u e se p o d e t o r n a r i m p o r t a n t í s s i m o
na história d o cliente. P o r e x e m p l o , após 2 anos de pesquisa da causa que
p r o v o c o u forte h e m o r r a g i a gástrica e m u m a criança ,quase o c a s i o n a n d o
sua morte, descobriu-se recentemente que o distúrbio foi causado p o r c o -
r a n t e u t i l i z a d o e m u m d e t e r m i n a d o a n a l g é s i c o infantil.
Eficácia. A i n t e r p r e t a ç ã o o b j e t i v a d a e f i c á c i a d a d r o g a é difícil. S ã o
feitos estudos c o m administração de placebos, visando c o m p a r a r o pro-
cesso clínico e determinar a real eficácia medicamentosa. C a b e ressaltar
aqui q u e este assunto r e q u e r total a t e n ç ã o e responsabilidade d o enfer-
m e i r o e m c o n h e c e r e p o s i c i o n a r - s e d i a n t e d e t o d a s as v a r i á v e i s e n v o l v i -
das e m pesquisas d e drogas. É preciso q u e este avalie qual a sua parti-
cipação e m pesquisas e recuse-se a administrar a d r o g a caso esta aplicação
fira o s princípios éticos que g a r a n t a m o respeito a o s deveres dos pacientes.
Mecanismo da ação. S ã o t r ê s o s c a m i n h o s p a r a a a ç ã o d a d r o g a n o
organismo, c o m o p o d e ser visto a seguir.
1«? — p e l a a l t e r a ç ã o d o s f l u í d o s d o c o r p o , i s t o é, u m a d r o g a p o d e
e x e r c e r seu efeito p o r alterar a propriedade química d e u m líquido, c o m o
p o r e x e m p l o o efeito d o H i d r ó x i d o de A l u m í n i o n o conteúdo gástrico.
2<? — P e l a a l t e r a ç ã o d a s m e m b r a n a s d a s c é l u l a s . A s m e m b r a n a s c e -
lulares são substâncias lipídicas q u e atraem certas substâncias liposso-
lúveis. A s s i m a d r o g a destrói a parte lipídica da m e m b r a n a , as proprie-
dades da célula são alteradas, e a d r o g a p o d e agir.
3<> — p e l a i n t e g r a ç ã o a o s s í t i o s r e c e p t o r e s . O m e c a n i s m o d e a ç ã o
d e certas d r o g a s é sua l i g a ç ã o c o m u m sítio r e c e p t o r dentro da célula.
Moléculas específicas nas células interferem c o m a d r o g a d e v i d o à f o r m a
tridimensional, semelhante à estrutura química. O f e n ô m e n o é c o m p a -
rável c o m o ajuste d e u m a c h a v e na fechadura. Quanto o sítio da célula
omparelha de f o r m a a causar l i g a ç ã o química, a d r o g a fecha-se n o sítio
e o c o r r e o efeito desejado.
E s p e c i a l a t e n ç ã o d e v e s e r d i s p e n s a d a a o s f a t o r e s q u e a l t e r a m as
a ç õ e s d a s d r o g a s . D e v i d o à s d i f e r e n ç a s n a m a n e i r a p e l a q u a l as d r o g a s
a g e m , e x i s t e i m p o r t a n t e v a r i a b i l i d a d e d e r e s p o s t a à s m e s m a s e a ( o ) en-
f e r m e i r a ( o ) p o d e d e s c o b r i r p r e c o c e m e n t e c e r t o s p e r i g o s se t i v e r c o n h e -
c i m e n t o d a h i s t ó r i a d o p a c i e n t e . A s m e s m a s d r o g a s p o d e m c a u s a r dife-
rentes respostas e m clientes diferentes e até no m e s m o cliente e m
diferentes ocasiões. Isso d e v i d o a fatores genéticos, variações fisiológicas,
psicológicas, ambientais e a u m e n t o de estresse devido à hospitalização.
Sexo. A f e t a a r e s p o s t a à d r o g a , p o d e n d o h a v e r d i f e r e n t e s respostas
no h o m e m e mulher, sobretudo p o r implicações hormonais.
Idade. I m p o r t a n t e f a t o r a s e r c o n s i d e r a d o , s o b r e t u d o a s e s p e c i f i c a -
ç õ e s relativas à criança e a o idoso, sofrendo este último alteração nas
respostas d e v i d o à d i m i n u i ç ã o da capacidade d o s processos vitais.
Resposta à droga. É p r e c i s o t o t a l a t e n ç ã o à r e s p o s t a i n d i v i d u a l n o
q u e diz respeito a c o n c e n t r a ç ã o , associação, h o r á r i o s e vida média das
drogas, c o m o n o caso de antibióticoterapia.
3 — DIAGNÓSTICO D E ENFERMAGEM
O e s t u d o d o p a c i e n t e p o d e i n d i c a r se e l e p o d e o u n ã o r e c e b e r o m e -
dicamento. E x . Se a freqüência cardíaca está baixa, é preciso determinar
a conveniência o u n ã o das drogas q u e d i m i n u e m a freqüência da contra-
ç ã o cardíaca. O d i a g n ó s t i c o focaliza a natureza d o p r o b l e m a e dos re-
cursos alternativos e p o d e selecionar o m e l h o r m e i o de se atender à
necessidade e m questão.
Situação Diagnóstico
— a d m i n i s t r a r d r o g a s p r e s c r i t a s d e a c o r d o c o m a s n e c e s s i d a d e s físi-
cas, psíquicas e e m o c i o n a i s do paciente/cliente;
— análise d o d e s v i o da f u n ç ã o d o e n f e r m e i r o p a r a a administração,
que delega a o pessoal auxiliar funções complexas, e n ã o o supervisiona;
IV — Conclusão
2. FERRAZ, E.R. et al. Iatrogenia: implicações para a assistência de enfermagem. Rev. Esc.
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9. SH1MA, H . Drogas e nutrição: interações e incompatibilidade. Bev. Esc. Enf. USP, v. 16,
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12. CAMPEDELLI, M . C et al. Processo de enfermagem na prática. São Paulo, Ática, 1989.
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Copenhagen, 1987.
Recebido em 27/07/90
Aprovado em 30/01/90