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Formação do Prêmio de uma

Opção

O preço de uma opção é formado pelo seu valor intrínseco, ainda que seja
zero, e pelo seu valor extrínseco. Assim como os demais ativos, uma opção
é negociada a mercado e o seu preço depende da relação entre certos
fatores:

Valor intrínseco de uma opção:

• Relação entre seu preço de exercício e o preço à vista do ativo objeto.


• Relação entre seu preço de mercado e o preço à vista do ativo objeto.

Valor extrínseco de uma opção:

• Efeito da volatilidade histórica do ativo objeto no preço da opção (taxa de


risco). Expectativa do mercado em relação ao comportamento do preço do
ativo objeto.
• Tempo que falta até o vencimento da opção. Efeito do tempo ou
depreciação do seu valor extrínseco pela passagem do tempo.
• Expectativa do mercado em relação a rentabilidade prevista dos demais
ativos (taxa de juros) e, principalmente, a ação dos investidores
institucionais sobre o preço do ativo objeto e no preço da opção.

Estes últimos não só mantém a liquidez desse mercado, mas operam


grandes volumes através de robôs, analisando a relação entre os preços das
diversas opções e tomando vantagem das oportunidades. De forma
automática, enviam milhares de ordens todos os dias, ajustando o preço do
ativo objeto e de suas opções de acordo com seu interesse, seja travando o
mercado ou induzindo movimentações rápidas nos preços, tomando
vantagem das distorções e criando oportunidades para arbitragem.

“Nada é mais desastroso do que um investimento racional em um


mundo que não é racional”.

Keynes

• Preço de Mercado da Opção em relação ao Preço à Vista do Ativo


Objeto

Como a opção é um derivativo de um ativo objeto, a variação do preço à vista


do ativo tende a produzir variações no preço da opção, que serão menos ou
mais expressivas em razão dos outros fatores.

No caso das opções de compra (call), quanto mais o preço do ativo objeto
subir, maior será a valorização do preço da opção. Isso porque quanto mais
caro estiver o ativo objeto, mais vantajoso será exercer aquela opção.

Por exemplo, caso o um investidor compre uma call VALEA50 por R$ 0,80
faltando 70 dias para o vencimento, estando o preço do ativo objeto em R$
45,00, se no dia do vencimento a ação VALE5 estiver sendo negociada a R$
55,00, esse investidor terá o direito de comprar essa ação por R$ 50,00 do
lançador, se exercer sua opção de compra. Essa por sua vez, teoricamente,
deverá valer no mínimo a diferença entre o preço de mercado do ativo objeto
(R$ 55,00) e o seu preço de exercício (R$ 50,00), ou seja. o valor intrínseco
dessa opção deverá ser de R$ 5,00.

O preço de exercício é o preço determinado pelo contrato da opção. Este


valor deverá ser pago pelo titular, no caso de uma opção de compra, ou pelo
lançador, no caso de uma opção de venda, no dia do exercício se a opção
for exercida. O custo total do exercício é = Preço de Exercício + Prêmio.

No exemplo o titular da call VALEA50 irá lucrar a diferença entre o preço de


mercado do ativo VALE5 e o preço de vencimento da opção somado ao
valor do prêmio que teve que pagar para comprar a call, R$ 55,00 – (R$
50,00 + R$ 0,80) = R$ 4,20 de lucro.
Na tabela é possível simular o que ocorre com o preço de uma opção de
compra VALEA50 à medida que o preço à vista do ativo objeto VALE5
oscila. Por exemplo, se faltando 70 dias para o vencimento da opção, o
preço à vista da VALE5 cair de R$ 55,00 para R$ 45,00 (desvalorização de
18%), o preço de mercado da call 50 cairá de R$ 6,15 para R$ 0,80
(desvalorização de 87%).

De maneira oposta, se faltando 70 dias para o vencimento da opção, caso o


preço do ativo VALE5 suba de R$ 45,00 para R$ 55,00 (valorização de
22,5%), o preço de mercado da call 50 subirá de R$ 0,80 para R$ 6,15
(valorização de 670%).

“Nunca se deve permitir que experimentações especulativas tomem


o aspecto de investimentos”.

Jesse Livermore

No caso das opções de venda (PUT) a relação é inversa, quanto mais o


preço do ativo objeto cair, maior será a valorização do preço da opção. Isso
porque quanto mais barato estiver o ativo objeto, mais vantajoso será
exercer aquela opção.

Por exemplo, caso o um investidor compre uma put VALEM50 por R$ 0,80
faltando 70 dias para o vencimento, estando o preço do ativo objeto em R$
55,00, se no dia do vencimento a ação VALE5 estiver sendo negociada a R$
45,00, esse investidor terá o direito de vender essa ação por R$ 50,00 ao
lançador, se exercer sua opção de venda. Essa por sua vez, teoricamente,
deverá valer no mínimo a diferença entre o seu preço de exercício (R$ 50,00)
e preço de mercado do ativo objeto (R$ 45,00), ou seja. o valor intrínseco
dessa opção deverá ser de R$ 5,00.

No exemplo o titular da put VALEM50 irá lucrar a diferença entre o preço de


vencimento da opção e o preço de mercado do ativo VALE5 somado ao valor
do prêmio que teve que pagar para comprar a put, R$ 50,00 – (R$ 45,00 +R$
0,80) = R$ 4,20 de lucro.

Na tabela acima é possível simular o que ocorre com o preço de uma opção
de venda VALEM50 à medida que o preço à vista do ativo objeto VALE5
oscila. No caso da put a relação entre a variação do preço à vista do ativo
objeto e o seu preço de mercado é inversa. Por exemplo, se faltando 70 dias
para o vencimento da opção, o preço à vista da VALE5 cair de R$ 55,00
para R$ 45,00 (desvalorização de 18%), o preço de mercado da put 50
subirá de R$ 0,80 para R$ 6,15 (valorização de 670%).

De maneira oposta, se faltando 70 dias para o vencimento da opção, caso o


preço do ativo VALE5 suba de R$ 45,00 para R$ 55,00 (valorização de
22,5%), o preço de mercado da put 50 cairá de R$ 6,15 para R$ 0,80
(desvalorização de 87%).

Por mais incrível que isso possa parecer, existe uma explicação
matemática para essa enorme diferença entre a variação do preço do ativo
objeto e a variação do preço da opção. Isso é causado pela alavancagem
que todos os derivativos proporcionam, principalmente as opções.

É isso que faz com que as opções sejam as “favoritas” dos investidores que
fazem daytrade, dado o enorme e rápido potencial de ganho que estes
ativos proporcionam diante de uma “pequena” variação do preço do ativo
objeto e mediante um pequeno investimento inicial. Por outro lado, essa
grande alavancagem expõe o capital investido a um enorme risco, se
comparado a uma posição no ativo objeto, cujo preço é bem menos volátil.

Por exemplo, supondo que um investidor possua um capital de R$


50.000,00 e compre 1060 ações VALE5 ao preço de mercado de R$ 47,00.
Caso ocorra uma valorização do preço à vista da VALE5 de 17%, passaria a
estar cotada a R$ 55,00 e sua posição de 1060 ações estará valendo R$
58.300,00. O investidor teria obtido um ganho de 16,6% sobre capital inicial

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