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1. A chamada “Partilha da África” deu-se no fim do século XIX, em um contexto em que as potências
nacionalistas europeias tinham expandido os seus domínios pelos continentes asiático e africano. Sobre o
processo de “Partilha da África”, é INCORRETO afirmar que:
a) A Conferência de Berlim foi decisiva para organizar os domínios europeus sobre o território africano.
b) A França foi o único país a não estabelecer domínios coloniais em território africano.
c) O Congo passou a ser um território submetido ao domínio particular do rei Leopoldo II, da Bélgica.
d) A “Partilha da África” pode ser enquadrada no fenômeno mais abrangente denominado
“Neocolonialismo”.
e) Muitas tribos e etnias africanas diferentes ficaram circunscritas a um mesmo território na ocasião em
que o continente africano foi dividido.
2. A “Partilha da África” suscitou uma grande discussão ideológica e científica que procurava justificar a
“inferioridade” dos povos africanos e a “missão civilizatória” que a Europa desempenhava em seu processo
de colonização. A corrente ideológica com bases cientificistas que mais se destacou nessa época foi:
a) a microbiologia
b) a antropologia cultural
c) o existencialismo
d) o darwinismo social
e) a sociobiologia
3. Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade
do século XIX.
a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a
constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas.
b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores,
fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus.
c) Ela foi consequência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades
em relação ao governo da França.
d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus,
decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico.
e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo a circulação de riquezas, tecnologia e
conhecimentos entre povos e regiões envolvidos.
4. Uma das alternativas a seguir NÃO corresponde às diferenças entre o colonialismo do século XVI e o
Neocolonialismo do século XIX.
a) A principal área de dominação do Colonialismo europeu foi a América e o Neocolonialismo voltava-se
para a África e a Ásia.
b) O Colonialismo teve como justificativa ideológica a expansão da fé cristã, enquanto que no
Neocolonialismo, a missão civilizadora do homem branco foi espalhar o progresso.
c) Os patrocinadores do Colonialismo foram a burguesia financeiro/industrial e os Estados da Europa,
América e Ásia, enquanto que os do Neocolonialismo, o Estado metropolitano europeu e sua burguesia
comercial.
d) O Colonialismo buscava garantir o fornecimento de produtos tropicais e metais preciosos, enquanto que
o Neocolonialismo, a reserva de mercados e o fornecimento de matérias-primas.
e) A fase do capitalismo em que o Colonialismo se desenvolveu denominou-se Capitalismo Comercial e a do
Neocolonialismo, Capitalismo Industrial e Financeiro.
5. O neocolonialismo no continente africano foi justificado pelos europeus como missão civilizatória para
encobrir seus interesses econômicos nesse território. Além disso, o neocolonialismo era baseado em
inúmeras teorias raciais do período, destacando-se entre elas o darwinismo social. Acerca do darwinismo
social, podemos afirmar que:
a) partindo de uma leitura incorreta e racista da Teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, o
darwinismo social defendia a existência de raças humanas naturalmente superiores às outras.
b) o darwinismo social partia do princípio de que a adoção do cristianismo pelos europeus tornava-os
superiores aos povos pagãos.
c) partia de um determinismo geográfico, que afirmava que o clima típico dos trópicos justificava a
“inferioridade” do desenvolvimento social dos povos da África.
d) reforçava a visão fraternal da época que reforçava os laços de igualdade entre europeus e africanos.
e) afirmava que um povo com o poder das armas modernas obrigatoriamente deveria impor seu domínio
contra outros povos.
6. Muitos historiadores consideram a Primeira Guerra Mundial como fator de peso na crise das sociedades
liberais contemporâneas. Assinale a opção que contém argumentos todos corretos a favor de tal opinião.
a) A economia de guerra levou a um intervencionismo de Estado sem precedentes; a “união sagrada” foi
invocada em favor de sérias restrições às liberdades civis e políticas e, em função da guerra recém-
terminada, eclodiram em 1920 graves dificuldades econômicas que abalaram os países liberais, sobretudo
através da inflação.
b) Em todos os países, a economia de guerra forçou a abolir os sindicatos operários, a confiscar as fortunas
privadas e a fechar os Parlamentos, pondo assim em cheque os pilares básicos da sociedade liberal.
c) Durante a guerra foi preciso instaurar regimes autoritários e ditatoriais em países antes liberais como a
França e a Inglaterra, num prenúncio do fascismo ainda por vir.
d) A guerra transformou Estados antes liberais em gestores de uma economia militarizada que utilizou de
novo o trabalho servil para a confecção de armas e munições, em flagrante desrespeito às liberdades
individuais.
e) Derrotadas na Primeira Guerra Mundial, as grandes potências liberais foram, por tal razão, impotentes
para conter, a seguir, o desafio comunista e o fascismo.
7. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) resultou de uma alteração da ordem institucional vigente em
longo período do século XIX. Entre os motivos desta alteração, destacam-se:
a) a divisão do mundo em dois blocos ideologicamente antagônicos e a constituição de países
industrializados na América.
b) a desestabilização da sociedade europeia com a emergência do socialismo e a constituição de governos
fascistas nos países europeus.
c) o domínio econômico dos mercados do continente europeu pela Inglaterra e o cerco da Rússia pelo
capitalismo.
d) a oposição da França à divisão de seu território após as guerras napoleônicas e a aproximação entre a
Inglaterra e a Alemanha.
e) a unificação da Alemanha e os conflitos entre as potências suscitados pela anexação de áreas coloniais
na Ásia e na África.
8. Dentre os fatores que conduziram à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), destacamos o(a):
a) nacionalismo eslavo aliado à desagregação do Império Turco.
b) acordo militar anglo-germânico visando à partilha da África.
c) desequilíbrio internacional provocado pela aliança da Rússia com o Império Austro-Húngaro.
d) descontentamento da França frente à ocupação no Marrocos.
e) oposição do Imperador Francisco Ferdinando à admissão da Sérvia no Império Austro-Húngaro.
9. O rompimento pelos nazistas do Pacto Germano-Soviético firmado entre a Alemanha e a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no ano de 1939, fez com que a União Soviética entrasse na
Segunda Guerra em 1943. O que foi o Pacto Germano-Soviético?
a) Política de acordos efetivada por Hitler e Churchill.
b) Efetivação do Pacto anti-Komintern entre Alemanha, URSS e Japão.
c) Política de acordos entre Hitler e Stálin de não agressão e neutralidade entre Alemanha e União
Soviética por dez anos.
d) Pacto que assegurava à Alemanha o direito de incorporar territórios poloneses com a permissão da
França e da Inglaterra.
e) Política de não agressão entre Alemanha, Inglaterra, Japão e França.
10. Os Estados Unidos entraram fundamentalmente na Segunda Guerra Mundial no ano de 1941. Quais
foram os principais fatores que causaram a entrada dos Estados Unidos na guerra?
a) A ocupação nazista da Rússia em 1941
b) O confronto dos Estados Unidos com a marinha japonesa na Batalha de Midway no ano de 1942.
c) A incorporação dos territórios poloneses pela Alemanha perdidos pelos alemães durante o Tratado de
Versalhes em 1919.
d) A derrota russa pelos alemães no ano de 1942 na Batalha de Stalingrado.
11. "Cabo de enxada engrossa as mãos - o laço de couro cru, machado e foice também. Caneta e lápis são
ferramentas muito delicadas. A lida é outra: labuta pesada, de sol a sol, nos campos e nos currais (...) Ler o
quê? Escrever o quê? Mas agora é preciso: a eleição vem aí e o alistamento rende a estima do patrão, a
gente vira pessoa."
(Palmério, Mario. VILA DOS CONFINS).
12. Assim, enquanto Prestes aderia ao comunismo - mostrando, ao mesmo tempo, que a vitória de Getúlio
Vargas significaria a mera substituição de uns grupos oligárquicos por outros no poder, (...) os "tenentes se
deixavam envolver pela campanha da Aliança Liberal...”.
(Prestes, Anita Leocádia. "Uma epopeia brasileira - a Coluna Prestes", Editora Moderna, 1995, pág. 103)
Interpretando o texto e com ajuda de seus conhecimentos históricos, assinale a única alternativa correta:
a) Luiz Carlos Prestes, principal líder da "Coluna Prestes", pretendia derrubar o governo opressivo de
Epitácio Pessoa.
b) a Aliança Liberal defendia a candidatura de Júlio Prestes, que governava São Paulo.
c) os Tenentes, expressão do movimento político do "Tenentismo", representavam a ideologia socialista e
revolucionária.
d) os grupos oligárquicos substituídos representavam principalmente a cafeicultura.
e) A "Coluna Prestes" nunca foi completamente derrotada pelos legalistas, porque fazia a "guerra de
posições", enquanto aqueles faziam a "guerra de movimento".
13. O cangaço representou uma manifestação popular favorecida, basicamente, pela seguinte
característica da conjuntura social e política da época:
a) cidadania restringida pelo voto censitário
b) analfabetismo predominante nas áreas rurais
c) criminalidade oriunda das taxas de desemprego
d) hierarquização derivada da concentração fundiária
14. A Coluna Prestes, que percorreu cerca de 25 mil quilômetros no interior do Brasil entre 1924 e 1927,
associa-se
a) ao florianismo, do qual se originou, e ao repúdio às fraudes eleitorais da Primeira República.
b) à tentativa de implantação de um poder popular, expressa na defesa de pressupostos marxistas.
c) ao movimento tenentista, do qual foi oriunda, e à tentativa de derrubar o presidente Artur Bernardes.
d) à crítica ao caráter oligárquico da Primeira República e ao apoio à candidatura presidencial de Getúlio
Vargas.
e) ao esforço de implantação de um regime militar e à primeira mobilização política de massas na história
brasileira.
15. De acordo com seus conhecimentos sobre o Totalitarismo, indique a alternativa abaixo que está
incorreta:
a) Na economia, o totalitarismo teve um caráter intervencionista por parte do Estado, sendo que qualquer
outra forma de ordenação das atividades produtivas seria contrária ao fortalecimento da economia e do
próprio governo.
b) Na esfera política, o totalitarismo reprimiu sistematicamente a existência de diferentes grupos políticos
divergentes da orientação oficial. Por isso, tais governos costumeiramente defenderam a adoção de um
sistema unipartidário, sendo nenhum outro grupo político aceito.
c) O ufanismo nacionalista foi repetidas vezes comemorado por meio de manifestações públicas, feriados
nacionais, cartazes, canais de comunicação do Estado e políticas educacionais, supervalorizando um
passado de glórias e oferecendo uma perspectiva de futuro onde a unidade do povo oferecia um porvir
próspero e soberano.
d) Os governos totalitários estabeleceram as forças armadas e policias como uma extensão do Estado, com
a polícia no papel de garantia da submissão ao governo, utilizando de violência física, tortura, prisões
arbitrárias, espionagem, censura e exílio. As forças armadas, complementando essa ação, deviam estar
fortemente munidas contra qualquer ameaça externa.
e) O totalitarismo não contou com uma ideologia sistematicamente reafirmada por meio de agências de
propaganda. O abandono de uma propaganda massiva impedia que o regime repetisse sistematicamente
uma visão histórico-ideológica da nação, que era contrária aos ideais totalitários.
17. A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que:
a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar
suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social.
b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam
enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida.
c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua
conduta moral não condizia com a de seus protetores.
d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus durante a democracia romana, quando da revolta dos
clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas.
e) os "escravos" por dívida eram resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de
outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o
Estado expansionista.
20. O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como
fundamento:
a) o monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que
seguiam essas religiões.
b) o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
d) o princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
e) a concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos
povos inferiores.
21. O islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confunde-se com
o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas
rivais como:
a) politeístas e monoteísta.
b) sunitas e xiitas
c) cristãos e muezins
d) sunitas e cristãos
e) xiitas e politeístasSobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o
GABARITO
1 B 13 D
2 D 14 C
3 B 15 E
4 C 16 A
5 A 17 B
6 A 18 B
7 B 19 A
8 A 20 A
9 C 21 B
10 E 22 E
11 E 23 D
12 D