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RESUMO” A transição do Feudalismo para Capitalismo”

Este livro “A transição do Feudalismo para Capitalismo” consiste em debates


de estudiosos, na qual Maurice Dobb, publicou “ Studies in the developmente of
Capitalism”, e Karl Polanyi realizou uma análise crítica no “Journal of Economic History
em 1946 sobre o trabalho Dobb, na qual reteve ideologias “a teoria de valor do
trabalho” de Karl Marx e descreveu uma ordem cronológica do Feudalismo ao
Capitalismo. No artigo de R.H Tawney, o período de transição do Capitalismo constitui
uma ordem econômica e distinta.

Sobre os debates da transição do Feudalismo para Capitalismo, os leitores


percebe sobre estudos realizados de Dobb, o que desperta são as afirmações dos fatos
que destruíram o Feudalismo, e não as etapas do Capitalismo. Dobb sofreu críticas do
famoso historiador Henri Pirenne ( não marxista), que tinha enfoque na pesquisa de
solucionar os problemas, não é aceita sua opinião que a economia da europeia foi
reativada pelo renascimento do comércio de longa distância. Para enfatizar a lei do
movimento e transformações da transição do Feudalismo para Capitalismo, o senso
crítico é fundamental. Takahashi afirma na forma de trabalho e de existência no modo
feudal de produção é servidão, a maioria dos servos eram Camponeses. Sobre debate
foi defendido que o modo de produção feudal não era estático, necessitava de uma
força externa, “agente motor”, esse pensamento do Pirenne, estava no capital
mercantil, que era uma área de movimentação de comércios entre o Mediterrâneo e o
Oriente Médio. No Sistema feudal tinha concepção que o meio de produção era
apenas para uso e não para trocas, essa interpretação na sociedade feudal para o
mundo externo, era caracterizada pela estabilidade para não dizer estagnação. Para
Karl Marx ao descrever sobre Feudalismo, trabalho do produtor era renda da classe
dominante e sua subsistência, através do meio de produção. Os pensadores
contemporâneos de Karl Marx não concordavam com essa análise da essência do
Feudalismo.

Dobb utiliza dois termos no livro “Feudalismo e Servidão”, que o Feudalismo é


sistema de econômico ou de governo, e a servidão é a obrigação impostas para os
servos a serviços prestados e relação de produção predominante. Principal foco de
Dobb, foi sobre o Feudalismo da Europa Ocidental, onde certamente nessa região
surgiu o Capitalismo. Uma característica básica do Feudalismo é o sistema de produção
que era para uso. Karl Marx em “ O Capital” cita que “então a natureza da produção
em si não gerará um apetite insaciável de trabalho excedente”, em outras palavras,
afirma que não existe pressões ou competições como Capitalismo, meio de produção é
para uso, na visão é que a competição entre Senhores de terras e Vassalos, chega ser
um elemento instável, por ser análoga sob lucros capitalistas e efeitos diferentes.
Dobb resume o declínio do feudalismo, que da “transição da velha para a nova ordem
que encontra as sequências causais dominantes na esfera da troca entre a economia
senhorial e o mundo exterior. Economia natural e economia de troca são duas ordens
econômicas que não podem misturar-se, e a presença desta, dizem-nos, é suficiente
para causar a desintegração da primeira”. Na teoria de Dobb, o estopim do Feudalismo
foi exploração da força de trabalho e cita dois fatores: Desprezo pelos interesses dos
servos e guerra banditismo. As causas internas do colapso do feudalismo, foi ascensão
das cidades que obteve um crescimento e tinha sua importância como centros de
comércios, não eram consideradas uma forma de economia do sistema feudal.

Na cronologia de Dobb, o Feudalismo entrou numa crise no século XIV,


desintegrou-se em várias regiões, esse estágio de desintegração surgiu a burguesia
mercantil, que se tornou independente do Feudalismo, a renda era monetárias e
pagamentos assalariados. Dobb concorda com Sweezy, na consideração da sociedade
econômica na Europa ocidental entre século XIV E XVI, formas antigas econômicas
estavam desintegrando-se rapidamente e novas apareciam, simultaneamente. O
comércio já ocupava preponderante na economia, classe dominante já predominava o
comércio e estabelecia os setores da burguesia mercantil.

Segundo a contribuição de Kohachiro Takahashi, o estudo de Dobb, não


menciona os trabalhos franceses e alemães, e tem tais condições uteis para utilizações.
O estudo de Dobb e a crítica de Sweezy começam com definições sobre Feudalismo e
Capitalismo, envolvem contextos históricos. Sweezy critica a identificação feita por
Dobb de Feudalismo com servidão, cita a carta de Engels, de que servidão e
dependência não tem uma forma especifica. Sobre os fatos do Feudalismo e
Capitalismo, o problema fundamental é na forma de existência social da força de
trabalho, não apenas transformações econômicas. Segundo Seewzy, a essência do
Feudalismo teve que se procurar em outra parte, por separar servidão do Feudalismo,
caraterística feudal da força do trabalho. No entanto Sweezy não afirma possibilidade
da existência da economia para mercado e mercadorias no sistema feudal, mas ele diz
que a essência do Feudalismo é produção para uso e opostos valor de trocas
(mercadorias) e dinheiro (capital). A contradição do Feudalismo para Capitalismo, não
é sistema de produção para uso e sistema de produção para o mercado, e sim servidão
e trabalho assalariado. No Feudalismo, os produtores utiliza a força do trabalho para
meio de produção, sem a mediação das leis econômicas da troca de mercadorias. No
Capitalismo os produtos de trabalho são transformados em mercadorias, portanto os
processos na passagem do Feudalismo para Capitalismo, são na mu8dança na forma
social de existência da força do trabalho, que consiste na separação da produção dos
produtores diretos, a mudança no modo social de reprodução da força do trabalho e a
polarização dos produtos diretos. Analisando o conceito “capital” segundo Dobb, não
veem diretamente ligado monetário, e sim com imensa acumulação de mercadorias, e
as mercadorias são formas elementar da riqueza. Sweezy afirma, “ Devemos descobrir
o processo pelo qual comércio gerou um sistema de produção para o mercado, e então
analisar o impacto deste processo sobre o sistema feudal preexistente de produção de
uso”.

Com a insistência Sweezy, o colapso do Feudalismo europeu ocidental,


ocorreu pelo comércio e mercado, principalmente o externo. A ênfase de Dobb sobre
o Capitalismo surgiu do pequeno modo de produção, alcançou sua independência e
promoveu sua diferenciação social a partir do seu próprio interior. Dobb apresenta
duas fases; primeira, a pequena produção estabeleceu-se gradualmente como base
sólida da sociedade feudal, e depois essa produção chegou em pequena escala, em
consequência do aumento da produtividade. Com a mudança completa, os serviços na
Inglaterra dos séculos XIV e XV, com uma mudança completa da renda de trabalho
diretamente para renda em dinheiro, significou desaparecimento da servidão. A França
e Alemanha, as prestações de serviços foram transformadas em renda de dinheiro.

Sweezy rejeita a expressão “simples de produção de mercadorias” , apesar de


observar que na teoria do valor esta é uma expressão de valor. Ele considera
historicamente imprópria, pois simples produção de mercadoria é um sistema de
produtores independentes que possuem seus pr´prios meios de produção e atendem
ás suas necessidades mediante troca mútua, meio de produção mais importante, era
terra, grande parte propriedade de um classe não-produtores.

As relações entre a formação do capital industrial e a revolução burguesa, o


processo básico foi a abolição das relações feudais de produção, de acordo com o
desenvolvimento industrial. Os desenvolvimentos das forças produtivas tornaram o
movimento burguês inevitável, que aboliu as relações feudais tradicionais de
produção. Segundo Dobb, os representantes das relações capitalistas de produção da
época deveriam ser encontrados na classe camponesa independente e autossuficiente
e nos artesãos de pequena e média escala. Na tese de Dobb, a revolução burguesa do
século XVII destruiu a reação feudal, foi primeiro passo no sentido da subordinação do
capital mercantil ao capital industrial. Do mercador transforma-se em industrial, a
teoria segue em duas vias; o produtor torna-se um mercador e capitalista, e o
mercador se apossa diretamente da produção, preserva antigo modo de produção e
torna um real modo capitalista de produção. O próprio produtor é um mercador, o
comércio passou a tornar um servidor da produção industrial.

As revoluções burguesas clássicas na Europa ocidental tinham objetivo a


libertação dos produtos do sistema de restrições, forma de mercado interno para o
capital industrial. O capitalismo se formou em todos os pais, na Inglaterra e França, a
revolução burguesa desencadeou o sistema feudal. Essas revoluções na Europa
ocidental, foi ascensão de pequenos produtores de mercadorias e trabalharam no
sentido do desenvolvimento da produção capitalista. As condições socioeconômicas
para o estabelecimento da democracia moderna não estavam presentes, o capitalismo
teve que abrir caminho num sistema oligárquico – a estrutura social e econômica.
Dessa maneira não foi desenvolvimento interno que acarretou a revolução burguesa.

No debate de Dobb e Takahashi, foi formulada uma pergunta, qual foi o


agente motor do desenvolvimento do Feudalismo? No caso agente motor para sistema
de capitalismo é acumulação de capital. A teoria de Dobb encontra nalogia na
crescente necessidade de receitas por partes dos senhores feudais. a segunda
pergunta foi, Por que o desenvolvimento do feudalismo na Europa Ocidental levou á
crise e ao colapso final? No entanto foi impacto da força externa sobre a estrutura do
Feudalismo. A substituição de prestação de serviços por rendas em dinheiro, numa
base bem desenvolvida na produção de mercadorias. Para Sweezy a acumulação de
capital é inerente nos processos da produção capitalista. A tese de Pirenne, sobre o
papel desempenhado pelo comércio, em suas várias formas, no desenvolvimento e
decadência da sociedade feudal. O renascimento econômico da Europa, foi causado
pelo ressurgimento do comércio internacional. O crescimento do comércio e da
produção de mercadorias não desempenhou um papel importante na evolução e
substituição da sociedade feudal. O Sweezy, menciona a respeito a classificação da
época feudal como “período pré-capitalista de mercadorias”. Dobb comenta que o
estado já era Burguês, e que revolução burguesa foi contra revolução feudal.

O Capitalismo representa uma posição sobre debates, na qual Karl marx


defende que essência é divisão de classes entre assalariados e sem propriedades e
empresários possuem capital com características medieval da indústria e agricultura.
Em outras definições como de Pirenne, descreve acumulação de riquezas, a definição
diz a respeito ás atividades dos mercadores europeus nos séculos XII e XII. Ou seja,
ascensão das classes médias que está associado ao crescimento do comércio, que
tornou a força dominante na Europa. A produção em pequena escala também se fazia
presente na indústria. Uma grande mudança ocorreu quando, ás atividades dos
artesãos dispersos nas aldeias, veio somar-se o esforço produtivo de grande número
de oficinas. Como na Agricultura, as indústrias e nas finanças havia conservadorismo.
As grandes concentrações de capital mercantil constituíram umas novas
características. Surgiram as importações industriais e restabeleceram a balança
comercial entre a Europa ocidental e Oriente. Os agentes humanos foram os grandes
mercadores e os banqueiros italianos. Deve-se enfatizar os antigos métodos e as
antigas relações de produção. A expansão da produção, população e do comércio, foi
das principais características da época. Na procura da solução, o Capitalismo teria dois
sentidos, primeiro, cronologia dos métodos e das relações de produção predominantes
do crescimento do comércio. Segundo, deveria as inter-relações dos aspectos
econômicos, social e político da sociedade. Marx cita “solidez e articulação interna”, A
sociedade feudal não era suficiente para impedir instauração de um novo modo de
produção, durante crise econômica e política.
Hobsbawm analisa a obra de Marx: Formações Pré-capitalistas e diz que é
totalmente errado tentar compreender o materialismo histórico como uma concepção
econômica e sociológica da história. A dificuldade de se entender a formulação de
Marx, pode levar a simplificação, ou seja, tentar dividi-los é uma maneira de simplificar
demais, e, pode, “conduzir a generalizações vagas sobre a dialética ou a observações
tais como a de que asuper-estrutura não é mecanicamente, ou em curto prazo,
determinada pela base, mas reage contra essa e pode as vezes dominá-la”

Desta forma, Hobsbawm diz que se trata da base do método materialista de


Marx, mas sem levar em consideração a classificação dos tempos históricos, já que na
“teoria geral do materialismo histórico requer apenas a existência de uma sucessão de
modos de produção, e não a existência de modos específicos, nem que haja uma
ordem pré-determinada para esta sucessão” (1985, p.22). A partir do material
histórico disponível, Marx distinguiu formações econômicas e sociais. É a partir destes
estudos que Marx define que o materialismo histórico é uma teoria sobre toda e
qualquer forma produtiva criada pelo homem de acordo com seu ambiente ao longo
do tempo, onde se evidencia que os acontecimentos históricos são determinados pelas
condições materiais e econômicas da sociedade, ou seja, é a revelação das forças
produtivas e relações de produção. Marx observava a formação socioeconômica de
uma forma complexa, total, sendo o sistema cronológico apenas para identificar uma
fase de transição entre um período e outro. Segundo Hobsbawm, Marx faz a
periodização da formulação do materialismo e o modelo teórico da evolução
econômica ao descrever os modos de produção: asiático, antigo, feudal e burguês
moderno, sem, contudo discutir tais conceitos no prefácio da Critica da Economia
Política. Desta forma, no entendimento de Marx, a “Teoria geral do materialismo
histórico requer apenas a de uma sucessão de modos de produção, e não a existência
de modos específicos, nem que haja um a ordem existência pré-determinada para esta
sucessão”

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