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Departamento de Engenharia de Produção
Trabalho de Conclusão de Curso – Ano 2017

PROPOSTA DE LAYOUT PARA UMA INDÚSTRIA DE ESTOFADOS

LAYOUT PROPOSAL FOR A UPHOLSTERY INDUSTRY

OSVALDO NICOLAS DA SILVA


FRANCIELY VELOZO ARAGÃO

Resumo
Este trabalho foi realizado com a finalidade de propor um novo layout para o setor produtivo
de uma empresa produtora de estofados, localizada no norte do estado do Paraná, com o
objetivo de obter uma redução dos deslocamentos realizados dentro da planta, bem como a
eliminação de estoques de itens alheios à produção. O setor produtivo encontra-se
superdimensionado, fruto de uma redução de demanda abrupta que a organização sofreu após
encerrar suas atividades de exportação. Como estratégia competitiva, visando uma otimização
do setor produtivo, este estudo de caso realiza coleta de dados in loco e utiliza-se da
metodologia SLP para a determinação de uma proposta de layout coerente com os anseios da
empresa. Após o levantamento da planta, elaboração do mapa do processo produtivo e
aplicação das ferramentas do método SLP, obteve-se a proposta de layout, que apresentou uma
redução de 39,87% nos deslocamentos realizados no chão-de-fábrica bem como a
desocupação de uma área que representa 18,59% da área ocupada inicialmente. A proposta
de layout pode contribuir para a empresa com a redução dos custos de produção, com o
aumento da capacidade produtiva, dado que o tempo gasto em deslocamentos foi reduzido, e
com a possibilidade de uma renda extra através do aluguel da área desocupada no layout
proposto.
Palavras-chave: layout; planejamento sistemático de layout; otimização.

Abstract
This work was carried out with a fine proportion for a productive sector of an upholstered
production company, located in the north of the state of Paraná, with the objective of obtaining
a reduction of the displacements realized within the plant, as well as a disposal of stocks of
other items the production. The productive sector is oversized, because of a reduction in abrupt
demand that an organization has suffered after ending its export activities. As it is a competitive
strategy, aiming at an optimization of the productive sector, this case study carries out data
collection in use and SLP technology for a determination of a layout proposal consistent with
the company's wishes. After the survey of the plant, elaboration of the process map and
application of the tools of the SLP method, a layout proposal was obtained, which shows a
reduction of 39.87% in the displacements performed without factory floor as well as the area
that represents 18.59% of the area initially occupied. The layout proposal can contribute to a
company with a reduction of production costs, with the increase of productive capacity, since
the time spent in displacements was reduced, and with a possibility of an extra income through
the rent of the unoccupied area without layout proposed.
Key-words: layout; systematic layout planning; optimization.

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1. Introdução

Em vista do cenário de alta competitividade enfrentado pelas empresas atualmente, a


preocupação com o desenvolvimento e otimização com o setor produtivo são essenciais para a
rentabilidade e sobrevivência de um negócio. Como legado de um crescimento desordenado, é
recorrente que se encontre empresas com alocação de recursos de maneira aleatória, fato que
tem alavancado maior atenção dos empresários ao arranjo físico do processo produtivo
(COELHO; ROTTA, 2014).
A alocação das instalações na área da planta, conhecida também como layout, é
conhecida por ter um o impacto significativo sobre os custos de produção, prazos e
produtividade (DRIRA; PIERREVAL; HAJRI-GABOUJ, 2007). Segundo Hudson e Haddad
(2014), o layout assume cunho estratégico, além de proporcionar economia e incremento da
produção, levando em consideração uma boa distribuição dos instrumentos de trabalho, pontos
de armazenamento e o fator humano envolvido.
Em busca de soluções para o problema de layout mal organizado, existem algumas
técnicas utilizadas na elaboração de projetos de layout, entre elas está o Planejamento
Sistemático de Layout (SLP - Systematic Layout Planning). Conforme Vieira et al. (2014), o
método SLP possibilita a determinação de um projeto de layout por meio de etapas estruturadas,
além de possuir vasta aplicabilidade.
Este trabalho foi desenvolvido em uma indústria de estofados situada na cidade de
Maringá e que possui suas vendas concentradas no norte e noroeste do estado do Paraná. A
empresa almeja a revitalização de seu setor produtivo e, para tanto, tem a redução do espaço
físico utilizado como um dos requisitos. Esta é a estratégia pela qual a empresa almeja eliminar
os estoques entre processos e acumulação de materiais/objetos desnecessários no ambiente
produtivo e consequente redução das distâncias entre os processos.
Na empresa objeto de estudo, os problemas relacionados ao layout ficaram evidenciados
após um período de queda abrupta na demanda, seguida de uma estagnação dos níveis
produtivos. Após mais de 3 anos de demanda estabilizada, conforme relatado pela própria
organização, o layout atual mostra-se superdimensionado, fruto da grande demanda do passado,
fato este que vem acarretando dificuldades no funcionamento do setor produtivo seja pelo
acúmulo, no chão de fábrica, de elementos alheios à produção (como resíduos e peças
defeituosas que não mais serão aproveitadas), seja pela distância entre os processos.
Estes problemas comprometem a qualidade e a produtividade da empresa, muitas vezes
interferindo nos prazos de entrega. Diante disso, o objetivo deste trabalho é elaborar uma

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proposta de layout produtivo para esta indústria de estofados, com base nos conceitos do
método SLP, utilizando-se de suas ferramentas e de mapeamento de processos.

2. Revisão de literatura

Nesta seção, serão apresentados os principais conteúdos que servem de embasamento


teórico para melhor compreensão do desenvolvimento deste trabalho. Mais especificamente, a
revisão de literatura tratará dos temas: Layout e Método SLP.

2.1. Layout

Rodrigues et al. (2014) diz que layout pode ser descrito como o arranjo dos estágios de
processamento para diferentes espaços e a interação entre estes espaços. Martins e Laugeni
(2005), por sua vez, definem o layout como sendo a representação física dos equipamentos,
áreas de armazenamento, escritórios e demais elementos de uma organização.
Segundo Junior et al. (2009), o layout pode consistir em definir ou redefinir a disposição
de elementos em um determinado espaço. Porém, por tem um cunho estratégico e que impacta
no desempenho da organização, Slack et al. (2006) argumenta que o bom desempenho de um
layout pode depender dos objetivos para o qual ele será empregado. Dentre os exemplos citados
pelo autor, destaca-se:
- Uso do Espaço: Consiste no uso adequado do espaço físico e corriqueiramente remete
à redução do espaço utilizado;
- Extensão do Fluxo: Remete à canalização do fluxo produtivo no arranjo físico de
maneira a satisfazer os objetivos da operação.
A elaboração de um layout é uma atividade que deve envolver as mais diversas áreas de
uma organização. A contribuição proveniente da experiência de diferentes indivíduos enriquece
o estudo e permite uma maior aceitação da proposta dentro empresa (MARTINS; LAUGENI,
2005). Slack et al. (2006) confirma a seriedade da elaboração do layout, destacando que o
mesmo pode alterar os fluxos do processo produtivo, interferindo nos custos e eficácia geral.
Outro aspecto relevante ao elaborar um projeto de layout, apontado por Martins e
Laugeni (2005), relaciona-se ao tipo de layout a ser empregado. Dentro os principais tipos de
layout destacam-se:
- Layout por processo (ou funcional): adota o agrupamento de operações e processos
de uma mesma área. O Layout apresenta-se flexível, adequado para produções diversificadas,
em pequenas e médias quantidades (MARTINS; LAUGENI, 2005);

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- Layout distribuído: pode ser considerado uma alternativa aos layouts funcionais que
não presumem uma estrutura celular. Em um layout distribuído, os departamentos funcionais
estão desagregados em subdepartamentos menores. Esses sub-departamentos são então
distribuídos estrategicamente em todo o piso da usina. A distribuição de recursos similares em
toda a planta reduz as distâncias entre os tipos de departamento e aumenta a acessibilidade a
todos os departamentos de diferentes regiões do layout (LAHMAR; BENJAAFAR, 2002);
- Layout em linha: indicado para produções constantes e em grande quantidade, tem
como característica a alocação das máquina e estações de trabalho conforme a sequência de
operações pré-estabelecidas. Costuma gerar monotonia e estresse aos operadores (MARTINS;
LAUGENI, 2005);
- Layout celular: também conhecido como célula de manufatura, consiste na formação
de células de produção, as quais detém todos os processos, ferramentas e maquinários
necessários para fabricar o produto inteiro. Este arranjo costuma diminuir os estoques e os
transportes de material (MARTINS; LAUGENI, 2005);
- Layout fractal: No layout fractal, a fábrica é composta por células fractais e essas
células são capazes de produzir todo o portfólio da empresa (fato que o diferencia do layout
celular). Como vantagem, pode apresentar redução de deslocamento dentro da célula. Porém,
pode aumentar a distância de deslocamento de produtos acabados pela planta (JÚNIOR, 2010;
RISSO, 2016);
- Layout por posição fixa: recomendado para um único produto ou pequena quantidade.
Nesta situação, são os operadores e máquinas que se deslocam até o produto para realizar as
operações necessárias (MARTINS; LAUGENI, 2005);
- Layout combinado: visa os benefícios do layout funcional e da linha de montagem
em determinada operação. Pode-se encontrar aglomerados referentes à uma mesma área, como
no layout funcional, seguidos por uma linha clássica (MARTINS; LAUGENI, 2005);
Diferentes autores podem apresentar classificações distintas dos principais tipos de
layouts. Slack et al. (2006) vai além e relaciona os o layout com a variedade da produção e seu
fluxo. O fluxo como demonstrado na Figura 1.

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Figura 1 – Influencia da variedade no layout e no fluxo dos recursos

Fonte: Adaptado de Slack et al. (2006)

Conforme a Figura 1, nota-se que as características de volume e variedade impactam na


importância do fluxo para a operação. Slack et al. (2006) destaca, como exemplo, uma situação
onde o volume do processo é baixo e a variedade é alta, resultando em uma produção onde o
fluxo não é a principal questão. Segundo Rosa et al. (2014), é necessária uma análise para
determinar qual modelo se adequa melhor ao produto que será desenvolvido e, desta forma,
temos a variedade e o volume esperados como parte importante na definição do layout ideal.

2.2. Método SLP

O Planejamento de layout tem sido uma área de pesquisa fundamental, e que vem sendo
cada vez mais utilizado, dado que a disposição das instalações determina significativamente o
desempenho de um sistema de produção. Longaray e Fiussen (2014) enunciam em seu trabalho
que as microempresas podem utilizar esta metodologia, pois a mesma, possui baixo custo de
aplicação e fornece resultados praticáveis dentro de sua realidade.
O método mais conhecido para planejamento de layout na gestão de produção é o SLP.
Esta é uma metodologia de projeto de layout que foi desenvolvida para operações de
manufatura, que define e integra os elementos produtivos, relacionando-os com o local e arranjo
de departamentos, células ou máquinas em uma planta, sem uma preocupação direta com as

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peculiaridades das operações de serviços (MUTHER; WHEELER, 2000; GOHR; LAITANO,


2012; RAPOSO et al., 2014).
O Quadro 1 apresenta uma relação de diferentes trabalhos que se utilizam do SLP em
organizações de setores distintos. Estes trabalhos foram obtidos por meio de pesquisas
realizadas na ferramenta Google Acadêmico, permitindo resultados em inglês e português, de
trabalhos publicados entre os anos de 2008 e 2017. Esta variedade prova a vasta aplicabilidade
do método e sua disseminação.

Quadro 1 – Relação de trabalhos cujas abordagens utilizam o método SLP e as áreas de atuação da organização
objeto de estudo
Autor(es) Título Setor de atuação
Ojaghi et al. (2015) Production Layout Optimization for Small and Alimentício
Medium Scale Food Industry
Rosa et al. (2014) A reorganização do layout como estratégia de Metalmecânico
otimização da produção
Vieira et al. (2014) Aplicação do método SLP para melhoria do Alimentício
arranjo físico: estudo de caso em uma empresa do
ramo alimentício
Patill e Kuber (2014) Productivity improvement in plant by using Automotivo
systematic layout planning (SLP) - A case study
of medium scale industry
Bremenkamp et al. (2013) Melhorias de Processo Por Meio da Metodologia Moveleiro
SLP e simulação: estudo de caso no setor
moveleiro
Boa et al. (2012) Análise do Layout de uma Indústria Moveleira Moveleiro
Localizada no Polo de Linhares
Tak e Yadav (2012) Improvement in Layout Design using SLP of a Metalmecânico
small size manufacturing unit: A case study
Bueno (2011) Logística aplicada na construção civil Construção Civil
Dutra (2008) Integrando arranjo físico e fluxo de materiais: Papel e Celulose
estudo de caso em uma empresa aparista de papel

Fonte: Autoria própria (2017)

Dentre o conteúdo apresentado pelo Quadro 1, os trabalhos de Ojaghi et al. (2015), Rosa
et al. (2014) e Vieira et al. (2014) destacam-se por apresentar resultados ligados à redução do
deslocamento dentro da planta através da readequação do layout por meio da metodologia SLP.
Os trabalhos de Bremenkamp et al. (2013), Bueno (2011) e Dutra (2008), por sua vez,
apresentaram a possibilidade de aliar a metodologia SLP junto a outras ferramentas (Software
de Simulação, Teoria da Logística e método de Gourchet, respectivamente) e ainda assim obter

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um resultado satisfatório em termos de organização do fluxo. O trabalho de Patill e Kuber


(2014) explora a possibilidade de utilização da metodologia SLP para a readequação de layout
após inserção de novo maquinário na planta, enquanto que Tak e Yadav (2012) comprovam a
aplicabilidade do SLP em empresas de pequeno porte. Por fim, Boa et al. (2012) apresentam a
utilização do SLP para a resolução de problemas ligados à disseminação de resíduos em lugares
específicos da planta.
Um arranjo físico errado pode levar a padrões de fluxo longos e confusos, estoque de
materiais, tempos de processamento longos, fluxos imprevisíveis e altos custos. Sendo assim,
a elaboração do layout deve envolver as diversas áreas da empresa, a experiência de todos e o
correto dimensionamento dos fatores diretos e indiretos de produção (ROCHA et al., 2011).
Segundo Rodrigues et al. (2014) a metodologia SLP pode trazer ganhos a produção,
aumentando a produtividade e reduzindo desperdícios nos diversos setores da empresa, bem
como evitar o estoque entre processos.
Corrêa e Corrêa relatam os passos do planejamento do SLP em 5 etapas e, ao mesmo
tempo, as relaciona com suas respectivas possíveis ferramentas, como demostrado no Quadro
2.

Quadro 2 – Passos do planejamento por SLP


Passos Ferramentas Possíveis
1. Análise de fluxos de produtos ou recursos Diagrama de fluxo ou diagrama de – para
2. Identificação e inclusão de fatores qualitativos Diagrama de relacionamento de atividades
3. Avaliação dos dados e arranjo de áreas de trabalho Diagrama de arranjo de atividades
4. Determinação de um plano de arranjo dos espaços Diagrama de relações de espaço
5. Ajuste do arranjo no espaço disponível Planta do local e modelos (templates)

Fonte: Adaptado de Corrêa e Corrêa (2012)

O diagrama de fluxo, passo 1, também chamado de fluxograma de processos, utiliza-se


de uma notação para representar uma sequência lógica do processo produtivo (MARTINS;
LAUGENI, 2005). Esta ferramenta é utilizada por diferentes autores nos projetos de layout de
organizações de diversas área de atuação, como por exemplo: Santos, Gohr e Urio (2014) em
uma fábrica de baterias automotivas; Silva (2015) em uma fábrica de vidros temperados;
Carmona (2016) em uma empresa de confecção; Borba, Luna e Silva (2014) em uma
manufatura de medalhas; Petry (2015) em uma empresa de comunicação visual.
A Figura 2 exemplifica o fluxograma de um processo, construído utilizando Business
Process Management Notation – BPMN, uma das possíveis notações que podem ser usadas
para a representação de processos.

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Figura 2 – Exemplo de fluxograma

Fonte: Tolfo e Flora (2016)


O diagrama de afinidades ou relacionamentos, passo 2, exemplificado pela Figura 3,
objetiva auxiliar a tomada de decisão que leva em conta a alocação mais próxima de
departamentos que interagem entre si (LIMA, 2016). Vergara, Barbosa e Yamanari (2016)
destacam que o diagrama de afinidades relaciona diferentes elementos por meio de um
entrelaçamento diagonal onde as relações são classificadas conforme legenda predefinida.

Figura 3 – Exemplo de diagrama de relacionamentos

Fonte: Tortorella e Fogliatto (2008)

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Por sua vez, o diagrama de relacionamento de atividades, caracterizado como o passo 3


da elaboração do layout, busca a integração das informações obtidas com o fluxograma e o
diagrama de relacionamento de atividades. Neste diagrama, existe uma representação gráfica
dos setores e através de linhas de ligação são representados os graus de proximidade dos
componentes (MORSCHEL, 2015; PICOLLI, 2015; SILVA et al., 2015; TURATI; MORONI
FILHO, 2016). A Figura 4 apresenta um exemplo de diagrama de relacionamento de atividades.

Figura 4 – Exemplo de Diagrama de relacionamento de afinidades

Fonte: Corrêa e Corrêa (2012)

O quarto passo, plano de arranjo de espaços, é realizado por meio do diagrama de


relacionamento de áreas. Este diagrama consiste na elaboração de um arranjo gráfico
semelhante ao Diagrama de relacionamento de afinidades, com o diferencial de considerar as
áreas dos componentes (CORRÊA;CORRÊA, 2012; PICOLLI, 2015; RISSO, 2016). A Figura
5 apresenta um exemplo de diagrama de arranjo de espaços.

Figura 5 – Exemplo de Diagrama de Arranjo de Espaços

Fonte: Risso (2016)

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Por fim, como última etapa do planejamento, deve-se realizar a organização das áreas
requeridas. Porém, antes disso, deve-se analisar possíveis implicações e considerações
importantes, para enfim elaborar uma proposta definitiva de layout. (CORRÊA; CORRÊA,
2012; RISSO, 2016).

3. Metodologia

Gil (2008) define pesquisa como uma abordagem estruturada e organizada para o
desenvolvimento de um método científico.
Segundo Gerhardt e Silveira (2009), o modelo adotado neste trabalho é classificado,
quanto à sua abordagem, como uma pesquisa qualitativa. Conforme o autor, as pesquisas
qualitativas possuem dependência da compreensão do contexto em que o estudo está inserido,
basendo-se nas relações subjetivas dos elementos de um sistema.
No que tange à natureza, de acordo com a definição de Gil (2008), trata-se de uma
pesquisa aplicada, visto que objetiva a solução de um problema específico. Em relação aos
objetivos, conforme Gerhardt e Silveira (2009) classifica-se como uma pesquisa descritiva,
dado que descreverá fatos e fenômenos da organização em que se realizará o estudo. O
procedimento adotado consistirá em um estudo de caso, envolvendo as informações necessárias
para a aplicação do método SLP.
As informações referentes a esse trabalho serão obtidas analisando os processos por
meio da planta geral da empresa e consultas técnicas ligadas a processos, em coletas de dados
que ocorreram durante 7 dias. A metodologia adotada se fundamentará na aplicação do Método
SLP proposto por Muther (1961) através da aplicação dos seguintes passos com base nos dados
obtidos:
- Passo 1: Elaboração do diagrama de fluxo, utilizando o software Bizagi Modeler,
através da observação in loco;
- Passo 2: Levantamento da planta baixa da fábrica e disposição dos elementos que
compõem o layout atual utilizando-se de uma trena a laser (30 metros de alcance) e software
AutoCAD;
- Passo 3: Elaboração de Diagrama de Relacionamento de Atividades em escala
AEIOUX para proximidade, por meio das observações de interações entre os setores
produtivos;
- Passo 4: Elaboração de Diagrama de Arranjo de Atividades com base nas relações de
proximidade obtidas através do Diagrama de Relacionamento de Atividades;

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- Passo 5: Elaboração de Diagrama de Relação de Espaço, utilizando-se das medidas


levantadas no Passo 1 para determinação de um plano de arranjo físico de acordo com os
espaços requeridos por cada estágio;
- Passo 6: Proposta de layout, elaborada por meio do software AutoCAD, com base no
espaço físico total requerido pelo processo produtivo.

4. Resultados

Nesta seção serão apresentadas informações sobre as caracteristicas gerais da empresa,


bem como o detalhamento de seu sistema produtivo. Além disso, serão apresentadas as etapas
do Método SLP, suas aplicações no sistema produtivo da empresa e a proposta de readequação
de layout.

4.1. Caracterização da empresa

A empresa estudada pertence ao setor moveleiro, mais especificamente, ao ramo de


estofados. Atuante neste mercado desde 1997, está instalada na Região Metropolitana de
Maringá-PR e suas vendas concentram-se no norte e noroeste do Paraná, bem como na região
sul do estado de São Paulo.
A empresa iniciou suas atividades produzindo apenas sofás revestidos em couro. No
auge de seu desempenho, entre os anos de 2005 e 2009, a empresa também oferecia uma
variedade de tecidos e sintéticos para os revestimentos dos estofados. Foi neste período,
inclusive, que se arriscou em mercados do exterior e realizou exportações para o norte da África
e países do sul da Europa.
Esta grande demanda gerou uma necessidade de ampliação do setor produtivo e de
contratação de mão-de-obra. Porém, com o fim das exportações, motivado pela falta de
qualidade dos produtos e o custo elevado com transportes, a demanda diminuiu de maneira
acentuada. Após a redução de demanda, a empresa continuou operando no mesmo layout
produtivo, fato que culminou no superdimensionamento do setor produtivo.

4.2. O processo produtivo

Dividido em 10 etapas bem definidas que se distribuem pelo chão de fábrica, o processo
possui como principais matérias-primas a madeira de eucalipto, revestimento (tecidos, couro,
couro sintético) e espumas de diferentes densidades.

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Para melhor entendimento e visualização da interação destas etapas, fez-se necessário o


levantamento e modelagem do fluxo produtivo. A Figura 6 apresenta o mapa do processo
produtivo, elaborado através de observação e entrevista com os atores dos processos – as caixas
em azul representam os processos que devem ser realizados enquanto que as caixas em laranja
representam os transportes que são realizados dentro da planta.

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Figura 6 – Fluxograma de Produção

Fonte: Autoria própria (2017)

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Como apresentado, a produção de um estofado passa por diversas fases. Como


complemento para a melhor compreensão dos setores atuantes, o Quadro 3 apresenta uma breve
descrição das atribuições dos mesmos.

Quadro 3 – Detalhamento do processo produtivo


Setor Descrição
Plotter Este setor é responsável pela impressão do mapa de corte conforme os modelos
especificados na ordem de produção. As impressões, realizadas por uma
impressora industrial, são feitas em papel branco de 1,5m de largura (o
comprimento varia conforme o modelo de produto impresso).
Almoxarifado Utiliza os mapas de corte fornecidos pela Plotter para realizar a separação de
tecido necessário para cada modelo. Esta separação é realizada de acordo com o
comprimento total do mapa de corte. Além disso, também é responsável por
fornecer materiais básicos de trabalho para todos os setores.
Serraria Cada modelo de estofado possui uma quantidade determinada de componente
de madeira de eucalipto, com largura e comprimento específicos. Conforme a
ordem de produção, a Serraria realiza os cortes necessários para o fornecimento
destes componentes.
Laminação A laminação é responsável pelo corte dos componentes de espuma dos
estofados, conforme modelos constantes na ordem de produção. Estas peças de
espuma podem variar, conforme modelo de estofado, tanto em forma, espessura
e comprimento.
Marcenaria Alimentado pela Serraria, é responsável por unir os componentes de madeira por
meio de grampeadores pneumáticos. Como resultado de seu trabalho, tem-se as
estruturas dos estofados.
Preparo Este setor realiza a fixação, por meio de cola especial, dos componentes de
espuma, bem como plumante na estrutura de madeira fornecida pela marcenaria.
Além disso, quando necessário, também realiza a fixação de persintas e molas.
Corte Com os tecidos e o mapa de corte fornecidos pelo Almoxarifado, realiza o corte
do tecido conforme o mapa. Estes tecidos são referentes tanto ao revestimento
interno quanto externo dos estofados.
Costura Cabe ao setor de costura unir os componentes de revestimento.
Tapeçaria Este setor realiza a atividade de tapeçar, que consiste em revestir os estofados
com suas capas, realizar o enchimento das almofaças com fibra (ou flocos de
espuma) e acabamentos. Os enchimentos são realizados em espaço nomeado
“Enchimento”.
Expedição Por fim, a expedição tem com atribuições a embalagem, armazenamento
temporário e expedição dos produtos acabados.

Fonte: Autoria própria (2017)

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As informações contidas no Quadro 3 comprovam que as atribuições e responsabilidades para


com o processo produtivo são bem definidas, não sendo este, portanto, o foco deste estudo. A
relação entre os setores, descrita no Quadro 3, são de suma importância no processo de
readequação do layout, dado que o grau destas interações é um ponto de decisão para a alocação
dos recursos na planta.

4.3. Layout atual

Devido ao fato de a empresa não possuir a planta baixa de suas locações, para a
determinação do layout atual, fez-se necessário o levantamento da planta baixa da estrutura em
que o processo produtivo encontra-se alojado. A Tebela 1 apresenta a situação do layout atual
em termos de necessidade de transporte e área ocupada.

Tabela 1 – Deslocamento necessário e área ocupada do layout atual.


Característica Medida
Deslocamento necessário 321,32 m
Área ocupada 4.170,98 m²
Fonte: Autoria própria (2017)

As Figuras 7 e 8 apresentam, respectivamente, a legenda para a leitura da Figura 8, e a


estrutura física e a disposição dos processos produtivos neste espaço, bem como o fluxo dos
materiais.

Figura 7 – Legenda do layout atual

Fonte: Autoria própria (2017)

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Figura 8 – Layout atual

Fonte: Autoria própria (2017)

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Como pode-se observar através do layout atual, apresentado na Figura 8, além dos
setores de produção descritos no Quadro 3, o espaço destinado à produção está repleto de itens
que não dizem respeito a produção. Estes itens, descritos no Quadro 4, são fruto do
superdimensionamento do layout atual e herança dos tempos em que a demanda produtiva era
maior e, consequentemente, o espaço requerido também. Vale ressaltar que estes itens não
causam problemas de fluxo, porém contribuem para um distanciamento exacerbado entre os
setores produtivos.

Quadro 4 – Descrição dos itens apontados na Figura 8


Número Nome Descrição
1 Tecidos Tecidos inutilizados a mais de 5 anos. Não possuem mais
qualidade para serem utilizados nos produtos e estão
armazenados no espaço do Almoxarifado.
2 Máquinas de Costura Carcaças de máquinas de costura, cujas peças já foram
utilizadas, que estão armazenadas no espaço referente ao
almoxarifado.
3 Prateleiras Prateleiras que armazenam utensílios que apresentam
defeito e/ou são utilizados em produtos que estão fora de
linha. Entre eles estão pés de estofados, botões
decorativos, e estruturas metálicas que eram utilizadas em
modelos antigos.
4 Bancadas Bancadas sem utilidade que estão dispostas em meio ao
chão-de-fábrica.
5 Estruturas de Estofados Estruturas que foram construídas com medidas erradas, ou
com madeira rachada, o que impossibilitou sua sequência
no fluxo produtivo.
6 Produtos Acabados Inutilizados São produtos que se encontram embalados e armazenados
em meio ao setor produtivo pelo fato de desistência dos
compradores. Segundo a empresa, encontram-se no local
a mais de 3 anos e estão todos inutilizados.
7 Máquina de Corte Máquina de corte utilizada no passado, mas que devido a
quebras sequenciais, foi desativada.

Fonte: Autoria própria (2017)

Além desses itens, pode-se observar no layout atual a existência da operação de


Modelagem. Esta operação é responsável pela criação de novos modelos para o portfólio de
produtos. Com apenas um operador, este setor utiliza de maquinários e insumos de todas as

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outras operações para a criação de novos produtos e alimenta o estoque de Modelos Novos,
porém, não participa diretamente do fluxo produtivo.
O arranjo físico atual possui uma ordenação lógica e caracteriza-se como um layout
funcional. Porém, as distâncias entre as operações são exacerbadas e o ambiente se encontra
poluído com itens que são alheios ao fluxo produtivo normal. Estas características influenciam
ao acúmulo de mais itens dentro do setor produtivo, o que ocasiona desorganização e
deslocamentos desnecessários.
Para gerar uma proposta de layout, seguindo as premissas do método SLP, fez-se
necessário a elaboração do Diagrama de Relacionamento de Atividades, Digrama de Arranjo
de Atividades e do Diagrama de Arranjo de Espaços. Estas ferramentas, aliadas à retirada dos
itens alheios ao fluxo produtivo, possibilitaram maior entendimento e insumos para a
determinação de um novo arranjo físico.

4.4. Diagrama de relacionamento de atividades

Nesta etapa, para avaliação da necessidade de proximidade entre os setores produtivos,


foi elaborado o Diagrama de Relacionamento das Atividades. Relacionando as operações
conforme os aspectos particulares de cada atividade, a Figura 9 apresenta o panorama do
relacionamento entre as mesmas, obtido por meio de análise do fluxograma produtivo e
entrevista com os colaboradores da empresa.

Figura 9 – Diagrama de Relacionamento de Atividades

Fonte: Autoria própria (2017)

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As classificações especialmente importantes (“E”) se deram devido a sequência natural


do fluxo produtivo, de maneira que a proximidade dos mesmos favorece a redução dos
deslocamentos necessários no ambiente produtivo.
Pode-se notar a existência de classificações indesejáveis (“X”), que são basicamente
entre os setores lidam diretamente com o material de revestimento dos estofados e a serraria.
Esta classificação se dá pela possibilidade de a poeira, proveniente das atividades de serraria,
sujar os revestimentos dos estofados.

4.5. Diagrama de arranjo de atividades

Por meio de integração das informações obtidas por meio do fluxograma do processo
produtivo (Figura 6) e do Diagrama de Relacionamento de Atividades (Figura 9), elaborou-se
o Diagrama de Arranjo de Atividades. Apresentado pela Figura 10, o Diagrama de Arranjo de
Atividades materializa uma representação gráfica da relação entre os setores produtivos.

Figura 10 – Diagrama de Arranjo de Atividades

Fonte: Autoria própria (2017)

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4.6. Diagrama de relação de espaços

A proposta desta etapa é obter uma visão entre as relações já determinadas entre as
operações e suas áreas para que então realize-se a alocação dos mesmos no espaço disponível,
obtendo-se a proposta de layout.
Antes de determinar as áreas dos setores, é importante ressaltar que o espaço utilizado
pelo Almoxarifado será diferente do atual. Com a exclusão dos itens que são considerados
inutilizados (apresentados no Quadro 4) e que estão alocados no Almoxarifado, a expectativa é
que o espaço requerido pelo mesmo seja menor. A Figura 11 mostrar uma proposta de redução
da área utilizada pelo Almoxarifado, bem como as medidas das áreas requeridas.

Figura 11 – Proposta de modificação para o Almoxarifado

Fonte: Autoria própria (2017)

Conforme a proposta de modificação do Almoxarifado, apresentada na Figura 11, além


da retirada dos itens alheios a produção, houve também a retirada da parede falsa que define a
fronteira entre o Almoxarifado e o antigo refeitório, possibilitando o arranjo do Almoxarifado
em um espaço menor que o atual.
Com base nessas informações e nas áreas mínimas de todos os outros setores, a Figura
12 apresenta o Diagrama de Relação de Espaços.

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Figura 12 – Diagrama de Relação de Espaços

Fonte: Autoria própria (2017)

4.7. Proposta de layout

Nesta etapa, com base em todas as informações obtidas nas etapas anteriores, foi
elaborada a proposta de readequação de layout, apresentada pela Figura 14. A Figura 13
apresenta a legenda para leitura da proposta de layout, apresentada pela Figura 14.

Figura 13 – Legenda da proposta de layout

Fonte: Autoria própria (2017)

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Figura 14 – Proposta de layout

Fonte: Autoria própria (2017)

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Observe que os itens alheios ao fluxo produtivo (apresentados no Quadro 4) foram


retirados do ambiente fabril. Além das retiradas desses itens, o novo layout propõe a construção
de paredes de alvenaria em torno da área ocupada pela Serraria, diminuindo a contaminação
das operações restantes com o pó de serra. Com estas modificações, o deslocamento necessário
foi reduzido, bem como a área total ocupada pelo chão de fábrica. A Tabela 2 apresenta uma
comparação entre as medidas obtidas com o layout proposto e a situação atual, tornando
evidente a redução tanto do deslocamento necessário quanto da área ocupada.

Tabela 2 – Comparação entre a situação do layout atual e a proposta de layout.


Deslocamento necessário Área ocupada
Layout atual 321,32 m 4.170,98 m²
Layout proposto 193,2 m 3.395,75 m²
Redução 39,87% 18,59%
Fonte: Autoria própria (2017)

A Modelagem, apesar de não participar do fluxo produtivo, é uma atividade prezada


pela diretoria sua permanência no ambiente fabril é considerada importante. Para tanto,
conforme as características de atuação deste setor, sua alocação foi feita de maneira a não
obstruir o fluxo de produção e, ao mesmo tempo, permitir seu acesso a todas as áreas do setor
produtivo.

5. Conclusão

Pode-se concluir que a implantação do novo layout é benéfica para a empresa,


acarretando benefícios tanto no fluxo quanto nos deslocamentos realizados na planta. Dentre as
melhorias, pode-se destacar também a redução do espaço utilizado, fator que inibe o acumulo
de itens alheios a produção o chão de fábrica.
A adoção da metodologia SLP mostrou-se útil e versátil, sendo aplicável até mesmo em
uma situação onde os dados quantitativos são de difícil obtenção e existe grande dependência
em relação à dados subjetivos, sendo capaz de retornar um resultado satisfatório em relação à
redução de deslocamentos na planta.
Durante a realização do trabalho, pode-se destacar como dificuldade a obtenção de
dados junto a colaboradores do chão-de-fábrica. A conscientização da equipe de colaboradores
em relação aos benefícios que certas melhorias podem oferecer às condições de trabalho pode
ser algo trabalhado pela diretoria, objetivando a fomentação de uma cultura de colaboração e
melhoria contínua entre o quadro de funcionários.

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Como sugestão para a utilização do espaço da planta que com o novo layout encontra-
se livre, o mesmo pode ser utilizado como depósito temporário para os itens que serão retirados
do ambiente produtivo. Além disso, como este espaço apresenta isolamento por meio de
portões, o mesmo pode também ser alugado para outros fins, gerando uma renda extra e
aumentando a rentabilidade da área ocupada.

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