Julho de 2019 • nº 1.

041 • Ano 105 • Sociedade de São Vicente de Paulo • CM de Belo Horizonte

Conferências de crianças
e adolescentes:
o agora da sociedade
de são vicente de paulo
PÁG. 26

A Eucaristia Só mais um
PÁG. 22 pouquinho
PÁG. 23
 ASSINATURA

Índice
EDITORIAL 5 NOSSA MARIA 17 Escolha um plano,
ARTIGO DO ARCEBISPO 6 ESPECIAL 18 preencha o cupom,
MENSAGEM DO PRESIDENTE 7 SANTA DICA 20 envie para o CMBH
DATAS IMPORTANTES 8 ANO TEMÁTICO 21
e receba mensalmente
a Revista Adoremos.
CATEQUESE 9 REFLEXÕES 22

FORMAÇÃO 10 DEPOIMENTO 25

ESCOLA DA VIDA 11 CAPA 26 Outubro de 2018 • Nº 1033 • Ano 104 Novembro de 2018 • Nº 1034 • Ano 104

O olhar atento
de Francisco:

12 30
dia mundial
JUVENTUDE IGREJA EM NOTÍCIA dos pobres
PÁG. 26

O AMOR
QUE EDUCA
E ENSINA!

13 32
PÁG. 26

DENOR SSVP EM NOTÍCIA

ECAFO 14 ETERNAS SAUDADES 48

O atletismo e a
SSVP: uma importância da prática Os pilares da Evangelho secreto
grande família de exercícios físicos santidade vicentina da virgem Maria
PÁG. 21 PÁG. 22
PÁG. 22 PÁG. 21

CCA 15 GASTRONOMIA 49

ESPIRITUALIDADE 16 DIVERSÃO 50 Abril de 2019 • nº 1038 • Ano 105 • Sociedade de São Vicente de Paulo • CM de Belo Horizonte Maio de 2019 • nº 1039 • Ano 105 • Sociedade de São Vicente de Paulo • CM de Belo Horizonte

A Diaconia
na Igreja
PÁG. 26

Departamento de Comunicação Impressão

Publicação do Conselho Coordenador: Lucas Natálio Bigráfica Editora
Metropolitano Colaboradores: Mariane Magalhães Mestre e Senhores

de Belo Horizonte da Sociedade

e a Missão

e Gustavo Correia Capa PÁG. 21

de São Vicente de Paulo. Fundada

Porque carregar
uma pesada carga

As Conferências de Crianças inútil é prejudicial?

A Canonização
em 14 de setembro de 1914 pelo Assinaturas
PÁG. 22

do Confrade Beato
e Adolescentes da SSVP. Antônio Frederico Ozanam
confrade Joaquim Furtado de Franciane Martins
PÁG. 26

No outono da vida Amor fraterno

Orientadora: Marilia Santos Sales

Menezes.
PÁG. 23 PÁG. 22

Registro Civil de Pessoas Jurídicas:
Cartório Jero Oliva, nº 390, Livro B,
Averbada em 06/09/1991
Presidente Geral da SSVP
Renato Lima
Presidente Nacional da SSVP
Cristian Reis
Presidente CMBH
Wellington Geraldo da Silva Correa
Vice-Presidente CMBH
Alberto Pires
comercial@ssvpcmbh.org.br
Marques (Central N. Sra. do Perpétuo
Redação e Design Socorro.
Departamento de Comunicação Membros das CCAs:
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Rua Pio XI, 715 - Anexo A, Ipiranga do Perpétuo Socorro)
Belo Horizonte-MG Gleice Helen Fernandes Silva (Central A Revista Vicentina Adoremos é uma publicação centenária do Conselho Metropolitano
CEP: 31.160-140
Tel.: (31) 3349-1700
São Mateus) de Belo Horizonte. Desde 1914 ela tem levado aos vicentinos conteúdos edificantes para
Júlio César Silva da Conceição
Whatsapp: (31) 98210-8414 (Central N. Sra. da Piedade) a formação, além de informações dos acontecimentos da Sociedade de São Vicente
Yuri Pereira dos Santos (Central São
Revisão Final Paulo Apóstolo)
de Paulo e da Igreja, difundindo o culto ao Santíssimo Sacramento e conteúdos que
Departamento de Normatização Iasmim Gonçalves Santos (Central fortalecem nossa espiritualidade.
e Orientação Santa Luzia)
Luiz Gregório da Silva

2 3
*Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
 ASSINATURA
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POR ANO
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R$
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R$
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Para uns eles e elas são o futuro da So-
ciedade de São Vicente de Paulo (SSVP).
Para outros muitos são o presente de um
futuro não muito longe, mas que deve
ser valorizado agora. As Conferências de
Crianças e Adolescentes (CCAs) surgiram
como uma resposta ao chamado de Jesus
Cristo: “Deixai vir a mim as criancinhas,
porque delas é o reino do céu! ”.
A SSVP foi fundada em 1833 por jo-
Anual R$ 49,90 Anual R$ 51,90 vens e para que a juventude apoiada pe-
los mais experientes pudessem abraçar o
**
CPF: mundo em uma grande rede de caridade.
Com o passar do tempo inúmeras adap-
tações e mudanças nas estruturas da So-
ciedade Vicentina foram necessárias para
responder ao clamor dos que mais preci-
sam. Hoje, homens e mulheres, jovens e
idosos, crianças e adolescentes ajudam a
perpetuar o chamado do Pai Criador que
inflamou em São Vicente de Paulo e o
Beato Frederico Ozanam em transformar
as realidades de miséria que assolam a
humanidade.
EDITORIAL
As CCAs têm seu início pouco antes
dos anos 90 quando os pequenos de ida-
de pré-juvenil participavam das Confe-
rências de adultos ou das chamadas Con-
ferências Mirins. Não existiam políticas
institucionais na SSVP quanto à formação
e funcionamento destes grupos. Assim, a
partir de 1996 em Belo Horizonte com a
Conferência Mirim São Cirilo Alexandri-
no, com pioneirismo, foi apresentado ao
Conselho Nacional do Brasil a proposta
de reconhecimento e organização a nível
país, incluindo na Regra da SSVP.
Nesta edição vamos apresentar em
qual contexto surgiu as mais de 600 Con-
ferências de Crianças e Adolescentes
existentes no Brasil e como hoje tem sido
espaço de transformação e formação dos
pequeninos, respondendo ao chamado
de acolher com mansidão aqueles que
precisam de nossa ajuda.
CCA é Show! Louvado Seja Nosso Se-
nhor Jesus Cristo!
Boa leitura!
5
ARTIGO DO ARCEBISPO Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte
Por que
servir mais?
Amado e amada de Deus,
Saúde e paz.
O compromisso de partilhar o dom
da vida, dádiva sagrada de Deus, é
o horizonte para responder a essa
questão. A medida dessa oferta se
alarga na incansável missão do cristão
de contribuir para a edificação de uma
sociedade fraterna e solidária. Temos,
assim, longo caminho a percorrer, de
diálogos e reflexões, no interno da
Igreja, e da Igreja com a sociedade,
junto aos irmãos bispos, que me
confiaram a missão de presidir a
Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), e com o apoio do povo
de Deus.
O porquê dessa pergunta - “por que
servir mais?” - se desdobra, ainda, em
6 7
outro questionamento: “Para que servir
mais?”. As urgências da vida, que é dom,
exigem providências, respostas. E, por
razão de fé e cidadania, a comodidade
e a indiferença não devem prevalecer
sobre as necessidades da vida, que
não pode perder a sua inteireza.
Torna-se urgente servir mais, oferecer
o que se pode a mais, incluir sacrifícios,
elevando a altos níveis o altruísmo,
que não pode faltar no coração de
cada pessoa. Pois, a vida só alcança a
qualidade de dom quando esse dom é
vivido como oportunidade de servir, de
ser operário de uma construção social,
política, cultural e religiosa, sobre os
alicerces da verdade, justiça e do amor.
Confrade Wellington Corrêa
Presidente do Conselho Metropolitano de Belo Horizonte
O Bem dos Pobres
Constantemente utilizamos o termo “O
Bem dos Pobres” na Sociedade de São
Vicente de Paulo (SSVP) para dizer de nossas
intenções e justificar os atos que realizamos
em benefício dos pobres que ajudamos.
Com certeza todos que fazem parte da SSVP
procuram ou deveriam desejar a santificação
pessoal através da doação gratuita, a caridade
para com os que necessitam. Um dos pré-
requisitos para ingressar na Sociedade é
possuir índole e interesses de bem comum, não
visando a promoção pessoal como trampolim
para conquistar poder ou colocações sociais
melhores.
Ao tornar-se vicentino, o confrade e a
consócia, necessariamente precisa conhecer
a Regra da SSVP e participar com frequência
dos cursos promovidos pela Escola de
Capacitação Antônio Frederico Ozanam
(Ecafo). São Vicente de Paulo e o Beato
Ozanam são exemplo porque não serviram
com ignorância de conhecimento e a falta
da verdade, pelo contrário serviram-se de
inteligência, honestidade e a constante
reflexão pela verdade e pela existência para
administrar com a consciência o que é dos
pobres.
Todo o patrimônio constituído pela SSVP
pertence aos pobres e assistidos, afinal foram
conquistados pela confiança de que homens e
mulheres, pessoas de honra, administrariam e
fariam chegar a quem precisa o sustento para
a promoção humana.
Os bens da SSVP são dos pobres, assim vale
recorrer ao Capítulo VI, da Regra Vicentina,
sobre Patrimônio, no artigo 41: “Os bens
patrimoniais de qualquer Unidade Vicentina
deverão ser conservados e administrados
sempre a serviço das respectivas finalidades
sociais e específicas da SSVP, não se permitindo
seu uso particular de forma gratuita por
Associados, confrades e consócias.”
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Outro ponto importante a ser
conhecido refere-se à doação ou destinação
de recursos que são os bens dos pobres para
outra finalidade que não seja a promoção
social: “Os vicentinos não devem esquecer
nunca que fazer dádiva do seu amor, das suas
capacidades e do seu tempo é mais importante
que a dádiva em dinheiro. No entanto, a
Sociedade consagra meios financeiros e
materiais para aliviar as dificuldades dos
que estão em necessidade. Na gestão dos
fundos da Sociedade são necessários grande
cuidado e extrema prudência, e outro tanto
é necessário de generosidade. A acumulação
de dinheiro é contrária à tradição vicentina. As
decisões, quanto ao emprego dos fundos e
dos bens, são tomadas colegialmente, depois
de madura reflexão, à luz do Evangelho e
dos princípios vicentinos. São dadas contas
de todas as quantias recebidas e gastas. A
Sociedade não deve destinar os seus fundos
a outras associações, salvo, ocasionalmente, a
outros ramos da Família Vicentina ou em casos
muito excepcionais”. (Regra da SSVP, Parte 1,
Item 3.14)
Não podemos, terminamente, de modo
algum, doar ou investir o dinheiro ou
patrimônio da SSVP, que são dos pobres,
para outras Entidades, Igrejas, Movimentos,
quermesses nas Comunidades ou promover
ações em nome da SSVP para destinar dinheiro
a outra finalidade que não sejam as unidades
vicentinas. O dinheiro dos pobres é para
promover quem mais precisa. É inadmissível
que a Sociedade de São Vicente de Paulo mude
o foco seu trabalho e de sua ação caritativa.
Devemos ter como segunda bíblia a Regra
da SSVP para consultarmos sempre que faltar
luz e espiritualidade para resolver os assuntos
práticos da realidade vicentina. Entretanto,
nunca devemos abandonar a espiritualidade
que é capaz de transformar realidades.
Somente a experiência com Jesus Cristo muda
nosso jeito de pensar e agir, resgatando nossa
inteireza de coração e espírito.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
 DATAS IMPORTANTES Consócia Marileide Araújo
Conferência Santa Quitéria - Central Belo Horizonte
J ULHO
02 DIA DO BOMBEIRO
08 DIA DO PANIFICADOR
10 DIA INTERNACIONAL DA PIZZA
11 DIA MUNDIAL DA POPULAÇÃO
14 DIA MUNDIAL DO HOSPITAL (SÃO CAMILO DE LELLIS)
15 DIA NACIONAL DO HOMEM
16 DIA DO COMERCIANTE
17 DIA DO PROTETOR DA FLORESTA
20 DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE
25 DIA DO MOTORISTA (SÃO CRISTÓVÃO)
DIA DO ESCRITOR, DIA DO TRABALHADOR RURAL
26 DIA DOS AVÓS (SÃO JOAQUIM E SANTANA)
BEM AVENTURADA
1 ASSUNTA MARCHETTI
*15/08/1871 +01/071948
Nasceu em Lombrici (Camaiore, Itália) e faleceu
em São Paulo junto aos órfãos do Orfanato Cristó-
vão Colombo (depois denominado Associação
Educadora e Beneficente Casa Madre Assunta
Marchetti). Cofundadora da Congregação das Ir-
mãs Missionárias de São Carlos Borromeu, Madre
Assunta chegou ao Brasil com suas companheiras
em 27/10/1895 e teve uma vida de fé, esperança
e caridade radical. Amou intensamente o próximo
e, especialmente, as suas irmãs de Congregação,
dedicando-se de modo preferencial aos migran-
tes, aos órfãos, aos doentes, aos sofredores e aos
pobres que precisavam de ajuda.
8 9
4
BEATO PEDRO JORGE
FRASSATI
*06/04/1901 +04/07/1925
Um confrade de coração
eucarístico.
Natural de Turim, o Confra-
de italiano nasceu de pais
ricos, mas quase sem vida
religiosa: a mãe Adelaide
Ametis era pintora; o pai
Alfredo Frassati fundou o
jornal “La Stampa” e des-
tacou-se na política como senador e embaixa-
dor da Itália na Alemanha. Espontaneamente o
pequeno Frassati absorveu os ensinamentos do
Evangelho mergulhando, numa fé viva ao des-
cobrir, ainda na infância, a força da presença de
Jesus na Eucaristia. Passava horas em Adoração
diante do Sacrário. Em 1918, mesmo pratican-
do alpinismo, inscreveu-se na Conferência de
São Vicente de Paulo. Foi logo considerado um
dos melhores confrades, o mais generoso, o que
mais visitava as famílias, o mais pontual. No fim
de junho de 1925 adoeceu, poliomielite fulmi-
nante. Antes de morrer pede à irmã para levar
uma caixa de injeções para um pobre, quis escre-
ver um bilhete, mas devido à paralisia, só saiu um
emaranhado de letras quase incompreensível. É
o seu testamento: as últimas energias para a últi-
ma caridade. Faleceu aos 24 anos de idade.
SANTO ANTÔNIO
5
MARIA ZACCARIA
*1502 +05/07/1539
Nasceu em Cremona (Itália). A
Igreja vivia a maior crise da sua
história. As ideias pagãs da Re-
nascença provocavam a deca-
dência não só do povo cristãos,
mas inclusive da Vida Religiosa
e do Clero. No entanto, para
superar tal tempestade nesse
período, Deus enviou o seu socorro, suscitando
uma centena de Santos que, com suas obras e vi-
vência santa, reanimaram a fé e reconstruíram a
vida espiritual. Enviou o Antônio Maria para a pre-
gação da Palavra de Deus que fundou os Barnabi-
tas, e para reanimar a fé na vida familiar do povo
fundou as Irmãs Angélicas. Desde o século passado
esses apóstolos operam também no Brasil.
Semarista Hiago Henrique de Sousa Fonte Boa
Diocese de Divinópolis
Conhecendo melhor
o Evangelho de Lucas
A maneira como cada evangelho começa e
acaba indica muito as intenções do autor. Lucas faz
seu evangelho começar no templo, com Zacarias,
e terminar também no templo, com os discípulos
de Jesus bendizendo a Deus. Esse é um modo de
dizer que a vida toda de Jesus se desenrola sob
o olhar de Deus, como o desenvolvimento de um
projeto do Pai. A história de Jesus se enraíza no
Antigo Testamento, representado pela família de
Zacarias, e continua na Igreja, com os discípulos
daquele tempo e de hoje.
Começar e acabar no templo também combina
com uma característica própria de Lucas: é um
evangelho que destaca muito a ação do Espírito
Santo.
Como foi apresentado na edição anterior, uma
característica própria do Evangelho de Lucas é
que a salvação é oferecida para todos, sem excluir
ninguém. Outras ações também aparecem de
forma bastante claras: o anúncio da alegria que
vem com Jesus, a atenção oferecida às pessoas.
Há explicitamente uma grande ternura.
Lucas inicia o Evangelho anunciando a alegria
do nascimento: Hoje vos nasceu na cidade de
Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor! Uma boa
notícia.
Jesus adulto também foi boa notícia para muita
gente que ele curou, perdoou, acolheu, socorreu
e para todo o povo. De fato, para aquele povo e
para todos os povos de todos os tempos, é o amor
de Deus tornado visível através de Jesus.
Os pastores respondem à boa notícia também
com uma visita ao menino. Visitaram Deus naquela
criança. Jesus crescido vai dizer que tudo que
fizermos ao próximo necessitado é a ele que
fazemos.
Só no Evangelho de Lucas que vamos encontrar
o relato do menino Jesus perdido de sua família
aos doze anos e encontrado três dias depois
no templo. Também é somente lá que temos o
acontecimento da expulsão de Jesus da sua cidade
Nazaré (Lc 4,22-30).
Ao iniciar sua missão, Jesus começa com os
mais simples. Chama os pescadores. Mas continua
CATEQUESE
o chamado e todos são incluídos: Jesus chama até o
cobrador de impostos.
Como o chamado é para todos, ele não quer
que ninguém se perca. Assim, Jesus é apresentado
como o Messias, o ungido que veio proclamar a Boa
Nova junto aos pobres, presos, cegos e oprimidos.
A salvação oferecida por Jesus como “dom” inicia
desde o seu nascimento. Salvação, portanto,
não deve ser entendida como algo somente para
depois da morte, mas que se inicia já aqui e que
nos convida a vivenciá-la e testemunhá-la no nosso
cotidiano. A preocupação de Jesus é a salvação
da pessoa integral, ou seja, a pessoa toda. Assim,
a palavra ‘pobre’ não se refere somente à situação
econômica, mas também à pobreza como fruto da
opressão (Lc 6,20; 7,22; 18,22; 19,8).
Várias são as ações de Jesus que nos convocam
para o cuidado e a ternura para com o Outro. Na
parábola do bom samaritano (Lc 10,3-37) temos
uma forma exemplar do pedido de Jesus: “Sede
misericordiosos como vosso Pai é misericordioso”.
Nesta invocação Jesus nos chama para a prática
do amor: o amor de Deus acima de tudo e ao
próximo como a si mesmo. Com esse ensinamento,
Jesus nos transporta para o amor além fronteiras,
ou seja, sair do nosso mundinho, das relações
só com nossos familiares e percebermos que a
nossa responsabilidade se amplia para as diversas
realidades onde outras pessoas necessitam de nós.
Ouvindo o Papa Francisco, em sua Misericordiae
Vultus 19: “Não caiais na terrível cilada de pensar
que a vida depende do dinheiro e que, à vista
dele, tudo o mais se torna desprovido de valor e
dignidade. Não passa de uma ilusão. Não levamos
o dinheiro conosco para o além, O dinheiro não nos
dá felicidade…”.
O Evangelho de Lucas nos ajuda a celebrar
o mistério pascal, sendo o único a dizer que a
Ascensão acontece quarenta dias após a ressurreição
e que Pentecostes se dá a cinquenta dias após a
ressurreição. Nele também encontramos a força da
Palavra de Deus. A “Palavra” para Lucas e Atos não
é apenas logos (no sentido grego), mas é dabar (no
sentido hebraico): uma palavra eficaz que organiza o
caos, cria vida nova e transforma a realidade.
 FORMAÇÃO Seminarista Leonardo Paredes de Almeida
Congregação da Missão
A Vocação do Vicentino em tempos de
Intolerância, desigualdade e Luta social
Boa parte deste ano já se passou e precisamos
lançar um olhar sobre nossa caminhada até aqui,
como pessoa e também como vicentinos. Refletir
se colocamos em ação efetiva as propostas, pro-
jetos, as nossas ações que tem raiz sólida a partir
da espiritualidade de São Vicente de Paulo.
Sem sombra de dúvidas vivemos em tempos
sombrios. Tempos de dúvida, de uma realidade
marcada pela desigualdade, injustiça, por dis-
cursos de ódio e intolerância. Lutar pela vida se
tornou uma realidade quase que heroica e admi-
rável. A intolerância toma conta em nossa esfera
social e ganha força a cada dia. E aqui abrimos
um leque com vários pontos em que encontra-
mos a intolerância muito presente. Importante
relembrar a definição sobre o conceito de into-
lerância: ousamos definir como movimento de
ódio ou repulsa. Movido pelo ódio o indivíduo
por hora exclui o outro, ignora o posicionamento
por muitas vezes diverso, podendo gerar atitudes
de morte.
Elencamos alguns movimentos da intolerân-
cia. Intolerância Religiosa: é a discriminação e
preconceito em relação a pessoas que expres-
sam uma religião diferente do outro. Intolerância
Política: é o fato de desrespeitar e oprimir o outro
pela opinião diversa dele em relação a escolha
político-partidária. Intolerância frente à orienta-
ção sexual: é o fato de não aceitar as diferenças
em relação à opção sexual que o outro fez. Co-
nhecido também como homofobia destaca-se
pelo fato de não respeitar às diferenças ideoló-
gicas. Intolerância de raça ou cor: é o fato de
descriminar o outro pela cor ou por sua raça, o
distinguindo dos demais na sociedade, inferiori-
zando.
Como Vicentinos podemos nos perguntar: a
partir de uma espiritualidade tão rica e tão efe-
tiva, como podemos nos movimentar na contra-
mão para a transformação da sociedade, que ela
de fato seja mais humana, sensível e atenta às
necessidades dos irmãos?
A partir desta pergunta lançamos um olhar em
Vicente de Paulo e todos aqueles que se puse-
ram a caminho neste jeito de ser Igreja, de ser
10
pessoa, estes fizeram uma profunda experiência
de encontrar Cristo naquele que sofre. E nesta
experiência sobressai o respeito e a misericórdia
frente a pluralidade. Muitas vezes nossa humani-
dade nos impede de uma aproximação ativa e
efetiva daqueles que sofrem, dos que são excluí-
dos, daqueles que recebem olhares carregados
de ódio e preconceito.
Acredito firmemente que aquele que bebe da
fonte vicentina não pode estar comungando de
opiniões que excluem e se fecham frente às mais
variadas formas de pobreza no hoje da vida. E
tendemos a reduzir pobreza à somente à falta de
alimento, roupas, moradia. Precisamos ampliar
o que temos em mente e coração e perceber
que há pobrezas que vão além. Pobrezas que
excluem, fecham, oprimem e que podem matar.
O Vicentino, a Vicentina precisa ser um promotor
da vida, sendo um Agente transformador que em
meio a uma pedagogia da indiferença e exclusão
precisa ser um impulsionador e motivador.
Precisamos, como sujeitos da caridade, agen-
tes do amor efetivo, desenvolver possibilidades
e meios para uma transformação da sociedade.
Não podemos nos satisfazer somente com as visi-
tas aos assistidos, a dar alimentos, a fazer entrega
de roupas e medicamentos, mas nos lançar em
um movimento de olhar quem sofre e perceber
que além do que podemos ajudar no efetivo
da vida, perceber que o outro precisa de nossa
atenção, respeito e amor, características que per-
dem forças em nossos dias. Poderíamos lembrar
São Vicente a uma irmã da caridade: “Só por teu
amor, somente por teu amor, os pobres perdoa-
rão o prato de sopa que o dá”.
Peçamos a São Vicente de Paulo que nos aju-
de com o seu exemplo missionário a seguir em
sua espiritualidade com coragem, sensibilidade,
respeito, empatia e principalmente amor. Movi-
dos pelo amor, seremos realmente sinais de Je-
sus Cristo que veio ao mundo para Evangelizar
os pobres. Cabe a cada um de nós promovermos
o respeito em nossos grupos e na sociedade: as-
pecto primordial para a construção de uma reali-
dade mais humana e fraterna para todos.
Confrade Wilson José Pinto
Representante da SSVP na Família Vicentina
A estrutura
humana da igreja
Enquanto para nós, leigos, o fim de se-
mana é período de descanso e lazer, os
padres têm que se desdobrar para desem-
penhar a missão que abraçaram. Eles pre-
cisam de colaboradores. Como veremos a
seguir, foi uma ideia abençoada a criação
dos ministros extraordinários da comunhão.
Imaginemos um padre celebrar três a
quatro missas no domingo, distribuir a
comunhão para mais de 200 pessoas em
cada uma e ainda ter que levá-la para 20
a 30 doentes que moram em diferentes
locais da paróquia! Com certeza, não dá
conta e a ação pastoral será tremenda-
mente prejudicada. Para que isto não
ocorra, ele precisa de auxiliares. Era o
ano de 1965. O Padre José Nunes Coe-
lho CM era vigário da cidade mineira de
Bambuí. Ele passou a noite atendendo
confissões e, na manhã de domingo teve
que visitar doentes e levar-lhes a comu-
nhão. Ele também era doente e quase
ao meio-dia, estava bastante cansado e
ainda não tinha alimentado nada. Veio-
lhe a ideia de escrever a Dom Belchior
que era bispo da Diocese de Luz e se
encontrava em Roma no apagar das lu-
zes do Concílio Vaticano II. Relatou o
fato e pediu a seu bispo a intervenção
junto às autoridades de Roma para que
dessem permissão para um leigo distri-
buir a comunhão. Dom Belchior acolheu
a sugestão e levou à Cúria Romana. Cer-
ca de um ano depois, veio a autorização
para que escolhessem dez leigos, pes-
soas idôneas, experientes, de piedade
comprovada que merecessem a confian-
ça. Eles deveriam fazer uma preparação
e usar uma veste especial e um distintivo
que os caracterizassem como portadores
ESCOLA DA VIDA
OS MINISTROS
EXTRAORDINÁRIOS
DA COMUNHÃO
de uma missão especial. A experiência
foi muito bem sucedida e por carta de
30 de abril de 1969, o papa Paulo VI
instituiu a função de Ministros Extraordi-
nários para administrar a Sagrada Comu-
nhão em todo o mundo. A missão deles
é colaborar na distribuição da comunhão
eucarística nas missas e levá-la aos doen-
tes nas casas ou hospitais. Em princípio,
essa iniciativa provocou muitas reações,
mas aos poucos foi se firmando e hoje
é uma realidade em todo o universo ca-
tólico.
Esses ministros prestam um valio-
so serviço à Igreja. Auxiliam os padres
na distribuição da Santa Comunhão. E,
após a primeira Missa dos domingos,
eles levam a comunhão aos doentes ou
idosos onde se encontram. Chegam ao
domicílio do doente, leem o Evangelho
daquele domingo, fazem uma reflexão e
algumas orações. Depois distribuem a
comunhão e encerram com alguma ora-
ção de conclusão. Assim, o doente tor-
na-se participante da Celebração Euca-
rística dominical. Geralmente, batem um
papo bastante agradável com o doente
e, se for preciso, vai visitar outras pes-
soas doentes. E com isto, a missão evan-
gelizadora da igreja atinge a todas as
pessoas indistintamente. Mensalmente,
esses ministros têm reunião com o páro-
co e anualmente, participam de um reti-
ro espiritual visando aprimorar a missão
que abraçaram.
Demos graças a Deus pela instituição
dos Ministros Extraordinários da Comu-
nhão! A missão deles é uma realidade
que fortalece a cada dia e perpetua a
ação missionária da Igreja pelo mundo.
11
 Consócia Amanda Dias
JUVENTUDE Coordenadora da Comissão de Jovens | CMBH
Mude o mundo de alguém
Diante do mundo agitado onde cada
vez temos mais afazeres e buscamos
ainda mais informações. Percebemos
dificuldades de olhar para o outro e até
mesmo para nós. A essência da vida vai
morrendo e quando assustamos, adoe-
cemos sem perceber ou até mesmo não
percebemos a doença do outro. Um
mundo tão lindo, cheio de novidades
e coisas maravilhosas, mas tão vazio de
amores, valores e percepção.
Vivemos em um mundo onde as pes-
soas a nossa volta estão sofrendo com
ansiedade, depressão, dentre outras
doenças e não somos mais capazes de
perceber isto, não conseguimos mais
olhar nos olhos e nem de abraçar, é mui-
ta coisa para se viver e pensar ao mesmo
tempo que nos torna incapaz.
Sempre estivemos preocupados
em perder jovens para as drogas, prosti-
tuição e criminalidade, mas não sabemos
o que fazer quando estamos a cada dia
perdendo mais e mais jovens para estas
doenças psicológicas e que infelizmen-
te estão em nosso meio. Este problema
está do nosso lado e nem sabemos. O
caso pode estar dentro da sua casa, na
casa do assistido e até mesmo dentro da
sua Conferência ou Conselho, e não se
trata de pessoas tristes em casa, se trata
de pessoas que estão sorrindo, traba-
lhando, estudando e dando o melhor de
si a cada dia.
Infelizmente a cada semana em con-
versa com jovens vicentinos recebo no-
tícias de dificuldades que enfrentam
diariamente, sempre escuto um lado fa-
lando que o jovem não quer nada com
a dureza, mas quando escuto o outro
lado onde eu encontro um jovem com
problemas graves na família, onde a mãe
12
usa drogas, o pai é alcoólatra, o mesmo
sofre de depressão gravíssima, jovens
que se machucam, jovens vicentinos que
estão assumindo coordenação, mas está
sofrendo muito por ser arrimo da família
seja de forma emocional ou financeira,
ou até mesmo nos dois, é uma carga
muito pesada a se segurar, e às vezes es-
ses jovens que seguram esta barra não
possuem 18 anos. São jovens que lutam
diariamente para que um dia possam ter
paz e descanso, jovens que lutam para
ainda ter motivos para viver e que muitas
vezes fazem isto por outras pessoas.
A proposta deste texto é convidar
você confrade e consócia a amar, não
importa a sua idade, você pode mu-
dar tudo na vida de alguém, visite um
jovem, conheça sua família, dê amor,
abrace, partilhe suas experiências, o es-
cute e especialmente, diga que vai ficar
tudo bem. Você pode mudar o mundo
de alguém. Faça a diferença. Na dúvida
procure um psicólogo ou psiquiatra para
saber como proceder em casos difíceis.
Lembre-se sempre "Doença psicológica
não é frescura e não é falta de Deus".
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!
PRECISA CONVERSAR?
VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO.
Me coloco à disposição
(Lembrando, não sou psicóloga,
mas tenho muito amor e gosto
de ouvir): (31) 98958.9436
ou cjovens@ssvpcmbh.org.br
Confrade Luiz Gregório da Silva
Departamento de Normatização e Orientação do CMBH
A presença da mãe
Lembra que tens no céu, não somente um Pai,
mas também uma Mãe
(Padre Pio)
Desde o início, quando da fundação
de nossa Sociedade a presença de Maria
tem sido fundamental. Assim como Deus
a escolheu para nos trazer o seu Filho,
nossos fundadores a escolheu para ser
a nossa protetora a fim de que a graça
de Deus, por meio de Maria, se mani-
festasse abundantemente nos trabalhos
que desenvolveríamos junto aos nossos
Mestres e Senhores, os Pobres.
Ao longo de nossa caminhada sempre
contamos com a presença materna, ale-
gre e carinhosa da Mãe Maria que nos
acompanha diariamente na missão pas-
sando na frente e tornando mais suave o
trabalho junto aos necessitados. Assim
como as mães da terra incentivam seus
filhos para que não desanimem ante os
obstáculos, assim também a Mãe do Céu
é aquela estrela que nos guia diariamen-
te a fim de que desempenhemos nosso
papel de servir na caridade àqueles que
precisam de nossa ajuda.
Como cristãos, não podemos esque-
cer que Nossa Senhora intercede por
nós todos os dias junto a Jesus, a fim
de que caminhemos em sua luz e para
que sejamos suas testemunhas junto a
todos que cruzam diariamente nossos
caminhos
DENOR
Por que então não confiar a Maria a nos-
sa vida, entregar a ela as vitórias e fracas-
sos da missão, pedir que nos cubra com
seu manto para que possamos ser fiéis ao
anunciar seu filho principalmente junto aos
que têm mais dificuldades e são desprovi-
dos de tudo. Não foi a toa que Jesus do
alto da Cruz assim o desejou nos dando
Maria por mãe. Por tudo isso, marcando
mais uma vez nossa presença na Serra da
Piedade consagremos nossa vida à Mãe de
Jesus e peçamos a ela para nos acolher, nos
dar serenidade na missão e estar à frente
de nossos empreendimentos para que o
amor prevaleça em nossas atitudes e con-
tatos, sobretudo junto aos mais Pobres.
Consagremos também a vida de nossas
consócias, as diversas Marias, mulheres
escolhidas por Deus para serem sinais de
ternura, algo tão esquecido nos tempos
atuais. São elas, que pela vida de oração,
nos ajudam nas Conferências e incentivam
nossos assistidos para que possam confiar
em Deus na superação de suas dificulda-
des.
Que Maria, a Mãe do Céu, seja presença
em nossa vida e a nossa inseparável com-
panheira de caminhada no trabalho junto
aos nossos irmãos machucados pelas en-
fermidades do corpo e da alma.
13
 ECAFO Confrade Carlos Wagner Guedes
Coordenador da Escola de Capacitação Antônio Frederico Ozanam - CMBH
Reembolso de
despesas
Em um desses encontros de formação
da Ecafo entre nós coordenadores, me foi
confidenciado por um dos coordenadores,
que estava passando por dificuldades finan-
ceiras para deslocar até ao local do evento
e providenciar a documentação pertinente
para atender a demanda de encontros de
formação ou de palestras sobre assuntos
atinentes à SSVP, conforme solicitações de
Conselhos e demais departamentos e coor-
denadores de nossa hierarquia, pois o cus-
to de preparação e de deslocamento esta-
va ficando impossível dele assumir, afinal
nunca teve reembolsado os valores gastos,
e nem mesmo ocorreu alguma manifesta-
ção do solicitante quanto à possibilidade
de reembolsar tais despesas.
Realmente, muitas vezes, fazemos e
exercemos gastos com recursos próprios
para atender as solicitações feitas. Vejamos
o que nos diz a Regra da SSVP, no Artigo
46: “Constituem despesas das Unidades
Vicentinas os gastos autorizados que, dire-
ta ou indiretamente, forem efetuados para
atingir seus objetivos institucionais, a saber:
V) os necessários na realização de celebra-
ções, assembleias, reuniões e outros even-
tos; VI). os devidamente aprovados, em re-
14
Consócia Ingrid Teixeira CCA
Coordenadora das Conferências de Crianças e Adolescentes do CMBH
A palavra de hoje é Gratidão!
união, com a Comissão de Jovens (Artigo
125), Escola de Capacitação Antônio Fre-
derico Ozanam - ECAFO (Artigo 131), De-
partamento de Normatização e Orientação
- DENOR (Artigo 140; 143), Comitê de Re-
conciliação (Artigo 146), Departamento de
Comunicação - DECOM e Conferências de
Crianças e Adolescentes (Artigo 74); ... IX)
pagamentos de passagens e demais des-
pesas de viagens efetuadas pelos vicen-
tinos para representar ou servir à SSVP e
previamente autorizados pelo órgão com-
petente; ... "
Portanto, todas as atividades da Ecafo
são custeadas pelos Conselhos pertinentes.
Assim entendemos necessário que as uni- Agradecer nos conecta com as peque- lições que estão sendo ensinadas. Agra-
dades e departamentos da SSVP elaborem nas bênçãos, que normalmente passam deça também à sua inspiração interior,
um calendário, cronograma e programação despercebidas em nossa rotina. A grati- entre em contato com as possibilidades
das atividades, bem como o planejamento dão muda nossa vibração, principalmente de mudança, que promovam uma nova
e orçamento dessas atividades para que se escolhemos começar nosso dia agra- maneira de sentir gratidão.
sejam devidamente realizadas, adminis- decendo, antes mesmo de sairmos da Viva a gratidão e receba bênçãos. Esse
trando e providenciando os recursos finan- cama. Agradeça pela vida, por ter saúde, é o movimento que favorece nosso rela-
ceiros e administrativos necessários. por você ter mais um dia, pelos filhos e cionamento com Deus. Agradeça pela dá-
até por tudo aquilo que você tem que fa- diva de viver, em um coração onde mora a
Tenham uma atenção especial e carinho
zer e não gosta. gratidão, haverá sempre a felicidade.
filial para com todos membros de nossas
Coordenações de Jovens, Ecafo, CCA e Um exercício interessante é escrever, Hoje, eu só quero agradecer. Paz e
demais para o bem caminhar e engrande- sobre tudo ao qual e pelo o que você é bem para todos nós!
cimento de nossa SSVP. grato e procurar identificar as pequenas
15 15
 ESPIRITUALIDADE Confrade Renato Lima
16º Presidente Geral da SSVP
O papel do vicentino
no mundo moderno
Com a graça de Deus, tenho podi-
do estar presente em muitas partes do
mundo, levando a mensagem de paz, de
caridade e de unidade que o Conselho
Geral pretende chegar aos corações de
todos os vicentinos e vicentinas. Nesse
sentido, tenho percebido muitas ações
maravilhosas, realmente engrandecedo-
ras, demonstrando que a SSVP contribui,
efetivamente, para a construção de um
mundo melhor e mais cristão.
Como sabemos, a finalidade princi-
pal da SSVP é a santificação dos nossos
membros. O vicentino deve ser luz. Assim
como disse Nosso Senhor Jesus Cristo, a
luz deve iluminar, e nunca ficar debaixo
da cama. O vicentino não pode esquivar-
-se de dar testemunho da fé nem pode
exercer esse apostolado de maneira tími-
da ou apagada.
O vicentino deve ser exemplo de to-
lerância. Na sociedade desigual em que
estamos inseridos, o papel do vicentino
reveste-se de renovada importância. Os
vicentinos, por conta da grande capilari-
dade social e do amplo conhecimento da
realidade, são as melhores pessoas para
testemunhar, vivenciar e dar a conhecer a
Doutrina Social da Igreja.
O vicentino deve ser um incomodado
incondicional. Uso a palavra “incomoda-
do” para referir-me a um sentimento de
questionamento social que deve fazer
parte das preocupações de todo o vicen-
tino. Não é possível contemporizar com
o mundo, nem aceitar os seus preceitos
16
e inverdades, quando somos defensores
fervorosos da vida, da fé e das Escrituras.
Devemos ser arautos do Evangelho,
atuando com respeito e dedicação àque-
les que sofrem, mas também denuncian-
do toda a forma de maldade, de exclusão
e de segregação entre os seres humanos.
Vivemos, hoje, tempos de extremismos e
de incertezas, por todo o planeta, geran-
do medo e raiva entre as pessoas. Preci-
samos de mais serenidade e amor.
O vicentino pode divergir, mas com
caridade, sem fofocas ou acusações arti-
ficiais. Somos diferentes, possuímos cul-
turas diferentes, temos opiniões diferen-
tes, e isso é natural e compreensível. Mas
quando o assunto for o pobre, devemos
adotar uma postura convergente, bus-
cando a unidade e a resolução dos con-
flitos com base no diálogo, no respeito,
na caridade e nos valores evangélicos e
vicentinos.
O vicentino deve buscar a santidade.
Ser santo é o objetivo central de todo o
vicentino. Primeiro, os vicentinos buscam
a santidade, por meio da prática dos sa-
cramentos, da vivência dos mandamen-
tos, da presença ativa na Igreja e da vida
em oração. Devidamente abastecidos
desses valores e adequadamente forma-
dos, é que o vicentino atuará melhor nas
obras de misericórdia.
Para reflexão na Conferência: será que
temos a noção exata do relevante papel
que a SSVP desempenha na sociedade
civil contemporânea?
Seminarista Marcos Bento NOSSA MARIA
Diocese de Livramento de Nossa Senhora (Bahia)
Maria, a Senhora de muitos títulos!
Neste mês quero recordar o quan-
to a devoção à Virgem Maria acalenta
nossa alma e como a consagração ver-
dadeira nos leva a um verdadeiro amor
a seu Divino Filho. Nela não há neces-
sitados.
Nossa amada Senhora tem o manto
mais amplo do que o firmamento celes-
te, para dar acolhida às necessidades
dos homens. Diante de cada uma das
indulgências, Ela se apresenta com um
título inédito, especial, de previdente
misericórdia. Ela é a árvore milagrosa do
Paraíso que nos trouxe o “Pão da Vida”,
que é Jesus Cristo, alimento divino das
almas. Escada de Jacó, como bem nos
lembra o Ofício Divino. Arca da Alian-
ça, portadora do Maná Divino, que é o
Cristo Senhor, Estrela da Manhã, Porta
do Céu. É a Rainha da Humanidade, a
Imaculada Conceição.
Devemos prestar um verdadeiro lou-
vor ao Senhor ao reconhecer a grande-
za de Maria, a Senhora de tantos títulos,
invocações, privilégios, acontecimentos.
No dia 16 de julho celebra-se a me-
mória de N. Sra. do Carmo, um título
que, mais tarde, se estenderia ao mun-
da Virgem Maria que remonta ao sécu-
do todo. Devido ao lugar onde nasceu,
lo XIII, quando, no monte Carmelo, na este grupo foi chamado de “carmelitas”.
Palestina, começou a formar-se um gru- O grupo estava sendo perseguido e pe-
po de eremitas. Estes, querendo imitar diram intensamente ajuda a Maria. A um
o exemplo do profeta Elias, reuniram-se deles, São Simão Stock, enquanto reza-
ao redor duma fonte chamada “fonte va, a Mãe de Deus apareceu segurando
de Elias” e iniciaram um estilo de vida nas mãos o Escapulário da Ordem e lhe
17
 Gustavo Correia
ESPECIAL Departamento de Comunicação - CMBH
48ª Romaria a Serra da Piedade
O Santuário Basílica Nossa Senhora
da Piedade está localizado na cidade de
Caeté/MG, a 56 km de Belo Horizonte.
Padroeira de Minas Gerais, Nossa Senhora
da Piedade foi proclamada Padroeira do
Estado, em 1958, pelo Papa João XXIII.
Todos os anos, inúmeros fiéis fazem o
trajeto até o Santuário de Nossa Senhora
da Piedade como um ato de religiosidade.
O local é feito para receber os visitantes
de todo o mundo, e o trajeto até a Basíli-
ca é asfaltado. Conta com diversas opções
de hospedagens e alimentação aos fiéis.
Alguns pontos
importantes que
devem ser visitados
no Santuário da
Padroeira de Minas:
18
Os Vicentinos e a Serra
Peregrinar a Serra da Piedade é um
evento habitual entre os vicentinos há mais
de 48 anos. Neste ano, acontecerá sua 48ª
edição no dia 28 de julho de 2019.
Algumas indicações são necessárias
para aproveitar ao máximo a peregri-
nação ao Santuário. No alto da Serra
da Piedade há uma grande variação de
temperatura devido à altitude (1.746
metros). Sugere-se levar um agasalho
e usar sapatos confortáveis para apro-
veitar toda a beleza ao seu redor, ainda DIA 28 DE JULHO - (DOMINGO)
mais para meditar a Via Sacra. Além dis-
07h-Acolhida
so, não esqueça sua garrafinha de água
e se mantenha hidratado durante todo 08h-Santo Terço (Basílica das Romarias)
o tempo. 09h-Via Sacra (Percurso menor)
Convide as pessoas mais próximas, 11h-Santa Missa (Basílica das Romarias)
organize a caravana da sua Conferên-
Toda a estrutura do Santuário o torna cia e venham participar deste momento Para mais informações:
um ponto turístico excelente para quem de oração e profunda presença da Mãe (31) 3349-1700 ou
deseja conhecer essa história que mis- de Deus. Fique atento a programação
tura vários testemunhos de pessoas de www.ssvpcmbh.org.br
2019:
fé que se consagram a Virgem da Pie-
dade.
A Serra da Piedade é um lugar con-
sagrado a pregar o amor ao próximo,
independentemente da religião, afinal
tem muito a ceder para aqueles que
procuram também um passeio cultural
com paisagens encantadoras, além de
sossego, paz e natureza.
• A Basílica da Piedade
– Ermida da Padroeira de Minas
• Basílica Estadual das Romarias
• Caminho das Dores de Maria
• Casa dos Peregrinos Dom Silvério
• Biblioteca
• Via-Sacra
• Calvário
• Cripta São José
• Observatório Frei Rosário
19
 SANTA
SANTADICA
DICA Advogada Camilla Pereira Confrade Lucas Natalio ANO TEMÁTICO
Assessoria Jurídica CMBH 1º secretário CMBH

O que é a missa das cinco intenções? Nossa missão é estar a serviço!

A Missa das Cinco Intenções é uma
excelente ocasião para a divulgação das
atividades dos Vicentinos e das Confe-
rências. Deve ser planejada com ante-
cedência, comunicando com o Padre da
paróquia e lhe explicar os motivos que
estão comemorando. O padre autori-
zará determinado procedimento para a
divulgação das atividades da conferên-
cia. Pode-se usar a criatividade, contan-
to sem sair do foco da liturgia do dia. A
missa deve ser feita na oitava da data de
fundação da Conferência.
cada Conferência da França, como do
estrangeiro, deveria participar da Santa
Missa.
No Brasil, além de se prezar pela pá-
tria local, a Santa Missa obteve mais uma
intenção, que foi é de recordar os faleci-
dos vicentinos. Ficou assim:
1º DOS FALECIDOS DA SSVP
2º DA SANTA IGREJA CATÓLICA
3º DO SANTO PADRE O PAPA

Temos no artigo 68 da Regra da 4º DA SSVP.

SSVP: “Os membros das Conferências
devem participar, anualmente, da Cele-
bração Eucarística denominada “Missa
das Cinco Intenções”, de preferência na
data do aniversário de criação (...)”.
A tradição de celebrar a Missa das
Cinco Intenções iniciou no ano de 1870,
em uma carta do dia 30 de abril de 1911,
o confrade Paulo Calon, presidente in-
ternacional da SSVP, da época dizia que
as tropas italianas que dominavam os
Estados Pontifícios e proclamaram a Ter-
ceira República. Na França, Napoleão III
foi deposto.
Ao decorrer desta situação, um fran-
cês que era presidente de uma Confe-
rência conseguiu do bispo a aprovação
para realizar a Celebração diária da San-
ta Missa sucessivamente em cada Matriz
da Santa Diocese, nas intenções da Igre-
ja, do Soberano Pontífice, da França e
da Sociedade de São Vicente de Paulo.
Assim sendo, quatro intenções no início.
Relata ainda o confrade Paulo Calon
que quando a paz reinou na Europa, a
ideia da Santa Missa continuou sendo
considerada pelo Conselho Geral Inter-
nacional da SSVP. Ficou decidido que
20
5º DO BRASIL.
Sugestões para Celebração
da Santa Missa:
1º Conversar com o vigário paroquial
com antecedência de pelo menos cinco
semanas: explicar-lhes o que essa Missa
significa, quais as cinco intenções e
importância que representam para a
Conferência;
2º Outra finalidade importante e
objetiva é divulgar a Conferência
Vicentina e convidar a comunidade
paroquial para conhecer e colaborar
com as campanhas e doações. Elaborar
um breve folheto com essa intenção
para distribuir no final da Missa;
3º De comum acordo do Celebrante
e equipe de liturgia. Pode ser
apresentada a Carta de Agregação e
alguns símbolos da Sociedade durante
o ofertório;
5º Fazer o convite da Santa Missa das
Cinco Intenções, para as conferências e
Conselhos e a comunidade em geral.
Beato Frederico Ozanam e seus com-
panheiros, ao fundar a Sociedade de
São Vicente de Paulo, tinham um desejo
de transformar vidas através da prática
da caridade. Um homem frente ao seu
tempo, inspirou milhões de pessoas a
estarem sempre disponíveis a construir
“a grande rede de caridade”. E hoje so-
mos chamados a participar deste movi-
mento missionário.
A nossa missão é estar a serviço. Por
isso que, para nós vicentinos, tudo o
que fazemos é para os pobres. Nossas
formações, atividades, reuniões, tudo
deve ser feito para que possamos de
maneira bem concreta realizar nossa
missão. E isso nos leva com certeza ao
nosso desejo: a mudança de estruturas
e a promoção humana!
Quantas famílias foram ajudadas pela
Sociedade de São Vicente de Paulo e
hoje estão completamente diferentes da
época em que nós a acolhíamos? Quan-
tas crianças foram ajudadas e ensinadas
em nossas creches? Quantos idosos ti-
vemos o carinho e o zelo de cuidar em
seus últimos anos de vida? Tudo isso são
histórias que carregamos em nossa tra-
jetória de cristãos vicentinos!
Ter nossos mestres e senhores próxi-
mos a nós, fazer parte da sua história,
transformar suas vidas, cuidar daqueles
que necessitam é estar a serviço. Já di-
zia São Vicente: “É preciso unir-se ao
próximo para unir-se a Deus!”, portan-
to, mantenhamos nossa chama acesa,
vamos ajudar nossos irmãos, fazer nossa
missão, vamos aos pobres!
21 21
 REFLEXÕES
REFLEXÃO Consócia Cláudia Márcia de Freitas Pereira
Conferência São Jerônimo | Conselho Particular Nossa Senhora do Pilar| Central Belo Horizonte
A Eucaristia
“Da Eucaristia nasce
a força para viver a
vida cristã e zelo para
compartilhara vida
com os outros.”
PA PA J O Ã O PA U L O I I
Ao longo de vida cristã aprendemos
sobre a necessidade da proximidade
com Deus, da unção do Espírito Santo
e da comunhão com Jesus Cristo, Nosso
Senhor. Porém, com o passar dos anos
muitas vezes a vida agitada que levamos
e os apelos mundanos nos fazem esque-
cer que sem Ele nada podemos ou so-
mos. Como diz o Papa João Paulo II é da
Eucaristia que nasce a força do cristão
para viver e o zelo para compartilhar a
vida com a família, com a comunidade,
com mundo. Somos portanto, privilegia-
dos em podermos comungar Cristo Je-
sus através da Eucaristia.
O apóstolo São João escreveu:
“Amados, amemo-nos uns aos outros,
pois o amor vem de Deus. E todo aque-
le que ama, nasceu de Deus e conhece
a Deus, porque Deus é amor. Nisto se
22
Consócia Jordana de Paula Magalhães
Conferência São Miguel Arcanjo | Central N.Sra da Piedade
Só mais um pouquinho
O luto é tão silencioso e ao mesmo
tempo tão gritante, que faz com que me
sinta como se o meu peito estivesse sen-
do dividido ao meio. Parece pura indig-
nação, fantasia, ou sei lá, que nome pode
ser dado para essa sensação tão avassa-
ladora, que vai deixando um vazio, como
se tivesse faltando um pedaço do existir.
Incrível a complexidade com que tra-
tamos a “morte”. A morte nada mais é,
que um simples tempo de espera. Passei a
compreender que ela é uma amiga insepa-
rável de todos os dias. Vários fatos e acon-
tecimentos, coisas simples do dia a dia, vão
dando sentido à existência. Mas, no final,
ela, a morte, é que dá um verdadeiro senti-
do à vida, enquanto estamos aqui.
Sei que cada ser é um ser único em
tornou visível o amor de Deus entre nós: sua complexidade diante da possibilida-
Deus enviou o seu Filho único a este de do existir. Mas a morte do meu pai
mundo, para dar-nos a vida por meio me fez sentir tão frágil e tão pequena.
Ao mesmo tempo que queria ser forte
dele” (1 Jo 4, 7-9).
para conseguir passar pelo luto, como
Assim, a proximidade com o Santís-
se fosse à coisa mais natural possível. E
simo Sacramento nos leva a abrimos o
na verdade é. Mas não dei conta de agir
coração e a nossa vida para louvá-lo e assim, felizmente. Aliás, ser frágil ou for-
ao mesmo tempo para expormos nossas
te, não nos define como pessoa. O que
necessidades mais prementes e é com nos define como pessoa é a possibilida-
esta confiança a este Deus fiel que deve- de de aceitar nossas limitações, sem nos
mos amá-lo e adorá-lo todos os dias da cobrarmos tantas definições, e ainda as-
nossa existência. sim, acreditar que vale a pena viver. Não
“Senhor Jesus, nós vos louvamos e importa como, nem porquê, e sim, para
quê. Isso é o que importa! Viver bem,
adoramos porque Destes sua vida por
nós. Sois meu tesouro, meu tudo e que- com o que somos e temos. Viver bem até
mesmo com a saudade, saudade que não
ro amar-te com todas as forças por toda
passa... A propósito, a saudade também
a minha vida”.
dá um sentido essencial à vida.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus
Ainda sobre o luto, sempre ouvi di-
Cristo! zer que ele passa. Será? Talvez um dia o
tempo me mostre. No momento, tenho
a sensação de que ele não passa; passa-
mos por ele. Talvez assim, a saudade pos-
sa ir se transformando em um sentimento
aceitável de conviver. Tendo como recur-
so, aceitar o que não pode ser mudado,
é a melhor forma de se sair bem consigo
mesma. Não é fácil assumir uma posição
assim, mas vale a pena tentar e apostar
na possibilidade da aceitação, visto que,
não tem outro jeito.
Às vezes dá vontade de gritar para
o mundo: QUE SAUDADE! Como se o
mundo pudesse me aliviar. Não pode.
Esse é um sentimento que somente eu
posso saber como senti-lo. É um sen-
timento único, indescritível. Talvez por
isso, em alguns momentos, opto por me
calar, ou, saber com quem falar. Alguém
que possa me ouvir, sem me questionar,
acreditando eu, na remota possibilidade
de que isso possa me confortar.
Para finalizar, se é que tudo isso que
descrevi tem fim, tudo leva a crer que o
luto além de causar um desconforto emo-
cional intenso, é um processo doloroso,
mas também necessário, por mais difí-
cil que seja. Pra mim, é como se fosse à
dor da alma, sendo portanto, de caráter
subjetivo, e que poderá promover signi-
ficativas transformações. Mas a morte, a
morte, não é um processo, ela em si mes-
ma é o princípio e o meio de um fim não
planejado, não desejado, mas inevitável.
Sofrido, sentido, mas até aqui não
deixei de viver, não deixei de existir, mas
a morte do meu pai, levou consigo um
pedacinho de mim. Por isso, gostaria
muito de vê-lo, só mais um pouquinho.
23
 Luciano Barbosa Consócia Heloísa Paternost
REFLEXÕES Conferência São Miguel das Missões| Conselho Particular São Pedro Damião DEPOIMENTO
Conselho Particular São Pedro Apóstolo | Central Belo Horizonte
Conselho Central São João Batista

Um senhora chamada
Dona Naná e a SSVP
O dia 10 de março, após a missa das
9h, na Igreja São Pedro Apóstolo, bairro
Floresta, em Belo Horizonte, foi especial
para a senhora Maria José de Oliveira
Costa, 91 anos, quando foi homenageada
pelos vicentinos e amigos.
Sem título Conhecida por todos como Dona
Naná, é devota de São Vicente de Paulo,
tendo recebido uma graça pela sua inter-
Meus Deus, ensinai-nos a rezar pelos que cessão, há muitos anos. Seu filho, muito
nos maldizem, nos caluniam, afrontam o nos- jovem, trabalhava no norte do Brasil, con-
so bom nome, nos agridem e cometem in- seguiu a transferência para Belo Horizon-
justiças contra nós. Ensinai-nos a perdoar em te, ficando assim junto da família.
vosso nome todas as ofensas. Diante de vós
ninguém é santo, ninguém é justo, ninguém Dona Naná havia feito a promessa de
é inocente. Todos nós já aumentamos algu- trabalhar como vicentina por toda a sua
vida. E, assim foi...
ma vez o sofrimento de nosso próximo e por
nossa causa muitas lágrimas já foram derrama- Em 1985, nascia a Conferência São
das. Dai-nos pois a graça de perdoar, porque Tiago Menor, presidida por D. Naná. No
seremos perdoados na medida em que per- carisma vicentino, trabalhou muito, visi-
doamos os que nos ofendem. Que em nosso tando as famílias carentes, fazendo sindi- Não podemos deixar de citar que du-
coração jamais permaneça a vingança, a indi- câncias, em bairros da periferia de Belo rante muitos anos coordenou o Dispensá-
ferença e o ódio. Amém! Horizonte. rio SSVP, na Rua Pitangui, no bairro Flo-
Foi por seu intermédio e sua iniciativa resta, por mais de 30 anos.
que construiu uma casa para uma senho- Muito admirada e respeitada por to-
ra paralítica, indo atrás de doações de dos devido à sua força, coragem e per-
material de construção e supervisionava severança.
a obra, na periferia, de 8 em 8 dias, até
ficar pronta! Parabéns, Dona Naná!

24 25
 CAPA Gustavo Correia
Departamento de Comunicação

Conferências de crianças das Conferências de Crianças e Ado-

lescentes (CCAs) de modo organizado

e adolescentes: com procedimentos e atividades espe-

cíficas.

o agora da sociedade O agora a Sociedade de São Vicen-

te de Paulo tem sido construído pelas

de são vicente de paulo crianças, adolescentes, jovens, adultos

É sabido por todos que as crianças
e adolescentes possuem importante
lugar na vida e história de cada família.
São dons preciosos que trazem alegria
verdade e espontaneidade.
Nas Sagradas Escrituras, Evange-
lho de Jesus Cristo segundo Mateus
(19:14), afirma: “Deixai vir a vim as
crianças, e não as impeçais de virem
a mim; porque delas é o reino dos
céus!”. Deste modo, Jesus chama a
atenção para aqueles que de coração
puro ouvem sua palavra e com simpli-
cidade coloca-a em prática. os vicentinos de Belo Horizonte foram
Na Sociedade de São Vicente de
Paulo (SSVP) não existem documentos
e idosos que ao terem suas vidas trans-
formadas pelo encontro com Cristo
através dos pobres, colocam-se a ser-
viço com humildade e prontidão.
O confrade Júlio César Marques de
Lima participou ativamente da trans-
formação das Conferências Mirins em
CCAs, já foi editor por vários anos da
Revista Vicentina Adoremos, e hoje co-
labora no Conselho Geral Internacional
(CGI) da SSVP além de ser orientador
da Conferência de Crianças e Adoles-
centes São Cirilo Alexandrino, vincula-
da ao Conselho Particular Santa Rita,
área do Central Todos os Santos, em
Belo Horizonte/MG, e recorda como
foi o inicio da valorização das crianças
na SSVP. “No que se refere às Confe-
rências de Crianças e Adolescentes,
podemos dizer que a SSVP de Belo Ho-
rizonte foi pioneira no estabelecimento
de um modelo de formação vicentina e
que comprovem quando as crianças e
também por ter liderado o movimen-
adolescentes efetivamente começaram
to pela regulamentação definitiva das
a participar, entretanto temos ciência
conferências compostas por membros
de que desde o ingresso das mulheres
na faixa etária dos 8 aos 15 anos. Até
na SSVP as crianças acompanhara seus
o início dos anos 90 existiam na SSVP
pais durante as reuniões vicentinas
conferências compostas por pessoas
e festas religiosas. Vez ou outra ouvi-
na idade pré-juvenil que eram chama-
mos alguém afirmar ainda hoje: “ela é
das conferências-mirins. Não havia uma
minha neta – ou minha filha – adora ir
política da SSVP quanto à formação e
reunião da conferência. Fica toda feliz
funcionamento desses grupos, surgi-
quando pedimos para passar a sacola
dos de iniciativas pessoais de vicenti-
da coleta”.
nos. Esses grupos careciam de meto-
Assim, é pertinente descobrir que
dologia de trabalho, que favorecesse a
perenidade das conferências e poste-
pioneiros na organização das Confe-
rior aproveitamento desses jovens nas
rências Mirins e ainda mais na criação
conferências de adultos.”
Júlio Lima ainda hoje permanece
na Conferência São Cirilo que foi a
“conferência-teste” para o sucesso das
CCAs que conhecemos hoje e relem-
bra o início de tudo. “O movimento foi
iniciado a partir da Conferência Mirim
São Cirilo Alexandrino, pertencente ao
Conselho Particular Santa Rita de Cás-
sia, área do Central Todos os Santos,
no bairro João Pinheiro, em BH. A con-
ferência manteve contato com outros
grupos similares pelo estado de Minas
Gerais e organizou encontros de for-
mação que resultaram em debates so-
bre o futuro das conferências-mirins e
sobre modelo único de funcionamento.
De forma pioneira, a conferência apre-
sentou proposta de regulamentação
das conferências-mirins na revisão da
Regra da SSVP no Brasil em 1996. Essa
proposta foi apoiada e subscrita por
diversas conferências-mirins de Minas
Gerais, pelo Conselho Central de Belo
Horizonte e finalmente pelo Conselho
Metropolitano de Belo Horizonte.”
Nem tudo são flores, foi preciso es-
forço muito grande para que os adultos
e lideranças vicentinas compreendes-
sem o chamado de Cristo de permitir
que as crianças e adolescentes tam-
bém fizessem parte do Reino do Céus,
servido aos pobres através da SSVP,
mas foi possível concretizar o prota-
gonismo das CCAs. “A proposta en-
frentou à época diversas opiniões con-

26 27
 CAPA
trárias, mas com o esforço de muitos
Orientadores envolvidos na divulgação
e o apoio de algumas lideranças vicen-
tinas que vislumbraram o potencial de
crescimento ainda inexplorado pela
Sociedade, logrou obter a inclusão de
uma disposição transitória na Regra de
1996. Posteriormente o Conselho Na-
cional do Brasil, por força dessa dispo-
sição transitória, nomeou uma Comis-
são Nacional de Regulamentação que,
ao final de seu trabalho, editou no ano
de 2003 o Manual de Orientação para
as Conferências de Crianças e Adoles-
centes (CCAs). O texto do novo Manual
contemplou quase todo o texto da pro-
posta de regulamentação apresentada
pela Conferência São Cirilo Alexandri-
no em 1996, consagrando o modelo
de funcionamento e formação basea-
do no tripé recrutar, formar e entregar.
Foram anos de trabalho árduo visando
o convencimento das lideranças vicen-
tinas, uma iniciativa nascida das bases
da SSVP do Brasil. Com o crescimen-
to do número de CCAs, foram criadas
as coordenações de Conferências de
Crianças e Adolescentes em nível na-
cional e nos Conselhos intermediários.
Passaram a ser realizados encontros em
nível nacional e local para os vicenti-
nos Orientadores e Coordenadores de
Conselhos, bem como para os jovens
membros das conferências. O processo
de regulamentação foi concluído com
a inserção de um capítulo na Regra da
SSVP do Brasil definindo a CCA e com
a criação, pelo Conselho Geral interna-
cional da SSVP, da Carta de Agregação
especial destinada a conferências e
grupos juvenis vicentinos da SSVP pelo
mundo”, destaca confrade Júlio.
O Brasil é o solo fértil onde a So-
ciedade prosperou não apenas em
números, mas em ações caritativas e
de promoção humana. O orientador
28
Júlio fala com orgulho sobre as CCAs
atualmente. “Hoje a SSVP do Brasil
conta com mais de 600 conferências
de crianças e adolescentes em todo o
país, provando o acerto da iniciativa
de regulamentação e da criação de um
espaço adequado para a formação e
desenvolvimento de novos confrades e
consocias através das Conferências de
Crianças e Adolescentes”. da SSVP, resgatando-as de realidades
A consócia Ângela Maria Cor-
reia faz parte da Conferência São Judas
Tadeu, vinculada ao Conselho Particu-
lar Nossa Senhora do Carmo e ao Cen-
tral de Corinto, área do Conselho Me-
tropolitano de Diamantina, atualmente
está na coordenação das CCAs na Re-
gião I da SSVP no Brasil, e afirma que
as CCAs é o agora da SSVP por isso
é preciso valorizar e apoiar todos os
trabalhos. “Além do crescimento e da
produtividade que vai dentro da SSVP,
podemos ver o nascer, um novo nascer
da SSVP. Hoje ainda existe muita res-
trição com relação ao que as crianças
e adolescentes podem realizar, mas
devemos considerar que a Sociedade
nasceu dos jovens. Deste modo, por-
que não considerar e valorizar as crian-
ças e adolescentes introduzindo-as no
seio da Sociedade educando e propor-
cionando oportunidades de formação
e desenvolvimento humano, espiritual
e intelectual; fazendo com que elas
também tenham o mesmo ardor que o
Beato Ozanam e seus amigos tiveram
anos atrás? Vamos crescer produtiva-
mente no encontro de gerações.”
A subdivisão regional da coorde-
nação nacional das Conferências de
Crianças e Adolescentes é recente,
pouco mais de cinco anos, mas têm
colhido bons frutos. “Esse é o segun-
do mandato em que existem coorde-
nações regionais das CCAs no Brasil.
No início houve resistência de alguns
na divisão regional, que nada mais visa
ajudar a coordenação nacional das
CCAs e agilizar as ações nos Conselhos
Metropolitanos. Então dividiu-se em
sete regiões. Existe uma partilha e uma
comunhão muita bonita entre os coor-
denadores. Uma troca de experiências
e apadrinhamento entre as regiões que
ajuda muito superar desafios e encon-
trar novas propostas para que as crian-
ças e adolescentes vicentinas sintam-
se amadas, acolhidas e respeitadas.”,
afirma a consócia Ângela Correia.
Maria Cristina Alves Dias é orien-
tadora da Conferência de Crianças e
Adolescentes Nossa Senhora de Fáti-
ma, vinculada ao Conselho Particular
São Gabriel e Central São Paulo Após-
tolo, em BH. A consócia foi responsá-
vel há 04 anos por reativar os trabalhos
da CCA Nossa Senhora de Fátima e se
empenha muito em realizar eventos e
inserir as crianças e adolescentes em
passeios, momentos de oração e espi-
ritualidade, além claro de visitarem as
famílias assistidas que atualmente são
duas. “O que acho mais bonito é o pra-
zer que as crianças têm em fazer parte
às vezes difíceis e devolvendo a dig-
nidade. De assistidos passam a ajudar
outras pessoas como é o caso do Kai-
ke, que é uma criança que participa da
comunidade, aulas de flauta, música e
ajuda ativamente da SSVP.”
Kaike Gabriel, 12 anos, é membro
ativo da CCA Nossa Senhora de Fáti-
ma e conta com alegria como teve sua
vida resgatada através da Sociedade
de São Vicente de Paulo com o apoio
da consócia e orientadora Maria Cris-
tina Dias. “Minha vida mudou depois
que conheci a Cristina-orientadora da
CCA. Antes ficava na rua o dia todo.
Depois que conhecia a SSVP fiz a pri-
meira eucaristia, aprendi a tocar flauta,
faço aula de violão, sou coroinha. Os
vicentinos acreditaram na minha mãe e
em mim. Agradeço a Cristina por tudo
isso, por ter me apresentado a Socie-
dade de São Vicente de Paulo”.
Por tudo isso, podemos afirmar com
certeza que todas as ações das Confe-
rência de Crianças e Adolescentes fa-
zem parte do agora da SSVP e merece
todo o apoio e incentivo dos membros
mais engajados em todas as instâncias
vicentinas. Apoiar e valorizar as crian-
ças e adolescentes no seio da Socie-
dade Vicentina é responder com fideli-
dade ao apelo de Jesus de “Deixai vir
a vim as crianças, e não as impeçais de
virem a mim; porque delas é o reino
dos céus!” (Mt 19,14).
29
 IGREJA EM NOTÍCIA
Arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor,
preside a Eucaristia na conclusão da 57ª
Assembleia da CNBB e celebra 21 anos de
ministério episcopal
Bispos de todo o país reunidos na 57ª
Assembleia Geral da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), ce-
lebraram a Eucaristia, na manhã do dia 10
de maio, presidida pelo presidente eleito
da CNBB, dom Walmor, no Santuário Na-
cional de Nossa Senhora Aparecida.
O Arcebispo ressaltou o compromisso
da Igreja do Brasil com os apelos do Papa
Francisco por uma Igreja em saída; saudou
ainda a antiga presidência da CNBB, por
todo o serviço prestado e saudou a nova
presidência eleita.
Dom Walmor disse que, pretende con-
tinuar este caminho de credibilidade da
CNBB, com todos os que presidirão as 12
comissões episcopais pastorais, também
eleitos nesta assembleia.
“Neste caminho bonito, nosso, quando
enfrentamos a verdade, há enormes desa-
fios, talvez até mesmo um pouco de medo.
30
30
Por Arquidiocese Belo Horizonte
Mas, com clareza podemos discernir tam-
bém uma oportunidade de ouro de darmos
uma resposta nova, porque nós temos uma
reserva, que não é nossa, é do coração de
Deus, na força de Sua Palavra e na forta-
leza da Sua graça, para ajudar o mundo a
abrir-se ao amor de Deus. E para ajudar a
nossa sociedade brasileira, pelo diálogo, a
encontrar um novo caminho”.
Em um gesto de acolhimento a todos,
o Arcebispo disse que “estende a mão e
abre o coração, junto com todos os bispos,
para todas as autoridades governamentais,
das maiores às menores, e a todos aqueles
que têm tarefas importantes, para fazer da
sociedade brasileira, uma sociedade mais
justa, solidária e fraterna”.
Segundo dom Walmor, a abertura de
coração para esta tarefa exige um cuidado
especial com os que mais sofrem, os po-
bres, os esquecidos, os enfermos, aqueles
que são vítimas de muitas indiferenças.
“Para dizer ao coração de todos, que nós
estamos neste caminho juntos. Com cora-
gem, alegria, porque sabemos que é Deus
quem tudo conduz e é na sua força que
tudo podemos vencer”.
Dom Walmor destacou sua alegria por
celebrar hoje 21 anos de ministério epis-
copal e outros bispos presentes que tam-
bém celebram hoje aniversário episcopal
ou natalício. “Deus nos ajude neste cami-
nho, e é esta a nossa confiança, para con-
tinuarmos como Igreja em cada comuni-
dade, proclamando a Palavra. Ser sinal do
amor de Deus”.
Ele lembrou que, quando os bispos
eleitos nesta assembleia iniciaram este ca-
minho de serviço à CNBB, no horizonte de-
Vaticano reconhece segundo milagre
e Irmã Dulce será proclamada santa
Segundo milagre de Irmã Dulce é re-
conhecido pelo Vaticano e a religiosa será
proclamada Santa. As informações foram
divulgadas no dia 14 de maio pelo site “Va-
tican News”, canal oficial de comunicação
da Santa Sé.
Com o Decreto autorizado pelo Santo
Padre reconhecendo o milagre atribuído
à intercessão de Irmã Dulce, a Beata, co-
nhecida como o “Anjo bom da Bahia”, será
les não está a organização, sistematização
ou burocracias. “Embora nosso compro-
misso seja o de fazer tudo do melhor modo
possível, no nosso horizonte está a missão”.
Concluiu, afirmando que este é o servi-
ço que os bispos desejam prestar para que
todos os outros serviços prestados se des-
dobrem na verdade do amor, na promoção
da justiça e na alegria de serem irmãos.
“Deus nos ajude a fazer no caminho de
nossa conferência, com todos os serviços e
exigências, o ponto de encontro para essa
experiência bonita da colegialidade, que
é o voltar, em primeiro lugar, a Ele, Cristo,
e cultivar a partir Dele, alegria bonita do
nosso respeito fraterno, do respeito às nos-
sas diferenças, fazendo delas uma grande
riqueza”.
proclamada Santa em solene celebração
de canonização”, afirma o portal de notí-
cias do Vaticano.
O Papa Francisco recebeu em audiência
no dia 13 de maio, o prefeito do Congre-
gação das Causas dos Santos, cardeal An-
gelo Becciu, e autorizou a promulgação do
decreto. No total, foram autorizados oito
decretos sobre os milagres e virtudes he-
róicas de homens e mulheres, cinco deles
italianos, dois brasileiros e um espanhol.
Dois milagres foram esclarecidos para ca-
nonização e outro para beatificação.
O outro brasileiro que teve reconhecida
suas virtudes heróicas pelo Vaticano, nesta
terça-feira, foi o Frei Salvatore da Casca, ca-
puchinho, nascido em Casca, no Rio Gran-
de do Sul, em 1911, e falecido em Flores
da Cunha, no Rio Grande do Sul, em 1972.
31
 SSVP EM NOTÍCIA
O novo livro do confrade Gesiel Júnior,
impresso com apoio do CGI, obra registra
trajetória de Santos e Beatos que
pertenceram à SSVP
Lançado durante a reunião plenária do
Conselho Geral Internacional da SSVP, rea-
lizada na Casa Diocesana do Vilar, na cida-
de do Porto, em Portugal, no último dia 13
de junho, o livro “Santidade nas Conferên-
cias Vicentinas”, de autoria do pesquisador
brasileiro Gesiel Júnior, marcou as come-
morações dos 180 anos do CGI. O volume,
de 160 páginas, é uma coletânea completa
por reunir biografias de 9 Santos, 36 Bea-
tos, 10 Veneráveis e 16 Servos de Deus, os
quais participaram ativamente de Confe-
rências vicentinas.
“Estudioso da história da Sociedade de
São Vicente de Paulo, tendo já publicado
alguns livros sobre o tema, Gesiel Júnior,
meu amigo pessoal, um profissional habi-
lidoso e comprometido com os fatos his-
tóricos da humanidade, nos brinda com
este compêndio interessante por reunir, de
modo objetivo, testemunhos de membros
32
Encontro das CCAS 2019 é sucesso e reúne
centenas crianças e adolescentes vicentinos
em Belo Horizonte
Por Consócia Marileide Araújo
da SSVP que se santificaram no serviço aos
Pobres”, diz no prefácio do livro, o confra-
de Renato Lima de Oliveira, 16º Presidente
Geral da SSVP.
Segundo o autor, o seu livro é uma espé-
cie de Santoral da SSVP, feito para recordar,
em especial, quem imitou a Jesus servi-
dor dos Pobres, percorrendo os passos de
Ozanam e de seus companheiros. “Porque
a nós cabe o dever da memória, a fim de
preservar tal patrimônio incomparável de
obediência ao Deus vivo e à sua palavra de
caridade”, realça Gesiel.
O Presidente do Conselho Nacional da
SSVP da Espanha, confrade Juan Manuel
Buergo Gómez, classificou o livro como
“trabalho magnífico”. Por isso o CGI
planeja publicar “Santidade nas Confe-
rências Vicentinas” também nas línguas
francesa, inglesa e espanhola. A edição
portuguesa está sendo distribuída no
Realizado nos dias 04 e 05 de maio, em em março de 2019, a coordenação metro-
Brasil, em Portugal e nos cinco países lu-
Belo Horizonte, o Encontro das Conferên- politana das CCAs em Belo Horizonte. “A
sófonos da África.
cias de Crianças e Adolescentes (CCAs) minha expectativa foi muito boa; procuro
“Essa pesquisa de excelência é digna reuniu mais de 100 pessoas no Centro de sempre pensar positivo. Acho que assim
de louvor, e o CGI espera que, com a dis- Formação Vicentina, em Venda Nova, com temos mais chances de lidar com os impre-
seminação do seu conteúdo, as vidas dos o tema “o mundo carece de luz, eis que so- vistos. Estava muito motivada e animada,
santos confrades e consócias sejam mais mos pessoas brilhantes”. já esperando com muita emoção isso que
conhecidos, e que outras pessoas, estimu- vivemos: o envolvimento das crianças ainda
Durante os dois dias palestras, momen-
ladas por esses exemplos, possam também mais no trabalho da SSVP”, destaca Ingrid.
tos de oração, gincanas, oficinas de arte e
buscar a própria santificação”, declarou Re-
show de talentos foram propostos às crian- A alegria e entusiasmo das crianças e
nato Lima.
ças e adolescentes como maneira de de- adolescentes em cada atividade demons-
O escritor Gesiel Júnior, Vicentino que monstrar o protagonismo atual delas nas trou o quanto estavam felizes por terem a
reside em Avaré (SP), publicou como cola- ações de combate à pobreza, como mem- oportunidade de fazerem o bem as pessoas
borador, primeiramente nas páginas da Re- bros da Sociedade de São Vicente de Paulo que mais precisam. Durante as palestras e
vista Vicentina Adoremos, entre os anos de (SSVP). oficinas compartilharam as experiências de
2006 e 2009, vários perfis biográficos que
Este foi o primeiro evento organizado promoção humana e pequenos gestos que
integram o novo livro, cujo lançamento no
pela consócia Ingrid Teixeira que assumiu, realizam nas comunidades onde residem.
Brasil está previsto para breve.
33
 SSVP EM NOTÍCIA
Consócia adota filho especial
de família assistida da SSVP
A consócia Maria de Fátima Medei-
ros (57) é dessas mães que merecem
todas as iniciais maiúsculas. O coração
dela tem tanto amor que ela precisou
dividir com uma criança especial, por-
tadora de paralisia cerebral. A história
desta linda família vicentina é contada
hoje no site SSVPBRASIL, como forma
de homenagear todas as mães relacio-
nadas à Sociedade de São Vicente de
Paulo (SSVP).
A professora e assistente social Maria
de Fátima e o marido dela, o segurança
34
Por SSVP Brasil
Quando os médicos foram tirar o bebê,
acreditando que estaria morto, o cora-
ção dele ainda batia. Então, ela teve
que continuar com a gestação.
Mas depois do nascimento, a mãe
pediu que Maria de Fátima ficasse com
a criança. “Quando olhei para aquele
bebê, eu já senti que era meu. Ele era
especial sim, mas não por causa da pa-
ralisia; ele era especial porque era meu
filho”, relata emocionada a vicentina.
Não foi uma etapa fácil. O bebê, bati-
zado de Miguel, ficou muito tempo no
hospital. Sofreu parada cardíaca. No
Conselho Geral da SSVP divulga primeira
edição do boletim internacional 2019
Getúlio Mendes Leal (56), são membros
da Conferência Santa Terezinha, em
Dourados (MS). Eles queriam muito ter
filhos, no entanto, Maria de Fátima não
conseguia engravidar. Ela rezava e pe-
dia a Deus que o sonho da maternidade
de concretizasse e assim aconteceu. Só
que de uma forma inesperada. O casal,
junto com os demais membros da Con-
ferência, assistia uma família carente
que tinha muitos filhos. A mulher esta-
va novamente grávida. Desesperada,
tomou remédios para abortar a criança.
entanto, o casal nunca desistiu daque-
la vida. “Graças a Deus, fomos aben-
çoados com um filho maravilhoso, que
transformou a nossa vida para muito
melhor. Hoje temos uma família muito
feliz”. Desde que Miguel chegou, os
Dias das Mães na casa da vicentina são
sempre maravilhosos. “Ele é o maior
presente que eu ganhei na vida”, co-
memora.
Para as mulheres que não podem
engravidar, ela dá um bonito conselho.
“Adotem! Eu garanto: não vai faltar
amor nas vidas de vocês”.
Conselho Geral Internacional (CGI) da
SSVP divulgou no dia 13 de maio para
todos os confrades e consócias a edição
1/2019 do boletim “Ozanam Network”,
o boletim informativo mundial da carida-
de. Nesta edição, temos: Duas condições
fundamentais para se tornar um bom vi-
centino; Porto: sede das Reuniões Anuais
do CGI; Fundo Internacional de Solida-
riedade da SSVP; Confrade Bertrand Ous-
set: o novo Secretário Geral Internacional;
Padre Andréa Motto C.M: Novo Assessor
Espiritual do CGI; In memoriam: Ao nosso
querido confrade Amin de Tarrazi;
Para acessar o boletim basta acessar:
www.vincentians.ssvpglobal.
org/pt-pt/boletim
35
 SSVP EM NOTÍCIA
CC BELO HORIZONTE
Aniversário de Conferência
Dia 01 de maio os membros da Confe-
rência Santa Quitéria vinculada ao Con-
selho Particular São José do Calafate/BH,
realizaram reunião festiva para comemo-
rar o aniversário, completando 64 anos
de sua fundação. Após, participaram da
Santa Missa das Cinco Intenções, onde
Padre Judas Tadeu em sua homilia co-
mentou com muito entusiasmo sobre os
trabalhos realizados pela Sociedade São
Vicente de Paulo.
Festa Regulamentar da SSVP
No dia 05 de maio confrades e con-
sócias dos Conselhos Particulares vin-
culados ao Conselho Central de Belo
Horizonte participaram da Santa Missa,
na Paróquia Santo Antônio, em ação
de Graças comemorando a fundação
da Sociedade São Vicente de Paulo e
o nascimento do Beato Frederico Oza-
nam e companheiros. Em sua homilia
36
Por Marileide Araújo
Padre Elias enalteceu os trabalhos dos
vicentinos.
Seguindo-se a assembleia presidida
pelo cfd. Wellington Corrêa, presidente
do CMBH, que agradeceu a presença
dos confrades e consócias, em espe-
cial os três novos vicentinos que foram
apresentados e participam da Confe-
rência São Bento.
CC IMACULADA CONCEIÇÃO Por Hideraldo Alvarenga
Festa Regulamentar
A Festa Regulamentar da fundação da
SSVP (186 anos) e do beato Antônio Fre-
derico Ozanam, foi realizada com Missa
em ação de graças na Paróquia de São
Vicente de Paulo, no bairro Copacabana,
região do Conselho Particular Santa Amé-
lia, a anfitriã do encontro. A celebração
foi presidida pelo padre Márcio Pimentel,
que destacou a caridade Vicentina a favor
dos necessitados.
Missa em Ação de Graças
Aconteceu no dia 10 de abril, na Paró- tião ( 43 anos) e São Martinho (34 anos). A
quia São Sebastião, bairro Minas Caixa, celebração foi presidida pelo Padre Harol-
BH/MG, a Missa em ação de graças pelo do que destacou e parabenizou o traba-
32º aniversário do Conselho Particular lho de caridade da SSVP naquela região.
Nossa Senhora Aparecida e das Cinco in- Parabéns ao Conselho e as Conferências
tenções das Conferências: São São Sebas- aniversariantes!
37
 SSVP EM NOTÍCIA
Proclamação
Aconteceu no dia 13 de maio na Confe-
rência Santa Terezinha, vinculada ao Conse-
lho Particular São Geraldo, a proclamação
da aspirante Verônica Cristina Lima Rodri-
gues. O presidente da Conferência, confra-
de Jesus de Nascimento Silva, proclamou
Proclamação na Conferência
Nossa Senhora Imaculada Conceição
Aconteceu no dia 23 de abril, no Sa-
lão Social da Comunidade Nossa Senhora
Conceição, bairro Letícia, na Conferên-
cia Nossa Senhora Imaculada Conceição
a proclamação da aspirante Maria de
Lourdes Lopes de Jesus, conduzida pela
consócia presidente, Marineuza Lúcia de
Souza Andrada. O evento contou com as
presenças dos Presidentes dos Conselhos
Particulares: São Geraldo - Confrade José
Carlos Antunes, Nossa Senhora Aparecida
- Confrade Dirson Ferreira de Carvalho e
38
CC N.SRA DO PERPETUO SOCORRO Por Daiana Candeia
Verônica como membro da SSVP. O even-
to foi participativo. Seja bem-vinda a nova
consócia e parabéns à Conferência e seus
CCA Maria Mãe de Jesus na 49ª Romaria Aparecida (SP)
membros pelos trabalhos realizados em fa-
vor dos pobres.
Após 2 anos de muito trabalho, promo- com todos seus membros. Momento de muita
ções, venda de doces e pizzas, os jovens e felicidade, enriquecimento espiritual e encon-
crianças da Conferência Maria Mãe de Jesus tro com vicentinos de todo o Brasil. Gratidão
realizaram o sonho de participar da Romaria a todos que contribuíram com este momento.
CC N.SRA APARECIDA Por Paulo Jorge de Melo
Creches realizam Semana Vicentina
Registramos com grande satisfação a
realização entre os dias 22 e 27 de abril,
nas creches vinculadas ao Conselho Central
Nossa Senhora Aparecida (Creche Santa
Luzia, Creche São Geraldo e Creche Odete
Valadares), a Semana Vicentina por ocasião
do aniversário de fundação da SSVP e do
nascimento do beato Antônio Frederico
Ozanam. Foram várias ações que buscaram
São João de Deus - Consócia Marisa de mostrar às crianças e familiares um pouco
Fátima Aniceto Almeida. da história e do carisma da Sociedade de
São Vicente de Paulo.
39
 SSVP EM NOTÍCIA
Festa Regulamentar de Fundação da SSVP
Aconteceu no dia 05 de maio, na Paró-
quia de Nossa Senhora da Paz, no bairro
Cachoeirinha, a Festa Regulamentar co-
memorativa pelos 186 anos de fundação
da SSVP e incluindo, também, a ação de
graças pelos 37 anos de fundação do Con-
selho Central Nossa Senhora Aparecida. A
celebração foi presidida pelo Pe. Antônio
Moacir Rocha, que exaltou o trabalho reali-
O Conselho Central Nossa Senhora Aparecida
é o vencedor da 29ª Gincana da Juventude do CMBH
O Conselho Central Nossa Senhora Apa-
recida conquistou pela primeira vez no dia
28 de abril, o primeiro lugar da 29ª Gincana
da Juventude, promovida pela Comissão
de Jovens do CMBH. Foi uma grande de-
monstração de força, garra, fé e união, con-
forme dizia o seu “grito de guerra”, que
40
zado pelo movimento vicentino e lembrou
que é preciso trazer a juventude para fazer
parte da SSVP, este belo caminho de ir ao
encontro de Cristo na pessoa dos pobres.
Após a celebração aconteceu no salão
paroquial a assembleia onde foram aclama-
dos os novos membros da SSVP, finalizando
com a benção do Pe. Antônio Moacir.
com um grupo pequeno e bem diversifi-
cado, com crianças, adolescentes, jovens
e adultos, conseguiram superar grandes
desafios, onde desde o início das tarefas
prévias buscaram cumprir da melhor forma
possível. A todos que contribuíram para
esta conquista os parabéns!
CC NOSSA SENHORA DA PIEDADE Por Glaubert Fernandes
Festa Regulamentar de Fundação da SSVP
No dia do trabalhador, 01º de maio,
em Taquaraçu de Minas, centenas de
confrades e consócias do Central N.
Sra. da Piedade participaram da Festa
Regulamentar de fundação da SSVP e
do Beato Frederico Ozanam. A San-
ta Missa foi precedida de procissão
e presidida pelo Padre João Carlos,
da Paróquia Santíssimo Sacramento.
A assembleia na sede da Conferência
do Município foi oportunidade para
renovação do compromisso vicentino.
CC N.SRA DAS NEVES
Entrega de ovos de Páscoa as crianças assistidas
Por Jaime Abreu
A Conferência São João de Deus, vin- das Neves, promoveu em abril a entrega de
culada ao Conselho Particular São João de ovos de Páscoa para as crianças assistidas.
Deus, do bairro Mantiqueira, em Ribeirão Momento de partilhar e agradecimento.
41
 SSVP EM NOTÍCIA
Festa regulamentar do Beato Frederico Ozanam
Realizado no dia 05 de maio, com a
presença do coordenador da comissão
missionária do CMBH, José Carlos An-
tunes, a Festa Regulamentar da SSVP na
Posse da Conferência Santo Inácio de Loyola
O Confrade João Rosa tomou posse
como presidente da Conferência Santo
Inácio de Loyola, vinculada ao Conselho
42
área do Conselho Particular São João de
Deus, que acolheu todos vicentinos de Ri-
beirão das Neves. Durante a assembleia
foram apresentados os novos membros.
Particular Santa Inácio de Loyola, no bair-
ro Maria Helena, em Justinópolis - Ribeirão
das Neves.
Posse da Nova Diretoria do Conselho Particular
Santo Inácio de Loyola
Foi realizada no dia 10 de março o en- Nossa Senhora das Neves, confrade José
contro da Ecafo para nova diretoria do da Silva.
Conselho Particular Santo Inácio de Loyo- A Missa das Cinco Intenções ocorreu no
la, sendo aplicada pelo confrade Luiz Gre- dia 31 de março, presidida pelo Pe. Antô-
gório do Conselho Metropolitano. nio Marcos Monteiro, na Paróquia Santo
A cerimônia de posse ocorreu no dia 30 Inácio de Loyola e São Judas Tadeu, no
de março na sede do Conselho e foi reali- bairro Maria Helena.
zada pelo presidente do Conselho Central A diretoria foi constituída assim:
Presidente: Bento da Silva 2º tesoureiro: Geraldo Teófilo
Vice-presidente: João Batista Paulino Coordenador (a) Ecafo: Eliene Flávia
1ª secretário (a): Elis Angela da Silva Coordenador da Comissão de Jovens:
2ª secretária: Patrícia de Oliveira Alves Eduardo Valença de Sá
Tesoureiro: Antônio Martins Andrade
Visita e Roda de Viola
A Conferência são João de Deus, vincu-
lada ao Conselho Particular São João de
Deus, bairro Mantiqueira, realizou no dia
05 de maio momento de animação e roda
de viola com os idosos residentes no Lar
dos Idosos São João Batista.
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 SSVP EM NOTÍCIA

Missa de comemoração
Por Juarez Gomes CC N.SRA DO PILAR

Aniversário da Conferência Bom Pastor Por Alexsandra

No dia 5 de maio foi comemorado

os 114 anos de fundação da Conferên-
cia Bom Pastor, vinculada ao Conselho
Particular Nossa Senhora do Pilar. Foi
celebrada a missa pelas cinco inten-
ções da SSVP na Matriz de Nossa Se-
nhora do Pilar, e logo após assembleia
festiva na sede do conselho. Esta con-
ferência é a segunda mais antiga da
região de Nova Lima, .

No dia 26 de maio na Capela do morou-se o aniversário da SSVP e do

Conselho Particular Nossa Senhora das Beato Ozanam. A missa foi presidida Posse da Conferência Nossa Senhora Aparecida
Neves, vinculado ao Conselho Cen- pelo Pe. João Paulo-diretor espiritual Por Regina Sabino
tral Nossa Senhora das Neves, come- do Conselho.

Tarde de Louvor

No dia 29 de abril, foi empossada a

nova presidente e diretoria da Conferên- Presidente: Consócia Vera Lúcia
cia Nossa Senhora Aparecida vinculada Secretária: Consócia Mivony Moreira
ao Conselho Particular Santo Antônio de Tesoureira: Consócia Maria de Lourdes
Morro Velho, ficando assim constituída:

No dia 30 de março, o Conselho Par- ção do seminarista Cleber, da Paróquia

ticular Nossa Senhora das Neves através Nossa Senhora do Rosário, realizou uma
da Comissão de Jovens coordenada pela tarde de oração na capela dos vicentinos
consócia Paula Beatriz e com a colabora- com o intuito de recrutar jovens para SSVP.

44 45
 SSVP EM NOTÍCIA
Posse na Conferência São Geraldo
No dia 9 de maio de 2019, foi empos-
sado o novo presidente e diretoria da
Conferência São Geraldo ficando assim
constituída:
CC SANTA LUZIA
Festa Regulamentar do Beato Ozanam
O Conselho Particular São Cosme Da-
mião organizou a Festa Regulamentar de
Ozanam no dia 21 de abril, que iniciou com
a celebração da palavra presidida pelo Diá-
cono Luiz e logo após a assembléia presidi-
46
Por Alexsandra Brito
CC SÃO JOÃO BATISTA Por Fernando Nomelino
Assembléia Festiva
Presidente: Antônio Magno
Vice-presidente: Antônio Divino
Secretária: Tânia Aparecida
2ª Secretária: Ana Luiza
Tesoureira: Arlinda das Graças
No dia 28 de abril foi realizada a Festa do Conselho São José Operário, bairro Ge-
2ª Tesoureira: Maria de Fátima Santos
de Fundação da SSVP (186 anos) na área neral Carneiro, em Sabará (MG).
Projeto Despertar
Por Reinaldo Alves
da pelo confrade Epaminodas. Na ocasião
foram proclamados dois novos membros
para a SSVP. O presidente do Conselho
Particular São Cosme Damião, João Lima, A Comissão de Jovens do Conselho 05 de maio o Projeto Despertar na área do
agradeceu a presença de todos. Central São João Batista realizou no dia Conselho Particular São Pedro Damião.
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 ETERNAS SAUDADES
HELENICE TEIXEIRA
DA SILVA
20/06/1937 30/01/2019
Consócia participativa por mais de 30
anos desempenhou com alegria diversos
encargos na SSVP, deixado assim um le-
gado de amor aos Pobres. Participava da
Conferência Nossa Senhora da Boa Espe-
rança, vinculada ao Conselho Particular
São Dimas e Central São Domingos Sávio
do Barreiro.
NAIR VALADARES DA
SILVA
12/06/1920 09/03/2019
Vicentina e Ministra da Eucaristia. Fez
parte da Conferência São João Batista,
vinculada ao Conselho Particular São
João de Deus, Conselho Central Nossa
Senhora das Neves. Exemplo de fé, com-
promisso e amor.
MARIA TEREZINHA
MARTINS
05/05/1925 11/02/2019
Mulher de fé comprometida com Igreja
Católica . Não faltava as missas, apesar
de suas limitações ocasionadas pela ida-
de. Consócia presente há mais de 60
anos dedicando seu tempo para Deus,
levando-o até os pobres . Também parti-
cipava do do Apostolado de Maria.
48
CONCEIÇÃO DO
CARMO DE OLIVEIRA
17/04/1963 25/02/2019
Atuou como presidente e 2ª Secretária da
Conferência São João Batista, vinculada
ao Conselho Particular São Miguel Arcan-
jo e Conselho Central São Domingos Sá-
vio do Barreiro. Participava da Pastoral da
Criança e do Grupo de Oração. Pessoa
muito alegre e participativa.
JOSÉ RAMOS
24/03/1929 11/02/2019
Pertenceu a Conferência Nossa Senho-
ra da Conceição, vinculada ao Conse-
lho Particular São Vicente de Paulo de
Raposos (MG) e Central Nossa Senhora
do Pilar. Foi vicentino por 51 anos onde
exerceu encargos na Conferência como
presidente, secretário e tesoureiro. Atual-
mente estava afastado e se encontrava
interno no Lar dos idosos de Caeté. Fica
para nós seu belo exemplo de perseve-
rança e dedicação aos trabalhos da SSVP.
Geladinho de Nutella
com Leite Ninho
Aproveitando que estamos no período de férias, pensando em nossos
pequenos confrades e consócias, iremos ensinar como fazer um saboroso
geladinho de nutella com leite ninho .
INGREDIENTES PARA
A BASE DO GELADINHO
• 1 LATA E MEIA DE LEITE CONDENSADO (600G)
• 1 LITRO E MEIO DE LEITE INTEGRAL
INGREDIENTES PARA O GELADINHO
DE LEITE NINHO COM NUTELLA
• 3 COLHERES (SOPA) DE LEITE NINHO
• 1 COLHER (CHÁ) DE NUTELLA
PARA CADA GELADINHO
• 400 ML DA RECEITA BASE
MODO DE PREPARO
DA BASE DO GELADINHO
BATA TUDO NO LIQUIDIFICADOR OU MISTURE NUMA
TRAVESSA (DICA: ESSA É UMA BASE PARA VÁRIAS
RECEITAS DE GELADINHO GOURMET, AI SE DESEJAR
VOCÊ PODE MUDAR O SABOR, COMO POR EXEM-
PLO CHOCOLATE, ÓREO, OVOMALTINE, ETC.)
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GASTRONOMIA
Fácil
MODO DE PREPARO DO GELADINHO
DE LEITE NINHO COM NUTELLA:
1. COLOQUE A NUTELLA DENTRO DE UM SAQUI-
NHO GRANDE PARA FAZER UM BICO IGUAL DE
CONFEITAR, ISSO FACILITARÁ NA HORA DE CO-
LOCAR A NUTELLA DENTRO DO SAQUINHO DE
GELADINHO.
2. EM SEGUIDA COLOQUE UMA PORÇÃO EQUI-
VALENTE A UMA COLHER DE SOPA DE NUTELLA
DENTRO DOS SAQUINHOS DE GELADINHO.
3. ESPALHE POR TODO O SAQUINHO PUXANDO A
NUTELLA PARA DENTRO.
4. EM SEGUIDA MISTURE O LEITE NINHO COM A
RECEITA BASE.
5. COM A AJUDA DE UM FUNIL ENCHA OS GELADI-
NHOS COM ESSA MISTURA.
6. FINALIZE DANDO UM NÓ E LEVANDO AO CON-
GELADOR.
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 T I G O E C P T Z T O S A R S E T P C I I A
DIVERSÃO
T R R H I A O H O E A W A A V G A M A C E T
E D A D E I P A D A R R E S F S N I E E E V
H N T D S N E H I M O U E I E A I N T H O I

Peregrinação Vicentina
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As palavras deste caça palavras estão escondidas na
T N S A E W A O L S H L O A L R V A R R R N
horizontal, vertical e diagonal, com palavras ao contrário.
N I D A E R L P T H O Y L R U E C N E A C U
E T P T L A O T S I R C A N D D E D F M E E

CAETÉ DEVOÇÃO NATUREZA PEREGRINAR SERRADAPIEDADE

CRISTO FÉ NOSSASENHORA REZAR TRADIÇÃO
CULTURA MINASGERAIS PADROEIRA ROMARIA VICENTINA

05/2019 Imprimir Caça Palavras

Peregrinação Vicentina

As palavras deste caça palavras estão escondidas na horizontal, vertical e diagonal, com palavras ao contrário.

N S A L R T K P O I A I C H O G S N H D O V
O T P E R E G R I N A R U E S O S E D E H W
Lhttps://www.geniol.com.br/palavras/caca-palavras/criador/
R E Z A R A T F W V S L D U S E M Y S I
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T I G O E C P T Z T O S A R S E T P C I I A
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N I D A E R L P T H O Y L R U E C N E A C U
E T P T L A O T S I R C A N D D E D F M E E

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