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Instalações Elétricas Prediais

ELE1087

AULA 01

Prof. Igor Thiago Minari Ramos


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PLANO DE ENSINO
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Conteúdo Programático
Parte 01
1. Fundamentos de luminotécnica;
2. Materiais elétricos utilizados em baixa tensão;
3. Determinação da capacidade dos pontos de consumo de energia elétrica;
4. Divisão da instalação em circuitos de iluminação e força;
5. Dimensionamento de condutores de circuitos terminais;
6. Dimensionamento da proteção de circuitos terminais;
7. Dimensionamento dos alimentadores e do ramal de entrada;
8. Dimensionamento de eletrodutos;
9. Elaboração do quadro de cargas, dos diagramas unifilar e trifilar e da lista de material;
10.Aterramento Elétrico;
11.Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

Parte 02
1. Execução completa de projeto de instalação elétrica predial, com projeto de Luminotécnica
à parte.
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Critérios de Avaliação
A média de aproveitamento é dada por:
𝑀 = 𝑋1 × 𝑃 + 𝑋2 × 𝐿
Onde:
𝑃 = média aritmética das provas
𝐿 = média aritmética das notas de projeto
sendo :
P1  P2 L1  L2
P e L
Se:
2 2
𝑃 ≥ 5,0 e 𝐿 ≥ 5,0 ou
𝑃 < 5,0 e 𝐿 < 5,0 ; 𝑋1 = 0,5 e 𝑋2 = 0,5
𝑃 < 5,0 e 𝐿 > 5,0 ; 𝑋1 = 0,9 e 𝑋2 = 0,1
𝑃 > 5,0 e 𝐿 < 5,0 ; 𝑋1 = 0,1 e 𝑋2 = 0,9

Portanto, se: M ≥ 5,0, o aluno está aprovado;


M < 5,0, Exame final.
- A prova substituta envolverá todo o conteúdo ministrado na disciplina. Esta prova substituirá obrigatoriamente a menor nota entre
as provas que compõe P.
- Portanto, para aprovação, após a substituta:
𝐴 ≥ 5,0 o aluno está aprovado;
𝐴 < 5,0 o aluno está reprovado.
- Para os alunos que obtiverem MF < 5, haverá um Exame Final, conforme legislação vigente. Neste caso a nota final será dada
pela média aritmética simples entre a média do período regular e a nota do exame. O exame final abrangerá todo o conteúdo
ministrado, inclusive questões relativas às experiências de laboratório.
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Bibliografia
• COTRIM, A.M.B. - Instalações Elétricas, Editora Pearson/ Prentice Hall, 5a ed.,2008
• NISKIER, J. & MACINTYRE, A.J. - Instalações Elétricas, 5ª ed., LTC(Grupo GEN),2008,
• CREDER, H. - Instalações Elétricas, LTC (Grupo GEN), 15ª Ed., 2007
• NEGRISOLI, ,M. E .M. – Instalações Elétricas – Projetos Prediais, Ed. Edgard Blucher.
3ª Ed., 2004
• MAMEDE, J FILHO – Instalações Elétricas Industriais, Ed.LTC (Grupo GEN), 8ª Ed.,
2010.
• VISACRO, S – Aterramentos Elétricos: Conceitos Básicos, Técnicas de Medição e
instrumentação, Filosofia de Aterramento. Ed. ArtLiber, 1ª Ed., 2002
• D.M. LEITE E C. M. LEITE – Proteção Contra Descargas Atmosféricas, 3ª ed., Oficina da
Mídia, 1997
• GERALDO KINDERMANN – Descargas Atmosféricas, 2ª ed., Sagra, Lujjato
Editores,1980, .
• G.KINDERMANN E J.M.CAMPAGNOLO – Aterramento Elétrico, 1ª ed., Sagra
Editora,1985.
• VINICIUS A. MOREIRA – Iluminação Elétrica, 1ª ed. Ed. Edgard Blücher Ltda, 2001.
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 OBJETIVOS 1/4

 Adquirir conceitos e ferramentas essenciais para execução completa de um


projeto de instalação elétrica;
Materiais elétricos utilizados em baixa tensão (BT);

Determinação da capacidade dos pontos de consumo de energia elétrica;

Divisão da instalação em circuitos terminais: iluminação e força;

Dimensionamento de condutores de circuitos terminais;

Dimensionamento da proteção de circuitos terminais;

Dimensionamento dos alimentadores e do ramal de entrada;

Dimensionamento de eletrodutos.
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 OBJETIVOS 2/4

 Adquirir conceitos e ferramentas essenciais para execução de um projeto


completo de luminotécnica.

Fundamentos de Luminotécnica;

Tipos de Lâmpadas: incandescente, fluorescente, LED, entre outras;

Projeto luminotécnico: Método dos Lúmens.


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 OBJETIVOS 3/4

 Execução de um projeto elétrico predial completo:

Prancha (folha A1): conjunto de plantas, esquemas, legendas e todos os detalhes


necessários feitos de forma manuscrita;

Memorial Descritivo;

Memorial de Cálculo;

Memorial Luminotécnico;

Especificação Lista de materiais com orçamento incluso.


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 OBJETIVOS 4/4

 Adquirir conhecimento a respeito de sistemas de proteção e segurança em


instalações elétricas prediais.

Aterramento Elétrico;

Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica (SPDA).


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RESPONSABILIDADES
Técnica: em relação ao trabalho realizado (ART);

Civil: indenização por dano causado no exercício de sua atividade (contratual,


solidez e segurança da construção, especificação de materiais);

Administrativa: restrições impostas pelos órgãos públicos, através do Código de


Obras, Código de Água e Esgoto, Normas Técnicas, Regulamento Profissional;

Ética: Resulta de faltas éticas que contrariam a conduta moral na execução da


atividade profissional – Código de Ética Profissional, estabelecido na Resolução n°
205, de 30/09/71, do CONFEA.
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GARANTIAS

Contratual (escrito);

Legal (ART – Anotação de Responsabilidade técnica): instrumento indispensável


para garantir a qualidade do serviço pretado e a segurança, não apenas para quem
contrata, mas por toda a sociedade. Instituída pela Lei Federal 6.496/77 e
regulamentada pelas resoluções 317/86, 394/95, decisão Normativa 064/99 entre
outros.
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CONDENAÇÃO
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NBR 5410 (Instalações Elétricas)


Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações
elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.

Baseada na norma internacional IEC 60364;

Instalações novas e as reformas em instalações existentes.

<1.000 𝑉𝑐𝑎 ou
<1.500 𝑉𝑐𝑐
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NBR 5410
Abrange os seguintes tipos de instalações de baixa tensão:
Edificações residenciais e comerciais, em geral;

Estabelecimentos institucionais e de uso público;

Estabelecimento industriais;

Estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros;

Edificações pré-fabricadas;

Reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e


locais análogos;

Canteiro de obras, feiras, exposições e outras instalações temporárias.


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NBR 5410
Esta Norma não se aplica:
Instalações de tração elétrica;

Instalações elétricas de veículos automotores;

Instalações elétricas de embarcações e aeronaves;

Equipamentos para suspensão de perturbações radioelétricas, na medida que não


comprometem a segurança das instalações;

Instalações de iluminação pública;


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NBR 5410
Esta Norma não se aplica:
Redes públicas de distribuição de energia elétrica;

Instalações de proteção contra quedas de raios. No entanto, esta Norma considera as


consequências dos fenômenos atmosféricos sobre a instalação (por exemplo, seleção
dos dispositivos de proteção contra sobrecargas);

Instalações em minas;

Instalações de cercas eletrificadas (ver IEC 60335-2-76).


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PROJETO
As principais etapas em um projeto de instalações elétricas (residencial,
comercial ou industrial) são:

Análise inicial;

Fornecimento de energia normal;

Quantificação da instalação;

Esquema básico da instalação;

Seleção e dimensionamento dos componentes;

Especificação e contagem dos componentes.


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INTRODUÇÃO À INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS PREDIAIS
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 O SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO


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 INSTALAÇÃO ELÉTRICA
 Conjunto de componentes elétricos (lâmpada, disjuntor, tomada, condutores,
transformadores, motores), associados com o objetivo de garantir a transferência de
energia elétrica desde uma fonte (em geral a concessionária) até o consumidor, de
maneira eficaz e segura.
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 PROJETO
 Planta Baixa + Projeto Elétricos Projeto Completo.
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 PROJETO
 É a medição entre dois estados;

Estado A Estado B
Energia elétrica na rede de PROJETO Energia elétrica na casa do
distribuição consumidor

Não existe uma solução única;


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 PROJETO
Um bom projeto deve prever:

Segurança;

Funcionalidade;

Capacidade de Reserva;

Flexibilidade;

Acessibilidade;

Condições de fornecimento (continuidade) de energia elétrica.


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 PROJETO
A falta de um projeto pode causar;

Retalho na obra;

Curto-circuito e sobrecarga;

Iluminação Inadequada;

Aumento do custo de execução;

Desarme ou falta de dispositivos de proteção;

Falta de pontos de tomada;

Falta de materiais.
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 PROJETO
Normas vigentes para elaboração de um projeto elétrico:

NBR 5410-2004 – Instalações Elétricas de Baixa tensão;

 Proteção contra choques, condições de instalações e de serviço, seleção


e instalação de linhas elétricas, manutenção dos dispositivos...

 NBR 5444 – 1989 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais

 Dutos e distribuição, quadros de distribuição, interruptores, luminárias,


refletores e lâmpadas, tomadas e motores e transformadores...
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 PROJETO
Realizar um projeto de instalação elétrica predial, consiste basicamente em:

Pontos de utilização de Dispositivos de proteção,


Condutores e condutos
energia elétrica medição...

• Determinar a quantidade • Dimensionar • Dimensionar


• Quais os tipos • Quais os tipos • Quais os tipos
• Localização • Caminhos percorridos • Localização
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 PROJETO
Para execução de uma instalação elétrica, dois aspectos são fundamentais para o
projetista:

Localização dos elementos na planta, quantidade de fios em um eletroduto e qual o


trajeto da instalação desse eletroduto;

Funcionamento dos circuitos e dos dispositivos.

Não é possível representar ao mesmo tempo esses dois aspectos em um único


esquema, sem prejudicar a clareza de interpretação de um deles (posição física ou
funcionamento);

A instalação é representada por dois esquemas: unifilar e multifilar.


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 PROJETO
Diagrama Multifilar:

Representa todo o sistema elétrico, em seus detalhes, com todos os condutores.


Nesta representação cada traço é um fio que será utilizado na ligação dos
componentes
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 PROJETO
Diagrama Unifilar:

Representa um sistema elétrico simplificado, que identifica o número de condutores e


representa eles por um único traço.
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 Passos para elaboração de um projeto elétrico:


1. Quantificação do sistema (dados do cliente e NBR 5410)

a) Previsão de tomadas;

b) Previsão da Iluminação;

c) Motores;

d) Cargas especiais: motores de elevadores, bombas d’água;

2. Dimensionamento (cargas -> normas)

a) Dimensionamento dos condutores;

b) Dimensionamento das tabulações;

c) Dimensionamento da proteção;

d) Dimensionamento dos quadros;


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 Passos para elaboração de um projeto elétrico:


3. Memorial de cálculos (descritivo)

a) Cálculo das previsões das cargas;

b) Determinação da demanda provável;

c) Dimensionamento dos condutores;

d) Dimensionamento dos eletrodutos;

e) Dimensionamento da proteção.
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 Passos para elaboração de um projeto elétrico:


4. Desenho do projeto na planta baixa

a) Escolha do local do(s) quadro(s);

b) Distribuição dos pontos de luz e interruptores;

c) Distribuição das tomadas;

d) Distribuição dos eletrodutos;

e) Distribuição dos circuitos terminais;

f) Representação das ligações dos circuitos terminais.


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 Documentação Técnica
Documentos exigidos conforme NBR 5410 (item 6.1.8.1):

Plantas;

Esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;

Detalhes de montagem, quando necessários;

Memorial descritivo da instalação;

Especificação dos componentes (descrição características nominais e normas


que devem atender);

Parâmetros de projeto (correntes de curto circuito, queda de tensão, fatores


de demanda classificação das influências externas, etc).
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 Documentação Técnica
Outros documentos também normalmente elaborados são:

Memorial de cálculo;

Lista de materiais.
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Materiais Elétricos Utilizados em Baixa Tensão


 INTERRUPTORES

 Dispositivos de manobra que fecha e abre circuitos elétricos.

 CONDUTORES

 Elementos de ligação entre os quadros e os pontos de luz, tomadas,...

 ELETRODUTOS

 Tubos, normalmente pvc corrugado, utilizados para proteger os condutores.

 TOMADAS

 Dispositivos destinados às ligações de aparelhos e servem para fazer e desfazer conexões com
segurança e facilidade. Dois tipos: TUG e TUE.

 LÂMPADAS

 QUADROS (QD, CCM,...)

 Outros: conduletes, caixa de passagem, calhas, luminárias, soquete,...


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Condutores
 Condutor elétrico é todo material que possui a propriedade de conduzir energia
elétrica, sendo os fios e os cabos os tipos mais comuns de condutores;

 Um fio é um condutor sólido, maciço, provido de isolação, usado diretamente


como condutor de energia elétrica;

 Já o cabo é um condutor constituído por vários fios encordoados, isolados uns


dos outros ou não
CABO FLEXÍVEL
FIO CABO
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Condutores
 Os condutores utilizados nas instalações de baixa tensão poderão ser de cobre ou
alumínio, com isolamento de PVC ou de outros materiais previstos por normas, como
EPR ou XLPE.

São comercializados, normalmente, em rolos de 100m em diversas cores que em


instalações devem seguir a seguinte padronização:

Condutor Fase: preto, branco, vermelho ou cinza;

Condutor Neutro: azul claro;

Condutor de Proteção (Terra): verde ou

verde-amarelo.
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Condutores
 O condutor encordoado é separado em seis classes:

 Classes 1: fios com baixo grau de flexibilidade;

 Classe 2, 3, 4, 5 e 6: cabos que apresentam maior grau de flexibilidade de acordo


com a numeração, sendo a classe 6 a mais flexível.
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Condutores
 Condutor Isolado: Possui somente o condutor e a isolação;

 Condutor Unipolar: Condutor, isolação e uma camada de revestimento chamada


cobertura, para proteção mecânica (preto);

 Condutor Multipolar: Possui sob a mesma cobertura dois ou mais condutores isolados,
denominados veias (bipolares, tripolares,...).
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ELETRODUTOS
 São os dutos por onde passam os condutores elétricos;

 Finalidade = proteger os condutores contra as agressividades químicas e mecânicas


dos ambientes, e contra os perigos de incêndio, resultantes de superaquecimento dos
condutores;

 Os eletrodutos de PVC são geralmente utilizados quando embutidos ou enterrados. Já


os de metais são mais utilizados em instalações aparentes.
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ELETRODUTOS
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ELETRODUTOS
 A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos
não deve ser superior a:

 53% no caso de um único condutor ou cabo;

 31% no caso de dois condutores ou cabos;

 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos;


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ELETRODUTOS
 A cada 15 m, no mínimo, deve haver uma caixa de derivação ou equipamento, para
trechos retilíneos de tubulação. Essa distância deve ser reduzida em 3 m para cada curva
de 90º. Ex.: trecho com 3 curvas, não poderá ter comprimento superior a 15 – (3x3) = 6m
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Condutores de um eletroduto
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CAIXA DE DERIVAÇÃO
 Utiliza para passagem e/ou ligações de condutores entre si e/ou dispositivos
nela instalados.

 Condulete: é a caixa de derivação para linha aparente, dotada de tampa


própria.
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TOMADAS
 Uma tomada de corrente ou simplesmente tomada pode ser definida como
um dispositivo elétrico com contatos ligados permanentemente a uma fonte
de energia elétrica, destinado a alimentar um equipamento de utilização
através de um plugue.

Numa instalação podemos distinguir tomadas de uso específico (TUE),


onde são ligados equipamentos fixos (ex.: condicionadores de ar) e certos
equipamentos estacionários de maior porte (ex.: lavadora de roupa), e
tomadas de uso geral (TUG), onde são ligados equipamentos móveis,
portáteis e estacionários de menor porte.
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QUADRO

Um Quadro de Distribuição é um equipamento elétrico destinado a receber


energia elétrica de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais
circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle
e/ou medição;

No Quadro de Distribuição que estão os dispositivos de proteção (disjuntores);

Também é do Quadro que saem os circuitos

terminais.
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Determinação da capacidade dos


pontos de consumo de energia elétrica
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PONTOS DE CONSUMO
 Para determinar a potência de alimentação da instalação (total prevista) é necessário
conhecer de início a potência nominal e o fator de potência de todos os pontos de utilização
previstos:

Pontos de luz (aparelhos de iluminação);

Tomadas de força (uso específico e uso geral).

 A previsão de cargas deve seguir a NBR 5410/2004.

Para cada ponto de luz e tomada ou ponto de uso específico: considerar a potência nominal (de
entrada) e o fator de potência nominal do equipamento previsto para ser ligado;

Para as TUG: considerar para cada tomada a potência nominal e o fator de potência do
equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado.
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CAPACIDADE DOS PONTOS DE LUZ


 Determinação adequada de quantidade e localização: realizar um projeto de luminotécnica;

 Iluminação incandescente: A potência nominal é a soma das potências das lâmpadas. O fp é


unitário, portanto 𝑆 (𝑉𝐴) = 𝑃 (𝑊).

 Iluminação a descarga (fluorescente, a vapor de mercúrio e sólido, etc): A potência nominal é a


soma das potências ativas das lâmpadas e dos reatores dividida pelo fp do conjunto. O fp não é
unitário e deve considerar os reatores. Pode-se considerar fp próximo de 0,7.

 Corrente nominal:

𝑃𝑜𝑡𝑁𝑜𝑚 𝑊
𝐼𝑁 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜𝑁𝑜𝑚 ×𝑓𝑝
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 CAPACIDADE DOS PONTOS DE LUZ

 Quantidade mínima de pontos de luz

 Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede;

 Potência mínima de iluminação: em função da área do cômodo.

Para área igual ou inferior a 6 m²: Atribuir um mínimo de 100 VA;

Para área superior a 6m²: Atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescido
de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

A NBR 5410/2004 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em


residências, ficando a decisão por conta do projetista e do cliente.
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CAPACIDADE DOS PONTOS DE LUZ


Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de
dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das
lâmpadas.

EXEMPLO

 ÁREA DE 100 m² - Carga a considerar:

Os primeiros 6m² correspondem à 100 VA; o restante 94m² correspondem a


94Τ4 = 23,5 vezes 60 VA = 1410 VA. Logo a carga total será

100 + 1410 = 1510 𝑉𝐴


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CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA

 Para determinar a quantidade e localização deve-se consultar a necessidade do cliente e o


bom senso do projetista.

 No caso de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais


análogos todas as tomadas devem ser médias (1,30 m), e deve ser prevista pelo menos um tomada
acima de cada bancada (balcão);

 Em diversas aplicações é recomendável prever uma quantidade de TUG maior do que o


mínimo calculado, evitando-se, assim, o emprego de extensões e benjamins (tês), que além de
desperdiçarem energia, podem comprometer a segurança da instalação;

 Para efeito de cálculo as tomadas duplas e triplas são contadas em número e potência como
uma só;
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CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA

Para efeito de cálculo as tomadas duplas e triplas são contadas em número e


potência como uma só;

É recomendável ter como distância máxima entre tomadas deve ser de 1,50
m para cada lado (3 m);

No caso de varandas, quando não for possível a instalação de tomada no


próprio local, esta deverá ser instalada próxima ao seu acesso;

Em halls de escadaria, salas de manutenção e sala de localização de


equipamentos tais como casas de máquinas, salas de bombas, e locais análogos,
deverá ser prevista no mínimo uma tomada.
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CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA

É recomendável ter como distância máxima entre tomadas deve ser


de 1,50 m para cada lado (3 m);

No caso de varandas, quando não for possível a instalação de tomada


no próprio local, esta deverá ser instalada próxima ao seu acesso;

Em halls de escadaria, salas de manutenção e sala de


localização de equipamentos tais como casas de máquinas, salas de
bombas, e locais análogos, deverá ser prevista no mínimo uma
tomada.
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CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA

TUG: Não se destinam a ligação de equipamentos específicos e nelas são


sempre ligados aparelhos móveis ou aparelhos portáteis. O fp mais utilizado é
0,8.

TUE: São destinadas a ligação de equipamentos fixos e estacionários (ex.:


chuveiro elétrico). A ligação dos aquecedores elétricos de água ao ponto de
utilização deve ser direta, sem uso de tomadas de corrente. Podem ser
utilizados conectores apropriados. A potência nominal e o fator de potência para
as TUE são normalmente fornecidos pelo fabricante.
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 CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA

Limites mínimos estabelecidos pela NBR 5410/2004

 Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m²:

 No mínimo um ponto de tomada.

 Salas e dormitórios independente da área e cômodo ou dependências com mais de 6 m²:

 No mínimo um ponto de tomada para cada 5 metros ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível.

 Cozinhas, copas, copas-cozinhas, área de serviço, lavanderias e locais semelhantes:

 Um ponto de tomada para cada 3,5 m ou fração do perímetro, independente da área. Acima da bancada da pia devem
ser previstas, no mínimo, duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos separados.

 Varandas:

 Pelo menos um ponto de tomada.

 Banheiros:

 No mínimo um ponto de tomada junto ao lavatório com uma distância mínima de 60 cm do limite do boxe.
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CAPACIDADE DOS PONTOS DE LUZ


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Dependência Dimensões área (m²) Potência de Iluminação (VA)


Sala A = 3,25 × 3,05 = 9,91 9,91 m² = 6 m² + 3,91 m² 100 VA
100 VA
Copa A = 3,10 × 3,05 = 9,45 9,45 m² = 6 m² + 3,45 m² 100 VA
100 VA
Cozinha A = 3,75 × 3,05 = 11,43 11,43 = 6 m² + 4 m² + 1,43 m² 160 VA
100 VA + 60 VA
Dormitório 1 A = 3,25 × 3,40 = 11,05 11,05 = 6 m² + 4 m² + 1,05 m² 160 VA
100 VA + 60 VA
Dormitório 2 A = 3,15 × 3,40 = 10,71 10,71 m² = 6 m² + 4 m² + 0,71 m² 160 VA
100 VA + 60 VA
Banho A = 1,80 × 2,30 = 4,14 4,14 m² -> 100 VA 100 VA
Área de Serviço A = 1,75 × 3,40 = 5,95 5,95 m² -> 100 VA 100 VA
Hall A = 1,80 × 1,00 = 1,80 1,80 m² -> 100 VA 100 VA
Área Externa - - 100 VA
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 CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA


Dependência Dimensões Quantidade Mínima
Área
Perímetro (m) PTUGs PTUEs
(m²)
Sala 9,91 3,25 × 2 + 3,05 × 2 = 12,6 5 + 5 + 2,6
-
1+1+1 =3
Copa 9,45 3,10 × 2 + 3,05 × 2 = 12,3 3,5 + 3,5 + 3,5 + 1,8
-
1+1+1+1 =4
Cozinha 11,43 3,75 × 2 + 3,05 × 2 = 13,6 3,5 + 3,5 + 3,1 + 1,8 1 Torneira elétr.
1+1+1+1 =4 1 Geladeira.
Dormitório 1 11,05 3,25 × 2 + 3,40 × 2 = 13,3 5 + 5 + 3,3
-
1+1+1 =3
Dormitório 2 10,71 3,15 × 2 + 3,40 × 2 = 13,1 5 + 5 + 3,1
-
1+1+1 =3
Banho 4,14 1 1 chuveiro elétr.
OBSERVAÇÃO
Área de Serviço 5,95 1 máquina de
Área inferior a 6m²: não 2
lavar roupa
interessa o perímetro.
Hall 1,80 1 -
Área Externa - - - -
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 CAPACIDADE DAS TOMADAS DE FORÇA


Dependência Dimensões Quantidade Previsão de Carga
Área Perímetro
PTUGs PTUEs PTUGs PTUEs
(m²) (m)
Sala 9,91 12,6 4∗ - 4 × 100 VA -
Copa 9,45 12,3 4 3 × 600 VA
- -
1 × 100 VA
Cozinha 11,43 13,6 4 2 3 × 600 VA 1 × 5000W (torneira)
1 × 100 VA 1 × 500W (geladeira)

Dormitório 1 11,05 13,3 4∗ - 4 × 100 VA -


Dormitório 2 10,71 13,1 4∗ - 4 × 100 VA -
Banho 4,14 - 1 1 1 × 600 VA
1 × 5600W
(chuveiro)
Área de Serviço 5,95 1 × 1000W (máq.
- 2 1 2 × 600 VA lavar)
Hall 1,80 - 1 - 1 × 100 VA -
Área Externa - - - - - -

Obs.: (∗) nesses cômodos, optou-se por instalar uma quantidade de PTUGs maior do que a
quantidade mínima calculada anteriormente.
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 CAPACIDADE ESCOLHIDA TOMADAS E ILUMINAÇÃO


Dimensões Potência de PTUGs PTUEs
Ilumina-ção
Dependência Área Perímetro (VA) Quanti- Potên-cia Discrimina- Potência
(m²) (m) dade (VA) ção (W)

Sala 9,91 12,6 100 4 400 - -

Copa 9,45 12,3 100 4 1900 - -

Cozinha 11,43 13,6 Torneira 5000


160 4 1900
Geladeira 500

Dormitório 1 11,05 13,3 160 4 400 - -

Dormitório 2 10,71 13,1 160 4 400 - -

Banho 4,14 - 100 1 600 Chuveiro 5600

Área de Serviço 5,95


- 100 2 1200 Máq. Lavar 1000

Hall 1,80 - 100 1 100 - -

Área Externa - - 100 - - - -

TOTAL - - 1080 VA - 6900 VA - 12100 W


63

 LEVANTAMENTO DA POTÊNCIA TOTAL

 Cálculo da Potência ativa de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (PTUGs):

 Potência de iluminação 1080 VA;

 Fator de potência a ser adotado = 1;


 Obs.: Em função da potência ativa total
 1080 × 1 = 1080 W;
prevista para a residência é que se
 Potência de pontos de tomadas de uso geral (PTUGs):
determina: o tipo de fornecimento, a
 Fator de potência a ser adotado = 0,8; tensão de alimentação e o padrão de
 6900 × 0,8 = 5520 W; entrada.

 Cálculo da potência ativa total:

 Potência ativa da iluminação = 1080 W;

 Potência ativa de PTUGs = 5520 W;

 Potência ativa de PTUEs = 12100;

 Potência ativa total = 18700 W.


64

TIPOS DE FORNECIMENTO

 Varia para cada concessionária de energia (ELEKTRO – ND10);

São três os tipos de atendimento:

 Tipo A (monofásico) – 12000 W (127 V)

 dois fios, uma fase e neutro;

 Tipo B (bifásico) – 12000 W até 25000 W (127 V e 220 V)

 três fios, duas fases e neutro;

 Tipo C (trifásico) – 25000 W até 75000 W (127 V e 220 V)

 quatro fios, três fases e neutro.


65

 REDE PÚBLICA DE
BAIXA TENSÃO:

Poste da rede

Ramal de ligação
Poste particular

Ramal de entrada
Quadro de medição

Circuito de distribuição
Quadro distribuição

Circuitos terminais
Terminais
66

Igor Thiago Minari Ramos


igorminari@gmail.com

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