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GABRIEL INACIO TUMELERO

ENGº O. MECÂNICO SEG. TRABALHO


CREA nº 38.686 MTb nº 16.943

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da 1ª Vara Federal de Novo Hamburgo


– RS.

PROCESSO Nº: 5005817-41.2011.404.7108


AUTOR : ANTONIO JUREDIL LOPES DA ROSA
RÉU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS

GABRIEL INACIO TUMELERO, engenheiro de segurança do


trabalho, registrado no CREA/RS sob o nº 38.686 e SSMT-MTb nº 16.943, tendo sido
designado por V. Exª. para atuar como perito técnico nos autos do processo acima
referido, vem respeitosamente apresentar o laudo pericial anexo, para que seja juntado
aos autos do processo em questão.

Permanecendo à disposição de Vossa Excelência para quaisquer


esclarecimentos adicionais referentes ao laudo pericial, se houver necessidade.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

São Leopoldo, 25 de novembro de 2013.

ENGº GABRIEL INACIO TUMELERO


Perito

Rua Walter Lamb, nº 361 – Bairro São José – São Leopoldo RS – CEP 93040 250 – Tel.: 35663991 / 91397703
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GABRIEL INACIO TUMELERO
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CREA nº 38.686 MTb nº 16.943

LAUDO PERICIAL

1ª VARA FEDERAL DE NOVO HAMBURGO – RS


PROCESSO Nº: 5005817-41.2011.404.7108
AUTOR : ANTONIO JUREDIL LOPES DA ROSA
RÉU : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS

1. INTRODUÇÃO.

O objetivo da perícia realizada é o de definir as atividades exercidas pelo autor, bem


como os eventuais agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física a que esteve
exposto de acordo com a Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 e legislação
previdenciária aplicável observando também os procedimentos técnicos das Normas de
Higiene Ocupacional – NHO da Fundacentro, possíveis de serem enquadradas em
condições especiais no Direito Previdenciário.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS.

Para realizar a perícia para a qual fomos designados, e para bem avaliar os elementos
referentes ao trabalho efetuado pelo (a) autor (a), foi realizada a diligência no dia
14/11/2013 às 13h00min na empresa FERRAMENTAS GEDORE DO BRASIL S.A., sito
a Rua Vicentina Maria Fidélis, nº 275, Bairro Vicentina, São Leopoldo – RS.

Estiveram presente acompanhando a inspeção pericial e prestaram as informações


necessárias, as seguintes pessoas:
-Sr. Antonio Juredil Lopes da Rosa, autor da questão;
-Sr. Ari Pedro Muller, Coordenador de Segurança da empresa periciada;
-Sra. Rosangela Lissarassa, Analista de RH da empresa periciada.

Para medição dos níveis de pressão sonora foi utilizado o medidor de nível sonoro
marca MINIPA MSL 1350 dotado de calibrador interno, operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW) para ruído contínuo ou
intermitente, nas condições estabelecidas pela NR-15, anexo nº 1.

Também foi empregado o método de avaliação qualitativa previsto na NR-15, observada


a legislação vigente sobre periculosidade, além do que faculta o artigo 429 do Código de
Processo Civil.

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3. SETOR DE TRABALHO.

O autor laborava em todos os setores da empresa Ferramentas Gedore do Brasil S.A.


que se encontra em plena atividade, realizando manutenção predial e manutenção
industrial.

4. ATIVIDADES EXERCIDAS PELO AUTOR.

As atividades exercidas pelo autor no período laborado de 15/10/1996 a 03/05/1998 no


cargo de Pedreiro no setor de Produção consistiam em:
 Realizar serviços de alvenaria na construção e ou reforma de prédios na área
administrativa e produtiva conforme necessidade da empresa. Preparar
argamassa e concreto utilizados na elaboração dos serviços.
 Realizar manutenção e limpeza de redes de esgoto em geral pluvial e cloacal,
utilizando ferramentas pertinentes ao labor.

As atividades exercidas pelo autor no período laborado de 04/05/1998 a 24/05/2002 no


cargo de Lubrificador no setor de Produção consistiam em:
 Lubrificar partes móveis de máquinas operatrizes e equipamentos, conforme
plano de lubrificação.
 Realizar substituição ou complementação de óleo lubrificante nas máquinas.
Atividades realizadas em todos os setores produtivos da empresa (forjaria,
pintura, acabamento, tratamento térmico, tamboreamento, compressores,
usinagem, prensas, ferramentaria, alicate, montagem, klann, expedição).

5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.

O autor recebeu EPI do tipo: protetor auditivo de inserção, calçado de segurança, creme
protetor.

6. ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.

6.1. Agentes Físicos:

6.1.1. Ruído.

Nas medições do nível de pressão sonora nas atividades do autor, foram feitas próximas
ao ouvido do trabalhador o nível médio obtido – circuito de resposta LENTA.

Forjaria. . . . . . . . . . . . 98 dB(A).
Pintura. . . . . . . . . . . . .84 dB(A).
Acabamento. . . . . . . . 92 dB(A).

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Tratamento térmico. . .89 dB(A).


Tamboreamento. . . . . 94 dB(A).
Compressores. . . . . . .93 dB(A).
Usinagem. . . . . . . . . . 86 dB(A).
Prensas. . . . . . . . . . . .92 dB(A).
Ferramentaria. . . . . . . 83 dB(A).
Alicate. . . . . . . . . . . . . 82 dB(A).
Montagem. . . . . . . . . . 82 dB(A).
Expedição. . . . . . . . . . 81 dB(A).
A portaria 3.214/78, NR-15, Anexo nº 1, estabelece como insalubres as atividades que
exponham o trabalhador a níveis de pressão sonora superiores a 85 dB(A) para jornada
de trabalho de 8 horas – circuito de resposta LENTA.

O ruído excessivo, além de causar perda auditiva do trabalhador exposto sem proteção
adequada, contribui para distúrbios gastrointestinais, distúrbios relacionados com o
sistema nervoso, acelera o pulso, eleva a pressão arterial, contrai os vasos sanguíneos,
contraem os músculos do estômago, alteração temporária do limiar auditivo, provoca
dores de cabeça etc.

Enquadramento.
No âmbito do direito previdenciário há enquadramento legal no período laborado de
15/10/1996 a 05/03/1997, por ruído superior a 80 decibéis conforme código 1.1.6 do
Decreto nº 53.831 de 25 de março de 1964. E, no período laborado de 06/03/1997 a
24/05/2002, por ruído superior a 90 dB(A) conforme código 2.0.1 do Anexo IV do
Decreto nº 2.172/97 e Decreto nº 3.048/99.

6.1.2. Calor.

No período laborado de 04/05/1998 a 24/05/2002 o autor estava exposto ao calor


artificial no setor de forjaria e prensas de IBUTG igual a 37ºC (conforme registro no
PPRA – programa de prevenção de riscos ambientais da empresa periciada). Os
principais sintomas causados pelo calor excessivo no ambiente de trabalho são:
Queimaduras, desidratação, fadiga, dores articulares, câimbras, sonolência, tonturas,
inconsciência, catarata, confusão mental, delírio e colapso cardio vascular.

Enquadramento.

Decreto nº 2.172 de 05 de março de 1997. Código: 2.0.4


Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999. Código: 2.0.4

6.2. Agentes Químicos:

6.2.1. Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono.

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Verificou-se na análise das atividades desenvolvidas pelo autor no período laborado de


04/05/1998 a 24/05/2002, ocorreu manuseio habitual e rotineiro durante a sua jornada
de trabalho sem proteção adequada com óleos minerais, graxa e peças impregnadas
com óleo mineral protetivo compostos por solventes orgânicos – hidrocarbonetos
derivados do petróleo – tóxicos por inalação, ingestão e contato com a pele em
condições de risco ocupacional. Os óleos minerais, graxas são constituídos em sua
fórmula basicamente por óleos minerais parafínicos, aromáticos e naftênicos, os efeitos
nocivos nos trabalhadores expostos é cumulativo. A ação cumulativa dos óleos mineral
e graxa pode trazer conseqüências nocivas muito tempo depois do período exposto.

Os óleos minerais e graxas são relacionados como produtos de ação comprovadamente


cancerígena quando em contato prolongado com a pele do trabalhador, ficava, portanto
o obreiro aos efeitos nocivos dos hidrocarbonetos, através da pele (produz dermatites
crônicas) e via respiratória a vapores e névoas (atingem o aparelho respiratório).

A Portaria 3.214/78 NR-15 Anexo nº 13 no item “HIDROCARBONETOS E OUTROS


COMPOSTOS DE CARBONO” estabelece como Insalubridade de grau máximo:
Manipulação de alcatrão, breu, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado,
parafina ou outras substâncias cancerígenas afins.

A explicação científica é que o manuseio com as substâncias óleos e graxas minerais


derivadas do petróleo ocasionam dermatoses por irritação primária, dermatose alérgica,
lesões decorrente da impregnação progressiva dos folículos pilosebáceos da pele,
chamada de elaioconiose. Os químicos penetram profundamente nos poros e pregas
cutâneas, permanecendo aderida à pele durante longo período, normalmente em toda a
jornada de trabalho, sendo removida somente após a lavagem das partes sujas com
água e sabão ou solventes, ao final do turno de trabalho. Os folículos assim obstruídos
facilmente sofrem infecção secundária surgindo foliculites, piodermites e abscessos,
além de serem os responsáveis pelo surgimento de câncer cutâneo. A lei diz “ou outras
substâncias cancerígenas afins”. De salientar, ainda, que os óleos minerais e graxas
causam neoplasia maligna dos brônquios e do pulmão.

A avaliação do embasamento legal como atividade insalubre segundo a legislação


vigente Portaria 3.214/78, NR-15, Anexo nº 13, é feita de forma qualitativa.

Enquadramento.

Decreto nº 2.172 de 05 de março de 1997. Código:1.0.7


Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999. Código: 1.0.7

6.2.2. Operações Diversas – Álcalis Cáusticos.

O autor ao exercer suas atividades no período laborado de 15/10/1996 a 03/05/1998


manipulava de modo habitual e rotineiro produtos alcalinos na construção de paredes,

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pisos etc de alvenaria e redes de esgoto pluvial e cloacal. Ao manusear argamassa e


concreto, tanto na construção de paredes, pisos etc de alvenaria e redes de esgoto
pluvial e cloacal quanto no preparo de massa e ou concreto, ficava exposto à nocividade
da poeira de cimento e aderência do concreto, principalmente nas mãos e braços além
de suas vestes ficarem impregnadas com tais produtos. O cimento é um pó fino
composto por vários óxidos com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes,
que endurece sob a ação de água. É um dos componentes da matéria prima usada na
construção civil com pH altíssimo: 12-13 em água. Considerado produto alcalino e
também abrasivo, no contato com a pele do obreiro causam irritação da pele e mucosa
além de dermatites. A inalação do pó irrita a garganta e o sistema respiratório e também
pode provocar doenças pulmonares. Ficava, portanto o reclamante em contato com
agentes álcalis cáusticos.

A Portaria 3.214/78, NR-15, Anexo nº 13, no item “OPERAÇÕES DIVERSAS” subitem –


Fabricação e manuseio de álcalis cáusticos – estabelece insalubridade em grau médio,
na presente situação ocupacional.

A avaliação do embasamento legal como atividade insalubre segundo a legislação


vigente Portaria 3.214/78, NR-15, Anexo nº 13, é feita de forma qualitativa.

6.3. Agentes Biológicos:

No período laborado de 15/10/1996 a 03/05/1998, o autor realizava serviços em redes


de esgoto pluvial e cloacal. Ficava, portanto o reclamante em contato com agente
morbígeno. São vários os agentes patogênicos que poderão estar presentes como
protozoários, fungos, bactérias e vírus especialmente hepatite.

Várias são as maneiras em que os agentes biológicos podem ser transmitidos: por
contato direto ou indireto e pelo ar. Suas vias de transmissão são a inalação, a ingestão,
a penetração via pele, contato com mucosas dos olhos, nariz e boca.

O Anexo 14 da Norma Regulamentadora (NR) 15 classifica como sendo em Grau


Máximo a insalubridade determinada pelo contato com “AGENTES BIOLÓGICOS” na
presente situação ocupacional.

A avaliação do embasamento legal como atividade insalubre segundo a legislação


vigente Portaria 3.214/78, NR-15, Anexo 14, é feita de forma qualitativa.

Enquadramento.

Decreto nº 53.831 de 25 de março de 1964. Código: 1.3.0

6.4. Referente à atividade Periculosa:

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Conforme a legislação vigente e atividades executadas pelo autor pode-se concluir que
o mesmo não esteve exposto a agentes como explosivos, inflamáveis, radiações
ionizantes ou substâncias radioativas e eletricidade, passíveis de serem enquadradas
como periculosas.

6.5. Outros Agentes:

Não foram encontrados indícios de exposição a outros agentes de natureza física,


química ou biológica que, por sua intensidade, freqüência e duração, permitam
caracterizar nocividade à saúde ou a integridade física do autor.

7. DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO.

O autor laborava 44 horas semanais.

8. CONCLUSÃO.

Quanto à análise resultante da inspeção pericial permitem concluir que as atividades


exercidas pelo autor nos períodos laborados de 15/10/1996 a 03/05/1998 (ruído, álcalis
cáusticos, agentes biológicos), de 04/05/1998 a 24/05/2002 (ruído, calor,
hidrocarbonetos e outros compostos de carbono), estava exposto de modo habitual e
permanente não ocasional nem intermitente a agentes nocivos à saúde ou a integridade
física (associação dos agentes) com enquadramento em condições especiais, à luz dos
Decretos a seguir previstos na legislação previdenciária:

*Decreto nº 53.831 de 25 de março de 1964. Código: 1.1.6; 1.3.0


*Decreto nº 2.172 de 05 de março de 1997. Código: 1.0.7; 2.0.1; 2.0.4
*Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999. Código: 1.0.7; 2.0.1; 2.0.4

OBS.:
LEI nº 8.213 de 24 de julho de 1991
SUBSEÇÃO IV
DA APOSENTADORIA ESPECIAL
Art. 57 – A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida à carência exigida
nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15(quinze), 20(vinte) ou 25(vinte e
cinco) anos, conforme atividade profissional, sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física.

9. RESPOSTA AOS QUESITOS FORMULADOS.

9.1. QUESITOS FORMULADOS PELO JUÍZO.

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a) Quais as atividades desenvolvidas pelo autor junto à empresa supramencionada?


Resposta:
As atividades exercidas pelo autor no período laborado de 15/10/1996 a 03/05/1998 no
cargo de Pedreiro no setor de Produção consistiam em:
 Realizar serviços de alvenaria na construção e ou reforma de prédios na área
administrativa e produtiva conforme necessidade da empresa. Preparar
argamassa e concreto utilizados na elaboração dos serviços.
 Realizar manutenção e limpeza de redes de esgoto em geral pluvial e cloacal,
utilizando ferramentas pertinentes ao labor.

As atividades exercidas pelo autor no período laborado de 04/05/1998 a 24/05/2002 no


cargo de Lubrificador no setor de Produção consistiam em:
 Lubrificar partes móveis de máquinas operatrizes e equipamentos, conforme
plano de lubrificação.
 Realizar substituição ou complementação de óleo lubrificante nas máquinas.
Atividades realizadas em todos os setores produtivos da empresa (forjaria,
pintura, acabamento, tratamento térmico, tamboreamento, compressores,
usinagem, prensas, ferramentaria, alicate, montagem, klann, expedição).

b) No exercício de tais atividades, o mesmo encontrava-se exposto a agentes nocivos?


Em caso positivo, quais? Caso constatada a presença do agente nocivo ruído, deverá
ser apresentada a medição realizada, bem como a memória de cálculos referente ao
ruído.
Resposta: Sim.
Período laborado de 15/10/1996 a 03/05/1998: ruído, álcalis cáusticos, agentes
biológicos.
Período laborado de 04/05/1998 a 24/05/2002: ruído, calor, hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono.
Ruído:
Forjaria. . . . . . . . . . . . 98 dB(A).
Pintura. . . . . . . . . . . . .84 dB(A).
Acabamento. . . . . . . . 92 dB(A).
Tratamento térmico. . .89 dB(A).
Tamboreamento. . . . . 94 dB(A).
Compressores. . . . . . .93 dB(A).
Usinagem. . . . . . . . . . 86 dB(A).
Prensas. . . . . . . . . . . .92 dB(A).
Ferramentaria. . . . . . . 83 dB(A).
Alicate. . . . . . . . . . . . . 82 dB(A).
Montagem. . . . . . . . . . 82 dB(A).
Expedição. . . . . . . . . . 81 dB(A).

Dose diária = 486 % (NHO – 01).

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c) A exposição, em relação a cada agente nocivo, era habitual e permanente, durante


todos os períodos?
Resposta: Sim. Conforme períodos referidos na conclusão do laudo.

d) O trabalho desenvolvido se enquadra em algum dos anexos relativos a agentes


nocivos e atividades especiais, constantes dos Decretos 53831/64, 83080/79 ou
2172/97? Em caso positivo, especificar o código.
Resposta: Sim.
*Decreto nº 53.831 de 25 de março de 1964. Código: 1.1.6; 1.3.0
*Decreto nº 2.172 de 05 de março de 1997. Código: 1.0.7; 2.0.1; 2.0.4
*Decreto nº 3.048 de 06 de maio de 1999. Código: 1.0.7; 2.0.1; 2.0.4

e) Em caso de exposição à agente nocivo, era utilizado equipamento de proteção


individual ou coletivo que pudesse neutralizar a sua ação? Justifique? A partir de qual
data?
Resposta:
O Autor recebeu EPI do tipo: protetor auditivo de inserção, calçado de segurança, creme
protetor.

OBS: Quanto ao ruído se utilizado protetor auditivo de inserção em toda a jornada de


trabalho, elide a nocividade. Quanto aos outros agentes nocivos referidos os EPI
utilizados não elidem a nocividade exposta.

9.2. QUESITOS FORMULADOS PELAS PARTES.

Os quesitos formulados pelas partes encontram-se detalhadamente respondidos no


corpo do laudo pericial.

10. BIBLIOGRAFIA:

10.1 “SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO” – 7ª edição. Editora Saraiva, 2011.


10.2 Fundacentro – “NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL-NHO” – 7 v. São Paulo,
2001.
10.3 Fundacentro – “ENGENHARIA DO TRABALHO” – 6 v. São Paulo, 1981.
10.4 Mendes, René. MEDICINA DO TRABALHO E DOENÇAS PROFISSIONAIS. Ed.
Sarvier.
10.5 Edelstein, Isidoro – “ESQUEMAS DE MEDICINA OCUPACIONAL” – Porto Alegre,
RS.
10.6 Decretos nº 53.831/64, 83.080/79, 2.172/97, 3.048/99 do REGULAMENTO DOS
BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.

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10.7 Ali, Salim Amed – DERMATOSES OCUPACIONAIS – 2ª edição – São Paulo:


Fundacentro, 2009.

São Leopoldo, 25 de novembro de 2013.

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