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RELATÓRIO DE

SUSTENTABILIDADE

EAS
E C O N Ô M I C O
A M B I E N TA L
S O C I A L

DIAGNÓSTICO
N ÚC L E O D E
S US T E N TA B I L I DADE
PRESIDENTE
Marianna Montebello Willeman
VICE-PRESIDENTE
Rodrigo Melo do Nascimento
CORREGEDOR-GERAL
Rodrigo Melo do Nascimento

GABINETE DOS CONSELHEIROS


José Gomes Graciosa
Marco Antonio Barbosa de Alencar
José Maurício de Lima Nolasco
Aloysio Neves Guedes
Domingos Inácio Brazão
Marianna Montebello Willeman
Rodrigo Melo do Nascimento

GABINETE DOS CONSELHEIROS SUBSTITUTOS


Marcelo Verdini Maia
Andrea Siqueira Martins
Christiano Lacerda Ghurren

MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL


Sergio Paulo de Abreu Martins Teixeira – Procurador-Geral

ÓRGÃOS DA PRESIDÊNCIA
CHEFIA DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Marcia Cristina Barcellos Loyola

DIRETORIA-GERAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Thiago Rocha Feres

PROCURADORIA-GERAL DO TCE-RJ
Sergio Cavalieri Filho

ESCOLA DE CONTAS E GESTÃO DO TCE-RJ


Karen Estefan Dutra
AUDITORIA INTERNA
Sergio Ricardo do Sacramento
DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Fabio Motta Scisinio Dias
DIRETORIA-GERAL DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL
Fernando Vila Pouca de Souza
ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE PRIMEIRO NÍVEL
SECRETARIA-GERAL DE PLANEJAMENTO
Marcio Jandre Ferreira
SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Lucio Camilo Oliva Pereira
SECRETARIA-GERAL DE CONTROLE EXTERNO
Talita Dourado Schwartz
SECRETARIA-GERAL DAS SESSÕES
Simone Amorim Couto
EQUIPE TÉCNICA
Maria de Lourdes de Oliveira
Auditora de Controle Externo
Leandro Nacif Macedo de Souza
Assessor da Secretaria-Geral de Planejamento

AGRADECIMENTOS

À Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,


Sra. Marianna Montebello Willeman.
A toda a equipe da Secretaria-Geral de Planejamento, em especial ao
Secretário-Geral de Planejamento, Sr. Marcio Jandre Ferreira.
A todos os responsáveis pelos órgãos do TCE-RJ pela cooperação no
fornecimento dos dados necessários para construção deste relatório.
O desenvolvimento sustentável significa
possibilitar que as pessoas, agora e no futuro,
atinjam um nível satisfatório de
desenvolvimento social e econômico e de
realização humana e cultural, fazendo, ao
mesmo tempo, um uso razoável dos recursos
da terra e preservando as espécies e os
habitats naturais.

Relatório Brundtlan
Sumário
1. LISTA DE SIGLAS, FIGURAS, GRÁFICOS E TABELAS................................ 6
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
3. FUNDAMENTAÇÃO..................................................................................... 13
4. METODOLOGIA........................................................................................... 18
5. EIXOS TEMÁTICOS ..................................................................................... 20
EIXO 01: CONSUMO DE PAPEL PARA IMPRESSÃO E USOS ADMINISTRATIVOS .... 21
EIXO 02: CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS....................................................... 28
EIXO 03: CONSUMO DE ÁGUA ENVASADA .................................................................. 34
EIXO 04: IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE TI.......................... 40
EIXO 05: SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................................. 52
EIXO 06: SERVIÇO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTO .................................................... 61
EIXO 07: LIMPEZA E MANUTENÇÃO PREDIAIS ............................................................ 73
EIXO 08: SERVIÇO DE SEGURANÇA (PESSOAS E PATRIMÔNIO) .............................. 78
EIXO 09: SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO ........................................................................ 85
EIXO 10: GESTÃO DE RESÍDUOS.................................................................................. 90
EIXO 11: GESTÃO DE FROTA VEÍCULAR ................................................................... 103
EIXO 12: GESTÃO DA OBSOLESCÊNCIA PATRIMONIAL ........................................... 115
EIXO 13: COMPRAS E CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS .................................... 121
EIXO 14: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ....................................................... 128
EIXO 15: CAPACITAÇÃO TÉCNICA E SOCIOAMBIENTAL .......................................... 146
6. BIBLIOGRAFIA........................................................................................... 158
7. ANEXO ....................................................................................................... 160

5
1. LISTA DE SIGLAS, FIGURAS,
GRÁFICOS E TABELAS

Advocacia Geral da União AGU


Agência Nacional de Águas ANA
Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL
Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais ABRELPE
Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado Astcerj
Brominated Flame Retardants BFRs
Business Intelligence BI
Catalogação de Material CATMAT
Centro Integrado de Câmeras CIC
Circuito fechado ou circuito interno de televisão CFTV
Comissão de Meio Ambiente CMA
Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública CISAP
Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA
Conselho Superior da Justiça do Trabalho CSJT
Cooperativa Mista de Coleta Seletiva e Reaproveitamento de Mesquita LTDA COOPCARMO
Coordenadoria de Comunicação Social CCS
Coordenadoria de Engenharia e de Projetos de Obras e Instalações CEN
Coordenadoria Setorial de Controle de Bens CSB
Coordenadoria Setorial de Transporte COT
Diretoria de Tecnologia da Informação DTI
Diretoria-Geral de Comunicação Social DCS
Diretoria-Geral de Segurança Institucional DSI
Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro EMOP
Escola de Contas e Gestão ECG
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ
Gás Cabônico CO2
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ICPBrasil
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA
Ministério do Meio Ambiente MMA
Ministério Público Estadual MPRJ
Organização das Nações Unidas ONU
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO
Organizações não Governamentais ONGs

(continua na próxima página)

6
Organizações Sociais de Interesse Público OSCIP
Plano de Manutenção, Operação e Controle PMOC
Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS
Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Similares PROMOT
Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores PROCONVE
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR
Qualidade de Vida no Trabalho QVT
Resíduo de Equipamentos Eletro Eletrônicos REEE
Resíduos Sólidos Urbanos RSU
Secretaria-Geral das Sessões SSE
Secretaria-Geral de Controle Externo SGE
Serviço de Comunicação Multimídia SCM
Serviço Florestal Brasileiro SFB
Sistema de Comunicação Digital SICODI
Sistema de Controle e Acompanhamento de Processo SCAP
Sistema de Pauta Eletrônica SISPEL
Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SIASG
Sistema Integrado de Gestão Fiscal SIGFIS
Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos SINIR
Tecnologia da Informação TI
Universidade de Brasília UNB
Virtual Private Network VPN
World Wide Fund for Nature WWF
Agenda Ambiental na Administração Pública A3P
Econômico, Ambiental e Social EAS
Global Reporting Initiative GRI
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS
Plano de Logística Sustentável PLS
Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil ATRICON
Produto Interno Bruto PIB
Secretaria-Geral de Administração SGA
Secretaria-Geral de Planejamento SGP
Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro TCE-RJ

7
Figura 1: Fonte: Cartilha A3P................................................................................................................................. 27
Figura 2: Fonte: https://www.wwf.org.br................................................................................................................. 37
Figura 3: Fonte: https://istoe.com.br ...................................................................................................................... 49

Gráfico 1: Consumo de papel. ............................................................................................................................... 22


Gráfico 2: Despesa com papel. .............................................................................................................................. 22
Gráfico 3: Consumo de copo descartável. ............................................................................................................. 29
Gráfico 4: Despesa com copo descartável. ........................................................................................................... 29
Gráfico 5: Consumo de água mineral envasada. ................................................................................................... 35
Gráfico 6: Despesa com água mineral envasada. ................................................................................................. 35
Gráfico 7: Valor da energia pago anualmente do período de 2013 à 2017............................................................ 54
Gráfico 8: Valor do consumo de energia pago anualmente do período de 2013 à 2017. ...................................... 55
Gráfico 9: Valor do consumo de água e esgoto pago anualmente do período de 2013 à 2017. ........................... 63
Gráfico 10: Valor do consumo de água e esgoto pago anualmente do período de 2013 à 2017. ......................... 64
Gráfico 11: Despesa mensal com telefonia fixa no ano de 2017. .......................................................................... 86
Gráfico 12: Despesa anual com telefonia dos anos de 2013 à 2017. .................................................................... 86
Gráfico 13: Despesa mensal com telefonia móvel no ano de 2017. ...................................................................... 86
Gráfico 14: Gasto mensal com serviços de comunicação via internet no ano de 2017. ........................................ 87
Gráfico 15: Índice de recuperação dos resíduos recicláveis no Brasi em 2012 à 2017. ........................................ 99
Gráfico 16: Despesa total anual da Frota Veicular............................................................................................... 106
Gráfico 17: Distância total pecorrida anual da frota veicular. ............................................................................... 106
Gráfico 18: Consumo total da frota veicular. ........................................................................................................ 106
Gráfico 19: Rendimento médio da frota Veicular. ................................................................................................ 107
Gráfico 20: Valor médio do litro de combustível da frota Veicular........................................................................ 107
Gráfico 21: Emissão Anual de CO2 (KgCO2) da frota veicular. ........................................................................... 107
Gráfico 22: Plantio Árvore (compensação X emissão de CO2). .......................................................................... 108
Gráfico 23: Quantidade de veículos por ano no TCE-RJ. .................................................................................... 108
Gráfico 24: Percentual utilizado da frota disponível do TCE-RJ. ......................................................................... 108
Gráfico 25:Quantidade de veículos por modelo de 2013 à 2017. ........................................................................ 109
Gráfico 26: Demonstrativo da obsolescência por grupo. ..................................................................................... 117
Gráfico 27: Quantidade de insumos doados por grupo........................................................................................ 118
Gráfico 28: Fatura de energia da rua da Constituição, 44. .................................................................................. 164
Gráfico 29: Consumo de energia da rua da Constituição, 44. ............................................................................. 164
Gráfico 30: Fatura de energia da Praça da República, 50. .................................................................................. 165
Gráfico 31: Consumo de energia da Praça da República, 50. ............................................................................. 165
Gráfico 32: Fatura de energia da Praça da República, 70. .................................................................................. 166
Gráfico 33: Consumo de energia da Praça da República, 70. ............................................................................. 166
Gráfico 34: Fatura de energia da Praça da República, 50, 54, 56 e 70. .............................................................. 167
Gráfico 35: Consumo de energia da Praça da República, 50, 54, 56 e 70. ......................................................... 167
Gráfico 36: Fatura de energia da rua Buenos Aires, 313. .................................................................................... 168
Gráfico 37: Consumo de energia da rua Buenos Aires, 313. ............................................................................... 168
Gráfico 38: Fatura de energia da rua Buenos Aires, 309. .................................................................................... 169
Gráfico 39: Consumo de energia da rua Buenos Aires, 309. ............................................................................... 169
Gráfico 40: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua da Constituição, 44. .......................................... 170
Gráfico 41: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua da Constituição, 44. ..................................... 170
Gráfico 42: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 50. ......................................... 171
Gráfico 43: Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 50...................................... 171
Gráfico 44: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 70. ......................................... 172
Gráfico 45: Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 70...................................... 172
Gráfico 46: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 54 e 56................................... 173
Gráfico 47 Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 54 e 56............................... 173
Gráfico 48: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 313. ........................................... 174
Gráfico 49: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 313. ...................................... 174
Gráfico 50: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 309. ........................................... 175
Gráfico 51: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 309. ...................................... 175

8
Tabela 1: Consumo de papel e taxa de variação em relação ao ano anterior. ...................................................... 22
Tabela 2: Consumo de copo descartável e taxa de variação em relação ao ano anterior. .................................... 29
Tabela 3: Consumo de água mineral envasada e taxa de variação em relação ao ano anterior........................... 35
Tabela 4: Descrição dos equipamentos de TI adquiridos em 2017. ...................................................................... 42
Tabela 5: Descrição e número total dos conjunto de computadores em uso......................................................... 42
Tabela 6: Descrição e número total dos projetores em uso. .................................................................................. 42
Tabela 7: Descrição e número total dos conjunto de impressoras em uso. ........................................................... 43
Tabela 8: Descrição e número total dos conjunto de notebooks em uso. .............................................................. 43
Tabela 9: Descrição e número total dos conjunto de monitores em uso................................................................ 44
Tabela 10: Descrição e número total dos conjunto de equipamentos de TI diversos em uso. .............................. 44
Tabela 11: Fatura detalhada do consumo de energia do período de 2013 à 2017................................................ 54
Tabela 12: Consumo detalhado da energia do período de 2013 à 2017. .............................................................. 55
Tabela 13: Fatura detalhada do consumo de água e esgoto do período de 2013 à 2017. .................................... 63
Tabela 14: Consumo detalhado do consumo de água e esgoto do período de 2013 à 2017. ............................... 64
Tabela 15: Valores referentes aos imsumos dos serviços de limpeza e manutenção. .......................................... 74
Tabela 16: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela ASTCERJ em 2017. ................................................. 92
Tabela 17: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela COT em 2017. .......................................................... 92
Tabela 18: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela ZEL em 2013 à 2017. ............................................... 93
Tabela 19: Informações referente a frota veicular do TCE-RJ de 2013 à 2017. .................................................. 105
Tabela 20: Quantidade em função do modelo da frota veicular do TCE-RJ nos anos de 2013 à 2017. .............. 105
Tabela 21: Demonstrativo da obsolescência por grupo. ...................................................................................... 117
Tabela 22: Informações referentes as licitações sob a óptica da sustentabilidade. ............................................. 122
Tabela 23: Programas para promoção da saúde e da qualidade de vida dos servidores SGA/CMA. ................. 130
Tabela 24: Cursos, campanhas e palestras para servidores do TCE-RJ. ........................................................... 130
Tabela 25: Atividades esportivas do TCE-RJ. ..................................................................................................... 130
Tabela 26: Eventos culturais TCE-RJ. ................................................................................................................. 132
Tabela 27: Atividades sociais e desportivas oferecidas pela ASTCERJ. ............................................................. 133
Tabela 28: Informções sobre o atendimento médico da CMA. ............................................................................ 134
Tabela 29: Média de tempo em dias de afastamento por servidor periciado. ...................................................... 134
Tabela 30: Quantidades de alunos de cursos de capacitação técnica online. ..................................................... 148
Tabela 31: Descrição dos cursos de capacitação técnica online e número de participantes............................... 148
Tabela 32: Descrição dos cursos de capacitação técnica online em parceria TCE-PR. ...................................... 149
Tabela 33: Quantidades de alunos de cursos de capacitação técnica presencial. .............................................. 150
Tabela 34: Descrição dos cursos de capacitação técnica presencial e número de participantes. ....................... 152
Tabela 35: Quantidades de alunos de cursos de capacitação socioambiental online. ........................................ 153
Tabela 36: Descrição dos cursos de capacitação socioambiental online e número de participantes. ................. 153
Tabela 37: Quantidades de alunos de cursos de capacitação socioambiental presencial................................... 153
Tabela 38: Descrição dos cursos de capacitação socioambiental presencial e número de participantes. .......... 153

9
2. INTRODUÇÃO

Tendo em vista seu papel estratégico como instituição pública, o


Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) vem adotando
ações e projetos na consecução do desenvolvimento sustentável, a exemplo
da implantação da agenda ambiental em 2007 1 e do comitê socioambiental
em 2013 2.
Acompanhando órgãos e instituições públicas das três esferas de
governo, esta Corte de Contas assinou a adesão 3 à Agenda Ambiental na
Administração Pública (A3P), programa do governo federal instituído pelo
Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular a incorporação de
princípios e critérios de sustentabilidade nas atividades rotineiras das
instituições, integrando as ações sociais e ambientais com o interesse
público.
Com essas iniciativas, o TCE-RJ se insere no processo de adoção de
uma política de responsabilidade socioambiental, por sua missão
constitucional e sua relevância como tutor do patrimônio ambiental,
buscando um contínuo aprimoramento das ações de responsabilidade
social, econômica e ambiental, visando a uma gestão sustentável através da
racionalização e do consumo consciente de materiais e serviços.
Nesse sentido, em cumprimento ao Plano Estratégico 2016-2019
(Programa Estratégico 10.02), a Secretaria-Geral de Planejamento (SGP)
criou o Núcleo de Sustentabilidade 4 visando coordenar a política de
sustentabilidade do TCE-RJ, iniciando suas atividades com a elaboração
deste Relatório de Sustentabilidade-Diagnóstico, para fins de definição de
indicadores de sustentabilidade.

1
Ato Executivo nº 15.921/07.
2
Ato Executivo nº 18.907/13.
3
Aprovado pelo Plenário em 25.08.15.
4
Portaria SGP nº 001, publicada em 03 de agosto de 2018.
10
Esta ferramenta permitirá o acompanhamento das ações
implementadas, visando promover e dar prosseguimento à gestão das ações
e projetos de cunho socioambiental junto aos diversos órgãos deste Tribunal,
incorporando atividades efetivas em suas rotinas administrativas, podendo
ser modelo para a mudança de comportamentos políticos e econômicos dos
seus jurisdicionados e outros segmentos da sociedade.
Outrossim, com a adoção do documento “Transformando o Nosso
Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” 5, o Brasil
comprometeu-se a tomar medidas para promovê-lo através de um plano de
ação que utilize os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as
169 metas, tais como erradicação da pobreza e promoção de uma vida
digna para todos.
Incluir a Agenda 2030 nas Cortes de Contas é uma obrigação a ser
cumprida através da implantação e implementação de um Plano de Logística
Sustentável (PLS), mecanismo de planejamento e gestão socioambiental
estratégico, fundamentado nas diretrizes que regem as ações de
sustentabilidade na administração pública.
Neste contexto, o Núcleo de Sustentabilidade, em virtude de suas
atribuições, promoveu o levantamento de dados e informações para a
elaboração deste Relatório de Sustentabilidade-Diagnóstico do TCE-RJ,
tendo como fundamentos principais o “Manual para Elaboração e
Implementação dos Planos de Logística Sustentável dos Tribunais de
Contas” 6 e as diretrizes da A3P.

5
http://www.agenda2030.com.br/sobre/ - Assembleia Geral da ONU, 2015. “Transformando Nosso
Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” é um guia para as ações da
comunidade internacional nos próximos anos.
6
Manual do PLS, disponível no site do Instituto Rui Barbosa – IRB (http://www.irbcontas.org.br/site/).
Tem como objetivo orientar os TCs a conciliar ações sustentáveis com ações que promovam o
desenvolvimento.
11
Este relatório consiste na compilação dos dados coletados nas planilhas
Econômico, Ambiental e Socia (EAS), estruturadas e fundamentadas em
diversos eixos temáticos, abrangendo todos os órgãos do TCE-RJ, que
forneceram, quando possível, os dados históricos dos últimos anos. Alguns
dados resultarão em indicadores para subsidiar o trabalho de elaboração dos
planos de ação, etapa inicial para o desenvolvimento do PLS deste Tribunal.
Cabe ressaltar que o PLS tem como objetivo geral, conforme dita o
Manual para Elaboração e Implementação dos Planos de Logística
Sustentável dos Tribunais de Contas:

Criar um modelo de gestão socioambiental capaz de implementar e


aprimorar práticas de sustentabilidade (social, ambiental e
econômica) nos Tribunais de Contas, em harmonia com os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Agenda 2030.

E como objetivos específicos:

• Racionalizar a aquisição e o uso de recursos (bens, materiais


e serviços) para o aprimoramento da gestão dos processos de
trabalho, visando à eficiência das despesas públicas e à eficácia do
controle executado pelas Cortes de Contas;
• Promover a adequada gestão de resíduos (coleta, tratamento,
disposição final e reciclagem), estabelecendo parcerias com
instituições especializadas em reciclagem de materiais, visando
minimizar e/ou compensar os impactos socioambientais;
• Favorecer a ampliação do ciclo de vida de bens e materiais
obsoletos, estabelecendo parcerias com instituições públicas e/ou
organizações sociais, para recuperação e reúso filantrópico do
patrimônio inservível.

Assim, a elaboração deste Relatório de Sustentabilidade-Diagnóstico


cumpre etapa fundamental para promover a adequada elaboração dos
planos de ação para implantação do PLS, mapeando o atual cenário e
norteando os caminhos a percorrer por esta Corte de Contas na busca pelo
desenvolvimento sustentável da sociedade.

12
3. FUNDAMENTAÇÃO

A Carta da Terra, ratificada no ano 2000, é uma declaração de


princípios éticos fundamentais para uma sociedade global justa, sustentável
e pacífica para o século XXI. Trazemos à pauta o segundo princípio que trata
da integridade ecológica e seu item 7:

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

[...]

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que


protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos
humanos e o bem-estar comunitário.

a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de


produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser
assimilados pelos sistemas ecológicos.

b. Atuar com restrição e eficiência no uso de energia e recorrer cada


vez mais aos recursos energéticos renováveis, como a energia solar
e do vento.

c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência


qualitativa de tecnologias ambientais saudáveis.

d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e


serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar
produtos que satisfaçam as mais altas normas sociais e ambientais.

e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a


saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e


subsistência material num mundo finito.

(grifo nosso)

13
Há de se ressaltar que o peso do mercado de compras governamentais
em comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), contemplando todas as
esferas e todos os atores do setor público brasileiro, é bastante significativo,
haja vista que esse peso girou em torno de 13,0% em 2007, com um pico de
14,5% em 2012 (Fonte: Cad. Fin. Público, Brasília, n. 14, p. 265-287, dez. 2014)7.
Com a adesão à A3P, marco indutor das ações de sustentabilidade nas
instituições públicas, esta Corte de Contas assumiu suas diretrizes,
destacando a fundamentação contida no capítulo IV da Agenda 21, das
Nações Unidas, que indica a necessidade de mudanças nos padrões de
produção e consumo.
De outro modo, em 17 de janeiro de 2017, esta Corte de Contas
emitiu o Ato Executivo nº 20.681, tendo em vista a adoção das medidas de
adequação da execução orçamentária à realidade fiscal do Estado do Rio de
Janeiro, visando à necessidade de revisão e redução de custos e à
continuidade da prestação dos serviços públicos relevantes.
Fundamentadas na Constituição Federal, especialmente em seu art.
225 e demais normas legislativas de cunho ambiental, assim como nas
diretrizes e orientações expedidas pelas entidades ligadas às Cortes de
Contas, especialmente ao “Manual para Elaboração e Implementação dos
Planos de Logística Sustentável dos Tribunais de Contas”, disponibilizado
pelo Instituto Rui Barbosa, extraímos eixos temáticos que sinalizam as
políticas, objetivos e metas das ações e projetos sustentáveis adotados por
este Tribunal de Contas desde a implantação da agenda ambiental em 2007.
Cabe observar que, signatário da Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável, o Brasil e suas instituições comprometeram-
se a tomar medidas para promover os 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, os ODS, conforme respaldo constitucional como demonstrado a
seguir:

7
Fonte: www.esaf.fazenda.gov.br/.../mensur_merc_compras.pdf (acesso em 05/11/2018).
14
ODS 1 - ERRADICAÇÃO DA POBREZA
Art. 3, III e IV;
Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em
todos os lugares.

ODS 2 - FOME ZERO E AGRICULTURA


SUSTENTÁVEL
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e Art. 186;
melhoria da nutrição e promover a agricultura
sustentável.

Art. 3, IV;
ODS 3 - SAÚDE E BEM ESTAR
Art. 6;
Assegurar uma vida saudável e promover o bem- Art. 196;
estar para todos e todas, em todas as idades. Art. 230;

ODS 4 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE


Art. 6;
Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de Art. 205;
qualidade, e promover oportunidades de Art. 206, VI;
aprendizagem ao longo da vida para todos e todas. Art. 208;

ODS 5 - IGUALDADE DE GÊNERO


Art. 5, I;
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas Art. 7, XXX;
as mulheres e meninas. Art. 226;

ODS 6 - ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO


Art. 20 c/c;
Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável Art. 26;
da água e saneamento para todos. Art. 23, IX;

ODS 7 - ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL


Art. 21, XII, b;
Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno Art. 170, VI;
e a preço acessível à energia para todos. Art. 225;

15
ODS 8 - TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO
ECONÔMICO
Art. 6 ess;
Promover o crescimento econômico sustentado,
Art. 243;
inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e
trabalho decente para todos e todas.

ODS 9 - INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E


INFRAESTRTUTURA
Art. 218;
Construir infraestruturas resilientes, promover a
Art. 219-A;
industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a
inovação.

ODS 10 - REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES


Art. 3º, III, IV;
Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre Art. 4º, V;
eles. Art. 170, VII;

ODS 11 - CIDADES E COMUNIDADES


SUSTENTÁVEIS
Art. 182;
Tornar as cidades e os assentamentos humanos Art. 183;
inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

ODS 12 - CONSUMO E PRODUÇÃO


RESPONSÁVEIS
Art. 170, VI;
Assegurar padrões de produção e consumo Art. 174;
sustentáveis.

ODS 13 - AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL


DO CLIMA
Art. 225;
Tomar medidas urgentes para combater a mudança
do clima e seus impactos.

ODS 14 - VIDA NA ÁGUA


Conservar e promover o uso sustentável dos Art. 20 c/c;
oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o Art. 26;
desenvolvimento sustentável.

16
ODS 15 - VIDA TERRESTRE
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável
dos ecossistemas terrestres, gerir de forma Art. 225;
sustentável as florestas, combater a desertificação,
deter e reverter a degradação da terra e deter a
perda de biodiversidade.

ODS 16 - PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES


EFICAZES
Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o Art. 5, XXXV;
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso
à justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

ODS 17 - PARCERIAS E MEIOS DE


IMPLEMENTAÇÃO Art. 4º, XI;
Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a Art. 225,caput e § 1º;
parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Manual do PLS disponível no site do Instituto Rui Barbosa – IRB:

Os 17 ODS se desdobram
em 169 metas, resultado de
experiências, debates e
negociações globais que
culminaram em um acordo
multilateral de 193 países na
Cúpula das Nações Unidas, em
2015, objetivando a promoção do
desenvolvimento sustentável nas dimensões social, ambiental e econômica.
Também merece destaque a fundamentação jurídica essencial à
elaboração de um Plano de Logística Sustentável, disponível no ANEXO I,
conforme propõe o “Manual para Elaboração e Implementação dos Planos
de Logística Sustentável dos Tribunais de Contas”, que será tratado após a
elaboração deste Relatório de Sustentabilidade - Diagnóstico, etapa
fundamental para subsidiar o trabalho de elaboração dos planos de ação
para cada órgão responsável pela execução das ações a serem planejadas.

17
4. METODOLOGIA

A metodologia para elaboração deste Relatório de Sustentabilidade foi


composta das seguintes etapas, a saber:

1. Construção dos Indicadores de Sustentabilidade do TCE-RJ, tendo


como fontes de pesquisa as diretrizes da A3P, o manual para elaboração
e implementação dos PLS dos Tribunais de Contas (Instituto Rui
Barbosa), Programa de Logística Sustentável do Tribunal de Contas da
União (2016-2020), manual do Sistema de Gestão Socioambiental do
Ministério Público Federal, Plano de Gestão de Logística Sustentável do
Senado Federal, 1º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário –
Conselho Nacional Justiça, PLS do Poder Judiciário do Estado do Rio de
Janeiro, Global Reporting Initiative (GRI), dentre outros;
2. Construção das planilhas e formulários para a captação dos dados,
referência 2017 e histórico referente a 2013-2017, que subsidiaram os
indicadores, conforme os eixos temáticos considerados neste relatório;
3. Encaminhamento e apresentação aos órgãos do TCE-RJ das planilhas
de coleta de dados, através de memorando circular;
4. Coleta das planilhas preenchidas, com prazo determinado;
5. Compilação dos dados para elaboração das planilhas, gráficos e
outros estudos;
6. Análises e validações das planilhas e gráficos compilados, pelos
órgãos respectivos;
7. Estruturação e elaboração do relatório de sustentabilidade do TCE-RJ;
8. Criação de layout,
9. Divulgação do Relatório de Sustentabilidade-Diagnóstico TCE-RJ.

A equipe do Núcleo de Desenvolvimento Organizacional da SGP


desenvolveu a Estrutura Analítica de Projetos (EAP), através do diagrama
EAP relativo ao desdobramento das atividades para composição do projeto
de criação deste relatório, conforme a seguir:

18
19
5. EIXOS TEMÁTICOS

Os eixos temáticos descritos no ANEXO II (Sugestões de Eixos


Temáticos constantes no “Manual para Elaboração e Implementação dos
Planos de Logística Sustentável dos Tribunais de Contas” 8) balizaram a
seleção dos temas iniciais a serem considerados como referência para os
padrões de sustentabilidade deste Tribunal.
A definição dos temas para a elaboração deste relatório visa fornecer
subsídios à elaboração dos planos de ação para a construção do futuro PLS
deste Tribunal, tornando possível o estabelecimento de critérios de avaliação
do desempenho ambiental e econômico, conforme proposto no manual do
PLS para definição de sua estrutura básica, a seguir descrita:

a) relatório do inventário de bens, materiais e serviços do órgão,


com a identificação dos itens nos quais serão inseridos critérios de
sustentabilidade quando de sua aquisição;
b) práticas de sustentabilidade, racionalização e consumo
consciente de materiais e serviços;
c) responsabilidades, metodologia de implementação, avaliação
do plano e monitoramento dos dados;
d) ações de informação, divulgação, sensibilização e
capacitação.

Desse modo, apresentamos os eixos temáticos que fazem parte deste


relatório, com seus gráficos, tabelas e quadros demonstrativos e
comentários, indicadores e ações alinhados com os ODS da Agenda 2030
da Organização das Nações Unidas (ONU), que irão balizar o futuro plano
de logística deste Tribunal de Contas.

8
Manual do PLS disponível no site do Instituto Rui Barbosa – IRB (http://www.irbcontas.org.br/site/).
20
EIXO 01: CONSUMO DE PAPEL PARA IMPRESSÃO E USOS
ADMINISTRATIVOS

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar o consumo de


diversos tipos de papel pelos servidores em atividades de controle externo e
demais órgãos, incluindo a taxa de variação de consumo de papel do ano
vigente em relação ao ano anterior aferido e suas despesas.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes ao consumo do
papel A4 no período de 2013 a 2017, suas taxas de variação de consumo e
das despesas para o período considerado.

Objetivo: Demonstrar o consumo de papel em atividades de


controle externo e demais órgãos.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Consumo de papel (A4, A3,


resma de 500
1.1 ofício, envelopes, post-its) mensal
folhas / ano
ecológico.

[(consumo ano
Taxa de variação de consumo vigente /
1.2 de papel ano vigente em consumo ano mensal
relação ao ano anterior aferido. anterior) - 1] x
100%

Despesa com aquisição de


resma de 500
1.3 papel (A4, A3, ofício, mensal
folhas / ano
envelopes, post-its) ecológico.

Legenda:

Indicador implantado (parcialmente)

Indicador não implantado

21
Tabelas e Gráficos:
EAS 1.1

CONSUMO DE PAPEL A4 - ECOLÓGICO

11.722
10.656
9.745
8.902
7.869

2013 2014 2015 2016 2017


RESMA (500 FOLHAS)

Gráfico 1: Consumo de papel.

EAS 1.2

*Certificado ISO14001 (NORMA INTERNACIONAL GESTÃO AMBIENTAL).

DESCRIÇÃO UNIDADE 2013 2014 2015 2016 2017

Papel A4* - Ecológico, Resma com


11.722 9.745 10.656 8.902 7.869
75g/m², cor branco. 500 folhas.
TAXA DE VARIAÇÃO DO CONSUMO não
RELATIVO AO ANO ANTERIOR (%)
-16,87 9,35 -16,46 -11,60
aferido
Tabela 1: Consumo de papel e taxa de variação em relação ao ano anterior.

EAS 1.3

DESPESA COM PAPEL A4 - ECOLÓGICO

104.748 102.703 108.609


93.357 89.946

2013 2014 2015 2016 2017

RESMA (R$)

Gráfico 2: Despesa com papel.

22
Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados pelo


setor responsável da Secretaria-Geral de Administração (SGA),
correspondendo aos valores e condições referentes ao período de 2013 a
2017.
Observa-se que o consumo de papel ao longo dos últimos anos vem se
reduzindo quantitativamente, com pequeno aumento do consumo em 2015
(EAS 1.2). Essa redução do consumo é o resultado das campanhas de
conscientização, sensibilização e comprometimento dos servidores em agir de
forma sustentável nas atividades rotineiras de elaboração de documentos, tais
como a impressão frente-verso, reutilização do papel descartado como
rascunho e elaboração/leitura de documentos em forma digital etc.

Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681,
de 17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões
específicas e não remuneradas para a realização de levantamento que
sugiram a adoção de medidas administrativas para a redução de
despesas.
2. Aplicada à Revista TCE-RJ Notícia a forma 100% digital, pela
Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), a partir de 2017, a fim de
proteger o meio ambiente e reduzir despesas.
3. Criado o procedimento de reaproveitamento dos cartazes fixados pela
Diretoria-Geral de Comunicação Social (DCS) “antiga CCS” nos 36
displays em A3 e 36 em A4 distribuídos pelos andares nos prédios do
TCE-RJ; desde o início do ano de 2018, as artes distribuídas são
recolhidas e reimpressas no lado virgem ou reutilizadas para
rascunhos/blocos de anotação.

23
4. Adotada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) a configuração
padrão de impressão no modo frente-verso em todos os modelos de
impressora que possuem esta opção (impressoras térmicas de etiquetas
não possuem o modo frente-verso), observando que essas configurações
podem ser alteradas pelo usuário no momento da impressão, inclusive
quanto ao uso do modo monocromático de impressão.
5. Dado prosseguimento à redução na compra de impressos de Diários
Oficiais do Estado do Rio de Janeiro e dos Boletins mensais de custos da
Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro – EMOP,
gerando economia de 25% da despesa.
6. Estão em andamento medidas para adotar a inserção de projetos para a
implantação do processo eletrônico, que seguramente reduzirá o
consumo.
7. Implantada, pela Secretaria-Geral das Sessões (SSE), a disponibilização
dos processos na íntegra no Portal do TCE-RJ, reduzindo a produção de
cópias em papel e em CD-ROM.
8. Em andamento, pela Secretaria-Geral de Controle Externo (SGE), a
elaboração de novo sistema de auditorias governamentais abrangendo
todo o processo, incluindo emissão de ofícios de apresentação e revisão
dos relatórios de Business Intelligence - BI 9 e do Sistema Integrado de
Gestão Fiscal (SIGFIS) 10 de forma a extrair relatórios da receita e despesa
diretamente do sistema.

9
É um conjunto de técnicas e de ferramentas que visam oferecer suporte à tomada de decisão e ao
monitoramento de resultados dos investimentos da empresa. Business Intelligence ou,
simplesmente, BI, é uma forma de agrupar e explorar informações para descobrir vantagens para o
seu negócio.
10
É um sistema que, utilizando tecnologia atualizada, informatiza as etapas do controle das contas
públicas, começando pelo fluxo de dados entre os órgãos fiscalizados e o TCE, subsidia o
planejamento e programação das inspeções e permite a realização de pesquisas sobre os atos de
gestão dos responsáveis pelos órgãos jurisdicionados.
24
Comentários:

A natureza dos trabalhos desenvolvidos nas atividades do Tribunal


exige documentar e formalizar todos os atos governamentais, fazendo do
papel um dos insumos mais utilizados em nossa instituição. como ocorre em
outros órgãos públicos.
No entanto, sabemos que o impacto ambiental mais importante na
produção do papel é a derrubada de árvores para a extração da celulose,
muitas vezes resultando na devastação de florestas nativas, destruição da
biodiversidade e dos ecossistemas de nosso País, dando lugar a florestas
homogêneas de eucaliptos e pínus, além do elevado consumo de água e de
energia elétrica no processo de produção.
O Brasil possui a mais rica flora e fauna do mundo, segundo a
Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) 11.
Nosso País detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas
tropicais.
De acordo com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), cerca de 61% do
território nacional é coberto por vegetação nativa, distribuída nos cinco
biomas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampas e Pantanal.
Em 2016, a produção brasileira de celulose cresceu 8,1% em relação a
2015, alcançou a segunda posição entre os maiores produtores mundiais de
celulose e ocupou o oitavo lugar no ranking dos maiores produtores de papel
(Fonte: https://iba.org/images/shared/Bibliotec’a/IBA_RelatorioAnual2017.pdf).
Se considerarmos que para cada tonelada de papel virgem produzido é
necessário o corte de aproximadamente 30 a 40 árvores Fonte: World Wide
Fund for Nature (WWF)12, reduzir o consumo de papel é a maneira mais efetiva

de preservar o meio ambiente.

11
Food and Agriculture Organization of the United Nations.
12
É uma organização não governamental internacional que atua nas áreas da conservação,
investigação e recuperação ambiental, anteriormente chamada World Wildlife Fund, nome oficial
ainda em uso nos Estados Unidos e no Canadá.
25
Diagnóstico:

1. Efetuar procedimentos para a aquisição de papel, priorizando o uso de


meios sustentáveis em sua produção e utilização (papel oriundo de madeira
certificada);

2. Criar campanhas de conscientização/sensibilização visando à redução


do uso de papel (cartazes e lembretes nos documentos), orientando para que
os documentos sejam revisados antes de imprimir e adotado o uso do modo
de impressão frente-verso e modo monocromático (preto/branco) como
padrão, dentre outras ações;

3. Implantar sistema de controle de impressão por usuário, visando à


análise e à racionalização do consumo de papel e insumos de impressão;

4. Inserir no projeto de coleta seletiva o papel de impressão descartado,


destinando-o para o processo de reciclagem e o reaproveitamento para uso
interno do órgão;

5. Promover estudo de viabilidade técnica e econômica visando reduzir o


número de impressoras, centralizando o serviço de impressão em ilhas
setoriais;

6. Elaborar campanhas de orientação para uso preferencial de mensagens


eletrônicas (ex: e-mail) nas comunicações em geral e o uso de cópia
reprográfica em vez de cópia digital, sempre que possível.

26
Você sabia?
Que uma tonelada de papel requer o corte
de 40 árvores?

Os papéis mais comumente utilizados são


feitos à base de celulose extraída de
eucaliptos e pínus. Do eucaliptus vem o
papel para escrever e fazer cópias; do pínus,
os papelões para embalagem.

Cada tonelada de papel enviado para o


processo de reciclagem deixa de ocupar
uma área de aproximadamente 3 metros
cúbicos de aterros sanitários.

A reciclagem de papel proporciona:


-redução da poluição do ar em 74%,
-redução da poluição da água em 35%,
-redução do consumo de energia em 71%.

É possível reciclar um papel com textura de


boa qualidade até sete vezes.

Figura 1: Fonte: Cartilha A3P.

27
EIXO 02: CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstar o consumo dos


copos descartáveis pelos servidores e usuários em geral que ocupam ou
transitam nas dependências do Tribunal e demais órgãos, incluindo a taxa
de variação de consumo de copo do ano vigente em relação ao ano anterior
(aferido) e as despesas.
Para o presente relatório, obtivemos os dados referentes ao consumo
de copos descartáveis (plásticos) no período de 2013 a 2017, suas taxas de
variação de consumo e das despesas para o período considerado.

Objetivo: Demonstrar o uso de copos descartáveis, visando


à substituição por recipientes reutilizáveis (ex.: xícaras,
canecas, garrafas térmicas).
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Consumo de copos Unidades copo /


2.1 mensal
descartáveis por ano. ano

[(consumo ano
Taxa de variação de consumo vigente /
2.2 de copo do ano vigente em consumo ano mensal
relação ao ano anterior aferido. anterior) - 1] x
100%

Despesa total com copos


2.3 R$ copos / ano mensal
descartáveis por ano.

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

28
Tabelas e Gráficos:

EAS 2.1

CONSUMO DE COPO DESCARTÁVEL

1.513.000
1.343.900
1.184.700
919.600
774.000

2013 2014 2015 2016 2017


COPO PLÁSTICO (UNIDADE)

Gráfico 3: Consumo de copo descartável.

EAS 2.2

*Descartável - Branco em poliestireno atóxico, frisado, borda arredondada.


DESCRIÇÃO UNIDADE 2013 2014 2015 2016 2017
Copo*, peso de Pacote com 100
9.887 7.535 8.336 7.713 5.849
2,2g. unidades de 200ml
Copo*, peso de Pacote com 100
1.960 7.595 5.103 1.483 1.891
0,75g. unidades de 50ml
TOTAL DE PACOTES CONSUMIDOS 11.847 15.130 13.439 9.196 7.740
TAXA DE VARIAÇÃO ANO ANTERIOR DO não
CONSUMO (%)
27,71 -11,18 -31,57 -15,83
aferido
Tabela 2: Consumo de copo descartável e taxa de variação em relação ao ano anterior.

EAS 2.3

DESPESA COM COPO DESCARTÁVEL

23.946 24.939
20.926 18.959
14.757

2013 2014 2015 2016 2017

COPO PLÁSTICO (R$)

Gráfico 4: Despesa com copo descartável.

29
Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados pelo


setor responsável da SGA, correspondendo às condições referentes aos anos
de 2013 a 2017.
Observa-se que o consumo de copos plásticos ao longo dos últimos anos
vem se reduzindo significativamente, com pequeno aumento do consumo em
2014 (EAS 2.1), a despeito do alto consumo. Essa redução é o resultado das
campanhas de conscientização, sensibilização e comprometimento dos
servidores na mudança de comportamento no que tange ao uso de
recipientes reutilizáveis, tais como xícaras, copos de vidro, copos/garrafas
térmicas etc., tanto para consumo de água como para o cafezinho.

Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamento que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.
2. Implantadas ações contundentes em alguns setores do Tribunal, a
exemplo da DCS, que adotou a obrigatoriedade de utilização de copos e
canecas próprios, vedando os copos plásticos descartáveis.
3. Adotada por grande parte dos servidores a utilização de xícaras e copos
reutilizáveis para água, café e outros (Foto 2.1 e 2.2).

30
Comentários:

Em 29/10/2018, governos, organizações não governamentais (ONGs) 13


e outras organizações assinaram um compromisso global para erradicar o
desperdício e a poluição por plásticos em sua origem, chamado
Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico (iniciativa New
Plastics Economy 14) em colaboração com a ONU MEIO AMBIENTE.
Esse compromisso tem o apoio da WWF, foi endossado pelo Fórum
Econômico Mundial (The Consumer Goods Forum) e tem como objetivo criar
uma nova realidade para as embalagens plásticas.
Uma das metas é inovar para garantir que 100% das embalagens
plásticas possam ser reutilizadas, recicladas ou compostadas com facilidade
e segurança até 2025.
Fundadora da instituição Ellen MacArthur Foundation 15, Dame Ellen
MacArthur disse:

“Sabemos que limpar as nossas praias e oceanos é essencial, mas isso


não impede a maré de plásticos que invade os oceanos todo ano.
Precisamos redirecionar o nosso olhar para a origem desse fluxo”.

No Brasil a Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou o Projeto de


Lei do Senado nº 92/2018 que prevê a retirada gradual do plástico da
composição de pratos, copos, bandejas e talheres descartáveis,
determinando que o plástico deverá ser substituído por materiais
biodegradáveis em itens destinados ao acondicionamento de alimentos
prontos para o consumo, no prazo de dez anos.
(Fonte: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/04/17/plastico-deve-ser-banido-
de copos-pratos-bandejas-e-talheres-descartaveis)

13
São instituições criadas sem ajuda ou vínculos com o governo, geralmente de fundo social e sem
fins lucrativos.
14
A New Plastics Economy é uma iniciativa global com a ambição de construir um impulso irrefreável
em direção a uma economia circular para os plásticos.
15
É uma instituição de caridade registrada no Reino Unido, que tem como objetivo inspirar uma
geração a repensar, redesenhar e construir um futuro positivo através da estrutura de uma economia
circular.
31
A principal justificativa para elaboração do predito projeto é a
contaminação por microplásticos nas amostras de água tratada, fato
observado em diversos países do mundo, alertando para a questão da
ingestão de plástico diariamente, sem sabermos as consequências para a
saúde humana.
O plástico para se decompor na natureza leva de 200 a 450 anos (Fonte:
Grippi 2001, Lixo 2003), razão suficiente para cuidarmos do consumo desse

material tão comum em nosso dia a dia.

Diagnóstico:

1. Adotar como regra geral o uso de copos, xícaras e outros utensílios


reutilizáveis para o consumo de bebidas e alimentos;

2. Proceder ao mapeamento dos órgãos do Tribunal com maior consumo


de copos e utensílios descartáveis;

3. Realizar estudos de viabilidade econômica e ambiental para aquisição


de copos e utensílios descartáveis para o consumo de bebidas e alimentos,
adotando a aquisição de copos biodegradáveis com ecoeficiência em sua
produção (eficiência energética, uso de matérias-primas renováveis).

4. Fomentar campanhas de sensibilização/conscientização para os


servidores e usuários em geral reduzirem o consumo de copos e outros tipos
de utensílios descartáveis.

5. Utilizar copos de papel biodegradáveis ou sem parafina nos dias de


cursos, reuniões e palestras ou nos locais de recepção de público externo;

6. Estabelecer na descrição dos produtos para as licitações e compras,


quando possível, que as embalagens sejam retornáveis.

32
Imagem e registro fotográfico:

Foto 2.1: Xícaras fornecidas aos servidores em campanhas


anteriores.

Foto 2.2: Xícaras utilizadas por servidores como iniciativa própria com
o objetivo da não utilização de copos descartáveis.

33
EIXO 03: CONSUMO DE ÁGUA ENVASADA

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar o consumo de


água envasada (garrafas PET) pelos servidores e usuários em geral que
ocupam ou transitam nas dependências do Tribunal e demais órgãos,
incluindo a taxa de variação de consumo de copo do ano vigente em relação
ao ano anterior aferido e suas despesas.
Para o presente relatório, obtivemos os dados referentes ao consumo
de água envasada (garrafas PET) no período de 2013 a 2017 e suas taxas
de variação de consumo e das despesas para o período considerado.

Objetivo: Demonstrar o consumo de água envasada.


Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

3.1 Consumo de água envasada 16. litros / ano mensal

[(consumo ano
Taxa de variação de consumo
vigente /
de água envasada ano vigente
3.2 consumo ano mensal
em relação ao ano anterior
anterior) - 1] x
aferido.
100%

Despesa total de água R$ água


3.4 mensal
envasada. envasada / ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

16
Observação: Na aferição do indicador 3.1 deve-se considerar somente os itens adquiridos pela
instituição relativos à água envasada como copo, garrafa e garrafões retornáveis com água mineral.
34
Tabelas e Gráficos:
EAS 3.1

CONSUMO DE ÁGUA MINERAL ENVASADA

48.642
40.912 42.430
38.629

9.174

2013 2014 2015 2016 2017

ÁGUA MINERAL ENVASADA (LITROS)"

Gráfico 5: Consumo de água mineral envasada.

EAS 3.2

*Pet polipropileno
DESCRIÇÃO UNIDADE 2013 2014 2015 2016 2017

Agua mineral sem Pacote com 12


5.635 5.936 6.845 6.020 1.499
gás envasada* unidades de 510ml

Agua mineral com Pacote com 12


677 749 1103 913 0
gás envasada* unidades de 510ml

TOTAL CONSUMIDO 6.312 6.685 7.948 6.933 1.499


TAXA DE VARIAÇÃO ANO ANTERIOR DO não
CONSUMO (%)
5,91 18,89 -12,77 -78,38
aferido
Tabela 3: Consumo de água mineral envasada e taxa de variação em relação ao ano anterior.

EAS 3.3

DESPESA COM ÁGUA MINERAL ENVASADA

65.573 65.610
45.173
34.887

11.282

2013 2014 2015 2016 2017

ÁGUA MINERAL ENVASADA (R$)

Gráfico 6: Despesa com água mineral envasada.

35
Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelo setor responsável da SGA, correspondendo aos valores e condições
referentes aos anos de 2013 a 2017.

Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamento que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.
2. Incorporado à cultura pelo servidor, em grande parte, o uso de garrafas
reutilizáveis para acondicionamento de água potável, como garrafas/copos
térmicos para uso pessoal (Foto 3.1) e (Foto 3.2).
3. Instalados bebedouros/filtro para fornecimento de água potável aos
servidores e público em geral (Foto 3.3).

Comentários:

O chamado “Compromisso Global por uma Nova Economia do Plástico”


(iniciativa New Plastics Economy) em colaboração com a ONU Meio
Ambiente, foi assinado em 2018 por diversos países e organizações visando
ao compromisso global para erradicar o desperdício e a poluição por
plásticos em sua origem. Tem como objetivo criar uma nova realidade para
as embalagens plásticas e como uma das metas inovar para garantir que
100% das embalagens plásticas possam ser reutilizadas, recicladas ou
compostadas com facilidade e segurança até 2025.

36
Um dos principais impactos do plástico é a contaminação por
microplásticos encontrados nas amostras de água tratada, acendendo um
“sinal vermelho”, pois a ingestão de plástico diariamente pode trazer
consequências inesperadas para a saúde humana.
O mundo moderno trouxe dependência incontestável ao plástico, pois é
um elemento essencial para diversos setores como embalagens, construção,
transporte, saúde e eletrônica; no entanto, podemos observar o impacto
causado pelo consumo imposto pelas diversas atividades desenvolvidas pelo
homem, conforme ilustrado na imagens abaixo (Fonte:
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/programa_marinho/plast
icovaleouro/, pesquisado em 7/02/2019).

Figura 2: Fonte: https://www.wwf.org.br

37
Diagnóstico:

1. Atender aos padrões de potabilidade definidos pela Portaria do


Ministério da Saúde nº 2.914, de 12/12/2011;

2. Realizar mapeamento de consumo de copos, garrafas e garrafões de


água com gás e sem gás nos diversos setores da instituição, visando
racionalizar seu uso;

3. Implantar gestão otimizada da aquisição de água envasada, visando ao


atendimento da demanda com o estoque mínimo;

4. Sensibilizar os servidores para o consumo consciente e racional de


copos e garrafas de água com gás e sem gás;

Importante: Quaisquer ações que visem substituir a água envasada devem


garantir a potabilidade da água quanto a substâncias químicas orgânicas e
inorgânicas, organoclorados, cianotoxinas e elementos radioativos que
ofereçam prejuízo à saúde humana, considerando a Portaria do Ministério da
Saúde nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, e suas atualizações.

38
Imagem e registro fotográfico:

Fotos 3.2: Garrafas/copos térmicos para uso


pessoal

Fotos 3.1: Garrafas/copos térmicos para


uso pessoal

Fotos 3.3: Bebedouro com filtro de carvão ativado alocados por


todo TCE-RJ.

39
EIXO 04: IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS E EQUIPAMENTOS
DE TI

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a aquisição,


despesas e o consumo de suprimentos e equipamentos de Tecnologia da
Informação (TI), incluindo o desempenho das impressoras e o quantitativo de
equipamentos em uso, empregados no processo de elaboração de
documentos e impressão aplicados nas atividades do controle externo e
demais órgãos do TCE-RJ.
Para o presente relatório obtivemos os dados de 2017 referentes às
despesas com aquisição de equipamentos de informática e quantitativo em
uso no Tribunal, conforme tabelas reproduzidas.

Objetivo: Demonstrar as despesas na aquisição de


suprimentos (toner, cartuchos e outros) e equipamentos de
TI.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Despesa anual com a


R$ compra de
aquisição de equipamentos de
4.1 equipamentos de mensal
informática (impressoras,
informática / ano
computadores etc.).

Descrição e número total de número de


4.2 equipamentos de informática equipamentos de mensal
em uso. informática / ano

Despesa anual com a


4.3 R$ suprimento de
aquisição de suprimentos de mensal
impressão / ano
materiais de impressão.

4.4 Quantidade de páginas número de


mensal
impressas por ano. páginas / ano

(continua na próxima página)

40
número de
4.5 Quantidade de páginas
páginas / servidor mensal
impressas por servidor no ano
x ano

número total de
páginas impressas
4.6 Índice de desempenho de / ciclo de insumos
mensal
impressoras por ano 17 (toner, cartucho)
da impressora x
ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

17
A aferição do indicador 4.4 deve ser efetuada pela média dos índices de desempenho individuais
das impressoras.
41
Tabelas e Gráficos:

EAS 4.1

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO DE TI
PREÇO
ADQUIRIDO (COMPUTADOR, AQUISIÇÃO QUANTIDADE TOTAL
UNITÁRIO
MONITOR, NOTEBOOK, (MÊS/ANO) (UNIDADE) (R$)
(R$)
IMPRESSORA, ETC.)

Impressora Térmica RT700I Agosto/2017 20 1.900,00 38.000,00

Microcomputador de alto
desempenho All-in-One 11 HP Abril/2017 8 7.135,00 57.080,00
Eliteone 800G2
TOTAL
95.080,00
(2017)
Tabela 4: Descrição dos equipamentos de TI adquiridos em 2017.

EAS 4.2

AQUISIÇÃO COM
QUANTIDADE BASE NA PORTARIA
DESCRIÇÃO POR CONJUNTO DE COMPUTADORES.
(UNIDADE) SLTI Nº 2
(SIM/NÃO)

COMPUTADOR E73 LENOVO LOTE 2 16 NÃO


COMPUTADOR INFOWAY AMD ATHLON 64 X2 / L7 41 NÃO
COMPUTADOR INFOWAY SM3322 / L8 61 NÃO
COMPUTADOR INFOWAY SM3322 / L8 B 20 NÃO
COMPUTADOR INFOWAY SM3330 / LOTE 10 206 NÃO
COMPUTADOR INFOWAY SM3330 / LOTE 9 356 NÃO
COMPUTADOR M93P LENOVO 289 NÃO
COMPUTADOR MASTER D100 152 NÃO
COMPUTADOR MASTER D480 LOTE 2 119 NÃO
COMPUTADOR MASTER D480 LOTE 3 141 NÃO
COMPUTADOR MASTER D480 LOTE 4 79 NÃO
Tabela 5: Descrição e número total dos conjunto de computadores em uso.

AQUISIÇÃO COM
QUANTIDADE BASE NA PORTARIA
DESCRIÇÃO POR CONJUNTO DE PROJETORES
(UNIDADE) SLTI Nº 2
(SIM/NÃO)
PROJETOR LP 70+ 1 NÃO
PROJETOR MX 660 1 NÃO
PROJETOR MX525B 20 NÃO
Tabela 6: Descrição e número total dos projetores em uso.

42
AQUISIÇÃO COM
IMPRESSORA
BASE NA
DESCRIÇÃO POR CONJUNTO DE QUANTIDADE IMPRIME
PORTARIA SLTI
IMPRESSORAS (UNIDADE) FRENTE-VERSO
Nº 2
(SIM/NÃO)
(SIM/NÃO)
IMPRESSORA MONO 9050DN (PN: Q3721A) 1 NÃO SIM
IMPRESSORA MONO B6500DN 56 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR C734DN 19 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR C736DN 72 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR C950DE 3 NÃO SIM
PLOTTER DESIGNJET 130 NR 1 NÃO NÃO
IMPRESSORA MONO FS-9530DN 13 NÃO SIM
PLOTTER HP 800 (PLOTTER) 1 NÃO NÃO
IMPRESSORA COLOR HP DESKJET 960CXI 2 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR HP OFFICEJET PRO 8600 7 NÃO SIM
IMPRESSORA MONO LASER PHASER 4510N 20 NÃO SIM
IMPRESSORA MONO LASERJET 4250DTN 1 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR LASERJET COLOR
CP2025DN
1 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR MULTIFUNCIONAL
X950DE
1 NÃO SIM
IMPRESSORA COLOR OFFICEJET PRO 8000
DN
19 NÃO SIM
IMPRESSORA ETIQUETAS OS-214 4 NÃO NÃO
IMPRESSORA ETIQUETAS OS214TT 13 NÃO NÃO
PLOTTER P3005DN (Q7815A) 2 NÃO NÃO
PLOTTER T1500 2 NÃO NÃO
IMPRESSORA ETIQUETAS RT 700 X 21 NÃO NÃO
IMPRESSORA ETIQUETAS RT 700I 25 NÃO NÃO
IMPRESSORA MONO T652DTN 27 NÃO SIM
IMPRESSORA MONO MULTIFUNCIONAL
SCX-6555NX
65 NÃO NÃO INFORMADO

IMPRESSORA MONO MULTIFUNCIONAL SL-


M4080FX
6 NÃO NÃO INFORMADO

IMPRESSORA MONO MULTIFUNCIONAL MX-


M363N
22 NÃO NÃO INFORMADO

IMPRESSORA MONO MULTIFUNCIONAL MX-


M365N
3 NÃO NÃO INFORMADO

Tabela 7: Descrição e número total dos conjunto de impressoras em uso.

AQUISIÇÃO COM
QUANTIDADE BASE NA PORTARIA
DESCRIÇÃO POR CONJUNTO DE NOTEBOOK.
(UNIDADE) SLTI Nº 2
(SIM/NÃO)
NOTEBOOK DT02-M4 / LOTE 2 237 NÃO
NOTEBOOK INFOWAY W7550 4 NÃO
Tabela 8: Descrição e número total dos conjunto de notebooks em uso.

43
AQUISIÇÃO COM
QUANTIDADE BASE NA PORTARIA
DESCRIÇÃO POR CONJUNTO DE MONITORES
(UNIDADE) SLTI Nº 2
(SIM/NÃO)
MONITOR 20M35PD IPS 19,5" 286 NÃO
MONITOR 721S 9 NÃO
MONITOR E2003BA 287 NÃO
MONITOR EX2011PX 219 NÃO
MONITOR L1511S 8 NÃO
MONITOR L1742PEU 567 NÃO
MONITOR L1742TT 146 NÃO
MONITOR LT 2452PWC 23" 17 NÃO
MONITOR POSITIVO 22MP55HQ-P FULL HD L2 129 NÃO
MONITOR POSITIVO 22MP55HQ-P FULL HD L3 136 NÃO
MONITOR POSITIVO 22MP55HQ-P FULL HD L4 78 NÃO
MONITOR SW575N 2 NÃO
MONITOR VIDEO COLOR LCD 15"L1550S 148 NÃO
MONITOR VIDEO COLOR LCD 17" L1753T 271 NÃO
Tabela 9: Descrição e número total dos conjunto de monitores em uso.

AQUISIÇÃO COM
QUANTIDADE BASE NA PORTARIA
DESCRIÇÃO POR EQUIPAMENTOS DE TI
(UNIDADE) SLTI Nº 2
(SIM/NÃO)
SERVIDOR BLADE COM 8 LAMINAS 2 NÃO
SERVIDOR DE ARMAZENAMENTO (Storage) 3 NÃO
COMUTADOR CENTRAL DE REDE (SWITCH CORE) 2 NÃO
FIREWALL 1 NÃO
ANTI-SPAM 1 NÃO
SERVIDOR STAND ALONE 2 NÃO
TAPE LIBRARY 5 NÃO
CONTROLADORA WIFI 1 NÃO
ACCESS POINT WIFI 30 NÃO
COMUTADOR DE REDE (SWITCH DE BORDA) 120 NÃO
SALA COFRE (com gerador e no-break) 1
SALA DE DISTRIBUIÇÃO 39
SALA CONCENTRADORA DE COMUNICAÇÃO 4
Tabela 10: Descrição e número total dos conjunto de equipamentos de TI diversos em uso.

44
Análise e validação:

Os dados registrados neste eixo dos equipamentos de TI adquiridos e


existentes no TCE-RJ no ano de 2017, tipo e quantitativo, foram informados
pela DTI, cabendo observar que o setor responsável pelo controle de
localização dos equipamentos é a Coordenadoria Setorial de Controle de
Bens (CSB).

Iniciativas institucionais:

1. A DTI atua como fiscal dos contratos firmados na área de TI, verificando
o correto cumprimento das disposições contratuais e atestando a prestação
do serviço.
2. Os contratos firmados com o TCE-RJ na área de TI em 2017 foram:
2.1 - Vogel e Data Corpore, em 2017, proveram os serviços de Internet
necessários ao funcionamento do TCE-RJ: publicação dos Portais TCE-
RJ e Escola de Contas e Gestão (ECG); disponibilização de sistemas
para jurisdicionados: e-TCERJ (interface processual eletrônica do TCE-
RJ com a sociedade), regulado pela Deliberação TCE nº 261/14 (Foto
4.1), MAPAS TCERJ (Foto 4.2); Sistema de Comunicação Digital
(SICODI) (Foto 4.3), Sistema Integrado de Gestão Fiscal (SIGFIS) (Foto
4.4); serviços de Correio Eletrônico externo; transmissão on-line das
Sessões Plenárias; serviços de Acesso Remoto Virtual Private Network
– (VPN) 18; acesso a conteúdos externos (navegação web), dentre
outros.
2.2 - O contrato com o Proderj 19 destina-se à integração do TCE-RJ na
Rede Infovia, que é uma rede privada do Governo do Estado, na qual
são disponibilizados alguns serviços específicos que não são
disponibilizados para acesso na rede pública (internet).
18
Sigla, em inglês, para “Rede Virtual Privada” e que, como o mome diz, funciona criando uma rede
de comunicações entre computadores e outros dispositivos que têm acesso restrito a quem tem as
credenciais necessárias.
19
Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro – autarquia
vinculada à Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento.
45
3. Iniciada a transmissão on-line pelo youtube das sessões plenárias em
30/05/2017, com as Contas de Governo do Estado de 2016. Após a
transmissão on-line, os vídeos permanecem disponíveis no canal do TCE-RJ
no Youtube (Foto 4.5), para consulta off-line.
(Fonte:https://www.youtube.com/channel/UCd5UsWLjUeGeqSjjPV6jVCg).
4. Adotada a configuração padrão para a impressão no modo frente-verso,
em todos os modelos de impressora que possuem esta opção (as
impressoras térmicas de etiquetas não possuem o modo frente-verso).
5. Priorizada a padronização da maioria das impressoras/copiadoras para
monocromáticas, observando que nos modelos color o padrão de impressão é
colorido, entretanto as configurações padrão podem ser alteradas pelo
usuário no momento da impressão.
6. Realizado desde meados de 2017 o registro dos trabalhos de
impressão (print job), sendo os dados registrados utilizados para avaliações
específicas de capacidade de impressão e demanda, podendo possibilitar a
implantação de controle de impressão, visando ao monitoramento e à
racionalização do serviço de impressão.
7. Está sendo realizado estudo preliminar sobre outsourcing de impressão,
ou seja, a terceirização desses serviços.
8. Orientados os usuários, pela DTI, para fins de redução do consumo de
tinta para impressão, para que adote a ecofonte (Foto 4.6) para a impressão
de documentos, visando gerar economia em torno de 26% 20.
9. Adotado o procedimento para que, nos Termos de Referência, conste a
inclusão do requisito de eficiência energética para aquisição de equipamentos
e itens de informática atestado através de certificados, assim como a
aquisição de equipamentos aderente à política de TI verde, como os que não
utilizam metais pesados em seus processos de fabricação.

20
http://www.unifesp.br/reitoria/dga/conteudo/dicas-artigos/105-ecofont (acesso em 10/12/18).
46
10. Está sendo adotado o processo eletrônico para promover o envio
eletrônico de prestação de contas dos jurisdicionados, assim como a
transparência e acesso às peças processuais homologadas por qualquer
cidadão, através dos sistemas e-tcerj, SIGFIS, Sistema de Controle e
Acompanhamento de Processo (SCAP) (Foto 4.7), infobase, Sistema de
Pauta Eletrônica (SISPEL), pautas, atos do plenário, controle de prazos,
controle de ofícios e SICODI.
11. Disponibilidade do Portal TCE-RJ por meio de app mobile.
12. Realizada a Instalação da DTI com infraestrutura física e de
pessoal técnico capacitado na área de tecnologia da informação (gestão de
redes, criação e manutenção de banco de dados, desenvolvimento e
manutenção de sistemas), visando apoiar a informatização das atividades de
controle externo e demais órgãos.
13. Fomentada a atuação da DTI na gestão de ativos de informática,
tal como no controle e manutenção da rede de computadores, impressoras,
redes de dados, servidores protegidos em sala cofre com controle de acesso,
monitoramento por sistema de segurança com circuito fechado ou circuito
fechado de televisão (CFTV) etc., assim como nos sistemas de informação
(ex.: softwares de gestão e de segurança de rede, intranet, softwares de
criação e gestão de banco de dados, sistemas eletrônicos de envio e
homologação de prestação de contas, sistemas auxiliares à atividade analítica
de auditoria).
14. Foi instituido arcabouço regulamentário (ex.: deliberações e
resoluções) para a prestação de contas em formato digital, entregues pela via
eletrônica da rede mundial de computadores (internet), além da adoção do
PSI (PSI = sigla de “Para Sua Informação”, geralmente usada em mensagens
de e-mail), certificação digital Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
(ICP-Brasil).
15. Em andamento a implantação da Política de Segurança da
Informação, treinamento da equipe e equipamentos de segurança.

47
Comentários:

No Brasil, com o advento da Lei Federal nº 12.305/10 referente à


Política Nacional de Resíduos Sólidos, passou a ser regulamentada a
destinação adequada para os resíduos sólidos, incluindo os eletrônicos, e o
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(IBAMA) publicou, em 2012, a Instrução Normativa IBAMA nº 13,
disciplinando a prestação de informações sobre o gerenciamento de
resíduos sólidos, conhecida como Lista Brasileira de Resíduos Sólidos.
Os Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) podem causar
um grande impacto ambiental se descartados de forma inadequada, em
virtude da composição de metais pesados altamente tóxicos, como mercúrio,
cádmio, berílio e chumbo, além de outros compostos químicos como os
Brominated Flame Retardants (BFRs) 21, contaminando o lençol freático; se
queimados, os BFRs liberam toxinas perigosas ao meio ambiente.
Dados de 2014 22 apontam que o mercado brasileiro de equipamentos
eletrônicos movimentou R$ 2,5 bilhões, porém sabemos que esses
aparelhos serão substituídos por outros em pouco tempo, tendo em vista o
avanço tecnológico, trazendo um problema: o lixo eletrônico, conhecido
como e-lixo. Um relatório divulgado recentemente pela Organização das
Nações Unidas estimou que o mundo teria 50 milhões de toneladas de
resíduos em 2017, com o agravante de que ano a ano até 90% desse
material, com valor estimado em US$ 19 bilhões, seriam comercializados
ilegalmente ou jogados no lixo comum.
No Brasil, são reciclados apenas 2% de seu e-lixo. Entretanto, foi o
primeiro país da América do Sul a criar lei para regulamentar o setor (Lei
Federal nº 12.305/10), conforme podemos observar no quadro a seguir:

21
São compostos de organobromina, que têm um efeito inibitório na química da combustão e tendem
a reduzir a inflamabilidade dos produtos que os contêm.
22
(https://istoe.com.br/422443_O+NEGOCIO+BILIONARIO+DO+LIXO+ELETRONICO).
48
Figura 3: Fonte: https://istoe.com.br

49
Diagnóstico:

1. Fomentar a elaboração e implantação de sistema informatizado de


controle sobre a despesa anual na aquisição de materiais de impressão
(EAS 4.1) para fins de otimizar a aquisição de suprimentos.

2. Adotar controle de consumo de impressão por servidor (EAS 4.5),


assim como a quantidade total de páginas impressas por ano (EAS 4.4) e as
despesas (EAS 4.3).

3. Desenvolver sistema de controle periódico do desempenho de


impressoras (EAS 4.6).

4. Definir critérios para obsolescência dos equipamentos de informática,


quando de sua modernização.

5. Fomentar a divulgação de boas práticas relativas à área de


informática (ecofonte, impressão frente - verso etc.) através de mídias
internas (televisão corporativa, e-mail etc.).

6. Promover estudo de viabilidade econômica e ambiental para


terceirização dos serviços de impressão.

7. Implantar controle dos equipamentos de TI por órgão.

50
Imagem e registro fotográfico:

Foto 4.1: Logotipo eTCERJ.

Foto 4.2: Logotipo mapas TCERJ.

Foto 4.3: SICODI.

Foto 4.5: TCERJ no YouTube


Foto 4.4: Logotipo SGFIS.

Foto 4.6: Ecofont.

Foto 4.7: SCAP.

51
EIXO 05: SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a despesa e o


consumo de energia elétrica necessários para o desenvolvimento dos
trabalhos e atividades desempenhados pelos servidores do Tribunal e
demais órgãos, incluindo a taxa de variação das faturas do ano vigente em
relação ao ano anterior aferido.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes à despesa e ao
consumo de energia elétrica no Tribunal no período de 2013 a 2017, e suas
taxas de variação, conforme tabelas e gráficos elaborados, mostrados a
seguir.
Objetivo: Demonstrar o consumo e as despesas com
serviço de fornecimento de energia elétrica.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Despesa total com energia R$ energia


5.1 mensal
elétrica por ano. elétrica / ano

[(R$ ano vigente


Taxa de variação das faturas
/ R$ ano
5.2 do ano vigente em relação ao mensal
anterior) - 1] x
ano anterior aferido.
100%

Consumo total de energia


5.3 KWh / ano mensal
elétrica por ano.

[(KWh ano
Taxa de variação do consumo
vigente / KWh
5.4 anual do ano vigente em mensal
ano anterior)-1]
relação ao ano anterior aferido.
x 100%

(continuação na próxima página)

52
Volume de energia renovável KWh renovável /
5.5 mensal
produzida por ano. ano

[(KWh ano
Taxa de variação de energia
vigente / KWh
5.6 renovável em relação ao ano mensal
ano anterior)-1]
anterior aferido.
x 100%

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

53
Tabelas e Gráficos:

Total dos prédios TCE-RJ


EAS 5.1 e 5.2

FATURA ANUAL (R$)


2013 2014 2015 2016 2017
JAN 143.529,25 123.568,06 193.784,09 266.804,87 258.346,22

FEV 133.900,28 144.276,08 200.962,52 274.009,30 247.286,78

MAR 140.361,82 134.443,41 251.383,32 295.575,37 235.012,89

ABR 112.173,31 44.713,47 257.326,44 300.251,43 263.583,84

MAI 118.387,89 171.619,30 230.493,74 246.622,64 253.552,00

JUN 112.214,98 5.015,52 243.424,66 230.216,22 239.974,18

JUL 116.063,30 137.439,84 231.169,62 240.518,41 224.826,16

AGO 112.476,35 151.289,80 225.407,03 183.061,02 240.604,79

SET 121.864,16 163.588,13 256.560,97 240.333,76 233.792,15

OUT 120.429,97 159.730,55 256.649,73 244.268,23 250.330,40

NOV 114.383,04 172.536,60 269.200,03 233.384,23 247.324,14

DEZ 115.693,70 198.194,39 278.979,36 247.911,94 265.212,04

TOTAL 1.461.478,05 1.606.415,15 2.895.341,51 3.002.957,42 2.959.845,59

TAXA DE
VARIAÇÃO ANO
ANTERIOR DA não aferido 10% 80% 4% -1%
FATURA (%)

Tabela 11: Fatura detalhada do consumo de energia do período de 2013 à 2017.

2.895.341,51 3.002.957,42 2.959.845,59

1.606.415,15
1.461.478,05

2013 2014 2015 2016 2017


FATURA ANUAL (R$)

Gráfico 7: Valor pago da energia consumida anualmente do período de 2013 à 2017.

54
EAS 5.3 e 5.4

CONSUMO ANUAL (KWh)

2013 2014 2015 2016 2017


JAN 346.250 359.045 423.541 414.098 512.568

FEV 281.388 418.467 435.969 437.865 480.062

MAR 367.618 371.437 469.602 491.260 393.768

ABR 321.496 23.510 446.788 529.421 421.058

MAI 319.218 465.299 379.672 398.233 387.258

JUN 286.424 14.870 410.981 362.316 370.270

JUL 302.984 318.147 379.565 389.940 323.910

AGO 275.517 389.743 366.367 252.821 352.388

SET 330.124 438.188 434.060 396.017 342.313

OUT 331.120 452.365 449.660 403.080 395.804

NOV 318.848 429.747 438.262 400.754 358.413

DEZ 333.109 471.009 427.085 476.791 412.806

TOTAL 3.814.097 4.151.827 5.061.552 4.952.596 4.750.618

TAXA DE
VARIAÇÃO ANO
ANTERIOR DO não aferido 9% 22% -2% -4%
CONSUMO (%)

Tabela 12: Consumo detalhado da energia do período de 2013 à 2017.

5.061.552,00 4.952.596,00 4.750.618,00


4.151.827,00
3.814.097,44

2013 2014 2015 2016 2017


CONSUMO ANUAL (KWh)

Gráfico 8: Consumo anual de energia do período de 2013 à 2017.

:.

55
Análise e validação:
Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados
pelo setor responsável da SGA, correspondendo aos valores e condições
referentes aos anos de 2013 a 2017.
Na tabela EAS 5.3 e 5.4 observamos que o consumo de energia teve um
aumento de 22% em 2015 ocasionado pelo início da operação do prédio nº
50, na Praça da República, ocorrido no ano de 2014 para 2015, que incluiu
toda a estrutura de energia, iluminação e ar condicionado. Nesse período, as
contas dos prédios 50, 54/56 e 70 da Praça da República foram unificadas
tendo como endereço o prédio 50, entretanto, em 2016, essas contas
unificadas passaram a ter o endereço do prédio 70.
No ano de 2017, houve redução de consumo de 4%, devido
principalmente às alterações na iluminação com a instalação das lâmpadas
LED, cabendo observar que também teve início a rotina de desligamento da
iluminação dos andares realizado pela Coordenadoria de Engenharia e de
Projetos de Obras e Instalações (CEN) e da Diretoria-Geral de Segurança
Institucional (DSI), além da redução de consumo ocasionada pelo fechamento
da cozinha dos conselheiros com diversos equipamentos elétricos e o
fechamento de alguns gabinetes.

No ANEXO III pode ser observado o seguinte:

• O prédio da rua da Constituição apresentou variações no consumo, tendo


em vista que este prédio esteve em obra até agosto do ano de 2015 e
depois da ocupação o consumo se manteve estável.
• No prédio situado na rua Buenos Aires 309 também foram observadas
alterações no consumo, uma vez que parte do Controle Externo que
funcionava neste prédio foi transferida para o prédio 70 entre setembro e
outubro de 2015 e até a devolução ao Estado este prédio foi utilizado pela
administração da Coordenadoria Setorial de Transporte (COT).
• Quanto ao prédio da rua Buenos Aires 313, este foi totalmente
desocupado para devolução no último trimestre de 2015.
56
Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamentos que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.
2. Instalado sistema de controle de tráfego nos prédios do TCE-RJ para
utilização dos elevadores, os quais funcionam sincronizadamente para
otimizar os deslocamentos, gerando economia de energia. No caso de panes,
servidores da DSI prestam o primeiro atendimento, uma vez que realizam a
supervisão da utilização dos elevadores.
3. Adotadas novas tecnologias para controle de climatização ambiente
com redução do consumo, inclusive dos circuitos de iluminação, além do
controle manual do tempo de uso dos circuitos de iluminação em conjunto
com o pessoal da DSI.
4. Instalados brises termo-acústicos (Foto 5.1A e Foto 5.1B) e
revestimento em alucobond 23 na fachada do prédio 70, na Praça da
República, visando promover a eficiência energética no consumo.
5. Substituição das lâmpadas fluorescentes de 32W por lâmpadas de LED
com consumo de 18W (Foto 5.2A e Foto 5.2B).
6. Construída cobertura verde (Foto 5.3A e Foto 5.3B) em parte da
cobertura das edificações, visando à melhora da climatização nos andares
inferiores para fins de redução do consumo de energia.
7. Implantada rotina de manutenção preventiva das instalações elétricas,
tendo em vista que durante as rondas noturnas realizadas por servidores da
DSI são verificadas intercorrências nas instalações elétricas, entre outros
sistemas, sendo comunicadas ao setor responsável correspondente.

23
ALUCOBOND® para fachadas ventiladas une as características de construção eficiente em termos
energéticos, viabilidade econômica e qualidade arquitetônica
(Fonte: https://www.csustentavel.com/wp-content/uploads/2015/06/alucobond_novosite.png. Acesso
em 24.01.19).
57
8. Adotado o procedimento denominado "vistoria sustentável" realizado
pelos servidores da DSI através de vistorias e rondas para desligamento de
luzes, computadores, ares-condicionados e demais equipamentos, após o
expediente, visando à economia de energia elétrica. Esse trabalho resulta no
desligamento de energia elétrica em áreas sem utilização, realizado às 22h, e
às 6h há o religamento, englobando as 6.000 luminárias.

Comentários:

No Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), autarquia


vinculada ao Ministério de Minas e Energia, divulgou em 2016/2017 os
percentuais relativos ao uso de fontes de energia renovável e não renovável
no Brasil, apontando que a principal fonte de geração de energia elétrica do
país é a hídrica, correspondendo a 61,3% da produção nacional, vindo a
seguir a produção de combustíveis fósseis (17%), a biomassa (8,7%) e a
eólica (5,9%).
Em virtude do compromisso assumido pelo Brasil na Conferência da
ONU sobre Mudanças Climáticas - COP-21 24, o Ministério de Minas e
Energia terá como objetivo aumentar em 23% a participação de fontes
renováveis na matriz energética até 2030.
A busca pela redução do consumo de energia elétrica resultará na
diminuição de grande dispêndio financeiro pelas instituições públicas,
impactando positivamente na conservação de ecossistemas, tendo em vista
que a energia elétrica gerada predominantemente em usinas hidroelétricas
acarreta modificações em virtude do alagamento de grandes áreas, afetando
a fauna, a flora e os seres humanos.

24
21ª Conferência das Partes (COP21) (Fonte:https://nacoesunidas.org/cop21).
58
Diagnóstico:
1. Efetuar estudos de viabilidade técnica e econômica para adoção de
tecnologia de energia renovável (EAS 5.5 e EAS 5.6).

2. Realizar o mapeamento do consumo e da eficiência de energia elétrica


por segmento de elevadores, sistema de iluminação e de condicionamento de
ar, equipamentos eletroeletrônicos etc.

3. Adotar tecnologias, ações administrativas e intervenções de engenharia


capazes de fomentar a eficiência energética (racionalização e redução) no
consumo, tais como: automação de sistemas de iluminação com sensores de
acionamento por presença, tendo em vista que não há instalação de timer ou
fotocélula nos circuitos de iluminação (banheiros, corredores etc.). Elaborar
programa de racionalização energética.

4. Fomentar a elaboração e implantação de sistema informatizado de


manutenção predial preventiva e corretiva, de instalações elétricas, visando
minimizar perdas e desperdícios a partir do diagnóstico (causa e relevância)
dos problemas operacionais dessas instalações.

5. Promover estudos de viabilidade técnica e econômica para


aprimoramento das instalações prediais empregando recursos (projetos e
materiais) para aumento do conforto térmico, através de recursos naturais
como ventilação, para redução do uso de condicionamento de ar.

59
Imagem e registro fotográfico:

Foto 5.1A Foto 5.1B

Foto 5.2A Foto 5.2B

Foto 5.3A Foto 5.3B

60
EIXO 06: SERVIÇO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTO

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a despesa e


consumo de água tratada necessária para o desenvolvimento dos trabalhos
e atividades desempenhados pelos servidores do Tribunal e demais órgãos,
incluindo a taxa de variação das faturas do ano vigente em relação ao ano
anterior aferido.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes à despesa e
consumo do fornecimento de água tratada pelo Tribunal no período de 2013
a 2017, e suas taxas de variação, conforme tabelas e gráficos elaborados.

Objetivo: Demonstrar o consumo e as despesas com os


serviços de fornecimento de água potável e esgoto.

Indicadores Propostos
EAS Descrição Medição Aferição

Despesa total com R$ serviço de


6.1 fornecimento de água potável e água e esgoto / mensal
esgoto por ano. ano

Taxa de variação das despesas


[(R$ ano vigente
com fornecimento de água
/ R$ ano
6.2 potável e esgoto do ano vigente mensal
anterior)-1] x
em relação ao ano anterior
100%
aferido.

Fornecimento de água potável


6.3 m3 de água/ano mensal
e esgoto por ano.

Taxa de variação do consumo


[(m3 ano vigente
anual com fornecimento de
/ m3 ano
6.4 água potável e esgoto do ano mensal
anterior)-1] x
vigente em relação ao ano
100%
anterior aferido.
(continua na próxima página)

61
Volume produzido de água
m3 água de
para reúso fornecida através do
6.5 chuva-servida / mensal
tratamento de água captada da
ano
chuva e servida no ano.

percentual de
Percentual de veículos do
veículos usados
Tribunal submetidos a eco-
6.6 pelo Tribunal mensal
lavagem e a higienização
eco-lavados /
sustentável no ano.
ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

62
Tabelas e Gráficos:
Total dos prédios TCE-RJ
EAS 6.1 e 6.2:

FATURA ANUAL (R$)

2013 2014 2015 2016 2017


JAN 24.080,96 35.030,66 33.515,39 32.377,19 30.451,76
FEV 23.939,82 38.325,22 25.441,02 30.842,10 22.181,52
MAR 21.738,66 38.312,39 29.989,06 30.850,92 29.052,70
ABR 24.696,08 34.853,68 28.773,72 29.905,79 11.160,25
MAI 23.453,17 33.542,53 28.876,10 27.864,47 23.552,96
JUN 24.178,74 26.796,46 27.040,19 23.683,93 26.479,00
JUL 29.662,34 39.520,72 28.579,00 24.150,93 24.240,83
AGO 27.997,58 18.009,33 26.263,67 29.037,99 24.191,65
SET 31.266,03 28.934,61 27.882,02 18.564,65 24.371,96
OUT 33.118,82 29.699,61 30.385,54 25.814,77 23.193,17
NOV 29.938,38 33.216,04 33.609,72 33.274,31 29.659,56
DEZ 34.981,54 33.897,49 29.171,45 24.024,43 25.410,16

TOTAL 329.052,12 390.138,74 349.526,88 330.391,48 293.945,52

TAXA DE
VARIAÇÃO ANO
ANTERIOR DA não aferido 19% -10% -5% -11%
FATURA (%)

Tabela 13: Fatura detalhada do consumo de água e esgoto do período de 2013 à 2017.

R$ 450.0 00,00

R$ 400.0 00,00
390.138,74
349.526,88
R$ 350.0 00,00 329.052,12 330.391,48
293.945,52
R$ 300.0 00,00

R$ 250.0 00,00

R$ 200.0 00,00

R$ 150.0 00,00

R$ 100.0 00,00

R$ 50.00 0,00

R$ -

2013 2014 2015 2016 2017


FATURA (R$)

Gráfico 9: Valor pago de água e esgoto consumido anualmente do período de 2013 à 2017.

63
EAS 6.3 e 6.4:

CONSUMO ANUAL (M³)

2013 2014 2015 2016 2017


JAN 2.137 2.785 2.536 2.163 1.808
FEV 2.151 3.028 1.979 2.082 1.283
MAR 1.956 3.063 2.309 2.079 1.612
ABR 2.202 2.796 2.204 1.929 1.553
MAI 2.077 2.680 2.236 1.834 1.396
JUN 2.138 2.181 1.995 1.573 1.493
JUL 2.572 3.178 2.109 1.590 1.376
AGO 2.448 1.520 1.933 1.904 1.371
SET 2.694 2.208 1.997 1.276 1.345
OUT 2.848 2.246 2.021 1.706 1.282
NOV 2.585 2.506 2.220 2.017 1.628
DEZ 2.844 2.561 1.960 1.478 1.410

TOTAL 28.653 30.752 25.499 21.632 17.558

TAXA DE
VARIAÇÃO ANO
ANTERIOR DO não aferido 7% -17% -15% -19%
CONSUMO (%)

Tabela 14: Consumo detalhado do consumo de água e esgoto do período de 2013 à 2017.

35. 000

30.752
30. 000
28.653
25.499
21.632
25. 000

20. 000

17.558
15. 000

10. 000

5.0 00

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 10: Consumo anual de água e esgoto do período de 2013 à 2017.

64
Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelo setor responsável da SGA, correspondendo aos valores e condições
referentes aos anos de 2013 a 2017. Com base nos dados fornecidos
(ANEXO IV), verifica-se:

Praça da República 70

• O consumo de água do prédio 70, Praça da República, apresentou


redução paulatina no período 2013-2017, primeiramente em 2015 pela
transferência dos gabinetes para o prédio 50, Praça da República, e depois
entre 2016/2017, devido à obra de reforma do prédio 70. Com a reforma, as
reduções de consumo foram motivadas pelas instalações das caixas
acopladas nos banheiros e pelas eliminações das perdas que eram
ocasionadas pela precariedade das instalações hidráulicas do prédio, até
então.
• Verifica-se uma redução de consumo entre 2014 e 2017, na faixa de
57% (cinquenta e sete por cento).

Rua Buenos Aires 309

• O Controle Externo ocupou este prédio até ser transferido para o prédio
70, entre setembro e outubro de 2015. A devolução ao Governo do Estado do
Rio de Janeiro ocorreu em 2016 e até então as instalações foram utilizadas
apenas pela administração da COT, justificando assim a redução do consumo
neste ano.

65
Rua Buenos Aires 313

• No período 2013-2014 o prédio foi ocupado pelos serviços de


manutenção/elétrica e pela Associação dos Servidores do Tribunal de Contas
do Estado (Astcerj). No último trimestre de 2015 o prédio foi desocupado
pelos serviços, gerando a redução no consumo e posteriormente ele foi
totalmente desocupado e devolvido para o Governo do Estado do Rio de
Janeiro.

Praça da República 54/56

• O consumo de água do prédio 54, Praça da República, apresentou


variações devido apenas à taxa de ocupação.

Rua da Constituição 40-46

• Este prédio esteve em obras até agosto de 2015 e depois da ocupação


o consumo se manteve relativamente estável.

Praça da República 50

• Em 2014 os gráficos consolidados apresentam um aumento de 7% no


consumo de água em relação ao início das obras de reforma do prédio 50. Em
2015 foi registrado o início da operação do referido prédio; houve redução do
consumo com a utilização de caixas acopladas nas descargas e torneiras
temporizadas nos banheiros.
• Em 2017, devido à redução de pessoal nos gabinetes, houve a
consequente redução de consumo, em torno de 14% (quatorze por cento), e
em 2016 a redução ocorreu devido ao início da utilização de caixas acopladas
nos sanitários dos banheiros. Em 2017, o consumo era aproximadamente
48% do valor em comparação com 2013.

66
Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamentos que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.
2. Colocados purificadores de água, em 2007, em todos os andares dos
prédios desta Corte de Contas (Foto 6.1A), visando à redução do uso de água
mineral envasada e à consequente redução da geração de lixo.
3. Instalados equipamentos hidráulicos eficientes/economizadores nos
banheiros existentes no Tribunal, tais como torneiras com fecho automático
(Foto 6.1B), instaladas em 2008 em todas as dependências. Em alguns
banheiros foram instalados vasos sanitários com vazões de descarga
diferenciadas, conforme a implantação de descargas com caixas acopladas
de duplo acionamento (Foto 6.3A e 6.3B, prédio 70), em substituição às
descargas diretas nos banheiros, entretanto observa-se que ainda estão
instalados vasos sanitários com sistema sem duplo acionamento (Foto 6.2A,
prédio 50) ou com descargas diretas nos banheiros (Foto 6.2B, prédio 54);
4. Implantado na garagem da COT o sistema de reaproveitamento de
águas de chuva e servidas, para reúso na lavagem da frota veicular do
Tribunal (Foto 6.4A). Tanto no prédio da COT como no prédio da ECG existe
sistema de captação de água para reúso.
5. Introduzido o sistema de reaproveitamento de águas de chuva, servidas
e condensadas do sistema de refrigeração no prédio nº 70 da Praça da
República (Foto 6.4B). Este sistema tem a função de filtrar as águas
coletadas, que são recolhidas em cisternas apropriadas e bombeadas para a
bateria de filtros e em seguida armazenadas numa terceira cisterna onde são
tratadas. Em seguida, após análise, a água é bombeada para um reservatório
superior próprio, dedicado à rede de caixas de descargas dos banheiros do
prédio 70.

67
6. Substituídas redes de água potável, eliminando pequenos vazamentos
ao longo das edificações;
7. Instaladas redes hidráulicas independentes para as descargas dos
banheiros no prédio nº 70, objetivando o uso da água do sistema de
reaproveitamento.
8. Realizada a coleta seletiva de resíduos líquidos do restaurante que
funcionada no prédio nº 54 do anexo, visando ao bom funcionamento da rede
de esgoto, além da destinação adequada. Ação promovida pela Astcerj, tendo
sido coletados 310 litros do óleo de cozinha usado no ano de 2017 (empresa
J.W. Dias Ltda / R. Humboldt, 224 - Bonsucesso - RJ).

Comentários:

O Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA) 25, detém


cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta, no entanto a região
Norte, que representa apenas 5% da população brasileira, concentra
aproximadamente 80% da quantidade de água disponível, e as regiões
próximas aos Oceano Atlântico, que possuem mais de 45% da população,
têm menos de 3% dos recursos hídricos do país.
O ciclo da água está diretamente ligado ao clima, portanto mudanças
climáticas que alterem o regime de chuvas podem provocar eventos
hidrológicos extremos, como inundações e longos períodos de seca,
influenciando no suprimento de recursos hídricos para a população.
Apesar das metas criadas no Plano Nacional de Saneamento Básico
(Plansab), dois em cada 10 brasileiros não têm água de qualidade e 55% da
população brasileira ainda não pode contar com tratamento de esgoto.
(https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/08/05/interna_politica,69929
0/mais-da-metade-da-populacao-nao-tem-acesso-a-agua-potavel-no-brasil.shtml).

25
Agência reguladora para fazer cumprir objetivos e diretrizes da Lei das Águas do Brasil (Lei
nº9.433/97).
68
Observamos que são inúmeras as deficiências na gestão hídrica em
nosso país, haja vista a contaminação de diversos cursos d’água (rios,
córregos e lagos e principalmente a costa marinha), desperdícios de água
potável nos centros urbanos e, em virtude da ocupação desordenada,
enchentes e secas recorrentes, exigindo racionamento de água pela
população em geral.
O consumo de água pela população deve ser tratado como parte
primordial das políticas públicas em todas as esferas de governo, exigindo
uma maior conscientização de cada cidadão que pode ser alcançada através
do binômio educação-sanção.

69
Diagnóstico:
1. Suscitar estudos de viabilidade técnica para instalação de hidrômetros
individualizados para o consumo de água visando ao controle por segmento
de consumo, tais como: irrigação de jardins, lavagem de veículos, dentre
outros;
2. Promover a elaboração e implantação de programa de racionalização
do consumo de serviço de água e esgoto, dando continuidade às ações que
visem à eficiência (redução e reúso) do consumo de água, fomentando
adoção de instalações que empreguem tecnologias sustentáveis, tais como a
substituição de vasos sanitários com vazões de descarga diferenciadas (em
todos os prédios do TCE-RJ), dentre outros;
3. Fomentar a elaboração e implantação de sistema informatizado de
manutenção predial preventiva e corretiva, especialmente das instalações
hidrossanitárias, a partir do levantamento das ocorrências operacionais
dessas instalações (ex.: vazamento, infiltração), visando reduzir perdas e
desperdícios;
4. Viabilizar o funcionamento do sistema existente de captação de água de
chuva e servidas nas dependências da sede do TCE-RJ para o devido
tratamento e destinação adequada do uso;
5. Adotar sistemas automatizados de irrigação de jardins, combinados à
disponibilidade de água tratada de reúso ou água pluvial captada, visando à
redução do consumo de água para esse fim.
6. Fomentar o sistema de lavagem sustentável (uso racional de água,
produtos de limpeza, energia elétrica) dos veículos próprios da Corte de
Contas, elaborando e implantando o controle do volume da água de reúso
utilizada (EAS 6.5 e 6.6);
7. Promover estudo de viabilidade técnica e econômica para implantação
de sistemas de captação e tratamento simplificado de esgoto doméstico;
8. Adotar o controle da qualidade da água fornecida pelos filtros instalados
nas dependências do Tribunal, consumida pelos servidores e usuários em
geral, informando os resultados através de boletins periódicos, de modo a
garantir a potabilidade da água quanto a substâncias químicas orgânicas e
inorgânicas, cianotoxinas e elementos radioativos, dentre outros que
ofereçam prejuízo à saúde humana, considerando a Portaria do Ministério da
Saúde nº 2.914/11.

70
Imagem e registro fotográfico:

Foto 6.1A Foto 6.1B

Foto 6.2A Foto 6.2B

71
Foto 6.3A Foto 6.3B

Foto 6.4A Foto 6.4B

72
EIXO 07: LIMPEZA E MANUTENÇÃO PREDIAIS

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a despesa com


os serviços de limpeza e manutenção predial em geral (tipos de serviços:
sistema de ar condicionado, instalação predial elétrica, hidrossanitária, lógica
etc.) e a aquisição de material de manutenção predial e de limpeza.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes às despesas
da contratação desses serviços e aquisições no ano de 2017, conforme
tabela reproduzida.

Objetivo: Demonstrar as despesas com contratação de


serviços de limpeza e manutenção predial e as correlações
com as ações e projetos sustentáveis.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Despesa anual com a R$ serviço de


7.1 contratação de serviço de limpeza mensal
limpeza. contratada / ano

Despesa anual com a aquisição R$ material


7.2 mensal
de material de limpeza. limpeza / ano

Despesa anual com a


contratação de serviço de
manutenção predial em geral. R$ serviço
7.3 (tipos de serviços: sistema de ar manutenção mensal
condicionado, instalações predial / ano
prediais elétrica, hidrossanitário,
lógica etc.).
Despesa anual com a aquisição R$ material de
7.4 de material de manutenção manutenção mensal
predial. predial /ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

73
Tabelas e Gráficos:
EAS 7.1, 7.2, 7.3 e 7.4:

INFORMAÇÕES REFERENTE AO ANO 2017

VALOR
DESCRIÇÃO
(R$)

Despesa anual com a contratação de serviços de limpeza. 26 5.216.660,88

Despesa anual com a aquisição de material de limpeza. 27 0,00

Despesa anual com a contratação de serviços de manutenção


3.028.937,53
predial em geral 28.

Despesa anual com a aquisição de material de manutenção


321.202,70
predial em geral.
Tabela 15: Valores referentes aos insumos dos serviços de limpeza e manutenção.

Análise e validação:

• Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelo setor responsável da SGA, correspondendo aos valores e condições
referentes ao ano de 2017.

Iniciativas institucionais:

• Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamentos que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.

26
Empresas: JL2 Serviços LTDA-ME e Liderança Limpeza e Conservação LTDA.
27
Os custos de aquisição de materiais de limpeza estão incluídos no valor global da prestação de
serviço, cujo valor é calculado com base na área em que os serviços serão realizados.
28
Serviços de manutenção em equipamentos variados, elevadores, ar condicionado, limpeza de caixa
d’água, incluindo reparos, adaptação e conservação de parques e jardins.
74
Comentários:

“Considera-se prestação de serviços de limpeza, asseio e conservação


predial as atividades que visam a obter as condições adequadas de
salubridade e higiene, com o fornecimento de mão de obra, materiais e
equipamentos em conformidade com os requisitos e condições previamente
estabelecidos no termo de referência e/ou projeto básico.” 29.
Algumas leis regulam os serviços de manutenção, conservação e
limpeza predial, tais como a Lei Estadual nº 8.075/18, que altera a Lei
Estadual nº 1.893/91 que determina a execução de limpeza e desinfecção
periódica, a cada 12 (doze) meses, das caixas d'água existentes em todos os
prédios públicos localizados no âmbito do Estado do Rio de Janeiro e a Lei
Federal nº 13.589/18, que dita as regras para a manutenção de instalações e
equipamentos de sistemas de climatização de ambientes, determinando que:

“Art. 1º Todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem


ambientes de ar interior climatizado artificialmente devem dispor de
um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) dos
respectivos sistemas de climatização, visando à eliminação ou
minimização de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.”

No Brasil, 90% dos trabalhos terceirizados das empresas de limpeza e


conservação são voltados para o serviço público, sendo que estes repassam
60% do faturamento para esse segmento de conservação e limpeza.
(http://www.inoveservicos.com.br)

29
(Fonte: Caderno de Logistica – Prestação de Serviços de Limpeza, Asseio e Conservação, 2014 -
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação)
75
Diagnóstico:
1. Promover a capacitação do pessoal do quadro técnico-administrativo
(servidores ou terceirizados) incumbidos das atividades de limpeza e
manutenção predial, visando à sustentabilidade socioambiental e
racionalização do uso de recursos (materiais de limpeza e de manutenção
predial); adequação da execução das atividades de limpeza e manutenção
predial, relativo à coleta dos resíduos, com vistas à adequada destinação final
dos resíduos resultantes dessas atividades.

2. Suscitar estudos de adequação técnica e econômica dos contratos de


serviços de limpeza e manutenção predial, objetivando a inclusão de itens
para promoção da sustentabilidade, tais como: materiais de limpeza
biodegradáveis, exigência das atividades de segregação/coleta seletiva
compatíveis com a destinação final adequada dos resíduos sólidos e
aquisições de matérias-primas certificadas do ponto de vista da
sustentabilidade no âmbito social e ambiental.

3. Fomentar estudos para reativar/reajustar o projeto de coleta seletiva e


destinação adequada dos resíduos sólidos, adequando os coletores
existentes (Fotos 7.1, 7.2, 7.3, 7.4), se couber, incluindo a capacitação
socioambiental para promoção da sustentabilidade dos servidores e usuários
das instalações do Tribunal, divulgando os dados referentes às ações
implantadas, tais como o quantitativo mensal dos diversos tipos de resíduos
destinados à reciclagem.

76
Imagem e registro fotográfico:

Foto 7.2
Foto 7.1

Foto 7.3
Foto 7.4

77
EIXO 08: SERVIÇO DE SEGURANÇA (PESSOAS E
PATRIMÔNIO)

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar as despesas


com os serviços de segurança armada e desarmada terceirizados e as
despesas com a implantação e manutenção de sistemas de segurança
patrimonial e das pessoas, incluindo o controle de acesso, bem como o
registro de sinistros, se couber.
Para o presente relatório não foram coletados os dados do ano 2017
referentes às despesas dos indicadores propostos, tendo em vista que a
viabilidade da coleta desses dados, valores e informações serão tratados
junto ao órgão responsável para estabelecer a melhor construção dos
indicadores para o presente eixo.

Objetivo: Demonstrar as despesas com a execução e


contratação de serviços de manutenção de sistemas de
segurança de pessoas e do patrimônio.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Despesa total com o serviço R$ em vigilância


8.1 segurança armada e desarmada terceirizada / mensal
terceirizado por ano ano

Despesa total com a R$


implantação e manutenção de infraestrutura de
8.2 sistemas de segurança segurança mensal
patrimonial e de controle de institucional /
acesso por ano ano

(continia na próxima página)

78
Total de registro de sinistros
(crimes contra pessoas e número de
8.3 mensal
patrimônio) na área sob sinistros / ano
monitoramento por ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

79
Tabelas e Gráficos:
Os indicadores aqui propostos serão apreciados posteriormente pelo
setor responsável quando da elaboração do Plano de Ação para validar sua
viabilidade.

Análise e validação:

A DSI, criada em 2017 através da Resolução TCE-RJ nº 300 30, forneceu


as informações cabíveis para registro das ações e projetos pertinentes ao
presente eixo temático, correspondendo aos dados referentes ao ano de 2017.

Iniciativas institucionais:
1. Implantado sistema informatizado de controle de acesso de pessoas
(mediante catracas (Foto 8.1) com liberação por cartão magnético, não há
sistema de biometria), para fins de registro e controle da entrada/saída dos
servidores e público em geral. Instaladas 3 (três) unidades para cada prédio
da Praça da República números 50, 54/56 e 5 (cinco) unidades para o número
70; 3 (três) unidades para a rua da Constituição n.º 44. Sistemas
operacionalizados pela CSS, da DSI, e pela DTI.
2. Fomentado o sistema de entrada dos veículos não pertencentes à frota
do Tribunal, realizada mediante solicitação prévia do interessado.
3. Instalado o funcionamento sincronizado dos elevadores (Foto 8.2) por
sistemas de controle de tráfego nos prédios do Tribunal, otimizando os
deslocamentos e gerando economia de energia, com a supervisão dos
servidores da DSI para primeiro atendimento no caso de panes.

30
Resolução TCE-RJ nº 300, Publicada no DOERJ de 19.05.17, dispõe sobre a estrutura orgânica e
operacional dos órgãos auxiliares do Tribunal e cria, sem aumento de despesa global de pessoal, a
DSI do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
80
4. Implantado sistema de segurança patrimonial, através de sistemas de
circuito fechado de TV, composto por câmeras (Foto 8.3) instaladas nos
prédios localizados na Praça da República nº 70 e 54/56 (55 unidades) e no
número 50 (91 unidades), incluídos 2 centros de controle não integrados com
relação ao espaço físico, análise e armazenamento de imagens.
5. Instalados detectores de metais (Foto 8.4) nas portarias localizadas na
Praça da República, números 50 e 54/56.
6. Instalados sistemas de sensoriamento inseridos no sistema de combate
a incêndio e pânico, interligados à rede de detectores de fumaça.
7. Em andamento a implantação do Centro Integrado de Câmeras (CIC)
que abrangerá as atuais câmeras e instalação complementar nas
dependências do Tribunal, integrando o monitoramento dos prédios,
centralizando as imagens em um único ponto para análise e armazenamento,
aprimorando a segurança dos diversos usuários que transitam pelo Tribunal,
bem como de seu patrimônio.
8. Em fase de implementação a elaboração do termo de referência para
compor a brigada de incêndio, cabendo observar que o Tribunal possui
sistema preventivo primário de combate a incêndio e pânico composto por
sinaleiras, acionadores manuais e detectores de fumaça, interligados em uma
central de detecção de incêndio e sistema preventivo secundário com
sprinklers (Foto 8.5) e mangueiras (Foto 8.6) e disponibilidade de extintores
de incêndio (Foto 8.7), portas corta-fogo (Foto 8.8) nos andares dos prédios
do Tribunal.
9. Construídos acessos adequados para portadores de necessidades
especiais como rampas (Foto 9) e sinalizadores de piso táctil (Foto 10), sendo
auxiliados pelos servidores da DSI para acesso às dependências do Tribunal.

81
Comentários:

O TCE-RJ criou, em 2017, a Diretoria-Geral de Segurança Institucional


(DSI), tendo como competência prestar apoio e assessoramento ao
Presidente deste Tribunal na elaboração de diretrizes e políticas de gestão
das relações institucionais, na atividade de inteligência e contrainteligência,
bem como nas políticas de boas práticas em segurança da informação
organizacional alinhadas às estratégias institucionais, na segurança física e
patrimonial, e, no que couber, quanto à segurança pública, bem como na
logística de transportes do Tribunal (Resolução TCE-RJ nº 300/2017).

“Pensar na segurança institucional, na vulnerabilidade e na


exposição aos riscos é uma novidade dentro da Administração
Pública, porém, devido ao número crescente de notícias sobre
atentados, violações, invasões e ameaças ocorridas dentro das
instituições, discussões acerca de normas e condutas tornaram-se
indispensáveis na atualidade, na tentativa de resguardar o patrimônio
e a integridade física de seus integrantes.” 31.

O Ministério Público Federal definiu a segurança institucional como o


conjunto de medidas voltadas a prevenir, detectar, obstruir e neutralizar ações
de qualquer natureza que constituam ameaça à salvaguarda da Instituição e
de seus integrantes, inclusive à imagem e reputação, conforme preceitua o
art. 3º, da Resolução nº 156/16 32, da sua política de segurança institucional.
Destacamos do mesmo artigo o § 2º, que define a composição das medidas a
serem implantadas para a segurança institucional, transcrito a seguir:

§2º A segurança orgânica é composta pelos seguintes grupos de


medidas:

I - segurança de pessoas;
II - segurança do material;
III - segurança das áreas e instalações;
IV - segurança da informação.

31
Fonte: Boletim Científico Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), Brasília, a. 15 –
n 47, p. 277-293 – jan./jun. 2016, A gestão da segurança institucional na Administração Pública -
Rodrigo Otávio da Silva Horta.
32
Resolução nº 156/16, Instituiu a Política de Segurança Institucional e o Sistema Nacional de
Segurança Institucional do Ministério Público.
82
É relevante considerar o desenvolvimento de uma cultura de segurança
institucional que visa proteger as pessoas, os bens materiais, as áreas e
instalações (patrimônio público) e as informações, muitas vezes sensíveis
e/ou sigilosas.

Diagnóstico:
1. Fomentar a racionalização dos serviços de segurança armada e
desarmada, visando à otimização do número de postos de segurança
ostensiva, empregando os recursos tecnológicos e práticas de inteligência
policial preventiva.

2. Realizar estudos de viabilidade para implantar sistemas informatizados


de controle de acesso de pessoas (com acesso por biometria) e veículos
(acesso por cartão magnético), de modo a registrar e disciplinar a
entrada/saída dos servidores e público externo.

3. Observar a aplicação da sustentabilidade socioambiental na


implantação de sistemas de segurança institucional, buscando a adoção de
prestação de serviços (terceirizados ou não) e aquisição de materiais que
respeitem as normas trabalhistas e de segurança do trabalho, assim como a
aquisição preferencial de materiais e equipamentos com certificação de
sustentabilidade (selo verde, selo social).

4. Programar campanhas e/ou palestras, treinamentos sobre segurança


no ambiente de trabalho (Ex: Plano de Desocupação de Edifícios ou Plano de
Emergência, para caso de incêndios ou pânico), além da divulgação de temas
afetos.

83
Imagem e registro fotográfico:

Foto 8.1 Foto 8.2

Foto 8.4
Foto 8.3

Foto 8.5 Foto 8.6

Foto 8.7 Foto 8.8

84
EIXO 09: SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar as despesas


com os serviços de comunicação (telefonia fixa, móvel e via internet) e
registro de sinistros cibernéticos.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes às despesas
com os serviços de comunicação (parcialmente) no período de 2013 a 2017,
conforme tabelas e gráficos elaborados. Quanto ao dado referente ao
registro de sinistros cibernéticos, não houve coleta para o período.

Objetivo: Demonstrar os despesas com serviços de telefonia


fixa, móvel, intranet e internet empregados nas
comunicações internas e externas, nos diversos órgãos do
Tribunal.
Indicadores Propostos
EAS Descrição Medição Aferição

Despesa anual com telefonia R$ telefonia


9.1 mensal
fixa fixa/ano

Despesa anual com telefonia R$ telefonia


9.2 mensal
móvel móvel/ ano

Despesa anual com serviços de


9.3 R$ internet/ano mensal
comunicação via internet
Número de sinistros cibernéticos número de
9.4 registrados contra a rede de sinistros mensal
computadores. cibernéticos/ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

85
Tabelas e Gráficos:

EAS 9.1:

DESPESA COM TELEFONIA FIXA NO ANO 2017 (R$)


60.000,00 250.000,00
211.275,37
48.000,00 200.000,00

36.000,00 150.000,00

24.000,00 100.000,00

12.000,00 50.000,00

0,00 0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
TELEMAR GASTO COM TELEFONIA FIXA ACUMULADO NO ANO 2017 (R$)

Gráfico 11: Despesa mensal com telefonia fixa no ano de 2017.

HISTÓRICO DA DESPESA COM TELEFONIA FIXA (R$)

448.327,83
411.843,47
381.833,57
347.558,22

211.275,37

2013 2014 2015 2016 2017

TELEMAR

Gráfico 12: Despesa anual com telefonia dos anos de 2013 à 2017.

EAS 9.2:

GASTO COM TELEFONIA MÓVEL NO ANO 2017 (R$)


15.000,00 60000,00
R$ 42.587,61
12.000,00 48000,00

9.000,00 36000,00

6.000,00 24000,00

3.000,00 12000,00

0,00 0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
MODEM Telefônica GASTO COM TELEFONIA MÓVEL ACUMULADO NO ANO 2017 (R$)

Gráfico 13: Despesa mensal com telefonia móvel no ano de 2017.

86
EAS 9.3:

GASTO COM SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO VIA INTERNET NO ANO 2017 (R$)


200.000,00 1.000.000,00

160.000,00 R$720.880,06 800.000,00

120.000,00 600.000,00

80.000,00 400.000,00

40.000,00 200.000,00

0,00 0,00
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
DATA CORPORE VOGEL (AVVIO) PRODERJ TOTAL ACUMULADO

Gráfico 14: Gasto mensal com serviços de comunicação via internet no ano de 2017.

Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelos setores responsáveis da SGA e da DTI, correspondendo aos valores e
condições referentes ao período de 2013 a 2017.

Observa-se uma redução gradativa nas despesas com a telefonia fixa ao


longo do período e significativa no ano de 2017, resultado efetivo da aplicação
do Ato Normativo nº 149/17, que estabeleceu novas regras de utilização dos
meios de comunicação telefônica do TCE-RJ, acatando a exigência de aplicar
medidas de contenção de despesas públicas frente às restrições financeiras e
ao elevado déficit fiscal no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

87
Iniciativas institucionais:

1. Estabelecido marco regulatório visando à adoção de “Medidas de


Redução de Consumo de Materiais”, através do Ato Executivo nº 20.681, de
17 de janeiro de 2017, que dispõe sobre a criação de comissões específicas e
não remuneradas para a realização de levantamentos que sugiram a adoção
de medidas administrativas para a redução de despesas.

2. Institucionalizadas as novas normas de utilização dos meios de


comunicação telefônica do TCE-RJ, através do Ato Normativo 149, de 17 de
maio de 2017.

3. Criados sistemas de comunicação e trabalhos corporativos via internet,


em complementação às tecnologias convencionais de comunicação no âmbito
da DCS, de forma a agilizar o contato entre os integrantes do setor,
integrando a equipe, bem como aos especialistas em atendimento à
imprensa; e aos servidores do núcleo de eventos.

4. Instituido o sistema de transmissão de sessões plenárias através do


sítio de internet do TCE-RJ, tendo como objetivo a transparência nas
deliberações deste Tribunal e promoção do controle social da administração
pública. Iniciado esse procedimento desde junho de 2017, no ato de
julgamento das contas de governo do estado referentes ao exercício 2016.
Todos os conteúdos das transmissões estão hospedados no canal do
youtube.

5. Implantado o acesso aos dados do Tribunal, através da aba no sítio do


TCE-RJ, tratando exclusivamente de transparência, compreendendo o
histórico das sessões e suas respectivas atas, estrutura remuneratória, gastos
e execução orçamentária, informações sobre licitações etc.

88
Comentários:

Segundo balanço divulgado em 2018 pela Agência Nacional de


Telecomunicações (ANATEL), está ocorrendo uma redução dos serviços de
telefonia fixa, pois no Brasil há um total de 40.459.554 linhas fixas em
operação, sendo que houve uma redução de 1.208.833 linhas nos últimos 12
meses. O fato pode ser atribuído ao uso mais intensivo dos celulares no dia a
dia das pessoas.
A Anatel também registrou que no Brasil 44,6% dos domicílios têm banda
larga fixa, segundo dados dos acessos do Serviço de Comunicação
Multimídia (SCM) de 2017.
O TCE-RJ está caminhando no sentido de reduzir despesas e assim
instituiu novas normas de utilização dos meios de comunicação telefônica,
através do Ato Normativo nº 149, de 17 de maio de 2017, estabelecendo
normas de utilização dos meios de comunicação da telefonia fixa, no âmbito
do Tribunal.

Diagnóstico:
1. Analisar a pertinência de repactuação dos contratos de serviço de
telecomunicações visando reduzir as tarifas com serviços de telefonia fixa e
móvel, a otimização da contratação de serviços de internet, observando o
custo/benefício e competitividade;

2. Fomentar a política de segurança em TI, para fins de definição das


intervenções em aquisição de software, no que couber, e demais tecnologias
capazes de garantir, de forma sustentável, a segurança, a integridade e o
acesso controlado de dados, tanto interna quanto externamente.

3. Racionalizar o uso de todos os meios de comunicação, como por


exemplo os aparelhos celulares, priorizando a disponibilização aos servidores
que desempenham funções específicas.

89
EIXO 10: GESTÃO DE RESÍDUOS

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a


implementação da gestão de resíduos gerados no controle externo e outros
órgãos, quanto à segregação, reciclagem, reúso e destinação final
adequada, incluindo a medição da massa de resíduos sólidos e outros.
Para o presente relatório obtivemos parcialmente os dados referentes
aos resíduos sólidos e outros, recicláveis ou não, e suas diversas
destinações, por diversos órgãos do Tribunal, nos períodos registrados nas
tabelas e gráficos.

Objetivo: Demonstrar a implementação da gestão de


resíduos sólidos das atividades-meio e finalistas do controle
externo e outros órgãos, visando à reciclagem, reúso e
destinação final adequada dos resíduos.
Indicadores Propostos
EAS Descrição Medição Aferição
Massa de resíduos sólidos
recicláveis (papel, vidro,
kg recicláveis
10.1 plástico, metal, etc.) e outros mensal
por tipo / ano
tipos de resíduos, destinadas à
reciclagem e/ou reuso por ano.

Massa de pilhas e baterias,


kg de baterias e
10.2 destinadas à reciclagem por mensal
pilhas / ano
ano.

Quantidade de equipamentos de
números de
informática (computadores,
unidades de
impressoras, telefone e fax, etc)
10.3 equipamentos mensal
e outros tipos obsoletos,
de informática
destinadas à reciclagem e/ou
por tipo / ano
reuso por ano.
Quantidade de suprimentos de número de
impressão (cartuchos e unidades de
10.4 tonners), destinadas à suprimentos de mensal
reciclagem e/ou reuso (devido a impressão
sua obsolescência) por ano. reciclados / ano
(continua na próxima página)

90
Quantidade de lâmpadas
fluorescente, pneus, etc número de
10.5 mensal
destinadas à reciclagem e/ou unidades / ano
reuso por ano.

Quantidade de parceiros
número de
especializados (associações,
10.6 parceiros de mensal
empresas, ONGs) em
reciclagem / ano
reciclagem de resíduos sólidos.

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

91
Tabelas e Gráficos:

EAS 10.1:
ASTCERJ - 2017
PRINCIPAIS RESÍDUOS 33
QUANTIDADE ARMAZENAGEM TRANSPORTE DESTINAÇÃO
GERADOS
Recicla Lagos Resíduos/
R: Leandro Martins, 52 -
PAPEL/ PAPELÃO 60 kg sacos plásticos terceiros
Centro - RJ/ L.O:
0183/2018
Recicla Lagos Resíduos/
R: Leandro Martins, 52 -
VIDRO 30 Kg outros terceiros
Centro - RJ/ L.O:
0183/2018

Ciclus Ambiental do Brasil


137.280
LIXO ORGÂNICO outros terceiros / R. Carlos Seide, 1338 -
Litros Caju - RJ/ L.O: IN015549

Recicla Lagos Resíduos/


CANOS DE COBRE, R: Leandro Martins, 52 -
100 Kg sacos plásticos terceiros
FERRO E ALUMÍNIO Centro - RJ/ L.O:
0183/2018

ÓLEO DE COZINHA J.W. Dias Ltda / R.


Humboldt, 224 -
(CANTINAS E 310 Litros outros terceiros
Bonsucesso - RJ / L.O:
RESTAURANTES) 001971/2016
Tabela 16: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela ASTCERJ em 2017.

COT / DSI - 2017


PRINCIPAIS RESÍDUOS
QUANTIDADE ARMAZENAGEM TRANSPORTE DESTINAÇÃO
GERADOS

METAL 6 KG outros terceiros Coleta seletiva solidária

VIDRO 13 Unidade outros terceiros Coleta seletiva solidária

PNEUS 364 Unidade outros terceiros Coleta seletiva solidária

CANOS DE COBRE,
2 Kg outros terceiros Coleta seletiva solidária
FERRO E ALUMÍNIO
PEÇAS MECÂNICA E
91 Unidade tanque terceiros Coleta seletiva solidária
BATERIA DE VEÍCULO
ÓLEOS LUBRIFICANTE
254 Litros outros terceiros Coleta seletiva solidária
(FROTA)
Tabela 17: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela COT em 2017.

33
Aterro sanitário; usina de reciclagem; cooperativas de reciclagem; coleta seletiva solidária;
doações; reutilização; logística reversa e outros. Identificar: nome, endereço e nº licença de operação.
92
ZEL – 2013 a 2017
PRINCIPAIS RESÍDUOS
PERÍODO QUANTIDADE UNIDADE TRANSPORTE DESTINAÇÃO
GERADOS

PILHAS E BATERIA 2013 a 2017 sem informação

PAPEL/ PAPELÃO - 2013 a 2017 sem informação


coleta de
PLÁSTICO 2013 a 2017 sem informação recicláveis feita sem informação
pela COMLURB
METAL 2013 a 2017 sem informação

VIDRO 2013 a 2017 sem informação

LIXO ORGÂNICO 2013 sem informação sem informação

LIXO ORGÂNICO 2014 sem informação sem informação

34 sacos plásticos
LIXO ORGÂNICO 2015 2.921
200 litros
Rodocon
35 sacos plásticos
LIXO ORGÂNICO 2016 4.161 Transportes sem informação
200 litros
Rodoviários
36 sacos plásticos
LIXO ORGÂNICO 2017 3.448
200 litros
Tabela 18: Resíduos sólidos produzidos e destinados pela ZEL em 2013 à 2017.

Análise e validação:

1. Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelos setores responsáveis da SGA e outros órgãos do Tribunal, além dos
dados referentes às ações implantadas pela Astcerj, correspondendo aos
valores e condições referentes ao ano de 2017 e dados históricos.

2. Foram reproduzidos, em parte, os dados levantados em 2014 em


virtude da adesão pelo TCE-RJ ao programa da A3P, criado pelo Ministério do
Meio Ambiente (MMA).

34
TCE-301.963-3/14.
35
TCE-302.739-9/15.
36
TCE- 302.903-4/16.

93
Iniciativas institucionais:

1. Efetivada a doação de 5.090 kg de papel em junho de 2018, referente


ao descarte de processos arquivados entre os exercícios de 2008 a 2010, à
Associação Beneficente Padre Navarro. O material foi convertido em aparas
de papel para serem reciclados (processo TCE-RJ nº 302.500-8/16).

2. Implantadas ações de sustentabilidade na Astcerj, conforme dados


fornecidos de reciclagem de papel, vidro e outros, destacando o lixo orgânico
(137.280 litros), destinado à compostagem e o óleo de cozinha (310 litros de
óleo usado) destinado à reciclagem, oriundos do restaurante instalado no
prédio 54 que atende principalmente aos servidores.

3. Implantadas ações de sustentabilidade na garagem oficial para guarda


da frota dos veículos que atendem aos servidores do Tribunal, tais como a
reciclagem do óleo lubrificante usado (254 litros), bem como para os pneus
usados (364 unidades).

4. Implantado o “projeto aToCErto” de segregação, coleta (coletores


existentes (Foto 10.1 a Foto 10.4) e destinação adequada dos resíduos
sólidos recicláveis e outros resíduos gerados nos diversos setores do
Tribunal, marcando o início dos projetos e ações sustentáveis neste Tribunal,
através da implantação da Agenda Ambiental, em 2007.

5. Para demonstrarmos a evolução deste projeto, reproduziremos o


levantamento, elaborado em 2014, quando da Adesão à A3P pelo Tribunal,
fundamentado nos dados registrados no Relatório de Atividades do TCE-RJ,
no período de 2007 a 2014, sobre os projetos e ações socioambientais
implantadas nos setores do Tribunal, destacando trechos do item relativo aos
resíduos gerados no âmbito do Tribunal, conforme transcrito a seguir:

94
• Lixo extraordinário.

É a coleta de materiais orgânicos e inorgânicos feita por firma especializada, contratada


inicialmente em 2009.
A tabela abaixo, cujos dados abrangem o período de agosto/2012 a maio/2013, aponta
um recolhimento entre 404 e 744 sacos de 200 litros/mês, ao custo unitário de R$ 5,25,
cada. Verificamos um aumento destes resíduos, o que sugere a perda de itens recicláveis
que estão sendo indevidamente descartados.

• Resíduos recicláveis

A coleta seletiva do TCE-RJ teve início em 2007, com o projeto AtoCErto, em parceira
com a Comlurb.
Os primeiros resultados, apontados no gráfico abaixo, referem-se ao primeiro ano de
implantação da coleta seletiva, entre out/nov 2007 até junho/2008, quando foram recolhidas
mais de 48 toneladas (48.060 kg), referentes a 2.432 sacos de 200 litros (média de
304/mês).

Kg 10.000
Material reciclado produzido pelo TCE-RJ
8.000 8.100
6.780
6.000 6.020 5.600 6.160
5.460
4.760 5.180
4.000
2.000
0
Fev - 08

Mar - 08
Out/Nov -

Dez - 07

Abr - 08

Mai - 08
Jan - 08

Jun - 08
07

95
O gráfico a seguir mostra o último estudo da composição gravimétrica dos
recicláveis, realizado em 2009, que apontou um percentual expressivo de papel, o que
torna importante a criação de novos indicadores a partir da implantação do processo
eletrônico, tanto para o consumo do papel, como da gasolina, decorrente do trânsito de
processos.

Reciclável TCE-RJ - Fev/09


PAPEL E
PAPELÃO
71,5%

METAL PLÁSTICO
1,0% VIDRO 26,7%
0,8%

A última medição, de junho/2010, indicava uma média na coleta de recicláveis em


um total de 272 sacos de 200 litros/mês, mostrando o declínio do volume coletado, apesar
do aumento de pessoal. Tal fato pode ser atribuído à redução das atividades de educação
ambiental, a partir do ano de 2010.
O percentual de redução fica ainda maior quando o comparamos com o período de
agosto/outubro 2014 (reinício da contagem do material coletado), ocasião em que foram
recolhidos 261 sacos de 200 litros/mês.
[...]
Durante 2009/2010, foram coletadas 61 toneladas de materiais recicláveis
destinados às cooperativas mediante o convênio com a Comlurb. Além desse montante,
houve 11 toneladas de papel provenientes de processos a serem destruídos (com base na
tabela de temporalidade) e que foram encaminhados à Associação Padre Navarro (dados
de 2009).
[ ]
Entre 2008 e o 2º trimestre/2014 foram coletados mais de quatro mil litros de óleo. O
gráfico a seguir mostra a coleta deste resíduo ao longo desse período.

96
800
Controle do óleo
volume (litros) 600

400

200

0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

O declínio da coleta pode ser atribuído à ausência de divulgação das informações


para o público interno, e de campanhas de sensibilização, e ainda pelo fato de o ponto de
coleta estar em local de difícil acesso e com pouca visibilidade.
Quanto à coleta da gincana dos recicláveis, o programa tem obtido sucesso; o
montante recolhido desde 2008 supera sete toneladas. Em 2013, foram apurados 1.568 kg.

• Resíduos perigosos
Em relação aos resíduos perigosos, o lixo hospitalar é objeto de coleta por empresa
especializada. As guimbas de cigarro passaram a ter o recolhimento específico a partir de
2014, e direcionado como matéria-prima de indústrias cimenteiras. A primeira coleta
alcançou o total de 10,7 kg. Temos ainda as pilhas, baterias e lâmpadas, que ainda não
dispõem de destinação adequada mediante contrato com firma especializada, conforme
estabelece a lei.
Em relação aos cartuchos de impressoras usados, dados de 2010 revelam que
1.475 cartuchos utilizados foram encaminhados à Cooperativa Mista de Coleta Seletiva e
Reaproveitamento de Mesquita LTDA (COOPCARMO) para fins de reciclagem.

Assim, observamos que houve um desenvolvimento significativo do


projeto de segregação, coleta e destinação dos resíduos recicláveis do
Tribunal durante um período determinado, no entanto, após sucessivas
interferências, ausência de monitoramento, controle e atualização do projeto,
a perda dos procedimentos mínimos e necessários para prosseguir com o
projeto de reciclagem culminou na descontinuidade dos trabalhos.

97
Comentários:

A Lei nº 12.3051/10 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos


(PNRS), estruturando os princípios, objetivos e instrumentos, igualmente as
diretrizes correlacionadas à gestão dos resíduos sólidos, definindo as
responsabilidades dos geradores e do poder público.
O artigo 3º, inciso VII, da supracitada Lei, trata da destinação final
ambientalmente adequada e destaca a importância da reutilização, da
reciclagem, da compostagem, da recuperação e do aproveitamento
energético dos resíduos, e que, na disposição final, devem ser observadas as
normas operacionais específicas para evitar danos ou riscos à saúde pública
e à segurança, assim como minimizar os impactos ambientais.
Segundo projeções da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) (Panorama dos Resíduos Sólidos no
Brasil - 2017), o montante coletado de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) foi de
71,6 milhões de toneladas, com índice de cobertura de coleta de 91,2% para
o país, observando que 6,9 milhões de toneladas de resíduos, como não
foram coletados, tiveram destino impróprio.
Entretanto, 59,1% de RSU coletados são dispostos em aterros sanitários e
o restante, 40,9%, colocados em locais inadequados por 3.352 municípios
brasileiros, totalizando mais 29 milhões de toneladas de resíduos em lixões ou
aterros controlados, podendo ocasionar danos e degradações ao meio
ambiente e à saúde de milhões de pessoas.
Outro dado relevante diz respeito à produção de resíduos sólidos por
habitante por ano no Brasil (média de 387 quilos de resíduos por hab/ano),
semelhante à de países desenvolvidos, porém o padrão de descarte equivale
ao dos países pobres, em virtude do envio de grande quantidade de RSU
para lixões/aterros controlados e pouca reciclagem.

98
A reciclagem, definida na Lei dos RSU, é o processo de transformação
dos resíduos em insumos ou novos produtos e, junto com a logística reversa,
converge para a coleta e a restituição dos produtos e resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada, minimizando
o envio de materiais para disposição.
Para demonstrar a dimensão das quantidades recuperadas de cada tipo
de material no Brasil, o gráfico a seguir mostra os resultados obtidos no
período de 2012 a 2017 (Fonte: Abrelpe):

Gráfico 15: Índice de recuperação dos resíduos recicláveis no Brasi em 2012 à 2017.

É óbvio que a maneira de impulsionar os índices de reciclagem dos RSU é


a correta segregação na fonte e posterior disponibilização para coleta seletiva,
sistemas de triagem, logística reversa ou outras maneiras que resultem no
aproveitamento efetivo dos resíduos, fazendo do cidadão o responsável
inconteste desde o ato do consumo até o descarte desses produtos.

99
Diagnóstico:
1. Realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e socioambiental
para atualização do projeto de segregação, coleta e destinação adequada dos
diversos resíduos gerados nos órgãos do Tribunal, resíduos recicláveis,
orgânicos, observando as práticas de desfazimento (móveis, material de
informática), práticas de descarte (coleta seletiva, toner etc.) e os resíduos
perigosos (tais como pilhas, óleos lubrificantes e de cozinha, baterias e
lâmpadas) para fins de padronização, controle e monitoramento de processos
e institucionalização de indicadores (EAS 10.2 a EAS 10.5).

2. Observar as normas para implementar o projeto de reciclagem, tais


como, para a coleta seletiva de resíduos sólidos, as constantes na Resolução
do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 275/01 (disciplina a
padronização de comunicação visual), no que couber, assim como o Decreto
Estadual nº 40.645/07 (institui a separação dos resíduos recicláveis
descartados pelos órgãos e entidades da administração pública estadual), o
Decreto nº 5.940/06 (disciplina parceria com associações e cooperativas dos
catadores de materiais recicláveis) e a Lei nº 12.305/10 (institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos), além dos manuais de logística reversa
disponíveis no sítio do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos
Resíduos Sólidos (SINIR), dentre outras.

3. Desenvolver a comunicação visual correspondente ao projeto de


reciclagem, bem como a divulgação das informações sobre os resultados da
prática de sustentabilidade no âmbito da reciclagem de materiais e bens,
dentre outras ações e projetos sustentáveis.

4. Promover o treinamento de pessoal administrativo responsável pela


limpeza e manutenção das instalações prediais, juntamente com os
terceirizados, visando ao uso racional de insumos (água, materiais de
limpeza) e ao descarte de resíduos, em consonância com as diretrizes da
coleta seletiva e de reuso de água;

100
5. Adotar campanhas periódicas de sensibilização dos servidores e do
público externo que utilizam as instalações prediais do Tribunal voltadas à
segregação, coleta e destinação seletiva dos resíduos sólidos e outras ações
sustentáveis.

6. Implantar a logística reversa de coleta e acondicionamento agregado de


resíduos que exijam destinação final adequada, tais como materiais de
informática, pilhas e baterias, pneus, etc., descartados pelos diversos setores
do Tribunal.

7. Fomentar a coleta seletiva de matéria orgânica proveniente das


atividades de produção e consumo alimentício nos restaurantes e cozinhas
compartilhadas pelos diversos setores do Tribunal, para fins de compostagem
e eventual uso em adubação dos jardins do Tribunal.

8. Estabelecer convênios com associações especializadas em coleta e


reciclagem de materiais para viabilizar a adequada destinação final de
resíduos recicláveis gerados nas atividades do Tribunal.

101
Imagem e registro fotográfico:

Foto 10.1 Foto 10.2

Foto 10.4

Foto 10.3

102
EIXO 11: GESTÃO DE FROTA VEÍCULAR

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a despesa e o


consumo de combustíveis e sua relação com a distância percorrida,
quantidade da frota e emissão de gás carbônico (CO2) e sua compensação,
necessários para o desenvolvimento dos trabalhos e atividades
desempenhados pelos servidores do Tribunal e demais órgãos.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes à despesa e
consumo de combustível e quantitativo da frota no período de 2013 a 2017,
conforme tabelas e gráficos elaborados.

Objetivo: Demonstrar o uso da frota veicular própria para o


transporte de servidores e membros do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Despesa total com a aquisição


R$ combustível
11.1 de combustível para operação mensal
/ ano
da frota por ano.

Distância total percorrida pela km percorrido /


11.2 mensal
frota por ano. ano

Consumo total com litro de


11.3 fornecimento de combustível combustível / mensal
para frota por ano. ano

Km percorrido /
Rendimento médio de toda a litro de
11.4 mensal
frota por ano. combustível por
ano

R$ combustível
Valor médio do combustível em
/ litro de
11.5 função do consumo (total da mensal
combustível por
frota) por ano.
ano
(continua na próxima página)

103
Total de emissão de CO2 pela
frota circulante usada para o
kg de CO2
11.6 transporte de servidores e mensal
emissões / ano
membros de Cortes de Contas
por ano. 37

Total de plantio de árvores que quantidade de


11.7 absorverá a quantidade de CO2 árvores mensal
em 20 anos por ano 38. plantadas / ano

Quantidade total de veículos quantidade de


11.8 mensal
próprios por ano. veículos / ano

percentual de
Percentual da frota utilizada no veículos usados
11.9 mensal
ano. pelo Tribunal /
ano

quantidade por
Quantidade por tipo de veículo
11.10 tipo de veículos anual
(ano, marca e modelo) por ano.
/ ano

Despesa total com o serviço de


transporte próprio (seguro e
R$ operação /
11.11 impostos veiculares, mensal
ano
manutenção, reposição de
peças) da frota própria por ano.
Total anual de infrações de
trânsito associadas aos
número de
condutores de veículos usados
11.12 infrações de mensal
no transporte de servidores e
trânsito / ano
membros da Corte de Contas
para frota própria por ano.

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

37
Fonte: http://www.mma.gov.br/estruturas/163/_publicacao/163_publicacao27072011055200.pdf.
Acesso em 25-10-2018.
38
Estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima
que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo
de seus primeiros 20 anos. (Fonte: https://www.sosma.org.br/13135/cada-arvore-da-mata-atlantica-
chega-a-retirar-163-kg-de-gas-carbonico-da-atmosfera/. Acesso em 25-10-2018)
104
Tabelas e Gráficos:
EAS 11.1 a 11.9:

Índice 2013 2014 2015 2016 2017

1 Despesa anual (R$) 322.738 350.317 347.917 319.013 243.580


Distância Percorrida
2 982.307 996.651 907.353 760.702 601.995
(Km)

3 Consumo (m³) 119.348 117.813 104.335 83.047 61.235


Rendimento Médio
4 8,23 8,46 8,70 9,16 9,83
(Km/m³)
Valor Médio de
5 2,70 2,97 3,33 3,84 3,98
Combustível (R$/m³)
Emissão de CO2 (Kg de
6 311.723 307.496 273.078 218.051 161.048
CO2)
Plantio árvore
7 1913 1887 1676 1338 989
(Unidade) 39

8 Frota (Unidade) 70 70 91 91 91

9 Frota Utilizada (%) 100% 100% 100% 100% 62%


Tabela 19: Informações referente a frota veicular do TCE-RJ de 2013 à 2017.

EAS 11.10:

Índice 10 - FROTA QUANTIDADE / TCE-RJ

ANO/MODELO MARCA 2013 2014 2015 2016 2017


11/11 VW,PARATI 13 13 13 13 13
11/12 PEUGEOT 408 7 7 7 7 7
11/12 VW,PARATI 21 21 21 21 21
11/12 VW,VOYAGE 7 7 7 7 7
12/13 CITROEN,JUMPER 1 1 1 1 1
12/13 GM,MONTANA 1 1 1 1 1
12/13 RENAUT,SYMBOL 2 2 2 2 2
12/13 VW,PARATI 10 10 10 10 10
13/13 FORD,FUSION 7 7 7 7 7
14/14 NISSAN,FRONTIER 1 1 1 1 1
14/15 FORD,FOCUS 7 7
15/15 FIAT,DOBLO 14 14
Tabela 20: Quantidade em função do modelo da frota veicular do TCE-RJ nos anos de 2013 à 2017.

39
https://www.sosma.org.br
105
EAS 11.1:

Despesa total anual da frota veicular

350.316,78 347.916,82
322.738,09 319.013,14
243.580,49

2013 2014 2015 2016 2017

Valor Gasto do Combustível (R$)

Gráfico 16: Despesa total anual da Frota Veicular.

EAS 11.2:

Distância total pecorrida anual da frota


veicular
982.307 996.651
907.353
760.702
601.995

2013 2014 2015 2016 2017

Distância Percorrida (Km)

Gráfico 17: Distância total pecorrida anual da frota veicular.

EAS 11.3:

Consumo total da frota veicular


119.348 117.813
104.335
83.047
69.326

2013 2014 2015 2016 2017

Consumo (litro)

Gráfico 18: Consumo total da frota veicular.

106
EAS 11.4:

Rendimento médio da frota veicular


9,16

8,70 8,68
8,46
8,23

2013 2014 2015 2016 2017

Rendimento Médio (Km/litro)

Gráfico 19: Rendimento médio da frota Veicular.

EAS 11.5:

Valor médio do litro de combustível da


frota veicular
3,84
3,33 3,51
2,70 2,97

2013 2014 2015 2016 2017

Valor Médio de Combustível (R$/litro)

Gráfico 20: Valor médio do litro de combustível da frota Veicular.

EAS 11.6:

Emissão Anual de CO2 (KgCO2) da frota


veícular
312 307
273
218
161

2013 2014 2015 2016 2017

Emissão de CO2 (Kg de CO2)

Gráfico 21: Emissão Anual de CO2 (KgCO2) da frota veicular.

107
EAS 11.7:

Plantio Árvore
(compensação X emissão de CO2)
1.913 1.887
1.676
1.338
989

2013 2014 2015 2016 2017

Plantio árvore (Unidade)

Gráfico 22: Plantio Árvore (compensação X emissão de CO2).


EAS 11.8:

Frota anual

91 91 91
70 70

2013 2014 2015 2016 2017

Frota (Unidade)

Gráfico 23: Quantidade de veículos por ano no TCE-RJ.


EAS 11.9:

Frota utilizada percentual anual


100% 100% 100% 100%

62%

2013 2014 2015 2016 2017

Frota Utilizada (%)

Gráfico 24: Percentual utilizado da frota disponível do TCE-RJ.

108
EAS 11.10:

Quantidade por tipo de veículo [ano-marca-


modelo]

14
7
1
7
10
2
2017 1
1
7
21
7
13
14
7
1
7
10
2
2016 1
1 15/15 FIAT,DOBLO
7
FROTA QUANTIDADE-TCE-RJ

21 14/15 FORD,FOCUS
7
13
14/14 NISSAN,FRONTIER
13/13 FORD,FUSION
1
7 12/13 VW,PARATI
10
2015 2 12/13 RENAUT,SYMBOL
1
1 12/13 GM,MONTANA
7
21 12/13 CITROEN,JUMPER
7
13
11/12 VW,VOYAGE
11/12 VW,PARATI
1
7 11/12 PEUGEOT 408
10
2014 2 11/11 VW,PARATI
1
1
7
21
7
13

1
7
10
2
2013 1
1
7
21
7
13

Gráfico 25:Quantidade de veículos por modelo de 2013 à 2017.

109
Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados pelo


setor responsável da DSI, correspondendo aos valores e condições referentes
ao período de 2013 a 2017.
A COT observa que a significativa redução no consumo de combustível no
ano de 2017 ocorreu em virtude da baixa utilização da frota pelos gabinetes e
assessorias, redução também observada nos últimos anos, conforme a
gradativa diminuição da distância percorrida pela frota.

Iniciativas institucionais:

1. Implantado o Manual de Seleção de Objetos de Auditoria pelo Controle


Externo, estabelecendo critérios para o planejamento prévio de viagens de
inspeção e de auditorias governamentais aos jurisdicionados, fixando as
diretrizes para a elaboração do Plano Anual de Auditorias Governamentais
(PAAG) , otimizando o uso da frota de veículos à disposição da instituição,
através da identificação das melhores rotas de viagem com máxima cobertura
espaço-temporal, reduzindo a despesa com insumos (combustível e
manutenção).
2. Implementada a rotina de envio de informações à Coordenadoria
Setorial de Transporte pelo Controle Externo, permitindo identificar com
antecedência as auditorias e inspeções que serão realizadas por cada setor.
3. Fomentado o aperfeiçoamento das bases de dados para subsidiar a
realização de auditorias remotas pelo Controle Externo, reduzindo o
deslocamento de servidores para as diversas instituições jurisdicionadas em
todo o Estado do Rio de Janeiro.

110
Comentários:

O Ministério do Meio Ambiente, através da Secretaria de Mudanças


Climáticas e Qualidade Ambiental, divulgou em 2011 o 1º Inventário Nacional
de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários,
instrumento imprescindível para balizar as políticas públicas voltadas à
melhoria da qualidade ambiental e à mitigação das mudanças climáticas.
Este registro cumpre o Programa Nacional de Controle da Qualidade do
Ar (PRONAR), instituído pela Resolução CONAMA nº 5 de 1989 quanto à
implantação do Programa Nacional de Inventários de Fontes Poluidoras do Ar.
Destaca-se deste documento a apresentação das emissões atmosféricas
de 1980 a 2009 e as projeções até 2020 dos poluentes regulamentados pelo
Programa de Controle da Poluição por Veículos Automotores (PROCONVE) e
do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Similares –
(PROMOT) tais como o monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio
(NOx), hidrocarbonetos não metano (NMHC), aldeídos (RCHO) e material
particulado (MP); além dos gases de efeito estufa, dióxido de carbono (CO2) e
metano (CH4).
Esses dados servem como instrumento de gestão ambiental, pois,
gerados por diferentes instituições públicas e privadas, contribuem para a
definição de novos limites de emissão, melhoria da qualidade dos
combustíveis ou para subsídio a programas de eficiência energética.
Também podem auxiliar na tomada de decisões tanto no setor público
quanto no privado nas questões ambientais, tecnológicas e até mesmo de
saúde.
Outrossim, ao apresentar o inventário nacional de emissões atmosféricas
por veículos automotores rodoviários, o Ministério do Meio Ambiente oferece à
sociedade seu direito pleno à informação ambiental de qualidade.

111
Das normas em vigência, observamos que a Resolução CONAMA nº 315
de 2002 estabeleceu os limites de emissão e a Resolução CONAMA nº 415
de 2013 impõe novos limites máximos para a emissão de escapamento de
veículos automotores, prevendo para o futuro a introdução de catalisadores
de oxidação, de filtro de particulados e de recirculação de gases.
Para o cálculo da emissão de CO2 produzida pela utilização da frota
veicular do Tribunal (gráfico EAS 15.6) do presente relatório, foram
considerados os dados do Capítulo 4 - Fatores de emissão para automóveis e
veículos comerciais leves, às fls. 31/33 do Inventário Nacional de Emissões
Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, referente à emissão de
CO2, conforme transcrito:

4.1.1.5. Dióxido de carbono (CO2)

Os fatores de emissão de CO2 utilizados neste Inventário foram


baseados nos fatores de emissão apresentados no Primeiro
Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito
Estufa (Relatório de Referência: Emissões de Dióxido de Carbono
por Queima de Combustíveis: Abordagem Top-Down), MCT (2006).
Tais fatores foram convertidos da unidade original, em kg/TJ, para
kg/L ou kg/m3, aplicando-se os fatores de conversão e os valores de
densidade energética dos combustíveis apresentados no Balanço
Energético Nacional 2010, EPE (2010). Os valores resultantes estão
indicados na Tabela 6.
Assim, nota-se que o cálculo das emissões de CO2 depende das
informações de consumo de combustível, dado que o BEN
disponibiliza os valores de consumo de combustível do transporte
rodoviário apenas em sua totalidade. Para estimar as emissões por
categoria de veículos é necessário estimar o consumo de
combustível por cada categoria de veículo.

Observa-se que com a redução do consumo de combustível (gráfico EAS


15.03), as emissões de CO2 acompanharam automaticamente essa diferença
considerável (gráfico EAS 16.06) no período de 2013 a 2017.

112
Este fato revela que o Tribunal reduziu também sua responsabilidade
sobre a compensação ambiental em contrapartida à emissão de CO2, que
pode ser traduzida em plantio de árvores (gráfico EAS 15.9), se
considerarmos o estudo 40 realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, que
estima que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico
(CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos.
O gás carbônico em excesso no ar é prejudicial, sendo uma das
substâncias responsáveis por mudanças climáticas. Ressaltamos que a forma
mais comum de sequestro de carbono é realizada pelas florestas, pois as
árvores demandam uma grande quantidade de carbono para se desenvolver
e o absorvem do ar.

40
Estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(ESALQ), da Universidade de São Paulo, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica.
113
Diagnóstico:
1. Implementar o sistema informatizado de gestão de frota veicular própria,
considerando os custos de manutenção, operação, obsolescência e
renovação de frota, incluindo a despesa veicular (combustível e manutenção),
o rastreamento de viagens (via GPS), devendo ser observada a jornada de
trabalho do condutor (Lei nº 13.103/15).

2. Promover estudos de viabilidade econômica para contratação de


serviço de locação de veículos, em caráter substitutivo e/ou complementar ao
serviço de transporte com frota própria.

3. Fomentar capacitações que visem à condução defensiva e consciente,


à prevenção de acidentes de trânsito e ao melhor rendimento dos veículos em
trânsito.

4. Implementar rotinas de manutenção preventiva de veículos, visando à


economia dos insumos veiculares e redução de emissões de gases poluentes.

5. Promover a coleta do óleo de troca para destinação ambientalmente


adequada.

6. Estimular a carona solidária, através de gerenciamento de envio de


mensagens (SMS) entre os servidores para organizarem as caronas ou outro
meio.

7. Implementar reuniões por meio de videochamadas e/ou utilizando


ferramentas tipo skypeTM, evitando a necessidade de deslocamento de
servidores.

8. Fomentar os estudos de viabilidade técnica e econômica para


implantação do teletrabalho em áreas vinculadas ao alcance de metas
(Programa Estratégico 04.02 – Plano Estratégico 2016-2019).

114
EIXO 12: GESTÃO DA OBSOLESCÊNCIA PATRIMONIAL

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar os materiais


permanentes em desuso pelo desgaste e pela obsolescência e destinação,
especificando cada bem, com seu quantitativo e valor aferido.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes ao processo
TCE-RJ nº 302.505-8/16, que trata da doação de diversos materiais
permanentes em desuso pelo desgaste e pela obsolescência no ano de
2017, conforme tabela reproduzida.

Objetivo: Demonstrar a recuperação e reúso de bens


1

obsoletos ou ociosos, agregando maior utilidade e


longevidade ao ciclo de vida desses bens.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Quantitativo de equipamentos
número de
de TI (impressoras,
12.1 equipamentos de TI Anual
computadores etc.) doados
doados / ano
por ano.

Quantitativo de móveis de número de móveis


12.2 escritório (mesas, cadeiras, de escritório doados Anual
armários etc.) doados por ano. / ano

Quantitativo de itens diversos número de itens


12.3 (veículos, refrigeradores etc.) diversos doados / Anual
doados por ano. ano

(continua na próxima página)

115
Percentual de equipamentos (número de
de TI (impressoras, equipamentos de TI
12.4 computadores etc.) relativo / número total de Anual
aos bens totais doados por itens doados) *
ano. 100%

Percentual de móveis de (número de móveis


escritório (mesas, cadeiras, de escritório /
12.5 Anual
armários etc.) relativo aos número total de itens
bens totais doados por ano. doados) * 100%

Percentual de itens diversos (número de itens


(veículos, refrigeradores etc.) diversos / número
12.6 Anual
relativo aos bens totais total de itens
doados por ano. doados) * 100%

Valor total aferido de


equipamentos de TI R$ de equipamentos
12.7 Anual
(impressoras, computadores de TI doados/ano
etc.) doados por ano.

Valor total aferido de móveis R$ de móveis de


12.8 de escritório (mesas, cadeiras, escritório doados / Anual
armários etc.) doados por ano. ano

Valor total aferido de itens


diversos (veículos, R$ de itens diversos
12.9 Anual
refrigeradores etc.) doados por doados / ano
ano.

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

116
Tabelas e Gráficos:

O processo TCE nº 302.505-8/16 trata da doação de diversos materiais


permanentes em desuso pelo desgaste e pela obsolescência para o
RIOSOLIDÁRIO 41 – Obra Social do Rio de Janeiro, efetivado em 28/04/17,
conforme Termo de Doação.
Constam nesse processo os diversos bens doados numa listagem de
918 itens, no valor total de R$ 583.564,97 (fls. 05 a 58 do processo TCE-RJ
nº 302.505-8/16), e, a título de apresentação, definidos em 3 (três) principais
conjuntos de materiais doados e os respectivos valores agregados,
demonstrados na tabela e gráfico a seguir:

EAS 12.1 a 12.9:

GRUPO VALOR (R$) PERCENTUAL QUANTIDADE


DIVERSOS 7.305,01 1,25% 30
EQUIPAMENTOS DE TI 182.551,74 31,29% 192
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO 393.564,97 67,46% 696
TOTAL 583.421,72 100,00% 918
Tabela 21:Demonstrativo da obsolescência por grupo.

DIVERSOS
R$7.305,01
1,25%
EQUIPAMENTOS
DE TI
R$182.551,74
31,29%

MÓVEIS E
EQUIPAMENTOS
DE ESCRITÓRIO
R$393.564,97
67,46%

DIVERSOS
EQUIPAMENTOS DE TI
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO

Gráfico 26: Demonstrativo da obsolescência por grupo.

41
RIOSOLIDÁRIO é uma pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil sem fins
lucrativos, criada em 13/03/95, com foco em programas de responsabilidade social.
117
696

192
30

DIVERSOS
EQUIPAMENTOS DE TI
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO

Gráfico 27: Quantidade de insumos doados por grupo.

Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelos setores responsáveis da SGA, correspondendo aos quantitativos,
valores e condições referentes ao período discriminado no processo TCE-RJ
nº 302.505-8/16.
A SGA informou que em 2017 foi formalizado o Termo de Doação de Bens
Móveis (processo TCE-RJ nº 302.505-8/16), tendo como beneficiário o
RIOSOLIDÁRIO – Obra Social do Rio de Janeiro, em 28 de abril de 2017. O
referido processo já se encontra digitalizado e disponibilizado no SCAP, onde
poderá ser consultada a listagem completa dos bens doados.
Cabe observar que os dados foram compilados diretamente das planilhas
elaboradas e fornecidas pela SGA, elencando os materiais e bens doados,
com quantitativos e valores estimados.

Iniciativas institucionais:

1. Realizada a doação de diversos materiais permanentes em desuso pelo


desgaste e pela obsolescência, nos termos do processo TCE-RJ nº 302.505-
8/16, de 23/09/16, tratando-se de bens que não são mais utilizados pelo TCE-
RJ, tendo como beneficiário o RIOSOLIDÁRIO – Obra Social do Rio de
Janeiro, conforme Termo de Doação firmado em 28/04/17.

118
2. Efetivado o procedimento relativo à doação de bens, nos últimos 5
(cinco) anos, conforme registrado nos processos TCE nº 301.475-4/13,
301.474-0/13 e 303.762-1/14. A fundamentação para doação de bens é regida
pelo Decreto Estadual nº 43.301/11, que regulamenta a disponibilidade e a
destinação final de bens móveis considerados inservíveis para a
administração pública no Estado do Rio de Janeiro.
3. Executada a função socioambiental efetiva na doação de 5.090 kg de
papel em junho de 2018, referente ao descarte de processos arquivados entre
os exercícios de 2008 a 2010 à Associação Beneficente Padre Navarro. O
material foi convertido em aparas de papel para serem reciclados (processo
TCE-RJ nº 302.500-8/16), revertendo em benefício financeiro à instituição e
em ação ambiental, destinando adequadamente o montante de papel
inservível.

Comentários:

O Decreto Estadual nº 43.301/11 regulamentou a disponibilidade e a


destinação final de bens móveis considerados inservíveis para a
Administração Pública no Estado do Rio de Janeiro, em virtude da
necessidade de disciplinar essa matéria e para fins de sistematizar o
procedimento para a verificação das condições que justifiquem tal
disponibilidade.
Este decreto visa a uma melhor gestão do patrimônio público, além do
resguardo da saúde pública e do meio ambiente, tendo em vista a
possibilidade de bens inservíveis estarem depositados em locais
inadequados, podendo propiciar focos de poluição ou de propagação de
doenças.
Cabe observar que, no âmbito federal, o novo Decreto nº 9.373/18 altera
consideravelmente todo o processo de movimentação de cessão,
transferência e doação de bens móveis do Executivo Federal, trazendo mais
eficiência à execução das atividades no serviço público federal, uma vez que:

119
1) amplia a lista de donatários.
2) readéqua as transferências de bens realizadas entre órgãos ou dentro
da própria unidade.
3) flexibiliza a possibilidade de cessão de bens móveis não considerados
inservíveis (em uso), mediante justificativa da autoridade competente.
4) permite que os bens sejam cedidos a estados, Distrito Federal e
municípios.
5) autoriza a doação de bens a Organizações Sociais de Interesse
Público (OSCIP), além dos entes públicos citados no item anterior.

Merece destaque neste normativo a determinação da destinação


ambientalmente adequada dos bens e materiais empregados nas atividades
dos órgãos e entidades, em atendimento aos princípios da Política Nacional
de Resíduos Sólidos, objetivando fortalecer a sustentabilidade na
administração pública.

Diagnóstico:
1. Implementar o programa interno de monitoramento, cessão,
transferência e doação de bens móveis junto ao setor de gestão patrimonial,
para fins de recuperação, prolongamento de vida útil e doação para
instituições carentes, observando os princípios da Política Nacional de
Resíduos Sólidos;

2. Instituir parcerias com organizações sociais sem fins lucrativos para fins
de destinação de bens obsoletos e/ou ociosos em atividades do Tribunal.

120
EIXO 13: COMPRAS E CONTRATAÇÕES SUSTENTÁVEIS

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar o número das


licitações sustentáveis realizadas e as licitações em geral, incluindo suas
despesas, assim como o número de aquisições de bens e produtos por meio
de compra compartilhada na fase de licitação.
Para o presente relatório obtivemos os dados referentes ao número de
licitações realizadas e a despesa relativa no ano de 2017, conforme tabela
reproduzida.

Objetivo: Demonstrar o número total de licitações em geral


e o número total das licitações sustentáveis para a aquisição
de produtos e a contratação de serviços, incluindo suas
despesas e o número de aquisições de bens e produtos por
meio de compra compartilhada na fase de licitação.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Número total de licitações,


Número total de
13.1 excluindo as licitações mensal
licitações / ano
sustentáveis.
Despesa total com as licitações,
R$ licitações /
13.2 excluindo as licitações mensal
ano
sustentáveis.

Número total de licitações Número de


13.3 mensal
sustentáveis. licitações / ano

Despesa total com as licitações R$ licitações /


13.4 mensal
sustentáveis. ano
Número de aquisições de bens número de
e produtos por meio de compra aquisições
13.5 mensal
compartilhada na fase de compartilhadas /
licitação por ano ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

121
Tabelas e Gráficos:

EAS 13.1 a 13.4:

Número total de licitações, excluindo as licitações


47
sustentáveis.

Gasto total com as licitações, excluindo as licitações


R$ 4.580.422,80
sustentáveis.

Número total de licitações sustentáveis 0

Gasto total com as licitações sustentáveis R$ 0,00

Tabela 22: Informações referentes as licitações sob a óptica da sustentabilidade.

Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados pelo


setor responsável da SGA, correspondendo aos valores e condições
referentes ao ano de 2017.

Iniciativas institucionais:

1. Iniciada a adoção de medidas que visam à logística reversa de coleta e


acondicionamento agregado de resíduos de materiais de informática e de
pilhas e baterias, descartados pelas diversas unidades administrativas e
técnicas, conforme observado na aquisição de pilhas e baterias, tratada no
processo TCE-RJ nº 300.836-5/18.
2. Firmado convênio do TCE-RJ com o Ministério Público Estadual (MPRJ)
e com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), visando
realizar compras compartilhadas de itens de interesse dos três órgãos, com o
objetivo de tornar mais econômico o valor final das aquisições. O MP e o TJ
foram os pioneiros no tema e o TCE-RJ firmou um termo aditivo de adesão ao
convênio no ano de 2018 para participar das compras compartilhadas, nos
termos do processo TCE-RJ nº 300.857-9/18.

122
Comentários:

O esforço das administrações públicas de todas as esferas em


aperfeiçoar os termos de referência para aquisição de produtos, bens,
contratação de obras e serviços, visando mitigar o impacto ao meio ambiente
e promover o desenvolvimento e a justiça social, pode ser traduzido como
uma contratação sustentável.

Alguns normativos vieram estabelecer conceitos e regras para disciplinar


questões relativas às contratações sustentáveis. Pode ser citada a Instrução
Normativa nº 10/12, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que
estabeleceu regras para elaboração dos PLS na administração pública federal
direta, autárquica, fundacional e nas empresas estatais dependentes.

Cabe ressaltar dessa instrução normativa o art. 8º e seu anexo II, onde
são discriminadas as práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de
materiais e serviços, que devem abranger, no mínimo, os seguintes temas,
conforme o transcrito:

[...]

VI - compras e contratações sustentáveis, compreendendo, pelo


menos, obras, equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de
telefonia, de processamento de dados, de apoio administrativo e de
manutenção predial; e

[...]

Parágrafo único - As práticas de sustentabilidade e racionalização do


uso de materiais e serviços constantes no Anexo II poderão ser
utilizadas como referência na elaboração dos PLS.

[...]

ANEXO II

SUGESTÕES DE BOAS PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE E DE


RACIONALIZAÇÃO DE MATERIAIS

[...]

123
VI - Compras e Contratações
1. Dar preferência, quando possível, à aquisição de bens reciclados ou recicláveis;
2. Dar preferência à utilização de impressoras que imprimam em frente e verso;
3. Incluir no contrato de reprografia a opção de impressão dos documentos em frente e
verso;
4. Dar preferência, quando possível, à aquisição de papéis reciclados, isentos de cloro
elementar ou branqueados a base de oxigênio, peróxido de hidrogênio e ozônio;
5. Incluir nos contratos de copeiragem e serviço de limpeza a adoção de procedimentos que
promovam o uso racional dos recursos e utilizem produtos reciclados, reutilizados e
biodegradáveis;
6. Exigir comprovação de origem das madeiras quando da aquisição de bens e na
contratação de obras e serviços;
7. Priorizar, quando possível, o emprego de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias-
primas de origem local;
8. Revisar o contrato de limpeza visando à racionalização em razão do real
dimensionamento da área objeto do serviço contratado;
9. Utilizar, quando possível, software de comunicação eletrônica para o envio de mensagens
instantâneas (instant text messaging) ou para a transmissão de voz (Voice over Internet
Protocol - VoIP);
10. Adotar, quando possível, uma rede de comunicações telefônicas, entre unidades de um
mesmo órgão ou entidade;
11. Revisar normas internas e os contratos de telefonia fixa e móvel visando a
racionalização em relação ao limite de custeio, à distribuição de aparelhos e ao uso
particular dos aparelhos;
12. Revisar o contrato de telefonia fixa e móvel visando à adequação do plano contratado
com a real necessidade do órgão ou entidade;
13. Adotar segurança eletrônica, sempre que possível, nos pontos de acesso dos edifícios
dos órgãos ou entidades, visando auxiliar a prestação do serviço de vigilância;
14. Revisar normas internas e os contratos de vigilância visando o real dimensionamento
dos postos de trabalho;
15. Substituir, se possível, a segurança armada por desarmada, nos locais internos do órgão
ou entidade; e
16. Fomentar compras compartilhadas.

Destaca-se também o Decreto nº 9.178/17, que altera o Decreto


nº 7.746/12, que regulamenta o art. 3º da Lei nº 8.666/93, estabelecendo
critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal
direta, autárquica e fundacional e pelas empresas estatais dependentes, e
institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração
Pública (CISAP).

124
Esse decreto estabelece, em seu art. 4º, os critérios e práticas
sustentáveis, tais como:

I - baixo impacto sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e
água; .............................................................................................
VI - uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos
naturais;
VII - origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens,
nos serviços e nas obras; e
VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros
originários de manejo florestal sustentável ou de reflorestamento.”
(NR).

A Constituição Brasileira traz alguns pontos importantes que permeiam a


sustentabilidade 42:

 O Estado e a sociedade devem garantir a proteção do meio ambiente, viabilizando


qualidade de vida para as presentes e as futuras gerações;
 A atividade econômica deve harmonizar, entre outras coisas, a livre concorrência, a
defesa ao consumidor e ao meio ambiente e a redução das desigualdades;
 O Poder Público deve atuar sobre produção e comercialização de métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente, que tanto pode se dar mediante instrumentos de comando e controle,
quanto por meio de instrumentos de mercado, como o são as compras públicas.
 Segundo dados da Rede Interamericana de Compras Governamentais, as compras e
contratações públicas movimentam entre 10 e 20% do PIB nos países latino-
americanos.

Assim, podemos depreender que a conduta do poder público é crucial


para o desenvolvimento sustentável, pois, além de nortear a educação,
mobilização e conscientização da sociedade em diversos setores, sua
atuação no mercado de compras públicas poderá influenciar a produção e
comercialização de métodos e substâncias que coloquem em risco a vida,
assim como a qualidade de vida das pessoas e a preservação do meio
ambiente.

42
Compra sustentável - A força do consumo público e empresarial para uma economia verde e
inclusiva, 1ª edição, São Paulo - Programa Gestão Pública e Cidadania, 2012.
125
Diagnóstico:
1. Proceder à inclusão de cláusulas contratuais de desempenho so-
cioambiental junto aos fornecedores na aquisição de produtos e serviços,
fundamentados nos Guias de Licitações Sustentáveis da Advocacia-Geral da
União (AGU) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), visando
estimular o emprego de materiais e mão de obra sustentáveis e socialmente
justas conforme legislação vigente.

2. Fomentar o planejamento anual das aquisições de bens e materiais e


de contratações de serviços necessários às atividades do Tribunal,
fundamentado no diagnóstico da demanda dos diversos órgãos, visando à
organização e à economicidade no processo de compra e contratação.

3. Estabelecer embalagens retornáveis nos termos de referência para


compras dos produtos nas licitações, quando couber.

4. Considerar nas contratações as exigências sustentáveis para o


contratante, nos termos do art. 12, inc. IV e VII, da Lei nº 8.666/93, nos art. 2º
a 8º do Decreto nº 7.746/12 e nos art. 4º a 6º da IN-SLTI/MPOG nº 001/10
(Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão).

5. Elaborar o levantamento dos materiais de consumo com itens sustentáveis


e os cadastrados no Sistema de Catalogação de Material (CATMAT) do Sistema
Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG).

6. Exigir nas licitações que os fornecedores tenham logística reversa para


os itens com resíduos potencialmente poluidores, como: baterias, pneus,
venenos, lâmpadas etc, consoante ao previsto no art. 33 da Lei nº 12.305/10.

(continua na próxima página)

126
7. Observar nas licitações para a compra de produtos cujos produtores
estejam relacionados no Anexo VIII da Lei nº 6.938/1981 a exigência da
apresentação da certidão regulamentada na IN nº 006-IBAMA, de 15 de
março de 2013, quando couber.

8. Atentar para que na aquisição de produtos ou subprodutos da madeira


a origem dos insumos seja de manejo sustentável em conformidade com o
Programa Brasileiro de Certificação Florestal do Inmetro (Cerflor).

9. Outorgar preferência aos produtos que forem manufaturados no Brasil,


observando os Decretos nºs 7.709/12, 7.713/12, 7.756/12, 7.810/12, dentre
outros, e a declaração constante do Anexo II da Portaria MDIC nº 279/2011
(Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e as normas
técnicas brasileiras, em observância ao Decreto nº 7.546/11.

10. Cumprir as diretrizes da Portaria nº 002-MPOG, de 16 de março de


2010, e da IN nº 001-MPOG, de 19 de janeiro de 2010, que tratam das
compras sustentáveis “TI Verde”, utilizando nas aquisições de bens de
informática a descrição padronizada disponível em
http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/especificacoes-tic, quando
couber.

127
EIXO 14: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a adesão dos


servidores aos programas que almejam a qualidade de vida no trabalho,
através da própria instituição, TCE-RJ, e da Astcerj.
Para o presente relatório foram coletados os dados relativos ao ano de
2017 referentes aos eventos promovidos pela Coordenadoria de Serviços
Médico-Assistenciais (SGA/CMA), Momento Cultural (DCS), e as atividades
oferecidas pela Astcerj.

Objetivo: Demonstrar a adesão de servidores aos


programas de qualidade de vida no trabalho, tendo como
objetivo propiciar a saúde do servidor, beneficiando a
produtividade e a efetividade do trabalho de controle externo
e de outros órgãos.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

número de
Número de participações em
participações
14.1 programas de qualidade de mensal
qualidade de vida /
vida no trabalho por ano.
ano

Número de participantes em número de


atividades sociais e participantes em
14.2 desportivas regulares atividades mensal
promovidas pela sociais e
associação/instituição por ano. desportivas / ano

Número de atendimentos de
número de
saúde (médico,
14.3 atendimentos de mensal
fisioterapêutico, odontológico)
saúde / ano
por ano.

Média de dias de licença / número médio de


afastamento por motivo de dias de licença /
14.4 mensal
tratamento de saúde por afastamento /
servidor por ano. servidor x ano

(continua na próxima página)

128
número de semanas
Tempo médio de realização
14.5 / jurisdicionado mensal
de auditoria técnica ordinária.
auditado

Número de adolescentes número de


contratados para o exercício adolescentes /
14.6 mensal
do estágio supervisionado por servidor efetivo x
ano ano

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

129
Tabelas e Gráficos:

EAS 14.1

PROGRAMAS PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA QUALIDADE DE


Nº DE PARTICIPANTES
VIDA DOS SERVIDORES SGA/CMA (ANO BASE 2017)
Grupo de Tratamento do tabagismo 22 pessoas.
Grupo de Pais 23 pessoas.
Grupo de Reabilitação Financeira 35 pessoas.
Campanha de Vacinação da Gripe 728 pessoas.
Grupo de Reflexão sobre Aposentadoria 10 pessoas.
Grupo sobre Orientação aos Tutores dos Estagiários - FIA 16 pessoas.
Tabela 23: Programas para promoção da saúde e da qualidade de vida dos servidores SGA/CMA.

CURSOS, CAMPANHAS E PALESTRAS PARA SERVIDORES


Nº DE PARTICIPANTES
(ANO BASE 2017)
Palestra sobre menopausa - Movimento 40 pessoas.
Palestra A Importância da Semiotica e Orientação Vocacional 30 pessoas.
Palestra A Importância da Nutrição na Doença Tumoral 40 pessoas.
Palestra sobre o câncer de próstata - Movimento Novembro Azul 16 pessoas.
Palestra de Orientação Vocacional 30 pessoas.
Tabela 24: Cursos, campanhas e palestras para servidores do TCE-RJ.

ASTCERJ (ano base 2017)


ATIVIDADES
LOCAL Nº DE PARTICIPANTES
DESENVOLVIDAS
Capoeira Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 5 pessoas.
Alongamento Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 10 pessoas.
Yoga Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 10 pessoas.
Dança Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 40 pessoas.
Jiu-Jitsu Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 5 pessoas.
Aikido Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 15 pessoas.
Xadrez Salão Multiuso anexo a ASTCERJ. 5 pessoas.
Tabela 25: Atividades esportivas do TCE-RJ.

DCS (ano base 2017)

ATIVIDADES CULTUTAIS LOCAL Nº DE PARTICIPANTES


Canto Coral - Atividade realizada
Auditório Humberto
semanalmente, às segundas-feiras, no 30 pessoas.
Braga.
horário de 13/15h.
Roda de Conversa - Para onde
Salão Multiuso anexo à
caminhamos? Entre utopia e distopia. 22 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
(Pablo Azevedo).
Roda de Conversa - A civilização e o Salão Multiuso anexo à
15 pessoas.
indivíduo. (Mirian Monteiro Kussumi). biblioteca TCE-RJ.
(continua na próxima página)

130
Roda de Conversa - As mudanças do
Salão Multiuso anexo à
século XXI: crises ou transformações 25 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
profundas? (Pablo Azevedo).

Roda de Conversa - Modernidade e perda Salão Multiuso anexo à


12 pessoas.
da experiência. (Mirian Monteiro Kussumi) biblioteca TCE-RJ.

Roda de Conversa - O declínio do


Salão Multiuso anexo à
capitalismo social: flexibilidade e o “novo 20 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
capitalismo”. (Pablo Azevedo).
Roda de Conversa - O desenvolvimento e
Salão Multiuso anexo à
contradições da técnica. (Mirian Monteiro 15 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Kussumi).
Roda de Conversa - Em busca de novas
Salão Multiuso anexo à
narrativas: o que é a quarta revolução 25 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
industrial? (Pablo Azevedo).
Roda de Conversa – Grupos minoritários e
Salão Multiuso anexo à
suas reinvidicações. (Mirian Monteiro 20 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Kussumi).

Roda de Conversa – Conversa em Salão Multiuso anexo à


12 pessoas.
psicanálise. (Vanessa Kafuri) biblioteca TCE-RJ.

Show do Coral “É PRECISO CANTAR” - Auditório Humberto


150 pessoas.
Com o Coral do TCE-RJ Braga.

Roda de Conversa – Quarta Revolução


Salão Multiuso anexo à
Industrial: impactos, possibilidades e 30 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
riscos.(Pablo Azevedo)
Roda de Conversa – Reconhecimento e
Salão Multiuso anexo à
representatividade. (Mirian Monteiro 18 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Kussumi).
Roda de Conversa – Projeto de semiótica
Salão Multiuso anexo à
“Um convite para ler imagens”. (Marcus 20 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Vinicius Andrade).

Roda de Conversa – Quarta Revolução Salão Multiuso anexo à


32 pessoas.
Industrial e o Brasil. (Pablo Azevedo). biblioteca TCE-RJ.

Roda de Conversa – Cyberbullying.


Salão Multiuso anexo à
(Fernando Veloso, Gilson Perdigão e 20 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Rodrigo Valle).

Apresentação do Coral do TCE-RJ Museu da República. 70 pessoas.

Roda de Conversa – Projeto de semiótica


Salão Multiuso anexo à
“Um convite para ler imagens”. (Marcus 22 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Vinicius Andrade).

Aula Show – O Brasil não conhece o Brasil. Auditório Humberto


90 pessoas.
O que é ser brasileiro? (Luís Gauí) Braga.

(continua na próxima página)

131
Roda de Conversa – É possível consertar Salão Multiuso anexo à
32 pessoas.
o Leviatan? (Pablo Azevedo). biblioteca TCE-RJ.
Roda de Conversa – Viva com saúde na
Salão Multiuso anexo á
menopausa. (Dr. Rogério Lace Aranha e 15 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Marcus Vinicius).
VIVA LA VIDA FRIDA KAHLO - Contação Auditório Humberto
100 pessoas.
de História. (Ana Cristina Braga). Braga.
Auditório Humberto
VII ENCONTRO DE COROS 150 pessoas.
Braga.
Aula Show – O Brasil não conhece o Brasil. Auditório Humberto
110 pessoas.
(Luís Gauí). Braga.
Roda de Conversa – Consertando o
Salão Multiuso anexo à
Leviatan: Os Desafios dos Estados em um 30 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
Mundo Globalizado. (Pablo Azevedo).
Roda de Conversa – Outubro rosa,
Salão Multiuso anexo à
nutrição e sua importância na oncologia. 20 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
(Dr. Rogério Lace Aranha e Marta Quintela).
Roda de Conversa – Homeopatia. (Dra. Salão Multiuso anexo à
30 pessoas.
Gizella Burlier de Souza Ribeiro). biblioteca TCE-RJ.
Roda de Conversa – Origens do
Salão Multiuso anexo à
Totalitarismo - A Mobilização das Massas. 19 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
(Mirian Monteiro Kussumi).
Aula Show – O Brasil não conhece o Brasil.
O homem cordial, jeitinho brasileiro, Auditório Humberto
90 pessoas.
malandragem, resistência ou simples Braga.
corrupção? (Luís Gauí)
Roda de Conversa – vamos falar de Salão Multiuso anexo à
27 pessoas.
desenvolvimento? (Pablo Azevedo). biblioteca TCE-RJ.
Roda de Conversa – Novembro Azul -
Salão Multiuso anexo à
Aspectos Clínicos da Neoplasia de Próstata. 15 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
(Dr. Rogério Lace Aranha).
Roda de Conversa – Pedofilia. (Fernando Salão Multiuso anexo à
18 pessoas.
Veloso, Gilson Perdigão e Rodrigo Valle). biblioteca TCE-RJ.
Abertura de exposição – Um caminho,
ilustrações sobre o rico patrimônio
Mezanino 500 visitantes.
histórico do centro do Rio ao longo dos
trilhos do VLT (Saara-Praça XV).
Roda de Conversa – Origens do
Salão Multiuso anexo à
totalitarismo – a atomização da 15 pessoas.
biblioteca TCE-RJ.
sociedade.
Aula Show – O Brasil não conhece o Brasil.
Auditório Humberto
O povo brasileiro, conceito de modernidade 110 pessoas.
Braga.
e projetos de Brasil. (Luís Gauí).
Show choros e valsas, um tributo a
Auditório Humberto
pixinguinha (Cia de Ballet da cidade de 150 pessoas.
Braga.
Niterói)
Tabela 26: Eventos culturais TCE-RJ.
132
EAS 14.2

ATIVIDADES SOCIAIS E DESPORTIVAS OFERECIDAS PELA ASTCERJ Nº DE PARTICIPANTES

Passeio Cultural Museu Nacional 42


Comemoração do Dia Internacional da Mulher 170
Passeio Cultural Theatro Municipal e Biblioteca 37
Torneio Interno Futsal 90
Passeio Cultural ao Jardim Botânico e Fundação Eva Klabin 40
Trilha Pedra do Telégrafo 10
Corrida e Caminhada “Move For Câncer” 9
Campeonato Brasileiro de Futebol dos TCE 100
Excursão Festa do Colono Alemão - Bauerfest 40
Passeio Cultural Museu Casa do Pontal e Sítio Burle Marx 83
Comemoração do Dia Internacional do Homem 40
Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro 15
Festa Julina 130
Seminário de Aikido 15
Confraternização dos Aposentados e Pensionistas 90
Passeio Ciclístico pela Orla 11
Seminário de Capoeira 10
Evento Infantil 200
Passeio Cultural em Conservatória 20
Olimpíadas dos Tribunais de Contas em Brasília 42
Intervalo Cultural - Museu do Corpo de Bombeiros 15
Festa de Aniversário com Show da Banda Celebrare 700
Seminário de Aikido e Defesa Pessoal 20
Passeio Cultural Museu Ciência da Terra 40
Festa dos Servidores do TCE 120
Tabela 27: Atividades sociais e desportivas oferecidas pela ASTCERJ.

133
EAS 14.3
43
ATENDIMENTOS REALIZADOS PELA CMA (ANO BASE 2017)
Médico 4.838
Perícia Médica 1.509
Odontologia 2.740
Serviço Social 760
Psicologia 3.126
Nutrição 197
Fisioterapia 2.720
Enfermagem 5.065
Total 20.955
Tabela 28: Informações sobre o atendimento médico da CMA.

Fonte: Relatório de Atividades – exercício 2017

EAS 14.4

Média de tempo em dias de afastamento


11dias
por servidor periciado.
Tabela 29: Média de tempo em dias de afastamento por servidor periciado.

Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelos setores responsáveis da SGA, CMA, DCS e Astcerj, correspondendo
aos valores e condições referentes ao ano de 2017.

Iniciativas institucionais:

1. Promoção de serviços sociais regulares para os servidores, por meio do


Núcleo de Eventos criado na DCS (a partir de 2018), em parceria com a
Astcerj, visando à melhor ambiência de trabalho e fomentando o convívio
entre funcionários de diferentes setores, através da oferta de aulas semanais
de Teatro, Dança Contemporânea e Canto (ensaios do Coral TCE-RJ).

43
Fonte: Relatório de Atividades – exercício 2017
134
2. Fomento de atividades em diferentes espaços do Tribunal, tais como
apresentações de dança, teatro, mostras e concurso de fotografias e
exposições (DCS/Astcerj).
3. Implantação de diversos programas na área médico-assistencial pela
CMA como Grupo de Tratamento do Tabagismo, Grupo de Reabilitação
Financeira, Grupo de Reflexão sobre a Aposentadoria etc., somada às ações
do Serviço Médico (Pronto Atendimento e Perícias), Serviço Social,
Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia e Serviços de Odontologia, além do
Serviço Administrativo, promovendo a saúde física e mental.
4. Desenvolvimento do programa voluntário de reeducação alimentar, pelo
setor de Nutrição da CMA, visando à prevenção de fatores de risco de
doenças cardiovasculares e do diabetes, dentre outras, através de demanda
voluntária.
5. Realização de campanhas internas de doação de sangue e ações
correlatas, através da parceria da CMA com centro de hemoterapia, Hemorio.
6. Disponibilização de diversas atividades pela Astcerj, tais como aulas de
yoga, alongamento, capoeira, dança, jiu-jitsu, aikido, xadrez etc.
7. Realização de diversos passeios culturais, confraternizações e
participação nas Olimpíadas dos Tribunais de Contas pela Astcerj.
Construção de área própria para guarda de bicicletas próxima ao jardim
interno - bicicletário.

135
Comentários:

Promover a qualidade de vida no trabalho significa aumento da


produtividade, em virtude da disponibilidade da força de trabalho e redução
das despesas relacionadas aos atendimentos na área médica em geral.

No artigo “Qualidade de Vida no Trabalho: origem, evolução e conceitos


– uma revisão bibliográfica” 44, são citados conceitos acerca da Qualidade de
Vida no Trabalho (QVT), donde se destaca:

“[...] a origem do conceito vem da medicina psicossomática que


propõe uma visão integrada, holística do ser humano, em oposição à
abordagem cartesiana que divide o ser humano em partes.”
(FRANÇA, 1997, p. 80)

E conclui, ao afirmar que:


No campo do trabalho esta abordagem pode ser associada à ética da
condição humana. Esta ética busca desde a identificação,
eliminação, neutralização ou controle de riscos ocupacionais
observáveis no ambiente físico, padrões de relações de trabalho,
carga física e mental requerida para cada atividade, implicações
políticas e ideológicas, dinâmica da liderança empresarial e do poder
formal até o significado do trabalho em si, relacionamento e
satisfação no trabalho. (FRANÇA, 1997, p. 80)

Em que pesem os conceitos e a complexidade dos estudos sobre a QVT


e as aspirações que motivam o ser humano a se realizar na vida, pode-se
aferir que o desenvolvimento da QVT visa promover o bem-estar do
funcionário/servidor, através de uma relação mais humanizada, criando um
ambiente seguro, tranquilo e participativo para o desenvolvimento das suas
atividades.

44
(Fonte: http://gsp.cursoscad.ufsc.br/wp/wp-content/uploads/2013/03/Volume-13-Artigo09.pdf,
acesso em 07/03/2019)
136
Diagnóstico:
1. Fomentar os programas de prevenção à saúde integral dos servidores e
colaboradores, tais como o Grupo de Tratamento do Tabagismo, Grupo de
Reabilitação Financeira, campanhas de prevenção do câncer de mama etc.

2. Promover ações educativas sobre ergonomia no ambiente de trabalho,


como a ginástica laboral.

3. Estimular o programa voluntário de reeducação alimentar, visando à


prevenção de fatores de risco de doenças cardiovasculares e do diabetes,
dentre outras.

4. Estabelecer formas de coleta de sugestões visando à qualidade do


ambiente de trabalho (física e emocional).

5. Promover estudos de viabilidade técnica e econômica para implantar o


teletrabalho, permitindo a flexibilidade laboral ao servidor, assim como a
economia no uso de insumos necessários à atividade de controle externo.

6. Adotar os recursos de TI (hardware e software), capacitando os


servidores para promover a maior efetividade na atividade de controle
externo.

7. Promover o incentivo à igualdade de gênero na participação na gestão


administrativa da Corte de Contas, combatendo a discriminação contra a
mulher.

8. Fomentar o uso preferencial de insumos orgânicos de origem local, no


restaurante disponível para os servidores.

9. Desenvolver o incentivo à adesão voluntária de servidores e de


colaboradores do Tribunal ao programa de coleta seletiva de resíduos sólidos.

137
Imagem e registro fotográfico:

Atividades desenvolvidas pela DCS e CMA

Foto 14.1 - Roda de Conversa PARA ONDE CAMINHAMOS? ENTRE


UTOPIA E DISTOPIA com Pablo Azevedo no Salão Multiuso anexo à
biblioteca do TCE-RJ.

Foto 14.2 - Roda de Conversa A CIVILIZAÇÃO E O INDIVÍDUO com


Mirian Monteir Kussumi no Salão Multiuso anexo à biblioteca do TCE-
RJ.

138
Foto 14.3 - SHOW DO CORAL – É PRECISO CANTAR, com o Coral do
TCE-RJ no auditório Humberto Braga.

Foto 14.4 - Roda de Conversa CYBERBULLYING com Fernando


Veloso, Gilson Perdigão e Rodrigo Valle.

139
Foto 14.5 - Apresentação do Coral do TCE-RJ no Museu da República.

Foto 14.6 - VII - ENCONTRO DE COROS no auditório Humberto Braga.

140
Foto 14.7 - Roda de Conversa HOMEOPATIA com a Dra Gizella Bourlier
e Dr. Rogério Lace Aranha (médicos do CMA) no Salão Multiuso anexo a
biblioteca TCE-RJ.

Foto 14.8 - Aula show - O BRASIL NÃO CONHECE O BRASIL – o


homem cordial, jeitinho brasileiro, malandragem, resistência ou simples
corrupção? Com Luís Gauí no Auditório Humberto Braga.

141
Foto 14.9 - Abertura da exposição UM CAMINHO. Ilustrações sobre o
rico patrimônio histórico do centro do Rio ao longo dos trilhos do VLT
(Saara-Praça XV) no mezanino.

Foto 14.10 - SHOW CHOROS E VALSAS UM TRIBUTO A


PIXINGUINHA com a Cia de Ballet da Cidade de Niterói no Auditório
Humberto Braga

142
Atividades promovidas pela Astcerj

Foto 14.11 Foto 14.12

Foto 14.13 Foto 14.14

Foto 14.15 Foto 14.16

143
Foto 14.17 Foto 14.18

Foto 14.19 Foto 14.20

Foto 14.21 Foto 14.22

144
Foto 14.27 – Jardim interno TCE-RJ

Foto 26 – Bicicletário TCE-RJ.

145
EIXO 15: CAPACITAÇÃO TÉCNICA E SOCIOAMBIENTAL

Os indicadores propostos neste eixo visam demonstrar a adesão dos


servidores e jurisdicionados aos cursos, seminários, encontros, palestras e
demais atividades que promovam a capacitação técnica, incluindo a
capacitação socioambiental dos servidores do Tribunal de Contas do Estado
do Rio de Janeiro e dos gestores e seus auxiliares.
Para o presente relatório foram coletados os dados relativos ao ano de
2017 referentes aos eventos promovidos pela ECG e eventuais atividades
promovidas pelo Núcleo de Eventos/Momento Cultural (DCS).

Objetivo: Demonstrar a adesão aos cursos, seminários,


encontros, palestras etc. oferecidos através dos recursos de
ensino e aprendizagem da Escola de Contas e Gestão
(ECG) na capacitação do corpo técnico, gestores e seus
auxiliares no que tange às atividades de controle externo,
controle social e de gestão pública, bem como às práticas
de responsabilidade socioambiental.
Indicadores Propostos

EAS Descrição Medição Aferição

Número de alunos número de alunos


15.1 capacitados por cursos online não presenciais / mensal
por ano – capacitação técnica. ano

Número de cursos online


número de cursos /
15.2 ofertados pela instituição por mensal
ano
ano – capacitação técnica.

(continua na próxima página)

146
Número de alunos
número de alunos
15.4 capacitados por cursos mensal
presenciais / ano
presenciais por ano.

Número de cursos
número de cursos /
15.5 presenciais ofertados pela mensal
ano
instituição por ano.

Número de capacitações
número de alunos
relativas à sensibilização
15.6 não presenciais / mensal
socioambiental online por
ano
ano.

Número de servidores e
colaboradores capacitados
número de cursos /
15.7 em responsabilidade mensal
ano
socioambiental online por
ano.

Número de capacitações
relativas à sensibilização número de alunos
15.8 mensal
socioambiental presenciais presenciais / ano
por ano.

Número de servidores e
colaboradores capacitados
número de cursos /
15.9 em responsabilidade mensal
ano
socioambiental presenciais
por ano.

Legenda:

Indicador implantado

Indicador não implantado

147
Tabelas e Gráficos:

EAS 15.1 e 15.2:

TOTAL DE ALUNOS COM PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO 120 (INFORMAÇÃO


TÉCNICA ONLINE PARCIAL)

TOTAL DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA ONLINE 36

Tabela 30: Quantidades de alunos de cursos de capacitação técnica online.

CURSOS CAPACITAÇÃO TÉCNICA ONLINE Participantes

Curso de Decoração Comercial 15

Decoração Básica 10
Economicidade em Licitações e Contratos Administrativos - compras e
7
serviços
Introdução à Política de Saúde 1

Introdução ao Sistema de Registro de Preços 1

Noções Introdutórias à Prestação e Tomada de Contas 15

Noções Introdutórias de Licitação e Contratos Administrativos 21

Oficina de Metodologia da Pesquisa para Docentes da ECG 12

Oficina de Metodologia da Pesquisa para Docentes da ECG 10


Principais Aspectos das Mudanças da Contabilidade Aplicada ao Setor
10
Público
Redação na administração pública: elaboração de textos oficiais 18

Curso Básico de Planejamento e Orçamento Públicos não informado

Gestão de Contratos não informado


Termo de Referência e Projeto Básico para Compras e Serviços
comuns: Planejamento e instrução processual na fase interna da não informado
contratação
Tabela 31: Descrição dos cursos de capacitação técnica online e número de participantes.

148
CURSOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA ONLINE (PARCERIA TCE-PR) PARTICIPANTES
A Função Fiscalizadora dos Tribunais de Contas não informado
A Nova Lei das Estatais: Lei 13.303/16 não informado
Atos de Pessoal: Teoria e Prática - Módulo ADMISSÃO não informado
Auditoria em Folha de Pagamento no Serviço Público não informado
Constituição Brasileira e os Desafios do STF não informado
Contabilidade Aplicada aos Regimes Próprios de Previdência Social não informado
Contratação de Serviços Públicos não informado
Corrupção e Contratação Administrativa: A Necessidade de
não informado
Reformulação do Modelo Jurídico Brasileiro
Debates sobre a Lei de Improbidade Administrativa não informado
Desafios da Infraestrutura: PPP, RDC e o Papel do Controle não informado
Direito Penal e Administração Pública: Jurisprudência dos Tribunais
não informado
Superiores
Elaboração Termos Referência não informado
Entendendo as Demonstrações Contábeis e Fiscais não informado
Entendendo o Processo de Convergência da Contabilidade Aplicada ao
não informado
Setor Público
Extrafiscalidade - uma forma mais inteligente de aplicar o dinheiro dos
não informado
impostos
Fiscalização de Contratos Administrativos não informado
Formalização e Execução de Parcerias com o Terceiro Setor - Lei
não informado
13.019
Fraude em Licitações não informado
Gestão de Pessoal na visão do TCE-PR não informado
Gestão e Fiscalização de Contratos não informado
Governança e Controle no Século XXI não informado
Lei Anticorrupção, Acordos de Leniência e os Tribunais de Contas não informado
Licitações: Questões Práticas e Casos Concretos não informado
Linguagem e Comunicação com o Público não informado
Mídias Sociais não informado
Noções Básicas de Contabilidade Privada para Não Contadores não informado
Novo CPC - Código de Processo Civil não informado
O Novo Plano da Receita para 2018: reflexos no SIM-AM e PPA, LDO
não informado
e LOA
Oratória - A Arte de Falar em Público não informado
Orçamento Público focado na Elaboração do PPA não informado
Os Benefícios da Contabilidade para a Transparência da Gestão
não informado
Pública
Pratica Jurisprudencial em Sindicância e PAD não informado
Profissionalização na Administração Pública não informado
Qualidade no Atendimento ao Público não informado
Transferências Voluntárias - o papel do CONCEDENTE não informado
Transferências Voluntárias - o papel do TOMADOR não informado
Tabela 32: Descrição dos cursos de capacitação técnica online em parceria TCE-PR.

149
EAS 15.3 e 15.4:

TOTAL DE ALUNOS COM PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO


2.456
TÉCNICA PRESENCIAL

TOTAL DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA PRESENCIAL 76

Tabela 33: Quantidades de alunos de cursos de capacitação técnica presencial.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA PRESENCIAL PARTICIPANTES

1º Ciclo de Gestão do Desempenho: encontro com os servidores 383


A ação docente no processo ensino-aprendizagem: A elaboração de
12
estratégias didáticas centradas no aluno
A importância do Índice de Efetividade para a melhoria da Gestão
64
Pública
Acesso à Informação: governança, cidadania e controle social 9

Acórdão - Sistema de Controle de Acórdão 14

Análise de Contratações na Área de Tecnologia da Informação 3

Análise de Dados para o Controle com R 12

Análise de Editais e demais dados dos Serviços de Limpeza Pública 24

Análise e Melhoria de Processos Organizacionais 13


Aspectos Indispensáveis da Avaliação Atuarial dos Regimes Próprios
5
de Previdência Social
Auditoria Governamental: Noções Gerais 217

Avaliação de Políticas Públicas: uma perspectiva sociológica 7


Capacitação Compartilhada - Módulo IV - Gestão de Riscos Aplicada a
56
Contratações
Conhecimentos Básicos de Gestão de Recursos Financeiros dos
4
Regimes Próprios de Previdência Social
Conhecimentos Básicos do Sistema de Regimes Próprios de
8
Previdência Social
Contabilidade Aplicada ao Setor Público para não-Contadores 19
Contratos Administrativos, Termos de Parceria e Convênios (A nova
11
Lei 13.019/14)
Controle Interno - gerenciamento de riscos na administração pública 3
Controle Social e Transparência: Licitações Públicas e Lei de Acesso à
4
Informação
Curso Básico de Avaliação de Imóveis na Administração Pública 10

Curso Básico de Avaliação Econômica de Projetos 50


(continua na próxima página)
150
Curso Básico do SUS para o Controle Contínuo 10

Curso Básico do SUS para o Controle Externo 10

Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público - DCASP 1


Estrutura Conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC
29
TSP
Excel Avançado 2010 6

Excel Básico 2010 23

Ferramentas de Apoio a Tomada de Decisão 18


Fundamentos de gerenciamento de projetos do TCE-RJ: a plataforma
1
Channel e suas aplicabilidades
Gestão de Contratos - 2016 12

Gestão de Mudanças e Cultura Organizacional 16

Gestão do conhecimento na administração pública 9

Gestão e Implementação de EAD 41

História dos Tribunais de Contas e Funcionamento do TCE-RJ 12

Introdução à utilização do software R 11

Introdução ao Gerenciamento de Projetos 10

Introdução aos Indicadores Socioeconômicos 2

Matemática Financeira: conceitos iniciais 13

Matriz de Responsabilização de Agentes perante o TCE-RJ 93

Noções Básicas de Desenvolvimento de Curso para EAD 20


Noções Básicas de Gerenciamento de Ambiente Virtual de
9
Aprendizagem
Noções Especiais dos Programas Word e Excel 15

Oferecimento de EAD: processos e organização do AVA da ECG 35


Oficina: Apresentação dos Modelos de Instrução de Processos de
Prestação de Contas por Execução de Contrato Formal e Tomada de 17
Contas
Oficina: Apresentação dos Modelos de Instrução de Processos de
Prestação de Contas por Execução de Contrato Formal e Tomada de 12
Contas
Oficina: Modalidades de restrição ao direito de participar em licitações
48
ou de celebrar contratos com a Administração Pública
(continua na próxima página)

151
Oficina: Orientações sobre Normas e Procedimentos para a Análise da
21
Prestação de Contas de Governo dos Municípios - 2016
Orçamento Público: Elaboração do Plano Plurianual - PPA 2

Orçamento Público: Execução Orçamentária 1

Palestra: Liderança em tempos de mudança 84

Pesquisa e Seleção de Informações: a necessidade de conhecer 9


Plano de Contas (PCASP) e Lançamentos Contábeis Aplicados ao
3
Setor Público
Português Instrumental: Principais Dificuldades 3

Procedimentos Contábeis Orçamentários - PCO 2

Procedimentos Contábeis Patrimoniais - PCP 3


Produção e Compreensão de Texto: Elaboração de Resenha, Resumo
4
e Relatório
Projeto e Consulta a Banco de Dados - Módulo I - Modelo de Dados 24
Projeto Tardes do Saber 2017 - Sustentabilidade e Políticas Públicas
56
Municipais (SOCIOAMBIENTAL)
Redação de Documentos Oficiais 28
Redes Sociais: Ferramentas de Trabalho, Aprendizagem e
13
Entretenimento
Responsabilização de agentes perante o TCE-RJ 1
RPPS - Cuidados na Escolha e Monitoramento de Fundos de
42
Investimento
SCAP - Sistema de Controle e Acompanhamento de Processos 25
Seminário Transparência: Informação como Base para o Controle
69
Social
SRH On-line - Treinamento para controle de frequência e alteração de
118
escala de férias
Termo de Referência e Projeto Básico - Planejamento e instrução
9
processual na fase interna da contratação
Utilizando Datamarts e Tabelas Dinâmicas como Ferramenta de BI
33
(Business Intelligence)
Word Avançado 2010 1

Word Básico 2010 2


Workshop de Produção do Projeto "Planejamento da Força de
190
Trabalho no TCE-RJ"
Workshop de Sensibilização do Projeto "Planejamento da Força de
312
Trabalho no TCE-RJ"
Tabela 34: Descrição dos cursos de capacitação técnica presencial e número de participantes.

152
EAS 15.5 e 15.6:

TOTAL DE ALUNOS COM PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO


49
SOCIOAMBIENTAL ONLINE

TOTAL DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ONLINE 3

Tabela 35: Quantidades de alunos de cursos de capacitação socioambiental online.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL ONLINE PARTICIPANTES


Contratações Sustentáveis: do planejamento à fiscalização contratual
4
(SOCIOAMBIENTAL)
Gestão de Resíduos Sólidos e Sustentabilidade nos Municípios
41
Fluminenses
Palestra: Controle e Sustentabilidade em Tempos de Escassez: Os
4
Desafios da Gestão Pública
Tabela 36: Descrição dos cursos de capacitação socioambiental online e número de participantes.

EAS 15.7 e 15.8:

TOTAL DE ALUNOS COM PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO


189
SOCIOAMBIENTAL PRESENCIAIS

TOTAL DE CURSOS DE CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PRESENCIAIS 1

Tabela 37: Quantidades de alunos de cursos de capacitação socioambiental presencial.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PRESENCIAL PARTICIPANTES


Projeto Tardes do Saber 2017 - Sustentabilidade e Políticas Públicas
189
Municipais
Tabela 38: Descrição dos cursos de capacitação socioambiental presencial e número de participantes.

Análise e validação:

Os dados formadores do presente eixo temático foram encaminhados


pelos setores responsáveis da Escola de Contas e Gestão – ECG e DCS
(Momento Cultural/Núcleo de Eventos), correspondendo aos valores e
condições referentes ao ano de 2017.

153
Iniciativas institucionais:

1. Realizado, no dia 7 de junho de 2017, o evento de cunho


socioambiental “Sustentabilidade e Políticas Públicas Municipais”, no âmbito
do projeto Tardes do Saber (ECG), em parceria com a Secretaria-Geral de
Planejamento (SGP). Foram proferidas as seguintes palestras: “Agenda 2030
e os desafios para os municípios fluminenses”; “Municípios fluminenses e os
Estudos Socioeconômicos do Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro” e “Gestão Local e Sustentabilidade: Plano Estratégico da cidade de
Niterói”.
2. Promovido pela Biblioteca Sergio Cavalieri Filho (ECG), em parceria
com a Secretaria-Geral de Planejamento (SGP), em celebração ao Dia
Mundial do Meio Ambiente, “Encontro com o Autor” sobre o tema
“Sustentabilidade: direito ao futuro”, apresentando uma abordagem da
sustentabilidade sob o ponto de vista jurídico-político. O professor e jurista
Juarez Freitas discorreu acerca das práticas recentes e das políticas de longo
prazo para um Estado sustentável, tema abordado em seu livro
“Sustentabilidade: direito ao futuro”.
3. Implantado plano de capacitação para os analistas e técnicos do
Controle Externo da Secretaria-Geral de Controle Externo (SGE), através da
Resolução TCE-RJ n° 302/17, que disciplinou a elaboração do Plano Anual de
Capacitação em Auditorias.
4. Adotadas tecnologias de informação para minimizar a necessidade de
deslocamento de servidores e membros da instituição, bem como de
jurisdicionados, tendo em vista que a ECG passou a oferecer 11 cursos de
capacitação a distância e acrescentou ao seu portfólio 36 cursos a distância
decorrentes da parceria com o Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

154
Comentários:

Promover e monitorar a participação dos servidores e jurisdicionados


em eventos, cursos, palestras e demais formas de capacitação,
sensibilização e troca de conhecimento relacionadas ao tema afeto ao
Tribunal de Contas e às questões de responsabilidade socioambiental é a
maneira de subsidiar a tomada de decisões necessárias para desenvolver o
consumo consciente e a responsabilidade socioambiental no âmbito da
instituição e da sociedade.

Diagnóstico:
1. Fomentar programas contínuos de capacitação não presencial (Ensino
a Distância – EAD) dos servidores e jurisdicionados na temática da
administração pública sustentável, área de sustentabilidade socioambiental,
controle externo e controle social, por meio do emprego de tecnologia de
informação.
2. Estudar a viabilidade técnica para implantar portal eletrônico de ensino
corporativo (sistema VPN), para promover o ensino e o aperfeiçoamento do
corpo técnico de auditores da instituição.
3. Promover campanhas e treinamentos (presencial ou online) de cunho
socioambiental, visando à sustentabilidade.
4. Instituir a prática para aquisição de bens e contração de serviços que
atendam à responsabilidade socioambiental.
5. Implementar treinamento de prestadores de serviço e/ou servidores
quanto às práticas de sustentabilidade socioambiental para o exercício de
atividades meio como: limpeza, manutenção, segurança, transporte e
administração.
6. Desenvolver o intercâmbio com instituições visando estabelecer a troca
de conhecimento e práticas tendo como tema a responsabilidade
socioambiental e sustentabilidade.

155
7. Estimular programas de divulgação contínua e ampla de resultados de
ações de sustentabilidade implementadas pelo Tribunal, através de mídias
variadas (analógicas e digitais).

156
Imagem e registro fotográfico:

Foto 15.1 Foto 15.2

157
6. BIBLIOGRAFIA
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ. 1º Balanço Socioambiental do
Poder Judiciário. Brasília, DF., 2017.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução


nº 275/2001: Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem
como nas campanhas informativas. Brasília, DF., 2001.

GOVERNO FEDERAL. Decreto nº 5.940: Institui a separação dos resíduos


recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública
federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às
associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá
outras providências. Palácio do Planalto, Casa Civil, Brasília, DF., 2006.

GOVERNO FEDERAL. Lei nº 12.305: Institui a Política Nacional de


Resíduos Sólidos. Palácio do Planalto, Casa Civil, Brasília, DF., 2010.

MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS. Portaria nº 2914 de 12/12/2011: Dispõe


sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água
para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Ministério da Saúde –
MS, Brasília, DF., 2011.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO - Secretaria


de Logística e Tecnologia da Informação. Instrução Normativa nº 10,
12/11/2012.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE SANTA CATARINA – PJSC. Plano


de Logística Sustentável. Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina,
Santa Catarina, SC., 2015.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – PJERJ. Plano


de Logística Sustentável. Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, RJ., 2015.

SENADO FEDERAL (2015/2016) Plano de Gestão de Logística Sustentável.


Senado Federal – Brasília, DF., 2015.
158
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ. Plano de Gestão de Logística
Sustentável 2015-2020. Superior Tribunal de Justiça, Brasília, DF., 2015.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO – TCU. Programa de Logística


Sustentável. Tribunal de Contas da União, Brasília, DF., 2017.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PIAUÍ – TJPI. Plano de Logística Sustentável.


Tribunal de Justiça do Piauí, Teresina, PI., 2017.

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - TRE-RJ. Plano de Logística


Sustentável 2016/2021. Tribunal Regional Eleitoral. Rio de Janeiro, RJ.,
2016.

159
7. ANEXO
ANEXO I
NORMA TEOR
Dispositivos
constitucionais Tratam de meio ambiente e sustentabilidade.
estaduais
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
Lei nº 6.938/1981
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção do
Lei nº 8.666/1993,
desenvolvimento nacional sustentável nas contratações
art. 3º
realizadas pela Administração Pública.
Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de
Lei nº 10.295/2001
Energia.
Lei Complementar Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de
nº 123/2006 Pequeno Porte e dá outras providências.
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e dá
Lei nº 11.445/2007
outras providências.
Institui a Política Nacional de Mudança de Clima (PNMC) e dá
Lei nº 12.187/2009
outras providências.
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e dá outras
Lei nº 12.305/2010
providências.
Institui o Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC e dá
Lei nº 12.462/2010
outras providências.
Conhecida como Marco da Biodiversidade, regula o acesso ao
patrimônio genético do país e ao conhecimento tradicional
associado para fins de pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
Lei nº 13.123/2015
tratando ainda da repartição dos benefícios decorrentes da
exploração econômica de produto ou material reprodutivo
desenvolvido a partir desses acessos.
Lei nº 13.186/2015 Institui a Política de Educação para o Consumo Sustentável.
Resoluções ou outros
instrumentos
normativos, decisões e Tratam de proteção ao meio ambiente e/ou políticas de
recomendações sustentabilidade no âmbito interno ou voltada aos jurisdicionados.
emitidos pelos
Tribunais de Contas
Elaborada no I Simpósio Internacional sobre Gestão Ambiental e
Carta Documento/2010
Controle de Contas Públicas (TCE/AM, nov/2010), contém pontos
dos Tribunais de
consensuais e compromissos assumidos pelos Tribunais de Contas
Contas do Brasil
brasileiros sobre a temática ambiental e de sustentabilidade.
Plano Estratégico da Estabelece, como um dos seus valores, promover ações que
Associação dos contribuam para a efetivação da responsabilidade socioambiental e,
Membros dos Tribunais dentre seus objetivos, a inciativa de promover o engajamento dos
de Contas do Brasil – Tribunais de Contas aos Objetivos de Desenvolvimento
ATRICON (2018/2023) Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
Plano Estratégico da Estabelece, como um dos seus valores, promover ações que
Associação dos contribuam para a efetivação da responsabilidade socioambiental e,
Membros dos Tribunais dentre seus objetivos, a inciativa de promover o engajamento dos
de Contas do Brasil – Tribunais de Contas aos Objetivos de Desenvolvimento
ATRICON (2018/2023) Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
160
ANEXO II
Eixo 1: Compras, contratações e usos sustentáveis de recursos

Descrição: abrange as atividades de aquisições de bens, materiais e serviços


públicos (energia elétrica, água e esgoto) necessários à realização da atividade de
controle externo, bem como a contração de serviços terceirizados (comunicação
e tráfego de dados, transporte de pessoas aéreo e rodoviário, transporte de bens
e materiais, limpeza e manutenção, manutenção predial, obras e serviços de
engenharia – reforma, adaptação e construção, segurança, locação de veículos e
de imóveis), adotando critérios de sustentabilidade socioambiental, sem prejuízo
da competitividade.
Além das aquisições e contratações, faz-se necessária a gestão do uso eficiente
desses recursos.

Sugestões de temas correlatos:

a) consumo de papel para impressão e outros usos administrativos;


b) consumo de copos descartáveis;
c) consumo de água envasada;
d) impressão de documentos;
e) energia elétrica;
f) serviço de água e esgoto;
g) serviços de limpeza e de manutenção prediais;
h) serviço de segurança (pessoas e patrimônio);
i) serviços de comunicação (telefonia, tecnologia da informação e
postagem);
j) obras civis de construção e reforma prediais;
k) deslocamento de pessoal;
l) gestão de frota veicular;
m) locação de imóveis;
n) serviços de transporte de materiais (fretamento);
o) planejamento anual de compras e contrações;
p) aquisição de combustíveis e lubrificantes;
q) aquisição de máquinas, equipamentos e mobiliários.

Eixo 2: Atividade de controle externo

Descrição: abrange a execução de atividades direta ou indiretamente ligadas


ao controle externo da administração pública, incluindo: guarda documental,
adoção de processo eletrônico de prestação de contas, emprego de metodologias
e sistemas digitais e informatizados de auditoria, serviço de capacitação de
corpo técnico e de jurisdicionados e gestão de acervo documental.

161
Sugestões de temas correlatos:

a) gestão de acervo documental;


b) gestão eletrônica de processos;
c) emprego de plataforma de ensino colaborativas presenciais e/ou a distância
para promover a capacitação de técnicos e jurisdicionados;
d) gestão do conhecimento institucional em plataforma eletrônica colaborativa;
e) adoção de ferramentas informatizadas e equipamentos modernos para
subsidiar atividade de auditoria (planejamento, fiscalização, inspeção e
relatoria);
f) promoção do controle social da gestão pública.

Eixo 3: Qualidade de vida no trabalho, comunicação, capacitação e


sensibilização para a sustentabilidade.

Descrição: abrange a realização de programas e atividades voltadas à


manutenção da saúde e à melhoria de desempenho dos servidores e
colaboradores da atividade de controle externo, visando à adoção de uma
cultura de sustentabilidade (respeito socioambiental) no uso de insumos
adquiridos (bens e materiais) e contratados (serviços) pela instituição,
incluindo medidas de capacitação contínua na temática da
sustentabilidade socioambiental.

Sugestões de temas correlatos:

a) programa de qualidade de vida no trabalho;


b) capacitação socioambiental para promoção da sustentabilidade;
c) serviço de capacitação de corpo técnico, de jurisdicionados e da sociedade;
d) promoção da acessibilidade nas dependências físicas internas e periféricas
do Tribunal de Contas;
e) transparência nas atividades do Tribunal de Contas (Diário Oficial Eletrônico
e Transmissão de Sessões Plenárias ao Vivo).

Eixo 4: Gestão de resíduos e autossuficiência na atividade de controle


externo

Descrição: abrange a implementação de ações, atividades e parcerias voltadas


para a coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos (domésticos,
baterias/pilhas e tecnológicos, recicláveis ou não) e líquidos (esgoto doméstico),
bem como projetos de geração de energia elétrica limpa e renovável
(fotovoltaica) e de reúso de água não potável (captação e tratamento de água
servida e de água de chuva).

162
Sugestões de temas correlatos:

a) coleta seletiva de resíduos sólidos;


b) gestão de obsolescência e/ou ociosidade patrimonial;
c) adoção de parceria para a execução de reciclagem de resíduos;
d) adoção de sistemas de reúso de esgoto doméstico;
e) implantação de sistemas de geração de energia limpa e renovável.

163
ANEXO III

SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA

Rua da Constituição, 44.

Fatura Anual
217.797,34
R$250.000,00

216.115,02
R$200.000,00

R$150.000,00

104.463,65
R$100.000,00

R$50.000,00

21.419,31 24.865,00
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 28: Fatura de energia da rua da Constituição, 44.

Consumo Anual
450.000

400.000
376.000,00 382.800,00
350.000

300.000

189.840,00
250.000

200.000

150.000

100.000
67.280,00 76.960,00
50.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 29: Consumo de energia da rua da Constituição, 44.

164
Praça da República, 50.

Fatura Anual
R$3.000.000,00

2.704.969,81
R$2.500.000,00

R$2.000.000,00

R$1.500.000,00

961.790,75
R$1.000.000,00

R$500.000,00

45.697,17 - -
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 30: Fatura de energia da Praça da República, 50.

Consumo Anual
5.000.000
4.707.352,00
4.500.000

4.000.000

3.500.000

2.435.667,00
3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

500.000

39.711,44 - -
0

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 31: Consumo de energia da Praça da República, 50.

165
Praça da República, 70.

Fatura Anual
R$1.400.000,00
1.332.247,29
R$1.200.000,00

R$1.000.000,00

R$800.000,00

R$600.000,00
552.420,86

R$400.000,00

R$200.000,00

- - -
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 32: Fatura de energia da Praça da República, 70.

Consumo Anual
3.505.146,00
4.000.000

3.500.000

3.000.000

2.500.000

1.439.110,00
2.000.000

1.500.000

1.000.000

- - -
500.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 33: Consumo de energia da Praça da República, 70.

166
Praça da República, 50, 54, 56 e 70.

Fatura Anual
R$3.000.000,00

2.786.842,40 2.742.048,25

R$2.500.000,00

R$2.000.000,00

R$1.500.000,00

R$1.000.000,00

R$500.000,00

- - -
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 34: Fatura de energia da Praça da República, 50, 54, 56 e 70.

Consumo Anual
5.000.000

4.576.596,00
4.500.000
4.367.818,00
4.000.000

3.500.000

3.000.000

2.500.000

2.000.000

1.500.000

1.000.000

- - -
500.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 35: Consumo de energia da Praça da República, 50, 54, 56 e 70.

167
Rua Buenos Aires, 313.

Fatura Anual
R$16.000,00

13.822,80
R$14.000,00

R$12.000,00

8.656,42
R$10.000,00

R$8.000,00

R$6.000,00
5.461,47

R$4.000,00

R$2.000,00

- -
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 36: Fatura de energia da rua Buenos Aires, 313.

Consumo Anual
30.000

24.970,00 25.880,00
25.000

22.920,00

20.000

15.000

10.000

5.000

- -
0

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 37: Consumo de energia da rua Buenos Aires, 313.

168
Rua Buenos Aires, 309.

Fatura Anual
72.085,25
R$80.000,00

R$70.000,00

56.652,81 58.682,12
R$60.000,00

R$50.000,00

R$40.000,00

R$30.000,00

R$20.000,00

R$10.000,00

- -
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 38: Fatura de energia da rua Buenos Aires, 309.

Consumo Anual
179.040,00
200.000

180.000
175.120,00

138.480,00
160.000

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

- -
20.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (KWh)

Gráfico 39: Consumo de energia da rua Buenos Aires, 309.

169
ANEXO IV

SERVIÇO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTO

Rua da Constituição, 44.

Fatura Anual
R$20.000,00

R$18.000,00

15.201,78
13.562,20
R$16.000,00

R$14.000,00

R$12.000,00

9.250,07
7.541,22
R$10.000,00

6.147,90
R$8.000,00

R$6.000,00

R$4.000,00

R$2.000,00

R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 40: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua da Constituição, 44.

Consumo Anual
1.200

952,00 913,39
865,60
1.000

672,62
800

600
522,20
400

200

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 41: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua da Constituição, 44.

170
Praça da República, 50.

Fatura Anual
R$140.000,00

R$120.000,00

101.818,11
R$100.000,00

73.620,28 74.159,06
65.373,54
R$80.000,00

R$60.000,00

R$40.000,00
36.930,30

R$20.000,00

R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 42: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 50.

Consumo Anual
8.000

6.946,80
7.000

6.000

4.055,00 4.155,00
5.000

4.000 3.606,30
3.000
2.800,58
2.000

1.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 43: Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 50.

171
Praça da República, 70.

Fatura Anual
R$300.000,00

242.240,42 248.312,47 242.336,13


R$250.000,00

209.485,17
163.097,78
R$200.000,00

R$150.000,00

R$100.000,00

R$50.000,00

R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 44: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 70.

Consumo Anual
25.000

20.293,00 19.319,60
17.110,83
20.000

15.000

13.332,00
9.717,00
10.000

5.000

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 45: Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 70.

172
Praça da República, 54 e 56.

Fatura Anual
R$50.000,00

R$45.000,00

41.486,90
R$40.000,00

R$35.000,00
32.905,16 31.791,17
28.397,30
24.670,00
R$30.000,00

R$25.000,00

R$20.000,00

R$15.000,00

R$10.000,00

R$5.000,00

R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 46: Fatura de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 54 e 56.

Consumo Anual
4.000
3.747,00
3.321,00
3.003,97 2.989,00
3.500

3.000
2.910,00
2.500

2.000

1.500

1.000

500

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 47 Consumo de serviço de água potável e esgoto da Praça da República, 54 e 56.

173
Rua Buenos Aires, 313.

Fatura Anual
R$8.000,00

R$7.000,00

R$6.000,00
5.732,15 5.630,95
R$5.000,00
4.897,98

R$4.000,00

R$3.000,00

1.249,10
R$2.000,00

-
R$1.000,00

R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 48: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 313.

Consumo Anual
700

578,37
533,00
600

500

442,00
400

300

200

106,70
100

-
0

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 49: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 313.

174
Rua Buenos Aires, 309.

Fatura Anual
R$7.000,00

R$6.000,00
5.732,15 5.630,95
R$5.000,00
4.897,98

R$4.000,00

R$3.000,00

1.249,10
R$2.000,00

R$1.000,00

-
R$-

2013 2014 2015 2016 2017

FATURA (R$)

Gráfico 50: Fatura de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 309.

Consumo Anual
700

578,37
533,00
600

500

442,00
400

300

200

106,70
100

-
0

2013 2014 2015 2016 2017

CONSUMO (M³)

Gráfico 51: Consumo de serviço de água potável e esgoto da rua Buenos Aires, 309.

175
R E L AT Ó R I O D E
S U S T E N TA B I L I D A D E

N ÚCL EO D E
S US TEN TABIL IDADE

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