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1ª Guerra Mundial –

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira,


provocou uma desigualdade entre as nações europeias. A disputa por novas áreas, por novos
mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou
conhecida como Primeira Guerra Mundial.

POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

a) Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha.

b) Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos


em 1871, na Guerra Franco-prussiana.

c) Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina,


provocando reação da Rússia e da Sérvia.

d) Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era


cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de
Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser
Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A
Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao
Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação.

e) Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) –


herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bosníano, Gravilo
Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria -Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o
crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma
humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a
mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto
e, dois dias depois, à França. Tinha inicio a Primeira Guerra Mundial.

POLÍTICA DE ALIANÇAS

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879.
Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”.

1907 formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra
estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da
marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por
Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha.

PAZ ARMADA

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações europeias fortaleceram-se, aumentando seu
poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam
em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.

FASES DA GUERRA

a) Guerra do Movimento (1914) – Os alemães começaram a luta com um ataque à Bélgica,


neutra, marchando depois rumo a Paris. O plano francês era invadir Alsácia e Lorena e
proteger a fronteira belga; os alemães atacaram Liège. Na batalha do Marne os alemães foram
derrotados pelo general Joffre, obrigando-os a retroceder para Leste, depois de perderem
milhares de soldados e armamentos. Essa batalha salvou momentaneamente a França. Mas os
alemães, não podendo levar avante a investida inicial, firmaram-se no Nordeste da França,
abrindo trincheiras, como o fizeram também os franceses, os ingleses e os belgas.

b) Guerra de Trincheiras (1915-1917) – Abriram-se trincheiras em toda a frente ocidental. O


armamento e o aparelhamento aéreo despertaram um novo surto industrial acelerado. Novas
armas apareceram. Em 1916, os alemães atacaram Verdun, defendida pelo general Pétain. Foi
um insucesso dos alemães. Morreram cerca de 600 mil homens. Na batalha naval da Jutlândia,
os ingleses foram os vencedores.

c) Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques


estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua
retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras
condições para a Rússia.

d) Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta


guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de
tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que
conduzia passageiros norte-americanos.

e) Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram


empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio
brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O
Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua
neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro,
quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à
Alemanha. Enviou auxilio a esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão
médica.
CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA

a) O aparecimento de novas nações.

b) Desmembramento do império Austro- Húngaro.

c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão.

d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos.

e) O enriquecimento dos Estados Unidos.

f) A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do


franco e do dólar.

g) A crise de 1929: os governos tiveram que intervir na economia com medidas severas.

h) O protecionismo que impossibilitou a Alemanha de pagar suas dívidas por meio de


exportação.

i) O encarecimento do custo de vida.

TRATADO DE VERSALHES (1919)

Em Versalhes, em 1919, reuniu-se a Conferência da Paz, sob a liderança dos 4 grandes:


Clemenceau, representante da França; Lloyd George, representante da Inglaterra; Woodrow
Wilson, representante dos Estados Unidos; e Orlando, representante da Itália. Este tratado
impôs duras determinações aos alemães.

LIGA DAS NAÇÕES

Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, lançou a idéia de abolir a “diplomacia em
segredo” e de unir os povos com o intuito de evitar uma nova guerra, numa Liga das Nações
que tinha os seguintes princípios fundamentais:

a) Autonomia dos povos.

b) Renúncia à política de alianças.

c) Governo de acordo com os governados.

d) Liberdade dos mares.

e) Desarmamento geral.

Genebra passava a ser a sede da Liga das Nações.


História do Brasil
República Velha (1889-1930)
As décadas de 1870 e 80 marcaram o declínio do regime imperial no Brasil. O governo
monárquico não foi capaz de solucionar os problemas políticos e atender às
aspirações sociais que surgiram com o desenvolvimento do país e as transformações
da sociedade.

Gradualmente a monarquia foi perdendo legitimidade diante dos movimentos


republicanos e abolicionistas e entrando em conflito com duas instituições importantes:
o Exército e a Igreja. Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a República.
O governo monárquico foi derrubado por um golpe militar. A Proclamação da
República foi um movimento eminentemente elitista que ocorreu sem luta e sem a
participação direta das camadas populares. Uma aliança entre a elite militar do
Exército e os fazendeiros cafeicultores do oeste paulista possibilitou aos republicanos
tomarem o poder.
Coube ao marechal Deodoro da Fonseca a liderança do movimento golpista de
derrubada do governo monárquico. De 1889 a 1894, os militares controlaram o poder
político e comandaram os destinos da nação.

Governo Provisório e República da Espada

A fase em que os militares ocuparam a liderança política do país também ficou


conhecida como a República da Espada. Com a derrubada do governo monárquico foi
constituído um governo provisório chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que
governou o país até 1891.
O Governo Provisório tomou algumas medidas importantes tais como a separação
oficial entre a Igreja e o Estado, acabando com o regime do Padroado (a Igreja obteve
autonomia e liberdade para tomar decisões relativas a questões religiosas e
administrativas); a instituição do casamento civil e a criação da bandeira republicana
com o lema "Ordem e Progresso".
No Governo Provisório surgiram também disputas políticas em torno do modelo
republicano que seria implantado. Os militares defenderam um regime republicano
centralizado, com um Poder Executivo forte o bastante para controlar o Poder
Legislativo e Judiciário, e no qual os Estados (as antigas províncias) não tivessem
autonomia.
Os grandes proprietários agrários, sobretudo os ricos cafeicultores paulistas, se
opunham a esse modelo e defenderam um regime republicano federalista, onde os
Estados fossem autônomos a ponto de poderem ser controlados econômica e
administrativamente em benefício dos seus interesses.

A Constituição de 1891

A mais importante medida do Governo Provisório foi a promulgação da Constituição de


1891. O Brasil passava a ser uma República Federativa presidencialista. A República
unia e congregava vinte Estados com ampla autonomia econômica e administrativa.
O texto da Carta assegurou a descentralização política. Os Estados puderam constituir
seus poderes Executivo e Legislativo, ou seja, tinham liberdade para eleger seus
governadores e deputados, criar impostos, possuir suas próprias forças militares e
elaborar constituições.
Mas a autonomia dos Estados não ameaçou a soberania da União. O poder central
ficou responsável pela defesa nacional, pelas relações exteriores e deteve as
melhores fontes de renda proveniente dos impostos. Os Estados deviam plena
obediência à Constituição Federal.
O poder central era constituído por três poderes: o Poder Executivo, ocupado por um
presidente e um vice-presidente; o Poder Legislativo formado pelo Senado e pela
Câmara Federal (cada Estado da federação era representado por três senadores,
enquanto que o número de deputados federais era proporcional ao número de
habitantes de cada Estado); e por fim o Poder Judiciário, formado por juízes e tribunais
federais, sendo a instituição mais importante o Supremo Tribunal Federal.

A República Oligárquica

Embora a Constituição de 1891 tenha estabelecido eleições diretas por meio do voto
popular para a escolha do chefe da nação, determinou, em caráter excepcional, que o
primeiro governante fosse escolhido pelo Legislativo Federal. Os marechais Deodoro
da Fonseca e Floriano Peixoto, foram eleitos presidente e vice-presidentes
respectivamente.
Deodoro deveria governar até 1894, mas o agravamento da crise econômica e os
constantes desentendimentos entre o Poder Executivo e Legislativo e ainda os
conflitos entre militares e civis, o levaram a renunciar nove meses após ter assumido o
poder. A chefia do governo passou ao vice-presidente, o marechal Floriano Peixoto.
Nas eleições de 1894 Prudente de Moraes foi eleito. Aristocrata paulista e
representante da elite cafeicultora, sua posse como primeiro presidente civil encerrou
o período de ascendência militar sobre o governo da República Velha e marca o início
de um longo período de predomínio dos civis no poder. Os anos que vão de 1894 a
1930 correspondem à fase em que os grandes proprietários de terra detiveram o poder
político em defesa de seus interesses dando origem à denominação de República
Oligárquica.
Após o mandato de Prudente de Moraes (1894-1898) a Presidência da República foi
ocupada pelos seguintes governantes: Campos Sales (1898-1902), Rodrigues
Alves (1902-1906), Afonso Pena (1906-1909), Nilo Peçanha (1909-1910), Hermes da
Fonseca (1910-1914), Venceslau Brás (1914-1918), Epitácio Pessoa (1919-
1922), Artur Bernardes (1922-1926) e Washington Luís (1926-1930).
Formação do Feudalismo: exercícios.

1 – Com base no que foi estudado em sala de aula e analisando a tirinha abaixo,
responda o que se pede:

Clique p/ ampliar.

Quem eram os “bárbaros” e de que forma contribuíram para a formação da


sociedade feudal?

a) Os “bárbaros” eram os romanos que construíram um grande império no interior da


Europa que deu origem a sociedade feudal.

b) Os “bárbaros” eram povos que invadiram e destruíram o Império Romano


provocando a fuga da população para o campo, fazendo surgir a sociedade feudal.

c) Os “bárbaros” eram os trabalhadores que tinham a obrigação de entregar parte de


sua colheita, dando origem a servidão feudal.

d) Os “bárbaros” eram os primeiros guerreiros que lutaram pelo Império Romano,


assim transformando-se nos nobres da sociedade feudal.

e) Os “bárbaros” eram feiticeiros condenados pela Igreja Católica que, dessa forma,
fortalecia a religião na sociedade feudal.

2 – Leia as afirmações abaixo:

01. O renascimento das cidades após as invasões bárbaras.

02. O ressurgimento do comércio de tecido.

03. A ruralização da sociedade.

04. O fortalecimento do poder do rei.

05. A descentralização do poder político entre os senhores feudais.

Marque APENAS as opções que apresentam características importantes do Feudalismo


europeu:

a) Estão corretas 01, 02 e 03.


b) Estão corretas 02 e 04.

c) Estão corretas 03 e 05.

d) Estão corretas 03, 04 e 05.

e) Estão corretas 04 e 05.

3 – Observe o trecho de uma canção popular medieval:

“... nunca bebe o vinho de suas parreiras, nem prova migalha do bom alimento. Se
ele tiver ganso ou galinha gorda em seu quintal, tudo isso terá de ser do senhor.
Muito feliz será aquele que puder ter seu pão preto e em pouco de sua manteiga...”

Que grupo social está representado na canção?

a) o clero.

b) a nobreza

c) a burguesia.

d) o servo.

e) o proletariado.

4 – Observe o mapa abaixo e marque a opção correta:

a) a região 1 marca a Europa feudal e a região 2 a Arábia muçulmana.

b) a região 1 marca o Brasil colonial e a região 2 a Arábia muçulmana.

c) a região 1 marca a Europa feudal e a região 2 a Rússia Oriental.

d) a região 1 marca a Europa muçulmana e a região 2 a Arábia feudal.

e) a região 1 marca o Brasil colonial e a região 2 a Rússia Oriental.


5 – “No mundo moderno é difícil imaginar um sistema numérico sem o zero. Sem ele,
que nos possibilita expressar a diferença entre duas quantidades iguais como: 2 – 2 =
0, todo conceito da matemática abstrata seria impossível. O zero é também
fundamental para outras ciências, inclusive a física, a química e a astronomia. E
mais, imagine como daria trabalho fazer uma simples conta de subtrair usando os
números romanos, por exemplo: CXX – XXXII = LXXXVIII. Curioso para saber o
resultado? Vamos lá: 120 – 32 = 88, e agora, ficou mais fácil?”

Identifique que importante contribuição da sociedade muçulmana que está presente


no texto:

a) o ensino de matemática nas escolas.

b) a divulgação dos números romanos

c) o sistema de aritmético

d) o livro “As mil e um noites”

e) os números indo-arábicos

✔GABARITO

1–B

2–C

3–D

4–A

5–E

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