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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E

TECNOLOGIA DA BAHIA
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Laboratório de eletricidade e magnetismo


Turma: PC1

Experimento n° 7
Leis de Kirchhoff

Professor: Dr. Enrique Peter Rivas Padilla

Alunos:
Brenno Souza de Oliveira

Gustavo de Oliveira Santana Carvalho

João Pedro Amorim Simonassi

Vitor Miranda Sousa Brito

Vitória da Conquista – BA, 06 de julho de 2018

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1. Resumo

Neste trabalho descrevemos o experimento “Leis de Kirchhoff” o qual teve


como objetivo a verificação da validade das Leis de Kirchhoff através das
medidas de corrente elétrica (𝐼) e tensão (𝑉) experimentalmente. Para isso foram
montados cinco modelos de circuito diferentes contendo fonte DC, resistores,
amperímetro e voltímetro, que eram colocados em diferentes pontos do circuito
para a medição dos valores de corrente (𝐼) e de tensão (𝑉), que posteriormente
foram comparados com os valores teóricos desses pontos, por consequência
verificando as propriedades de divisores de corrente e tensão. Os resultados
experimentais mostram que os valores encontrados experimentalmente
correspondem aos demonstrados na literatura através das leis de Kirchhoff, com
erro inferior a 10 %.

2. Objetivos

- Verificar experimentalmente as leis de Kirchoff;

- Determinar experimentalmente a resistência equivalente de um circuito


em série e em paralelo;

- Verificar as propriedades dos circuitos básicos de divisores de corrente


e de tensão;

- Estudar a influência de uma carga no circuito divisor de tensão;

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3. Introdução

As leis de Kirchhoff são aplicadas em circuitos elétricos, onde existem


componentes elétricos interligados no sistema. Através dessas leis, é possível
os estudos de tensão (𝑉) e de corrente (𝐼) em todos os pontos do circuito. Sendo
importantíssimas para análise de sistemas, dos mais simples aos mais
complexos. A composição dos circuitos pode ser simples, com resistores
interligados apenas em série, até complexos onde existem grandes quantidades
de nós, deixando o sistema mais difícil de ser analisado.
São duas leis que caracterizam o conjunto de leis de Kirchhoff, sendo a
primeira a Lei dos Nós (Lei de Kirchhoff das Correntes), que é utilizada quando
a corrente do circuito se divide através de um nó, que é o ponto de confluência
de três ou mais condutores, e a segunda a Lei das Malhas (Lei de Kirchhoff das
Tensões), que analisa a queda de tensão no decorrer do circuito, através dos
componentes elétricos, como resistores.
Quando o sistema é analisado pelas leis de Kirchhoff é levado em conta
que em cada nó o somatório das correntes que passam por ele é sempre
igualado a zero e a análise do somatório das tensões de uma malha, caminho
fechado num circuito que não contenha outro caminho em seu interior, também
é igual a zero. Para a resolução das incógnitas de um circuito com complexidade
alta são necessárias análises de vários nós e várias malhas, formando muitas
equações que são resolvidas através de sistemas matemáticos. Tendo a
Equação 1 representando a Lei dos Nós e a Equação 2 representando a Lei das
Malhas.
∑𝑛𝑖=1 𝐼𝑖 = 𝑜 (1) ∑𝑛𝑖=1 𝑉𝑖 = 𝑜 (2)
Na composição de sistemas a combinação de resistores também é
analisada, sendo o modo em que eles estiverem organizados determinante para
o comportamento das correntes no sistema. Os resistores (𝑅) podem estar
relacionados de dois modos em um circuito, em série e em paralelo, onde
existem leis do comportamento diferentes.
Quando resistores se encontram em série, a combinação deles como uma
resistência equivalente (𝑅𝑒𝑞 ) é encontrada pela soma de todas as resistências,
no entento, quando resistências se encontram em paralelo a soma do inverso de
todas as resistências é igual ao inverso da resistência equivalente do sistema.
Em sistemas podem existir resistores relacionados de vários modos diferentes,
sendo utilizados do modo mais conveniente.
Com a elaboração do experimento, a partir dos circuitos montados, são
medidos valores das correntes e das tensões em cada uma das malhas, e os
valores das resistências equivalentes da cara circuito. A partir disso, são
comparados os valores experimentais com os teóricos, analisando-se assim a
validade das Leis de Kirchhoff.

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4. Procedimento Experimental

4.1. Materiais e equipamentos


A seguir estão dispostos os materiais e equipamentos que foram utilizados na
realização do experimento:

- Resistores;

- Fonte de tensão DC;

- Voltímetro;

- Amperímetro;

- Protoboard;

- Cabos de ligação.

4.2 Metodologia
As leis enunciadas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-
1887) são conceitos básicos para resolução e análise de circuitos elétricos.

Kirchhoff considerou que a tensão ou diferença de potencial em um


circuito está relacionada com a energia (𝐽/𝐶) e que essa energia é conservativa,
definindo, portanto, que “a soma algébrica das tensões em uma malha é igual a
zero.”

Figura 1. Circuito elétrico simples.

Segundo a Figura 1, a Lei de Kirchhoff para tensões pode ser escrita


como:

𝑉𝑡 = 𝑉1 + 𝑉2

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𝑉𝑡 − 𝐼𝑅1 − 𝐼𝑅2 = 0 (3)

A determinação da Lei de Kirchhoff para correntes baseou-se em um


circuito constituído por par de nós, onde estão ligados elementos ativos e
passivos. Ele considerou que quando o circuito está ativo um nó não pode
armazenar carga e, então definiu que “a soma algébrica das correntes em um nó
é igual a zero”.

Figura 2. Circuito elétrico em paralelo com um par de nós.

Segundo a Figura 2 a Lei de Kirchhoff pode ser escrita como:

𝐼 − 𝐼1 − 𝐼2 − 𝐼3 = 0 (4)

Em uma associação de resistores em série, a corrente elétrica (𝐼) que


circula em cada resistor possui a mesma intensidade, porém é apresentada
uma queda de potencial (𝑉) que varia de acordo com a resistência (Ω) de cada
resistor, segundo a lei de Ohm.

Figura 3. Circuito elétrico constituído de uma fonte 𝜀 e três resistores em


ligados em série.

Conforme a Figura 3, temos:

𝑉1 = 𝑅1𝐼 ; 𝑉2 = 𝑅2𝐼 ; 𝑉3 = 𝑅3𝐼

𝜀 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 = (𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3)𝐼 = 𝑅𝑒𝑞

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Portanto, a resistência equivalente (𝑅𝑒𝑞) em um circuito em série pode ser
escrita por:

𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 (5)

Em uma associação de resistores em paralelo, o potencial (𝑉) possui


mesma intensidade em cada resistor, porém a corrente elétrica (𝐼) que circula
depende da resistência elétrica (Ω) em cada resistor, segundo a lei de Ohm.

Figura 4. Circuito elétrico em paralelo constituído por três resistores e


com a aplicação de uma diferença de potencial 𝜀.

Conforme a Figura 4, temos:

𝜀 𝜀 𝜀
𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 = + +
𝑅1 𝑅2 𝑅3

1 1 1 1
𝐼 =𝜀∗( + + )=𝜀∗
𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑒𝑞

Portanto, para um circuito em paralelo, a resistência equivalente (𝑅𝑒𝑞)


pode ser calculada por:

1 1 1 1
= + + (6)
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅3

Para a realização do experimento foram montados cinco modelos de


circuitos elétricos com configurações diferentes, conforme mostrados nas
Figuras 5, 6, 7, 8 e 9 a seguir.

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Figura 5. Circuito em série para a realização do experimento.

Figura 6. Circuito em paralelo para a realização do experimento.

Figura 7. Circuito divisor de corrente.

Figura 8. Circuito divisor de tensão.

Figura 9. Circuito divisor de tensão com carga.


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Nesses circuitos foram medidos valores de corrente elétrica (𝐼),
resistência (𝑅) e potencial elétrico (𝑉) a fim obter valores experimentais para
verificar a validade das leis de Kirchhoff. Para a medida dessas grandezas
físicas, foram utilizados amperímetro (na escala de 200𝑚𝐴), voltímetro (na
escala 20𝑉) e ohmímetro (ora na escala 2000Ω outrora na escala 20𝑘Ω). Além
disso, após a montagem de cada circuito, foram medidos, com auxilio de um
multímetro (ohmímetro), a resistência equivalente (𝑅𝑒𝑞) de cada sistema elétrico.

4.3. Montagem experimental

1. Inicialmente o amperímetro é mantido na menor escala (máxima proteção), ou


seja, 200mA.

2. Para garantir a segurança dos equipamentos a fonte de saída foi ajustada


para 5V, sendo medida com o multímetro (voltímetro).

3. Em seguida, é feita a verificação da resistência de cada resistor com a leitura


nominal e utilizando o multímetro para conferir.

4. Antes da montagem de cada prática, todas as verificações são feitas e em


seguida a fonte pode ser ligada (ajustada em 5V).

5. Com isso, foram montados cinco circuitos, como mostrado na Figura 5, Figura
6, Figura 7, Figura 8, Figura 9, no qual foram elaboradas práticas com diferentes
finalidades.

6. Todo experimento é dividido em 5 práticas:

Prática 1: Montagem do circuito em série. Resistores: R1 = ~1,0 kΩ e R2


= ~2,2 kΩ. (Figura 5)

Prática 2: Montagem do circuito em paralelo. Resistores: R1 = 1,0 kΩ e


R2 = 2,2 kΩ. (Figura 6)

Prática 3: Montagem do circuito divisor de corrente. Resistores: RS = 1,0


k, R1 = 1,0 k e R2 = 1,0 k. (Figura 7)

Prática 4: Montagem do circuito divisor de tensão. Resistores: R1 = 100,


R2 = 100 e R3 = 100. (Figura 8)

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Prática 5: Divisor de Tensão com Carga. Resistores: R1 = 100, R2 =
100 e R3 = 100 e resistência de carga, Rq = 1,0k em paralelo com
R3. (Figura 9)

Cada circuito se diferenciava, nos valores das resistências e na montagem em


serie ou paralelo. Com o circuito aberto, foi possível medir os valores de corrente
(I), tensão (V) e resistência (R).

7. Após a coleta de dados, a fonte é desligada e todos os valores coletados no


circuito são anotados na Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5 para
as práticas 1,2,3,4 e 5 respectivamente.

Figura 10. Circuito em série referente a prática 1 com R1 = 1,0 kΩ e R2 = 2,2


kΩ.

9
Figura 11. Circuito em paralelo referente a prática 2 com R1 = 1,0 kΩ e R2 =
2,2 kΩ.

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4.4. Apresentação de dados

Nas Tabelas adiante estão dispostos os dados coletados da corrente (I), tensão
(V) e resistência (R) para circuitos em série e paralelo.

Tabela 1. Valore de corrente e tensão correspondente ao circuito em série


mostrado na Figura 6.

R1(Ω) R2(Ω) Req (Ω) IA(A) IB(A) IC(A) VAC VAB VBC
980 2160 3150 1,5 1,5 1,5 4,98 1,56 3,42

Tabela 2. Valores de corrente e tensão correspondente ao circuito em paralelo


mostrado na Figura 7.

R1(Ω) R2(Ω) Req (Ω) IA(A) IB(A) IC(A) VAB VBC VDE
980 2160 670 7,2 4,9 2,2 0 4,97 4,97

Tabela 3. Valores de corrente e tensão correspondente ao circuito divisor de


corrente mostrado na Figura 8.

R1(Ω) R2(Ω) Req (Ω) IA(A) IS(A) I1(A) I2(A) VAB VBC VDE
Caso A 991 986 999 1489 3,2 1,6 1,6 3,3 1,65 4,96
Caso B 991 99,3 99,7 1041 4,7 2,3 2,3 4,73 0,23 4,97

Tabela 4. Valores de corrente e tensão correspondente ao circuito divisor de


tensão mostrado na Figura 9.

R1(Ω) R2(Ω) R3(Ω) Req(Ω) IA(A) VAB VBC VCD VAD


Caso A 99,3 99,7 99,8 299 16,4 1,6 1,6 1,6 4,8
Caso B 999 991 986 2970 1,6 1,66 1,66 1,64 4,97

Tabela 5. Valores de corrente e tensão correspondente ao circuito divisor de


tensão mostrado na Figura 10.

Rq(Ω) R1(Ω) R2(Ω) R3(Ω) Req(Ω) IA(A) I3(A) Ig(A) VAB VBC VCD VAD
Caso A 986 99,3 99,7 99,8 289 16,7 15,3 1,5 1,68 1,69 1,54 4,92
Caso B 986 999 991 989 2,48 1,9 0,9 0,9 1,99 1,97 0,98 4,97

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5. Resultados e discussão

5.1 Tratamento de dados

Para realizar os experimentos propostos foi necessário um conhecimento


dos conceitos básicos sobre as Leis de Kirchhoff, sendo elas, a Lei das tensões
(Lei das malhas) e a Lei das correntes.

A Lei das malhas garante que, “a soma algébrica das tensões em uma malha é
igual a zero”. Em um exemplo com 2 resistores, sendo V(V) E I(A), temos:

V – I R1 –I R2 = 0 (7)

A Lei das correntes garante que, “a soma algébrica das correntes em um nó é


igual a zero”. Em um exemplo com 3 resistores, sendo V(V) E I(A) temos:

-I1 - I2 - I3 + I = 0 (8)

Considerando as duas leis, foram montados circuitos elétricos com


resistores ligados em diferentes configurações. Esses circuitos se comportam
come se tivessem apenas um resistor Req equivalente a configuração utilizada.
Para calcular essa resistência (Req) utilizamos duas equações básicas, para
configurações de resistores em série e em paralelo.

Para os resistores em série, temos que:

O resistor equivalente é obtido pela soma algébrica das resistências individuais


dos resistores utilizados na configuração, ou seja:

(9)

Para os resistores em paralelo, temos que:

O inverso da resistência equivalente (Req) na associação de resistores


em paralelo é obtido pela soma algébrica do inverso da resistência individual dos
resistores utilizados na configuração, ou seja:

(10)

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Para encontrar as tensões e as correntes nos pontos especificados no
roteiro para os casos de circuito em série, paralelo, divisão de corrente, divisão
de tensão, e divisão de tensão com carga, foi necessário encontrar a resistência
equivalente do circuito, utilizando as formulas mostradas acima.

Para o calculo da tensão(V) e da corrente(I) nos casos citados, foi utilizada a


relação de ohm:

V=RxI (11)

5.2 Resultados

Tabela 6. O conjunto das quatro tabelas abaixo correspondem aos valores das
resistências equivalentes experimental ReqE, e teórico ReqT.

Circuito ReqE (Ω) ReqT(Ω)


Série 3150 3200
Paralelo 670 687,5

Circuito Divisor de corrente ReqE (Ω) ReqT(Ω)


RS=R1=R2=1,0kΩ 1498 1500
RS=1kΩ e R1=R2=100Ω 1041 1050

Circuito Divisor de tensão ReqE(Ω) ReqT(Ω)


R1=R2=R3=100Ω 299 300
R1=R2=R3=1,0kΩ 2970 3000

Circuito Divisor de tensão com carga ReqE(Ω) ReqT(Ω)


R1=R2=R3=1,0kΩ e Rq= 1,0kΩ 2480 2500

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R1=R2=R3=100Ω e Rq= 1,0kΩ 289 290

Os valores medidos das resistências equivalentes estão próximos do esperado,


porem a pequena diferença no valor é consequência da qualidade dos
equipamentos utilizados e das aproximações feitas para facilitar a obtenção dos
dados pelo multímetro.

A resistência equivalente tem sua importância em um circuito elétrico, já que


muitas vezes pode ser necessário substituir um resistor de determinado valor
nominal, num circuito elétrico, mas não o possui. No entanto é possível substituí-
lo por uma associação de resistores que possua o mesmo valor nominal.

Tabela 7. Tabela de comparação entre o valor teórico e experimental dos valores


de corrente e tensão correspondente ao circuito em série mostrado na Figura 6
(prática 2).

IA (mA) IB (mA) IC (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)


Teórico 1,5625 1,5625 1,5625 1,5625 3,4375 5
Experimental 1,5 1,5 1,5 1,56 3,42 4,98

Tabela 8. Tabela de comparação entre o valor teórico e experimental dos valores


de corrente e tensão correspondente ao circuito em paralelo mostrado na Figura
6 (prática 2).

IA (mA) IB (mA) IC (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)


Teórico 7,29 5 2,27 0 5 5
Experimental 7,2 4,9 2,2 0 4,97 4,97

Pode-se observar na Tabela 7 que o valor da corrente em um circuito em série


é sempre constante, nesse caso IA, IB, IC possuem o mesmo valor, porem a
voltagem pode variar de acordo aos valores das resistências, essas são
características de qualquer circuito em série.

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Pode-se observar também, na Tabela 8, que os valores da corrente
variam em determinados pontos, no entanto a voltagem permanece constante
em todo o circuito, nesse caso nos terminais AB, BC, AC. A variação da corrente
e a permanência da mesma voltagem em diferentes pontos são características
de um circuito em paralelo.

Como foi anteriormente enunciado pelas Leis de Kirchhoff, os circuitos


das Figuras 10 e Figura 11 estão de acordo as mesmas, já que no caso do
circuito em paralelo a soma das voltagens de AB e BC tem de ser igual a
voltagem total do circuito, para dessa forma poderem se anular, e no caso do
circuito em série, a soma das correntes IB e IC tem de ser iguais a IA para que a
Lei das correntes seja válida.

Tabela 9. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor


de corrente para os resistores Rs = R1 = R2 = 1,0 kΩ

IS (mA) I1 (mA) I2 (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)


Teórico 3,333 1,666 1,666 3,333 1,666 5
Experimental 3,20 1,60 1,60 3,30 1,65 4,96

Tabela 10. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor


de corrente para os resistores Rs = 1,0 kΩ, R1 = R2 = 100Ω

IS (mA) I1 (mA) I2 (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)


Teórico 4,76 2,38 2,38 4,76 0,24 5
Experimental 4,70 2,30 2,30 4,70 0,23 4,97

Tabela 11. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor


de tensão para os resistores Rs = R1 = R2 = 1,0 k Ω.

IS (mA) I1 (mA) I2 (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)


Teórico 1,666 1,666 1,666 1,66 1,66 3,32
Experimental 1,60 1,60 1,60 1,66 1,66 3,32
Tabela 12. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor
de tensão e para os resistores Rs = R1 = R2 = 100 Ω

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IS (mA) I1 (mA) I2 (mA) VAB (V) VBC (V) VAC (V)
Teórico 16,66 16,66 16,66 1,66 1,66 3,20
Experimental 16,40 16,40 16,40 1,60 1,60 3,20

Os resultados experimentais obtidos estão bastante próximos dos valores


teóricos calculados, sendo que as pequenas diferenças observadas nas Tabelas
9,10,11 e 12 são devidas a precisão do aparelho (multímetro) e de pequenas
aproximações feitas nos cálculos.

O divisor de corrente consiste em um arranjo de resistores (em paralelo)


de tal forma a subdividir a corrente total em valores específicos aplicáveis,
quando se faz necessária a obtenção de diferentes valores de corrente ao longo
de um circuito. Já o divisor de tensão consiste em um arranjo de resistores (em
série) de tal forma a subdividir a tensão total em valores específicos aplicáveis,
quando se faz necessária a obtenção de diferentes tensões ao longo de um
circuito.

Tabela 13. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor


de tensão para os resistores R1 = R2 = R3 = 100 Ω, com resistência de carga
Rq = 1,0 k Ω.

IA (mA) I3 (mA) Iq (mA) VAB (V) VBC (V) VCD(V) VAD(V)


Teórico 17,20 16,20 1,0 1,72 1,72 1,54 5
Experimental 16,70 15,30 1,5 1,68 1,69 1,54 4,92

Tabela 14. Valores de corrente e tensão experimental e teórico do circuito divisor


de tensão para os resistores R1 = R2 = R3 = 1,0 k Ω, com resistência de carga
Rq = 1,0 k Ω.

IA (mA) I3 (mA) Iq (mA) VAB (V) VBC (V) VCD(V) VAD(V)


Teórico 2,0 1 1 2 2 1 5
Experimental 1,90 0,90 0,9 1,99 1,97 0,98 4,97

Como podemos observar nas Tabelas 13 e 14, em ambos os casos, existe


uma divisão de corrente entre os pontos C e D, devido às resistências de cargas

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(Req) estarem em paralelo com as resistências R3, sendo assim, a corrente total
IA é dividida em I3 e Iq de acordo ao valor da resistência R3. A partir dos resultados
obtidos e levando em conta que o divisor de tensão consiste em resistores
associados em serie dimensionados para obter um dada fração da tensão
fornecida pela fonte, é valido a utilização do mesmo, quando em um circuito é
necessário possuir diferentes valores de tensão para determinados segmentos,
como no experimento a tensão total de 5 V fornecida pela fonte é dividida pelos
terminais AB, BC e CD.

6. Conclusão

Foram montados os circuitos das Figuras 5,6,7,8 e 9 para podermos alcançar os


objetivos propostos. Para verificar experimentalmente as leis de Kirchhoff
utilizamos circuitos em série e em paralelo afim de validar as equações que
envolve corrente e tensão total propostas pela lei, e como mostram os resultados
as leis se mostraram validadas. Para determinarmos os valores experimentais
das resistências equivalentes dos circuitos, inicialmente foram medidos os
valores individuais das resistências nos circuitos em série e em paralelo, e
posteriormente utilizando as equações (9) e (10) obtivemos os valores das
resistências equivalentes mostrados na Tabela 6. Para estudar as propriedades
dos circuitos básicos divisores de corrente e de tensão, foram medidos os
valores da corrente e da tensão em diferentes pontos do circuito, afim de verificar
se os valores da corrente variavam quando o circuito estava ligado em paralelo
e se os valores da tensão variavam quando o circuito estava em série, como
mostrado nas Tabelas 9,10,11 e 12, observamos as variações das mesmas. Por
fim para estudar a influência de uma carga no circuito divisor de tensão, foi
montado o circuito da Figura 10, onde o resistor de carga (Req) está em paralelo
com o resistor R3, e dessa forma pudemos verificar a alteração da corrente que
passava por esses resistores. Após realizarmos os experimentos e verificarmos
seus dados, concluímos que foram eficazes para alcançarmos os objetivos
propostos.

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7. Bibliografia

[1] HALLIDAY, David, Resnik Robert, Krane, Denneth S. Física 3, volume 2,


5 Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 384 p.

[2] ELETRICIDADE APLICADA; Disponível em:


http://www.fem.unicamp.br/~grace/kinchhoff.pdf. Acesso em 11 de julho de
2018.

[3] METODO DAS MALHAS; Disponível em:


http://www.ufrgs.br/eng04030/Aulas/teoria/cap_05/metmal.htm. Acesso em 11
de julho de 2018.

[4] LEIS DE KIRCHHOFF; Disponível em: <


https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Kirchhoff>. Acesso em 09 de julho de 2018.

[5] CARGA E DESCARGA; Disponível em:


http://www2.feg.unesp.br/Home/PaginasPessoais/zacharias/cargac.pdf.
Acesso em 26 de junho de 2018.

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