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CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE

1. Neutrófilos polimorfonuclear (célula “suicida” ou “mártir”): São células do


sistema imune mielóide que são formadas na medula óssea, migram para corrente
sanguínea e cerca de 12h mais tarde se movem para o interior dos tecidos. Vivem
apenas alguns dias e constituem de 65-70% dos leucócitos sanguíneos dos
carnívoros, mas apenas 20-30% dos ruminantes. Nos eqüinos 50% dos leucócitos
são neutrófilos. Possuem grânulos ricos em enzimas bactericidas , como a lisozima
e protease. Estas enzimas são produzidas durante seu amadurecimento, pois
quando maduros não podem mais produzir altas quantidades de proteínas. A baixo
estão relacionadas as enzimas produzidas pelos neutrófilos com a sua função.

Enzima Função
Defensinas Matam bactérias gram positivas
Mieloperoxidases Explosão respiratória
Hidrolases / proteases Degradam produtos bacterianos
Lisozima Destrói a parede celular bacteriana
Lactoferrina Conjuga o ferro
Colagenase Degrada o tecido conjuntivo

Funções dos neutrófilos:


- Quimiotaxia: os neutrófilos estão normalmente no sangue, quando estimulados
se aderem as células do endotélio vascular por meio de selectinas e integrinas. A
partir daí os neutrófilos atravessam o endotélio vascular e vão aos tecidos
inflamados atraídos por substâncias como C5a, fibrinopeptídeo B, moléculas
derivadas por plaquetas, leucotrienoB

- Aderênia e opsonização: Uma vez encontrada uma partícula estranha esta deve
ser retida e fagocitada, contudo muitos dos antígenos possuem carag elétrica
negativa semelhante a das membranas dos fagócitos. Para contornar este
problema as cargas elétricas negativas devem ser neutralizadas por proteínas
positivas, como os anticorpos e moléculas do C3b (opsoninas). A fagocitose
facilitada é denominada OPSONIZAÇÃO. Os fagócitos possuem receptores para
opsoninas, logo se ligam a elas e desta forma aos antígenos.

- Ingesão e Desruição: As partículas estranhas após aderidas são englobadas e


ficam nos fagossomos.Um dos mecanismos mais importantes de destruição de
bactérias pelos neutrófilos é a chamada explosão respiratória (o aumento no
consumo de oxigênio no interior do neutrófilos aumenta 100X), que produz
diversos radicais livres, que atuarão intracelularmente e serão liberados nos
tecidos. Os neutrófilos não são bons apresentadores de antígenos, pois
destroem rapidamente o material fagocitado.
NADPH + 2 O2 NADP + H + 2 O2 -.

NADPH Oxidase

2 O2 -. 2H+ H2O2 + O2

SOD

H2O2 + Cl H2O + OCl -

Mieloperoxidase

Obs.: Além do sistema de estresse oxidativo outras enzimas também (tabela) são
muito importante para destruição de bactérias pelos neutrófilos.
Muitas bactérias possuem sistemas de proteção contra os radicais livres
produzidos pelos fagocitos.

2.Eosinofilos: Sua meia vida na circulação é muito curta sendo normalmente de


apenas 30 min. Nos tecidos tem uma meia vida de 12 dias. De cada eosinófilo visto
no sangue existem 500 armazenados nos tecidos. A função dos eosinófilos é a
fagocitose. Sua principal função é a destruição de parasitas invasores. Também
possuem grânulos contendo diferentes compostos. Seus grânulos se coram
facilmente pela eosina (corantes acidofílico)

3.Basófilos: Seus grânulos se coram facilmente pela hematoxilina (corante


basofílico). Constitui cerca de 0,5% dos leucócitos sanguíneos, sendo o grupo de
células menos abundante. Nos tecidos os basófilos, sob influencia dos linfócitos,
podem provocar inflamações, pois contém aminas vasoativas, tais como histamina e
serotonina.

4.Macrófagos: pertencem ao sistema mononuclear fagocítico e constituem uma


segunda frente de ataque, pois são bem mais duradouros que os neutrófilos e
demais granulócitos. Possuem um núcleo arredondado e único, sendo fagócitos
eficientes. Os macrófagos imaturos no sangue são denominados monócitos e
forma cerca de 5% da população leucocitária. Os macrófagos maduros são
encontrados residindo nos diferentes tecidos onde podem receber diferentes
denominações.

Funções dos macrófagos:

- fagocitose: Processo semelhante ao descrito em neutrófilos. Os neutrófilos


quando morrem ou são destruídos liberam elastase e colagenase, importantes
fatores, que além de destruírem o tecido infectado, são importantes
quimiotáxicos de monócitos. Os macrófagos destroem os organismos pela
produção de radicais livres (óxido nítrico). O óxido nítrico produzido pelos
macrófagos não é muito tóxico, contudo ao reagir com o ânion superóxido
produz radicais de grande toxicidade. Além dos mecanismos oxidativos, existem
outros como enzimas lisossomais. A ativação de macrófagos ocorre pela ação
de diferentes moléculas, oriundas do sistema imune ou do interiro das bactérias.
Os macrófagos ativados são bem mais eficientes na morte bacteriana. Quando
o material estranho for capaz de debelar as defesas do organismo e persistir
nos tecidos por longos períodos (ex.: Mycobacterium sp.) Os macrófagos se
acumulam ao redor do material estranho formando um agrupado de células,
semelhante a um tecido. Este agrupamento é denominado células epitelióides.
Conforme a evolução do processo ocorre a fusão destas células formando as
células gigantes (multinucleadas). Caso não possa fagocitar estas células irão
liberara enzimas proteolíticas (suicídio), no sentido de destruir o tecido infectado
e conseqüentemente o microrganismo invasor.

Estímulo Inflamatório Interferons- produtos bacterianos

Monócitos Macrófagos Inflamatórios Macrófagos Ativados

Repouso Aumento: Aumento:


Enzimas lisossomais Tamanho e movimento
Fagocitose Atividade de membrana
Recepetores de membrana Enzimas lisossomais
Fagocitose
Atividade antibacteriana
MHC tipo II

Obs.: os macrófagos possuem diversos receptores para anticorpos e moléculas do


complemento. Assim como os neutrófilos, precisam de integrinas (colágeno,
fibronectina) para chegar os tecidos.

- Secreção: os macrófagos sintetizam e secretam muitas substâncias. Várias são


produzidas de modo contínuo ou durante a fagocitose (lisozima, moléculas do
complemento, proteases, ativadores de plasminogênio). Contudo existe um grupo de
proteínas produzidas pelos macrófagos que irão desencadear um papel chave na
regulação da resposta imune. Entre eles:
- Interleucina –1: Age no cérebro causando febre, letargia, mal estar e perda de
apetite. Além disto ativa os linfócitos T.
- Interleucina –6: Estimula a produção de anticorpos. Também causa febre
embora de um modo menos eficiente que o IL-1 e TNF-
- Interleucina-12: Comparável a IL-1 na estimulação de linfócitos T
- TNF-a: Muito importante no choque séptico. Animais que sofrem da liberação
continua deste componente perdem peso (mobilização de gordura), ficam
anêmicos e com hipoproteinemia. Agem no cérebro causando febre e podem
levar a necrose de centros tumorais, devido uma ação citotóxica.

- Remodelação Tecidual/ Cicatrização: fagocitam e degradam o tecido danificao,


bem como agentes invasores. Estimulam a produção de colagenases e proteases
pelos fibroblastos através da secreção de IL-1. Produzem fatores de crescimento
dos fibroblastos.

5.Linfócitos T: Existem três grupos de linfócitos T distintos: células T auxiliares,


células T citotócicas e células T supressoras. A atividade destas células é mediada
pela presença de receptores na sua superfície. O linfócito B sozinho não consegue
responder de modo eficiente caso não seja corretamente estimulados pelas células
T auxiliares.

Receptores antigênicos das células T (TCR): São encontrados na superfície das


células T e reconhecem as partículas apresentadas pelas células apresentadoras de
antígeno. Cada célula T possui cerca de 10.000 a 20.000 TCR idênticos, ou seja
cada linf. T reconhece um único antígeno. Os RCT tem uma estrutura semelhante
aos anticorpos e possuem um domínio constante e outro variável. Estas moléculas
possuem cadeias do tipo alfa/beta em linfócitos T maduros e gama/delta em linf. T
imaturos. A região variável reconhece o antígeno a ser destruído (resposta
específica). Quando ocorre a conjugação antigênica (interação RCT+ag+MHC),
ocorre uma transdução de sinal, a qual ativa a produção de citosinas que estimulam
a resposta imune ou de moléculas indutoras de divisão (memória) e apoptose
(reposta citotóxica). Auxiliando na conjugação antigênica existem moléculas do tipo
CD4 (T auxiliar) ou CD8 (T citotócico).

Célula apresentadora de Ag

MHC II IL-1

IL-
CD 4 / 8
citocinas

Linfóito T

Transdução de Células T
sinal

Receptores antigênicos


Moléculas acessórias CD4 CD8

Função Taux. 1 Taux. 2 Citotócica Reguladora

Resposta Imune Resposta Imune


Celular Humoral

6.Linfócitos B: Os linfócitos B são especializados na produção de anticorpos para


destruição de antígenos exógenos. Os receptores de células B (BCR) são cerca de
200.000 a 500.000 e podem facilitar a fagocitose, proteólise e apresentação de
antígenos pelo próprio linfócito B. os BCR pertencem a classe das imunoglobulinas,
logo são anticorpos. Isto permite que os os linfócitos B reconheçam antígenos livres.

Antígeno

Processado Livre

MHC I MHC II

RCT Ac

Linf. T citotóxico Linf. T aux. Linf. B

Tipo 1 Tipo 2

A transdução de sinal nas células B leva a divisão celular (memória). As


células B não preparadas requerem a interação com linfócitos T aux.que produzirão
a IL-2, 4 e 5. A IL-2 é produzida por Linfócitos T citotóxicos e não estimulam
grandemente o linf. B. As IL-4, 5 são produzidas pelos linf. Ta2 e induzem o
crescimento e diferenciação dos linf. B em plasmócitos. Os plasmócitos são ricos
em Retículoo Endoplasmático Rugoso (produção de ac), aparelho de golgi e
grânulos de secreção (secreção de ac).

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