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TEATRO: SÃO JOÃO MARIA VIANNEY

CENA I – INFÂNCIA E JUVENTUDE

Narradora:_________________
Personagem: João Maria:________________

Narradora: Em pleno século XVIII, período romântico, rico em figuras originais, nasce no dia 8 de Maio de 1786, um
personagem marcante e profundamente influente, que marcará os corações não por sua capacidade intelectual ou
poder, mas por sua simplicidade e devoção: João Maria Batista Vianney.

(João criança entra em cena, para diante do pequeno altar e reza à Virgem.)
- haveria apenas velas acesas no altar, e as luzes estariam apagadas.

Narradora: O pequeno João nasceu em condições simples e rudes e foi criado numa família católica; e convém
lembrar que a sociedade está profundamente marcada pela Revolução francesa que alterou o sistema político-social
da França.

- Apagam-se as velas e João cresce e acendem-se as luzes!

João: Ah! Bom Deus, como eu gostaria de servi-lo! Como gostaria de ser padre! Mas nem fui à escola... só por
apenas 2 anos... parece impossível ser padre. Mas eu vou em busca de realizar meu sonho e se for da vontade de
Deus, haverei de conseguir!

- João sai de cena; apagam-se as luzes.

CENA II – SEMINÁRIO

Personagens: Seminaristas: ____________________________________, João Maria Vianney:__________________


Cônego:__________________, Vigário geral:_________________

Narradora: Mais tarde, com mais ou menos 19 anos, João Maria Vianney começou seus primeiros estudos para ser
ordenado sacerdote, mas sua vida no seminário não era assim tão fácil...

- cena do seminário: João e mais alguns alunos fazendo prova; todos vão entregando a prova, mas ele fica sempre
sem saber responder corretamente...
- na mesma cena, mas mais à parte de João pensativo, conversam entre si um cônego e o Vigário geral do seminário.

Cônego: Reverendíssimo padre, vejo que aquele rapazinho magro e quieto evoluiu muito pouco nos estudos... Mas é
varão de muita oração e piedade, sobretudo é muito obediente; faz tudo com grande devoção... só é um incapaz
para os estudos; não sei bem como procederemos com ele.

Vigário geral: Pois é um burro o rapaz... Devemos ter mais cuidado com o que entra e sai desse seminário! Contudo,
é realmente admirável a piedade que ele tem e como é zeloso com as coisas sagradas. Ele aguentou todos esses
anos e, com os auxílios que foram dados, até evoluiu alguma coisa nos conhecimentos filosóficos e teológicos. Se
tiver oração, haverá de ser bom padre. Podemos conferir a ele algo mais simples, sem grandes mistérios... Nos
tempos que vivemos, precisamos de sacerdotes, pois quantos perdemos com a revolta popular...

- Apagam-se as luzes e todos saem de cena. De preferência, abre-se caminho para a próxima cena.
CENA III – IDA A ARS

Narradora: Em 23 de Junho de 1815, João Maria Vianney foi ordenado Sacerdote. E em 1817 foi nomeado vigário de
Ars, pequeno povoado francês muito paganizado.

- João Maria vai a caminho de Ars e, no caminho, encontra um pequeno garoto que lhe pergunta:

Menino: o senhor é novo pároco de Ars?


João: Sim! E se tu me mostrares o caminho a Ars, eu te mostrarei o caminho do céu.

- Congela a cena à imitação das famosas imagens!

CENA IV – O CURA D’ARS

- o cura entra em cena e ajoelha-se diante do Sacrário, conversando com Jesus... reza o rosário e suspira à Virgem:

João: Nesse meio tenho até medo de me perder!

Narradora: Naquela cidade, pouquíssimos iam à igreja, que era vazia, enquanto eram cheias as tabernas. (bagunça
no exterior da sala – músicas altas e gritarias) Além disso, era um povo conhecido como violento e impiedoso. Por
isso, João Maria passava horas junto a Jesus Eucarístico, e aos poucos sua piedade ia chamando atenção daquele
povoado. Além disso, o cura não recusava a trabalhos braçais e ele mesmo se encarregava de diversos serviços
paroquiais..

- o cura se deita, acorda atrasado e, se levantando apressado se acusa a Deus por ter dormido três horas e meia
naquela noite; come um pedaço de pão (pode-se acrescentar alguma fala que destaque sua mortificação alimentar)
e se põe a rezar.

- em seguida, o cura vai para o confessionário e lá se põe em espera

Narradora: João Maria partiu, então para a missão, visitou as famílias, as casas e assim cultivava a piedade entre o
povo; começou a ser procurado por algumas pessoas do povoado, uns sinceramente vinham pedir-lhe remissão dos
pecados, outros interessadamente eram ocasião de tentação, logo, de santificação para o santo cura d’Ars. Vendo
tal necessidade do povo, começou a passar horas e horas no confessionário...

- o Padre João Maria está descalço, algumas pessoas vão se confessar, entre elas:

Senhora (ela fala algo baixinho e recebe a absolvição e depois diz): querido cura, vejo que vossa reverência costuma
andar descalço por aí, mas com esses 15 graus negativos não conviria evitar pisar no gelo?

João: Que isso! Não sinto nada! Vá em paz e o senhor te acompanhe!

- O sacristão entra correndo dizendo ao cura:

Sacristão: Padre, padre! O quarto da casa paroquial está pegando fogo. Socorro!

João: Pois sim! Vá lá e apague o fogo, vou ficar aqui confessando. É o demônio; ele não pode pegar o pássaro, então
está queimando a gaiola!

- Vem o próximo e João começa...

João: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Há quanto tempo o senhor não se confessa?

Homem: Há 30 anos, padre.


João: 30? Não, não... há 40 anos, meu filho!

- o homem faz as contas e confirma que é realmente quarenta anos... depois termina a confissão aos prantos.

Narradora: Ao sair do confessionário, já tarde da noite, as batalhas do cura só começavam, pois satanás vinha
incomodá-lo por ver-se roubado, já que tantas almas eram salvas pelo santo cura!

- O padre chega ao seu quarto para descansar e começam barulhos... ele se põe a rezar, pouco atormentado e tenta
dormir mesmo assim. Mas satanás tira seu cobertor e o arrasta pelos pés, enquanto diz palavras odiosas contra o
santo:

Satanás: Vianney, Vianney... Comilão de batatas... Ah! Ainda não está morto... Não me escaparás. Se acha um santo,
não é Vianney? Veja só que santo esse cura! HAHAHA Cairá no inferno juntinho comigo, Vianney...

João: Ave Maria, Cheia de graça...

- Satanás, perturbado, corre aos gritos. E o santo cura se põe em oração novamente

Narradora: E assim o santo cura salvava muitas e muitas almas, convertia todo aquele povoado e sua santidade
tomava fama em toda a parte; muitas pessoas de outras cidades e até países vinham ouvir suas pregações ferozes e
confessarem-se com o verdadeiro pai espiritual que era. Satanás sempre vinha incomodá-lo de alguma maneira,
com tentações e fortes influências, mas o santo permanecia fiel a Deus e cada vez mais santo, conforme o grande
amor que o abrasava.

- Apagam-se as luzes: arruma-se o cenário final da morte.

CENA V – A MORTE DO SANTO

Depois de um trabalho colossal e extremamente cansativo, o cura d’Ars voltou para a casa do Nosso Pai. Era 4 de
Agosto de 1859 e o santo contava com 73 anos de idade. Dentro de 3 anos foi iniciado seu processo de canonização.
Foi canonizado em 1925 pelo Papa Pio XI e proclamado “Padroeiro dos Párocos” em toda a Santa Igreja.

Narradora:

OREMOS

Deus de poder e misericórdia, que tornastes São João Maria Vianney um pároco admirável por sua solicitude
pastoral, dai-nos, por sua intercessão e exemplo, conquistar no amor de Cristo os irmãos e irmãs para vós e alcançar
com eles a glória eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

São João Maria Vianney, rogai por nós!

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