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Alinhamento e Balanceamento.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas


Índice

pág.
- Introdução 03
- 1a Parte
Alinhamento 05
Histórico 06
Câmber 08
Cáster 10
Ângulo Inclinação Pino Mestre K.P.I. 14
Convergência e Divergência 16
Convergência 19
Divergência nas Curvas 20
- 2a Parte
Balanceamento 23

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

INTRODUÇÃO
Essa apostila tem o objetivo de orientar os profissionais sobre
balanceamento e alinhamento.
Foi elaborada utilizando linguagem simples
para que o conteúdo seja de fácil acesso
e compreensão, auxiliando na reparação
dos veículos. Portanto, a vida útil
dos componentes aumentará, sobretudo,
das peças da suspensão, direção
e pneus. Procuramos salientar
a importância do controle
e correções nos componentes, obedecendo
às normas do fabricante, a fim de que
o usuário tenha prazer na dirigibilidade.

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1 PARTEa

ALINHAMENTO
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Histórico
O assunto que abordaremos
refere-se à geometria
dos veículos, mais
precisamente
ao alinhamento
de rodas.

No início, a segurança, o conforto e a durabilidade de um


veículo, estavam diretamente ligados à maneira
de dirigi-lo.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Com o avanço tecnológico


concluiu-se que existem
outras condições que
tornam a tarefa
de dirigir mais
agradável.

Uma das condições a


considerar é o alinhamento
das rodas. Sua função é
fazer com que as rodas se
mantenham paralelas
durante o tráfego em
linha reta (retilíneo) e os
pneus perfeitamente
apoiados no solo.

Portanto, é necessário que os


parâmetros de alinhamento estejam com
seus valores dentro das
especificações do fabricante
do veículo. Desta forma se obterá uma
melhor estabilidade do veículo e uma
maior vida útil dos pneus.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Os valores especificados para


tais parâmetros geralmente são
reduzidos e seu controle deve ser
realizado com
aparelhagens especiais.

É importante ressaltar que o controle


e as eventuais correções, somente
deverão ser efetuadas quando não
houverem folgas excessivas nos
terminais de direção, nos rolamentos,
nos embuchamentos e pinos de suspensão
ou aros defeituosos.

Câmber

Agora que estamos cientes da importância desses controles,


vejamos sobre o “câmber”.
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas


C A B
- +

Câmber é o ângulo formado pela inclinação da linha normal da roda com


relação à vertical e é medido em graus, sendo:
A) Nulo - Quando a linha normal da roda coincidir com a vertical,
ou seja, não existir inclinação;
B) Positivo - Quando a parte superior da roda ficar para fora devido
à inclinação;
C) Negativo - Quando a parte superior da roda ficar voltada para dentro
devido à inclinação;

Durante a marcha e sob a ação


da carga, esse ângulo tende a se
anular de modo que as rodas
fiquem perpendiculares ao solo.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Um ângulo câmber incorreto causa desgaste irregular na banda de rodagem


do pneu e anomalias na direção do veículo.

Cáster
O cáster proporciona
a possibilidade das rodas
manterem-se estáveis em linha
reta, e é o responsável pelo
retorno do volante
automaticamente após
as curvas.

Um exemplo típico de cáster


pode ser visto em uma bicicleta,
onde o mancal do garfo
é colocado bem atrás
do centro da roda. Graças a
esse sistema, a roda tende
a voltar para a posição reta,
depois de virar em uma curva.
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas


Nos veículos atuais de suspensão independente, o cáster resulta
da inclinação dada ao suporte da manga de eixo que, por sua
vez, obriga o pino-mestre a acompanhar essa posição.

Cáster positivo Cáster negativo

O ângulo do cáster é medido também em


graus e pode ser:
Nulo - quando a projeção da linha
de centro do pivô ou do
pino-mestre coincidir com
o ponto de apoio da roda no solo.

Positivo - quando a projeção da linha


+ de centro do pivô ou
pino-mestre estiver à
frente do ponto de apoio
do pneu com o solo.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Negativo - quando a projeção da


linha de centro do
pino-mestre ou pivô
estiver atrás do
ponto de contato
do pneu com -
o solo.

O ângulo do cáster não tem influência


sobre o desgaste do pneu, porém,
se for muito acentuado exigirá muito
esforço para girar o volante nas curvas.
Além disso, as rodas dianteiras voltarão
à posição reta rapidamente, o que
não é conveniente.

A não observância do ângulo


do cáster pode acarretar:
- instabilidade em altas velocidades;
- trepidação no volante (Shimmy);
- não correção da direção;
- direção muito pesada.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Nos veículos grandes e pesados,


equipados com pneus extremamente
largos, a estabilidade direcional é maior do
que nos veículos pequenos. Por isso,
alguns modelos pesados
possuem cáster negativo, sendo
ação deste o oposto dos resultados
do cáster positivo. O cáster
negativo se destina a neutralizar
certas forças que produziriam
demasiada estabilidade direcional.

Valores diferentes de cáster para


cada roda são também indesejáveis e
danosos, porque não permitem uma
estabilidade direcional equilibrada,
provocando desvios do veículo
sobre solos irregulares.

Para se executar a correção deste ângulo,


independente do equipamento
utilizado, o veículo deve estar sobre
piso nivelado e ter a sua carroceria
nivelada em relação ao piso.
A verificação e controle do ângulo
do cáster só pode ser feita com
auxílio de equipamentos adequados que tem,
cada um, operações e leituras específicas.
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Podemos então, definir


Positivo Nulo Negativo
cáster como a inclinação
para frente ou para trás
do pino-mestre em relação
à vertical, ou o ângulo
de avanço do pivô
(eixo imaginário de
apoio do veículo).

Ângulo de Inclinação do Pino-Mestre


(K.P.I. - King Pin Inclination)

Embora as ilustrações se refiram a modelos antigos, percebam que


o ângulo é formado pela inclinação transversal do pino-mestre
ou da linha imaginária que passa pelos pivôs em relação a um
plano vertical (ângulo “B”).
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Tal ângulo tem a função de reduzir


o esforço da direção nas manobras
de estacionamento e de
diminuir no volante as
repercussões provocadas em
trajetos irregulares.

K.P.I. câmber

Se este ângulo não estiver


de acordo com as especificações,
ocorrerá uma alteração
de geometria do sistema
de direção, variando também
o câmber.

Inclinação do pino-mestre ou K.P.I.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Convergência (Toe-in)
e Divergência (Toe-out)

Quando o veículo está transitando em linha reta,


deverá manter um perfeito paralelismo entre
as rodas dianteiras e traseiras, para que os pneus não
sofram arrastamentos.

Divergência Convergência
(Toe-out) (Toe-in)
A A

B Sentido B

de Marcha

Para compensar a tendência de abertura das rodas, devido


à resistência ao rolamento dos pneus e às folgas do sistema de
direção, ou fechamento devido à força motriz, é recomendado para
cada modelo de veículo, um determinado valor de convergência
ou divergência que deve ser mantido para se obter dos pneus
o máximo de aproveitamento.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Durante muito tempo pensou-se que o


grau de convergência
dependia da inclinação da roda
(câmber), hoje sabemos que
OS
AD
TE
ST a convergência nada tem a ver com o
câmber e, nem é por este
afetada, o que foi comprovado
por exaustivos testes
conduzidos pelos fabricantes
de pneus.

A convergência é a diferença entre a abertura dianteira e traseira das


rodas, medida entre os pneus na altura da ponta do eixo.

Ela é responsável em garantir


maior vida útil aos pneus em
razão de uma diferença nula
ou bem próxima a isso.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Para se obter
convergência nula em
veículos de tração traseira,
quando em movimento, é
necessário deixar uma pequena
convergência nas rodas dianteiras com o veículo
parado.
Isto ocorre porque as rodas são
tracionadas pela suspensão e
tendem a forçar os terminais e
barras de direção, resultando em
divergência, que produzirá
arrastamento dos pneus e, como
conseqüência um maior desgaste
dos mesmos.
Entretanto, nos veículos de tração dianteira a
tendência é inversa, ou seja, são
as rodas que tracionam a
suspensão e os terminais; as
barras de direção são forçadas
em sentido inverso, resultando em
convergência. Assim, neste caso, deverá haver
uma pequena
divergência para
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se obter a máxima durabilidade dos pneus.
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Convergência
A>B

Convergência +

Frente do veículo

A<B
A

Convergência -

B
Frente do veículo

A=B
A

Convergência
Nula

Frente do veículo

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Os cuidados são necessários e deverão ser observados, pois se o veículo


trabalhar com convergência (ou divergência) fora das especificações, os
pneus sofrerão um desgaste prematuro e irregular, devido ao contínuo
arrastamento das rodas.

Divergência nas curvas

Tratamos, até o momento, de quatro fatores referentes ao


alinhamento da direção. Todas as regulagens por eles permitidas
se destinam ao movimento à frente em retas, mas nas curvas as rodas
dianteiras divergem e isto nos traz um 50 (quinto) fator
bastante importante também no que se refere a alinhamento,
chamado de Sistema de Ackerman.
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Ao se fazer uma curva, a roda dianteira


interna (com relação à curva)
deverá esterçar mais do que
a externa, a fim de produzir
a necessária divergência para
efetuar esta curva com segurança.

24 0

20 0

Dessa forma, quanto mais acentuada a curva,


maior será a divergência das rodas.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Após efetuar a curva, esta


situação de divergência deve
cessar, retornando ao
paralelismo especificado.

Se o ângulo de giro especificado para


uma roda dianteira estiver fora das
recomendações, todos
os pneus do veículo sofrerão
um desgaste excessivo nas curvas, em
conseqüência do arrasto
a que são submetidos.

Como já vimos, o alinhamento requer


muita precisão na regulagem, então
devemos tomar todas as precauções
quando em manutenção. Jamais
submeta as peças da suspensão a
batidas ou esforços extremos, pois
isso poderia danificá-las e
comprometer o alinhamento do veículo.

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2 PARTEa

BALANCEAMENTO
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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

O balanceamento das rodas


de um veículo tem como finalidade
eliminar as vibrações e,
conseqüentemente, os múltiplos danos
e distúrbios causados por ela.

Rodas desbalanceadas significam


desgaste precoce dos pneus,
rolamentos, amortecedores
dos órgãos de direção em geral,
soltura ou ruptura dos fios
do sistema elétrico e
afrouxamento dos parafusos de
fixação da carroceria.

Quanto aos ocupantes do veículo terão uma redução do conforto, pouca


segurança causada por “shimmy” e uma difícil dirigibilidade.

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Esses problemas poderão


ser resolvidos fazendo
o balanceamento
estático e dinâmico.

Podemos dizer que uma roda está


estaticamente balanceada quando cada
ponto da circunferência da roda tiver o
mesmo peso do seu ponto oposto…

1 2 1 2 …e dinamicamente balanceada
quando os pontos opostos de
cada lado da roda tiverem
o mesmo peso.

3 4 3 4

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Alinhamento e Balanceamento de Rodas

Executando-se o alinhamento e o balanceamento das


rodas de um veículo fica
mais fácil dirigi-lo, pois não
haverá necessidade de despender
muita força na direção, o que
reduzirá a fadiga e trará maior
segurança.

O não uso desses aperfeiçoamentos


ocasionará trepidações, desconfortos,
ruídos e outros inconvenientes que
não só dificultam o dirigir, como também
põem em risco a vida de seus usuários.

Portanto, mantenha o
veículo alinhado,
balanceado e
BOA VIAGEM!

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Notas

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