Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DIÁRIO DA REPÚBLICA
SUMÁRIO
GOVERNO
d) Orçamento de Estado e receitas das 3. Nas situações em que não seja possível obter
autarquias locais; atempadamente os referidos documentos de
identificação civil, deverá efetuar-se um registo
e) Fundo especial constituído pela tutela sob provisório dos beneficiários nos termos a definir em
proposta da Entidade Gestora da Protecção despacho, o qual será atualizado após a emissão dos
Social Obrigatória, nos termos previsto no documentos em causa, prosseguindo-se com o
artigo 38.º da Lei 7/2004. processo de enquadramento.
1. Em regra os apoios referidos no artigo 10. º da 3. A decisão quando ao pedido deverá ser tomada
Lei de Enquadramento da Protecção Social serão no prazo máximo de 45 dias seguidos, e notificada
atribuídos em espécie, nomeadamente através da com a brevidade possível e de acordo com a forma
prestação de formação aos técnicos das ONG, da prevista no pedido, sempre que tal se revele viável.
facilitação no desempenho das suas actividades,
nomeadamente na intervenção junto das entidades 4. Com o intuito de possibilitar o
judiciais competentes. acompanhamento devido dos beneficiários, deverá
ser promovido o seguimento da situação, ainda que
2. Excecionalmente, por despacho do Ministro da não apoiada, devendo para tal serem criadas pelo
Tutela, poderão ainda ser atribuídos apoios de DPSS as articulações necessárias entre as entidades
carácter financeiro às ONG de modo a possibilitar o do aparelho administrativo.
desenvolvimento de actividades específicas cuja
execução seja mais eficiente na esfera dessas ONG. Artigo 16.º
Decisão expressa
3. A DPSS deverá promover encontros entre os
seus técnicos e os das ONG a fim de contribuir para A atribuição das prestações é objeto de decisão
a partilha de informações entre as partes e à expressa da entidade gestora competente.
uniformização das actividades desenvolvidas.
Artigo 17.º
4. No que respeita ação tutelar, em regra os Comunicação da atribuição das prestações ou
poderes de inspeção e de fiscalização são exercidos de aceitação nos programas
nos termos previstos no artigo 13.º do presente
diploma, podendo ainda a sua extensão ser A entidade gestora competente deve notificar os
desenvolvida por despacho do Ministro da Tutela, requerentes da atribuição dos respetivos montantes
nomeadamente ao nível da designação de outras ou da aceitação nos programas, bem como da data a
entidades competentes para o efeito. que as mesmas se reportam.
3. A entidade gestora competente pode ainda 2. A averiguação sobre a prática desses atos
solicitar informações ou documentos adicionais depende da instauração de processo de averiguações
para comprovar as declarações prestadas pelos nos termos do Código de Procedimento
beneficiários às entidades públicas ou privadas Administrativo, podendo determinar:
competentes.
a) A suspensão preventiva do pagamento nos
Artigo 23.º termos previstos nos artigos 84.º e 85.º do
Mecanismos de controlo financeiro Código de Procedimento Administrativo; e,
2. No âmbito do controlo financeiro do sistema, 3. Nas situações em que se confirme a prática dos
as entidades gestoras competentes deverão referidos atos, e salvaguardada a situação
promover auditorias anuais ao mesmo por parte dos particularmente vulnerável das crianças e pessoas
serviços do Tribunal de Contas em articulação com com deficiência, para além da cessação dos apoios,
a Inspeção Geral de Finanças. os beneficiários visados podem ser retirados das
listas de espera para ingresso nos programas ou dos
3. Neste âmbito, compete à DPSS apoiar o próprios programas, ficando ainda sujeitos à
trabalho exercido pelo Conselho Nacional de aplicação de uma inibição de acesso ou regresso a
Protecção Social, nomeadamente quanto à qualquer programa durante um prazo máximo de 2
elaboração das contas sociais da nação para anos.
avaliação periódica do estado da protecção social de
cidadania. 4. Na tomada de decisão de inibição de acesso ou
regresso a qualquer programa, deverá sempre
CAPÍTULO VI atender-se às consequências para com as pessoas
Regime Sancionatório identificadas na alínea c) do n.º 1 do presente artigo,
devendo a entidade gestora competente articular
Artigo 24.º com as instâncias judiciárias para efeitos de
Responsabilização dos beneficiários instauração do devido processo, com o intuito de
salvaguardar a situação das referidas pessoas.
1. Para efeitos do presente diploma, são
suscetíveis de responsabilização os beneficiários 5. A decisão referida no número anterior é
das prestações, programas ou apoios concedidos ou praticada por despacho do Ministro da Tutela, sendo
a conceder, que pratiquem algum dos atos comunicada para os devidos efeitos ao beneficiário
seguintes: nos termos do Código do Procedimento
Administrativo.
a) Omissão ou falsas declarações quanto às
condições de atribuição das prestações, CAPÍTULO VII
programas ou apoios concedidos ou a Das Disposições Finais e Transitórias
conceder;
Artigo 25.º
b) Ameaças ou agressões físicas contra Dúvidas e omissões
dirigentes, funcionários e agentes do
aparelho administrativo da protecção social As dúvidas e omissões no âmbito do presente
de cidadania; diploma são resolvidas por despacho do Ministro
que tutela a área da protecção social.
c) Agressões físicas, psicológicas ou de teor
sexual contra beneficiários mais
vulneráveis, nomeadamente crianças,
idosos, e pessoas com deficiência ou em
2520 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 177 – 30 de Novembro de 2018
gestão de bens próprios, no quadro do qual poderão, b) Exigir dos seus subordinados ordem e
exceto se estiverem no ativo, desempenhar funções atendimento pronto e cortês ao público em
não executivas em órgãos de sociedades comerciais. geral, prontidão na execução dos seus
deveres;
Artigo 9.º
Deveres gerais do Funcionário diplomático c) Louvar, responsabilizar e punir os que
mereçam, comunicando as infrações à
Além dos deveres previstos no Estatuto da autoridade competente;
Função Pública constituem ainda deveres do
Funcionário Diplomático em serviço nas Unidades d) Dar conta à autoridade competente do
Centrais e Externas do Ministério dos Negócios procedimento público dos subordinados,
Estrangeiros e Comunidades os seguintes: quando incompatível com a disciplina e
dignidade dos seus cargos e funções.
a) Aceitação do exercício de funções que por
conveniência de serviço lhes sejam Artigo 11.º
confiados, salvo em situações de força Interdições Gerais
maior evocadas pelo Funcionário e aceites
pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e 1. É proibido ao Funcionário diplomático:
Comunidades, ouvido o Conselho
Diplomático; a) Exercer actividades político-partidárias e
candidatar-se a cargos eletivos a nível
b) Atender pronta e solicitamente o público em central ou local quando em efectividade de
geral, especialmente quando no funções;
desempenho de funções de natureza
consular e de assistência a nacionais; b) Tornar público pela imprensa, ou por outro
meio, assuntos respeitantes ao serviço do
c) Respeitar as Leis, os usos e os costumes do Ministério que por eles corram, sem a
País onde se encontram, observando as prévia autorização do Ministro dos
práticas internacionais; Negócios Estrangeiros e Comunidades,
salvo em situações de urgência devendo em
d) Manter o comportamento correto e tal caso ser feita imediatamente
decoroso na via pública; comunicação ao Ministro;
2. A posse é conferida dentro do prazo de 30 dias 1. Para efeito de promoção na carreira apenas a
a partir da data de publicação no Diário da comissão de serviço de natureza diplomática conta
República do despacho de admissão, de promoção, como tempo de serviço.
de nomeação ou de transferência.
2. São consideradas comissão de serviço de
3. A posse dos Chefes de Missão junto de natureza diplomática:
Estados ou de Representantes Permanentes junto
das Organizações Internacionais é conferida pelo a) O exercício de funções dirigentes ou
Presidente da República após a respetiva nomeação. equiparadas nas Unidades orgânicas
centrais ou externas do Ministério dos
4. Ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e Negócios Estrangeiros e Comunidades;
Comunidades compete conferir posse:
b) O exercício de funções de Diretor de
2528 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 177 – 30 de Novembro de 2018
Comunidades; disciplinares.
4. O funcionário diplomático não pode ser suas funções alternadamente nos serviços centrais
prejudicado no que toca à promoção e outros ou nos serviços externos, de harmonia com as
direitos previstos no presente Estatuto por falta de disposições do presente estatuto.
avaliação do seu desempenho e classificação de
serviço por responsabilidade dos serviços. 2. A colocação de Funcionários diplomáticos nos
serviços externos ou a sua transferência para os
SECÇÃO VI serviços centrais é da competência do Ministro dos
Regime Disciplinar Negócios Estrangeiros e Comunidades mediante
proposta do Secretário-geral e ouvido o Conselho
Artigo 32.º Diplomático.
Os Funcionários diplomáticos estão abrangidos 3. O disposto no artigo anterior não se aplica aos
pelo Regime disciplinar vigente na Função Pública casos de nomeação e cessação de funções dos
pelas infrações disciplinares cometidas no exercício Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários
das suas funções. que é da responsabilidade do Presidente da
República.
SECÇÃO VII
Antiguidade e Precedência 4. Na mobilidade dos Funcionários diplomáticos
entre os Serviços centrais e externos serão emitidas
Artigo 33.º pela Direção Administrativa e Financeira do
Antiguidade na carreira Ministério dos Negócios Estrangeiros e
Comunidades e os Serviços Financeiros e
1. Deverá ser atualizada até 31 de janeiro de cada Administrativos das Missões diplomáticas,
ano pelo Secretário-geral, a Lista de antiguidade dos consoante o caso, as respetivas Guias de Marcha.
Funcionários diplomáticos no ativo, com base nas
seguintes informações: SECÇÃO II
Colocação nos Serviços Externos
a) Tempo de serviço prestado na
Administração Pública; Artigo 35.º
Plano de mobilidade
b) Data de ingresso na carreira diplomática;
1. A colocação do Funcionário diplomático nos
c) Tempo de serviço nas Unidades Orgânicas serviços externos e a sua transferência para os
Centrais e Externas do Ministério dos serviços centrais são feitas por despacho do
Negócios Estrangeiros e Comunidades; Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades
em conformidade com o Plano de mobilidade.
d) Cargos e Funções desempenhadas.
2. O Plano de mobilidade é elaborado anualmente
2. Pode o Funcionário Diplomático recorrer ao e deve prever a mobilidade dos Funcionários do
Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades quadro diplomático para os Serviços externos e
da Lista de Antiguidade nos oito dias subsequentes destes para os Serviços centrais no ano seguinte,
à sua publicação, findo os quais a Lista será sendo um instrumento de implementação
publicada no Diário da República. obrigatória.
consumo de energia elétrica, aquecimento, água e subsídios de custo de vida, de renda de casa e de
comunicações. educação.
e) Chefe de Secção.
2536 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 177 – 30 de Novembro de 2018
4.Todavia, os Postos Consulares poderão ser Caso se verifique a vacatura do lugar, ausência
excecionalmente chefiados por individualidades ou impedimento do Chefe de Missão Diplomática e
estranhas ao Quadro do Pessoal Diplomático, não sendo possível proceder-se a substituição nos
sempre que para o efeito, circunstâncias especiais termos dos artigos precedentes, deve o Ministro dos
assim o determinem. Negócios Estrangeiros e Comunidades ouvido o
Conselho de Consultivo, designar um Funcionário
5. Sempre que as circunstâncias justificarem, de carreira diplomática afeto aos Serviços Centrais
poderão ser nomeados Cônsules Honorários em ou a uma Unidade Orgânica dos Serviços Externos
condições a serem regulamentadas. para assegurar a chefia interina da representação em
causa.
SECÇÃO IV
Substituição do Chefe de Missão e do Posto CAPÍTULO V
Consular Adidos
do Adido.
CAPÍTULO VI
Disposições Finais
Artigo 69.º
Omissões e integração de lacunas
b) O Regulamento de Avaliação e de
Classificação de serviço do Funcionário
diplomático;
Artigo 70.º
Revisão
ANEXO I
MAPA REFERENTE AOS CONTEÚDOS FUNCIONAIS DAS
DIFERENTES CATEGORIAS DIPLOMÁTICAS
funcional.
a)
Acompanhar os acontecimentos e as movimentações internacionais, especi-
almente os suscetíveis de interesse para país;
b) Recolher e tratar, específica e sistematicamente informações relativas a áreas
ou matérias cujo seguimento lhe esteja cometido;
c) Seguir o tratamento das problemáticas atinentes á execução da política
externa são-tomense nessas áreas ou matérias;
d) Elaborar pareceres, informações e proposta no âmbito das áreas ou matérias
SEGUNDO SECRETÁRIO – a quinta cujo seguimento lhe esteja cometido e colaborar na preparação das decisões
categoria na hierarquia diplomática que aquelas respeitem;
e) Executar, de um modo geral, atividades de natureza diplomática e consular,
nos domínios da representação, negociação, informação, promoção, defesa e
proteção dos interesses nacionais, no quadro da aplicação da política externa
superiormente definida.
f) Participar em missões ou ações específicas, prestando assessoria qualificada
aos superiores hierárquicos e mobilizando elementos de análise que interes-
sem para ação diplomática do país;
g) Exercer as funções de chefia que lhe forem atribuídas, nos termos previstos
no estatuto de carreira diplomática.
a) Recolher e tratar, específica e sistematicamente informações relativas a áreas
ou matérias cujo seguimento lhe esteja cometido;
b) Elaborar pareceres, informações e proposta no âmbito das áreas ou matérias
cujo seguimento lhe esteja cometido e colaborar na preparação das decisões que
aquelas respeitem;
c) Participar em missões ou ações específicas, prestando assessoria qualificada
TERCEIRO SECRETÁRIO – a categoria aos superiores hierárquicos e mobilizando elementos de análise que interessem
mais baixa na hierarquia diplomática para ação diplomática do país;
d) Elaborar pareceres, informações e proposta no âmbito das áreas ou matérias
cujo seguimento lhe esteja cometido e colaborar na preparação das decisões que
aquelas respeitem;
e) Executar, de um modo geral, atividades de natureza diplomática e consular,
nos domínios da representação, negociação, informação, promoção, defesa e
proteção dos interesses nacionais, no quadro da aplicação da política externa
superiormente definida.
k) Contratos públicos - na qual se publicam, 3. Sempre que um acto provenha de duas ou mais
entre outros, os anúncios relativos a entidades emitentes, deve o CIR averiguar da
procedimentos de formação de contratos competência para a sua emissão, nos termos deste
públicos que careçam de publicação no regulamento, e remeter à instituição competente
jornal, oficial no âmbito das regras de para a confirmação do documento e validação do
contratação pública. texto contido no acto a publicar.
6. Quando apenas seja objecto de publicação um 5. Findo o prazo estabelecido no número anterior
extracto, adita-se ao tipo de acto a designação sem resposta alguma, deve o acto ser publicado
«extracto». atendendo-se ao pedido da primeira entidade
emitente, de acordo com a sequência constitucional
7. Todos os actos remetidos ao CIR, para dos órgãos ou da ordenação resultante da Lei
publicação na 2.ª série do Diário da República Orgânica do Governo.
devem, sob pena de não-aceitação, serem
acompanhados da indicação expressa dos seguintes CAPÍTULO III
elementos: Edição Electrónica do Diário da República
Artigo 1.º
Artigo 2.º
Artigo 3.º
Anexo:
Tabela remuneratória de LECSTP
DIÁRIO DA REPÚBLICA
AVISO
A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua assinatura ou falta
de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministério da Justiça,
Administração Pública e Direitos Humanos – Telefone: 2225693 - Caixa Postal n.º 901 – E-mail: cir-
reprografia @hotmail.com São Tomé e Príncipe. - S. Tomé.