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Recife - 2017
CARLOS MAURÍCIO AOUN ALBUQUERQUE MELO JÚNIOR
Recife - 2017
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Por este Termo, eu, abaixo assinado, assumo a inteira responsabilidade de autoria do
conteúdo deste Trabalho de Conclusão de Curso, estando ciente das sanções legais
previstas referentes ao plágio (art. 3 da Lei 9.610/98 e art. 184 do Código Penal Brasi-
leiro). Portanto, ficam a instituição e o orientador isentos de qualquer ação negligente
da minha parte, pela veracidade e originalidade desta obra.
_____________________________________________________
RESUMO
ABSTRACT
The automotive industry demands are growing every day around the world. Con-
sumers demand on vehicles with high dynamic performances that can utilize most of the
power and torque from the engine. In this scenario, a transmission system, well dimen-
sioned and efficient, is necessary, avoiding losses of energy due to inefficient operation.
The current work is included in this context, presenting a thermal analysis of a continu-
ously variable transmission system for off road competition vehicles, called Baja. From
the hypothesis efficiency loss due to the component overheating, bench and field tests
were carried out to verify the hypothesis, in the vehicle of the Federal University of Per-
nambuco (UFPE). For that, adaptations were made to inertial dynamometers, and tests
with the vehicle itself, in which it was tried to maintain the conditions similar to those
existing during the competitions. Based on the results and discussions created, models
were also presented for system cooling that respect with the rules of the competition to
which the vehicle is subjected.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
1.1. Tema da Pesquisa ......................................................................................... 9
1.1.1. Delimitação do Problema ....................................................................... 10
1.1.2. Pergunta de Pesquisa ........................................................................... 10
1.2. Justificativa ................................................................................................... 11
1.3. Objetivos ...................................................................................................... 12
1.3.1. Objetivo geral......................................................................................... 12
1.3.2. Objetivos específicos ............................................................................. 12
1.4. Estruturação do trabalho. ............................................................................. 12
2. Fundamentação teórica ................................................................................... 14
2.1. Transmissão Continuamente Variável - CVT ............................................... 14
2.1.1. Transmissão Continuamente Variável por polias expansivas ................ 14
2.1.2. Transmissão Continuamente Variável Toroidal ..................................... 16
2.2. Transferência de calor ............................................................................... 18
2.2.1. Calor ...................................................................................................... 18
2.2.2. Radiação ............................................................................................... 19
2.2.3. Condução .............................................................................................. 20
2.2.4. Convecção ............................................................................................. 22
2.3. Dinamômetro .............................................................................................. 23
2.3.1. Dinamômetro de Fricção ....................................................................... 24
2.3.2. Dinamômetro Elétrico ............................................................................ 26
2.3.3. Dinamômetro inercial ............................................................................. 27
2.4. Regra da competição Baja SAE Brasil ..................................................... 28
2.5. CVT da Equipe Mangue Baja ..................................................................... 29
3. Metodologia ...................................................................................................... 30
3.1. Energia transmitida pela CVT com o aumento da temperatura .................... 30
3.2. Situação atual de operação da CVT............................................................. 32
4. Análise de resultados ...................................................................................... 33
4.1. Energia transmitida pela CVT com o aumento da temperatura. ................... 33
4.2. Situação atual de operação da CVT............................................................. 38
5. Propostas de modelos de resfriamento ......................................................... 40
6. Conclusão e trabalhos futuros ....................................................................... 44
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 45
8
1. INTRODUÇÃO
Desta forma, esse trabalho será focado na realização de estudos que permitam
analisar o comportamento térmico de uma CVT em veículos Baja SAE, com o intuito
de verificar a hipótese de perdas no sistema devido ao superaquecimento do compo-
nente. Além disso, caso seja constatada a necessidade, serão discutidas propostas
de métodos de refrigeração para o sistema, sendo que estes deverão sobretudo res-
peitar as regras vigentes da competição Baja SAE Brasil, com o intuito de evitar a
diminuição da eficiência do sistema com a segurança exigida por um órgão técnico da
área da mobilidade.
1.2. Justificativa
Deste modo, este trabalho irá estudar e propor soluções para um problema en-
contrado em um protótipo acadêmico do tipo fora-de-estrada, mas que pode ser um
problema para novos veículos comerciais que utilizem uma transmissão continua-
mente variável. Assim, este trabalho é um estudo de relevância para que se aproveite
com eficiência todas as vantagens que esse modelo de redutor de velocidade pode
trazer.
12
1.3. Objetivos
2. Fundamentação teórica
Como já foi apresentado, esse tipo de transmissão se destaca por possuir uma
modificação continua da relação de transmissão. A principal diferença entre os dife-
rentes tipos de CVTs é o mecanismo de mudança das relações, embora o princípio
seja sempre baseado nas mudanças de raios existentes entre o eixo de entrada e o
de saída.
A seguir estão apresentados dois tipos de CVT com uma breve explicação so-
bre o seu mecanismo de funcionamento e suas vantagens e desvantagens. O modelo
que será mais aprofundado é o de CVT por polias expansivas, já que é o tipo de CVT
que será analisado para o desenvolvimento de mecanismos de refrigeração, conforme
objetivo desse texto.
Esse modelo de CVT pode ser observado na Figura 1, a seguir. Quando com-
parado a modelos de câmbios manuais tradicionais ou a modelos de transmissões
automáticos que utilizam transmissão por planetários, é possível observar que este
modelo apresenta uma forma de transmissão muito mais simplificada. As CVTs de
polias expansivas possuem três componentes básicos:
(AAEN, 1986)
Este tipo de CVT pode ter acionamento tanto eletrônico como mecânico. Com
o primeiro modo de acionamento, a CVT ainda deve possuir sensores e atuadores
responsáveis por perceber e efetuar a modificação das relações de transmissão.
15
A polia de entrada também é conhecida como polia motora. Ela é ligada direta-
mente ao virabrequim do motor, e recebe essa denominação por ser a responsável
por transmitir a potência proveniente do motor. A polia de saída é também conhecida
como polia movida. Ela recebe essa denominação por ser acionada pela polia motora.
Ela é responsável por transmitir o torque para uma transmissão secundária. Cada uma
dessas polias é composta por dois pratos que possuem perfis em formas de cones
dispostos na frente um do outro. Entre o espaço formado pelos pratos é que se aloja
a correia que tem secção transversal em forma de V, e que é normalmente feita de
metal ou de borracha.
fato que impulsiona a correia a “entrar” ainda mais neles, diminuindo o raio da correia
em torno da polia. Quando os pratos ficam mais próximos, o efeito contrário acontece
e a correia começa a percorrer a parte mais externa das polias que possui efetiva-
mente um maior raio.
Esse tipo de CVT tem um funcionamento parecido com o modelo de polias ex-
pansivas. Nesse caso, as polias são substituídas por dois toroides, existindo também
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o toroide motor e o movido, e a correia por rodas de transmissão que são os respon-
sáveis pela modificação dos raios efetivos.
Existem ainda muitos outros tipos de CVT, sempre funcionando com o mesmo
princípio: um dispositivo ligado ao motor e outro a uma redução secundária, que va-
riam os raios efetivos de atuação através de um terceiro elemento. Como não é obje-
tivo do texto detalhar acerca dos demais tipos, a imagem a seguir, Figura 4 servirá
para ilustrar mais outro exemplo de CVT (duplo cone), apenas por curiosidade.
18
2.2.1. Calor
2.2.2. Radiação
Para estudar a transferência de calor por radiação deve-se entender dois im-
portantes conceitos: a emissividade (𝜀) e a absorvidade (𝛼). Ambos possuem valor
que varia entre zero e um. O primeiro consiste em uma medida de quão eficientemente
um corpo consegue emitir energia, ou seu poder emissivo (𝐸), dado pela Equação 1,
que consiste na lei de Stefan-Boltzmann (INCROPERA,2008). Enquanto que o se-
gundo, consistem em uma medida de quão eficientemente um corpo consegue absor-
ver energia através da irradiação (𝐺) proveniente de outro corpo, dada pela Equação 2
(INCROPERA, 2008). Os corpos negros, são aqueles que teoricamente possuem a
melhor emissão e absorção possível, possuindo valores de emissividade e absorvi-
dade iguais a um (INCROPERA, 2008).
E= εσTs 4 (1)
𝐺𝑎𝑏𝑠 = 𝛼𝐺 (2)
Fonte: Autor.
Deste modo, a expressão geral para a transferência de calor por radiação, ex-
pressa por unidade de área de superfície, é dada pela Equação 3, abaixo. Nela, con-
sidera-se que a emissividade e a absorvidade tem o mesmo valor absoluto (superfície
cinza) e o termo 𝑇𝑣𝑖𝑧 refere-se a temperatura ao redor do corpo ou entre os corpos
que trocam calor por radiação (INCROPERA, 2008)
𝑞
𝑞𝑟𝑎𝑑 " = = εσTs 4 − 𝛼𝐺 = εσ(Ts 4 − Tviz 4 ) (3)
𝐴
2.2.3. Condução
Fonte: Autor.
𝑞 𝑇1 −𝑇2
𝑞𝐶𝑜𝑛𝑑 " = 𝐴 = −𝑘 (5)
𝐿
No estudo que será realizado nesse texto, a proteção da CVT é feita de fibra
de carbono, como citado anteriormente. Embora essa proteção possua uma pequena
espessura (1 mm), ela não permite uma boa troca de calor entre o ambiente interno e
22
2.2.4. Convecção
Deste modo, para a região em que ocorre o contato do fluido com a superfície
que possui velocidade nula, a transferência de calor acontece devido ao movimento
23
2.3. Dinamômetro
Como pode-se ver seu mecanismo é muito simples, o volante está conectado
diretamente no motor, a cinta circunda este volante e através da pressão exercida
desta sobre o volante, restringe-se o movimento do volante (por fricção). A cinta, trans-
mite o esforço necessário para restringir o volante ao braço, cuja extremidade se apoia
sobre a plataforma de uma balança. A partir dessa leitura pode-se calcular o esforço
despedido pelo motor (GUEDES, 2005). A Figura 10 abaixo, permite um melhor en-
tendimento do mecanismo do dinamômetro de fricção aplicado a um caso real para
motor elétrico.
Esse tipo de dinamômetro é mais conhecido por outro nome: Freio de Prony e
apresenta alguns inconvenientes operacionais, tal como manter a carga constante in-
dependente da carga empregada. Neste caso, se a rotação cai, em virtude do motor
não suporta-la, a rotação continuará a diminuir até que o motor pare completamente
(GUEDES, 2005).
𝜏 = 𝐼 ∗ 𝛼 (7)
𝑃 = 𝜏 ∗ 𝜗 (8)
28
Nessa secção será apresentada a regra que fala a respeito da proteção da CVT
em veículos Baja SAE. A compreensão dessa regra é importante para que as altera-
ções propostas na proteção para melhorar a refrigeração do sistema de transmissão
não seja contraditória a nenhuma norma de segurança proposta por um órgão técnico
especializado na área automotiva.
All rotating parts such as belts, chains, and sprockets that rotate at the rate of
the drive axle(s) or faster must be shielded to prevent injury to the driver or
bystanders should the component fly apart due to centrifugal force. These
guards/shields must extend around the periphery over any area that is in-line
toward the driver, bystanders, fuel tank, or fuel lines. At static ride height if the
guards come with in 30.4 cm (12 inches) of the ground then the guard must
only pass the centerline of the rotating part. They must be mounted with sound
engineering practice, to resist vibration. They must be either: (a) made of 1010
steel at least 1.524 mm (0.06 inch) thick or; (b) a material having equivalent
energy absorption at rupture […]. (SAE BRASIL, 2012, p. 36).
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3. Metodologia
A ideia deste teste é averiguar se há uma temperatura em que existe uma re-
dução significativa da energia transmitida pela CVT estudada ao restante do sistema
de transmissão, que será chamado de limite de temperatura. Para tanto, adaptou-se
o dinamômetro para utilizar dois encorders, um para o eixo da CVT motora (entrada)
e outro no eixo da CVT movida (saída). Os encoders permitem que seja descoberto
as potências de entrada e saída, conforme será apresentado na próxima secção. Por
sua vez, a energia transmitida é apenas a integral da curva de potência pelo tempo,
ou seja, a área sob a curva de potência. Desse modo, o motor normalmente utilizado
no veículo, Motor Briggs & Stratton Modelo 20S232-0036-F1, dará energia ao sistema,
ficando no eixo da polia motora (assim será conhecida a potência de entrada do sis-
tema, uma vez que temos a curva de potência x rotação deste motor), e através do
encoder será possível medir a potência de saída do sistema, já que as massas inerci-
ais são conhecidas. Assim, serão comparadas as energias transmitidas pelo sistema
a diferentes temperaturas, sempre tendo o cuidado de observar faixas de valores em
31
que a energia fornecida para o sistema é igual, de modo a não incluir erros claros na
análise.
Para que a o experimento funcione, este deve ser feito de forma continua a
máxima carga, até que se alcance uma rotação de equilíbrio no motor para cada uma
das temperaturas estudadas. Para tanto, foram realizadas várias “arrancadas” do mo-
tor para cada temperatura inicial e obtida a energia transmitida à essa temperatura,
que foram comparadas para a realização do estudo. Antes de dar início a cada uma
dessas “arrancadas”, foram inspecionadas as temperaturas de duas partes do con-
junto (polia movida e da correia) através de um pirômetro infravermelho MT – 360 da
marca Minipa. Essas duas partes por serem pretas, podem ser consideradas próximos
a corpos negros (ε=0,95), já a polia da CVT motora, por ser uma superfície bem refle-
xiva não foi considerada na análise de temperatura, pois qualquer perturbação ou
troca de luminosidade no ambiente já irá alterar a leitura do pirômetro, tornando sua
análise muito complicada.
4. Análise de resultados
Com isso, a simples multiplicação dessa curva de aceleração angular pelo valor
de 0,9195 kg.m² da inercia rotacional do veículo (obtido por software de CAD e simu-
lado no teste através do volante), obteve-se a curva de torque por tempo, que para a
temperatura ambiente, pode ser visto na Figura 16 abaixo.
Como visto, pela Equação 8, a potência foi então obtida ao multiplicar a curva
da Figura 14 pela curva da Figura 16, ou seja, velocidade angular vezes o torque,
obtendo-se a curva representada na Figura 17 abaixo.
35
é inicialmente estabelecido baseado nos “pontos altos” desta área de contato, pontos
conhecido como asperezas (QUEIROGA, 2010).
Uma das dificuldades encontradas nesse teste, foram para a realização das
medições da energia transmitida para valores altos de temperatura (acima de 80
38
graus) pois como era necessário tirar a capa da proteção para usar os encoders, o
fluxo de ar era muito alto, resfriando a CVT rapidamente, impedindo a realização de
várias medições a altas temperaturas. Todavia esse empecilho não foi um problema
maior para a obtenção do limite de temperatura e observação do comportamento geral
da CVT com o aumento da temperatura, conforme visto anteriormente, validando o
experimento. Fotos da bancada do teste e do experimento podem ser vistas abaixo.
repetido cinco vezes, para a obtenção de uma média, e para iniciar a nova medição
esperava-se a quantidade de tempo necessária para que as temperaturas de todas
as partes da CVT voltassem para as mesmas condições inicialmente definidas (tem-
peratura de equilíbrio). A média dos resultados para as temperaturas, bem como fo-
tos do experimento podem ser visualizadas abaixo.
Deste modo podemos ver que todas as principais partes que tiveram suas tem-
peraturas mensuradas apresentaram uma temperatura superior as encontradas du-
rante o teste de perda de potência, apresentando de fato um problema para o sistema
durante longos períodos de funcionamento. Essa situação realmente indica a neces-
sidade da utilização de modelos de refrigeração para este componente.
40
5.1. Ventoinha.
Uma das soluções mecânicas que podem ser utilizadas para causar o resfria-
mento da CVT seria a utilização de uma ventoinha dentro da proteção da CVT. O
conceito por trás da utilização da ventoinha seria para modificar a circulação do ar
dentro da proteção de acordo com os seguintes cenários: aumentar a quantidade de
fluxo de ar refrigerante (baixa temperatura) dentro da proteção ou diminuir a quanti-
dade de ar quente dentro da proteção.
Para ter-se uma boa análise do que pode acontecer com o fluxo de calor dentro
da proteção e como funcionaria as soluções de ventoinhas e aberturas na proteção,
poderia ser realizada uma análise de elementos finitos térmica com o impute de várias
configurações possíveis de fabricar, com o intuito de obter resultados que levem a
temperatura para abaixo do limite encontrado. Além disso, essas análises poderiam
também identificar o modelo mais adequado de ventoinha utilizar, uma vez que pode-
riam ser utilizados modelos diferentes de ventoinhas, modificando-se o seu diâmetro,
o número de hélices e a angulação dessas hélices. Bom atentar para o fato da CVT
estar geometricamente atrás da parede corta fogo do veículo, existindo na região em
que se encontra, um “vácuo” relativo devido a aerodinâmica do baja, o que deve ser
considerado na simulação para a obtenção de resultado mais verossímeis.
turbulência, o que terminaria atrapalhando mais que utilizando apenas um dos cená-
rios propostos.
Essas células tem seu funcionamento baseado no efeito peltier, que descreve
que na junção de dois matérias diferentes condutores de eletricidade existirá um gra-
diente de temperatura quando estes forem submetidos a uma tensão elétrica em cir-
cuito fechado. Entre outras palavras, a partir de uma corrente elétrica passando pela
célula de peltier, teremos um lado da célula a baixa temperatura e o outro lado a célula
a alta temperatura. A energia térmica absorvida é proporcional a corrente elétrica que
percorre o sistema, segundo a Equação 9 abaixo:
𝑄𝑝 = 𝜋 ∗ 𝐼 (9)
Para efetuar uma boa refrigeração da CVT, para temperaturas abaixo do limite
estudado, deve-se então fazer o dimensionamento de quantas células seriam neces-
sárias, assim como sua distribuição dentro da proteção. Para isso, deve-se ser estu-
dada a capacidade de refrigeração de uma célula isolada, através da equação exposta
acima, após realização de testes simples para a obtenção do coeficiente de peltier da
célula. Com essa capacidade de refrigeração, a distribuição e quantidade de células
poderia ser simuladas também através de análises de elementos finitos para a distri-
buição de calor.
44
7. REFERÊNCIAS
BRUNETTI, F. Motores de Combustão Interna. Vol 1. 3⁰ ed. São Paulo: Blucher, 2012.
SAE Brasil. Regulamento Baja SAE Brasil, Capítulo 7: Requisitos mínimos de segu-
rança. São Paulo: SAE, 2012