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Pre6>4io 7
?m Pro6undo @mor Pelo 'nsino 1.
15 @ %ei do Pro6essor 1
!5 @ %ei do 'nsino/7
/5 @ %ei da @ti&idade--
5 @ %ei da Comuni4a#$o7.
@ %ei do Cora#$o 8"
@ %ei da Moti&a#$o99
oEard endri4Fs5
os 4ír4ulos e&angAli4os interna4ionais, esse nome D> A sinGnimo de
Hedu4a#$o 4rist$H5
r5 endri4Fs n$o apenas A um dos prin4ipais nomes da moderna
edu4a#$o 4rist$, mas tambAm um din)mi4o e e6i4iente pro6essor de
dis4iplinas bíbli4as, 4uDo ministArio tem trans6ormado muitas &idas5 Para
mim, parti4ularmente, ele ainda A mais Iue isso: A um amigo Iuerido e um
mestre Iue muito me inspira5
Conhe4iJo Iuando estuda&a no semin>rio, e me senti 4ati&ado pelas
din)mi4as eperiên4ias de aprendiagem Iue &i&en4iamos em suas aulas5
Para dier a &erdade, eu me H6ormeiH em oEard endri4Fs5
Por Iue ser> Iue eu e tantos outros estudantes pro4ur>&amos 4ursar
todas as matArias Iue ele le4iona&aK PorIue o pro65 endri4Fs demonstra
6orte interesse em tudo5 Bnteressa&aJse pessoalmente por nLs, seus alunos,
4omo indi&íduos e 6uturos 4omuni4adores5 @pro6unda&aJse ao m>imo nos
assuntos Iue ensina&a, e esta&a sempre bus4ando aper6ei#oar o pro4esso da
4omuni4a#$o5 Mas sobretudo ele nos ama&a5 Bsso era e&idente em 4ada
pala&ra Iue diia, em 4ada gesto seu5 a realidade, n$o esta&a ali dando um
4urso, esta&a ministrando aos alunos5
(ru4e 5 RilFinson
Um Forte Amor Pelo Ensino
Pelo modo 4omo minha &ida ini4iou, eu poderia ter morrido e ido
para o in6erno Iue ninguAm iria importarJse nem um pou4o5 Uuando nas4i,
meus pais D> esta&am separados5 @ ni4a &e em Iue os &i Duntos 6oi no dia
em Iue prestei depoimento no Dulgamento do seu pro4esso de di&Lr4io, e D>
esta&a 4om deoito anos5
Uuando garoto, mora&a num bairro de OiladAl6ia Iue era meio
resistente ao e&angelho5 iiaJse Iue era impossí&el 6undar uma igreDa
e&angAli4a ali5 Mas pare4e Iue eus tem um etraordin>rio senso de humor
4om rela#$o a6irma#$o de Iue isso ou aIuilo A impossí&el5 'le inspirou
um peIueno grupo de 4rentes para Iue se reunissem, 4omprassem uma 4asa
ali e 6undassem uma igreDa5
ela ha&ia um homem de nome Ralt, Iue 4ursara apenas atA a seta
sArie5 Certo dia ele disse ao superintendente da es4ola domini4al Iue Iueria
ensinar uma 4lasse5 outro repli4ou:
1
A Lei do Professor
pro6essor e6i4iente A aIuele Iue baseia seu ensino em uma ri4a
eperiên4ia de &ida5
esumindo a lei do pro6essor, poderíamos dier Iue &uem p2ra de
"crescer" ho6e, para de ensinar amanhã#
'sse prin4ípio A 6undamental e n$o h> nada Iue o substitua, nem
mesmo uma personalidade 4ati&ante ou mAtodo e4ep4ional5 inguAm
4onsegue ser um bom 4omuni4ador a partir de um arIui&o intele4tual
&aio5 $o podemos passar a outro aIuilo Iue n$o possuímos5 *e n$o
4onhe4emos determinado 4ontedo, isto A, se n$o o dominamos de 6ato,
n$o podemos transmitiJlo a ninguAm5
mas primeiro
6erramenta til pre4isa
nas m$ospuri6i4arJnos,
dele5 e a6iarJnos para Iue seDamos uma
Efetuar Mudanças
2ostaria agora Iue o leitor pegasse um l>pis e respondesse aí mesmo
no li&ro as seguintes perguntas: sente Iue mudou em alguma 4oisa
u$timamente igamos, na semana passada ou no mês passado ou no ano
passadoK
*aberia 4itar especificamente essas mudan#asK u sL pode dar uma
resposta &agaK
Tal&e alguAm diga Iue sente Iue est> 4res4endo espiritualmente5
Muito bem5 ComoK
H(emH, responde essa pessoa, Hem todos os aspe4tos5H
Mara&ilhosoX Cite um#
6ato A Iue para ha&er ensino e6i4iente A ne4ess>rio Iue o pro6essor
seDa uma pessoa trans6ormada5 Uuanto mais nossa &ida 6or trans6ormada
mais trans6orma#Qes se e6etuar$o nos outros por nosso intermAdio5 *e
Iuisermos promo&er trans6orma#Qes em outros, temos Iue eperiment>Jlas
primeiro em n/s#
Uuero dar aIui uma ilustra#$o por meio de desenhos5 *e os interesses
b>si4os de nossa &ida nossa energia mental, nossas indaga#Qes, nossos
horiontes puderem ser ilustrados 4om essas setas apontando para
dentro, 555
estamos morrendo5 Mas apontam para 6ora555
tem pre4on4eitos
Iue um idoso n$o4ontra a ideia
4onsegue de estudar5
apreender Pare4e Bsso
no&idades5 Iue se 4on&en4eram
A &erdade no Iuededi
respeito a meras no&idades5 Mas aIui atamos trabalhando 4om &erdades,
estamos preparando indi&íduos para ensinar &erdades espirituais5
*ei de pessoas idosas Iue resol&eram não parar de estudar, e s$o das
mais alegres e entusi>sti4as Iue 4onhe#o5 Por outro lado, h> estudantes de
&inte e pou4os anos Iue D> est$o mortos intele4tualmente, enIuanto
indi&íduos 4om sessenta e 4in4o, setenta e 4in4o e atA oitenta e 4in4o anos
est$o muito &i&os5
$o 6a muito tempo, 4on&idei para 6alar minha turma do
semin>rio um senhor de no&enta e três anos, Iue A 4rente h> oitenta e
Iuatro, e Iue ser&iu 6ielmente a Cristo todos esses anos5 'le deu uma bre&e
pala&ra 4lasse e 4omentou:
HMinha ni4a tristea A ter apenas uma &ida para H4onsagrar ao
ser&i#o de Cristo5H
@ turma aplaudiuJo de pA durante seis minutos5
O Aspecto ntelectual
Oi4o muito
4om pessoas bem admirado
dotadas5 'uaomesmo
&er o Iuanto apro&eitamos
D> 6ui 4on&idado parapou4o do 4ontatoa
dar assessoria
4ertos grupos, re4ebi a passagem e honor>rios para ir l>, mas a4abei 6i4ando
sentado, &endoJos dis4utirem entre si5
!58aer cursos de atua$iação,n$o apenas para melhorar nosso
4onhe4imento, mas tambAm nossa habilidade intele4tual5 oDe eistem
mais oportunidades para se desen&ol&er a mente e 4ulti&ar as habilidades
naturais do Iue ha&ia antes5
Mas o 4urso mais importante Iue se pode 6aer A o estudo da (íblia
em parti4ular5 Todos os pro6essores e pregadores leigos Iue D>4onhe4i, Iue
desempenham um bom ministArio, s$o indi&íduos Iue estudam a&idamente
a Pala&ra de eus5
Muitos de nLs, 4rentes, Iue ou&imos a prega#$o e o ensino da
Pala&ra, n$o bus4amos 4onhe4êJla por nLs mesmos5 $o a eploramos,
nem deiamos Iue ela penetre em nLs5
Certa &e uma senhora me disse:
O Aspecto F!sico
'iste alguma >rea de sua &ida 6ísi4a sobre a Iual &o4ê n$o eer4e
pleno 4ontroleK
%h0 aspe4to 6ísi4o A o Iue os 4rentes e&angAli4os mais ignoram5 '
a ra$o disso A Iue temos a tendên4ia de renegar nosso lado humano5 '
assim estamos sempre agredindo nosso 4orpo, embora, na &erdade, a
sal&a#$o se apliIue tanto ao 4orpo 4omo alma5 @ (íblia dis4orre bastante
sobre isso, e n$o entendo por Iue n$o energamos esse ensino nela5 : a
prop/sito; &uem &uiser descobrir &uais são as 2reas mais fa$has de sua
vida, procure na <4b$ia os vers4cu$os &ue n$o sub$inhou#
OalaJse muito em ser 4heio do 'spírito *anto5 Pois A muito
interessante &er a Iue aspe4tos de nossa &ida n$o estamos apli4ando esse
4on4eito e Iuais as >reas Iue sempre e&itamos analisar5
êJme li4en#a para 6aer algumas espe4i6i4a#Qes5 *eu dinheiro est>
sob 4ontroleK @ maioria dos 4onselheiros 6inan4eiros e&angAli4os poder>
dierJnos Iue nosso po&o n$o tem nenhum 4onhe4imento a4er4a disso5
*abia Iue a maioria das pessoas gasta mais do Iue re4ebeK ' algumas
re4ebem muito dinheiroX @lguns 4rentes &$o ter de prestar 4ontas a eus
Iuando 4hegarem diante do seu trono, pois a Iuem muito 6oi dado, muito
lhe ser> eigido5
' Iuanto aos bens materiaisK
Certa &e eu e minha esposa 6omos Dantar em 4asa de um ri4o
homem de (oston, Iue perten4ia a uma 6amília bem aristo4r>ti4a5 @ 4erta
altura, pergunteiJlhe:
Como A Iue &o4ê, Iue 6oi 4riado em meio a tanta riIuea, n$o se
deiou dominar pelo materialismoK
Meus pais nos ensinaram, respondeu ele, Iue tudo Iue ha&ia na
4asa ou podia ser um obDeto til ou um ídolo para nLs5
' &o4ê, leitor, 4omo en4ara seus bensK
' Iuanto ao emprego do tempoK *er> Iue est> eer4endo um
adeIuado 4ontrole deleK @ &erdade A Iue se n/s n$o pegarmos as rAdeas de
nosso tempo, outros pegar$o, e pode ser Iue eles n$o tenham o mesmo
senso de prioridades Iue nLs5 'stou sempre en4ontrando pessoas Iue têm
Hplanos
eus5 mara&ilhososH para mim, e geralmente diem Iue s$o a &ontade de
' 4omo est> sua &ida seual, D> Iue &i&emos em meio a uma
so4iedade Iue A um &erdadeiro po#o de imundí4ieK > 4rentes Iue nun4a
deiam Wesus dirigir esse aspe4to desua &ida5 epois, Iuando per4ebem Iue
est$o 4om alguns problemas, passam a bus4ar desesperadamente no&as
tA4ni4as5 6ato A Iue negligen4iaram esse lado de seu rela4ionamento
4onDugal5 ' depois n$o permitem Iue Wesus Cristo os liberte de si mesmos,
para Iue possam &i&er bem 4om seu 4GnDuge essa 6orma de rela4ionamento
Iue A a mais íntima Iue um ser humano pode ter5
' 4omo est> a &ida mental dos 4rentesK 'stou sempre en4ontrando
Do&ens, n$o sL no semin>rio masnos lugares aonde &ou pregar, Iue en4hem
a 4abe#a lio e depois perguntam:
HPor Iue ser> Iue n$o 4onsigo &i&er em santidadeKH
Tempos atr>s eu esta&a 4on&ersando 4om um rapa Iue A leitor
assíduo das re&istas P$a=bo=e enthouse,e lhe perguntei: H@4ha Iue essa
leitura &ai 6aer de &o4ê um homem de eusKH
' Iuanto nossa 6orma de alimentarK *e eu 6osse dar um semin>rio
de estudos em uma igreDa IualIuer, e no dia mar4ado apare4esse por l>
4ompletamente bêbado, eles me dispensariam na hora5 Mas se eu 4hegasse
muito gordo, 4om uns trinta Iuilos a4ima do meu peso normal, ninguAm
diria nada, e ainda iriam Iuerer ser&irJme re6res4o 4om bola4has no 6inal5
@6inal, n$o se pode ter uma reuni$o dessas sem um lan4heinho depois,
n$o AK Como ser> Iue a igreDa primiti&a de&e terJse arranDado naIuele
tempo, sem os nossos re6rigerantes e bis4oitosK 'u sei: eles tinham algo
muito mais e6i4iente para manter o grupo unido: persegui#$o5 Bsso nos
uniria mais, e bem rapidamente5 Mas tal&e esse assunto possa deiar
alguns 4om 4ompleo de 4ulpa5 Passemos a outro5
' Iue tal o eer4itamento 6ísi4oK 4onhe4ido r5 \enneth Cooper,
Iue deu tanta di&ulga#$o aos eer4í4ios aerLbi4os, A 4rente5 Certa &e ele
6e uma palestra para 4er4a de treentos ou Iuatro4entos alunos de nosso
semin>rio5 'ntre outras 4oisas disse Iue, se eles adotassem um plano
regular e sistem>ti4o de eer4itamento 6ísi4o, poderiam ampliar seu tempo
de ministArio de 4in4o atA Iuine anos5 Pensemos sL nas impli4a#Qes Iue
isso teria para a obra de Cristo5
@lAm disso, pre4isamos tambAm de des4anso, n$o apenas de dormir,
mas de modi6i4ar nosso ritmo de ati&idades5 diagrama abaio temme
aDudado muito a bus4ar um maior eIuilíbrio na distribui#$o do tempo5
Uuanto tempo
passo em Uuanto tempo
4ompanhiade passo a sLsK
6amiliaresK
Uuanto tempo
Uuanto tempo
dedi4o ao dedi4o ao
entretenimentoK
trabalhoK
O Aspecto "ocial
Como est> o aspe4to so4ial de sua &idaK Como s$o seusamigosK Tem
amiade sL 4omas pessoas de sua igreDa, de sua denomina#$oK ;@6inal, eles
s$o o po&o es4olhido de eus, n$o AK s outros, ah, os outros s$o
HosoutrosH5<
Tem amiade 4om pessoas n)oJ4rentesK
s estudos Iue e6etuamos a respeito de e&angelia#$o de amigos têm
re&elado Iue a mAdia das pessoas Iue re4ebem a Cristo mantAm
rela4ionamento 4om os amigos sL por mais dois anos5 epois disso,
abandonaJos, ou ent$o eles se a6astam dela5 a maioria dos 4asos A o 4rente
Iuem se a6asta5
0o4ê 4onhe4e alguns n)oJ4rentesK Mas tal&e alguAm diga:
Hra, eu sou pastor5H
Bsso n$o signi6i4a Iue est> isento de ser 4rist$o5 'perimentemos &e
por outra ser di6erentes daIuilo Iue nossa posi#$o so4ial determina: e n$o
deiemos Iue ela atrapalhe isso5 Tentemos ser apenas um ser humano, de
&e em Iuando5
$o sei se 4om todo mundo a4onte4e o mesmo Iue 4onos4o, mas eu
eumminha
grupoesposa
so4ialsentimos IuedeA 4rentes5
4onstituído muito di6í4il parti4ipar
@lgumas 4onstruti&amente
de nossas 4on&ersas s$ode
t$o &aias Iue 4onstituem um insulto nossa inteligên4ia5
'u gostaria de a4onselhar o leitor a pensar um pou4o em 4omo
poderia tornar mais 4riati&o esse rela4ionamento 4om amigos e 4onhe4idos,
e &er o Iue eus poder> operar aí5
Uue tal ter amiade 4ompessoas de outra 6aiaet>riaK Conhe4e
algumas 4rian#asK Uuero dier, conhece realmente, e elas o 4hamam de
HtioH, e a4ham Iue &o4ê A a pessoa mais HlegalH do mundoK Conhe4e algum
adoles4enteK @ maioria dos adultos HmorreH de medo dos adoles4entes5
Uuando nossos Iuatro 6ilhos eram adoles4entes e 4on&id>&amos amigos
para &irem nossa 4asa, eu gosta&a de a&isarJlhes ante4ipadamente:
lhe aIui, A bom &o4ê ir sabendo logo Iue &$o en4ontrar l> em
4asa Iuatro pares de olhos de adoles4entes a obser&>Jlo5 *e isso lhe d>
medo, a4ho melhor desistir agora5
$o, n$o, diiam5 Tudo bem5 'les mordemK
$o tenho muita 4ertea, n$o5 0amos l> e 6i4aremos sabendo5
@mpliemos nosso 4ír4ulo de amigos5 ' D> Iue estamos tratando do
assunto, gostaria de apresentar aIui um teste para se saber Iuem A amigo de
6ato5
&erdadeiro amigo A aIuele Iue
555sabe tudo a nosso respeito, e mesmo assim nos a4eitaS
555 ou&eJnos epor nossasideias mais absurdas, sem nos reDeitarS
555sabe 4riti4arJnos de 6orma t$o s>bia Iue o ou&imos 4om aten#$o5
%e&ei de anos para deiar Iue minha esposa Weanne se tornasse uma
boa amiga, pois tinha medo Iue ela &iesse a saber 4omo eu era de 6ato, e
Iuais eram meus temores e apreensQes5 !e e$a descobrir essas coisas,
pensa&a eu, na certa ir2 re6eitar-me#
?m dia, 6inalmente, o4orreuJme Iue ela D> sabia, e n$o me ha&ia
reDeitado5 Bsso me libertou5
Por ltimo, &amos lembrarJnos de Iue uma &ida Iue n$o A submetida
a pro&as, n$o &ale a pena ser &i&ida5
'm nossa 4asa tínhamos o h>bito de &eri6i4ar o 4res4imento das
4rian#as5 Mar4>&amos a altura delas na 6a4e interna da porta do arm>rio
embutido5 @li>s, Iuando &endemos a 4asa e nos mudamos, arranIuei aIuela
porta, 4oloIuei outra no lugar, e le&eiJa para a 4asa no&a5
Certa &e, Iuando (e&, minha segunda 6ilha, era ainda bem peIuena,
ela me prometeu Iue iria 4res4er um pou4o nos dias em Iue eu estaria 6ora,
em &iagem5 Uuando &oltei, assim Iue saltei do a&i$o, ela me abra#ou e
disse:
HPapai, &amos para 4asa depressa5 Temos Iue &er Iuanto eu 4res4i5H
Oomos para 4asa, ela en4ostouJse porta do arm>rio e a medimos5
a&ia 4res4ido apenas alguns milímetros, mas 6i4ou dando pulos de alegria5
H'u n$o disse, papai, eu 4res4i5H
epois disso 6omos para a sala, para 4on&ersar um pou4o, e ela 6e
uma daIuelas perguntas Iue eu gostaria Iue as 4rian#as nun4a 6iessem5
isse:
HPapai, por Iue A Iue as pessoas grandes param de 4res4erKH
$o me lembro eatamente o Iue 6oi Iue respondi mas de&o ter dado
uma resposta bem super6i4ial5
H@h, 6ilha, &o4ê tem de 4ompreender uma 4oisaS elas param de
4res4er para 4ima, mas 4ome#am a eres4er para os lados5H
Passado aIuele momento de 4on&ersa 4om ela, eus me le&ou a
meditar nas pala&ras Iue dissera: HPor Iue A Iue as pessoas grandes param
de 4res4erKH Como A o meu 4aso, por eemploK Por Iue um pro6essor de
semin>rio p>ra de 4res4erK 'les param mesmo, sabiaKComo IualIuer outra
pessoa5 Por IuêK
Bsso A danoso para IualIuer pro6essor5 [s &ees as pessoas me
diem:
Como IualIuer tipo de a&alia#$o, esse autoJeame tem por base três
perguntas: ;1< Iuais s$o meus pontos 6ortesK ;!< Iuais os meus pontos
6ra4osK ;/< o Iue pre4iso modi6i4arK
%embremos uma 4oisa: esse pro4esso de mudan#a basi4amente
impli4a em alterar 4ondutas habituais5 Uuem prati4a um ato uma &e, pode
prati4>Jlo uma segunda5 *e o 6a duas &ees, pode 6aêJlo três5 ' a partir da
ter4eira &e, ele D> est>se tornando um h>bito5
Pedestais sem $er%is
&
A Lei do Ensino
Para ser um pro6essor e6i4iente, n$o basta dominarmos o 4ontedo a
ser ministradoS pre4isamos 4onhe4er tambAm aIueles a Iuem ensinamos5
osso interesse prin4ipal n$o de&e ser sL passarJlhes prin4ípiosS mas
in6luen4i>Jlos5 Por 4onseguinte, a maneira como os a$unos aprendem deve
determinar a forma como ensinamos# 3 a lei do ensino5
4on4eito 4ontido nessa lei A o Iue, em seu 4l>ssi4o sobre o ensino
The !even LaAs of Teaching ;@s sete leis do ensino<, Wohn Milton 2regory
4hama de Hlei do pro4esso de ensinoH5 Consiste em estimular e dirigir os
atos de aprendiagem esse A o pontoJ4ha&e5
@li>s podemos enun4iar essa lei do seguinte modo: o pro6essor de&e
estimular e dirigir os atos de aprendiagem, e, de modo geral, não deve
dier nem faer para o a$uno nada &ue e$e possa faer por si mesmo ;a n$o
ser pelas e4e#Qes Iue 4itarei mais adiante<5 Portanto, o importante n$o A o
Iue nLs, pro6essores, 6aemos, mas o Iue o aluno 6a depois de re4eber
nosso ensino5
'ssa de6ini#$o demar4a muito bem o papel do pro6essor e do aluno5
mestre A antes de tudo um estimulador e moti&adorS n$o A o Dogador, mas
o treinador Iue estimula e dirige os Dogadores em a#$o5 aprendi A um
in&estigador, aIuele Iue des4obre as no&idadesS A o Iue age5
@ssim sendo, a melhor a&alia#$o do ensino n$o A o Iue 6aemos,
nem se o 6aemos bem, mas o Iue o aprendi 6a e 4omo o 6a5
Minha 6ilha mais &elha, (arbara, estudou &iolino 4om o
&iolinistaspa$$ada orIuestra sin6Gni4a de allas5 ;' por sinal me 4ustou
uma notaX< Mas Iuando 4hegou o dia do re4ital, Iuem 6oi Iue to4ouK Ooi
elaS n$o ele5 un4a o ou&i to4ar nos re4itais dos alunos5 *eria o 4aso de um
dia ele dier: H*enhoras e senhores, &ou lhes mostrar agora 4omo sou bom
&iolinistaXH Mas n$oS eu n$o lhe paga&a para Iue tocasse, e, sim, para Iue
ensinasse minha 6ilha a to4ar, e o Iue Iueria saber era se ela esta&a to4ando
bem, se ele a esta&a ensinando bem5
$o se a&alia a e6i4iên4ia de um pro6essor pelo Iue e$e 6a, mas 4om
base no Iue seus alunos 6aem5
Plat$o disse algo Iue todos nLs de&emos guardar na memLria:
H@Iuilo Iue um po&o &aloria, 4ulti&a5H Iue estamos &aloriando em
nossos alunosK *er> Iue nos 4ontentaremos 4om o 6ato de Iue sabem
responder 4orretamente todas as perguntas, Iue sabem enun4iar bem todas
as &erdades 4rist$sK 0o4ê se 4ontenta 4om issoK
@lguns dos meus alunos do semin>rio 6i4am meio 4hateados porIue
n$o me mostro muito impressionado 4om o &olume de 4onhe4imentos Iue
re&elam5 'st$o sempre 4itando um termo grego ou hebrai4o para tentar
H6aer bonitoH, mas limitoJme a 4omentar:
H2rande 4oisaX Iue Iuero saber A 4omo est> apli4ando isso em sua
&idaXN
Mas, hoDe em dia, n$o A essa a tGni4a de nosso sistema edu4a4ional5
Uuem ensina limitaJse a 6alarS dar uma pro&a A basi4amente a&aliar o
&olume de 4onhe4imentos do aluno5 s pro6essores est$o mais interessados
A em &er Iue &olume de 4ontedo o aluno pode armaenar na mente para
depois H&omit>JloH no papel5
Certa &e, Iuando 4aminha&a pelo 4orredor do semin>rio, en4ontrei
um aluno Iue se dirigia a uma sala onde iria 6aer uma pro&a5 Pare4ia atA
estar em transe, de t$o 4on4entrado5 Passei o bra#o por seu ombro e me pus
a 4on&ersar 4om ele5 Mas repli4ou: H$o en4oste em mim, pro6essorH, disse
brin4ando, Hsen$o tudo Iue estudei pode des4arregar5H
A 'ensão
Certa &e 6ui pregar em uma igreDa, e assim Iue subi ao plpito &i ali
uma pla4a 4om os dieres: H@6inal, aonde &o4ê est> Iuerendo 4hegarKH
Uuase arrasou minha mensagem5
@pLs o 4ulto, perguntei ao pastor da igreDa a ra$o de ser da pla4a e
ele me epli4ou5
HOaia uns doe anos Iue eu &inha pregando sem obDeti&o5 ?m dia
me dei 4onta de Iue se eu n$o sabia aonde Iueria 4hegar, possi&elmente
e$es tambAm n$o esta&am sabendo o Iue de&iam 6aer5 ali para 4>5 passei
a elaborar obDeti&os bem de6inidos para todas as prega#Qes5
' &o4ê, tem obDeti&os bem de6inidos Iuando ensinaK *abe ensinar
realmenteK
Uuero sugerir aIui três metas b>si4as5 *e o leitor n$o as a4eitar
imediatamente, a4onselhoJo a Iue medite nelas durante algum tempo5 *e
depois de estud>Jlas bem resol&er adot>Jlas, saiba Iue nas prLimas
gera#Qes pessoas se le&antar$o e lhe 4hamar$o ditoso5
Primeira meta: ensinar os outros a pensar#
Uuando deseDamos Iue um aluno adIuira no&as atitudes, isto A, Iue o
4ontedo aprendido permane#a, temos Iue modi6i4ar sua maneira de
pensar5 *e 4onseguirmos modi6i4ar apenas sua 4onduta, ele n$o entender>
por Iue se modi6i4ou5 @ mudan#a o4orrida A super6i4ialS n$o permane4e5
ossa tare6a 4omo mestres A distender a mente do aluno, Iue, por
sinal, A 4omo uma tira de borra4ha: depois Iue A esti4ada uma &e nun4a
mais &olta eatamente 6orma srcinalIue tinha antes5
Tenho
4Arebro, 4om me deparado
temor 4om estudantes
de desgast>Jlo5 Iue re4eiam
Pois ou#am 6or#ar demais
o Iue &ouJlhes o
dier5 Certa
&e em 4on&ersa 4om um amigo patologista, indaguei:
0o4ê D> &iu muitos 4Arebros humanosK
Centenas, respondeu5
W> &iu algum Iue esti&esse desgastado demaisK
un4a &i nenhum Iue esti&esse nem ligeiramente gasto, repli4ou5
Portanto, amigos, n$o pre4isam ter medo5
(om, mas Iuando 6alo em distender a mente, n$o me re6iro
simplesmente a uma re6ormula#$o de pre4on4eitos5 @ maioria das pessoas
a4ha Iue pensar A isso5 $oS re6iroJme a um pro4esso trabalhoso de plantar
sementes Iue ir$o germinar, e, o Iue A mais interessante, &$o dar 6ruto5
UuandoK un4a se sabe5 ' essa A a parte mais 6as4inante de todo o
pro4esso de ensino5
TenhoJme en4ontrado &e por outra 4om eJalunos meus Iue diem:
Pro6essor endri4Fs, aposto Iue o senhor ainda n$o &iu isso aIui555
' epli4a a re&ela#$o Iue re4ebeu naIuele teto5 Pensa atA Iue nem
Cal&ino nem %utero energaram aIuilo Iue ele a4aba de &er5 Mas assim
Iue ele me 6ala da &erdade di&ina Iue re4olhera na passagem, mostroJme
bastante entusiasmado5 Mas o Iue 6aem algumas pessoas nessa situa#$oK
epli4am:
3, (ill, A muito bom5 @li>s, Iuando eu 4onhe4i o *enhor Wesus
4omo meu *al&ador, h> 4inIuenta e três anos, tambAm aprendi essa &erdade
aí5
Por 4ausa disso, a maioria dos Iue ou&em nossas prega#Qes n$o se
mostram entusiasmados 4om as &erdades bíbli4as: elas se a4ham
desgastadas demais5 @li>s os programas de edu4a#$o 4rist$ em nossas
igreDas s$o um insulto inteligên4ia dos alunos5 'stamos lhes o6ere4endo
6lores mur4has, em &e de le&>Jlos a 4res4er atra&As do estudo da Pala&ra
&i&a de eus5 @ssim eles est$o sendo pri&ados de eperimentar a
aprendiagem pe$a descoberta das &erdades da (íblia, e da alegria de
a6irmar por si mesmos:
Heus me ensinou isso e isso5 Uuer Iue eu 6a#a isso e isso5 Tenho
Iue 6alar a outros, a 6im de Iue eles tambAm eperimentem a mesma
trans6orma#$o de &ida por Iue estou passando5H
Ter4eira meta: ensinar os outros a traba$har#
@Iui 4aímos no prin4ípio pedagLgi4o de n$o 6aer para o aluno
aIuilo Iue ele pode 6aer por si mesmo5 *e o 6iermos 4orremos o ris4o de
6ormar HparaplAgi4osH e Hde6i4ientesH intele4tuais5
Todo mundo Iue entra no ParIue a4ional de ^elloEstone nos
'stados ?nidos re4ebe, entrada, uma 6olha de instru#Qes 4om os dieres:
H$o dê 4omida aos ursos5H Mas assim Iue 4hegamos bem no 4ora#$o da
6loresta en4ontramos pessoas dando 4omida para os ursos5 a primeira &e
em Iue &i isso, 6ui 4on&ersar 4om um dos guardas do parIue a respeito do
problema, e ele me disse:
H' o senhor est> &endo apenas um lado do problemaXH
'm seguida pGsJse a 6alar de 4omo no outono e in&erno eles
en4ontram muitos desses animais mortos, por n$o saberem mais 4a#ar o
alimento por si mesmos5
3 o Iue est> a4onte4endo 4onos4o5
Uuero dirigir uma pergunta ao leitor5 Mas prepareJse porIue poderei
estar to4ando numa 6alha sua5
0o4ê 4omete esse erro, ou est> pro4urando modi6i4ar essa 6orma de
agirK
pensar%embremoJnos
por si mesmas,sempre
a ser de Iue nossa tare6a
dis4iplinadas A le&ar
e a agir as pessoas
por uma a
delibera#$o
prLpria5 3 por isso Iue sugiro Iue nosempenhemos mais em Iuestionar as
respostas do Iue em responder perguntas5 ossa 6un#$o n$o A 6orne4er
respostas r>pidas e prontas, nem solu#Qes tipo Halí&io imediatoH, Iue na
pr>ti4a n$o resol&em nada5 3 melhor Iue os alunos saiam da 4lasse 4o#ando
a 4abe#a, 4heios de perguntas sobre as Iuais tenham de pensar e 4on&ersar
durante a semana5 *L assim podemos ter 4ertea de Iue a aprendiagem
est>Jse pro4essando, sem os bo4eDos reprimidos Iue presen4iamos &e por
outra5
' antes de darmos por en4errado esse ponto, lembremoJnos de Iue
le&ar as pessoas a trabalhar d> muito trabalho5
$a/ilidades 0+sicas
4riar, Iue
4ulti&ar s$o Dustamente as habilidades Iue nLs, pro6essores, deseDamos
neles5
Bn6elimente, na pr>ti4a edu4a4ional moderna eiste muita 4oisa Iue
tambAm impede o desen&ol&imento dessas habilidades5 %embroJme de
Iuando meu 6ilho mais &elho, (ob, entrou para a es4ola5 'sta&a todo
entusiasmado, diendo:
Papai, &ou aprender a ler5
o primeiro dia, ele &oltou para 4asa meio desanimado5
Papai, n$o aprendi a ler5 Pro4urei tranIuili>Jlo5
Calma, 6ilho, isso le&a algum tempo5 OiIue 4almo, 4ompanheiro5
Mas os meses 6oram passando, e ele sem aprender a ler5 'nt$o eu
6iIuei preo4upado, e resol&i ir 4on&ersar 4om a pro6essora dele, uma Do&em
muito bonita, re4AmJ6ormada num 4urso de magistArio5
@h, *r5 endri4Fs, disse ela, o senhor pre4isa entender uma 4oisa5
Iue interessa n$o A Iue ele saiba ler, mas Iue se sinta 6eli5
%h, não, pensei, e$a é uma dessas &ue cu$tuam a fe$icidade acima de
tudo#
Oomos tolerando a 4oisa atA o 6inal do ano5 Mas aí ti&e Iue 4on&ersar
outra &e 4om a pro6essora, e lhe perguntei:
HMinha senhora D> pensou Iue ele seria mais 6eli se soubesse lerKH
@o Iue pare4e, isso nun4a lhe o4orrera5 Ti&e Iuegastar seis4entos
dLlares em aulas de re6or#o na leitura para ele, mas 6oi o dinheiro mais bem
empregado Iue D> gastei5 oDe ele lê mais r>pido do Iue eu ;e eu leio muito
r>pido<5 ' sempre Iue nos en4ontramos tra&amos Ltimas 4on&ersas sobre
os li&ros Iue estamos lendo no momento5
3 a 4apa4idade de ler Iue le&a alguAm a se tornar es4ritor5 e&emos
propor4ionar aos alunos a oportunidade de se epressarem por es4rito5
@lguns deles tal&e &enham a es4re&er t$o bem Iue nos surpreender$o5
as duas outra s habilidades restantes ou&ir e 6alar a mais
di6í4il A ou&ir5
4ulti&ar5 essas artes,
', no entanto, saber ensinamos
raramente ou&ir A a maiorS
nossose alunos
a mais apenosa
ou&irS de
e ose
pior: n$o damos o eemplo nisso5
@ grande maioria dos ee4uti&os, no desempenho de sua 6un#$o, A
obrigada a passar 7._ do seu tempo ou&indo outros5 Mas n$o re4ebe
nenhum preparo para isso5 Uuase todas as 6a4uldades hoDe têm em
seuprograma um 4urso de oratLriaS mas n$o h> nenhuma Iue o6ere#a aulas
sobre a arte de ou&ir5
'nsinei oratLria durante muitos anos, e sei Iue A relati&amente 6>4il
ensinar outros a 6alarS mas &> ensinar alguAm a ou&ir5
Temos a omilAti4a no 4urrí4ulo de nossos semin>rios a 4iên4ia
de preparar e entregar sermQes5 obDeti&o dessa dis4iplina A ensinar a
pregar5 Claro Iue pregar A bíbli4o5 $o podemos suprimir essa pr>ti4a5 3
uma ne4essidade5 Mas de Iue adianta a prega#$o se ninguAm a ou&irK
(om pro6essor A aIuele Iue, a4ima de tudo A um bom ou&inte5 ' a
propLsito, esse 4on4eito n$o tem a4eita#$o geral, ent$o a4eiteJo de minha
bo4a pela 6A5
Uuanto a 6alar, o ideal era Iue esse tipo de treinamento 4ome#asse
em 4asa, bem 4edo5 W> a partir dos três ou Iuatro anos os pais de&eriam
mandar os 6ilhos 6i4ar de pA 6rente dos outros e 6alar5 Mais tarde, de&iam
le&>Jlos a uma 4adeia ou a um hospital onde aprendessem a dar testemunho
de sua 6A5 3 6alando Iue se aprende a 6alar5
' ela 4ome#a a &ir, mas 4om dois passos as perninhas D> est$o mais
r>pidas Iue o 4orpo, e l> se &ai ela para o 4h$o outra &e5
' o Iue ela 6a ent$oK 'la di: HrogaX @4ho Iue n$o tenho mesmo
HdomH para esse negL4io de andarXHK $oS ela se le&anta, e tenta 4aminhar
no&amente, e 4ai, e assim por diante5 ' Iuanto mais anda, menos 4ai,
embora nun4a atinDa um estado em Iue seDa impossí&el 4air5
0amos imaginar uma situa#$o5 Wesus mandou seus dis4ípulos irem
pregar de dois em dois, e eles ti&eram enorme su4esso5 @o &oltar, diiam
para o *enhor:
H*enhor, os prLprios demGnios se nos submetemH5
Certo dia, porAm, se de6rontam 4om um 4aso muito di6í4il5 > um
garoto endemoninhado Iue n$o 4onseguem 4urar5 pai da 4rian#a,
desesperado, re4orre a Wesus, diendo: HPedi a teus dis4ípulos, mas eles n$o
4onseguiramXN 'nt$o Wesus epulsa o demGnio5
b&iamente, os dis4ípulos 4hamaram Wesus de lado e lhe
perguntaram:
Iue a4onte4eu, *enhorK
0ou epli4ar, respondeu ele5 'ssa 4asta sL sai 4om DeDum e ora#$o5
' 6oi assim Iue, 4omo a4onte4e tantas &ees, o insu4esso
eperimentado pelos dis4ípulos 4onstituiu uma oportunidade para eles
aprenderem uma grande li#$o5
?m de meus eJalunos, um dos mais inteligentes, le4iona atualmente
numa das nossas prin4ipais uni&ersidades5 Muito bre&e ele se tornar> a
maior autoridade mundial em seu ramo de trabalho5 Mas 6oi repro&ado em
minha dis4iplina5 Contudo atA hoDe ele a6irma Iue essa 6oi a melhor
eperiên4ia de aprendiagem por Iue passou5
Casos Especiais
Portanto,
nos di: H@4ho Iueao ensinar,
n$o tenhopre4isamos ser sensí&eis
nenhum &alor parade4om
para a obra o aluno
eusH, Iue
ou ent$o
4om aIuele Iue a6irma: H2ostaria de ser ad&ogado ;ou mission>rio, et4<,
mas a4ho Iue n$o tenho 4apa4idade para isso5H 3 muito 6>4il destruir o
espírito de tal pessoa5
utra situa#$o em Iue se pode abrir e4e#$o A aIuela em Iue os
alunos se a4ham t$o moti&ados e interessados Iue absor&er$o tudo Iue lhes
dissermos, e Iuerer$o maisS nos momentos em Iue se mostram t$o
deseDosos de aprender Iue Iuase n$o 4onseguem 4onterJse5
Certa &e dei um o&o Testamento para um eJDogador de 6utebol
ameri4ano Iue ha&iaJse 4on&ertido, e 4uDa &ida 6ora radi4almente
trans6ormada5 ?ma semana depois en4ontramoJnos de no&o e ele me disse:
W> o li5
Vtimo, repliIuei, 4ontinue lendo atA terminar o todo o li&ro5
$o, epli4ou o homem, D> li tudo, in4lusi&e os salmos Iue h> no
6inal dele5 Pare4e Iue h> uma outra parte, n$o AK
ão $+ 2e.ressão
Por ltimo, Iuero deiar aIui uma pala&ra de a&iso5 'mbora essa
6orma de aprendiagem tome algum tempo, depois Iue ultrapassamos 4om
os alunos a barreira das pr>ti4as antigas e eles 4onhe4em as alegrias da
des4oberta e do aprendiado, nun4a mais se 4ontentam 4om outra tA4ni4a
de ensino, Iue n$o lhes propor4ione essa satis6a#$o5 *L a4eitar$o esse
pro4esso de aprendiagem Iue lhes permite um pro6undo en&ol&imento5
Para Pensar
mento pessoalK
"Fão podemos transferir
conhecimentos de nossa mente para
a de outrem como se e$es fossem
constitu4dos de matéria s/$ida, pois
os pensamentos não são ob6etos &ue
podem ser tocados, manuseados###
%s idéias t'm &ue ser pensadas na
outra mente as eGperi'ncias,
revividas pe$a outra pessoa#"
Wohn Milton 2regory
4
ALei da Ati)idade
6ilhos *esaberiam
ensinar 6osse
tudo5simplesmente
W>lhes dissedier 4oisas para
tudoIue eles opre4isam
aprendi, meus
saber5
Pro&a&elmente todos ospais 6aem o mesmo5 @tA imagino um pai berrando
4om o 6ilho adoles4ente:
Menino, Iuantas &ees eu D> lhe disse issoK @o Iue o garoto
responde 4om ar indi6erente:
*ei n$o, pai, o 4omputador estragou5
Mas o pro4esso ensinarJaprender n$o se resume nissoS &ai muito
alAm5
@ lei da ati&idade A a seguinte: uanto maior o n4ve$ de
envo$vimento no processo de aprendiagem, maior o vo$ume do conte5do
apreendido# Bsso A &erdade, mas 4om uma 4ondi#$o: a ati&idade em Iue o
aprendi est> en&ol&ido de&e 6aer sentido para ele5 isso se dedu um
importante prin4ípio do ensino: a ati&idade desen&ol&ida na aprendiagem
nun4a A um 6im em si mesma, mas sempre um meio para se atingir um 6im5
?ma pro6essora pode dier toda orgulhosa:
alma5 ' a4ima de tudo apre4iaJo muito mais do Iue Iuem est> de 6ora5
*uponhamos Iue eu me proponha a ensinar alguAm a4er4a da Terra
*anta, e lhe o6ere#a três op#Qes5 Primeiro, assistir a uma palestra sobre o
lugar5 $oS n$o reDeitemos essa possibilidade logo de saída5 *ou autoridade
no assunto, Iue estudo h> muitos anos5 Posso o6ere4erJlhe in6orma#Qes
histLri4as e arIueolLgi4as Iue poderiam deiar o aluno deslumbrado5
@ segunda op#$o seria apresenta rJlhe uma sArie de s$ides sobre a
terra5 Tenhoalgumas 6otos mara&ilhosas Iue, a4ompanhadas de um
belíssimo 6undo musi4al, o deiariam en4antado5 ' a mostra iria en4errarJse
4om uma &ista de um pGrJdeJsol no Mediterr)neo5
@ ter4eira op#$o seria 6aer uma &iagem terra santa em minha
4ompanhia, e &er todos os lugares por si mesmo5
@4ho Iue sei Iual dessas op#Qes todos pre6eririam
Faço( e 'udo Muda
problemas pessoais,
6ormar 4rist$os eles n$o assimilar$o as solu#Qes, e 4orremos o ris4o de
de 6a4hada5
a maioria das &ees n$o abordamos os problemas Iue as pessoas
est$o en6rentando5 'nt$o &amos pro4urar energ>Jlos: &uais são e$es ue
tipo de conf$ito as pessoas estão enfrentando Com &ue tentaç>es estão
sempre se deparando
'm nossos dias, um nmero 4ada &e maior de membros de igreDas
est> in4orrendo em erros morais5 Mas ser> Iue estamos dis4utindo a
Iuest$oK 'stamos 6orne4endo orienta#$o para elesK
Muitas &ees re6erimoJnos aos personagens bíbli4os 4omo se eles
6ossem est>tuas de 4era, ou gra&uras num papel, e n$o gente 4om os
mesmos problemas e emo#Qes Iue nLs5
3 ne4ess>rio, ent$o, Iue as ati&idades esteDam rela4ionadas 4om o
diaJaJdia do aluno, para Iue por elas en4ontremos a 4ha&e Iue possa abrir o
4ora#$o dele5 Tenhamos o 4uidado, porAm, de n$o tornar a li#$o simplista
demais5 'istem muitos pro6essores Iue diem 4oisas mais ou menos
assim:
H' agora, 4rian#as, o Iue &$o pre6erirK Uuerem Iue a &ontade de
eus se realie em sua &ida, para assim goarem pa e 6eli4idade,
realia#$o e &itLriaK ou Iuerem 6aer sua prLpria &ontade, e le&ar uma &ida
de in6eli4idade, pobrea e insatis6a#$oKH
@ &erdade A Iue muitos de nLs nun4a en4aramos de 6rente o 6ato de
Iue o pe4ado A mesmo atraente5
A)ançar
' Iuando 4om sete p$es alimentei Iuatro mil pessoas, Iuantas
4estas 6oram re4olhidas dessa &eK
*ete, disseram5 'nt$o Wesus lhes indaga:
Como não compreendeis###
%embremos tambAm o in4idente o4orrido Iuando Wesus andou sobre
as >guas5 aIuele bar4o, esta&am pes4adores pro6issionais, Iue a&istaram
um &ulto Iue supuseram ser um 6antasma5 Oi4aram morrendo de medo, mas
o *enhor lhes disse: H*ou euH
Pedro, 4om uma atitude bem típi4a dele, di:
*enhor, se As tu mesmo, mandaJme ir ter 4ontigo5
' Wesus lhe responde:
0em5
3 pro&>&el Iue largar m$o da amurada do bar4o 6oi uma das 4oisas
mais di6í4eis Iue ele te&e de 6aer, mas largou5 ' A bem possí&el Iue Oilipe
e @ndrA tenham 6i4ado 4on&ersando espantados:
lhe sLX Pedro est> 4aminhandoX Mas daí a pou4o um deles grita:
Cuidado 4om essa onda grande, PedroX Pedro olha para a onda,
6i4a gelado de medo, ea6unda5 3 ent$o Iue pronun4ia a mais bela e 4on4isa
ora#$o en4ontrada na (íblia: H*al&aJme, *enhor5H *e retir>ssemos dessa
peti#$o IualIuer uma de suas pala&ras mudaríamos o sentido dela5 Bmagine
o Iue teria a4onte4ido se eleti&esse 6eito uma daIuelas ora#Qes Iue por
&ees es4utamos em reuniQes de ora#$o5 suDeito pare4e Iue est> Htirando
o atrasoH, e 6a uma longa peti#$o, passando pelo 4ampo mission>rio, e
4itando todas as doutrinas Iue 4onhe4e5 *e Pedro 6iesse isso, D> estaria no
6undo do mar, Iuando terminasse5
@gora, respondaJme uma 4oisa: 4omo 6oi Iue Pedro &oltou para o
bar4oK *er> Iue Wesus o 4arregouK $oS ele 6oi 4aminhando5 Mas garanto
Iue em nenhum momento tirou os olhos do *al&ador5
.sso A aprendiagem5
W> &i muitas pessoas a6undarem na >gua dessa maneira, mas tambAm
as &i reapare4erem, tornandoJse homens e mulheres 4om fA em Deus# 3 Iue
ha&iam aprendido Iue nun4a seriam 4apaes de protegerem a si mesmas5
*enhor permitiu Iue 6alhassem em algo Iue 4onhe4iam bem para ensinarJ
lhes isso5
'studando a &ida de nosso *al&ador, Iue 6oi o maior Mestre Iue D>
eistiu, notaJse 4laramente Iue ele n$o despeDou uma a&alan4he de 6atos
teolLgi4os na 4abe#a dos dis4ípulos5 $oS ele pro4urou antes en&ol&êJlos
no pro4esso de aprendiagem, e mais tarde o mundo pag$o de sua Apo4a 6oi
obrigado a a6irmar: *$o esses os Iue &iraram o mundo de 4abe#a para
baio5H
'sse A o desa6io Iue se a4ha diante dos Iue eer4em o ministArio de
ensino 4rist$o em nossos dias, Iuando este sA4ulo est> prestes a en4errarJse5
Para Pensar
un4ado AIuedemais
importante repetir Iue
o Iue diemos aIuilo Iue
ou 6aemos5 somos
Pare4e A muito
Iue eus mais
sempre
opera por meio da en4arna#$o5 'le gosta de apresentar suas &erdades
personi6i4adas5 'le separa um indi&íduo puri6i4ado, e o 4olo4a no meio de
uma so4iedade 4orrupta, e ele, pelo Iue sente, 6a e sabe, demonstra
perante os outros o poder da gra#a di&ina5
Pou4o depois Iue me mudei para o Teas, 4itei um 4onhe4ido dito
popular: HPodemos le&ar um 4a&alo a um bebedouro, mas n$o podemos
obrig>Jlo a beber5H ' logo em seguida um &aIueiro teano, suDeito alto e
6orte, repli4ou:
Hapa, &o4ê est> enganado5 Podemos dar sal para ele5H
Uuero perguntar uma 4oisa ao leitor: aIueles Iue o ou&em saem dali
t$o sedentos Iue n$o &eem a hora de HbeberH da Pala&ra de eus por si
mesmosK
'nt$o, todas as &ees Iue 6ormos dar uma aula, de&emos responder
s seguintes perguntas: o &ue é &ue sei e dese6o &ue esses a$unos saibam
também o &ue sinto, e dese6o &ue e$es sintam também 1 &ue estou
faendo e &uero &ue e$es façam
0eDamos um 4aso pr>ti4o5 ossoobDeti&o A ensinara Hegra ureaH5
Bsso n$o Iuer dier Iue deseDamos apenas Iue os alunos 6a#am uma de4is$o
a ní&el intele4tual: He hoDe em diante, &ou prati4ar a Hegra ureaH5
@gora Iue a 4onhe#o, automati4amente passe a &i&en4i>JlaH
7as o &ue é de fato a "Regra Iurea" Iue signi6i4a H6aer aos
outros aIuilo Iue Iueremos Iue eles nos 6a#amHK Temos Iue le&ar a 4lasse
a meditar sobre todos os aspe4tos dela5
• Uue impress$o ela 4ausa na mente de pessoas de nossa 6aia et>riaK
na nossa eperiên4ia de &idaK a nossa 4ulturaK
• Como nos sentimos em rela#$o a elaK 'la nos in4omodaK 'la nos
pare4e muito radi4alK
• Como reagiríamos numa situa#$o em Iue teríamos Iue pGJla em
pr>ti4aK Uual A nossa rea#$o normalK 0amos eamin>Jla ao ní&el da
emo#$o para entendermos por Iue agimos da maneira 4omo agimos,
e Iuais as alternati&as Iue temos5
• Por ltimo, &amos pro4urar imaginar situa#Qes espe4í6i4as nas Iuais
possamos apli4>Jla5','stabele#amos
durante a semana5 a meta de
no domingo seguinte, ou 4olo4>Jla em pr>ti4a
na aula seguinte,
&amos relatar as eperiên4ias Iue ti&emos, ou positi&as ou negati&as,
se 6ra4assamos na apli4a#$o e por Iuê5 ' 4on4luiremos Iue nem
sempre A muito 6>4il, mas &ale a pena5
Colocando em Pala)ras
0iaDo, respondem5
Pois bemS ent$o Iual A mais importante, a asa direita ou a
esIuerdaK
*e o testemunho da &ida 6osse su6i4iente, todas as pessoas Iue
ti&eram 4ontato 4om Wesus de&eriam terJs e 4on&ertido5 'le 6oi o ni4o ser
humano Iue le&ou uma &ida irrepreensí&el5 Mas atA ele 6e Iuest$o de
entregar mensagens &erbais5
'nt$o a 4omuni4a#$o de&e ser &erbal ;oral ou es4rita<, e n$oJ&erbal
;os atos e a linguagem 4orporal<5 'temos Iue mostrar 4oerên4ia nas duas
6ormas, @Iuilo Iue diemos pre4isa estar em harmonia 4om o Iue
prati4amos perante os outros5
Wesus Cristo nun4a 6e nada Iue negasse o Iue ele ensina&a5 *eus
atos e pala&ras a4ha&amJse sempre em per6eita harmonia5
?m pro6essor pode dier aos alunos: H0o4ês sabem Iue estou
pro6undamente interessado em &o4ês5 Tenho um sin4ero amor por todosXN
Mas se nun4a est> bem preparado para dar a aula, se nun4a tem tempo para
atender
tanto aosa ou&idos
um alunodele,
6oraAda sala depela
anulada aula,
suasua mensagem
atitude &erbal, Iue agradou
n$oJ&erbal5
' a propLsito, as pesIuisas têm demonstrado Iue de tudo Iue
4omuni4amos aos outros somente 7_passam em 6orma de pala&ras5 Uuem
est> sempre 6alando, tal&e n$o goste de saber disso5 ;'is um a&iso para
alguns 4rentes5 Cuidado, &o4ê pode estar HpregandoH sem estar
de&idamente autoriado5 OiIue atento, pois o sindi4ato dos pregadores pode
saber disso e mult>Jlo5<
Portanto, para se ensinar A pre4iso bus4ar um eIuilíbrio entre o
4ontedo e sua 4omuni4a#$o, entre os 6atos e a 6orma, entre o Iue
ensinamos e a maneira 4omo o ensinamos5
mAtodo Iue empregamos a4haJse em harmonia 4om a naturea de
nossa mensagemK a &erdade, n$o adianta 6lorear muito e n$o dier nada5
Por outro lado, A muito triste &er as insond>&eis riIueas de Wesus Cristo
H&estidas de 6arraposH5
Aprimorando a Comunicação
555Aonde
empresa o outro Iue re4ebeu
trabalha um a&iso
&ai mand>Jlo na semana
embora5 passada
' ele tem de Iue
dois 6ilhos a
4ursando
a uni&ersidadeS
555A o 4asal Iue te&e uma briga 6eia Iuando se dirigia para a igreDa, e
ao 4hegar ali 4olo4ou 4ada um a sua Hm>s4araH de espiritualidade ;e agora
est$o Ha6iandoH as garras para o segundo HassaltoH<5
Tudo isso pro&o4a inter6erên4ias na 4omuni4a#$o5 $o podemos
6aer nada para solu4ionar o problema, a n$o ser re4onhe4er a eistên4ia
dele5
Mas eistem outros 6atores Iue podemos neutraliar, 4omo a
temperatura do ambiente ;Iue os outros sL notam se esti&er 6aendo muito
4alor ou muito 6rio<S ou o arranDo da sala5 @s &ees A bom 4hegar um pou4o
mais 4edo e mudar a disposi#$o das 4adeiras5 @lguns alunos tal&e se
perturbem um pou4o5 ;H@ 6rente A para o outro ladoXH dir$o5 H'sse pro6essor
de&e estar 6i4ando modernistaXH< Mas outros sentir$o Iue &ai a4onte4er
uma 4oisa di6erente nesse dia, e isso pode atA ser bastante interessante5
utro 6ator importante A preparar as 6iguras e re4ursos &isuais antes
da hora5 @ 4oisa mais engra#ada Iue eiste A &er uma pro6essora de
4rian#as 4ontar ahistLria da li#$o, sem ter antes preparado as gra&uras, sem
as ter 4olo4ado na ordem 4erta5
HoDe, &amos ou&ir a histLria de @bra$oH, di ela5 Mas 4adê o
@bra$oK ' l> 4ome#a ela a remeer tudo a pro4ura dele5 u ent$o ela est>
narrando a histLria de WosuA e o Iuadro est> torto5 Uuando est> 4hegando ao
ponto 4ulminante da narrati&a, 4ai tudo no 4h$o5 @s 4rian#as desatam a rir,
e a pro6essora pensa: ue crianças irreverentes0 $oS elas n$o s$o
irre&erentes5*$o 4riadas imagem de eus5 Possuem senso de humor,
4omo eus5 ' gostam muito de rir5
@inda outra 4oisa Iue pode a4onte4er tambAm, Iuando se est>
pregando a um grupo maior, A um ntrodutor dirigirJse para o plpito 4om
um re4ado para alguAm Iue ali est>, e &ir 4aminhando silen4iosamente pelo
4orredor lateral5 Todo mundo olha para ele5 *abe o Iue &ou 6aer na
prLima &e Iue isso me a4onte4erK 0ou interromper a mensagem e dier:
HBrm$os, olhem aIuele homem 4aminhando ali5 Oiem os olhos nele5
@gora ele est> 4hegando ao plpito5 Continuem olhando atentamente5
@gora ele est> entregando um bilhete para o irm$o 2umba, e o irm$o
2umba est>Jlhe 4o4hi4hando alguma 4oisa5 @gora o homem est>Jse
a6astando do plpito, e &ai embora5H
'm seguida, retomarei a mensagem do ponto em Iue ha&ia parado5
Pre4isamos eliminar ao m>imo esses 6atores Iue pro&o4am
des4on4entra#$o5
A 92esposta9 da Classe
A Lei do Coração
termos s$oensino-aprendiagem
pro4esso algon$o
insepar>&eis5 *e o aluno 4onDugado,
aprende, ligado por hí6en5
isso signi6i4a Iues
nLsdois
n$o
ensinamos5
bser&emos agora o seguinte5 'nsinar A algo Iue di respeito ao
pro6essor5 ' aprender, ao aluno5 'iste uma 4lara distin#$o entre os dois
4on4eitos em nossa língua5 un4a diemos: H'u lhe aprendiH, pois A
impossí&el5 3 o aluno Iuem aprende: ao pro6essor 4abe ensinar5
ponto 4entral do ensino lo4aliaJse primeiramente naIuilo Iue o
pro6essor 6a, e o da aprendiagem no Iue o aluno 6a5 Mas a e6i4iên4ia de
nosso ensino n$o se a&alia 4om base naIuilo Iue o pro6essor 6a, mas no
Iue o aluno 6a, em de4orrên4ia de nossa pr>ti4a did>ti4a5
Portanto, a mais simples de6ini#$o de aprendiagem Iue 4onhe#o A:
aprender A modificar-se#
(asi4amente, aprender opera mudan#as em nossa 6orma de pensar,
sentir e agir5 @ aprendiagem signi6i4a Iue hou&e mudan#a na mente, nas
emo#Qes e na &ontade5
*empre Iue alguAm aprende alguma 4oisa, ele so6re algum tipo de
modi6i4a#$o5 Paulo 6ala disso em omanos 85!9: HPorIuanto, aos Iue de
antem$o 4onhe4eu, tambAm os predestinou para serem 4on6ormes
imagem de seu Oilho5H 0amos sublinhar na (íblia esse termo H4on6ormesH5
Todos sabemos o Iue signi6i4a H4on6ormarJseH, nesse 4onteto5 3 o
Iue a4onte4e Iuando se prepara gelatina5 PegaJse uma 4aiinha 4om o pL
apropriado, 4olo4aJse >gua 6er&ente, derramaJse o líIuido numa 6orma e em
seguida le&aJse geladeira5 oras depois a retiramos e a &iramos num
prato5 3 isso Iue Paulo est> a6irmando: HLs estamos predestinados a ser
derramados na 6orma de Wesus Cristo5H Bsso eige uma mudan#a dr>sti4a em
nosso ser5
?m pou4o mais adiante, em omanos 1!5!5 Paulo emprega outra &e
o mesmo termo: H' n$o &os 4on6ormeis 4om este sA4ulo5H u 4omo di a
&ers$o de W5 (5 Phillips: HUue o mundo Iue nos rodeia n$o &os 4omprima
nos seus prLprios moldes5H @gora &amos Duntar os dois &ersí4ulos, e
teremos o obDeti&o di&ino para nLs: estamos predestinados a ser
derramados na 6orma de Wesus Cristo, portanto, n$o deiemos Iue o mundo
Iue nos rodeia nos 4omprima nos seus prLprios moldes, pois os dois
pro4essos a4hamJse em posi#Qes diametralmente opostas5
' 4omo 6aremos para impedir Iue o mundo nos 4omprima nos seus
prLprios moldesK Paulo responde: HMas trans6ormaiJ&os pela reno&a#$o da
&ossa mente5H 3 um pro4esso de transformação, uma metamor6ose5 ' n$o
se trata de uma trans6orma#$o eterior, mas interior: Hpela reno&a#$o da
&ossa menteH5 *L ent$o estaremos preparados para pro&ar ou eperimentar
a &ontade de eus a boa, agrad>&el e per6eita &ontade de eus5
Trans6orma#$o5 ?ma trans6orma#$o radi4al5 3 assim Iue somos
Iuerem reDeitar5
*e têm uma atitude positi&a em rela#$o a determinada 4oisa Iue
ou&em, tendem a a4at>JlaS mas se têm para 4om ela uma atitude negati&a, a
tendên4ia A6ugir dela5
*e temos sentimentos negati&os para 4om alguAm, reDeitamos tudo
Iue ele di, pois reDeitamos a pessoa dele5
Mas Iuando gostamos de alguAm e sabemos Iue ele tem interesse
por nLs, estamos dispostos a atender seus pedidos por mais in4omuns Iue
seDam5
dele um'ser
podemos tambAm &ir a amar o eus Iue ele prega, D> Iue ele 6e
Iue admiramos5
inguAm tem o mínimo interesse pelo Iue nLs temos a 4omuni4ar, a
n$o ser Iue per4ebam Iue temos interesse nele pessoalmente5
Como se mostram seus alunosK *$o re4epti&os ou têm uma atitude
6ria para 4om &o4êK
3 possí&el Iue Iuando nossos alunos nos ou&em esteDam
pensando:,62 ouvi essa conversa antes# : tem mais; tenho &uase certea de
&ue voc' é tão superficia$ &uanto &uem me fa$ou sobre esse assunto da
primeira ve 5 *e isso esti&er a4onte4endo, &amor ter Iue Hsuar muitoH para
modi6i4ar a situa#$o5
?m re4urso Iue pode aDudarJnos a mudar esse Iuadro A imaginar
Iue, sempre Iue entramos na sala de aula, todos os alunos est$o 4om uma
arma apontada para nLs5 osso obDeti&o ent$o A agir de 6orma a 4on&en4êJ
los a bai>Jla5 3 pre4iso, ent$o, estabele4er 4dm eles um rela4ionamento
genuíno, uma 4omuni4a#$o de alma para alma, para Iue possam HentrarH
plenamente no assunto Iue estamos le4ionando5
Bsso sL se 4onsegue 4om o coração#
Bmagine o Iue se passaria no 4ora#$o de um adoles4ente, se, no
momento em Iue saía da sala, seu pro6essor de es4ola domini4al o puasse
para si e o abra#asse diendo:
HMeu 6ilho, Iuero lhe dier Iue estou do seu ladoS estou orando por
&o4ê5 *e algum dia pre4isar de IualIuer tipo de aDuda pode me pro4urar,
est> bemK 'stou 4om &o4ê pro Iue der e &ier5H
'sse garoto nun4a mais se esIue4eria daIuele pro6essor5 *abe por
Iue a6irmo issoK PorIue a4onte4eu 4omigo Iuando era garoto5
Uuando &isito minha igreDa de srcem em OiladAl6ia, muitos dos
4rentes de l> me abra#am e diem:
H oEard, a gente tem tanto orgulho de &o4êXH
Mas o Iue eu tinha &ontade de dier para alguns deles era:
H*abe de uma 4oisa, &o4ê n$o 6e nada por mimXH
Muita gente ali sL me &ia 4omo o moleIue le&ado da ua75 Mas
4omo dou gra#as a eus pelos pou4os Iue me o$havam 4om outros olhos5
@grade#o a eus diariamente por aIueles Iue ti&eram um pou4o de amor
4rist$o e me disseram:
HTudo bem, oEieX 'stamos 4om &o4êX Ls o amamos e estamos
orando por &o4êXH
*uponhamos ent$o Iue alguAm tem uma 4lasse de meninos
upeIuenas5
4rian#as o problema
Certopode ser outro5
domingo5 @lguAm
Woaninha 4hegale4iona
igreDa uma 4lasse
de sapato de
no&o5
@ pro6essora n$o 6a nenhuma men#$o do 6ato5 *abe Iuando &ai ter de
6aerK (em no meio da li#$o5 'la est> Iuase 4hegando ao ponto m>imo da
histLriaS as 4rian#as se a4ham todas atentas, os olhos 6ios nela e de repente
Woaninha pula da 4adeira e di:
Tia, eu &im de sapato novoX
;Claro Iue se a pro6essora gostasse tanto de sapatos no&os Iuanto a
menina gosta, 6alaria alguma 4oisa a respeito deles tambAm5<
3 por isso Iue assim Iue a menina entrar na sala a pro6essora de&er>
dier:
Hi WoaninhaX Mas &o4ê hoDe est> de sapato no&o, heinXH
' l> no meio da histLria, d> um Deito de 6alar sobre alguAm Iue
ganhou sapatos no&os: H555 igual a WoaninhaXH @ssim ela prestar> aten#$o
pro6essora o tempo todo5
ão Es,uecer os Fatos
$o estou Iuerendo dier Iue o 4ontedo n$o tem import)n4iaS 4laro
Iue tem5 0e por outra alguma pessoa me di:
H@h, endri4Fs, a&ui$o em Iue a gente 4rê n$o tem muita
import)n4ia5 importante mesmo A o modo como se 4rê5H
Bsso A um disparate5 3 muitíssimo importante, sim, aIuilo em Iue se
4rê, pois o 4ontedo de nossa 6A A Iue determina o modo 4omo &amos agir5
3 &erdade Iue uma pessoa pode ter uma 4ren#a 4orreta e agir erradamente5
Mas por outro lado sL Iuem tem uma 4ren#a 4orreta pode agir
4orretamente5
6ato A Iue eus 6alaS ele n$o gagueDa5 @ (íblia A uma re&ela#$o,
n$o uma 4harada5
0e por outra alguAm di:
H*abe de uma 4oisaK n$o entendo bem esse li&ro5 @4ho Iue eus est>
brin4ando 4omigo5H
sala de aula,
Bmpli4a e 6i4ar um pou4o
em 4on&id>Jlos mais
para nos apLs o hor>rio
&isitarem em 4asa5para 4on&ersar 4om eles5
'istem alguns pro6essores Iue pare4em estar preparados atA demais,
pedagogi4amente5 ?m típi4o pro6essor de 6a4uldade entra na sala de aula
preparado atA a rai do 4abelo5 2osta da dis4iplina Iue le4iona, e sabe
dis4orrer sobre ela em IualIuer situa#$o5 Mas assim Iue a aula se en4erra,
desapare4e e n$o se &ê nem a sombra dele, a n$o ser na prLima aula5 *e
alguAm Iuiser 4on&ersar 4om ele ter> Iue darJlhe uma rasteira5
Minha esposa est> sempre &iaDando para 6aer 4on6erên4ias em
so4iedades 6emininas5 *empre Iue possí&el, pro4uramos harmoniar nosso
trabalho para &iaDarmos Duntos5 Mas &e por outra ela &ai soinha e eu 6i4o5
essas o4asiQes, 4ostumo ligar para o dormitLrio mas4ulino do semin>rio,
e pergunto se posso passar o 6im de semana 4om eles5
senhor est> brin4andoK indagam5
$oS e Iuero Iue prometam Iue n$o &$o me amarrar na 4ama
enIuanto durmo5
nada#"
Wohn Milton 2regory
=
A Lei da Moti)ação
6iesseS n$o era tare6a da es4ola5 Mas por alguma ra$o ele resol&eu 4at>J
las5 Por IuêK
@ segunda 4oisa A um li&ro de pueri4ultura, muito manuseado, bem
man4hado pelo uso, e 4om algumas p>ginas soltas5 'u e minha esposa o
4onsultamos &ees sem 4onta Iuando nossos 6ilhos eram peIuenos5 @ obra
n$o era leitura obrigatLria para nenhum 4urso Iue ela pudesse estar
6aendo, e, no entanto esta&a sempre 4onsultandoJo5 Por Iue ser>K
O >M
1 maior prob$ema &ue ocorre ho6e em educação é a fa$ta de
motivação para os a$unos, de a$go &ue os desperte e os estimu$e E ação#
uanto mais tempo $eciono, mais me convenço de &ue o 7 de um
a$uno seu uociente de 7otivação é bem mais importante &ue seu
.#
2 vi a$unos &ue, ao se formarem, não se achavam aptos para nada
eram tota$mente in5teis# : o prob$ema não é &ue fossem incapaes# !e
tinham podido matricu$ar-se na facu$dade, deviam ter a$guma capacidade#
1 prob$ema de$es era fa$ta de ap$icação# Fão encontraram nada &ue os
atra4sse, nada em &ue &uisessem ap$icar suas energias e habi$idades# Fão
se sentiram motivados a se dedicar a coisa a$guma#
% $ei da motivação é a seguinte; o ensino ser> mais e6i4iente Iuando
o aluno se en4ontrar adeIuadamente moti&ado5
Kamos sub$inhar a4 a pa$avra adeIuadamente, pois indica &ue pode
haver, sim, uma motivação inade&uada, i$eg4tima, capa de traer
conse&u'ncias desastrosas#
3m eGemp$o de motivação inade&uada é a &ue chamo de "motivação
do pico$é"#
"7enino, se voc' se comportar bem na igre6a ho6e, ganha um
pico$é#"
Koc' est2 vendo a $igação entre esse verso e o fato de voc' roubar
dinheiro da oferta
Fão, rep$icou e$e a princ4pio#
7as depois disse;
(em, tal&e haDa mesmo5
' Iual A a liga#$o entre as duas 4oisasK
Oui apanhado, epli4ou5
Portanto, 6aer uma 4oisa 4erta, ne4essariamente n$o garante Iue os
resultados ser$o bons5 Tudo A determinado pelas raQes Iue produem a
moti&a#$o5
utra moti&a#$o in4orreta A o sentimento de 4ulpa, Iue ali>s A outra
ra$o por Iue muitas pessoas memoriam &ersos da (íblia5 !e não decorar
a <4b$ia não posso ser um crente espiritua$, pensam5 ' essa A uma das
prin4ipais moti&a#Qes de Iue os 4omuni4adores 4rentes lan#am m$o5 Oi4am
4onstantemente Dogando sentimentos de 4ulpa nos seus ou&intes5 'stes, por
sua &e, 6aem tudo Iue lhes pedimos e H4ome#am a sali&ar assim Iue
ou&em a 4ampainhaH5 Tudo 4om moti&a#$o errGnea5
utra moti&a#$o inadeIuada A o uso da mentira, inten4ional ou n$o5
*e eu disser aos meus leitores Iue des4obri a 6Lrmula do su4esso, e
pro4urasse 4on&en4êJlos de Iue se a pusessem em pr>ti4a imediatamente
sua &ida seria re&olu4ionada, A bem pro&>&el Iue o 6iessem logo, mas sL
uma &e5 ' era bom Iue desse 4erto da primeira &e, pois, se n$o desse,
nun4a mais a4eitariam nada Iue eu dissesse5
'nt$o, n$o
4ristianismo meupromete,
amigo, &amos parar de
Iue a (íblia n$o6i4ar prometendo
promete5 aIuilo Iue
$o podemos o
dier:
H*e &o4ê re4eber a Cristo, todos os seus problemas ser$o solu4ionados5H 3
assim Iue as pessoas se de4ep4ionam 4om o e&angelho5 3 &erdade Iue
Cristo de 6ato atende a todas as ne4essidades daIueles Iue se a4hegam a
ele, mas n$o da maneira 4omo diemos, nem na hora Iue nLs Iueremos, do
modo 4omo o epressamos5
Tenho le&ado pessoas a Cristo, e depois elas des4obrem Iue têm
problemas dos Iuais nem tinham 4onhe4imento5 Ooi o 4aso de um senhor,
por eemplo, Iue n$o sabia Iue pre4isa&a melhorar seu rela4ionamento
4onDugal5 @pLs re4eber a Wesus Cristo, 4ome#ou a estudar a (íblia, e eus
lhe disse: HUuero Iue &o4ê ame sua esposa, 4omo Cristo amou a igreDa5H
'nt$o 4ompreendeu Iue a eperiên4ia 4rist$ A algo Iue a6eta todo o seu ser5
Portanto, pre4isamos ser muito 4autelosos 4om o Iue diemos aos
alunos 4om o intuito de moti&>Jlos5
'er Consci*ncia das Pr%prias Defici*ncias
moti&a#$o
intrínse4a5 etrínse4a5 outro A mais importante, a moti&a#$o interior, a
osso obDeti&o de apli4ar a moti&a#$o etrínse4a A ati&ar a
intrínse4a5 *eria bom se pudAssemos penetrar no interior do aluno para
des4obrir oIue A Iue desperta o interesse dele, e em seguida utili>Jlo5 Mas
n$o podemos5 'nt$o temos Iue atuar eteriormente obDeti&ando atingir seu
interior5
'iste um &ersí4ulo das 's4rituras, Iue a4redito muitos sabem de
4or, e Iue re&ela 4omo eus 4onsegue a4ionar essa moti&a#$o intrínse4a5
'le prin4ipia assim: HogoJ&os, pois, pelas miseri4Lrdias de eus555H Uue
miseri4LrdiasK @s Iue ele a4abou de analisar nos one 4apítulos anteriores5
@ssim o apLstolo di Iue, 4om base no Iue eus 6e por nLs, Hapresenteis
os &ossos 4orpos por sa4ri6í4io &i&o555H
'stou 6ortemente 4on&en4ido de Iue uma das raQes por Iue n$o
4onseguimos melhores resultados no trabalho de dis4ipulado A Iue de
iní4io 6alamos aos no&os 4on&ertidos das coisas &ue t'm de faer para
Deus# Mas eus mesmo sL pede Iue 6a#amos alguma 4oisa para ele depois
Iue nos in6orma de tudo Iue D> 6e por nLs5 ' a6inal, Iuando
4ompreendemos plenamente tudo Iue ele D> realiou em nosso 6a&or, nossa
rea#$o mais lLgi4a, mais sensata, inteligente e natural A 4onsagrarJlhe tudo
Iue temos: nosso intele4to, emo#Qes e &ontade, submetendoJos ao senhorio
dele5 essa 4ondi#$o nos a4hamos realmente moti&ados, prontos para
ini4iar o pro4esso de 4res4imento espiritual5
Muitos pais e pro6essores pensam Iue sua meta primordial A 6ormar
bem a 4rian#a, tornandoJa bem edu4ada5 Mas na &erdade sua miss$o A
6ormar um bom homem ou mu$her, isto A, 6aer do seu 6ilho ou aluno, um
adulto automoti&ado, interiormente 4apa4itado para a &ida5 'n4ontramos
muitas pessoas de mais de Iuarenta anos Iue ainda n$o passam de 4rian#as
bem edu4adas5
Como pro6essores, 4omo moti&adores, pre4isamos le&ar os alunos a
se tornarem automoti&ados, isto A, a 6aerem o Iue têm de 6aer n$o porIue
re4ebem ordem para isso, ou porIue alguAm os obriga, mas porIue Iuerem5
?m dos melhores modos de despertar isso no aluno A torn>Jlo 4iente
de suas di6i4uldades e la4unas5
*uponhamos Iue eu me o6ere#a para dar aulas sobre 6alar em pbli4o
para alguAm, e ele responda:
(om, endri4Fs, a4ho Iue n$o pre4iso5 3 Iue n$o tenho muita
di6i4uldade nessa Iuest$o5
Vtimo, repli4o5 'nt$o gostaria Iue &o4ê desse um testemunho em
nossa reuni$o de ora#$o para ee4uti&os na IuintaJ6eira5 0$o estar
presentes uns treentos ou Iuatro4entos homens, a maioria deles n$o A
4rente, e eu Iueria Iue &o4ê desse seu testemunho, Iue 6alasse uns três
minutos5
@gora n$o d> mais para ele se esIui&ar5
@h, 4laro5 Três minutosK
35 Bsso signi6i4a três &ees sessenta segundos5
%Lgi4o, 4laroS eu dou5
Chega o dia5 @Iuele homem se le&anta para 6alar, &ê aIuela gente
toda e 6i4a
pare4e petri6i4ado5
Iue elas *egura
&$o &oar5 as suas
Come#a anota#Qes
4ontando 4om tanta
uma piada, 6or#aperdendo
e a4aba Iue atA o
6io da meada5 Passa a narrar o testemunho prin4ipiando pelo 6im5 resto A
uma 4on6us$o sL5 'le sL olha para o auditLrio atA ter4eira 6ileiraS n$o 6a
4ontato &isual 4om o 6undo do sal$o5 *ua eplana#$o A um 6ra4asso5 Por
6im sentaJse5
@4ho Iue passei um pou4o do tempo, 4o4hi4ha ele 4omigo5
*L no&e minutos, respondo5 ' a propLsito, gostaria Iue eu lhe desse um
4urso sobre 4omo 6alar em pbli4oK
Podemos 4ome#ar amanh$K
@gora ele est> consciente de suas de6i4iên4ias5 3 por isso Iue uma
das prin4ipais preo4upa#Qes Iue de&emos ter no ensino A epor os alunos a
situa#Qes pr>ti4as da &ida5
urante alguns anos dei um 4urso sobre a4onselham ento5 Certo dia,
apLs uma das aulas, um aluno me pro4urou e disse:
Pro6essor,
paranLs, n$oK ser> Iue o senhor n$o arranDa uma 4oisa mais di6í4il
Uual A a suaK
Mais tarde aIuele mo#o iria 4ontarJme5
Pro6essor, esIue4i tudo na mesma hora5
' &oltou para a es4ola disposto a aprender mais5
Certa o4asi$o, en4ontreiJme 4om um seminarista Iue esta&aJse
dirigindo para a uni&ersidade, onde iria 6aer uma palestra numa
agremia#$o estudantil5 Pediu Iue orasse por ele5
6alhas do ensino5
aula pensando5 %embroJme
Rapa, de Iue:sse
&ue tristea0 4ostuma&a
curso é o6i4ar
maissentado na sala
fraco &ue de:
62 fi0
eu estou pagando0 Culti&ei uma enorme rai de amargura5
Certo dia 4omentei sobre isso 4om um mission>rio e ele disse:
oEie, D> entendi seu problema5 0o4ê tem um senso 4ríti4o
negati&o, e n$o 4onstruti&o5 Uuando esti&er na sala, tente 6aer outra 4oisa5
Tra4e uma linha no meio da 6olha do seu 4aderno5 e um lado, &> 6aendo
suas anota#Qes, normalmente5 o outro, es4re&a 4omo &o4ê daria a aula5
?ma boa sugest$o5 esol&i pGJla em pr>ti4a e 6oi assim Iue ali na
es4ola mesmo D> 6ui 4riando meus 4on4eitos sobre mAtodos de ensino
teolLgi4o5 $o tinha a menorideia de Iue iria le4ionar num semin>rio, mas
sentia Iue tinha de ha&er uma 6orma melhor de ensinar do Iue a Iue eu &ia
nos 4ursos Iue 6aia5
Uuando 4ome4ei a le4ionar homilAti4a no semin>rio, da&a aos alunos
4erta tare6a Iue sempre nos di&ertia muito5 iia:
Ha prLima aula, 4ada um de&e preparar uma ilustra#$o uma
ilustra#$o IualIuer, para IualIuer 4oisa e de&er> apresent>Jlaoralmente
perante a 4lasseXN
a aula seguinte, &ia alguns alunos en4olhendoJse na 4arteira, para
Iue eu n$o os &isse5 ' es4olhia eatamente um deles5
0o4ê aí, pode ir 6rente5
'u, pro6essorK
3S &o4ê5
'le se le&anta&a, meio relutante, 4ome#a&a a narrar a ilustra#$o, e daí
a pou4o para&a5
@h, pro6essor, esIue4i o 6im da histLria5 eieJme sentar5
$oS n$o &ai se sentar, n$o5 @lguAm aIui a4ha Iue ele de&e se
sentarK
@ 4lasse respondia Hn$oH em uníssono5
@í5 inguAm 4on4orda Iue &o4ê de&e se sentar5 @6inal ele
a4aba&aJse lembrando do 6inal da histLria5 @ turma toda o aplaudia e ele ia
sentarJse, sorrindo5
Ooi a primeira &eK
Ooi, pro6essorX
2ostouK
$o, respondia ele rindo5 Ooi horrí&el5
'u poderia 4itar inmeros estudantes iguais a esse, Iue hoDe s$o
4onhe4idos interna4ionalmente pelo seu ministArio de prega#$o, sendo
bastante admirados5 Mas na primeira &e em Iue pregaram, a eperiên4ia
6oi penosa5
oDe ainda 4ome#o a suar 6rio sempre Iue me re4ordo da primeira
&e Iue preguei numa igreDa e da 4on&ersa 4om as pessoas apLs o 4ulto5
%h, meu Deus0 pensei5 Uueria Iue hou&esse um al#ap$o no plpito para eu
desapare4er por ele5 Mas no 6im todos disseram gentilmente:
pastor, o serm$o 6oi muito bomX
Mas eu sabia Iue esta&am apenas sendo 4orteses5 Contudo A assim
mesmo Iue todos nLs 4ome#amos5
utro bom mAtodo de ensino A dar tarefa com responsabi$idade# ?m
problema sArio do ensino em nossas igreDas A Iue n$o 6aemos isso5
go&erno dos 'stados ?nidos gasta milhQes de dLlares em 4ertos a&iQes e
depois deia Iue garotos de deeno&e anos os pilotem5 Mas Iuando esses
garotos &êm igreDa, n$o deiamos nem Iue re4olham as o6ertas5
Uuanto mais in&estimos em algo, maior ser> nossa apre4ia#$o por
aIuilo5 Uuanto maior 6or o in&estimento, maior ser> o interesse5
?ma das maiores autoridades em edu4a#$o disseJme Iue o ensino
prati4ado nas seitas herAti4as A de altíssimo ní&el, dos melhores do país5
Certa o4asi$o, esta&aJme re4uperando de uma 4irurgia, e n$o 6ui
igreDa no domingo pela manh$ 'nt$o bateram porta5 'ram dois homens
muito bem &estidos Iue ob&iamente n$o me 4onhe4iam5 ;Ls os
e&angAli4os nun4a pensamos em 6aer &isitas e&angelísti4as no domingo de
manh$, embora seDa a hora mais pro&>&el de en4ontrar n$oJ4rentes em
4asa5< ?mdeles era Do&em, o outro um pou4o mais &elho5 Con&ideJos para
entrar, e logo nos pusemos a 4on&ersar5
'm meio 4on&ersa, 4itaram di&ersos &ersí4ulos bíbli4os5 0e por
outra diiam:
o grego, isso A assim e assim5
o gregoK indaguei eu a 4erta altura5 Iue o grego tem a &er 4om
issoK
*r5 endri4Fs, repli4ou o mais Do&em, pare4e Iue o senhor n$o
4onhe4e bem o o&o Testamento'le 6oi es4rito em grego5
Pare4e Iue os 4rentes de minha igreDa têm um: mensagem sL: HBde
por todo o mundo e tirai muitas 6otos5H
Uuando est>&amos nos preparando para &iaDar a: riente, disseramJ
nos a mesma 4oisa Iue diem atodos Iue &$o &iaDar:
HPor 6a&or, tirem muitas 6otogra6ias5H
' nLs as tiramos5 a &olta 6iemos a eibi#$o dos s$ides para eles5
H@goraH, disse eu para Weanne, Hpassemos segunda etapa5H
o domingo seguinte, apLs o 4ulto noturno, 4on&idamos três
mAdi4os de nosso grupo de 4omunh$o para irem nossa 4asa5 @li eibimos
para eles as 6otos Iue tiramos5
Bsso aí A uma 4líni4a de um lugareDo a6astado5
Como 6oi 6undadaK
?m pro6essor de 4irurgia da 6a4uldade de medi4ina da
?ni&ersidade de ar&ard, um dia, simplesmente resol&eu mandar tudo s
6a&as, largou aes4ola, e disse Iue Iueria entrar em a#$o5
' 4ontinuei:
@í A a 6arm>4ia5
@ 6oto era do interior da 6arm>4ia: sL prateleiras&aias5
Oarm>4iaK indagaram5 Cadê os remAdiosK
*ei l>, repliIuei5 3 assim Iue s$o as 6arm>4iasl>5
'spere aí, indagou um deles5 Como pode eistir uma 6arm>4ia sem
remAdiosK
$o sei5 Mas l> A assim, epliIuei5
Passei 6oto seguinte, e assim por diante atA terminar5 Mas, ao 6inal,
a pergunta Iue 6i4ara na 4abe#a deles era: HComo A Iue pode eistiruma
6arm>4ia sem remAdiosKH
epois desse dia, aIueles mAdi4os Duntamente 4om algumas outras
pessoas en&iaram milhQes de dLlares em remAdios para lugares do mundo
onde h> ne4essidade deles5 Como 6oi Iue se interessaramK mAtodo A o
desinteressadosK
"92 muitos professores &ue vão
para a sa$a de au$a tota$mente
despreparados ou preparados
apenas em parte# !ão como
mensageiros sem mensagem# 8a$ta-$hes
a energia e o entusiasmo necess2rios
para produirem os resu$tados &ue,
centra$iado por direito, devemos
esperar de seu traba$ho#"
Wohn Milton 2regory
@
A Lei da Preparação Pr)ia
'arefas Pro)eitosas
@ lei da prepara#$o prA&ia 4onstitui a base para se dar tarefas para
casa# Mas pode ser Iue menor men#$o disso o leitor tenha uma 4rise de
paranLia5
H@h, irm$o endri4Fs, o senhor n$o 4onhe4e minha 4lasse5 'les n$o
&$o 6aer tare6as5 Z pura perda de tempo5H
Posso garantirJlhe Iue se &o4ê n$o lhes passar tare6as, n$o as 6ar$o
mesmo5 Mas por Iue n$o eperimenta para &er 4omo se 4omportamK Uuero
o6ere4er aIui algumas sugestQes sobre o assunto5
Pensemos numa situa#$o típi4a para muitas 4lasse s5 1 professor
a4haJse totalmente preparado, isto A, es4udou muito bem uma determinada
passagem da (íblia5 1s a$unos, ou pelo menos a maioria deles, n$o a leram
nem uma &e nos ltimos seis meses5 professor 4hega 4heio de
entusiasmo, pois des4obriu nela solu#Qes para muitos problemas e
indaga#Qes pessoais5 Mas e$es 4hegam sem nada5
'ssa situa#$o se repete tambAm em muitos sermQes de domingo5 'm
minha opini$o A a maior 6alha do ministArio de prega#$o: os ou&intes se
a4ham muito pou4o preparados para o Iue &$o ou&ir, bem 4omo para o Iue
se segue depois5
'nt$o &amos meditar ligeiramente sobre o &alor da tare6a para 4asa5
0eDo nela três &antagens5
15 % tarefa co$oca o pensamento em movimento# % tare6a A uma espA4ie de
HaIue4imentoH mental5 Uuando a aula 4ome#a, a mente do aluno D> est>
HprAJaIue4idaH5
!5 1 a$uno passa a ter um ponto de partida# @ tare6a A a base sobre a Iual o
pro6essor pode Hedi6i4arH a li#$o5 Conhe4endo a passagem pre&iamente, o
aluno D> per4ebe as di6i4uldades dela, as IuestQes Iue aborda e 4omo ela se
apli4a em sua &ida5 W> tem indaga#Qes sobre o assuntoS sua 4uriosidade est>
despertada5
/5 1 a$uno aprende a estudar a <4b$ia independentemente# 'sse A o
prin4ipal bene6í4io de uma tare6a bem elaborada5 aluno 4ria o h>bito de
n$o apenas ou&ir o ensino da Pala&ra mas de estud>Jla ele mesmo5 '
obser&e o Iue a4onte4e depois5
%embremos Iue nossa meta 4omo pro6essores A 6ormar estudiosos da
(íblia para o resto da &ida5 ossa aula de&e ser apenas uma 6orma de
estimul>Jlos a issoS n$o pode tomar o lugar desse estudo parti4ular5 ' a
ni4a maneira pela Iual poderemos le&ar os outros a se entusiasmarem 4om
a Pala&ra de eus A in4enti&>Jlos a HeplorarH suas &erdades por si
mesmos5
Uuais as 4ara4terísti4as de uma tare6a bem elaboradaK
'm primeiro lugar, ela pre4isa ser muito 4riati&a, e n$o apenas uma
tare6apara se 6aer em 4asa5 Bsso Iuer dier Iue ao prepar>Jlas pre4isamos
ter um obDeti&o de6inido, o Iue &ai eigir de nLs longo tempo de
prepara#$o, pois uma tare6a bem elaborada n$o 4ai do 4Au em nossa m$o5
*egundo, ela pre4isa le&ar o aluno a pensar5 e&e 4onter mais
Iuestionamentos do Iue respostasS de&e 6or#ar o aluno a eer4itar a mente5
e4onhe#o Iue esse eer4itamento pode ser doloroso, mas A tambAm muito
pro&eitoso, se 6eito sob a dire#$o do 'spírito *anto de eus5
Ter4eiro, temos Iue dar tare6as plausí&eis5 $o adianta darmos
trabalho Iue esteDa a4ima da 4apa4idade do aluno5
Mas 4omo de&emos agir se, apesar de termos passado tare6as
4riati&as, tare6as Iue pro&o4am re6le$o e Iue est$o dentro da 4apa4idade
dos alunos, mesmo assim eles n$o as 6ieremK ?ma solu#$o simples:
in4luir no período da aula a eempli6i4a#$o da tare6a5 0amos es4re&er na
Iuadro uma pergunta
'm seguida, bem interessante,
leiamos uma dessasIue
passagem bíbli4a Iueresponda
le&am oaaluno a pensar5
essa pergunta5
;Pre4isamos ter o 4uidado de apresentar as 4oisas nessa ordem primeiro
a pergunta e depois o teto para Iue eles saibam o Iue de&em pro4urar
na passagem a ser lida5<
utra solu#$o: le&>Jlos a dis4utir suas eperiên4ias5 0amos perguntar
Iuais os problemas Iue est$o en6rentando no momento em 4asa, no
trabalho ou na es4ola5 Certa &e, eperimentei 6aer isso numa 4lasse de
4asais, 4onsiderada muito problem>ti4a5 a&iamJme dito:
H@Iuela turma n$o 6ala nada em sala, n$o gosta de 6aer tare6asS n$o
6a nada5H $o 6ala, n$o 6a, n$o 6a5
Hbrigado pela in6orma#$oH, respondi5
o primeiro dia em Iue 6ui dar aula para a turma, distribuí entre eles
alguns 4artQeinhos em bran4o e epliIuei:
Hlhe aIui gente, tenho muita 4on6ian# a em &o4ês5 *ei Iue 4ada um
te&e um tipo de 6orma#$o, as ati&idades e o4upa#Qes s$o di6erentes, et45
'nt$o Iuero Iue me respondam uma 4oisa: se &o4ês soubessem Iue
poderiam re4eber agora a solu#$o de três problemas sArios de sua &ida,
Iuais seriam os três Iue 4itariam primeiroK $o A pre4iso assinar5 @penas
es4re&am Iuais os problemas Iue mais os inIuietam no momento5H
ei alguns minutos para es4re&erem, e depois re4olhi os 4artQes5
lheiJos e em seguida pusJme a ler alguns em &o alta5 $o demorou
muito, e alguAm 4omentou:
H@4ho Iue nLs de&íamos 4on&ersar sobre essas 4oisas na 4lasse5H
0o4ê D> olhou para um 4a4horro e lhe dirigiu uma pergunta muito
sAriaK Uual 6oi a rea#$o deleK Pois A essa a rea#$o Iue obtenho em algumas
4lasses Iuando 6a#o 4ertas perguntas: a epress$o silen4iosa de um
4a4horro5 'nt$o penso: ta$ve e$es não tenham entendido# ' 6a#o a mesma
pergunta usando outras pala&ras5 @ rea#$o 4ontinua a mesma5 W> hou&e atA
o 4mulo de alguAm me dier:
Ls n$o temos de 6alar nada aIui5 0o4ê A Iue A o pro6issional no
assuntoS diga &o4ê5
Mas &o4ês s$o os pro6issionais na &ida5 'u Ha4reditoH em &o4ês,
gente, e Iuero Iue se epressem e digam o Iue pensam5 'u Iuero ou&ir A o
Iue &ai pela 4abe#a de &o4ês5
epito@lguns
do silên4io5 a pergunta, e 6i4o
tossem5 Mas4alado5 s alunos
sou pa4iente5 4ome#am
Posso esperaraosentir
tempoo Iue
peso
eles Iuiserem5 Por 6im alguAm di:
lhe, &ou dier o Iue estou pensando, tal&e n$o seDa a resposta
4erta, mas a4ho Iue555
'st> derrubada a barreira5
@pLs anos de obser&a#$o, des4obri Iue a maioria dos alunos adultos
seDa um ad&ogado, atleta pro6issional, oper>rio, ou IualIuer outro tipo
;D> le4ionei
muito na suapara todos eles da
4ompreens$o e todos s$oe por
(íblia, iguais nesse
4ausa ponto<
disso n$o n$ode4on6ia
gosta 6alar
em sala de aula5 Como resol&er esse problemaK
Uuando 4ome4ei a trabalhar 4om os Dogadores de 6utebol ameri4ano
dos CoAbo=s, de allas, disseJlhes:
apaes, &amos aprender a estudar a (íblia5
@ rea#$o deles 6oi engra#adíssima5
@h,
entendendo5 Lsoutor endri4Fs,de sabe
somos Dogadores o Iue A, o senhor n$o est>
6utebol5
?m dos Dogadores da de6esa a6irmou Iue os ata4antes nem sabiam
ler5 Mas 4onsegui 6aer 4om Iue lessem a (íblia, e orienteiJos sobre 4omo
en4ontramos as li#Qes dela5 ' a 4ada &e Iue a4ha&am uma delas, por mais
elementar Iue 6osse, eu me mostra&a todo empolgado5
segredo do estudo bíbli4o A este: ensinar os outros o Iue de&em
pro4urar nas 's4rituras, e na 4erta eles o en4ontrar$o5
Como agir Iuando um aluno nos pergunta algo Iue n$o sabemosK
@ resposta do pro6essor A muito importante, pois pare4e Iue o lema
de muitas 4lasses A: H3 melhor 6i4ar de bo4a 6e4hada e deiar Iue os outros
pensem Iue sou burro, do Iue abrir a bo4a e tirarJlhes a d&ida5H Por isso, o
melhor A dier:
H*ua pergunta A Ltima, mas ainda n$o tenho uma resposta para ela5
Mas &ou tentar estud>Jla para responder depois5H
3 possí&el Iue todos nLs nos lembremos de pro6essores, tal&e atA da
6a4uldade, Iue responderam a perguntas por meio de reti4ên4ias:
H(om555 A555 o 4aso A555 4onseIuentemente555 A 4omo se 6osse555 a
maioria dos entendidos do assunto diria Iue555H e por aí &ai5 ' a essa altura
o aluno D> est> pensando: aposto &ue e$e não sabe a resposta#
Meu melhor pro6essor da 6a4uldade era uma das maiores autoridades
em o&o Testamento5 Certo dia, na aula, um aluno 6eJlhe uma pergunta, e
ele respondeu assim:
Hapa, essa A a pergunta mais pro6unda Iue D> me 6ieram nos trinta
e seis anos Iue le4iono5 Mas n$o posso darJlhe uma resposta agora porIue
se a desse seria muito super6i4ial5 0ou estudar o assunto e depois lhe
responderei5 @lguAm tem mais alguma pergunta boa 4omo a desse rapaKH
$o pre4isamos tentar HtapearH ninguAm5 $o pre4isamos ter
a4anhamento de dier: H$o sei5H
' Iuanto a perguntas HperigosasHK @4redito Iue esse de&e ser o ponto
6orte daIueles Iue 4onseguem mais su4esso no trabalho 4om in4rAdulos5
*abem responder tais perguntas sem 4air na de6ensi&a5
Certa &e eu esta&a dirigindo uma 4lasse de estudos bíbli4os para
in4rAdulos5 'stud>&amos o '&angelho de Mar4os5 @ 4erta altura um rapa
le&antou a m$o e disse:
senhor n$o est> Iuerendo dier Iue Wesus Cristo A eus, est>K
Como essa pergunta seria respondida na maioria de nossas igreDasK @
resposta A de suma import)n4ia pois o Iue est> em Dogo A a sal&a#$o de
uma alma5 espondi assim:
bíbli4o5
Como Controlar os Monopoli8adores
0o4ê poderia
e &amos &er se4ooperar 4omigo
o resto da 4lasse nisso5 Modere
se en&ol&e seus 4oment>rios
no estudo 4omo &o4ê5Hum pou4o,
'sse mAtodo tem um e6eito 6as4inante5
Por ltimo, dirigir a e$e uma pergunta, bem no meio da aula5 Pode ser
a primeira &e Iue alguAm lhe 6a uma pergunta, e ele entender>
4laramente Iue apre4iamos de 6ato o Iue ele tem a dier5
Oi isso 4erta &e 4om um rapa Iue esti&era monopoliando as
aulas, e ele 6i4ou admirado5
H@h, o senhor Iuer Iue eu respondaKH
' apLs a aula ele me disse:
@4ho Iue tenho sido um 4hato, n$o AK
3 mesmoK repliIuei5 Por Iue est> 4om essa impress$oK
@h, epli4ou, a gente per4ebe isso por aí na atitude dos outros5
Mas Iuero agrade4er ao senhor porIue se interessou em ou&ir o Iue eu
amanh$5
Lei do :nsino# @ maneira 4omo os alunos aprendem de&e determinar a
maneira 4omo ensinamos5
Lei da %tividade# Uuanto maior o ní&el de en&ol&imento no pro4esso
de aprendiagem, maior o &olume de 4ontedo apreendido5
Lei da Comunicação# Para Iue haDa 4omuni4a#$o A ne4ess>rio Iue se
estabele#am pontes de liga#$o entre o 4omuni4ador e o re4eptor5
Lei do Coração# ensino Iue realmente 4ausa impa4to n$o A o Iue
passa de uma mente para outra, mas de um 4ora#$o para outro5
Lei da 7otivação# ensino ser> mais e6i4iente se o aluno se en4ontrar
adeIuadamente moti&ado5
Lei da Preparação# pro4esso ensinoJaprendiagem A mais e6i4iente
se tanto aluno 4omo pro6essor est$o pre&iamente bem preparados5
'ssas leis s$o prin4ípios b>si4os Iue se a4ham intrinse4amente
rela4ionados ao pro4esso de ensino5 *e os 4ompreendermos bem e os
apli4armos nossa pr>ti4a did>ti4a, 4onseguiremos promo&er mudan#as
permanentes na &ida dos alunos, seDam eles de Iue 6aia et>ria 6orem, seDa
Iual 6or a matAria Iue le4ionarmos, e seDa Iual 6or nosso 4onteto 4ultural5
e&emos manter sempre na lembran#a, porAm, Iue essas leis s$o
apenas prin4ípios5 ' Iuando eus Iuer realiar seus propLsitos, ele n$o usa
prin4ípios, usa pessoas5
osso su4esso na tare6a de ensinar n$o depende de nosso domínio
dessas leis, mas de n/s mesmos, 4omo pessoas, e prin4ipalmente da
liberdade Iue dermos ao poder de eus para Iue ele atue em nLs5
segredo de tudo n$o A o Iue 6aemos para eus, mas o Iue permitimos Iue
e$e 6a#a por nosso intermAdio5 eus Iuer usarJnos 4omo elementos
4atalisadores, e medida Iue 6ormos permitindo Iue ele trans6orme e
reno&e nosso entendimento, estaremos nos preparando para essa 6un#$o5
'nt$o, &o4ê est> disposto a deiar Iue eus o trans6orme, para Iue
possa de 6ato 4ausar impa4to em outrosK 'ssa disposi#$o, essa entrega
pessoal pode ser o passo mais importante em dire#$o ao seu êito 4omo
pro6essor5
?ms$o
oriental &elho mission>rio
grandes disse, 4erta
na 4onsagra#$o &e,mas
a eus, Iuepobres
os 4rentes da 'uropa
de 4onhe4imento
doutrin>rio, e Iue os do 4idente, ao 4ontr>rio, s$o ri4os de 4onhe4imentos,
mas 6alhos na 4onsagra#$o pessoal5 ' A &erdadeS muitos de nLs, 4rentes do
4idente, estamos nos tornando espiritualmente de6ormados, nani4os,
de&ido a uma de6i4iên4ia em nosso 4ompromisso pessoal 4om eus5
@ Iuest$o, embora in4Gmoda, A: estamos dispostos a pagar o pre#o do
4res4imento espiritualK Pois a &erdade A Iue eiste um pre#o a ser pago5
ensino e6i4iente n$o se a4ha &enda por aí, a pre#o de liIuida#$o, n$o5
'stou 4erto de Iue Iuem 4ompreender bem todos esses 6atos, de bom
grado ir> pagar o pre#o5 @ alegria e a satis6a#$o de o6ere4er um ensino
e6i4iente A por demais grati6i4ante, para ser tro4ado por um trabalho
limitado e metas ta4anhas5
' medida em Iue &o4ê, leitor, seguir in&estindo sua &ida em outros,
&olte a 4onsultar este li&ro, bus4ando nele a orienta#$o ne4ess>ria para
apli4ar a teoria na pr>ti4a5 'sse A eatamente nosso obDeti&o ao es4re&êJlo5