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A INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A INFLUÊNCIA DA

PRÁTICA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE LEITURA E


ESCRITA.

INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre a inclusão de alunos com


deficiência no ensino fundamental, à prática pedagógica dos professores do Centro
Municipal de Educação Básica (CMEB) Professora Lívia Lorene Bueno Maia, onde foi
realizada uma pesquisa junto às essas crianças com deficiência e suas relações de
assimilar conceitos de leitura e produção de palavras no dia a dia e em
desenvolvimentos de atividades de linguagem como reconhecimento do próprio nome e
palavras, reconhecer que a aprendizagem pode está em todo lugar.

Pois, diante da necessidade de conhecer como é possível alfabetizar uma


criança com algum tipo de deficiência e que surgiu uma inquietação para se conduzir
uma pesquisa que visasse analisar as metodologias utilizadas pelos professores do
Ensino Fundamental. Uma vez de posse dos resultados da pesquisa, objetiva-se tentar
auxiliar o professor, a partir da análise de atividades utilizadas em sala de aula,
apresentar atividades lúdicas para desenvolver o interesse de aprendizagem nestas
crianças com necessidades especiais.
No Ensino Fundamental, a criança com necessidade especial precisa ser
estimulada a aprender, pois ela tem o mesmo direito de todos os cidadãos à educação é
um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica,
dentre outros fatores, que a escola possibilite a aceitação e valorização das diferenças.
Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem
identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de
construir.
De acordo com as politicas educacionais, a escola deve esta preparada para
inglesar alunos que precisam de mais atenção em sua aprendizagem, a escola deve se
tornar inclusiva. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta
características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e
especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o
desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa
de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando
definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo
todos que dele, por direito, são sujeitos.
Portanto o processo de construção do conhecimento apresenta características
diferentes segundo o momento da história da humanidade. Nos anos inicias, a criança
inicia seu processo de aprendizagem formal, de acordo com as diferentes etapas do seu
desenvolvimento cognitivo, enquanto a criança que possui necessidades especiais tem
suas etapas bem diferenciadas das crianças que consideramos normais. Algumas
atividades de leitura para portadores de necessidades especiais são necessárias que haja
dedicação, entusiasmo e constante atualização para desenvolver atividades que chame o
interesse desses alunos. Segundo ( Silva, Fachin, 2002 ) "à exploração da ludicidade, do
brincar aprendendo, do desenvolver potencialidades escondidas". Portanto trabalhar
conteúdos que ajuda estes alunos a querer aprender faz toda a diferença. Em relação à
leitura para portadores de necessidades especiais, Silva e Fachin (2002, p. 154) afirmam
que:

Verifica-se que a leitura para alunos portadores de


deficiência com necessidades especiais favorece aos
alunos um maior desenvolvimento crítico e intelectual,
bem como estimula o seu imaginário, permitindo que
algumas barreiras e conceitos sobre a pessoa portadora de
deficiência com necessidades especiais sejam quebradas.

É importante ressaltar que todas as atividades devem ser planejadas e que os


professores sejam capazes de buscar alternativa que melhor atenda as necessidades dos
alunos com necessidades especiais. Vale destacar que cada aluno, em especial, tem uma
maneira de ser estimulado e isto deve ser valorizado na medida em que se interagem
com eles. Por isto é necessário fazer uma observação com relação a estes alunos antes
de partimos para a prática do ensinar, devemos buscar recursos que possa envolvera-los
no ato da leitura e da escrita. A construção de salas de recursos nas escolas, além das
bibliotecas e brinquedotecas contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem dos
alunos, pois brinquedos com tamanhos e variedades, com cores diferentes chamam a
tensão de todas as crianças.
Salienta também a necessidade de integração de monitores que possa ajudar os
professores a desenvolver projetos e atividades e que estejam integrados a criarem
meios que estimulam a aprendizagem nesses alunos.
Deste modo, é de suma importância nas atividades de incentivo de leitura, seja
para portadores de necessidades especiais, seja para alunos do ensino fundamental, o
uso de material concreto de qualidade e diversificado, em ambiente adequado como as
bibliotecas escolares e as brinquedotecas, além de contar com a ajuda da família no
ensinar as atividades de casa e participarem de projetos que auxiliam o desenvolvimento
da aprendizagem.
Segundo a Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educação nº9. 394/1996e a
Resolução CNE/CEB nª 02/2001, que institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial n Educação Básica,
Fala sobre o trabalho com o currículo diferenciado e
flexibilizado aos alunos que fazem parte do público alvo
da Educação Especial, por isso é importante o
planejamento diferenciado, mas não excluso do currículo.
A Educação Inclusiva compreende a Educação especial
dentro da escola regular e transforma a escola em um
espaço para todos. Ela favorece a diversidade na medida
em que considera que todos os alunos podem ter
necessidades especiais em algum momento de sua vida
escolar.

De acordo com a Lei 9394/96, inclusão é uma proposta que condiz com a igualdade de
direitos e oportunidades educacionais para todos em ambientes favoráveis já garantidos
por ela. Mas, nem sempre esse direito é de fato uma garantia aos cidadãos.

Nas considerações finais pretende-se demonstrar que a aprendizagem em alunos


com necessidades especiais acontece de forma lenta, mas eficaz, portanto uma
aprendizagem significativa, só será possível a partir do momento que os professores
melhorar o ambiente do trabalho e promover aos alunos um estímulo para criar,
comparar, rever, perguntar e ampliar suas próprias ideias.
Portanto a pesquisa pretende demonstrar que a aprendizagem em alunos com
necessidades especiais acontece de forma lenta, mas eficaz, no entanto uma
aprendizagem significativa, só será possível a partir do momento que os professores
melhorar o ambiente do trabalho e promover aos alunos um estímulo para criar,
comparar, rever, perguntar e ampliar suas próprias ideias.

BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA NO BRASIL

Neste capitulo iremos abordar um pouco sobre os primórdios e atualidade da educação


inclusiva no Brasil, e de como é importante contextualizar esse assunto para que as
pessoas possam perceber a necessidade que essas crianças que tem qualquer que seja a
deficiência, ter acesso a educação. Embora a inclusão e a exclusão estejam também
relacionadas às questões culturais.

Antigamente a sociedade não aceitava crianças que nasciam com algum tipo de
deficiência, pois as consideravam como uma obra maligna, mediante a isto, a sociedade
as julgavam, fazendo injustiças com essas crianças, ou seja, as jogando em fogueiras
para morrerem queimadas em praça publica.(GOES,2007, p.16.)

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica,


(2001, p. 19) diz:

Os indivíduos com deficiências, eram vistos como “doentes” e


incapazes, sempre estiveram em situação de maior desvantagem,
ocupando no imaginário coletivo, a posição de alvos de caridade
popular e da assistência social , e não de sujeitos de direitos sociais,
entre os quais se inclui o direito a educação. Ainda hoje consta-se a
dificuldade de aceitação do diferente no seio familiar e social,
principalmente do portador de deficiências múltiplas e graves, que na
escolarização apresenta dificuldades acentuadas de aprendizagem.

Brasil, 2001 também afirma que nesse período ficou notório as discriminações, a
exclusão, a rejeição a ignorância com as pessoas com deficiência, porem poucos podiam
participar dos espaços sociais no qual transmitiam conhecimentos.

A educação especial vem sofrendo grandes transformações na organização das


sociedades, e as pessoas começaram a ter um olhar diferente e especial para as pessoas
com deficiências.

É justo e necessário uma mudança na construção de uma sociedade inclusiva, pois é


importante para o desenvolvimento e a manutenção de um estado democrático. Diante
toda essa respectiva histórica, existem vários documentos que asseguram o atendimento
para os alunos com necessidades educacionais especiais.
Segundo Carvalho (1999) salienta que a formulação e a implementação de políticas
voltadas para integração de pessoas portadoras de deficiência tem sido inspiradas por
uma serie de documentos contendo declaração, recomendações e normas jurídicas
internacionais e nacionais que estão envolvidas na temática de deficientes.

De acordo com Werneck a sociedade deve estar apta a estabelecer um compromisso


com as minorias, que dentre elas estabelece os alunos com necessidades educacionais
especiais, ressaltando que a educação inclusiva vem para quebrar as barreiras em torno
deste assunto que por muito tempo ficou obscuro.

No Brasil ate a década de 50, a educação especial era pouco falada, foi então a partir do
ano 1970, que a educação especial começou a ser citada e discutida, deixando desse
modo o governo preocupado com a criação de órgãos públicos e privados, normativos
federais e estaduais além das classes especiais.

No ano de 1979 foi instituído o AIPD que ficou conhecido como o Ano Internacional
das Pessoas Deficientes, trata-se de um movimento que reuniu mais de 1000 pessoas
com diferentes tipos de deficiência em Brasília, em prol da luta pelos os seus direitos e
reconhecimento. Com esta iniciativa na década de 1980 surgiu novas organizações,
como: a Federação Brasileira de Entidades de Cegos, a Organização Nacional de
Entidades de Deficientes Físicos, a Federação Nacional de Integração de Surdos e a
Associação de Paralisia Cerebral do Brasil (APCB). Todas essas organizações foram
feitas pelas pessoas com deficiência.

Diante as muitas lutas pelos os seus direitos, em 1987 foi criada a Coordenadoria
Nacional para Integração da Pessoa “Portadora” de Deficiência (CORDE), no qual se
refere a uma normatização, articulação e coordenação das ações em nível federal das
áreas de atendimento a essas pessoas. Além de surgir também em âmbito municipal e
estadual órgãos que estão em prol dos direitos das pessoas com deficiência, tendo como
participações representantes deficientes.

Com todas as organizações crescendo em favor das pessoas com deficiência, foram
exigindo que a educação fosse para todos, universalizada, ofertando dessa forma uma
educação de qualidade para todos.

Diante desta situação a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) reuniu no ano de 1990 dois grandes evento que tinha como
objetivo criar novas estratégias para acabar com a exclusão, onde no mesmo ano
ocorreu um evento na Tailândia que foi a Conferencia Mundial sobre Educação para
Todos, que originou a Declaração Mundial de Educação para todos, e, em 1994 foi
organizada em Salamanca, na Espanha uma Conferencia sobre Educação Especial, onde
resultou na Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Práticas na Área das
Necessidades Educativas Especiais.

A Declaração de Salamanca de 1994 foi um grande marco na política, na educação e


para toda a sociedade, principalmente para os que lutaram em prol desta conquista. É
deste principio que o Brasil busca partilhar com a implementação das ações inclusivas,
que se atribuem na elaboração das novas leis de diretrizes e bases (lei nº 9.394 de
1996), que mais recentemente, foram adotados como princípios norteadores da
implementação das Novas Diretrizes Curriculares para a Educação Especial no país
(BRASIL, 2001).

De acordo ainda com a Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), diz que a inclusão é
um grande desafio para educação, uma vez que a mesma estabelece que a educação é
direito de todos e não apenas as pessoas que apresentam necessidades especiais, como
cita o trecho abaixo:

As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de


suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas
ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem
dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de
populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas,
étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas
desfavorecidas ou marginalizadas. (Salamanca, 1994, p.22).

Considerando o que foi dito, esta declaração defende que todas as crianças devem
aprender juntas, em um único espaço, independente das suas diferenças. Desse modo a
educação inclusiva tem como necessidade a melhoria das condições de ensino e
aprendizagem para todos os alunos, independente das suas peculiaridades.

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação


Básica, durante muito tempo o deficiente foi colocado à margem da educação: o aluno
com deficiência, particularmente, era atendido apenas em separado, ou então
simplesmente excluído do processo educativo, com bases em padrões de normalidade; a
educação especial, quando existente, também mantinha-se apartada em relação à
organização e provisão de serviços educacionais. (BRASIL, 2001, p.7).

Mediante a isso percebemos que as crianças deficientes na época passada não tinham os
seus direitos à educação e a serviços educacionais que fossem resguardadas por nenhum
órgão legislativo, o que se diferencia da atualidade, onde todas as pessoas incluindo
pessoas com deficiências tem todo o direito a educação e a qualquer outro tipo de
serviço.

Nesse sentindo vale ressaltar que de acordo com o que esta estabelecido na constituição
de 1988 e na lei de diretrizes e bases da educação (LDB) é que todos brasileiros tem
direito a educação, sendo um dever do estado e da família promove-la.

Porem sabemos que a educação por mais que estabelecida na lei que é direito de todos,
nem sempre todos são atendidos e beneficiados com este direito.

De acordo com Wernek (1997) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996,


quanto a Constituição Brasileira, têm sido interpretadas por alguns estudiosos, como
incentivadoras da inclusão, isto porque ambas definem que o atendimento de alunos
com deficiência deve ser especializado e preferencialmente na rede regular de ensino.

Vale destacar que a constituição federal e a lei de diretrizes e bases da educação têm
estabelecido todos esses direitos como apresenta:

1. Na Constituição Brasileira: o inciso III do Art. 208 da Constituição Federal


fundamenta a Educação no Brasil e faz constar a obrigatoriedade de um ensino
especializado para crianças portadoras de deficiência. Este é o texto: “O dever
do Estado com educação será efetivado mediante a garantia de: III –
Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino”.
2. Na lei de Diretrizes e Bases de 1996: No título III “Do direito à educação e
dever de educar”, a LDB diz que o dever do Estado com a educação escolar
será efetivado mediante algumas garantias. No seu artigo 4º, inciso III, a lei
postula;
3. “Atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com
necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino” (1988, p.
82).

Nesse sentido é notório que todas as pessoas com necessidades educacionais especiais
sejam matriculadas em turmas regulares de ensino, junto com as outras crianças.

Destacamos Goffredo (1999, p.31) que diz que frente a esse novo paradigma educativo,
a escola deve ser definida como uma instituição social que tem por obrigação atender a
todas as crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de
qualidade. Portanto, deve manter as portas abertas as pessoas com necessidades
educativas especiais.

Dessa forma é necessário que a escola receba todas as crianças igualmente e as adapte
em um processo de ensino e aprendizagem de acordo com as necessidades de cada um.
Além de ter professores capacitados e especializados, como Brasil apresenta:

Cabe enfatizar que o inciso III do artigo 59 da LDBEN refere-se aos dois perfis
de professores para atuar com alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais: o professor da classe comum capacitado e o professor
especializado em educação especial. (BRASIL,2001, p.33).

Ainda ressaltando de acordo com as Leis de Diretrizes Nacionais para a Educação


Especial, o professor especializado em educação especial é aquele que desenvolve
competências para identificar as necessidades educacionais especiais, além de definir e
implementar respostas educativas a essas necessidades, apoiar o professor da classe
comum, atuar nos processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos,
desenvolvendo estratégias de flexibilização, adaptação curricular e praticas pedagógicas
alternativas. (BRASIL, 2001, p. 34).
UMA ESCOLA INCLUSIVA DE QUALIDADE: A PERSPECTIVA DE UM
TRABALHO COM ALUNOS ESPECIAIS.

Segundo Lei Federal de Diretrizes e Bases da Educação nº9. 394/1996e a


Resolução CNE/CEB nª 02/2001,que institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial n Educação Básica,
Fala sobre o trabalho com o currículo diferenciado e
flexibilizado aos alunos que fazem parte do público alvo
da Educação Especial, mas é com o documento Politica
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva ( Brasil, 2008) que as mudanças
conceituais e estruturais na organização do sistema
educacional são instituídos.

Dentro do artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001


especifica a educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços
educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar,
suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a
garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e
modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
Por isso é importante o planejamento diferenciado, mas não excluso do currículo.
Como a política de inclusão de alunos apresentam recursos para atender crianças
com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não consiste apenas
na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas sim ousar,
revendo concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas,
respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
A diversidade deve ser respeitada e valorizada entre os alunos. Daí a importância
do papel da escola em definir atividades e procedimentos de relações, que envolvam
alunos, funcionários, corpo docente e gestores, para que possibilite espaços inclusivos,
de acessibilidade, para que todos possam fazer parte de um todo, isto é, que as
atividades extraclasses nunca deixam de atender os alunos com necessidades especiais.
Como subentende a Educação Inclusiva deve ser bastante estudada e o
professor deve ter alguma especialização nesta área ou estudar meios de compreender
qual a melhor forma de passar conteúdos para alunos com necessidades especiais
O atendimento a esses alunos deve ser em sala de aula do Ensino
Fundamental e deve seguir as modalidades da Educação Básica, como é sugerido no
artigo 4º da Resolução de 2 de setembro de 2001, no qual considera que a e educação
especial tem situações regulares ou seja que as características dos alunos seja
asseguradas dentro do principais aspectos ético, politico e estético.
Segunda a Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 Institui Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
 I - a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus
projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social.
 II - a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a
valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas
necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem,
como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos,
habilidades e competências.
 III - o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de
participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o
cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos (BRASIL-
MEC/SEESP, 2001, p. 1)

Assim, o trabalho com a educação inclusiva nas Unidades Escolares tem que ser
direcionado a partir do seu contexto real, analisando as condições em que a escola
recebe os alunos com necessidades especiais e como assegura aprendizagem,
possibilitando a integração entre educação regular e especial. A inclusão, portanto,
implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o sucesso de aprendizagem de
todos os alunos.

ENSINO E APRENDIZAGEM: TRANSTORNOS GLOBAIS DO


DESENVOLVIMENTO

A partir de dezembro de 2012, com promulgação da Lei Federal Nº 12.764/12,


as pessoas com transtorno do espectro autista passam a ser consideradas como pessoas
com deficiências. A escola deve estar com qualidade para receber alunos que sejam
diagnosticados com a síndrome, que pertencem ao TGD (Transtornos Globais do
Desenvolvimento), pois é um grande desafio aos educadores ensinar conteúdos ou algo
que possam ser memorizados por esses alunos.
Esses alunos devem ter uma atenção grande por parte dos adultos e necessitam,
pois O TGD pode ser considerado como um conjunto de síndromes que interferem
nas interações sociais recíprocas a partir dos primeiros anos de vida. Em outras
palavras, aspectos ligados à comunicação (verbal, visual, emocional) da criança são
afetados. Ela simplesmente não consegue corresponder aos estímulos desses sentidos.
Além disso, os comportamentos podem vir acompanhados de estereótipos.
Na escola o ensino aprendizagem desses alunos devem ser algumas atividades
que podem fazer a diferença na vida da criança, como por exemplo, atividades orais,
tecnologias assistidas, aulas com acompanhamento psicopedagógico, exercícios que
impulsionam a psicomotricidade e outras, desde que possa promover o conhecimento. É
importante frisar sempre no valor que a inclusão de alunos especiais pode representar na
vida dos pequenos e de suas famílias. O fato de incluir, no entanto, refere-se ao fato de
colocar a criança no centro das atividades; mostrar a elas que a dinâmica da turma só
acontece quando ela também é parte integrante das tarefas.
Na escola as crianças com este tipo de transtorno de desenvolvimento deve ter
atenção diferenciadas com relação às áreas de interação social, comunicação e
comportamento. O seu tempo de aprendizagem também é diferenciado dos outros. Deve
manter uma rotina e tentar ajudar o aluno a incorporar regras de convivência social, pois
é de suma importância este convívio social para o desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no
processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre que
necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo Atendimento
Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor identificar as potências
dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para
conquistar a confiança da criança.

Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro'
e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento. Portanto é
importante que os profissionais de educação tenham em mãos ludos médicos desses
tipos de transtornos de desenvolvimento para que possam ser planejadas atividades
direcionadas a eles, e não fiquem achando que é o dono do saber e comecem a julgar as
crianças com preguiçosas ou com falta de interesses de aprenderem.

ESTUDO DE CASO COM ALUNA COM NECESSIDADES ESPECIAIS NO


ENSINO REGULAR

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