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INTRODUÇÃO
De acordo com a Lei 9394/96, inclusão é uma proposta que condiz com a igualdade de
direitos e oportunidades educacionais para todos em ambientes favoráveis já garantidos
por ela. Mas, nem sempre esse direito é de fato uma garantia aos cidadãos.
Antigamente a sociedade não aceitava crianças que nasciam com algum tipo de
deficiência, pois as consideravam como uma obra maligna, mediante a isto, a sociedade
as julgavam, fazendo injustiças com essas crianças, ou seja, as jogando em fogueiras
para morrerem queimadas em praça publica.(GOES,2007, p.16.)
Brasil, 2001 também afirma que nesse período ficou notório as discriminações, a
exclusão, a rejeição a ignorância com as pessoas com deficiência, porem poucos podiam
participar dos espaços sociais no qual transmitiam conhecimentos.
No Brasil ate a década de 50, a educação especial era pouco falada, foi então a partir do
ano 1970, que a educação especial começou a ser citada e discutida, deixando desse
modo o governo preocupado com a criação de órgãos públicos e privados, normativos
federais e estaduais além das classes especiais.
No ano de 1979 foi instituído o AIPD que ficou conhecido como o Ano Internacional
das Pessoas Deficientes, trata-se de um movimento que reuniu mais de 1000 pessoas
com diferentes tipos de deficiência em Brasília, em prol da luta pelos os seus direitos e
reconhecimento. Com esta iniciativa na década de 1980 surgiu novas organizações,
como: a Federação Brasileira de Entidades de Cegos, a Organização Nacional de
Entidades de Deficientes Físicos, a Federação Nacional de Integração de Surdos e a
Associação de Paralisia Cerebral do Brasil (APCB). Todas essas organizações foram
feitas pelas pessoas com deficiência.
Diante as muitas lutas pelos os seus direitos, em 1987 foi criada a Coordenadoria
Nacional para Integração da Pessoa “Portadora” de Deficiência (CORDE), no qual se
refere a uma normatização, articulação e coordenação das ações em nível federal das
áreas de atendimento a essas pessoas. Além de surgir também em âmbito municipal e
estadual órgãos que estão em prol dos direitos das pessoas com deficiência, tendo como
participações representantes deficientes.
Com todas as organizações crescendo em favor das pessoas com deficiência, foram
exigindo que a educação fosse para todos, universalizada, ofertando dessa forma uma
educação de qualidade para todos.
Diante desta situação a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (UNESCO) reuniu no ano de 1990 dois grandes evento que tinha como
objetivo criar novas estratégias para acabar com a exclusão, onde no mesmo ano
ocorreu um evento na Tailândia que foi a Conferencia Mundial sobre Educação para
Todos, que originou a Declaração Mundial de Educação para todos, e, em 1994 foi
organizada em Salamanca, na Espanha uma Conferencia sobre Educação Especial, onde
resultou na Declaração de Salamanca sobre Princípios, Política e Práticas na Área das
Necessidades Educativas Especiais.
De acordo ainda com a Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), diz que a inclusão é
um grande desafio para educação, uma vez que a mesma estabelece que a educação é
direito de todos e não apenas as pessoas que apresentam necessidades especiais, como
cita o trecho abaixo:
Considerando o que foi dito, esta declaração defende que todas as crianças devem
aprender juntas, em um único espaço, independente das suas diferenças. Desse modo a
educação inclusiva tem como necessidade a melhoria das condições de ensino e
aprendizagem para todos os alunos, independente das suas peculiaridades.
Mediante a isso percebemos que as crianças deficientes na época passada não tinham os
seus direitos à educação e a serviços educacionais que fossem resguardadas por nenhum
órgão legislativo, o que se diferencia da atualidade, onde todas as pessoas incluindo
pessoas com deficiências tem todo o direito a educação e a qualquer outro tipo de
serviço.
Nesse sentindo vale ressaltar que de acordo com o que esta estabelecido na constituição
de 1988 e na lei de diretrizes e bases da educação (LDB) é que todos brasileiros tem
direito a educação, sendo um dever do estado e da família promove-la.
Porem sabemos que a educação por mais que estabelecida na lei que é direito de todos,
nem sempre todos são atendidos e beneficiados com este direito.
Vale destacar que a constituição federal e a lei de diretrizes e bases da educação têm
estabelecido todos esses direitos como apresenta:
Nesse sentido é notório que todas as pessoas com necessidades educacionais especiais
sejam matriculadas em turmas regulares de ensino, junto com as outras crianças.
Destacamos Goffredo (1999, p.31) que diz que frente a esse novo paradigma educativo,
a escola deve ser definida como uma instituição social que tem por obrigação atender a
todas as crianças, sem exceção. A escola deve ser aberta, pluralista, democrática e de
qualidade. Portanto, deve manter as portas abertas as pessoas com necessidades
educativas especiais.
Dessa forma é necessário que a escola receba todas as crianças igualmente e as adapte
em um processo de ensino e aprendizagem de acordo com as necessidades de cada um.
Além de ter professores capacitados e especializados, como Brasil apresenta:
Cabe enfatizar que o inciso III do artigo 59 da LDBEN refere-se aos dois perfis
de professores para atuar com alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais: o professor da classe comum capacitado e o professor
especializado em educação especial. (BRASIL,2001, p.33).
Assim, o trabalho com a educação inclusiva nas Unidades Escolares tem que ser
direcionado a partir do seu contexto real, analisando as condições em que a escola
recebe os alunos com necessidades especiais e como assegura aprendizagem,
possibilitando a integração entre educação regular e especial. A inclusão, portanto,
implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o sucesso de aprendizagem de
todos os alunos.
Os alunos com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro'
e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento. Portanto é
importante que os profissionais de educação tenham em mãos ludos médicos desses
tipos de transtornos de desenvolvimento para que possam ser planejadas atividades
direcionadas a eles, e não fiquem achando que é o dono do saber e comecem a julgar as
crianças com preguiçosas ou com falta de interesses de aprenderem.