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Que é um sermão expositivo?

Para facilitar a compreensão, é necessário compará-lo com outros estilos de pregação:

Comparando com outros estilos de pregação


Sermão Tópico => Geralmente extrai o esboço (estrutura) e o conteúdo a partir das
habilidades literárias criativas do pregador.
Exemplos:
A TUA PALAVRA É A VERDADE (Jo 17.17)
I. Comprovação histórica
II. Comprovação científica
III. Comprovação empírica (a experiência do seu poder)
COISAS DO PASSADO A ESQUECER (Fl 3.13)
I. Vitórias
II. Derrotas
III. Pecados
IV. Rixas
V. Sofrimentos
Sermão Textual => Em geral, extrai a sua estrutura (esboço) de uma parte limitada da
Bíblia (às vezes, desconsiderando a compreensão do contexto)
AS QUALIDADES DO CARÁTER CRISTÃO (Rm 12.12)
I. Alegre na Esperança
II. Paciente na tribulação
III. Perseverante na oração
AS GRAÇAS PERMANENTES (ICor 13.13)
I. A fé
II. A esperança
III. O amor

A pregação expositiva não é:

1
 Não é um discurso de improviso casual, em que o pregador vagueia por
uma por uma longa seqüência de versículos.
 Não é um comentário contínuo de um longo texto, sem apresentar um
tema inerente, ou ser regido por ele.

Definindo a pregação expositiva


A pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico, derivado e
transmitido através de um estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem
bíblica em seu contexto, que o Espírito Santo primeiramente aplica à personalidade e
experiência do pregador e, depois, através dele, a seus ouvintes. 1
 O sermão expositivo extrai a estrutura e o conteúdo diretamente do parágrafo a
ser pregado
 A exposição é caracterizada por um discurso lógico que aplana o texto e o torna
compreensível
 O sermão expositivo temático explica a verdade central e unificadora de um texto
(parágrafo), de modo a torná-lo aplicável à vida e ao contexto do ouvinte
 O comentário contínuo de um texto bíblico não é um sermão expositivo, pois não
apresenta um conceito central unificador que possa ser compreendido de forma
prática (tema ou proposição)

As vantagens da pregação expositiva


 Deus fala o máximo e o pregador o mínimo. (Crisóstomo)
 A pregação expositiva baseada em livros da Bíblia livra-nos da tarefa dúbia de
inventar temas para a pregação a cada domingo.
 As séries de exposições em livros da Bíblia apresentarão temas constantemente
negligenciados
 A exposição de temas bíblicos, à medida que surgem na série prescrita, anula a
maior parte das acusações de que o pregador está tentando atingir certos
membros

1
Robinson, Handdon W; A pregação Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1983. p.22.

2
 Na pregação expositiva, o pregador não tem de impor categorias evangelísticas
ou de edificação a seu sermão. A palavra de Deus destina-se a ser todas as
coisas para toda a humanidade. Ela faz o novo nascimento a alguns e concede a
edificação moral a outros, segundo o desejo do Espírito Santo
 O pregador e a Igreja têm consciência de que o poder e a autoridade d
mensagem vem de Deus e não da inteligência do pregador, pois ele só está
expondo a palavra de Deus
 O pastor e o povo aprofundam-se no conhecimento da palavra de Deus
 A pregação expositiva colocará à prova nossas convicções sobre doutrinas que
podem ser mais tradicionais do que bíblicas
 A pesquisa que a pregação expositiva exige do pregador o ajudará a cumprir (Ef
4.11). Por natureza, a pregação expositiva ajuda o pastor a ser um mestre, a fim
de preparar o povo para o grande desempenho do seu serviço, para a edificação
do corpo de Cristo.
 A pregação expositiva pode ser irrelevante apenas se seu mensageiro também o
for! Porque o Deus eterno que falou na Bíblia ainda está falando de princípios
básicos de nosso contexto atual

Pesquisa 1 – Os antecedentes históricos e culturais


Introdução
 Preparativos iniciais de uma série de mensagens em um livro da Bíblia
 Fornecerá um tema geral
 Uma reserva de ilustrações históricas e culturais
 O expositor que fizer uso inteligente de dados culturais e históricos enriquecerá
sua mensagem e cativará o ouvinte

Onde o pregador encontra estes fatos históricos e culturais?


 Dicionários Bíblicos
 Enciclopédias Bíblicas
 Concordância Bíblica

3
 Introdução ao Antigo Testamento
 Introdução ao Novo Testamento
 Comentários Bíblicos

Passos para a pesquisa histórico e cultural


1. Determine o livro da Bíblia através do qual será feita a série de
exposições
2. Faça uma leitura rápida do livro, a fim de obter, em sua mente, um quadro
geral daquilo que ele contém
 Repita este passo se houver alguma dúvida quanto ao rumo do
livro.
 Livros mais longos terão de ser divididos em partes e lidos em
períodos de tempos concentrados.
3. Reúna os elementos de informação dos livros técnicos em um arquivo,
pasta ou caderno, para uso futuro
4. Utilize o roteiro de pesquisa que será distribuído e tente obter o maior
número possível de informações
 Este é um trabalho cansativo, mas que será usado toda vez que
você pregar neste livro da Bíblia, por isso faça o melhor possível
para não ter que repetir este processo outras vezes para o
mesmo livro.

Roteiro para pesquisa histórica e cultural


I. O autor do Livro
1. Quem é o autor (o significado do seu nome)?
2. Há provas internas ou externas de autoria (Veja ICor 16.21)?
3. Quais os outros livros que ele escreveu?
4. Quais os outros livros que mencionam seu nome ou feitos?
5. Qual a sua profissão?
6. Que tipo de pessoa ele era (veja Jeremias 1.6)?

4
II. Os destinatários do livro
1. A que grupo racial o livro se dirige (Judeus, Gentios)?
2. Qual a perspectiva religiosa deles?
3. Que palavra (s) é (são) usada (s) para caracterizá-los?
4. Qual era a posição social deles (pobreza,nobreza)?
5. Quem eram seus líderes?
6. De que eles viviam (agricultura, comércio)?

III. A data e a época do livro


1. Em que ano o livro foi escrito?
2. Que guerra, ação inimiga ou catástrofe natural ameaçava ou aconteceu?
3. Que líder secular dominava o cenário político?

IV. O contexto geográfico do livro


1. Quais países e cidades se destacam no livro? Que locais específicos são
enfatizados?
2. Que rio (s), montanha (s) ou planície (s) forma (m) o palco onde Deus atua para
se revelar?

V. As confirmações arqueológicas do livro


1. Quais objetos ou inscrições arqueológicas confirmam os eventos e/ou
personagens do livro?

VI. O cenário cultural do livro


1. Quais superstições, tabus ou elementos de magia aparecem?
2. Qual o valor conferido à família?
3. Quais costumes aparecem quanto a alimentação, vestuário, comércio, guerra,
religião, idioma etc...?
4. Qual o código ético/moral demonstrado?

5
VII. O tema teológico do livro
1. Qual o assunto geral do livro (salvação, santificação, julgamento)?
2. Que frase ou combinação de palavras se repete? Que tema isto sugere
para o livro?
3. Segundo os livros técnicos, qual seu tema?

Definição dos parágrafos de pregação


Introdução
Até este ponto, pesquisamos os antecedentes históricos e culturais.
Agora estamos prontos para simplesmente dividir o livro da Bíblia em unidades
de pregação que sejam convenientes, que chamaremos de parágrafos de pregação

Passos do exercício:
1. Leia os títulos dos parágrafos escolhidos pelos editores de sua Bíblia
2. Copie-os no lado esquerdo da folha de pesquisa mostrando quais versículos são
abrangidos
3. Leia em atitude de devoção cada parágrafo, colocando ao lado direito da folha a
idéia ou assunto principal do parágrafo.
4. Dê forma final às divisões e títulos dos seus parágrafos de pregação
 Você deve ler, comprar e, algumas vezes, modificará os títulos
apresentados em muitas Bíblias

Vantagens deste exercício:


1. O pregador se torna íntimo do livro que deseja expor.
2. Ajuda a pregar o livro de modo coerente e unificado
3. A convivência com estes parágrafos permite que Deus molde e transforme
primeiro o caráter do pregador, incentivando-o a tornar-se coerente com o que
prega.

6
Um exemplo do exercício

Parágrafos e títulos extraídos da Bíblia Alterações nos parágrafos


1. Ações de graça e súplicas em favor dos Amor e intercessão
Filipenses (1.3-11)
2. A situação do apóstolo contribui para o A incomparável soberania de Deus
progresso do Evangelho (1.12-26)
3. A unidade cristã na luta (1. 27-30) Inalterado
4. Exortação ao amor fraternal e Inalterado
humildade (2.1-4)
5. O exemplo de Cristo da humilhação (2. Serviço voluntário à semelhança de Cristo
5-11)
6. O desenvolvimento da salvação (2. 12- Refletindo a glória de Deus
18)
7. Paulo e seus companheiros Timóteo e Servos semelhantes a Cristo
Epafrodito (2. 19-30)
8. A exortação referente à alegria Cristã Inalterado
(3.1)
9. O aviso contra os falsos mestres (3. 2- Idolatria evangélica
11)
10. A soberana vocação (3.12-16) Crescimento espiritual contínuo
11. Os inimigos da cruz de Cristo (3.17- Inalterado
4.1)
12. O apelo de Paulo para Evódia e O Senhorio de Cristo na vida diária
Sínteque. Regozijo e oração (4.2-7)
13. O em que pensar (4.8-9) Inalterado
14. A gratidão de Paulo para com os O segredo do contentamento
filipenses (4.10-20)

Um exemplo deste trabalho feito por Waren Wersbe

Filipenses – A mente cristã Alegre


I. A mente coerente – Capítulo 1
Alegria, apesar das circunstancias – versículo chave: 1.21

7
1. A comunhão do evangelho – 1.1-11
2. O avanço do evangelho – 1.12-26
3. A fé do evangelho – 1.27-30

II. A mente submissa – Capítulo 2


Alegria, apesar das pessoas – versículo chave: 2.3
1. O exemplo de Cristo – 2.1-11
2. O exemplo de Paulo – 2.12-18
3. O exemplo de Timóteo – 2.19-24
4. O exemplo de Epafrodito – 2.25-30

III. A mente espiritual – Capítulo 3


Alegria, apesar das coisas – versículos chaves: 3.19,20
1. O passado de Paulo – 3.1-11
2. O presente de Paulo – 3.12-16
3. O futuro de Paulo – 3.17-21

IV. A mente segura – Capítulo 4


Alegria que vence a preocupação – Versículos chaves: 4.6,7
1. A paz de Deus – 4.1-9
2. O poder de Deus – 4. 10-13
3. A provisão de Deus – 4. 14-23 (Wiersbe 1985, 25)

Folha de pesquisa – parágrafos de pregação

Livro: _______________________________ Nome: ___________________________

Parágrafos e títulos da Bíblia Alterações pessoais

8
Passos de pesquisa – familiarização

I. Descobrindo o tema ou assunto do parágrafo de pregação.

1. Leia todo o primeiro parágrafo da série

9
2. Normalmente existe um tema ou idéia dominante em cada parágrafo; nossa tarefa é
identificá-lo
3. Uma forma de destacar o tema é observar a repetição de palavras, frases ou idéias.
Exemplo:
Texto Filipenses 1.3-11
1. “... por tudo que recordo de vós” v.3
2. “... fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas
orações” v.4
3. “... vos trago no coração”. v.7
4. “... saudade que tenho de todos vós” v.8
5. “...faço esta oração”. V.9
Obs: Vemos claramente que três frases falam sobre afeição e três sobre oração. Daí
então o tema: “Oração intercessória e afeição”, ou “Amor que motiva a intercessão”.

Familiarização – tema

Palavras, frases ou idéias repetitivas Marcas de Comentários pessoais


nos versos bíblicos similaridade

10
Redigindo o tema do parágrafo de pregação

II. Escrevendo uma paráfrase do parágrafo de pregação


1. O objetivo deste exercício é ajudá-lo a verificar a sua compreensão do texto lido.
2. Paráfrase é uma espécie de tradução livre e interpretativa do texto. (se você tem
conhecimento de línguas originais ‘Hebraico e Grego’, esta etapa deveria ser feita após
a sua tradução do texto original)
3. Um dos métodos de se escrever uma paráfrase é substituindo os verbos principais e
as palavras chaves do seu texto por sinônimos, ou expressões que os aclarem.

Exemplificando em Filipenses 1.3-11


Familiarização – paráfrase

Texto: Filipenses 1.3-11


v. Substantivos Sinônimos Verbos Sinônimos
3 Deus Ser Supremo dar graças agradecer

11
recordar lembrar
4 orações pedidos fazer súplicas solicitar
5 cooperação Associação
evangelho boas novas
6 boa obra bom trabalho estou certo convicto
dia de Cristo Dia do completar continuar
julgamento
7 justo correto pensar reagir
algemas prisão trazer ter
graça privilégio defender proteger
confirmar endossar
participar compartilhar
8 saudade terno amor testemunhar depor
9 orarão súplica
amor devoção aumente transborde
conhecimento iluminação
percepção discernimento
10 excelentes melhores aprovar Descobrir
dia de Cristo dia do Ser puro autêntico
julgamento
ser inculpável imaculado
11 fruto resultado ser cheio reaprovisionar
justiça integridade ser mediante fluir de
Jesus Cristo salvador
glória radiância
louvor elogio

Exemplo de paráfrase

3. Agradeço ao Ser Supremo, especialmente quando me lembro de vocês.


4. Em todos os meus pedidos, sempre solicito (a Deus) por vocês com prazer.
5. Devido à associação de vocês comigo nas boas novas, desde o primeiro dia até
agora.
6. Estando convicto de que Deus, que começou um bom trabalho em vocês, ira
continuá-lo até o dia do julgamento.
7. É correto que eu reaja emocionalmente desta forma, pois eu os tenho no coração,
amados; então, esteja eu na prisão ou ocupado, protegendo e endossando as boas
novas, vocês ainda compartilham do perdão de Deus comigo.

12
8. O Senhor depõe a meu favor como desejo, com o terno amor de Jesus, tê-los perto
de mim.
9. E esta é minha súplica: que a devoção de vocês (por Cristo) possa transbordar em
profusão, com iluminação e profundo discernimento.
10. De modo que vocês possam descobrir aquilo que é excelente e ser autênticos e
imaculados até o dia do julgamento de Cristo.
11. Sendo reaprovisionados com o resultado da integridade piedosa que flui em nós,
através de Jesus Cristo para a honra radiante e o elogio de Deus.

Escrevendo uma paráfrase do parágrafo de pregação


Fase 1 reunindo elementos
v. Substantivo Sinônimo Verbo Sinônimo

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Redigindo a paráfrase

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Testando os limites do parágrafo de pregação
1. Escreva o tema do parágrafo. Ele precisa ser bem claro.
2. Copie os substantivos e locuções verbais que mais se repetem no parágrafo.
3. Leia o parágrafo seguinte e verifique se o tema e, ou os principais substantivos e
verbos são frequentemente repetidos. Caso sejam, inclua este novo material e revise a
paráfrase e os limites dos versículos do parágrafo.

Testando os limites do parágrafo de pregação


Texto: _______________
Tema: _______________
Repetições do parágrafo atual Repetições do parágrafo seguinte

15
Conclusão do teste:
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IV. Escrevendo um esboço analítico do parágrafo de pregação
1. O parágrafo tem uma lógica inerente e um fluxo de idéias em si.
2. O esboço analítico deve refletir esta lógica e o seu fluxo.
3. Ele deve ser um esboço seqüencial do parágrafo (não ultrapasse os seus limites).
4. Deve acompanhar a seqüência exata dos versículos.
5. Ele é um traçado visual das principais idéias do parágrafo.
6. É um esboço do conteúdo real do parágrafo, sem interpretação ou adornos da
homilética.
7. Lembre-se: “Ele não é o esboço do sermão”

Familiarização – (D) esboço analítico


Texto: Atos 2.14-41
I. O apóstolo explica o milagre da profecia que se cumpriu (2.14-22)
1. Pedro, falando pelos onze, dirige-se formalmente á multidão (v.14).
2. Pedro promete uma explicação do milagre (v.15).
3. Pedro cita a profecia de Joel (vv.16-21).
4. O milagre destina-se a levar as pessoas à salvação (v.21).

16
II. A apresentação de Jesus como o milagre de Deus (2.22-28)
1. Jesus realizou milagres (v.22)
2. Deus estava agindo em Jesus na realização dos milagres (v.22).
3. Deus planejou com antecedência a vida de Jesus sobre a Terra (v.23).
4. Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos (v. 24).
5. Davi profetizou estas coisas (vv. 25-28).

III. Jesus é o messias profetizado (2.29-35)


1. A morte de Davi é um fato histórico (v.29).
2. Davi profetizou que seu descendente seria o Messias (v.30).
3. Davi profetizou a ressurreição do messias (v.31).
4. A aplicação de Lucas: Deus ressuscitou a este Jesus (v.32).
5. Este Jesus foi exaltado à destra de Deus (v.33).
6. Este Jesus recebeu a promessa do Espírito Santo (v.33).
7. Davi não era o Messias, mas profetizou acerca de Jesus, o Messias (vv.34,35).

IV. Exorta-se a que se aceite Jesus como Senhor/Messias


1. A clara conclusão de que Jesus é Senhor (v.36).
2. A evidência do Espírito que convence as pessoas (v.37).
3. Pedro esboça os passos para a salvação (v.38,39).
4. As muitas pessoas que ouviram e responderam (v.40,41).

Esboço analítico do parágrafo de pregação

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O estudo indutivo
Introdução
Quando descrevemos o que significa o método indutivo, dizemos que ele é o
estudo de uma série de fatos ou casos para chegar a uma conclusão ampla ou geral.
O estudo indutivo sendo bem feito deve conduzir o expositor à descoberta de
duas coisas.
 Observação => Enquanto observamos cuidadosamente o parágrafo de
pregação, o Espírito de Deus irá nos apontar as nuanças de detalhes que
transformarão a exegese em expressões práticas do Sermão.
 Interpretação => É hora de interpretar a intenção básica de cada uma de nossas
observações. Faça perguntas que forcem o texto a se interpretar.
 Aplicação => Neste processo torna-se um fato observado, decide-se qual era
seu sentido original e, então, determina-se seu significado para o pregador e

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ouvinte de hoje. A pergunta chave é: o que isto significa para mim? Quanto mais
pessoal melhor. Comunique como a verdade entendida pode ser relevante e
integrada a sua vida hoje.
 Ilustração => Agora é hora de enriquecer estas verdades com cenas que nos
ajudem a vivenciar as lições. Por isso, tente descobrir quais os eventos ou
experiências do A.T. ou N.T. que ilustram ou definem estas ideais. Este passo
trata do uso e aplicação de passagens paralelas na Bíblia que provem, ampliem,
alegorizem, definam, ilustrem, ou de alguma forma sublinhem os pensamentos e
princípios centrais da passagem.

Observação Interpretação Aplicação Ilustração

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Escreva na linha a baixo o princípio geral deste texto.
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________

Quais argumentos que comprovam este princípio? Você pode identificá-los no texto?
1. _________________________________________________________________
2. _________________________________________________________________
3. _________________________________________________________________
4. _________________________________________________________________
5. _________________________________________________________________
6. _________________________________________________________________

20
7. _________________________________________________________________
8. _________________________________________________________________
9. _________________________________________________________________
10. ________________________________________________________________

APLICAÇÃO
Definição:
Aplicar é por em prática o que aprendemos no estudo da Bíblia.

1. Objetivo da aplicação:

Provocar mudanças

Interior => o que Exterior => o que


somos fazemos

2. A aplicação deve ser:


A. Prática
B. Objetiva
C. Direta
E. Deve levar a uma decisão

Como não se deve fazer:


Não devemos fazer nada por partidarismo.

21
Devemos ser humildes.
Devemos considerar os outros melhores do que nós.

Como se deve fazer:


Será que falei alguma mentira hoje? Ontem? Semana passada? Qual foi? Sou
fofoqueiro?

Exercícios:
Ler Deuteronômio 5.19 e fazer algumas aplicações.
Já tirei alguma coisa de alguém?
Será que estou furtando a Deus?
O governo? Meu trabalho?
Tenho devolvido as coisas que empresto?

Perguntas que ajudam:


1. O que o texto ensina sobre Deus?
a. Quais são os mandamentos que tenho que obedecer?
b. Quais as promessas em que posso confiar?
c. que orações podemos fazer?

2. O que este texto me ensina sobre Satanás?


a. Como reconhecer as tentações?
b. A que tenho que resistir?
c. Que pecados devo evitar?
d. Que armas tenho para lutar?

3. O que este texto me ensina sobre as outras pessoas?

4. O que este texto me ensina sobre mim mesmo?

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Em cada texto faça as perguntas que achar melhor. Não apenas as quatro
acima, mas, como criança curiosa, pergunte tudo o que lhe ocorrer e procure as
respostas.
Exemplos:
1. Que diferença teria havido em minha vida se eu tivesse colocado em prática este
texto há um ano?
2. Como esta verdade vai mudar minha conduta no lar, na escola e no trabalho?
3. Que acontecerá quando eu obedecer a este mandamento?
4. Depois desse estudo, quais pecados descobri que devo confessar? Que devo
acertar? A quem devo pedir perdão?

Escrevendo uma proposição


Pesquisar em seis áreas tem por fim levar o expositor a afunilar todos os
pensamentos do texto a uma só idéia. A proposição, pela sua força inerente expandir-
se-á para produzir o esboço e dar direção ao uso sábio dos subsídios das pesquisas no
corpo do sermão.
Vamos agora confeccionar aquela “sentença fecunda”, a proposição.
1. Transcreva para a Folha de Pesquisa todas as redações do tema feitas desde
a primeira pesquisa. (em forma de lista para facilitar... estudo comparativo).
2. Faça um estudo comparativo entre estas redações e a. última redação feita
na área cinco (Exegese) para IX, item quatro.
3. Escreva na F.P. uma nova Afirmação Teológica baseada nestes estudos
comparativos. (Não tenha receio de escrever uma dúzia de vezes esta
Afirmação Teológica, a fim de apurar uma redação concisa, clara e fiel no
parágrafo-texto).
4. Consulte agora seu Esboço Analítico; medite sobre as divisões maiores deste
esboço e escreva na F.P. um substantivo no plural que as divisões podem
logicamente explicar e/ou argumentar. (Consulte a lista parcial de Palavras-
chave e experimente com diversas delas).

23
5. Medite nas listas dos substantivos nas pesquisas um e cinco (assunto/tema e
exegese) e escolha um substantivo chave no pensamento total do texto, e
escreva na F.P. este substantivo no plural, (Ex. condição, para condições).
6. Compare este resultado com o resultado apurado no item quatro. Os dois
substantivos coincidem? Qual deles é mais fiel ao conteúdo do parágrafo-
texto? Qual combina melhor com a Afirmação Teológica que você redigiu?).
7. Depois de fazer diversas redações da Afirmação Teológica, e, depois de
acertar a Palavra Chave, escreva uma Sentença de Transição que combina
com Afirmação Teológica e a Palavra Chave. (Esta Sentença de Transição
deve ser redigida a fim de aplicar a Afirmação Teológica à vida dos ouvintes.
Não tenha receio de experimentar... muitas redações; das muitas tentativas
nascerá o que está certo!)
8. Classifique agora sua proposição resultante. Ela é: (a) uma proposição de
obrigação? (...razões por que o crente deve orar); (b) uma proposição de
capacidade? (...maneiras como qualquer crente pode ganhar almas); (c) uma
proposição de valor? (...razões por que ganhar almas sentindo medo é
melhor que deixar de testemunhar); (d) uma proposição de informação
didática? (... maneiras como Deus chama os vocacionados).
9. Avalie sua proposição final por estes critérios:
1. A proposição indica uma só direção?
2. A proposição apresenta uma verdade eterna redigida em linguagem
simples?
3. A proposição tem uma estrutura gramática direta?
4. A proposição está sem palavras ambíguas? (evitar dois substantivos no
plural).
5. A proposição engloba o pensamento completo do texto em uma sentença
só?
6. A proposição pleiteia uma decisão espiritual ou uma ação digna do
evangelho?

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7. A proposição transpõe o tempo e relaciona a verdade eterna à nossa
realidade?
8. A proposição marca um discurso de 30 a 40 minutos?

Exercícios com proposições


Instruções:
1. Traçar um círculo ao redor da palavra chave.
2. Colocar entre parênteses a afirmação teológica.
3. Sublinhar a sentença de transição.
4. Escrever no espaço da margem esquerda a interrogativa que a A.T. levanta
na mente do ouvinte.

Exercícios:
1. _______________? Deus chama pela igreja local o missionário vocacionado por Ele.
Seremos este instrumento quando desempenharmos três atividades espirituais. Texto
Atos 13.1-5
2. _______________? A tentação ataca qualquer servo de Deus inescrupulosamente.
Cristo mostra tipos de tentação que devemos vencer pela Palavra. Texto Mateus 4.1-11
3. _______________? Deus quer que haja uma solução adequada para a contenda
doutrinária na igreja. É necessário _______________ quando há discórdia doutrinária
entre irmãos.
4. _______________? O amor devido a Deus não deve ser desperdiçado sobre o
mundo. Há três razões por que não devemos dar nosso amor filial ao mundo. Texto
1João 7.12-17
5. _______________? Deus oferece sabedoria _______________ para cada crente. Se
preenchermos três condições gozaremos da sabedoria divina na vida diária. Texto Tiago
1.5-8

Copiar neste espaço a palavra ou frase de cada proposição que obriga ou


estimula o ouvinte a reagir em termos de verdade.

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1 ______________________________ 4 ______________________________
2 ______________________________ 5 ______________________________
3 ______________________________

Como avaliar a proposição


1. A proposição indica uma só direção? (uma palavra chave em cada sermão)
2. A proposição apresenta uma verdade eterna redigida em linguagem simples?
3. A proposição tem uma estrutura gramática direta?
4. A proposição está centrada em uma só palavra chave? (evitar dois substantivos
no plural)
5. A proposição engloba o pensamento central do texto em uma sentença só?
6. A proposição pleiteia uma decisão espiritual ou uma ação digna do evangelho?
7. A proposição transpõe o tempo e apresenta uma verdade eterna aplicada à
nossa realidade?
8. A proposição pede um discurso de 30 a 40 minutos?

Tipos de proposições
1. Uma proposição de obrigação. Exemplo: Cada crente deve orar diariamente!
2. Uma proposição de capacidade. Exemplo: Qualquer crente pode ganhar almas.
3. Uma proposição de valor. Exemplo: Ganhar almas apelando ao medo do inferno
é melhor que deixar de testemunhar.
4. Uma proposição de informação (...) Exemplo: Deus chama pela igreja local o
vocacionado por Ele.

Exercício – Proposição
1. Afirmação Teológica (A verdade teológica básica que se encontra implícita ou
explicitamente no parágrafo – 10 palavras)

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2. Sentença de Transição (é a ponte literária entre a Afirmação Teológica e os
argumentos)

3. Palavra chave (sempre um substantivo no plural – é uma resposta à pergunta chave


à Afirmação Teológica)

Desenvolvendo uma exegese bíblica em português


Passos para se desenvolver uma exegese
1. Separe no parágrafo os principais verbos de cada versículo copiando-os na
coluna de verbos da folha de pesquisa.
2. Nas colunas para tempo, modo e voz escreva os tempos, modos (Indicativo,
subjuntivo, imperativo), e a voz (ativa, passiva, reflexiva) para cada verbo
considerado.
3. Fazendo uso de uma concordância, consulte as principais passagens do A.T. e
do N.T. que empregam aquele verbo e resuma o que eles dizem naquela coluna.
4. Na coluna correspondente copie os substantivos a que os verbos se referem em
cada sentença.

Roteiro de pesquisa – exegese

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Livros necessários: Léxicos, dicionários bíblicos, comentários, livros dedicados a
exegese como os Word Studies de Robertson, Nicholl e Wuest, etc.
Numa folha de papel ofício coloque o texto, o assunto e o tema.

Parte I – O orador da passagem


1. Escreva na folha de pesquisa o orador principal na passagem (Deus, profeta,
diabo).
2. Anote a idade do orador (Compare Ex. 4.10 com Ex. 7.7).
3. Anote quem delegou a autoridade para falar ao orador (Deus? Ele mesmo? Um
apóstolo?).
4. Anote outros lugares no livro bíblico do texto onde este orador fala também.
5. Anote sua avaliação da espiritualidade do orador da passagem.

Parte II – Definições: substantivos


1. Anote na F. P. uma definição para cada substantivo, pensando no sentido
original.
2. Anote como os substantivos descrevem o orador da passagem.
3. Anote como os substantivos descrevem os destinatários da passagem ou livro.
4. Anote os adjetivos mais repetidos e escreva uma definição para cada.
5. Anote uma modificação do tema por estas definições.

Parte III – Definições: verbos


1. Escreva na F. P. uma definição para cada verbo chave, pensando no sentido do
original.
2. Anote o tempo do verbo que é mais usado na passagem.
3. Anote o tempo do verbo na redação original do seu tema.
4. Anote os verbos que estão na forma do imperativo.
5. Anote os verbos que estão na forma ativa e passiva.
6. Anote os verbos que estão na forma do gerúndio.

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7. Anote quantos verbos indicam modo de ser e quantos indicam modo de agir.
8. Compare a última redação do seu tema com estes dados sobre os verbos.
9. Anote os casos onde o mesmo verbo sofre mudanças de tempo no próprio
trecho.
10. Anote quais os substantivos que mais recebem ou mais desempenham as ações
dos verbos.
11. Anote modificações na redação do tema estimulado por este exercício.

Parte IV – parábola, narrativa, reportagem, estória, conto (tipo de passagens)


1. Anote na F. P. a estrutura do enredo (Monólogo, diálogo, afirmações, indicações
etc).
2. Anote a descrição dada para cada pessoa na parábola, narrativa, etc.
3. Anote aquilo que acontece com cada pessoa no fim.
4. Anote o lugar onde acontecem as coisas (no campo, na cidade, no céu, na
mente, etc).
5. Anote quem é o herói no trecho, e por que.
6. Anote a decisão bela ou trágica do herói (protagonista).
7. Anote as figuras de linguagem e como contribuem ao tema.

Parte V – poesia (como nos Salmos)


1. Anote a experiência emocional apresentada no trecho pelo escritor.
2. Anote a idéia subentendida em cada figura de linguagem no trecho.
3. Anote o sentimento emocional/espiritual acompanhando cada exclamação no
trecho.
4. Anote a experiência emocional/espiritual mais destacada.
5. Redija o tema novamente com todas essas informações.

Parte VI – a dinâmica interna do trecho


1. Anote na F. P. a tensão ou conflito específico no trecho.
2. Anote a decisão específica que o trecho quer provocar.

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3. Anote a ação no trecho que domina as outras ações.
4. Anote o resultado final dessa ação dominadora.
5. Anote quem (ou que) está sendo censurado abertamente ou satiricamente.

Parte VII – confrontação pessoal e aplicação


1. Anote na F. P. a ação que você mesmo quer imitar ou evitar.
2. Anote as outras áreas da sua vida que estas verdades estão corrigindo ou
ajudando.
3. Anote as situações na sua vida quando você aplicou estas verdades de modo
pessoal.
4. Anote uma nova concepção de Deus. Cristo, Espírito Santo, Igreja, Crente,
Incrédulo, etc., que este trecho ensina.
5. Anote qual foi a lição principal que você mesmo tirou da passagem.
6. Escreva uma oração íntima que você dirige a Deus à luz desta passagem.

Parte VIII – a verdade contemporânea


1. Anote tudo no trecho que é de costume não ocidental.
2. Anote todos os costumes transculturais, i.e., aplicáveis a nossa sociedade.
3. Anote as exortações para uma mudança de conduta.
4. Escreva estas exortações em forma de paráfrase, usando uma linguagem de
hoje.
5. Anote as promessas claras e inconfundíveis no trecho.

Parte IX – tema-idéia central – afirmação teológica


1. Escreva um resumo do trecho em uma só sentença usando não mais que 25
palavras precisas, na folha de pesquisa.
2. Transcreva logo em seguida o tema que você escolheu.
3. Escreva agora a idéia central do seu resumo em uma pequena frase.
4. Aproveitando esta frase (da idéia central do resumo) redija o tema em forma de
uma afirmação teológica, isto é, em forma precisa de um princípio bíblico.

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Exemplo de esboço: introdução, proposição, divisões maiores e menores e
conclusão.

Introdução
1. A tentação é comum a todos os homens? (pausa)
2. Os cristãos, por acaso são isentos da tentação? (pausa)
3. Não é da sua própria experiência, amado cristão, que você se sente alvejado
pelas tentações de Satanás?
4. As escrituras insistem que a tentação pode ser resistida.
5. Prestem atenção no exemplo do nosso Salvador no texto que vou ter agora em
Mateus 4.1-11, mas vamos orar pela iluminação do Espírito de Deus. (oração e
leitura bíblica)
6. Esta passagem mostra que Jesus Cristo nos deu um exemplo perfeito de como
lidar com a tentação (A. T.)
7. Você, como discípulo, tem a obrigação de imitar as ações de Cristo para vencer
a tentação.
(Quais as ações?)

Aplicar princípios bíblicos a cada tentação – v. 3-7


1. Muitas tentações apelam ao apetite como no v.3
2. Muitas tentações vêm com a proposta que você tem certos direitos “se (ou desde
que) os filhos de Deus...” v.6
3. Jesus aplica princípios como:
4. A vida também tem uma dimensão não material – v.4
5. O homem não pode presumir certos direitos – v.6
6. Deus é o único que merece ser adorado – v.10
7. (ilustração ou passagem parábola)

Resistir frontalmente o autor da tentação – v.10,11

31
1. O autor detrás de toda a tentação é Satanás. Vs. 5,8,10
2. A intenção de Satanás é ganhar adeptos e opor-se a Deus. Vs.9,10
3. O jogo de cada tentação sempre é: Deus ou Satanás em primeiro lugar. V.9
4. Jesus verbalizou sua própria resistência citando a Bíblia. Vs. 4,7
5. Jesus verbalizou sua resistência com autoridade... “Jesus lhe ordenou...” vs.
10,11
6. (ilustração ou passagem parábola)

Conclusão:
A conclusão é um desdobramento e aplicação da proposição em termos práticos,
claros e aplicáveis à vida do ouvinte. Uma boa conclusão mostra como praticar a
verdade argumentada na proposição pelo sermão.

Trabalhando a comunicação

As chaves da comunicação
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Instrução
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Entretenimento

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Perseguição

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A comunicação efetiva

Comunicação efetiva
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Comunicação efetiva
1. Comunicação é uma troca mútua de informações e entendimentos.

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Comunicação efetiva
2. É um processo de repartir experiência, sentimentos, idéias e cultura.

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Comunicação efetiva
3. É um processo que envolve o domínio cognitivo e afetivo de uma pessoa.

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Comunicação efetiva
4. É: breve, simples, especifica, viva, clara, disciplinada.

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Comunicação efetiva
5. É semelhante a uma venda.
A audiência recebe, crê compra sua mensagem quando você cria um profundo
sentimento de necessidade.

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Comunicação efetiva
6. Use os melhores títulos, sentenças de abertura e frases de efeito.

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Comunicação efetiva
7. Comece sua mensagem com palavras-chave ou sentenças-chave; uma pequena
história, uma ilustração, estatística, figura, perguntas, etc. Ajude a sua audiência a focar
no conteúdo da sua mensagem.

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Comunicação efetiva
8. Comunicadores que desejem influenciar outros precisam saber que as pessoas
tomam decisões mais no nível emocional do que no racional. Aprenda a como tocar os
botões-chave do coração das pessoas.

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Comunicação efetiva
9. Tente usar imagens, muitas pessoas, promover a assimilação e a retenção da sua
mensagem. Palavras concretas que trazem figuras à mente são lembradas de 2 a 4
vezes mais do que palavras abstratas.

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Comunicação efetiva
10. Use analogias, símiles ou parábolas.

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Comunicação efetiva
11. Comunique com o coração.

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Comunicação efetiva
12. Alvos da pregação: a) Clareza; b) Impressividade; c) Fé ou crença; d) Ação; E)
Entretenimento.

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Chaves da comunicação
Conte-me... e eu esquecerei
Mostre-me... e eu lembrarei
Envolva-me... e eu aprenderei
Convença-me... e eu mudarei e agirei

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Comunique com:
Poder, gentileza, ternura, doçura humildade, mansidão e amor

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Chaves do ensino:
Ensine através dos sentidos...
Visão, audição, tato, paladar e olfato!

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Toque, ouça,
Cheire, prove e veja
Que o Senhor é bom.

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Exemplo de sermão expositivo


A crise espiritual no ministério
1 Samuel 15
v.17 Prosseguiu, pois, Samuel: Embora pequeno aos teus próprios olhos, porventura não foste feito o
cabeça das tribos de Israel? O senhor te ungiu rei sobre Israel;

Introdução
1. O verso 17 nos ajuda a entender o privilégio que temos em ser ungidos do Senhor
a. Embora pequenos, impotentes, cheios de defeitos e pecados, o Senhor nos
colocou como líderes espirituais do seu povo.
b. Co-pastores de Jesus aos cuidados do seu rebanho.
2. Mas o restante deste capítulo nos mostra que esta unção não representa
espiritualidade automática
3. Nem garantia de que o poder de Deus fluirá de nós continua e vitaliciamente.
4. Temos assistido ao longo da história fracassos públicos de ungidos do Senhor.
5. E quantos de nós temos vivido os nossos fracassos espirituais privados?
6. Proposição => A história de Saul é uma triste e catastrófica advertência da
possibilidade de que ungidos do Senhor vivam crises espirituais destrutivas. Nesta
noite, quando este congresso se encerra, gostaria de olhar para algumas atitudes
vividas por Saul que constituíram a sua crise espiritual catastrófica.
7. Minha intenção não é fazer acusações, mas com temor e tremor, diante do Senhor
que um dia nos chamou, ungiu e enviou em seu nome, sondar o nosso coração.
8. Minha oração é que o Espírito Santo seja irresistível entre nós e que somente a sua
voz possa ser ouvida em nossos corações.
9. Que este seja tempo de restauração espiritual para cada um de nós.
10. Quais foram as atitudes que construíram esta crise espiritual catastrófica?

I. A crise espiritual se instala quando deixamos de colocar tudo sobre o altar v.8-9

39
8. Prendeu Agague, o rei dos amalequitas, porém matou todo o povo.
9. Saul e os seus soldados não mataram Agague; também não mataram as melhores ovelhas, os melhores touros,
bezerros e carneiros e tudo o mais que era bom. Mas destruíram tudo o que era imprestável e sem valor.

1. O ungido do Senhor, aquele que um dia foi chamado a decidir a sua vida ao serviço
do Senhor, que tem vivido no poder do Espírito Santo, é aquele que desde o primeiro
momento de sua vida tem aprendido a colocar tudo no altar de Deus.
2. Entregamos as nossas vidas, sonhos, tempos, dinheiro etc...
3. Por isso, o lema de nossas vidas é: “tudo entregarei”.
4. Mas a crise se instala quando por alguma razão nos sentimos no direito de reter
alguma coisa conosco que deveria estar no altar.
5. Ou administrar segundo a nossa própria ótica, mesmo que o que estejamos
administrando seja para usar no serviço do Senhor.
6. Este foi o problema de Saul
a. Que vitória eles haviam obtido?
b. 210.000 soldados esperavam o que lhes parecia ser o seu direito => O
despojo
c. É uma ordem tão estranha, aos olhos humanos, inconseqüente, tudo deveria
ser destruído como oferenda ao Senhor, como primícia, à semelhança do que havia
acontecido em Jericó no passado.
7. Então ele decidiu administrar politicamente a questão: mandou destruir tudo, menos
o que tinha valor.
8. O sentimento que tenho era que o valor que movia o coração de Saul não era
financeiro, mas o que ele queria era estar bem com seu povo, ser amado e aceito. Era
estar politicamente certo.
9. Mas o que Deus queria era que o valor maior para o seu ungido fosse o que o
Senhor pensava dele.
10. O respeito e a admiração de um ungido do Senhor não vem da sua capacidade,
sabedoria, ou habilidade de liderança. Mas das marcas da graça, da beleza de Jesus
que transpiram daqueles que continuam a colocar tudo sobre o altar.
11. Nós temos aprendido a colocar valores materiais no altar de Deus, mas ele está
pedindo tudo.

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a. A nossa imagem
b. Os nossos sonhos
c. Os medos que temos
d. As pressões que estamos sofrendo
e. Os nossos filhos
f. Tudo o que tem valor para nós
12. Ilustração da crise em que queria sair da igreja =>
a. Ele pediu a minha amargura sobre o seu altar
b. Ele pediu a Elias o seu desânimo
c. Ele pediu a Abraão a sua segurança em meio à fome
13. A crise se instala quando queremos segurar o que tem valor ao invés de colocar
sobre o altar

II. A crise se caracteriza quando deixamos de fazer da nossa vida um monumento à


glória de Deus e começamos a construir monumentos a nossa glória com os nossos
feitos v.12
12 Na manhã seguinte, bem cedo, ele saiu para procurar Saul. Soube que ele tinha ido para a cidade de Carmelo,
onde havia construído um monumento em honra de si mesmo, e que depois tinha seguido para Gilgal.

1. É interessante perceber que quando começamos a reter conosco o que Deus nos
manda entregar, sem percebermos, às vezes, mudamos o foco de nossas vidas.
2. Antes desejamos fazer da nossa vida um testemunho vivo para a glória de Deus.
Este era o nosso alvo. A nossa primeira ambição.
3. Mas agora, ainda que Gilgal (o lugar de Deus) faça parte do nosso projeto de vida ele
vem em segundo lugar.
4. Primeiro subimos o monte Carmelo pra construir os monumentos a nossa glória.
5. Quantos monumentos já foram construídos por você? Mas enquanto você os está
construindo, enquanto o seu foco estiver ali Deus não poderá derramar a sua unção, ou
mesmo renová-la em sua vida.
6. Quantos têm perdido a bênção de ver o poder de Deus se derramando porque estão
ocupados demais em construir os seus próprios monumentos.

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7. E sabe o que é pior? Eles não duram! Subi ao monte Carmelo e não existia
monumento algum ali dedicado a Saul. Aquilo era uma grande ilusão.
8. O único monumento que ficou foi a perda da sua unção registrada nas escrituras
sagradas.
9. Porque estamos lutando para construir monumentos é que não temos tempo para
cair aos pés do nosso Senhor em adoração.
10. Os monumentos talvez estejam erigidos, mas a nossa alma anda seca e faminta.
11. A nossa vocação tão distante e perdida.
12. As nossas ovelhas, a razão do Senhor nos ter chamado, nos parecem tão
entediantes.
13. Pare de perseguir a construção de monumentos! Que sua vida seja um monumento
erigido para a glória de Deus.

III. A crise espiritual se amplifica quando lutamos com a voz de Deus em nossos
corações v. 13-15
13. Samuel encontrou Saul, e este o cumprimentou, dizendo: Que o Deus Eterno o abençoe, Samuel! Eu obedeci às
ordens do Eterno.
14. E, Samuel perguntou: Então por que é que estou ouvindo o mugido de gado e o berro de ovelhas?
15. Saul respondeu: Os meus soldados os tomaram dos amalequitas. Pegaram as melhores ovelhas e o melhor gado
para oferecer como sacrifício ao Eterno, o Deus de você. E destruímos completamente o resto.

1. É melhor interessante perceber que Saul não tinha consciência do seu pecado. Ele
não havia percebido nada de errado em sua conduta.
2. Ele afirma: “Eu obedeci”.
3. E com ironia Samuel pergunta, se você obedeceu, então por que ouço o mugido do
gado e o berro das ovelhas?
4. Não, Samuel, você não entendeu. Ao invés de destruir tudo lá no meio da batalha,
nós faremos uma oferta ao Senhor.
5. Você já percebeu como somos tentados a imitar a atitudes de Saul?
a. Defender que continuamos no centro de nossa vocação quando, na verdade
estamos nos desviamos do foco?
b. Tentar argumentar com o próprio Deus as nossas razões, inteligência e
habilidades?

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c. Colocar a culpa na falta de visão e espiritualidade de nossos liderados?
6. Mas o pior é que o mugido do gado e o berro das ovelhas estão como que a dizer:
a. Pare de lutar com a minha voz
b. Eu sou o Senhor!
c. Este rebanho me pertence, pois o comprei com meu sangue.
d. O projeto é meu e não seu.
7. Porque o Senhor Deixou de ser a prioridade queremos que ele aceite:
a. a nossa adoração do nosso jeito
b. a nosso ministério aos nossos moldes
c. Os planos que produzimos
8. Desta maneira não o honramos como ele merece ser honrado.
9. E ele não aceita nem abençoa o nosso pretenso ministério.
10. Saul, para de lutar com a voz do Senhor no seu coração!

IV A crise é uma mascarada quando trocamos a simplicidade da fé obediente e


submissa pela suntuosidade dos nossos atos religiosos v. 20-23
20 Mas eu obedeci ao Deus Eterno! Respondeu Saul. Sai como ele me ordenou, trouxe o rei Agague e matei todos
os amalequitas.
21 Porém os meus soldados não matarem o melhor gado e as melhores ovelhas, que estavam condenados à
destruição. Em vez disso, eles os trouxeram aqui para Gilgal a fim de os oferecerem como sacrifício ao Eterno, o
Deus de você.
22 Samuel respondeu: O que é que o Deus eterno prefere? Obediência ou oferta de sacrifícios? É melhor obedecer a
Deus do que oferecer-lhe sacrifício as melhores ovelhas.
23 A revolta contra o Eterno é tão grave como a feitiçaria, e o orgulho é pecado como é pecado a idolatria. O Deus
Eterno o rejeitou como rei porque você as ordens dele.

1. O senhor não troca à suntuosidade de um culto por um coração quebrantado e


contrito.
2. Não há ato religioso que possa agradar a Deus, só um coração submisso.
3. e Samuel ainda revelou que tais atos de culto escondiam em si.
a. A revolta contra Deus => Da mesma maneira que os rituais de feitiçaria
escondem práticas demoníacas
b. O orgulho => Da mesma maneira que os rituais da idolatria escondem o
afastamento do verdadeiro Deus

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4. Perdemos a unção quando trocamos o coração quebrantado, contrito, obediente e
submisso por uma fé que nos leva a viver apenas os rituais da minha religião.
5. Não adianta querer fazer o melhor para Deus se o melhor que ele deseja de você
não foi instalado no seu coração.
6. O Senhor deseja que o seus ungido experimentem uma fé simples e coerente.
7. Há quanto tempo você não chora na presença do seu Senhor?
8. Como somos tentados a substituir o nosso quebrantamento e devoção pelo
programa de louvor e adoração em nossos cultos.
9. O que sinto que o Senhor desejava era que Saul, o seu ungido, fosse o seu amigo,
que estivesse aos seus pés como Maria irmã de Lazaro. Que estivesse a se derramar
por inteiro em adoração, obediência e amor.
10. Você pode lembrar da sua vocação? Dos tempos em que Deus confirmou o seu
chamado? Em que ele lhe chamava para encontros solitários? Você não conhecia tanto
a palavra, nem a natureza do ministério e muito menos as pessoas. Você não tinha
grandes projetos, o seu sentimento era quase de incompetência, mas você conhecia o
Senhor! A sua voz profética era a sua maior motivação e com ela você iria a qualquer
lugar da Terra.
11. Toda a suntuosidade não pode substituir um coração quebrantado e contrito diante
de Deus.
12. Hoje é tempo de tirar a mascara e dizer para ele o que vai em nosso coração.
13. Mas cuidado para que o nosso arrependimento não se torne em mais um ato
religioso e não o quebrantamento de nosso coração
v. 30 Eu pequei! Repetiu Saul. Mas pelo menos me respeite na frente dos
líderes e de todo o povo de Israel. Volte comigo para que eu possa adorar
o Eterno, o seu Deus.
14. Arrependimento é mais do que concertar as aparências é um coração quebrado
diante do Deus que desobedecemos.

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Conclusão
1. Hoje o Senhor deseja renovar a sua unção, mas há algumas atitudes do seu coração
que precisam ser acertadas:
a. Coloque tudo sobre o altar e não somente o que não tem valor.
b. Para de construir memórias para você mesmo e faça de sua vida um
memorial à glória de Deus.
c. Pare de lutar com a voz do Senhor em seu coração para atender a outras
vozes.
d. Pare de trocar uma fé simples que crê e obedece pela suntuosidade dos
seus rituais. Eles não funcionam.
e. É tempo de um arrependimento que seja mais do que o ritual de atender o
apelo, mas que implique mudança de vida.
2. Como vai a sua unção?

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