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A MATEMÁTICA A
.º ANO
CRISTINA VIEGAS
SÉRGIO VALENTE
MANUAL DO
PROFESSOR
3
Tema
Funções Reais
de Variável Real
1. Limites e continuidade
Sucessões: revisão 6
Limites de sucessões 8
Propriedades das funções contínuas 17
Síntese 25
5 + 5 | Teste 1 26
Exercícios propostos 28
+Exercícios propostos 68
No final encontras:
4
Funções
Exponenciais Calculadoras gráficas
Tema
2. Funções exponenciais
Função exponencial de base a 88
1
Tema
Função exponencial de base e 97
Cálculo
Limite notável e derivada da função exponencial 100 Combinatório
5 + 5 | Teste 4 102
Exercícios propostos 104
3. Funções logarítmicas
Logaritmo de base a
5 + 5 | Teste 5
Funções derivadas das funções exponenciais
108
118
2
Tema
No volume 3 encontras:
Probabilidades
5
Mais limites notáveis
5 + 5 | Teste 6 134 Trigonometria
Tema
6
Equações diferenciais 144
Exemplos de outros modelos envolvendo funções Primitivas
Tema
7
Tema
Números
Complexos
3
Tema
Funções Reais
de Variável Real
Este tema está organizado em:
1. Extensão
Limites e da
continuidade
trigonometria a
ângulos
Síntese retos e obtusos e
resolução de triângulos
5 + 5 | Teste 1
5 + 5 | Teste 1
Exercícios Propostos
Síntese
2. Exercícios
DerivadasPropostos
de funções reais de variável real
e aplicações
2. ??? |
5 + 5 Teste 2
5 + 5 | Teste 2
Síntese
Síntese
5 + 5 | Teste 3
Exercícios Propostos
Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
1. Limites e continuidade
Sucessões: revisão
Resolução
Exercícios de «Limites
e continuidade»
Já no 11.º ano estudaste vários conceitos relativos a sucessões. Dado que alguns
desses conceitos sustentam outros que pretendemos introduzir, começaremos
com uma breve revisão, na forma de perguntas-respostas-exemplos.
RECORDA
Pergunta 1
Conceitos importantes: O que é uma sucessão?
• Sucessão Resposta
• Termo de uma sucessão
Uma sucessão é uma função cujo domínio é o conjunto dos números naturais (N).
• Ordem de um termo
• Termo geral Quando nada é referido, subentende-se que o conjunto de chegada é o conjunto
• Sucessão monótona dos números reais (R).
• Sucessão limitada A imagem de um objeto i é designada por termo de ordem i e a imagem de um
• Limite de uma sucessão objeto genérico n também é referida como termo geral da sucessão.
• Sucessão convergente Uma sucessão u é frequentemente designada por ( un ) .
• Sucessão divergente
EXEMPLO
• Indeterminação
2n + 1 , o termo de ordem 5 é
Na sucessão ( un ) , de termo geral un = _____
n + 2
2 * 5 + 1 11 8 + 1 = __
8
u5 = _______ = ___ e __ não é termo da sucessão porque a equação 2n
_____
5+2 7 5 n+2 5
11 , ou seja, é impossível em N .
é equivalente a n = ___
2
Pergunta 2
Qual é o significado da expressão «un tende para a»?
Resposta
Dizer que «un tende para a» é dizer que a é limite da sucessão ( un ) .
Escreve-se un " a ou lim un = a .
E o que significa ser «limite de ( un )»?
Não especificámos aqui a natureza de a ; no contexto do estudo feito no
11.º ano, a pode ser um número real, pode ser + ∞ ou - ∞ .
Analisemos os vários casos.
RECORDA
• Diz-se que um número real a é limite da sucessão ( un ) quando, para todo
o número real positivo δ , existir uma ordem p å N tal que
|u
n |
- a < δ § a - δ < un < a + δ
|
An å N, n ≥ p ± un - a < δ |
• Diz-se que a sucessão ( un ) tem limite + ∞ quando, para todo o número real
positivo L , existir uma ordem p å N tal que An å N, n ≥ p ± un > L .
• Diz-se que a sucessão ( un ) tem limite - ∞ quando, para todo o número real
positivo L , existir uma ordem p å N tal que An å N, n ≥ p ± un < - L .
EXEMPLOS
Calculadoras gráficas
1 - n tende para - __
1. A sucessão ( un ) definida por un = _____ 1 pois, dado um Casio fx-CG 20 ...... pág. 188
2n + 1 2 TI-84 C SE / CE-T .... pág. 192
qualquer número real positivo δ , tem-se: TI-Nspire CX .......... pág. 197
| 1 - n - - __
_____
2n + 1 ( 2 )
3
| 3 - 2δ
| 4n + 2
§ __ < 4n + 2 § _____ < 4n § n > _____
|
2 - 2n + 2n + 1 < δ § _____
1 < δ § ___________
3 - 2δ
3
| |
4n + 2
<δ§
δ δ 4δ
Portanto, para qualquer δ > 0 , sendo p um número natural maior do
3 - 2δ
4δ
1
__
clui que lim un = - .
|
que _____ , tem-se: An å N, n ≥ p ± un - (- __
|
1 < δ , de onde se con-
2) 1 Sejam ( un ) , ( vn ) e ( wn ) as
sucessões definidas por:
2 __
3n - 1 √2 n - 1
A sucessão ( un ) é convergente. un = _____ , vn = _____ e
2n + 5 3
2 n - 1 tende para + ∞ pois, dado um
2. A sucessão ( un ) definida por un = ______
2
- 3n
5_____
wn =
3 2
qualquer número real positivo L , tem-se: Mostra, recorrendo às defini-
3L + 1
2 n 2 - 1 > L § 2 n 2 - 1 > 3L § n 2 > ______
______ ções, que:
3
3 2 a) lim un = __
Portanto, para qualquer L > 0 , sendo p um número natural maior do 2
______ b) lim vn = + ∞
3L + 1 2 n 2 - 1 > L , de onde se conclui
que √______
2
, tem-se: An å N, n ≥ p ± ______
3
c) lim wn = - ∞
que lim un = + ∞ .
A sucessão ( un ) é divergente.
∞-∞
1. lim (10 n 2 - n 3 ) = lim (- n 3 ) = - ∞
______ ______
______ (√n 2 + 10 - n) (√n 2 + 10 + n)
2. lim (√n 2 + 10 - n) = lim ____________________________
∞-∞
______ =
RECORDA √n 2 + 10 + n
(a + b) (a - b) = a2 - b2 ______ 2
2 + 10 ) - n 2
(√n______ 2 + 10 - n 2
n______ 10 10
= lim ________________ = lim _________ = lim _________
______ = ____ = 0
√n 2 + 10 + n √n 2 + 10 + n √n 2 + 10 + n + ∞
n
n ∞-∞ n 3
__ ( )
3. lim (2n + 1 - 3 ) = lim
(2 (2 - ( 2 ) )) = + ∞ * (2 - + ∞ ) = - ∞
∞
___
RECORDA 3n2 - n - 2 ∞ 3n⟋2
• lim an = + ∞ se a > 1 4. lim _________ = lim ____ =3
n +n+1
2 ⟋2
n
• lim an = 0 se 0 < a < 1 __ _____ _____
√
______ ___
4 n
∞
2 + 1 ∞
√n 2 * 4 +
√ n
1
___ ⟋ 1
n * 4 + ___
n √
√
____
4+0 2
5. lim ______ = lim _________ = lim ___________ = ____ = __
2 2
3n + 1 1 1 3 +0 3
n * (3 + __) n * (3 + __)
⟋
3
n n
Calcula cada um dos limi- -n -n
3 3
2 (1 + ___ lim (1 + ___
tes seguintes. n
∞
-n ___ n)
2 )
n n n
2 +3 ∞
_______ 2 2
a) lim (10n - 2 n 2 ) 6. lim n n+1
= lim ________________
n = lim (__) * _________________ n =
_____ __ 3 +2 2 *2 3 2 *2
3 (1 + (__ __
n
lim 1 +
b) lim (√4n + 3 - 2√n ) 3) ) ( (3 ) )
1+0
c) lim (3 - 2
n n-1
-5 )
-n = 0 * _______ = 0
1+0*2
2n2 - 1
d) lim __________
2
_____ 0
__ ∞
___
n + 3n + 10 n 2 + 1 0
______ 4n2 + 6 ∞
______ 4 n 2 = lim __ 4 =0
4 = ____
= lim ____
3
7. lim ______
n = lim 3
2n
e) lim _______
_______ n +n n3 n +∞
√9 n 2 + 4n 2n2 + 3
∞
___ ___ __
__2 __n
√
= 2 lim ___ n 2 = 2 lim √n = 2 * (+ ∞) = + ∞
n
3 - 22n - 1 __ 0*∞
__ ∞
f) lim ________ 8. lim *n = 2 lim
2n
2 +3 n+1 (√n ) √n n
1
____
____
√n + 1
______ Estamos agora em condições de avançar.
g) lim _____
√ n + 10
_____
n Limites de sucessões
2 n 2 - 1 × n____
h) lim ( ______
+1
n 3 + 10 4 ) Vamos enunciar teoremas que permitem obter conclusões acerca da existência
e natureza do limite de sucessões por comparação com outras sucessões, desde
que se cumpram as condições da hipótese.
NOTA
Vamos demonstrar os teoremas 1** e 2. A demonstração do teorema 3 é análoga ** A demonstração do teorema 1 vai
à demonstração do teorema 2. ser feita usando o método de redu-
ção ao absurdo.
Demonstração do teorema 1
Sejam ( un ) e ( vn) sucessões convergentes tais que lim un = a e lim vn = b . 4 Identifica as afirmações ver-
dadeiras.
Seja p1 å N tal que An å N, n ≥ p1 ± un ≤ vn .
n
a) An å N, _____
n
< ___2
Vamos supor que a > b . n +1 n
2
n + 1 < ___
b) An å N, ____
2n
a-b a-b
Seja δ = ____ . Como estamos a admitir que a é maior do que b , ____ é um n2 n2
2 2
n+1
c) An å N, _____ ≥ ___
n
número positivo.
2n + 1 3n
Dado que lim un = a , sabemos que existe p2 å N tal que
| |
An å N, n ≥ p2 ± un - a < δ , ou seja, An å N, n ≥ p2 ± a - δ < un < a + δ .
5 Determina o menor valor de
Analogamente, dado que lim v n = b , sabemos que existe p 3 å N tal que
p å N tal que, para todo n å N ,
| |
An å N, n ≥ p3 ± vn - b < δ , ou seja, An å N, n ≥ p3 ± b - δ < vn < b + δ . se tenha:
1
a) n ≥ p ± _____ < __
1
Seja p o máximo do conjunto {p1 , p2 , p3} .
2n - 1 n
n + 5 ___3n
Então, An å N, n ≥ p ± a - δ < un ≤ vn < b + δ . b) n ≥ p ± ____ < 2
n2 n
a-b n + 4 < ___
Sendo δ = ____ , tem-se: c) n ≥ p ± _____
2n
2 n2 + 1 n2
- b 2a
a____ -a+b a+b
• a-δ=a- = ________ = ____
2 2 2
a - b 2b + a - b a + b
• b + δ = b + ____ = ________ = ____
2 2 2
a+b a+b
Concluímos, portanto, que An å N, n ≥ p ± ____ < un ≤ vn < ____ , o que é
2 2
a+b a+b
absurdo, pois ____ < ____ é uma afirmação falsa.
2 2
O absurdo surgiu de admitir a > b e, assim, concluímos, conforme pretendía- PROFESSOR
mos, que a ≤ b . Soluções
4. a) Verdadeira, pois
O absurdo de admitir a > b nas condições da hipótese pode ser evidenciado na An å N, n2 + 1 > n2 > 0 .
representação seguinte, em que, a partir de certa ordem, todos os termos de b) Falsa, pois, se n = 1 , então
(vn) se encontram à esquerda de termos de (un) . n + 1 = 2n .
c) Verdadeira, pois
vn un
An å N, n + 1 > n ‹ 0 < 2n + 1 ≤ 3n .
b–δ b b+δ=a–δ a a+δ
5. a) 2 b) 3 c) 4
Exercícios resolvidos n
2 + 5n
7 1. Prova que a sucessão (un ) de termo geral un = ( _____) tende para
Seja ( un ) uma sucessão que 3n
tende para + ∞ e seja (vn ) +∞ .
uma sucessão tal que Resolução
An å N, vn + un ≤ 0 .
2 + 5n 5n
Indica, justificando, qual é o Tem-se, _____ > ___ . Portanto, para qualquer n å N ,
3n 3n
limite de ( vn) . n n n n
+ 5n
2_____ 5n
___ + 5n
2_____ 5
__
( 3n ) > ( 3n ) , ou seja, ( 3n ) > ( 3 )
n
5
Dado que lim (__) = + ∞ , concluímos, aplicando o teorema 2, que
3
lim un = + ∞ .
1__ + __
v2 = __ 1__ = 2 * __
1__ = 2 * _____
1
_____
√4 √4 √4 √2 * 2
1__ + __
v3 = __ 1__ + __
1__ = 3 * _____
1
_____
√6 √6 √6 √2 * 3
4
1
Tem-se u4 = ∑ ________ , ou seja, o quarto termo da sucessão (un ) é a
i=1 √4+i
soma de quatro parcelas das quais a menor é ____1
____ 1
= _____
_____ .
√4 + 4 √2 * 4 10 Determina, por comparação,
1 os seguintes limites:
Obtemos v4 substituindo cada uma das parcelas de u4 por _____ _____ , n
√2 * 4 n
garantindo deste modo que v4 vai ser menor do que u4 . a) lim ∑ _____
3
_____
k = 1 √n 4 +k
__
1
Será v4 = 4 * _____
_____ . n
1 - √n
b) lim ∑ ____
√2 * 4 n+k
k=1
Demonstração
Se provarmos que a sucessão ( wn ) é convergente, podemos aplicar o teorema 1
para concluir que lim un ≤ lim wn ≤ lim vn e, de lim un = lim vn = a , decorre que
lim wn = a .
De modo análogo, dado que lim vn = a , sabe-se que existe p2 å N tal que
| |
An å N, n ≥ p2 ± vn - a < δ , ou seja, An å N, n ≥ p2 ± a - δ < vn < a + δ .
Exercícios resolvidos
nπ
cos ___
6
_______
1. Seja ( wn ) a sucessão de termo geral wn = .
2n + 3
Determina lim wn .
in Caderno de Apoio, 12.º ano
Resolução
O limite da sucessão ( wn ) pode ser calculado recorrendo a um teorema
enunciado e demonstrado no 11.º ano relativo ao limite do produto de
uma sucessão limitada por uma sucessão que tende para 0:
Se ( un ) é uma sucessão limitada e ( vn ) é uma sucessão que tende para 0,
então lim ( un * vn ) = 0 .
continua
Esse teorema não é mais do que um caso particular do teorema das suces-
sões enquadradas que vamos, agora, aplicar.
Atendendo a que o contradomínio da função cosseno é o intervalo
[- 1, 1] , tem-se:
nπ
cos ___
An å N, - 1
_____ ≤
6
_______ 1
≤ _____
2n + 3 2n + 3 2n + 3
Então, se considerarmos as sucessões ( un) e (vn ) definidas por
- 1 e por v = _____
un = _____ 1 , tem-se:
n
2n + 3 2n + 3
An å N, un ≤ wn ≤ vn e lim un = lim vn = 0
Recorrendo ao teorema das sucessões enquadradas, conclui-se que:
lim wn = 0 11 Determina, aplicando o
n teorema das sucessões enqua-
2n
2. Determina lim (_____ . dradas, o limite de cada uma
5n + 3 ) das sucessões que a seguir se
Resolução definem pelo termo geral.
Tem-se, para todo o número natural n , _____2n < ___
2n e, sendo n um 2n - 1
n
5n + 3 5n a) un = ( _____)
4n
número natural maior ou igual a 3, tem-se _____ 2n .
2n ≥ ___ n + cos2 n
5n + 3 6n b) vn = ________
n+1
2n ≤ _____
Então, existe uma ordem a partir da qual ___ 2n ≤ ___
2n e, portanto, n
sen n
6n 5n + 3 5n c) wn = (_____)
existe uma ordem a partir da qual se tem: 2
n
n n n 1 cos (2n)
1
__ 2n
_____ 2
__ d) xn = (__ + ________)
( 3 ) ≤ ( 5n + 3 ) ≤ ( 5 ) 2 3
n n
Dado que as sucessões de termo geral (__1 e __ 2 NOTA
3) ( 5 ) tendem ambas para
* Desde o momento em que se
zero*, conclui-se, pelo teorema das sucessões enquadradas, que: reconhece que a sucessão majoran-
n n
2n
lim (_____ =0 te, __ 2 , tende para 0, é natural
5n + 1 ) (5)
que se considere como sucessão
n minorante a sucessão constante
1
3. Seja (wn) a sucessão de termo geral wn = ∑ _____3
_____ . Determina lim wn . igual a 0, dado que a sucessão em
k = 0 √n3 + k estudo é uma sucessão de termos
Resolução positivos.
n
1 1
Tem-se wn = ∑ _____ 3 3
1
_____ = _____
_____ + _____
3
_____ + _____
3
1 1
_____ + … + _____
3
_____ .
k = 0 √n3 + k √n3 + 0 √n3 + 1 √n3 + 2 √n3 + n
continua
√ 1
___
√ 1
1 + ___
√ n3 + n 3
√n 3 1 +
52n n2 ⎝ n2 ⎠
b) wn = ∑ _____
3
_____ ∞
___
n+1∞
lim vn = lim _____ n+1 n
+k
__ = lim ____ = lim __ = 1
k = 0 √n 3
3
√n 3 n n
PROFESSOR O conceito de limite de funções reais de variável real quando x tende para um
Gestão curricular ponto aderente ao domínio, ou quando x tende para - ∞ ou para + ∞ , que
Os professores que optaram, no 11.° ano, estudaste no 11.º ano, tem por base o conceito de limite de uma sucessão.
por concluir o descritor 4.5 de FRVR11 Portanto, é natural que dos teoremas anteriores decorram teoremas análogos
(assíntotas ao gráfico de funções defi- para funções de variável real.
nidas pelo radical de uma função racio-
nal) no 12.° ano, devem agora fazê-lo. Recordemos, em seguida, o conceito de limite de uma função real de variável
real segundo Heine.
Demonstração
NOTA
** Este teorema também é válido Nas condições do teorema, seja ( un ) uma qualquer sucessão de elementos de D
considerando os limites laterais em que tende para a . Queremos provar que a sucessão (f( un ) ) tende para + ∞ .
a , uma vez que estes não são mais do
que limites de restrições de f e g a Ora, dado que lim g(x) = + ∞ e que ( un ) é uma sucessão de elementos de D
x"a
subconjuntos de D . que tende para a , sabe-se que a sucessão (g( un )) tende para + ∞ .
Como Ax å D, f(x) ≥ g(x) , podemos afirmar que An å N, f( un ) ≥ g( un ) e, por
PROFESSOR aplicação do teorema 2 enunciado na página 9, conclui-se que a sucessão (f( un ))
Soluções tende para + ∞ .
12. a) _
2 b) 10 Assim, e dado que ( un ) é uma qualquer sucessão de elementos de D que tende
3
para a , pode afirmar-se que lim f(x) = + ∞ .
13. a) - 1 b) - ∞ x"a
(
respetivamente, lim g(x) = + ∞) , então lim f(x) = + ∞ (respetivamen-
x " -∞ x " +∞
te, lim f(x) = + ∞).
x " -∞
(
respetivamente, lim f(x) = - ∞) , então lim g(x) = - ∞ (respetiva-
x " -∞ x " +∞
mente, lim g(x) = - ∞).
x " -∞
NOTA
8. Teorema das funções enquadradas* * Estes teoremas também se apli-
cam se as hipóteses forem verifica-
Dadas funções reais de variável real f , g e h de domínio D e sendo das na restrição das funções a uma
a å R um ponto aderente a D , se Ax å D, g(x) ≤ f(x) ≤ h(x) e se vizinhança de a , no caso dos limi-
tes quando x tende para a , ou a
lim g(x) = lim h(x) = b , com b å R , então lim f(x) = b . intervalos não majorados (respeti-
x"a x"a x"a
vamente, não minorados) no caso
dos limites quando x tende para
+ ∞ (respetivamente, - ∞) .
Demonstração do teorema 8
Ora, dado que lim g(x) = lim h(x) = b e que (un ) é uma sucessão de elementos
x"a x"a
14 Acerca de uma função f sa-
de D que tende para a , sabe-se que as sucessões (g (un )) e (h (un )) tendem be-se que:
x(x + 2)
para b . Ax > 0, f(x) ≥ _______
x+1
Determina, justificando,
Como Ax å D, g(x) ≤ f(x) ≤ h(x) , podemos afirmar que:
lim f(x) .
x " +∞
e, por aplicação do teorema das sucessões enquadradas, conclui-se que (f (un )) PROFESSOR
Soluções
tende para b . Assim, e dado que (un ) é uma qualquer sucessão de elementos
14. + ∞
de D que tende para a , pode afirmar-se que lim f(x) = b .
x"a
Mais sugestões de trabalho
Se o domínio, D , não for majorado (respetivamente, minorado), o teorema das fun- Exercícios propostos n.os 40 a 42
(pág. 29).
ções enquadradas também é válido no caso de a ser + ∞ (respetivamente, - ∞).
2x2
________
conclui-se que lim = +∞ .
x " +∞ x + cos x
16 Sejam m e M números 2. Seja f uma função real de variável real tal que:
reais distintos e seja f uma 4 ( x 2 - 3)
função limitada, tal que Ax å R, x 2 - 4 ≤ f(x) ≤ __
3
Ax å R, m ≤ f(x) ≤ M .
Justifica que lim f(x) = - 4 .
Indica, justificando, qual é o x"0
valor lógico de cada uma das Resolução
proposições seguintes. 4 ( x 2 - 3) .
Sejam g e h as funções definidas por g(x) = x 2 - 4 e h(x) = __
a) Ax å R, 3
f(x) Tem-se Ax å R, g(x) ≤ f(x) ≤ h(x) .
m ≤ _____
_____ M
≤ _____
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 Dado que:
b) Ax å R \ {- 1}, • lim g(x) = lim ( x 2 - 4) = 0 - 4 = - 4
f(x) x"0 x"0
m ≤ _____
_____ M
≤ _____
x3 + 1 x3 + 1 x3 + 1 4 ( x 2 - 3) = __
• lim h(x) = lim (__ 4
x"0 x"0 3 ) 3 * (0 - 3) = - 4
o teorema das funções enquadradas permite concluir que lim f(x) = - 4 .
17 Acerca de uma função f , x "0
sabe-se que: x2 + 2
Ax å R, x ≤ f(x) ≤ x + 1
3. Seja f uma função real de variável real tal que Ax å R, 1 ≤ f(x) ≤ _____ .
x2 + 1
Determina, justificando,
Justifica que lim f(x) = 1 .
x " +∞
f(x) Resolução
lim ____ . x2 + 2
x" -∞ x Sejam g e h as funções definidas por g(x) = 1 e h(x) = _____ .
x2 + 1
Tem-se Ax å R, g(x) ≤ f(x) ≤ h(x) .
18 Recorrendo ao teorema das
É imediato reconhecer que lim g(x) = 1 .
funções enquadradas, calcula: x " +∞
x - sen x
lim _______ Determinemos agora lim h(x) .
x " +∞
x " +∞ x + sen x
∞
___
2 + 2 ∞
x_____ x2
lim h(x) = lim = lim ___ = 1
x " +∞ x 2 + 1 x " +∞ x 2
x " +∞
PROFESSOR
Aplicando o teorema das funções enquadradas, podemos concluir
Soluções
que lim f(x) = 1 .
15. _1 x " +∞
2 Esquematicamente, quando x " + ∞ ,
16. a) Verdadeira, pois Ax å R, x 2 + 1 > 0 .
g(x) ≤ f(x) ≤ h(x)
b) Falsa, pois x < - 1 ± x3 + 1 < 0 .
¢ 3 4
17. 1
1
18. 1
Será que é possível esboçar o gráfico de uma função contínua que cumpra as
exigências formuladas nos itens 1 ou 2?
NOTA
Teorema de Bolzano-Cauchy ou teorema dos valores intermédios
De modo informal mas muito su-
Dada uma função real de variável real f , contínua num intervalo I = [a, b] , gestivo, o enunciado do teorema de
Bolzano poderá ser: uma função
com a < b , se k pertence ao intervalo fechado de extremos f(a) e f(b) , contínua num intervalo não passa
então existe c å I tal que f(c) = k . de um valor a outro sem passar
por todos os valores intermédios.
Em particular, se k pertence ao intervalo aberto de extremos f(a) e f(b) ,
então existe c å ] a, b [ tal que f(c) = k . PROFESSOR
Gestão curricular
Esquematicamente, tem-se: A demonstração deste teorema não faz
• f contínua em [a, b] parte do Programa.
Ec å ] a, b [ : f(c) = k
• f(a) < k < f(b) ou f(b) < k < f(a)} Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n.os 43 a 48
(pág. 29).
O a c b x O ac d eb x
Exercícios resolvidos
1. Acerca de uma função f , sabe-se que é contínua em [1, 6] , que f(1) = 3
e que f(6) = - 1 .
a) Justifica que é verdadeira a afirmação: Ex å ] 1, 6 [ : f(x) = 2 .
b) Mostra que a informação que é dada acerca da função f não é sufi-
ciente para dizer se a afirmação Ex å ] 1, 6 [ : f(x) = 4 é verdadeira ou
é falsa.
Resolução
a) Atendendo a que f(6) < 2 < f(1) e a que f é contínua em [1, 6] ,
o teorema de Bolzano-Cauchy garante que Ex å ] 1, 6 [ : f(x) = 2 .
continua
1 1
O 1 x O 1 x
Tem-se:
• f(- 1) = (- 1)4 + 2 * (- 1) + 3 = 1 - 2 + 3 = 2
Resolução
• f(0) = 3 Exercício 19 (resolução
__ __ passo a passo)
Ora, dado que 2 __< √5 < 3 , ou seja, dado que f(- 1) < √5 < f(0) , pode
afirmar-se que √5 pertence ao intervalo de extremos f(- 1) e f(0) . 20
1 e seja f a
Seja a å ] 0, __
Como a função f é contínua em [- 1, 0] , o teorema de Bolzano-Cauchy 2[
__
permite concluir que Ec å ] - 1, 0 [ : f(c) = √5 . função, de domínio R , defini-
da por f(x) = a x 2 + x + a .
Por processos analíticos, prova
3. Por processos analíticos, prova que a equação cos x = x tem pelo menos que f tem pelo menos um zero
π
uma solução no intervalo ] 0, __ [ . no intervalo ]- 1, 0[ .
2
Resolução
A equação cos x = x é equivalente à equação cos x - x = 0 .
21 Prova, por processos analí-
π
Seja f a função, de domínio [0, __] , definida por f(x) = cos x - x . ticos, que a equação
2
π sen x - tg x = 1
A equação cos x = x tem pelo menos uma solução em ] 0, __ [ se e só se
2 tem pelo menos uma solução
a função f tem pelo menos um zero nesse intervalo. 3π
no intervalo ] ___, π [ .
A função f é uma função contínua, pois é a diferença de duas funções 4
contínuas.
π
Calculemos f(0) e f (__) .
2
π π π π π
• f(0) = cos 0 - 0 = 1 - 0 = 1 • f (__) = cos __ - __ = 0 - __ = - __
2 2 2 2 2
π π
Então, dado que - __ ≤ 0 ≤ 1 , ou seja, dado que f (__) ≤ 0 ≤ f(0) , o teorema
2 2
π
de Bolzano-Cauchy permite afirmar que Ec å ] 0, __ [ : f(c) = 0 .
2
continua
g(a) = f(a) + k = - 3 + k
g(b) = f(b) + k = 5 + k
7. Seja f uma função contínua, de domínio [0, 5] e contradomínio [- 4, - 3] 26 Seja f a função definida
e seja g a função definida por g(x) = f(x) + x . por:
2x3 + x + 1
f(x) = _________
Prova que a função g tem pelo menos um zero. x+2
Por processos analíticos, prova
Resolução que existe um ponto no gráfico
de f cuja abcissa pertence ao
A função g é contínua em [0, 5] porque é a soma de funções contínuas. intervalo ] 0, 1 [ e cuja ordena-
da é igual ao dobro da abcissa.
g(0) = f(0) + 0 = f(0) ; como f(0) å [- 4, - 3] , conclui-se que g(0) < 0 .
Repara também que, por este processo, podemos ir obtendo valores apro-
ximados do zero de f com erro cada vez menor.
Importante
A utilização da calculadora para localizar zeros de uma função ou, de um modo
PROFESSOR mais geral, para obter valores aproximados de soluções de equações, conduz-nos,
Soluções por vezes, a respostas erradas ou a situações em que não conseguimos decidir se
28. 1,15625 a resposta apresentada é correta.
PROFESSOR
Teorema de Weierstrass
Gestão curricular
Qualquer função real de variável real contínua num intervalo [a, b] , sendo A demonstração deste teorema não faz
a < b , admite mínimo e máximo absolutos. parte do Programa.
RECORDA
Dada uma função f e sendo a å Df ,
diz-se que:
Exercícios resolvidos • f(a) é máximo absoluto da fun-
ção se f(a) for a maior das ima-
π 3π
1. Seja g a função, de domínio [__ , ___] , definida por: gens;
4 4
• f(a) é mínimo absoluto da fun-
⎧___
1 π π
se __ ≤ x < __
ção se f(a) for a menor das ima-
⎪ gens.
tg x 4 2
g(x) = ⎨
⎪ π
__ 3π
___
⎩cos x se 2 ≤ x ≤ 4
29 Sejam a , b , c e d núme-
Justifica que a função g tem máximo e mínimo absolutos. ros reais tais que:
a<b<c<d
Resolução
Justifica a afirmação seguinte:
Dado que o domínio da função g é um intervalo da forma [a, b] , o teo- Se uma função f é contínua
rema de Weierstrass permite obter a conclusão pretendida, desde que em [a, b] ∂ [c, d] , então tem
a função seja contínua. máximo e tem mínimo absolu-
tos.
π π
Ora, como a função é contínua em [ __, __ [ (é o quociente entre uma fun-
4 2
π 3π
ção constante e uma restrição da função tangente) e em ] __, ___] (é uma
2 4
restrição da função cosseno), resta-nos investigar se a função é contínua
π
em __ .
2
continua
Resolução
Caça aos
erros! O contradomínio da restrição de f ao intervalo [ - 3, - 1 [ é ] 1, 3] e o
Caderno de exercícios contradomínio da restrição de f ao intervalo [- 1, 3] é [- 2, 2] .
Limites e continuidade Portanto, a função tem máximo absoluto igual a 3 (atingido em - 3) e tem
Mais sugestões de trabalho mínimo absoluto igual a - 2 (atingido em - 1).
O teorema de Weierstrass não permite obter essa conclusão, pois a função
Exercícios propostos n.os 58 e 59
(pág. 30). não é contínua em - 1, não sendo, portanto, contínua em [- 3, 3] .
24
Síntese
1. Dadas sucessões convergentes ( un ) e ( vn ) , se un ≤ vn a partir
de certa ordem, então lim un ≤ lim vn .
Teoremas de comparação 2. Dadas sucessões ( un ) e ( vn ) , se un ≤ vn a partir de certa ordem
p. 9
para sucessões e lim un = + ∞ , então lim vn = + ∞ .
3. Dadas sucessões ( un ) e ( vn ) , se un ≤ vn a partir de certa ordem
e lim vn = - ∞ , então lim un = - ∞ .
(
respetivamente, lim f(x) = + ∞).
x→−∞
(
respetivamente, lim f(x) = - ∞), então
x→−∞
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
1
(B) __
n
i=0
n un
1. Seja (un) a sucessão de termo geral un = ∑ Ci . Qual é o valor de lim ____
2n+1
?
5
(A) 0 (C) 1 (D) + ∞
2
4. Uma escola tem 2600 alunos. Cada aluno vai receber um cartão de identifi-
cação com um código que é uma sequência de vogais.
Todos os cartões devem ter sequências de igual dimensão.
Qual é a dimensão mínima das sequências a utilizar para que todos os alunos
possam ficar identificados com sequências diferentes?
(A) 4 (B) 5 (C) 7 (D) 8
b) Prova que as duas sucessões são convergentes. 35 Seja ( u ) uma sucessão. Em qual das opções
n
seguintes está definida uma sucessão (vn) que per-
c) Alguma das sucessões, ( un ) e ( vn ) , é limitada?
mite concluir que lim un = - ∞ , sabendo apenas
que An å N, un ≤ vn ?
32 Considera as proposições seguintes relativas -n n
(A) vn = 2 (B) vn = (- 2)
a uma qualquer sucessão ( un ) .
1-n
(C) vn = ____
n2 - 1
(D) vn = _____
p: «A sucessão ( un ) é monótona.» n+1 1 - 2n
q: «A sucessão ( un ) é limitada.»
36 Sejam ( u ) e ( v ) duas sucessões.
n n
r: «A sucessão ( un ) é convergente.»
Sabe-se que lim vn = - ∞ e que
Escreve, em linguagem corrente, cada uma das pro-
posições seguintes e indica o seu valor lógico. An å N, n ≥ 100 ± un ≥ 3 - vn
Indica, justificando, qual é o limite de ( un ) .
a) p ± q b) r ± p c) p ‹ q ± r
2
52 Seja f a função definida por:
f(x) = x 3 - 3x + k , k å R O 1 5 x
_ _
Mostra que, se k å ] - 2, -√2 [ ∂ ] 0, √2 [ , o teore- Recorrendo ao teorema de Bolzano-Cauchy, prova
ma de Bolzano-Cauchy permite garantir que a fun- que existe um ponto no gráfico de f cuja ordena-
ção f tem pelo menos um zero entre - 1 e k . da é igual ao quadrado da abcissa.
PROFESSOR 58. Por exemplo: 59. Não; por exemplo, a função nem tem mínimo absolutos.
Soluções y definida por:
y k
⎧ __1
⎪- se x å [ - 2, 0 [
49. (B) f
⎨ x
50. (A) f(x) = 4
⎪____
1 se x å 2, 4
] ] -2 O 2 x
-2 O 2x ⎩2 - x
é contínua e não tem máximo
y y y
C C C 60 Seja f uma função definida
no intervalo [1, 6] . Os pontos
B B B
A , B e C , de coordenadas
f
A
f
A A (2, 3) , (3, 5) e (5, 7) , respe-
tivamente, pertencem ao gráfico
O a b cx O a b cx O a b cx
de f .
a) Mostra que o gráfico de f
O declive da reta AB é inferior ao declive da reta BC . não tem a concavidade vol-
tada para cima no interva-
lo [2, 5] .
Concavidade voltada para baixo
b) Será que a informação dada
y C y C y C permite concluir que o gráfi-
B B B co de f tem a concavidade
f f
voltada para baixo? Justifica
a tua resposta.
A A A
O a b c x O a b c x O a b c x
Dado que f(1) = - 2 , uma equação dessa reta é y = 2(x - 1) - 2 . Mais sugestões de trabalho
A equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1 Exercícios propostos n.os 83 a 87
é y = 2x - 4 . (pág. 64).
PROFESSOR
Provavelmente, recordas que a derivada da função f no ponto 1 poderia ter
Gestão curricular
sido obtida de uma forma mais expedita, recorrendo à função derivada da fun-
Os professores que optaram, no 11.° ano,
ção f . por transitar as regras de derivação cor-
respondentes aos descritores 7.11 e 7.12
Dada uma função real de variável real f , designa-se por função derivada de f para o 12.° ano, devem agora lecioná-las.
Determina:
g '
b) __ (1)
O x
a) (f * g)'(1)
(f)
c) (g ∘ f ) '(1) d) (f
3 ' A
)(1)
Resolução
É necessário calcular g(1) , g '(x) , g '(1) e f(1) e identificar o valor de
f '(1) .
g(1) = 12 + 3 * 1 = 4 g'(x) = 2x + 3
g '(1) = 2 * 1 + 3 = 5 f(1) = - 2 * 1 - 1 = - 3
f '(1) é igual ao declive da reta r ; portanto, f '(1) = - 2 .
a) (f * g) '(1) = f '(1) * g(1) + f(1) * g '(1) = - 2 * 4 - 3 * 5 = - 23
g '
__ g '(1) * f(1) - g(1) * f '(1)
b) (1) = _____________________ =
(f) (f(1))
2
5 * (- 3) - 4 * (- 2) 7
= ________________
2
= - __
(- 3) 9
Mais sugestões de trabalho c) (g ∘ f ) '(1) = f '(1) * g '(f(1)) = - 2 * g '(- 3) = - 2 * (2 * (- 3) + 3) = 6
os
x2
x1 O x
NOTA
Se f é uma função diferenciável em
] a, b [ , um ponto c ∈ ] a, b [ tal que
f '(c) = 0 diz-se um ponto crítico (ou
ponto de estacionaridade) de f .
Teorema
Seja f uma função real de variável real, contínua num intervalo I de extremo
esquerdo a e extremo direito b e diferenciável em ] a, b [ .
• Se ∀ x ∈ ] a, b [ , f '(x) > 0 (respetivamente, ∀ x ∈ ] a, b [ , f '(x) < 0), então f é NOTA
crescente (respetivamente, decrescente) em I*. * A conclusão também é válida se a
derivada anular num número finito
• Se ∀ x ∈ ] a, b [ , f '(x) ≥ 0 (respetivamente, ∀ x ∈ ] a, b [ , f '(x) ≤ 0), então f é
de pontos.
crescente em sentido lato (respetivamente, decrescente em sentido lato) em I .
• Se ∀ x ∈ ] a, b [ , f '(x) = 0 , então f é constante em I .
Exercício resolvido
RECORDA
Estuda quanto à monotonia e quanto à existência de extremos relativos Diz-se que uma função é monótona
x4
a função f definida por f(x) = __ - x 3 + x 2 - 1 , sem recorrer à calcula- num conjunto A contido no seu do-
4 mínio se e só se a função é crescen-
dora. Na tua resposta, indica o(s) intervalo(s) em que a função é crescente, te ou é decrescente em A .
o(s) intervalo(s) em que a função é decrescente e a(s) abcissa(s) do(s) Dada uma função real de variável
ponto(s) em que a função atinge um extremo relativo. real f , diz-se que um intervalo I ƒ Df
é um intervalo de monotonia de f
Resolução se a restrição de f a I é monótona.
Vamos recorrer à função derivada. Se uma função é monótona num in-
x4 '
f '(x) = (__ - x 3 + x 2 - 1) = x 3 - 3 x 2 + 2x
tervalo, então é monótona em qual-
4 quer intervalo que esteja contido
nesse. Quando se pede para indicar
f '(x) = 0 § x 3 - 3 x 2 + 2x = 0 § x( x 2 - 3x + 2) = 0 § os intervalos de monotonia de uma
§x=0∨x=1∨x=2 função, subentende-se que se pre-
Registemos a variação de sinal de f ' e o sentido de variação de f numa tendem os intervalos «maximais»
de monotonia, ou seja, intervalos
tabela. em que a função seja monótona e
x -∞ 0 1 2 +∞ não estejam contidos estritamente
noutros em que a função seja mo-
x - 0 + + + + +
nótona.
x 2 - 3x + 2 + + + 0 - 0 +
Sinal e zeros de f ' - 0 + 0 - 0 +
Variação
Mín. Máx. Mín.
e extremos ¢ relativo
£ relativo
¢ relativo
£
de f
• f é decrescente em ] - ∞, 0] e em [1, 2] ;
Mais sugestões de trabalho
• f é crescente em [0, 1] e em [ 2, + ∞ [ ;
Exercícios propostos n.os 90 a 92
• f atinge um máximo relativo em 1 e atinge mínimos relativos em 0 e em 2. (pág. 65).
Dada uma função real de variável real f , diferenciável num intervalo I tal que
a função derivada f ' é diferenciável em a ∈ I , designa-se a derivada (f ')'(a)
por derivada de segunda ordem de f no ponto a e representa-se por f "(a) .
NOTA Uma função real de variável real f diz-se duas vezes diferenciável num inter-
A derivada de segunda ordem tam- valo I se f "(a) existir para todo a ∈ I . Nesse caso, designa-se por f " a
bém pode ser designada por segun- função que a cada x ∈ I faz corresponder f "(x) .
da derivada.
64 Sejam f , g e h as funções
Exercício resolvido
definidas por:
Seja f a função definida por f(x) = 2 x 3 - 3x + 5 . Determina a derivada
f(x) = x 4 - 3 x 3 + 1
3
de segunda ordem de f no ponto –1.
g(x) = (2x - 1)
Resolução
2x
h(x) = ____
x+1 Pretende-se calcular f "(- 1) .
Determina a derivada de se- A função f é uma função polinomial e, portanto, é diferenciável em R .
gunda ordem de cada uma das
funções f , g e h no ponto 1. A função derivada de f é a função f ' definida por f '(x) = 6 x 2 - 3 que
também é diferenciável em R . Tem-se f "(x) = (6 x 2 - 3) ' = 12x .
Portanto, f "(- 1) = - 12 .
PROFESSOR
Teorema
Gestão curricular
Todos os alunos devem conhecer este Dados uma função real de variável real f , duas vezes diferenciável num inter-
teorema e saber aplicá-lo. No entanto, valo I = ] a, b [ , a < b , e um ponto c ∈ ] a, b [ tal que f '(c) = 0 , se f "(c) > 0
a elaboração da demonstração é facul-
tativa, não sendo, portanto, exígivel aos
(respetivamente, f "(c) < 0), então f atinge um mínimo (respetivamente,
alunos. máximo) relativo em c .
Demonstração
Dado que existe f "(c) e que f "(c) > 0 , sabe-se que existem e são positivos os
f '(x) - f '(c) f '(x) - f '(c)
limites lim __________ e lim __________.
x→c +
x-c x→c -
x-c
f '(x) - f '(c)
Tem-se, portanto, lim __________ > 0 e, dado que f '(c) = 0 , concluímos que
x→c +
x-c
f '(x)
_
lim > 0 . Então, existe um intervalo da forma ] c, c + ε [ , ε > 0 , no
x→c x - c
+
f '(x)
PROFESSOR qual __________ é maior do que 0 e, nesse intervalo, f '(x) > 0 pois x - c > 0 .
x-c
Soluções De modo análogo se conclui que existe um intervalo ] c - ε', c [ , ε' > 0 , no qual
64. f "(1) = - 6 f '(x) < 0 .
g"(1) = 24
h"(1) = − __1
Então, a função f é decrescente em ] c - ε', c] e é crescente em [ c, c + ε [ .
2 Concluímos, portanto, que atinge um mínimo relativo em c .
Portanto, f "(2) = 6 * 2 - 6 = 6 .
66 Seja a um número real e
Dado que f '(2) = 0 e que f "(2) > 0 , o teorema anterior permite concluir
seja g a função definida por
que a função f atinge um mínimo no ponto 2. g(x) = a x 3 + x 2 + 2 .
Mostra que a função g atinge
um máximo no ponto 1 se
2.
a = - __
Observação 3
No caso de uma função f , diferenciável num intervalo I = ] a, b [ , a < b , ser
duas vezes diferenciável em c ∈ ] a, b [ e f '(c) = f "(c) = 0 , nada se pode concluir
acerca da existência de um extremo em c , sem mais informação.
Resolução
Exercício 66
(resolução passo
EXEMPLO a passo)
3 4
Considera as funções g e h definidas por g(x) = (x - 1) e h(x) = (x - 1) .
Tem-se:
2
• g '(x) = 3 (x - 1)
• g "(x) = 6(x - 1)
3
• h '(x) = 4 (x - 1)
2
• h "(x) = 12 (x - 1)
Portanto,
g '(1) = g "(1) = 0 e h '(1) = h "(1) = 0
y y
g h
O 1 x O 1 x
Na tabela seguinte estão indicados os declives das retas tangentes aos gráficos
de quatro funções f , g , h e j , nos pontos A , B e C .
I. II.
y y
C
C
B
B
A
A
O x O x
III. IV.
y y
A
B A
C B
C
O x O x
Justificação
Este resultado é consequência do teorema anterior e da relação entre o sinal da
função f " , função derivada de f ' , e a monotonia da função f ' . Com efeito, por
exemplo, se ∀ x ∈ ] a, b [, f "(x) > 0 , então f ' é crescente em I e, portanto, de
67 Representa graficamente
acordo com o teorema anterior, o gráfico de f tem a concavidade voltada para
uma função duas vezes diferen-
cima nesse intervalo.
ciável no intervalo [0, 5] que
seja crescente e cuja função de-
rivada seja decrescente.
Dada uma função f duas vezes diferenciável num intervalo I , se o gráfico da
função f tem a concavidade voltada para cima (respetivamente, para baixo) no
intervalo I então, para todo x ∈ I , f "(x) ≥ 0 (respetivamente, f "(x) ≤ 0).
Justificação
Já sabemos que, se o gráfico da função f tem a concavidade voltada para cima NOTA
no intervalo I , então f ' é crescente em I e, portanto, (f ')' ≥ 0 em I* . * O teorema que estamos a aplicar
neste último passo foi enunciado e
Se o gráfico de uma função tem a concavidade voltada para cima (respetivamente, justificado no 11.° ano.
para baixo) num intervalo, então tem a concavidade voltada para cima (respeti-
vamente, para baixo) em qualquer intervalo que esteja contido nesse. Quando se
pede para indicar os intervalos em que o gráfico tem a concavidade voltada para
cima (respetivamente, para baixo) subentende-se que se pretende os intervalos PROFESSOR
Soluções
«maximais», ou seja, os intervalos em que o gráfico da função tenha a concavi-
67. Por exemplo:
dade voltada para cima (respetivamente, para baixo) e não estejam contidos
estritamente noutros em que a concavidade esteja voltada para cima (respetiva- y O gráfico deve ter
a concavidade vol-
mente, para baixo). tada para baixo.
O 5 x
68 Seja f a função definida
Exercício resolvido
por:
x4 x3 Seja f uma função, duas vezes diferenciável, cuja derivada de segunda
f(x) = ___ - __ + x 2 - 1
12 2 ordem é definida por f "(x) = 4 x 3 - x 2 - 3x . Determina os intervalos em
Determina os intervalos em que o gráfico da função f tem a concavidade voltada para cima.
que o gráfico de f tem a con-
cavidade voltada para cima, Resolução
sem recorrer à calculadora.
Vamos determinar os intervalos em que f " é positiva. Comecemos por
determinar os zeros de f " .
3
f "(x) = 0 § x(4 x 2 - x - 3) = 0 § x = 0 › x = - __ › x = 1
4
3
x -∞ - __ 0 1 +∞
4
x - - - 0 + + +
4x2 - x - 3 + 0 - - - 0 +
O c x
O c x
Exercícios resolvidos
1. Sejam a e b números reais e seja f a função definida por: y
h
f(x) = x 3 + a x 2 + b
Determina a e b , sabendo que o ponto de coordenadas (- 1, 3) é ponto
de inflexão do gráfico de f .
O c x
Resolução
Dado que o ponto de coordenadas (- 1, 3) pertence ao gráfico de f ,
tem-se f(- 1) = 3 , ou seja, - 1 + a + b = 3 e, dado que a função é duas
vezes diferenciável e que o gráfico tem um ponto de inflexão em – 1, tem-
-se f "(- 1) = 0 .
Como f "(x) = 6x + 2a , conclui-se que - 6 + 2a = 0 , ou seja, a = 3 .
Então, b = 1 .
x -∞ 0 3 +∞
x 2 + 0 + + +
x-3 - - - 0 +
Sinal e zeros de f " - 0 - 0 +
Concavidades e pontos 8
de inflexão { P.I.
Repara que uma representação gráfica obtida com uma calculadora não
permite alcançar as conclusões que obtivemos por processos analíticos,
nomeadamente no que respeita à identificação exata do ponto de inflexão.
PROFESSOR
Gestão curricular
Interpretação cinemática da derivada de
Os professores que optaram, no
segunda ordem de uma função posição
11.° ano, por não lecionar os descritores
6.1, 6.2 e 9.2 de FRVR11, devem fazê-lo Recorda que, dada uma função posição de um ponto P que se desloca numa
agora.
reta, interpretámos a taxa média de variação e a função derivada como sendo
a velocidade média e a velocidade instantânea de P , respetivamente.
De modo análogo, a derivada de segunda ordem também pode ser interpretada
no contexto da cinemática do ponto.
Se o carro «não andasse mais» era certamente porque tinha avariado… O que o
Tiago pretendia era que o pai aumentasse a velocidade, ou seja, queria que o pai
«acelerasse».
NOTA
Sejam fixados um instante para origem das medidas de tempo, uma unidade
1 m/s2 é a aceleração de um ponto
cuja velocidade aumenta 1 m/s em de tempo (o segundo, por exemplo), uma reta numérica r com unidade de
1 segundo. comprimento (que pode ser, por exemplo, o metro), e um intervalo I (não
vazio nem reduzido a um ponto).
Nestas condições, dada uma função posição, p , de um ponto P que se des-
loca sobre a reta r durante o intervalo de tempo I e dados dois instantes t1
e t2 do intervalo I , com t1 < t2 , a aceleração média de P no intervalo de
tempo [t1 , t2] é a taxa média de variação de p ' entre t1 e t2 , ou seja,
p '( t2 ) - p '( t1 )
é ____________ , na unidade m/s2 (m s-2) e, dado t ∈ I , a aceleração instantânea
t2 - t1
de P no instante t na unidade m/s2 (m s-2) é a derivada de segunda ordem de
p em t , ou seja, é p "(t) , caso exista.
p(t) = 4 t 2 + 20t
a) Determina a velocidade média e a aceleração média da partícula entre
os instantes t = 0 e t = 2 .
b) Calcula a velocidade e a aceleração da partícula no instante t = 2 .
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
• a é um número real; • P é o ponto do gráfico de f de abcissa a ;
f(x) - f(a)
• lim ________ = 0 • f "(a) = - 2
x→a x-a
Qual das afirmações seguintes é necessariamente verdadeira?
(A) a é um zero da função f .
(B) f(a) é um máximo relativo da função f .
(C) f(a) é um mínimo relativo da função f .
(D) P é um ponto de inflexão do gráfico da função f .
e em __ , + ∞ e é decrescente
que efetuares, explica os raciocínios e justifica as conclusões. 5
[3 [
em 1, __ .
5
1. Seja f uma função cujo gráfico tem a concavidade voltada para baixo no [ 3]
intervalo [- 2, 4] . Sabe-se que f(- 2) = 1 e f(4) = 5 .
f(1) = 1 é máximo relativo e
A proposição «f(- 1) = __4 » é uma proposição falsa. Justifica.
f __ = ___ é mínimo relativo.
3 5 23
( 3 ) 27
2. Seja k um número real e seja f a função definida por f(x) = x 3 - k x 2 + 5x - 1 . O gráfico tem a concavidade vol-
a) Determina k de modo que a função atinja um extremo em 1. tada para baixo em − ∞, __ 4 e tem
] 3]
b) Considera k = 4 . Determina os intervalos de monotonia e os extremos da a concavidade voltada para cima
função f e estuda o gráfico da função quanto ao sentido das concavidades em __4 , + ∞ ; o ponto de
[3 [
e existência de pontos de inflexão.
coordenadas __ 4 , ___
25
é ponto de
( 3 27 )
+
3. Esboça o gráfico de uma função diferenciável, de domínio R , que seja inflexão do gráfico.
decrescente, cuja função derivada também seja decrescente e tal que a reta
3. Por exemplo:
de equação y = 3 - 2x seja assíntota ao seu gráfico.
y
74 Tendo em consideração o
que conheces acerca das fun-
ções representadas nos gráficos
(A), (C) e (D) do Será que…?,
obtém «janelas de visualização»
na calculadora que permitam c(x) = x - 40 d(x) = x 3 + 10 x 2
obter gráficos semelhantes aos
Com base apenas nestes gráficos, seríamos levados a concluir que:
apresentados.
x2
• a função definida por a(x) = ____ tem domínio R , é ímpar e é crescente;
x-1
• o período da função definida por y = sen (- 40x) , representada a encarnado,
Simulador é metade do período da função seno, representada a azul;
Geogebra: Estudo de
uma função • a função definida por c(x) = x - 40 tem por gráfico uma reta paralela ao
eixo Ox e, portanto, é uma função constante;
• a função definida por d(x) = x 3 + 10 x 2 tem por gráfico uma parábola,
simétrica em relação ao eixo Oy e, portanto, é uma função par.
As abcissas dos pontos de interseção do gráfico com o eixo Ox , se esses No caso desta função, e dado que
x 2 + 1 designa sempre um número
pontos existirem, são as soluções da equação f(x) = 0 . Neste caso, positivo, o gráfico vai ficar todo aci-
1
a equação _____ = 0 é uma equação impossível e, portanto, o gráfico ma do eixo das abcissas.
x2 + 1
não interseta o eixo Ox .
O ponto de interseção do gráfico com o eixo Oy é o ponto do gráfico
que tem abcissa 0.
1
Tem-se f(0) = _____ = 1 e, portanto, o gráfico interseta o eixo Oy no
02 + 1
ponto de coordenadas (0, 1) .
Intervalos de monotonia e extremos relativos
Vamos determinar f '(x) e, em seguida, estudar a variação de sinal de f ' .
1 ' = - ________
f '(x) = (_____
( x 2 + 1) ' 2x
= - _______2
x +1
2 ) ( x 2 + 1)
2
( x 2 + 1)
NOTA
2x
f '(x) = 0 § - _______2 = 0 ∧ x ∈ Df ' * § 2x = 0 § x = 0 * O domínio de f ' é igual ao domínio
( x + 1)
2
de f , pois as funções racionais são
diferenciáveis no domínio. Neste
x -∞ 0 +∞ caso, Df ' = R .
- 2x + 0 -
NOTA
2
( x 2 + 1) + + + Pode evitar-se a segunda e a tercei-
Sinal e zeros de f ' + 0 - ra linhas da tabela ao lado se se re-
ferir que, dado que ( x 2 + 1) só toma
2
2
2 * ( x 2 + 1) - 2x * 2x * 2 * ( x 2 + 1)
= - _____________________________
4
( x 2 + 1)
continua
2 * ( x 2 + 1) [x 2 + 1 - 2x * 2x] 2(3 x 2 - 1)
2(1 - 3 x 2 ) _________
f "(x) = - _______________________ 4
= - _________ 3
= 3
( x 2 + 1) ( x 2 + 1) ( x 2 + 1)
NOTA
2(3 x 2 - 1) 1§
* O domínio de f " , tal como o domí- f "(x) = 0 § _________ 3
= 0 ‹ x ∈ Df " * § 2(3 x 2 - 1) = 0 § x 2 = __
nio de f ' , é R . ( x 2 + 1) 3
__ __
√3 √3
§ x = - __ › x = __
3 3
__ __
√3
__ √3
__
x -∞ - +∞
3 3
2(3 x 2 - 1) + 0 - 0 +
3
( x + 1)
2 + + + + +
Sinal e zeros de f " + 0 - 0 +
Sentido da concavidade 8 P.I. { P.I. 8
do gráfico de f
__
RECORDA √3
__
O gráfico tem a concavidade voltada para cima em ] - ∞ , - e em
Uma função f é par se 3 ]
__ __ __
∀x, x ∈ Df ± - x ∈ Df e √ 3 √ 3 √ 3
__ __ __
∀x ∈ Df , f(- x) = f(x) [ 3 , + ∞ [ e tem a concavidade voltada para baixo em [- 3 , 3 ] .
__ __
Uma função f é ímpar se √
__ 3 √__3
Os pontos do gráfico de abcissas - e são pontos de inflexão.
∀x, x ∈ Df ± - x ∈ Df e __ 3 3
√3 1 1 = __
1 = ____ 3
∀ x ∈ Df , f(- x) = - f(x)
f (- __) = _________
__ 2 = ____
Num referencial cartesiano ortogo- 3 √
1
__ +1 4
__ 4
__3
nal, o gráfico de uma função par é (- 3 ) + 1 3 3
__
simétrico em relação ao eixo Oy e o
√
__3 3
__
gráfico de uma função ímpar é simé- e, dado que a função f é uma função par, também f (- )=4.
trico em relação à origem do refe- __ __ 3
rencial. √
__3 __ 3 √
__3 __ 3
Os pontos de coordenadas (- , e ( , são pontos de
3 4) 3 4)
inflexão do gráfico da função f .
RECORDA
Assíntotas ao gráfico
A reta de equação y = b é assíntota Assíntotas verticais
ao gráfico de f em + ∞ (respetiva-
A função tem domínio R e é contínua; portanto, não existem assíntotas
mente, em - ∞) se e só se
verticais.
lim f(x) = b
x→+∞
Assíntotas horizontais
(respetivamente, lim f(x) = b).
x→-∞ 1 = ____
lim f(x) = lim _____ 1 =0
x→¿∞ x→¿∞ x 2 + 1 +∞
75 Esboça o gráfico da função f
x
Portanto, a reta de equação y = 0 é assíntota (horizontal) ao gráfico da
definida por f(x) = _____ , função em - ∞ e em + ∞ .
x2 + 1
depois de fazeres um estudo
Todo o estudo realizado e o facto de a função ser contínua permite obter
análogo ao apresentado no
texto. o gráfico que apresentamos de seguida.
y
PROFESSOR
Soluções 1
3
75. 4 f
-1 - 3 O 3 1 x
3 3
continua
x2
2. Esboça o gráfico da função f definida por f(x) = ____ , depois de estu-
x-1
dares a função e o seu gráfico.
Resolução NOTA
Domínio No caso desta função, e dado que x 2
não toma valores negativos, conclui-
A função f é uma função racional. -se que f(x) < 0 § x < 1 ∧ x 0 0 .
O seu domínio é Df = {x ∈ R : x - 1 0 0} = R \ {1} . Portanto, o gráfico vai ocupar as re-
giões coloridas a azul.
Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados
y
As abcissas dos pontos de interseção do gráfico com o eixo Ox , se esses
pontos existirem, são as soluções da equação f(x) = 0 .
x2
f(x) = 0 § ____ = 0 ∧ x ∈ Df § x 2 = 0 ∧ x 0 1 § x = 0 O 1 x
x-1
Portanto, o gráfico interseta o eixo Ox na origem do referencial.
O ponto de coordenadas (0, 0) é o ponto de interseção do gráfico de f
com os eixos.
Intervalos de monotonia e extremos relativos
Vamos determinar f '(x) e, em seguida, estudar a variação de sinal de f ' .
x 2 ' ( x 2) ' * (x - 1) - x 2 * (x - 1) '
f '(x) = (____) = ________________________ =
x-1 (x - 1)
2
2x(x - 1) - x 2 * 1 ______
x 2 - 2x
= ______________
2
= 2
(x - 1) (x - 1)
x 2 - 2x
f '(x) = 0 § ______2 = 0 ∧ x ∈ Df '* § x 2 - 2x = 0 ∧ x 0 1 § NOTA
(x - 1) * O domínio de f ' é igual ao domínio
§ x(x - 2) = 0 ∧ x 0 1 § x = 0 ∨ x = 2 de f , pois as funções racionais são
diferenciáveis no domínio.
x -∞ 0 1 2 +∞
x - 2x
2 + 0 - - - 0 + NOTA
2 Na elaboração do quadro (ao lado)
(x - 1) + + + 0 + + +
não podes deixar de ter em conside-
ração o domínio da função.
Sinal e zeros de f ' + 0 - n.d. - 0 +
Variação e Máx. Mín.
£ ¢ n.d. ¢ £
extremos de f relativo relativo
2 1
(2x - 2) * (x - 1) - ( x 2 - 2x) * 1 * 2 * (x - 1)
= ____________________________________
4
=
(x - 1)
2
2(x - 1) * (x - 1) - ( x 2 - 2x) * 2(x - 1)
= ______________________________
4
(x - 1)
continua
x -∞ 1 +∞
3
(x - 1) - 0 +
Sentido da concavidade
{ n.d. 8
do gráfico de f
Repara que é esta função que está representada graficamente na figura (A),
da página 46, bem como nas figuras seguintes.
_____
3. Esboça o gráfico da função f definida por f(x) = √x 2 - 4 , depois de
estudares a função e o seu gráfico em relação aos itens atrás referidos.
Resolução
Domínio
O domínio da função f é {x ∈ R : x 2 - 4 ≥ 0} = ] - ∞, - 2] ∪ [ 2, + ∞ [ .
x -∞ -2 2 +∞
2x - - + +
x -4
2
+ 0 0 +
Sinal e zeros de f ' + n.d. n.d. +
Variação e extremos Mín. Mín.
de f
¢ rel. rel. £
= =
x -4
2 x -4
2
x2 - 4 - x2 _____- 4
= _____________
_____ = _____________
√x - 4 * ( x - 4) √x 2 - 4 * ( x 2 - 4)
2 2
_____
Dado que ∀ x ∈ Df " ,√x 2 - 4 * ( x 2 - 4) > 0 , conclui-se que
∀ x ∈ Df " , f "(x) < 0 .
Portanto, o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em
] - ∞, - 2] e em [ 2, + ∞ [ e não existem pontos de inflexão.
Assíntotas ao gráfico
Assíntotas verticais
A função é contínua e não existem pontos aderentes ao domínio que não
lhe pertençam. Portanto, não existem assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais
_____ ___
∞ _____ _______
f(x) √x2 - 4 ∞ x2 - 4
lim ____
x→+∞ x
= lim
x→+∞
_____
x
= lim _____
x→+∞ √
x2
= √ x2
lim __2 = 1
x→+∞ x
continua
|x + 3|
4. Esboça o gráfico da função f definida por f(x) = _____ , depois de estu-
2x + 1
dares a função e o seu gráfico.
Resolução
Domínio
Dado que a função módulo tem domínio R , só temos de nos «preocu-
⎰ 1⎱
par» com o denominador. Portanto, Df = R \ ⎱- _ .
2⎰
Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados (ver gráfico ao
lado)
1 § x = -3
f(x) = 0 § |x + 3| = 0 ∧ x 0 - __
2 y
O gráfico interseta o eixo Ox no ponto de coordenadas (- 3, 0) . 3
|0 + 3|
f(0) = _______ = 3
2*0+1 -3 O x
- 1 * (2x + 1) - (- x - 3) * 2 _____________
- 2x - 1 + 2x + 6 _______
5
= ______________________
2
= 2
= 2
(2x + 1) (2x + 1) (2x + 1)
1 , atendendo a que -______
Para x > - 3 ∧ x 0 - __
x-3 x+3
= - _____ , tem-se:
2 2x + 1 2x + 1
5 PROFESSOR
f '(x) = - _______
(2x + 1)
2 Soluções
77.
A função não é diferenciável no ponto - 3, pois:
-x - 3
______
f(x) - f(- 3) -0 - (x + 3)
__________ 2x + 1
________ - 1 = __
1
lim = lim = lim ____________ = lim _____
x→-3
–
x+3 x→-3
–
x+3 x→-3 (x + 3) (2x + 1)
–
x→-3 2x + 1
–
5
continua
x+3
_____
f(x) - f(- 3) -0
__________ 2x + 1
________ x+3 1 = - __
1
lim = lim = lim ____________ = lim _____
x→-3
+
x+3 x→-3 x+3
+
x→-3 (x + 3) (2x + 1)
+
x→-3 2x + 1 5 +
Concluindo:
⎧_______
5
⎪ (2x + 1)2 se x < - 3
f '(x) = ⎨
5
⎪- _______ 1
2
se x > - 3 ∧ x 0 - __
⎩ (2x + 1) 2
A observação das expressões que definem f ' evidencia que esta função
não tem zeros. Se existir um extremo, será atingido em - 3, onde a função
não é diferenciável.
x -∞ -3 1
- __ +∞
2
5
_______
2 +
(2x + 1)
5
- _______2 - n.d. -
(2x + 1)
Sinal de f ' + n.d. - n.d. -
Variação e extremos Máx.
£ ¢ n.d. ¢
de f rel.
x -∞ -3 1
- __ +∞
2
20
- _______3 +
(2x + 1)
20
_______
3 - n.d. +
(2x + 1)
Sinal de f " + n.d. - n.d. +
Sentido da 8 P.I. { n.d. 8
concavidade de f
continua
Assíntotas ao gráfico
Assíntotas verticais
1
A função é contínua no domínio; portanto, só a reta de equação x = - __
2
poderá ser assíntota vertical ao seu gráfico.
5
__
lim f(x) = lim
|_____
x + 3 | ___
= 2- = - ∞
1
x→(- __
-
1
x→(- __
-
2x + 1 0
2) 2)
1 é assíntota ao gráfico
Já podemos concluir que a reta de equação x = - __
2
de f . No entanto, como o objetivo é fazer uma representação gráfica da
1:
função, vamos determinar também o limite à direita de - __
2
5
__
lim f(x) = lim
|_____
x + 3 | ___
= 2 = +∞
+
1
x→(- __
+
1
x→(- __
+
2x + 1 0
2) 2)
Assíntotas horizontais
∞
___
-x - 3 ∞ -x 1
lim f(x) = lim ______ = lim ___ = - __
x→-∞ x→-∞ 2x + 1 x→-∞ 2x 2
1
2
-3
-1 O x
2
d1) Calcula h(− 5) , h(0) , h(1) e h(3) e identifica três intervalos dis-
juntos de modo que a cada um deles pertença, pelo menos, um zero
da função h . Justifica.
d2) Seja ε o erro que se comete ao considerar 2 como um valor aproxi-
mado de um zero da função h no intervalo ] 1, 3 [ .
Sem efetuares mais cálculos, indica um majorante de ε .
d3) Utilizando uma calculadora gráfica, determina valores aproximados
às décimas para as soluções da equação f(x) = g(x) .
Resolução
x ' 1 * (1 + x ) − x * 2x
2
1 − x2
a) f '(x) = 4 _____2 = 4 * ________________ = 4 * _______2
(1 + x ) 2
(1 + x 2 ) (1 + x 2 )
f '(x) = 0 § 1 − x 2 = 0 § x = − 1 ∨ x = 1
x -∞ −1 1 +∞
1−x 2 - 0 + 0 -
79 Seja f uma função, de do- 2 2
(1 + x ) + + + + +
mínio R , duas vezes diferen-
Sinal de f ' - 0 + 0 -
ciável.
Sabe-se que f '(1) * f '(3) < 0 e Variação e extremos Mín. Máx.
¢ £ ¢
que ∀x ∈ [1, 3] , f "(x) < 0 . de f rel. rel.
Prova que a função tem um e
um só extremo no intervalo A função é crescente em [− 1, 1] e é decrescente em ] − ∞, − 1] e
] 1, 3 [ e indica se é mínimo ou em [ 1, + ∞ [ . A função atinge um mínimo relativo em – 1 e atinge um
se é máximo. máximo relativo em 1.
∞
___
4x ∞ 4x 4=0
lim f(x) = lim _____2 = lim ___2 = lim __
x→¿∞ x→¿∞ 1 + x x→¿∞ x x→¿∞ x
80 Sejam f e g as funções
definidas por f(x) = x 3 + x 2 e
g(x) = 1 - x 2 . Por processos
analíticos, prova que, no inter-
2. Seja f a função definida por f(x) = - x 3 + 3 x 2 - x + 4 . De todas as retas 3
valo [− 2, − __] , os gráficos
tangentes ao gráfico de f , há uma que tem declive maior do que o declive 2
de todas as outras. Determina a abcissa do ponto do gráfico em que essa das duas funções se intersetam
num único ponto e determina a
reta lhe é tangente. abcissa desse ponto recorrendo
Resolução à calculadora gráfica.
Apresenta o valor pedido arre-
Já sabes que o declive da reta tangente ao gráfico de uma função (diferen-
dondado às décimas.
ciável) num ponto é dado pela derivada da função na abcissa desse ponto.
Portanto, pretende-se determinar o valor de x para o qual a função deri-
vada atinge o valor máximo. Vamos recorrer à função derivada de f ' , PROFESSOR
ou seja, vamos recorrer a f " . Soluções
80. − 1,6
continua
PROFESSOR
Soluções Então, f ' tem exatamente dois zeros.
‾=4
81. AC
continua
Resolução
A equação f(x) = k é impossível se e só se k não pertencer ao contrado-
mínio de f .
Podemos recorrer a uma calculadora para obter uma representação gráfica
de f análoga à que se apresenta abaixo e, visualizando o gráfico, pesquisar
o mínimo.
Portanto:
f '(x) = 0 § 4 x 3 − 8 = 0 §
3
__
§ x 3 = 2 § x = √2
3
__
x -∞ √2 +∞
4x3 − 8 - 0 +
Sinal e zeros de f ' - 0 +
Variação e extremos Mín. NOTA
de f
¢ absoluto £ * Para esta conclusão também con-
tribui o facto de sabermos que
3
__
Então, o mínimo de f é igual a f (√2 ) . lim f(x) = lim x 4 = + ∞
x→¿∞ x→¿∞
e o facto de a função ser contínua.
3
__ 3
__ 4 3
__
f (√2 ) = (√2 ) − 8 * √2 = Caderno de exercícios
3
__ 3 3 __ 3
__
= (√2 ) * √2 − 8 * √2 =
Derivadas de funções reais
de variável real e aplicações
3
__ 3
__ 3
__
= 2√2 − 8√2 = − 6√2
__ Mais sugestões de trabalho
* 3
Concluímos, então, que o contradomínio de f é o intervalo [ − 6√2 , + ∞ [ Exercícios propostos n.os 110 a 112
e, portanto, o conjunto dos valores de k ∈ R para os quais a equação (pág. 67).
3
__ +Exercícios propostos
f(x) = k é impossível é ] − ∞, − 6√2 [ . (págs. 68 a 77).
NOTA
* O modelo Casio fx-CG 20, por
exemplo, assinala, em qualquer
janela, 378 pontos. Podes verificar
esse facto considerando vários in- De acordo com o gráfico apresentado, a função tem, neste intervalo, exatamente
tervalos para x e observando as 13 zeros.
alterações no dot, que indica preci-
samente o intervalo entre duas Na verdade, a função definida por f(x) = sen (40x) tem 241 zeros no intervalo
abcissas consecutivas. Observa, por [− 3π, 3π] .
exemplo, estas duas situações:
O que se passa?!
No primeiro caso,
12,6
____ ) 0,03333333
378
e, no segundo caso,
____
20
) 0,05291005291
378
Uma função real de variável real f diz-se duas vezes diferenciável num in-
tervalo I se f "(a) existir para todo a ∈ I . Nesse caso, designa-se por f "
a função que a cada x ∈ I faz corresponder f "(x) .
Dados uma função real de variável real f , duas vezes diferenciável num interva-
Teorema lo I = ] a, b [ , a < b , e um ponto c ∈ ] a, b [ tal que f '(c) = 0 , se f "(c) > 0
p. 36
(extremos) (respetivamente, f "(c) < 0), então f atinge um mínimo (respetivamente,
máximo) relativo em c .
Sejam fixados um instante para origem das medidas de tempo, uma unida-
de de tempo (o segundo, por exemplo) uma reta numérica r com unidade
de comprimento (que pode ser, por exemplo, o metro) e um intervalo I
(não vazio nem reduzido a um ponto).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
y
Qual das afirmações é verdadeira?
f
(A) f '(x) > 0 ∧ f "(x) > 0
(B) f '(x) < 0 ∧ f "(x) > 0
O x
(C) f '(x) > 0 ∧ f "(x) < 0 1 3
2. De uma função f , sabe-se que a sua derivada de segunda ordem é dada por:
2
f "(x) = ( x 2 − 4) ( x 2 + 3) (x + 1)
Quantos pontos de inflexão tem o gráfico da função f ?
(A) Um (B) Dois (C) Três (D) Quatro
O x O x O x O x
PROFESSOR
Soluções 5. Num teste de Filosofia um aluno deve indicar o valor lógico de cada uma de
1. (A) quatro proposições. Se o aluno responder ao acaso, qual é a probabilidade
2. (B) de errar todas as respostas?
3. (C) 1 4 1 4
(A) ___ (B) ___ (C) __ (D) __
4. (C) 16 16 8 8
5. (A) Ajuda
− ∞, − __ e é crescente em
b) Considera k = − 1 e determina os intervalos de monotonia e os extremos 3
] 2]
da função e estuda o sentido das concavidades do seu gráfico e a existência
− __ , + ∞ .
3
de pontos de inflexão. [ 2 [
x3
3. Considera a função f definida por f(x) = _____
A função f atinge um mínimo rela-
. Estuda a função de modo
tivo no ponto de abcissa − __ e não
3
x −3
2
− ∞, − __ e em [ 1, + ∞ [ e é
5
‾ = BC
4. Considera todos os triângulos isósceles [ABC] , com AB ‾ = 4 . Deter- ] 3]
mina o comprimento do lado [AC] do triângulo que tem maior área.
crescente em − __ , 1 .
5
[ 3 ]
5. Seja f uma função, de domínio R . Sabe-se que :
f - _ = - _ é mínimo relativo e
5 310
• a reta de equação x = 0 é assíntota ao gráfico da função f ; ( 3) 27
f (1) = - 2 é máximo relativo.
• f(− 5) * f(3) < 0 • lim [f(x) + 3x] = 0
x→−∞
O gráfico tem a concavidade voltada
f(x + h) − f(x)
• lim ___________ existe e é positivo, para qualquer número real x não nulo. para cima em − ∞, − __1 e tem
h→0 h ] 3]
Considera as afirmações seguintes: a concavidade voltada para baixo
f(1 + h) - f(1) O 1 x
Sabe-se que lim ___________ = 3 .
h→0 h
Indica, justificando, o valor de f '(- 1) .
Determina:
88 Determina f '(x) , sendo f a função definida por: a) f '(− 2) e g '(− 2)
'
b) (f * g) '(− 2) e __f (− 2)
a) f(x) = 1 - 3x (g)
b) f(x) = 3 x 2 - x 3 + π4 c) (f ∘ g) '(− 2)
92 Acerca de uma função f , diferenciável, de 96 Seja f uma função duas vezes diferenciável
domínio R , conhece-se a variação de sinal da fun-
em ] a, b [ e seja c ∈ ] a, b [ .
ção derivada.
a) Se a função atinge um máximo em c , o que
x −∞ 1 2 3 +∞ podes dizer acerca de f "(c) ?
f' − 0 + 0 − 0 −
b) Se f "(c) > 0 e f '(c) = 0 , o que podes dizer acerca
de f(c) ?
Indica os intervalos de monotonia e identifica a
existência de extremos da função f .
97 Representa graficamente uma função duas
93 Determina f "(x) , sendo f a função definida vezes diferenciável no intervalo [0, 5] que seja
por: decrescente e cuja função derivada seja crescente.
3 x 2 + x 4 − 6x
a) f(x) = __________
2 98 Estuda o sentido das concavidades do gráfico
3
b) f(x) = (2x + 1) da função f definida por:
x2 + 3
2
c) f(x) = ____ a) f(x) = _____
x-1 x +1
2
x x2
d) f(x) = _____ b) f(x) = _____
2x − 3 x -2
2
__
PROFESSOR d) f "(x) = ______
12 98. a) Concavidade voltada
em ] - 2, - 2 + √7 ] ; (2x − 3)
3 __
Soluções __ √
__3
f (- 2 - √7 ) __é máximo relativo para cima em - ∞, -
] e
90. 94. y = − __ x + __
3 3 3 ]
e f (- 2 + √7 ) é mínimo rela- 4 2 __
a) f é decrescente em ] − ∞, 0] √3
tivo. em __, + ∞ e voltada para
e em __ 2 , + ∞ e é crescente 95. b = __ a ∧ a ≥ 0
3 [ 3 [
[3 [ 92. f é decrescente em 2 __ __
√
__3 √
__
3
em 0, __ ; f(0) é mínimo
2
] − ∞, 1] e em [ 2, + ∞ [ e é 96. a) f "(c) ≤ 0 baixo em -
[ 3 , 3 ].
[ 3]
crescente em [1, 2] ; f(1) é mí- b) É mínimo da função.
relativo e f __2 é máximo nimo relativo e f(2) é máximo b) Concavidade voltada para
(3) 97. Por exemplo: __
relativo. relativo.
cima em ] - ∞, - √ 2 [ e em
b) f é crescente em y __
93. a) f "(x) = 3 + 6 x 2
__ ] √ 2 , + ∞ [ e voltada para
] − ∞, − 2__− √7 ] e em b) f "(x) = 48x + 24 __ __
O x baixo em ] -√2 , √2 [.
[ − 2 + √7 , + ∞ [ e __é decres- c) f "(x) = _____
4
(x − 1)
3
cente em [ - 2 - √ 7 , - 2 [ e
O 4 x
101 Sejam a e b números reais e seja f a função
definida por f(x) = 2 x 3 + a x 2 + 2b + 1 .
Sabe-se que o ponto de coordenadas (2, - 3) é A segunda derivada de f no ponto 4:
ponto de inflexão do gráfico da função f . 1
(A) é 2. (B) é __.
a) Determina a e b . 2
O x O x
(C) (D)
y y
a) Justifica que a função f é contínua e que atinge
dois extremos relativos no intervalo ] 0, a [ .
O x O x
b) Justifica que o gráfico da função f tem um ponto
de inflexão.
110. a) m = __
107. (C) 3
2
c) - 0,62
-n n
1
(C) xn = (__)
1
(D) xn = (__)
2 2
y
f
O x
⎩k(x − 2) se x ≥ 0
Qual é esse valor de k ?
(A) − 3 (B) − 2
(C) 2 (D) 3
(A) 0
1
(B) __
2
(C) 1
1
(D) __
4
121 Acerca de uma função g duas vezes diferenciável em R , sabe-se que atinge
um máximo em 1. PROFESSOR
Qual das afirmações é necessariamente verdadeira? Soluções
(A) g '(1) = 0 ∧ g "(1) ≥ 0 117. (A)
O a x O a x
(C) (D)
y y
f f
O a x O a x
y
g
O a x
Itens de construção
Limites e continuidade
• lim an = + ∞ • lim bn = − ∞
Indica o valor lógico de cada uma das proposições seguintes, em que ( un ) é uma
qualquer sucessão.
PROFESSOR a) Se ∀n ∈ N, un > an , então lim un = + ∞ .
Soluções
122. (C) b) Se ∀n ∈ N, un < an , então un não tende para + ∞ .
123. (C) c) Se ∀n ∈ N, un > bn , então un não tende para − ∞ .
124. (B) d) Se ∀n ∈ N, un < bn , então lim un = − ∞ .
125. a) V b) F c) F d) V
n 2 , sabendo que ∀n ∈ N, n ≥ 4 ± 2n ≥ n 2 .
128 Determina lim __
n
3
e) − __1 f) + ∞
3
132 Determina:
2x2 x + sen x
a) lim _______ b) lim ________
x→−∞ x + sen x x→+∞x + cos x
133
a) g é uma função contínua no intervalo [a, b] . O que podes dizer acerca do
número de zeros de g se:
a1) g(a) * g(b) < 0 ? a2) g(a) * g(b) > 0 ?
b) Repete a alínea a) supondo que g é contínua e injetiva.
• ∀x ∈ R, (g ∘ g ) (x) = x
PROFESSOR • para um certo número real a , tem-se g(a) > a + 1 .
Soluções Mostra que a equação g(x) = x + 1 é possível no intervalo ] a, g(a) [ .
132. a) − ∞ b) 1
133. a1) A função g tem pelo menos Derivadas de funções reais de variável real
um zero em ] a, b [ .
a2) Nada se pode concluir acerca da π
137 Seja f a função, de domínio 0, __
existência de zeros de g em ] a, b [ .
[ ] , definida por:
2
⎧_________
x π
se 0 ≤ x < __
b1) A função g tem exatamente um
zero em ] a, b [ . ⎪ tg x + __π 4
b2) A função g não tem zeros em f(x) = ⎨ ( 4)
] a, b [ . ⎪sen __π − x se __π ≤ x ≤ __π
134. b) 1,6
⎩ (4 ) 4 2
135. b) 1,3 Justifica que a função f tem máximo e mínimo absolutos.
ciável em R e tal que a reta de equação x − 2y = 5 é tangente ao seu gráfico no c) f '(x) = ____ x
____ e
ponto de abcissa 1. √x 2 + 1
f "(x) = ________ 1 ____
Determina: ( x 2 + 1)√x 2 + 1
x 2 − 6x − 1
a) f '(1) , g(1) e g '(1) b) (f * g)' (1) d) f '(x) = _______ e
( x 2 + 1)
2
− 2 x 3 + 18 x 2 + 6x − 6
c) (g 3)' (1) d) (f ∘ g)' (1) f "(x) = ______________
( x 2 + 1)
3
141 Nos casos em que seja possível, esboça o gráfico de uma função f derivá-
vel em [1, 6] e tal que: O 1 2 3 f 5 6x
a) f tem um zero em x = 3 e f ' não tem zeros; c) Não é possível, pois entre dois
zeros da função teria de existir pelo
b) f e f ' têm cada uma um único zero em x = 2 e x = 5 , respetivamente; menos um zero da derivada.
c) f tem dois zeros em x = 1 e x = 3 e f ' não tem zeros; d) y
f
d) f não tem zeros e f ' tem dois zeros em x = 3 e em x = 5 .
O 1 3 5 6x
143 Sejam a e b números reais e seja f a função definida por: em - __1 , + ∞ ; f(- 1) = 1 é mí-
[ 3 [
nimo relativo e f - __ 1 = __ 13
é
f(x) = a x 3 + b x 2 − 3x + 1 ( 3) 9
máximo relativo; o gráfico de f tem
a) Determina a e b de modo que a função atinja um extremo relativo igual a concavidade voltada para cima
a 1 em – 1.
em - ∞, - __ 2 e tem a concavidade
] 3]
b) Considera a = − 3 e b = − 6 e determina os intervalos de monotonia e extre-
voltada para baixo em - __2, + ∞ ;
mos de f e estuda o gráfico da função quanto ao sentido das concavidades [ 3 [
e pontos de inflexão do seu gráfico. o ponto de coordenadas - , __
2 __
11
( 3 9)
é ponto de inflexão.
y
1
O
1 x
f
a) f '(x) ≥ 0
b) f(x) * f "(x) ≥ 0
h'
x5
x1 x2 O x
3
x4 x6 x7 x
b) h atinge um extremo?
c) h" é positiva?
a) a aceleração da partícula;
⎧ 2
150 Sejam a e b números reais e seja f definida por f(x) = ⎨x − b se x < 2
⎩ax − 3 se x ≥ 2
Determina a e b de modo que a função seja diferenciável em 2.
H
B C
a
n
i
155 Seja ( w ) a sucessão de termo geral w = ∑ ____
* n n 2
. Determina lim wn .
i=1 n +i
* 159 Mostra que, de todas as retas com declive negativo que passam no ponto
A(a, b) , com a > 0 e b > 0 , existe uma que determina com os eixos coordena- Simulador
Geogebra: O triângulo
dos um triângulo de área mínima.
de área mínima
Determina uma equação dessa reta, mostra que é paralela à reta r que passa
nos pontos de coordenadas (0, b) e (a, 0) e que, consequentemente, a reta r e
as retas paralelas aos eixos que passam no ponto A decompõem esse triângulo
em quatro triângulos iguais.
in Caderno de Apoio, 12.º ano
* 160 Do mesmo modo que definimos f " nos pontos em que f ' é diferenciável,
podemos definir f ''' como função derivada de f " nos pontos em que esta é dife-
(n)
renciável, e assim sucessivamente. Vamos designar por f a função derivada de
ordem n de uma função f , n vezes diferenciável (escrevemos, em geral, f ' , f "
(1) (2) (3)
e f '" no lugar de f , f e f ).
1.
Seja f a função, de domínio R \ {0} , definida por f(x) = __
x
a) Define f '(x) , f "(x) e f '"(x) .
(n)
b) Conjetura uma expressão para f (x) e comprova a sua validade recorrendo
ao método de indução matemática.
PROFESSOR
Soluções
158. 1
x n+1
4 Exponenciais
Tema
e Funções
Logarítmicas
Este tema está organizado em:
2. Funções exponenciais
5 + 5 | Teste 4
Exercícios Propostos
3. Funções logarítmicas
5 + 5 | Teste 5
5 + 5 | Teste 6
Exercícios Propostos
4. Modelos exponenciais
Síntese
5 + 5 | Teste 7
Exercícios Propostos
+Exercícios Propostos
1. Juros compostos e número
de Neper
Juros compostos
Uma aplicação importante das progressões geométricas diz respeito aos juros
compostos: quando se deposita um dado capital numa instituição bancária, se o
juro proporcionado por esse capital, terminado o período estipulado, é acres-
centado ao capital inicial e é sobre esse novo capital que é calculado o juro no
período seguinte, e assim sucessivamente, diz-se que o depósito é feito em regime
de juros compostos.
EXEMPLO
Resolução Suponhamos que, no dia 1 de julho de 2014, foram depositados 1000 euros,
Exercícios de «Juros em regime de juros compostos, a uma taxa anual de 2%. O depósito prolon-
compostos e número gou-se por três anos.
de Neper»
Então, decorrido o período de um ano, no dia 30 de junho de 2015, os 1000
euros proporcionaram 20 euros de juro (0,02 * 1000). Esse valor foi acres-
centado aos 1000 euros iniciais e foi sobre 1020 euros que foi aplicada a taxa
de 2% pelo período de um ano com início em 1 de julho de 2015.
Decorrido o segundo ano de depósito, ou seja, no dia 30 de junho de 2016,
os 1020 euros que constituíam o valor acumulado em 1 de julho de 2015,
proporcionaram um juro de 20,40 euros (0,02 * 1020) que foi acrescentado
aos 1020 euros.
Assim, no dia 1 de julho de 2016, o capital disponível era 1040,40 euros,
e foi a esse capital que se aplicou a taxa de 2% no período de tempo que
terminou em 30 de junho de 2017, data em que se levantou o montante de
1060,80 euros (1040,40 + 0,02 * 1040,40).
Supõe que o António tem algum dinheiro disponível e que uma instituição
bancária lhe propõe aplicar a esse capital juros compostos à taxa de 2% ao
ano. Admite que o António aceita a proposta e quer ter ideia do «potencial»
do seu investimento. Vamos ajudar o António «nas contas».
Sejam C0 o capital inicial e Cn o capital disponível decorridos n anos.
Completa os espaços em branco: 1 Determina qual é o capital
• Decorrido um ano, o capital é igual a C0 + * C0 euros, ou seja: acumulado pelo António se in-
vestir, durante quatro anos,
C1 = C0 (1 + ) = C0 * numa modalidade de juros
compostos à taxa de 2,5% ao
• Decorridos dois anos, o capital é igual a C1 + 0,02 * , ou seja: ano, um capital inicial de 500
euros.
C2 = C1 (1 + ) = C1 * = C0 * 1,02 * = C0 * 1,02
• Decorridos três anos, o capital é igual a C2 + * , ou seja:
C3 = C2 (1 + ) = C2 * = C0 * 1,02 * = C0 * 1,02
Será que consegues escrever uma expressão que dê o capital que o António
vai ter disponível decorridos n anos, se nunca fizer levantamentos nem
depósitos durante esses anos?
A expressão que deves ter encontrado como resposta ao desafio anterior resulta RECORDA
de os capitais disponíveis, ano após ano, serem termos consecutivos de uma pro- Uma sucessão ( un ) de termos não
gressão geométrica de razão 1,02. nulos é uma progressão geométrica
un + 1
se e só se o quociente ____ for
Com efeito, tem-se: un
constante. Esse quociente é a razão,
Cn + 1 ____________
____ Cn (1 + 0,02)
C + Cn * 0,02 ___________ r , da progressão e tem-se:
= n = = 1 + 0,02 = 1,02
Cn Cn Cn un = u1 * r n - 1
De um modo geral:
EXEMPLO
Número de Neper
SERÁ QUE…? Taxa de juro ao segundo
Tem-se:
1 2
1 =2
• (1 + __ 1 = 2,25
• (1 + __
1) 2)
10 50
1
• (1 + ___ ) 2,594 1
• (1 + ___ ) 2,692
10 ) 50 )
100 500
1
• (1 + ____ ) 2,705 1
• (1 + ____ ) 2,716
100 ) 500 )
1000 5000
1
• (1 + ___ ) 2,717 1
• (1 + ___ ) 2,718
1000 ) 5000 )
NOTA
* Estas demonstrações são faculta-
Pode-se provar que, tal como os cálculos efetuados sugerem, a sucessão ( un ) , tivas. Podes encontrá-las consul-
n tando o seguinte QR Code:
1 , é crescente e é majorada*.
de termo geral un = (1 + __
n)
2 - 3n
1
2. Determina o limite da sucessão ( un ) definida por un = (1 + __ .
n)
Resolução
2 - 3n 2
1
lim (1 + __ 1 * ______________
= lim (1 + __ 1 =
n) n) 1
n 3
__
[lim (1 + n ) ]
1 =
= 12 * __
e3
PROFESSOR = e- 3
Soluções
n
8. 271,83 € 2n + 2 .
3. Determina o limite da sucessão ( un ) definida por un = (__
9. a) e b) __1 c) + ∞ 3n )
e
Resolução
n n
Caderno de exercícios 2n + 2 = lim _
lim (__ n+1
2 __
Juros compostos e número 3n ) (3 * n ) =
de Neper
n n
2 * 1 + __
= lim (_ 1 =
Mais sugestões de trabalho 3) ( n)
Exercícios propostos n.os 10 a 17
(pág. 87). =0*e=0
Q(t)
Se representarmos graficamente parte desta função, podemos obter um gráfico
como o seguinte:
y
Calculadoras gráficas 2
Casio fx-CG 20 ...... pág. 189
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 194
1
TI-Nspire CX .......... pág. 200
0 1 2 3 4 5 6 7 x
t
Consideremos agora Q1(t) = 1,2 , com t å Q .
Se admitirmos que recolhemos dados de meia em meia hora, podemos acrescentar
alguns pontos a este gráfico.
1
__ ___ 3
__ ____
Temos, por exemplo, 1,2 2 = √1,2 ) 1,095 e 1,2 2 = √1,23 ) 1,315 .
0 1 2 3 4 5 6 7 x
x
Recorrendo a uma calculadora gráfica e introduzindo a expressão 1,2 , podemos
obter uma representação idêntica à seguinte:
Aa å R, an =
a * a * … * a , n å N2 • 34 = 3__* 3 * 3 *__3__ 20 Escreve como potência de base
2
n fatores • (- √5 ) = -√5 * (- √5 )
natural.
__
1 = __
n
1 ,nåN
1
• 2 = __
-3
23 √ 1
a) __
3
Aa å R \ {0}, a-n = (__ _____
a ) an -4 4
√
2 3 -2
• (__ = (__)
3
1
b) (__)
3) 2 4
1
____
• 3 = √3
2
m
__
n
__ 1
__ __
+
A a å R , a n = √am , n å N2 , m å Z 0,2 5 PROFESSOR
•4 = 4 5 = √4
3 -3 ___ Soluções
- __ ___ 4
• 5 4 = 5 4 = √5-3 1 2
18. a) __1 b) __4 3
c) 2
(3) (3)
__
__ __ 4 __
Uma função, de domínio R , definida por uma expressão do tipo f(x) = ax ,
√
c) __
4
3
19. a) √5 b) √2 = √8
3
sendo a um número real positivo, diferente de 1, designa-se por função expo- - __1 __
2
2
nencial de base a . 20. a) 3 2 3
b) 4
Vamos provar que a sucessão (un) é crescente, ou seja, vamos provar que, dado
a > 1 e sendo m e n números naturais quaisquer, n < m ± an < am .
NOTA Comecemos por recorrer ao método de indução matemática para provar que,
* Repara que a variável de indução dado um número natural n , A k å N, an < a n + k* .
é k.
Para k = 1 , obtém-se a afirmação an < a n + 1 que é verdadeira, pois
PROFESSOR a > 1 ‹ an > 0 ± a * an > 1 * an ± an + 1 > an .
Soluções -3
21. a) 42 b) __1 Seja k um qualquer número natural.
(2)
0
__
3
Hipótese de indução: an < a n + k
c) (- 2) d) 4 2
-2
e) 10 f) 5- 2 Tese de indução: an < a n + k + 1
NOTA Esta conclusão pode estender-se ao caso em que n e m são números racio-
** Se estiveres interessado, podes nais** e traduz que a função definida no conjunto dos números racionais por
consultar a justificação desta afir- f(x) = ax , com a > 1 , é crescente.
mação no QR Code seguinte.
Consideremos, agora, a função, de domínio Q , definida por f(x) = ax , com
0<a<1.
1>1.
Tem-se: p < r § - p > - r e 0 < a < 1 § __
a
-p -r
Então, p < r ± - p > - r ± (__ 1 > __ 1
( a ) ± a > a , de onde se conclui que
p r
a)
a função definida por f(x) = ax , com 0 < a < 1 , é decrescente.
Em resumo:
Seja (qn) uma sucessão de números racionais que tende para + ∞ . Então, existe
p å N tal que An å N, n ≥ p ± qn > p1 .
NOTA
Assim, An å N, n ≥ p ± a > a > L , de onde se conclui que lim a = + ∞ .
qn ** p1 x ** Aplicamos aqui o facto de a função
x " +∞
definida por ax , x å Q , ser crescen-
1
Ainda no caso de a > 1 , tem-se: lim ax = lim a-x = _______ 1 =0.
= ____
te, dado que estamos a considerar
x " -∞ x " +∞ lim ax + ∞ a>1.
x " +∞
Concluindo:
23 Sem recorrer à calculadora, Estamos, agora, em condições de estender ao conjunto dos números reais a função
definida no conjunto dos números racionais por f(x) = ax .
compara os seguintes pares de
números (se não são iguais,
indica qual deles é o maior). Seja a um número real positivo, diferente de 1.
__ __
√5 √2
a) 2 e4 A função, de domínio R , definida por f(x) = a x é designada por função
__
b) 8
√8
e 23π exponencial de base a .
__
√2
1 1
c) (__) e __ Pode-se provar que esta função tem contradomínio R+ e mantém as caracte-
3 9
rísticas que já reconhecemos para a correspondente função de domínio Q :
• é contínua;
PROFESSOR
• é decrescente se 0 < a < 1 e é crescente se a > 1 ;
Soluções
22. ] 1, 2 [
• se 0 < a < 1 , então lim ax = 0 e lim ax = + ∞ ;
x " +∞ x " -∞
__ __ __
23. a) 4
√2
=2 2√2 √8
=2 ; se a > 1 , então lim a = + ∞ e lim ax = 0 .
x
__ __ x " +∞ x " -∞
√2 √5
portanto, 4 >2 .
__ __
√8 √8
b) 8 = 23 ; __
__ Tem-se, também, para quaisquer números reais x e y e sendo a e b números
, pois π > √8 .
√8
portanto, 2 > 23
3π
2
reais positivos, as propriedades algébricas seguintes:
c) __1 = __1 ;
9 (3) 1
• __x = a -x
y
• ax * ay = a x + y • (ax) = a x y
__
√2
portanto, __1 < __1 a
9 (3) x
ax ax a
• __y = a x - y • __x = (__)
x x
• a x b = (ab)
repara que 0 < __1 < 1 . a b b
( 3 )
y = ax y = ax
1 1
a
O x O x O x
1 1
PROFESSOR
x x+1
3. Sabendo que 3 = 6 e que 2 = k , determina o valor de: Soluções
x-1 x
a) 3 b) 9 24. a) f " azul ; g " verde ;
x x+1 h " vermelho
c) 2 (em função de k) d) 6 (em função de k)
b1) {0} b2) [ 0, + ∞ [ b3) ] - ∞, 0]
continua
k
1 = __
* 2-1 = k * __
x x+1
c) 2 = 2
2 2
x+1 x
d) 6 = 2x + 1 * 3x + 1 = k * 3 * 3 = k * 6 * 3 = 18k
26 Sabendo que 4x = 6 , deter-
mina:
x+1 x-2 2x
4. Resolve as equações seguintes.
x
a) 4 b) 4 c) 4 1__ 8
= __ c) ____
x x+1 -x
x -x
a) 2 = 8 b) 25 x+3
=2
d) 2 e) 4 √5 4
x -2 x x-1 2x x
d) x * 3 = 9x e) 3 + 3 = 108 f) 3 + 3 = 12
NOTA Resolução*
x x 3
* As funções exponenciais de base a) 2 = 8 § 2 = 2 § x = 3
a são funções crescentes se a > 1 1
- __
e são funções decrescentes se b) 25
1__ § 5
= __x +1 2(x + 1)
=5 2 1 § x + 1 = - __
§ 2(x + 1) = - __ 1§
0 < a < 1 ; portanto, são sempre √5 2 4
5
§ x = - __
funções injetivas. Então, para quais-
quer números reais x1 e x2 , tem-se: 4
x1 x2
a = a § x1 = x2 x x x x
8 8 8 8
c) ____ = 2 § ______ = 2 § __x = 2 * 43 § __
-x -x -x -x 6
4x+3 x 3
4 *4 4 (4) = 2 * 2 §
x -x + 6
§2 =2 § x = - x + 6 § 2x = 6 § x = 3
27 Resolve as equações seguintes.
x-2
x+1 d) x * 3 = 9x § x * 3x - 2 - 9x = 0 § x(3x - 2 - 9) = 0 §
a) 2 = 16
b) 8
x+1
=4
x § x = 0 › 3x - 2 = 9 § x = 0 › 3x - 2 = 32 § x = 0 › x - 2 = 2 §
x §x=0›x=4
c) 5 = 0,04
__ x x-1 x x x
d) 5 * 5 = √5
x
e) 3 + 3 = 108 § 3 + 3 * 3-1 = 108 § 3 (1 + 3-1 ) = 108 §
x+1
- 4 = 24
x
1 = 108 § 3x * __ 108 * 3
4 = 108 § 3x = _______
e) 4
§ 3 (1 + __
x
§
f) 12 * 3 - 3 = 27
x 2x 3) 3 4
x x
g) 2
3+x
- 21 - x = 6 § 3 = 81 § 3 = 34 § x = 4
2x x x 2 x
f) 3 + 3 = 12 § (3 ) + 3 - 12 = 0
Podemos considerar esta equação como uma equação do 2.º grau na
PROFESSOR x x
variável 3 . Substituindo 3 por y , obtém-se:
Soluções _____ ___
−x
25. g(x) = 2 = f(- x) ; portanto, o grá- - 1 ¿ √1 + 48
_________ - 1 ¿ √49
______
y + y - 12 = 0 § y =
2 §y= §
fico de g obtém-se aplicando ao grá- 2 2
fico de f a reflexão de eixo Oy . -1 ¿ 7
§ y = _____ § y = - 4 › y = 3
2
b) __
3
26. a) 24
8 __ x x x
Tem-se, portanto, 32x + 3 = 12 § 3 = - 4 › 3 = 3 § x = 1
c) 36 d) √6 ⏟equação
e) __1 impossível
6 5. Resolve as condições seguintes e apresenta o conjunto-solução recorrendo
27. a) x = 3 b) x = - 3 à notação de intervalos.
1
__
c) x = - 2 d) x = - __1 4-x x x x
2 a) 3 >9 b) 5 ≥ 7 c) 2 ≤ 8
e) x = __
3
f) x = 1 › x = 2 x2
d) 4 ≥ 8
x
e) 2
2-x
+3>2
x x
f) (2 - 1)(4 - 2 ) ≤ 0
x
2
g) x = 0
continua
1
__ 1
__ • Se 0 < a < 1 , tem-se, para quais-
1 1 - 3x
c) 2 ≤ 8 § 2 ≤ 2 § __ ≤ 3 § _____ ≤ 0
x x 3
quer números reais x1 e x2 :
x x
x1 > x2 § a x < a x 1 2
1 - 3x
_____ - n.d. + 0 -
x
Cálculos auxiliares
n.d. – não definida
1 , +∞ 2 x 2 - 3x = 0 §
C.S. = ] - ∞, 0 [ ∪ [ __ [ § x(2x - 3) = 0 §
3
x2 x 2x 2
§ x = 0 › 2x - 3 = 0 §
d) 4 ≥ 8 § 2 ≥ 23x § 2 x 2 ≥ 3x § 3
§ x = 0 › x = __
3 2
§ 2 x 2 - 3x ≥ 0 § x ≤ 0 › x ≥ __ (ver cálculos auxiliares ao lado)
2
3 0 3
C.S. = ] - ∞, 0] ∪ [ __ , + ∞ [ 2
2
x x 2
4 + 3 * 2 - (2 )
4 + 3 > 2x § ____________
+ 3 > 2 § __ *
2-x x NOTAS
e) 2 x x >0⇔
2 (*2 ) (*2 ) 2 x x
* Tem-se Ax å R, 2 > 0 .
x
x 2 x
§ - (2 ) + 3 * 2 + 4 > 0 ** Esta substituição pode ser feita
logo que reconheças que é útil.
x
Substituindo 2 por y**, obtém-se - y 2 + 3y + 4 > 0 . Pode, por exemplo, ser feita na con-
dição __
4 + 3 > 2x , obtendo-se:
x
- y 2 + 3y + 4 > 0 § y > - 1 ‹ y < 4 (ver cálculos auxiliares ao lado) 2
__
4+3>y
x 2 x x x y
Portanto, - (2 ) + 3 * 2 + 4 > 0 § 2 > - 1 ‹ 2 < 4 .
x
Ora, a condição 2 > - 1 é uma condição universal em R . Então, a sua Cálculos auxiliares
conjunção com outra condição é equivalente a essa outra condição. - y 2 + 3y + 4 = 0 §
x 2 x x x 2 _____
Portanto: - (2 ) + 3 * 2 + 4 > 0 § 2 < 4 § 2 < 2 § x < 2 - 3 ¿ √9 + 16
§ y = _________ §
-2
C.S. = ] - ∞, 2 [
-3 ¿ 5
_____
§y= §
x
f) (2 - 1)(4 - 2 ) ≤ 0
x -2
§ y = -1 › y = 4
Vamos determinar os zeros e estudar a variação de sinal de cada um
x x
dos fatores, 2 - 1 e 4 - 2 , para, em seguida, identificarmos a varia-
-1 4
ção de sinal da função definida pelo produto dos dois fatores.
x x x x
2 -1=0§2 =1§x=0 e 2 -1>0§2 >1§x>0
x x x
4 - 2 = 0 § 2 = 4 § 2 = 22 § x = 2 e
x x x
4 - 2 > 0 § 2 < 4 § 2 < 22 § x < 2
continua
c) 2
-x + 1
> 43x x+1 1__
≥ __ x -∞ 0 2 +∞
d) 5 x
√5 x
2 -1 - 0 + + +
1
__
x2 x x
e) 3 < 9 f) 2 ≤ 4 4-2
x
+ + + 0 -
x
1-3
g) _____ ≤0 (2x - 1) (4 - 2x)
x - 0 + 0 -
2 -8
x x
Portanto, (2 - 1)(4 - 2 ) ≤ 0 § x ≤ 0 › x ≥ 2
C.S. = ] - ∞, 0] ∂ [ 2, + ∞ [
b) Obtém representações dos grá- A variável t designa o tempo, medido em segundos, que decorre desde
ficos das funções f e g que o instante em que foi iniciada a contagem de tempo.
permitam visualizar os pontos
de interseção dos dois gráficos. Sabe-se que, alguns segundos após o início da contagem do tempo, os
centros dos dois balões estavam à mesma distância do solo.
Determina quanto tempo decorreu entre o instante inicial e o instante em
que os centros dos dois balões estavam à mesma distância do solo.
Apresenta o valor pedido em segundos.
PROFESSOR
Soluções Adaptado de Teste Intermédio, 12.º ano, 2013
28. a) x < -1 b) x ≤ 0 Resolução
c) x < __1 d) x ≥ - __
2 a(t) = b(t) § 2-0,01t - 0,02t + 3 = 6 * 2-0,02t - 0,02t + 2 §
7 3
e) x > 0 ‹ x < 2 f) x < 0 › x ≥ __1 § 2-0,01t + 1 = 6 * 2-0,02t § 6 * 2-0,02t - 2-0,01t - 1 = 0 §
2
g) x ≤ 0 › x > 3 2
§ 6(2-0,01t) - 2-0,01t - 1 = 0 § 6y2 - y - 1 = 0 §
y = 2-0,01t
29. a1) (0, 1) e (2, 9) ______________
a2) ] - ∞, 0] ∪ [ 2, + ∞ [ √ 2
1 ¿ (-1) - 4 * (-6) 1¿5 1§
1 › y = __
§ y = ___________________ § y = _____ § y = - __
b) 2*6 12 3 2
1 › 2-0,01t = __
§ 2-0,01t = - __ 1 § 2-0,01t = __
1§
3 2 2
equação impossível
Pode-se provar que o número e também é limite, quando y tende para + ∞ ou 30 Mostra que o conjunto-solu-
y
1 :
para − ∞ , da função f , de domínio R \ [- 1, 0] , definida por f(y) = 1 + __ 1
ção da condição 1 + __ > 0
( y) y
é R \ [- 1, 0] .
y y
lim 1 = lim 1 + __
1 + __ 1 =e
y " +∞ ( y ) y " -∞ ( y)
Seja (un) uma sucessão que tende para + ∞ ou para - ∞ e seja k um número
real. Então:
u n
k
__
lim 1 + = ex
( un )
⎜ ⎟
⎛ ⎞k u
n
k
__ 1
__
Tem-se que 1 + = 1+ e que a sucessão definida por vn = __n tende
( un ) ⎜ __
un ⎟ k
⎝ ⎝ ⎠
k ⎠
para + ∞ .
y
un
1 = e e que a sucessão definida por v = __
1 + __
RECORDA
Então, dado que lim n é
y " +∞ ( y) k Se lim f(x) = b , então, se ( xn ) é
un
__ x " +∞
1⎞ =e. ⎛ uma sucessão que tende para + ∞ ,
uma sucessão que tende para + ∞ , pode concluir-se que lim 1 + ___
k
⎜ ⎟
⎛ ⎞k
n
k
__ 1
__
Portanto, lim 1 + = lim 1 + = ek .
( un ) ⎜ __ un ⎟
⎝ ⎝ k⎠ ⎠
( un )
x x
k k
lim (1 + __) = lim (1 + __) = e k
x " +∞ x x " -∞ x
EXEMPLOS
n
2
1. lim (1 + __) = e 2
n
n+2 n+2
3 -3
2. lim (1 - ____) = lim (1 + ____) = e -3
n+2 n+2
n n n
4 2
3. lim (1 - __2 ) = lim (1 + __) * lim (1 - __) = e 2 * e -2 = e 0 = 1
2
n n n
2x x 2
π π
1 + __) = (lim (1 + __) ) = ( eπ ) = e 2π
2
4. lim
x " +∞ ( x x " +∞ x
Exercícios resolvidos
1. Calcula os seguintes limites de sucessões ou justifica que o limite não existe.
n n+3
n-2
a) lim ____ b) lim 1 + _____
3
(n + 3) ( 2n + 1 )
n n
3n - 3 1
c) lim _____ d) lim __ - 1
( n+2 ) (n )
a) lim (1 - __) (n + 3) =e
n 3
__ 3
__ e3
n 1+ ) lim (1 + )
n ⎝ ( n ⎠ n
3
b) lim (1 + ___)
2n
2n + 5 b) Vamos apresentar a resolução deste item por dois processos.
c) lim (1 + ___)
2
3n
1.º processo
n
n+3 n+3 n
d) lim (____)
3
3 3 3
lim (1 + _____) = lim (1 + _____) * lim (1 + _____) =
∞
1
n+2
2n + 1 2n + 1 2n + 1
2n
3
e) lim (__ - 1)
n
4 ⎞ ⎛
2n (1 + ___
⎜ ⎟
n
2n )
nn
2n + 1 + 3 2n + 4 = lim _________
= lim (_______) * 13 = lim (_____ =
2n + 1 2n + 1 ) 1
2n (1 + ___
n ⎝ 2n ) ⎠
PROFESSOR 2
__
lim (1 + ) 1 3
n 2 - __ __
e2
Soluções __ = ___________n = _____1 = e 2 = e 2
⎛ 1⎞
3
31. a) e -3 b) e 2 __
⎜ ⎟ e2
__
4
lim ⎝1 + 2
__
c) e 3 d) e n⎠
-6
e) e
continua
n+2 2 2n - 1
n 1 + __)
⎝ ( n ⎠ por dois processos diferentes, um
n
dos quais deve recorrer a um dos
1
lim (1 - __
teoremas de comparação para
n) e -1 sucessões.
= lim ( 3 ) * __________n = + ∞ * ___
n
= +∞
2 e2
lim (1 + __
n)
h"0 h h"0 h
eh - 1
= ex * lim _____
h"0 h
eh - 1
Dado que a função exponencial é contínua, lim _____ é uma situação de inde-
0 h"0 h
terminação do tipo __ .
0
eh - 1
No entanto, pode-se provar que lim _____ = 1 . Este limite é habitualmente refe-
h"0 h
Simulador rido como um limite notável.
Geogebra: Limites
notáveis
Limite notável
ex - 1
lim _____ = 1
x"0 x
e h - 1 = ex * 1 = ex = exp (x) .
Então, exp ' (x) = ex * lim _____
h"0 h
Tem-se, portanto, exp ' (x) = exp (x) , o que quer dizer que a função exponencial
é solução da equação f ' = f .
exp ' (x) = exp (x) , ou seja, ( ex) ' = ex A função exponencial é diferenciável em R e exp ' (x) = exp (x) .
e -__1
x
2x 2 x"0 x 2 x " 0 3x
e) lim _____ x"0 3x = y
x " 0 √x e -1
y
1 * lim _____ 3
1 * 1 * 3 = __
= __ * 3 = __
1
__ 2 y"0 y 2 2
f) lim [x (e x - 1)]
x " +∞ 0
__
x2 - 4 0 x+2 1
x ex - 2 e 2
g) lim _______ b) lim ______ = lim (x - 2) * lim ______ = - 4 * ___________ =
x " -2 1 - e x + 2 x " -2 1 - e x + 2 ex + 2 - 1
x-2 - lim ______
x"2 x " -2
x " -2 x + 2
PROFESSOR
1
= 4 * ____________ 1
= 4 * ___________ 1
= 4 * ___ = 4
Soluções ex + 2 - 1 x + 2 = y
_______ ey - 1
_____ 1
35. a) __ b) − 1
3 lim lim
c) e 3 d) 2 e) 0 x " -2 x + 2 y"0 y
5
f) 1 g) 3 e 2
continua
Resolução
a) f '(x) = (x ex) ' = x ' * e x + x * ( ex) ' = 1 * ex + x * e x = ex (1 + x)
Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico de f que tem 37 Seja f a função definida por:
____
declive igual a 1. f(x) = √ex + 1
Resolução Escreve a equação reduzida da
reta tangente ao gráfico de f no
O declive da reta tangente ao gráfico de uma função num ponto é o valor ponto de abcissa 0.
da derivada na abcissa desse ponto. Vamos, portanto, resolver a equação
f '(x) = 1 .
PROFESSOR
f '(x) = ( e - e + 2) ' = (2x) 'e - e + 0 = 2 e - e
2x x 2x x 2x x Soluções
36. a) f ' (x) = e2x + 2x e2x = e2x (1 + 2x) ;
f '(x) = 1 § 2 e - e = 1 § 2 e - e - 1 = 0
2x x 2x x − __1
2
e0,2x − 0,2x e0,2x __________
1 − 0,2x
Substituindo ex por y , obtém-se 2 y 2 - y - 1 = 0 . b) f ' (x) = ____________ 2
= ;5
(e )
0,2x e0,2x
____ c) f ' (x) = 2 * 3 e3x * ( e3x - 1) =
1 ¿ √1 + 8
______
2y - y - 1 = 0 § y =
2 § = 6 e3x ( e3x − 1) ; 0
4
3__ __ 3__ 3
d) f ' (x) = e x − x * __2 * e x = e x 1 − __ =
3 3
1¿3 1›y=1
§ y = ____ § y = - __ x ( x)
4 2 __
3
x-3
= e x * ____ ; 3
x
__
1 › ex = 1 § x = 0
Então, 2 e 2x - ex - 1 = 0 § ex = - __ √ __
37. y = __ 2
x + √2
2
4
⏟equação
impossível Caderno de exercícios
Funções exponenciais
Concluímos, portanto, que a reta tangente ao gráfico da função f que
tem declive igual a 1 é tangente ao gráfico no ponto de abcissa 0.
Mais sugestões de trabalho
Dado que f(0) = e 0 - e 0 + 2 = 2 , a equação reduzida da reta tangente ao
Exercícios propostos n.os 54 a 58
gráfico de f no ponto de abcissa 0 é y = x + 2 . (págs. 106 e 107).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
em 2008.
Os dados fornecidos pelo INE permitem concluir que a utilização da inter-
net por indivíduos dessa faixa etária cresceu à taxa média anual de 8,05%
desde 2005.
Qual foi a percentagem (arredondada às décimas) de utilizadores da inter-
net, na faixa etária dos 10 aos 15 anos, em 2005?
(A) 71,5% (B) 72,5% (C) 73,5% (D) 74,5%
⎧ __1x
3. Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = ⎨e se x < 0
⎪
⎩e - e -x
se x ≥ 0
⎪
x
n
n+1
5. Considera a sucessão ( un ) de termo geral un = ____
( 2n ) .
Determina lim un , por dois processos diferentes. Resolução
1
__ a) 8 como potência de base 2;
3
a) 2 1
3
__ b) 16 como potência de base __ ;
2 4
b) 3
1
c) 0,008 como potência de base 5;
- __
1 4
c) __ 1
(2) d) 0,125 como potência de base __ .
4
40 Escreve na forma de potência de base natural: 44 Dados a, b å R , qual das expressões seguin-
_____ tes não é equivalente a 3a + b ?
√
3
a)
1
__
4 (A) 3 * 3
a b
__
b) √2
-3
a -b
(B) 3 : 3
1 ,aåN a b
c) ___
5
__ (C) (3 )
√a
(D) _____
1
-a - b
3
41 Mostra, sem recorrer à calculadora, que são
inteiros os números: 45 Seja k um número real tal que 2k -1
______ >0 e
1
__ k
2
a) 16 2k - 1
x
__ -2 -2 __
3
x
__
2 -x + 1
c) 3 d) 3 a) Mostra que f é uma função par. Como se reflete
essa característica no gráfico em referencial o.n.?
48 Escreve as expressões seguintes na forma de
b) Determina analiticamente o conjunto das solu-
produto.
x ções da condição f(x) ≥ g(x) .
x+1
- 5x 1
__ 1-x
a) 5 b)
(2) + 2
x+1
c) 8 + 23x - 2 d) 4 + 2
x x+1
52 Admite que o número de habitantes de uma
determinada freguesia de Lisboa pode ser dado, em
49 Determina o conjunto-solução de cada uma milhares, por n(t) = 15 * 2
0,04t
, sendo t expresso
das condições seguintes. em anos e correspondendo t = 0 ao ano 1950.
x 1-x
a) 2 = 0, 125 Responde aos itens seguintes utilizando processos
__ x
analíticos e de acordo com o modelo apresentado.
x 2
b) 4 ≤ (√8 )
a) Qual é o número de habitantes nesta freguesia,
x
c) 3 + 3
x+1
- 12 = 0 no corrente ano? Apresenta o valor arredondado
às unidades.
x+1
d) 9 + 3x + 2 = 4
b) Em que ano é que esta freguesia atingiu 60 000
e) 2
2-x
+3≤2
x habitantes?
n(t + 1)
x c) Determina o valor de ______ arredondado às
f) x * 2 > 8x n(t)
centésimas e interpreta esse valor no contexto
g) x 2x + 1 = x 4 da situação descrita.
d) __1 e) 10
2
c) √2
2{}
49. a) __ b) 0, __
3 3
[ 4]
c) D = [- 1, 0] ; - 1 e 0
4 c) {1} d) {− 1} e) [ 2, + ∞ [ 51. b) ] - ∞, - 1] ∪ [ 3, + ∞ [
__
d) __
3
47. a) 2 b) 4 c) √2 f) ] − ∞ , 0 [ ∪ ] 3, + ∞ [ 52.
{ }
2 0,04(ano corrente - 1950)
a) 15 * 2 * 1000
g) 0, 1, __
-x 3
48. a) 4 * 5 x
b) 3 * 2
2 b) 2000
1 - e 2x
vírus, tendo o vírus sido detetado no mesmo dia c) lim _____
em que foi detetado no primeiro aviário. O nú- x"03x e -1
2x2 - x
d) lim _______
mero de perus infetados nesse aviário é dado,
aproximadamente, por: 2x-1
1
x " __
e -1
2
200
d(t) = ___________
2 - 0,05t
e 2x - 1
e) lim _____
1+3*2 x"0 2 x
(t = 0 corresponde às 8 horas do dia em que o 2
__
f) lim [3x (e x - 1)]
vírus foi detetado.) x " +∞
h)
foi detetado? x " -1 x + 1
PROFESSOR d) 0 e) e 4 f) + ∞ f) 6 g) 0 h) 3e
Soluções
55. a) − __
2 b) − __1 c) − __
2
53. a) 40 b) 20 3 4 3
54. a) e 2 b) e 4 c) + ∞ d) __1 e) Não existe.
2
f(x) = e + x
x
O B x
g(x) = e 2x
__ __
1 - √3
______ 1 + √3
______
PROFESSOR b) e
2 2 57. C.S. = {0}
Soluções
c) - 1
58. __
e
56. a) - __
2 __ __
3 d) - 1 - √3 e - 1 + √3 2
Logaritmo de base a
SERÁ QUE…?
x
Como se vai designar?
John Napier (1550-1617) Será que conheces uma forma de designar a solução desta equação?
«Senhor realizei esta longa jornada
propositadamente para ver a vossa x
pessoa e para saber por que meca-
A solução da equação 2 = 6 é o número a que se deve elevar 2 para obter 6 e é
nismo de imaginação ou de engenho provável que não saibas que esse número é designado por logaritmo de base 2
vós viestes a pensar, em primeiro de 6 e é representado por log2 (6) .
lugar, neste extraordinário auxiliar x
da Astronomia que são os logarit- Tem-se então: 2 = 6 § x = log2 (6) .
mos; mas, senhor, tendo sido inven-
tado por vós, eu pergunto a mim A equivalência anterior sugere a existência de uma relação entre a função inversa
próprio como é que ninguém os in- da função exponencial de base 2 e o conceito de logaritmo de base 2.
ventara antes, quando agora, que
são conhecidos, parece tão fácil.»
in Memoirs of John Napier of Merchiston,
Seja a um número real positivo, diferente de 1.
+
Edinburgh, 1834 – Saudação
de Briggs a Napier
A função f : R " R definida por f(x) = ax (função exponencial de base a)
-1 +
é uma função bijetiva. A sua inversa é uma função bijetiva f : R " R ,
-1
designada por logaritmo de base a . Escreve-se f (x) = loga (x) e tem-se:
Resolução
Exercícios de «Funções ax = y § x = loga (y)
logarítmicas»
RECORDA
EXEMPLOS
Se f é uma função bijetiva de A para
B , então, dados a å A e b å B , x -1 -1 x
f(a) = b § a = f (b)
-1 1. Se f(x) = 2 , então f (x) = log2 (x) . 2. Se f(x) = log3 (x) , então f (x) = 3 .
4 3
3. 3 = 81 § 4 = log3 (81) 4. log2 (8) = 3 § 8 = 2
59 Completa:
2
a) 3 = 9 § 2 =
1 1 Em particular, o logaritmo de base 10 designa-se por logaritmo decimal e repre-
b) log5 (__) = - 1 § __ =
5 5 senta-se por log e o logaritmo de base e designa-se por logaritmo neperiano
0
c) 4 = 1 § 0 = e representa-se por ln.
PROFESSOR EXEMPLOS
Soluções
b) __1 = 5-1
2
59. a) 2 = log3 (9) 1. log (x) = 2 § x = 10 2. ex = 5 § x = ln (5)
5
c) 0 = log4 (1)
10
c) log (1000) d) log4 (2 )
Seja a um número real positivo, diferente de 1. 1
__
e) ln (
+ e3)
A função f , de domínio R e contradomínio R , definida por f(x) = loga (x)
é a função inversa da função exponencial de base a . Portanto, esta função:
• é contínua e é injetiva;
y=x
a
Justifiquemos, por exemplo, que a função logaritmo de base a , sendo a > 1 ,
1
é crescente. y = ax
O
1 a x
Sejam x1 e x2 dois quaisquer números reais positivos tais loga ( x1) ≤ loga ( x2 ) .
y = log a (x)
Então, dado que a função exponencial de base maior do que 1 é uma função
crescente, tem-se: • 0<a<1
y
loga ( x1) ≤ loga (x2) ± a log (x ) ≤ a log (x ) ± x1 ≤ x2
a 1 a 2 y = ax
y=x
Portanto, por contrarrecíproco, tem-se: x1 > x2 ± loga ( x1) > loga ( x2 ) . 1
a
Tendo em consideração que o gráfico de uma função bijetiva e o da sua inversa y = log a (x)
Demonstração
Tem-se:
63 Escreve, em linguagem cor- a log (x) + log (y) = a log (x) * a log (y) = x * y
a a a a
rente, as propriedades 1 a 4.
Então, a log (x) + log (y) = xy .
a a
z
e) ln __
5 Então, xz = (a log (x)) = a zlog (x) .
a a
( e2 )
__
f) log (3√5 ) De a z log (x) = xz e do conceito de logaritmo de base a , conclui-se que
a
Demonstração
Prop. 4
Tem-se: loga (x) * logb (a) = logb (a log (x)) = logb (x)
a
logb (x)
Assim, de loga (x) * logb (a) = logb (x) , conclui-se que loga (x) = _______ .
logb (a)
EXEMPLO
3
log2 (8) log ( 2 ) __
log4 (8) = _______ = ________ =3
2 Fragmentos de um tabela de logaritmos de
log2 (4) log2 ( 22 ) 2 Briggs, calculados com 14 casas decimais
Exercícios resolvidos
1. Considera as funções reais de variável real f e g definidas, respetivamente,
por f(x) = 21 - x e g(x) = ln (3x + 2) .
a) Determina o domínio de f e o domínio de g .
b) Determina o contradomínio da 3
função g (tem em considera-
ção a alínea a) e as característi- 2. Determina, sem recorrer à calculadora:
cas da função logaritmo – con- __
tinuidade, monotonia, limite a) log4 (32) b) log8(√2 )
quando x tende para 0).
Resolução
calculadora: x 2x 5 5
x = log4 (32) § 4 = 32 § 2 = 2 § 2x = 5 § x = __
a) log2 (32) b) log __
√2 (1) 2
Portanto, log4 (32) = .5
__
c) log2 __
1__ d) log5 (0,04)
(√2 )
2
__ __
b) Seja x o número log8 (√2 ) .
3
e) log4(√2 )
__ __ 1
__
1 § x = __
x = log8 (√2 ) § 8 = √2 § 2 = 2 2 § 3x = __
x 3x 1
2 6
__
Calculadoras gráficas 1
Portanto, log8 (√2 ) = __ .
Casio fx-CG 20 ...... pág. 190 6
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 195
TI-Nspire CX .......... pág. 201
3. Acerca de dois números positivos x e y , sabe-se que loga (x) = 4 e
loga (y) = 5 .
PROFESSOR
Determina:
Soluções
3x - 1 a) loga (xy) b) loga ( x 2 )
68. f (x) = 2 + ln ____ ,
-1
( 2 )
Df = __1 , + ∞ e D 'f = R
-1 -1
c) logy (a) d) loga (y)
2
]3 [
3x - 3 Resolução
-
g-1 (x) = _______ , Dg = R e
1 10
-1
Resolução
+
c) c + 2d d) d + 1 - c
b) Dado que o domínio das funções logaritmo é R e dado que não é x log5 (4)
log4 (3)
log4 (3)
72. 5 = ( 5 ) =4 =3
log2 (1 - x)
possível dividir um número por 0, o domínio da expressão __________ 4
__
1 + ln (x) 73. a = √3
é D = {x å R : 1 - x > 0 ‹ x > 0 ‹ 1 + ln (x) 0 0} .
74. a) ] - 2, + ∞ [ b) R
Tem-se: c) R \ {3} d) ] 2, 4]
§ x < 1 ‹ x > 0 ‹ x 0 e -1 f) ] - ∞, - 1 [ ∂ ] 2, + ∞ [
Mais sugestões de trabalho
1
Portanto, D = ] 0, 1 [ \ __
{e} . Exercícios propostos n.os 100 a 108
(pág. 136).
continua
Dado que:
• as duas funções têm conjunto de chegada igual (R);
Simulador
Geogebra: • Df ƒ Dg ;
Transformações de
gráficos de funções • Ax å Df , f(x) = g(x) (Propriedade 1)
logarítmicas
conclui-se que a função f é uma restrição da função g .
NOTA 7. Determina lim log2 (x) - log__1 (x) e lim log2 (x) * log__1 (x) .
x"0
+
( 2 ) x"+∞ ( 2 )
Observa os gráficos das funções lo-
Resolução
garitmo de base 2 e de base __
1 , de
2 lim (log2 (x) - log __1 (x)) = - ∞ - (+ ∞) = - ∞ - ∞ = - ∞
modo a melhor perceberes o exercí- x"0
+ 2
cio resolvido 7.
lim (log2 (x) * log __1 (x)) = + ∞ * (- ∞) = - ∞
y x " +∞ 2
y = log 2 (x)
log ( x 3) + 2x
8. Determina lim ___________ .
x"0 log (x)
+
O x Resolução
-∞
log ( x 3) + 2x ____ 3 log (x) + 2x 3 log (x) 2x
lim ___________ = lim ___________ = lim ________ + _______ =
-∞
y = log 1 (x)
log (x) log (x) x " 0 [ log (x) log (x) ]
+ + +
2 x"0 x"0
= lim 2x
3 + _______ 0 =3+0=3
= 3 + ____
Abreviadamente, é habitual escrever:
x"0
+
[ log (x) ] -∞
• Se a > 1 :
loga (+ ∞) = + ∞ 9. Resolve as equações seguintes.
+
loga (0 ) = - ∞
a) log (2x - 1) = log (x - 2) b) log6 (x) + log6 (x - 5) = 2
• Se 0 < a < 1 : c) 2 log3 (x) - log3 (x - 2) = 2
loga (+ ∞) = - ∞
+
loga (0 ) = + ∞ Resolução
a) Atendendo a que a função logaritmo decimal é injetiva, somos tenta-
76 Calcula os seguintes limites.
dos a escrever: log (2x - 1) = log (x - 2) § 2x - 1 = x - 2 § x = - 1
1
ln (__
x)
No entanto, substituindo x por - 1 na equação log (2x - 1) = log (x - 2) ,
a) lim _______
x"0
+
x obtém-se a expressão log (- 3) = log (- 3) , que não tem significado
1 porque não existe logaritmo de um número negativo.
b) lim x log __1 (__
x " +∞ ( 2 x ))
Portanto, as equações log (2x - 1) = log (x - 2) e 2x - 1 = x - 2 não
2 ln (x) + 1
c) lim _______ são equivalentes.
x " +∞ ln (x) + 3
A resolução da equação log (2x - 1) = log (x - 2) pode ser apresentada,
PROFESSOR por exemplo, de uma das seguintes formas:
Soluções Resolução 1
75. a) Df = ] 1, + ∞ [ log (2x - 1) = log (x - 2) § 2x - 1 = x - 2 ‹ 2x - 1 > 0 ‹ x - 2 > 0 §
Dg = ] - ∞, - 2 [ ∂ ] 1, + ∞ [ 1 ‹ x > 2 § x = -1 ‹ x > 2
§ x = - 1 ‹ x > __
b) Df = R \{0} ; Dg = R
+ 2
Portanto, a equação log (2x - 1) = log (x - 2) é impossível.
76. a) + ∞ b) + ∞ c) 2
continua
2 log2 (x + 1) - log2 (x + 5) ≤ 1 .
D = {x å R : x + 1 > 0 ‹ x + 5 > 0} = ] - 1, + ∞ [
Vamos indicar três formas de apresentar a resolução, tendo já em conside-
ração que x å ] - 1, + ∞ [ .
Resolução 1
2
2 log2 (x + 1) - log2 (x + 5) ≤ 1 § log2 (x + 1) ≤ 1 + log2 (x + 5) §
2
§ log2 (x + 1) ≤ log2 (2) + log2 (x + 5) §
2 2
§ log2 (x + 1) ≤ log2 (2x + 10) § (x + 1) ≤ 2x + 10 §
§ x 2 + 2x + 1 ≤ 2x + 10 § x 2 - 9 ≤ 0 § x å [- 3, 3]
C.S. = [- 3, 3] © ] - 1, + ∞ [ = ] - 1, 3]
Resolução 2
2
2 log2 (x + 1) - log2 (x + 5) ≤ 1 § log2 (x + 1) - log2 (x + 5) ≤ 1 §
2 2
(x + 1) (x + 1)
§ log2(______) ≤ 1 § ______ ≤ 2 §
x+5 x+5
x 2 + 2x + 1 - 2 (x + 5) x2 - 9
§ _________________ ≤ 0 § _____ ≤ 0
x+5 x+5
Vamos resolver esta condição, em R , recorrendo a um quadro de
variação de sinal.
Cálculos auxiliares
x2 - 9 = 0 § x = - 3 › x = 3 x + 5 = 0 § x = -5
x -∞ -5 -3 3 +∞
x -9
2
+ + + 0 - 0 +
x+5 - 0 + + + + +
x -9
2
______ - n.d. + 0 - 0 +
x+5
PROFESSOR
x2 - 9
Soluções
Portanto, _____ ≤ 0 § x å ] - ∞, - 5 [ ∂ [- 3, 3]
78. a) ] 0, 5 [ b) ] 5, + ∞ [ x+5
c) [ - 8, 1 [ d) ] 1, + ∞ [ C.S. = (] - ∞, - 5 [ ∪ [- 3, 3] ) © ] - 1, + ∞ [ = ] - 1, 3]
e) [ - 3, 0 [ ∂ ] 0, 3]
continua
C.S. = ] - 1, 3]
+
e) O domínio é R .
Cálculos auxiliares
ln (x) = 0 § x = 1 x-2=0§x=2
x 0 1 2 +∞
ln (x) - 0 + + +
x-2 - - - 0 +
(x - 2) ln (x) + 0 - 0 +
C.S. = ] 0, 1] ∂ [ 2, + ∞ [
Observação
Nas resoluções que apresentámos, usámos, frequentemente, propriedades
algébricas dos logaritmos, nomeadamente, por exemplo, quando substi-
tuímos log6 (x) + log6 (x - 5) por log6 [x(x - 5)] , ou quando substituímos
2
2 log2 (x + 1) por log2 (x + 1) .
Nestas situações tivemos sempre em consideração os domínios das
expressões iniciais, domínios esses que estavam contidos nos domínios PROFESSOR
das expressões seguintes. Soluções
79. a) __, 2
5
A situação inversa, em que se substitui uma expressão por outra que tem [3 [
o domínio estritamente contido no primeiro, pode conduzir a resoluções
b) ] 1, 5] ∂ [ 9, 13 [
erradas, como se exemplifica em seguida.
c) ] 0, + ∞ [
A equação log3 ( x 2) = 2 tem como soluções os números - 3 e 3, pois: d) [2 - e2 , 0]
2
log3 ( x 2) = 2 § x 2 = 3 § x 2 = 9 § x = - 3 › x = 3 e) ] 0, 1 [ ∂ [ 2, + ∞ [
f) ] - 1, 0] ∂ __, 2
5
Se substituirmos log3 (x 2) por 2log3 (x) , obtemos a equação 2log3 (x) = 2 [3 [
que tem apenas a solução 3:
2 log3 (x) = 2 § log3 (x) = 1 § x = 3 Mais sugestões de trabalho
Exercícios propostos n.os 109 a 120
Ou seja, «perdeu-se» uma solução! (págs. 137 a 139).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
f(x) = 2 log4 (x + 4)
+
(C) C(1, - 2) (D) D(1, - 1)
1
1 . Qual é a abcissa do ponto P ?
2
1__
__
(A) 2 (B) __ (C) __ (D) √2
2 √2
+
4. No referencial da figura está representada a função f , de domínio R ,
definida por f(x) = ln (x) .
y
f
D C
O A B x
1 + ln (3x)
1. Considera a função f , de domínio ] 0, + ∞ [ , definida por f(x) = _________ .
x
Resolve, por processos analíticos, as alíneas a) a d).
a) Determina, caso existam, os zeros da função f .
b) Calcula lim f(x) .
x"0 n
1
c) Seja ( un ) a sucessão de termo geral un = 1 - __
( n) .
1 = ln ( 3e ) e determina o limite da sucessão (f( u )) .
Mostra que f (__
e) n
e) 2,2 (u.a.)
Determina, recorrendo ao estudo da monotonia da função, o conjunto dos
valores de k para os quais a equação f(x) = k é impossível.
RECORDA Seja f(x) = ax . Então, f(x) = e ln (a) x e, aplicando a regra de derivação da função
(f ∘ g) '(x) = g '(x) * f '(g(x)) composta, tem-se:
f '(x) = (e ln (a) x)' = (ln (a) x)'e ln (a) x = ln (a) e ln (a) x = ln (a) ax
Portanto:
81 ln (x)
Para obter a função derivada da função logaritmo neperiano, comecemos por
Determina lim _____ e ex - 1
x"1 x - 1 observar que o limite notável lim _____ = 1 permite concluir que:
x + 2 , recorrendo a: x
lim ________
x"0
x " -2 ln (x + 3) ln (y + 1)
ex - 1 lim ________ = 1
a) lim _____ = 1 y"0 y
x"0 x
ln (x + 1) Seja y = ex - 1 . Então, x = ln (y + 1) e x " 0 ± y " 0 .
b) lim ________ = 1
x"0 x ex - 1 y ln (y + 1)
Assim, lim _____ = 1 ± lim ________ = 1 ± lim ________ = 1 .
x"0 x y " 0 ln (y + 1) y→0 y
ln (y + 1)
Vamos ver como o resultado lim ________ = 1 é útil para obter a função deri-
y"0 y
PROFESSOR
vada da função f definida por f(x) = ln (x) .
Soluções x+h
x -x
80. a) 2 ln (2) - 2 ln (2) = ln (____)
f(x + h) - f(x) ln (x + h) - ln (x) x
x -x
= ln (2) ( 2 - 2 ) ; 0
f '(x) = lim ___________ = lim ______________ = lim _________ =
h"0 h h"0 h h"0 h
__1 __1
b) 3 - x * ____
1 * 3 x ln (3) =
h 0 h
ln (1 + __ ln (1 + __
x
x2
x ) __
x) 1 ln (1 + y) 1 1 = __
1
= lim _________ = lim _________ * __ = lim ________ * __ = 1 * __
__1 0
x - ln (3)
= 3x * _______ ; ln (3) h"0 h h
__ " 0 h
__ x y= h
__ y " 0 y x x x
x x x
x
ln (x) Portanto:
81. lim _____ = 1
x"1 x - 1
x+2 =1 1.
Se f(x) = ln (x) , então Ax å R , f '(x) = __
+
lim _____ x
x " - 2 ln (x + 3)
Portanto: NOTA
ln ' (x) também se escreve (ln (x)) ' e
+ 1
Se f(x) = loga (x) , então Ax å R , f '(x) = ______ . log 'a (x) também se escreve
x ln (a)
[loga (x)]' .
EXEMPLOS
1
1. lo g '2 (x) = _______ , x > 0
ln (2) x NOTA
1 = 2x * _____
2. ln '( x2 + 1) =* ( x2 + 1) ' * _____
1 = _____
2x * Aplicando a regra de derivação da
x2 + 1 x2 + 1 x2 + 1 composta de funções.
Completamos a lista de «regras de derivação» com a função derivada da função 82 Seja f uma função diferenciá-
definida por f(x) = xa , com a å R e x > 0 . Esta função é diferenciável e vel tal que A x å Df , f(x) > 0 .
f '(x) = a x a - 1 , fórmula esta que generaliza a que já conhecias para a å Q . Mostra que:
f '(x)
a) [ln (f(x))] ' = ____
+ f(x)
Se f(x) = xa , a å R , então Ax å R , f '(x) = a x a - 1 .
f '(x)
b) [loga (f(x))] ' = _________
f(x) ln (a)
Este resultado pode justificar-se escrevendo xa na forma e a ln (x) .
1 * xa = a * x a - 1 .
Assim, ( xa) ' = (e a ln (x))' =* (a ln (x)) 'e xln (a) = a * __
83 Determina uma expressão
x para f '(x) e os zeros de f ' , sendo:
x
a) f(x) = _____
ln (x)
b) f(x) = ln (ex + 1)
Exercício resolvido 1 - log (x)
c) f(x) = _________
Determina uma expressão da função derivada da função f , sendo: x
2
log2 (x + 1) ln (x)
a) f(x) = x ln (2x) b) f(x) = __________ c) f(x) = ( x 2 + 1)
π
d) f(x) = ______
x+1 x
Resolução
a) f '(x) = (x ln (2x)) ' = x ' * ln (2x) + x * (ln (2x)) ' =
1 = ln (2x) + 1
= ln (2x) + x * 2 * ___
2x
log2 (x + 1) ' (log2 (x + 1))' * (x + 1) - log2 (x + 1) * (x + 1) '
b) f '(x) = (__________) = _______________________________________ =
x+1 (x + 1)
2 PROFESSOR
Soluções
1
__________ 1 - log (x + 1)
* (x + 1) - log2 (x + 1) ______ ln (x) - 1
(x + 1) ln (2) ln (2) 2
83. a) _______2 ; e
= ____________________________
2
= ________________
2
= [ln (x)]
(x + 1) (x + 1) ____
ex
b) x ; f ' não tem zeros
log2 (e) - log2 (x + 1) e +1
= ________________ log (x) - log (e) - 1
c) _____________ ; 10e
2
(x + 1)
x2
c) f '(x) = [( x 2 + 1) ]' = ( x 2 + 1) ' * π * ( x 2 + 1)
π π-1 π-1 ln (x) (2 - ln (x))
= 2πx ( x 2 + 1) d) ____________ ; 1 e e2
x2
demonstração é facultativa, não sendo, Este limite é referido como limite notável*.
portanto, exigível aos alunos.
Em particular, tem-se lim __ ex = + ∞ , o que permite concluir que:
NOTA x " +∞ x
Justificação
Então,
ex y ln (y)
lim __ = + ∞ ± lim _____ = + ∞ ± lim _____ = 0
x " +∞ x y " +∞ ln (y) y " +∞ y
Os dois limites que destacámos, ambos referidos como limites notáveis, tradu-
zem, formalmente, o que se pode sugerir, em linguagem corrente, afirmando que
a função «exp» cresce mais rapidamente do que qualquer potência de x e que
84 a) Prova que
a função «ln» cresce mais lentamente do que x .
Ax ≥ 1, ( ex - x) ' > 0
e deduz que Ax ≥ 1, ex - x > 0 . Observa as tabelas abaixo.
b) Tendo em conta a conclusão A primeira, evidencia que a exponencial se torna muito superior à potência x 3
obtida em a), verifica que para valores elevados de x (os valores da exponencial são valores arredon-
x2 '
Ax ≥ 1, (ex - __) > 0 e de- dados).
2
duz que Ax ≥ 1, ex - __ x2 > 0 .
2 A segunda, evidencia que o logaritmo neperiano cresce muito lentamente para
c) Recorre a b) para concluir valores positivos de x , mesmo se o crescimento for comparado com o cresci-
ex x
que Ax ≥ 1, __ > __ e deduz mento de x .
x 2
ex
que lim __ = + ∞ .
x " +∞ x
+
x 1 2 3 … 10 … 20 … 60 …
d) Seja k å R .
Tem em consideração que e x
2,718 7,389 20,086 … 22 026,466 … 4,851 * 10 8
… 1,142 * 10 26
…
x k
__
k
⎛ __xk ⎞k x3 1 8 27 … 1000 … 8000 … 216 000 …
e e
⎜ ⎟
e
x
__ = __ = __ ___ 1
xk ( x ) kk __ x
⎝k⎠
e conclui que x 1 2 3 … 10 … 100 … 5000 …
ex
lim __k = + ∞ ln (x) 0 0,693 1,099 … 2,303 … 4,605 … 8,517 …
x " +∞ x
2
ln ((x + 1) )
Resolução d) lim ___________
∞ ___
___ ∞
2x + 1
x " +∞
e ln ( x 2 )
x
ex ln ( x 2 ) ∞ + ∞
a) lim (__3 + ______) = lim __3 + lim ______ = 2
e) lim x ln (__)
x " +∞ x x x " +∞ x x " +∞ x x"0 [ x ]
+
x " +∞ (2x)
= __ 1
1 * _______ 1 * ____
= __ 1 = __ 1*0=0
8 ey 8 + ∞ 8
__
lim
y " +∞ y 3
∞
___
ln (2x + 1) ∞ ln (2x + 1) 2x + 1
c) lim _________ = lim (_________ * _____) =
x " +∞ x+3 x " +∞ 2x + 1 x+3
ln (2x + 1) 2x + 1 ln (y)
= lim _________ * lim _____2x +=1 = y lim ____ * 2 = 0 * 2 = 0
x " +∞ 2x + 1 x " +∞ x + 3 y " +∞ y
ln (x)
x * (5 - 3 ______)] =
∞-∞
d) lim
x " +∞
[5x - 3 ln (x)] = lim
x " +∞ [ x
ln (x)
= lim [x * (5 - 3 lim ______ )] = + ∞ * (5 - 3 * 0 ) = + ∞ * 5 = + ∞
x " +∞ x " +∞ x
∞
___
x 2 ∞ _________
1 1 1 =0
e) lim ( x 2 ex ) = lim ___ = _______ ____
∞*0
= y =
-x -x -x = y
e e e +∞
lim _____2 lim __2
x " -∞ x " -∞
x " -∞ (- x) y " +∞ y
1
- ln (__
x)
∞
___
ln (x) ln (y)
= lim ______ = lim ________ 1= - lim _____ = 0
0 * (-∞) ∞
f) lim (x ln (x))
x"0
+
x"0 1
__ +
x"0 1
__ __ = y y " +∞
+
y
x
x x
x " +∞ x x"0
+
Portanto, uv = eln (u ) = ev ln (u) .
v
Resolução
∞
PROFESSOR
x ___
e xln (2)
a) lim __ = lim _____ = ln (2) * lim _______
2 ∞ e xln (2) = Soluções
x " +∞ x x " +∞ x x " +∞ x ln (2) x ln (2) = y
85. a) + ∞ b) e c) 0
e y d) 0 e) 0 f) + ∞
= ln (2) * lim __ = ln (2) * (+ ∞) = + ∞ ln (x) _____
y " +∞ y g) lim _____ * 1 =0
x " +∞ x ln (a)
continua
x " +∞ [ 2 ]
1
__
Na alínea f) do exercício resolvido 1, provámos que lim (x ln (x)) = 0 . +
x"0
b) lim x x
x " +∞ Portanto, lim ( x ) = e = 1 .
+
x 0
x→0
A estratégia que utilizámos no exercício 2 pode ser usada para calcular limi-
tes de algumas sucessões.
Soluções 3n2 - 2 = + ∞ .
que lim ln ______
86. a) 0 b) 1 [ ( n + 3 )]
f "(x) = _________ ; e 2
x3
Sinal e zeros de f " + 0 - 0 +
ln (2x) - 1 __
d) f '(x) = _________
e
;
Concavidades e pontos de 8 P.I. { P.I. 8 ln2 (2x) 2
inflexão do gráfico de f 2 - ln (2x) __
f "(x) = _________
e2
;
x ln3 (2x) 2
continua
3x + ln (x) 0 + (- ∞)
f) f(x) = ln (e x - 1) lim f(x) = lim _________ = ________ + = -∞
1 x"0
+
x"0
+
x 0
__
g) f(x) = ln (x - )
x Conclui-se, portanto, que a função não é contínua em 0. Logo, não
é diferenciável no ponto 0.
Monotonia e extremos
(2x + 1 + ex) ' = 2 + 0 + ex = 2 + ex
3x + ln (x) '
_________ ln (x) ' ln ' (x) * x - ln (x) * x '
( ) = (3 + ______) = 0 + ___________________ =
x x x2
1 * x - ln (x) * 1
__
x
______________ 1 - ln (x)
= = ________
x 2 x2
⎧2 + e
⎪
x
se x < 0
Então, f '(x) = ⎨________
1 - ln (x)
⎩ x2
⎪
se x > 0
continua
x -∞ 0 e +∞
2 + ex +
1 - ln (x) + 0 -
f(x) = ⎨ x
_____
⎪2x + se 0 < x < 1
1 - ln (x) ' ______________________________
(1 - ln (x)) ' * x 2 - (1 - ln (x)) * ( x 2) ' ⎩ ln (x)
________ = =
( x2 ) x4
1 * x 2 - (1 - ln (x)) * 2x
- __
x
_____________________ - x - (1 - ln (x)) * 2x
= = _________________ =
x 4 x4
x(- 1 - (1 - ln (x)) * 2) _____________
- 1 - 2 + 2 ln (x) _________
2 ln (x) - 3
= ___________________ = =
x4 x3 x3
⎧e x
⎪
se x < 0
Então, f "(x) = ⎨_________
2 ln (x) - 3
⎩
⎪
se x > 0
x3
3
__
f "(x) = 0 § 2 ln (x) - 3 = 0 ‹ x > 0 § x = e 2
3
_
x -∞ 0 e2 +∞
ex +
2 ln (x) - 3 - 0 +
Assíntotas verticais
A função é contínua em R \ {0} ; como já verificámos que lim f(x) = - ∞ , +
x"0
podemos concluir que a reta de equação x = 0 é a única assíntota vertical
ao gráfico de f .
continua
+ ln (x + 1) ____
________ x+1
94. a) C.S. = R \ {1} = lim [ * - 1 = 0 * 1 - 1 = -1
x2 - 1 , x > 0 ; x + 1 " +∞ x+1 x ]
b) h '(x) = ______
x( x 2 + 1) lim [g(x) - (- x)] = lim [ln (x + 1) - x + x] = lim ln (x + 1) = + ∞
h é decrescente em ] 0, 1] e é cres- x " +∞ x " +∞ x " +∞
cente em [ 1, + ∞ [ .
Não existem assíntotas não verticais ao gráfico de g .
d) D ' = [ h(1), + ∞ [ = [ ln (2), + ∞ [
continua
1 1-x-1 -x
c) g '(x) = [ln (x + 1) - x] ' = ____ - 1 = _______ = ____
x+1 x+1 x+1
g '(x) = 0 § - x = 0 ‹ x å Dg § x = 0
Concluímos, então, que a reta de equação y = 2 é assíntota ao gráfico f(- e -1 ) é máximo relativo e f( e -1 ) é mí-
nimo relativo.
de f em - ∞ .
b) k = - __2 , k = 0 e k = __
2
e e
continua
2
____ 1
____
lim f(x) = lim (1 + e x - 1 ) = 1 + e +∞ = 1 + e 0 = 1 + 1 = 2
x " +∞ x " +∞
2
____ 2
____
d) 1 + e
x-1 2 = ln (y - 1) §
= y § e x - 1 = y - 1 § ____
x-1
2
§ x - 1 = ________ 2
§ x = ________ +1
ln (y - 1) ln (y - 1)
-1 2
Então, f (x) = ________ +1.
ln (x - 1)
Resolução
a) 30 min = 0,5 h
1 = 30
= 120 * __
4
A quantidade máxima de medicamento no sangue é 30 mg/l.
c)
y
PROFESSOR
Soluções
f 96. a) 11,2 mg/l b) 1 h 7 min
c) A função é contínua e é crescente
10 ⎡ 20 ⎤
ln __
⎢ (3) ⎥
em 0, _______ e decrescente
⎣ 1,7 ⎦
O 0,192 4,777 x ⎡ ⎡
ln __
⎢
20
(3)
em _______, + ∞ .
⎢
⎣ 1,7 ⎣
4,777 - 0,192 = 4,585
Recorrendo à calculadora, conclui-se
que a quantidade de medicamento no
A eficácia do medicamento está garantida durante, aproximadamente, organismo é superior a 5 mg/l durante,
4,585 horas, ou seja, 4 horas e 35 minutos. aproximadamente, 7,6 horas (entre os
instantes 0,063 e 7,675).
continua
7. A intensidade I , em decibéis, de
um som audível, pode ser dada
por I(P) = 170 + 10 log (P) ,
onde P é o valor da potência,
numa certa unidade, do som
emitido.
a) Determina a intensidade de um som
cuja potência é igual a 10-8, na referida
unidade.
b) Sabe-se que um som de intensidade
ntensidade
igual ou superior a 100 decibéis
béis é pre-
judicial à saúde. Determina a partir de
que potência devem ser usados
dos meios
de proteção auditiva.
c) Dois sons de potências P1 e P2 são
emitidos por uma mesma fonte.e. Sabendo
que a intensidade do primeiro é dupla da
do segundo, mostra que P1 = 1017 * P22 .
ue, qualquer que seja P , I(xP) = I(P) + 30
d) Determina o valor de x tal que,
PROFESSOR
e interpreta o valor de x no contexto descrito.
Soluções e) Exprime a potência de um som em função da sua intensidade.
98. b) (-1,31; 0,90)
continua
Interpretação
A diferença de intensidade entre dois sons, em que a potência de um
PROFESSOR
é 1000 vezes superior à do outro, é igual a 30 decibéis.
Soluções
99. a) h(0,4) ) 8 (km)
e) 170 + 10 log (P) = I § 10 log (P) = I - 170 §
I - 170 p
b) h __ - h(p) =
______
I - 170
§ log (P) = ______ § P = 10
0,1I - 17
10
§ P = 10 (2)
10
0,1I - 17 = 20 log __
2 - 20 log __1 =
Portanto, P(I) = 10 . (p) (p)
= 20 log (2) ; aproximadamente 6 km.
Caça aos
erros!
Caderno de exercícios
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
x+e
1
__
x
x+3
1. Seja f uma função de domínio R . A reta de equação y = ____ é assíntota
2
5
ao gráfico de f . Qual é o valor de lim ______ ?
x " +∞ f(x)
(A) ] - 2e, - e [
1
(B) ] - e, - __ [
e
1
(C) ] - __, e [ (D) ] e, 2e [
e
+
3. Seja f a função, de domínio R , representada
y
graficamente e seja g a função, de domínio R ,
x f
2 .
definida por g(x) = ______
ln (2)
A
A reta de equação y = -2x + 5 é tangente ao grá-
fico de f no ponto A de abcissa 1.
Qual é o valor de (g ∘ f ) ' (1) ?
(A) - 2 (B) - 4 O x
y = -2x + 5
(C) - 8 (D) - 16
n
n+3
4. Qual é o limite da sucessão de termo geral un = (____) ?
n+1
(A) 0 (B) 1 (C) e (D) e2
Estuda a função g quanto à monotonia e existência de extremos e quanto ao dade voltada para baixo em ] 0, e 2 ]
sentido das concavidades do seu gráfico e existência de pontos de inflexão. e tem a concavidade voltada para
-_
3
cima em [ e 2 , + ∞ [ ; o ponto de
3. Seja g uma função de domínio R e seja g ' a sua função derivada. - _
3
__
3
(e , - 2e3 ) é ponto
2
Sabe-se que coordenadas
⎰ex + 2 e 2x - 3x se x < 0
g '(x) = de inflexão do gráfico.
⎱x ln (x) se x > 0
3. a) No intervalo ] - ∞, 0 [ , o grá-
e que g não é diferenciável em 0. fico da função g tem a concavidade
a) Estuda a função g quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e voltada para baixo em
quanto à existência de pontos de inflexão no intervalo ] - ∞, 0 [ . - ∞, ln _
3
e tem a concavi-
] ( 4 )]
b) Mostra que o gráfico de g ' tem uma única assíntota e define-a por uma
dade voltada para cima em
equação.
ln __ , 0 . O ponto de abcissa
3
c) A função g não é diferenciável em 0. Será que pode concluir-se que a
[ (4) [
função g não é contínua em 0?
ln _ é ponto de inflexão do grá-
3
(4)
4. Considera as funções f e g definidas, respetivamente, por f(x) = 2 ex - 3x fico da função g .
e g(x) = 4 ln (ex + 1) . b) y = -3x
a) Determina f '(1) recorrendo à definição de derivada de uma função num c) Da informação disponível não é
ponto. possível concluir que a função não
seja contínua em 0, porque há fun-
b) Sejam r e s duas retas. Sabe-se que a reta r é tangente ao gráfico de f ções que não são diferenciáveis em
no ponto A e que a reta s é tangente ao gráfico de g no ponto B . pontos em que são contínuas, como,
por exemplo, a função definida por
Determina as coordenadas dos pontos A e B , sabendo que os pontos
f(x) = |x| .
têm a mesma abcissa e que as retas r e s são paralelas.
4. a) f '(1) = - 1
b) A(ln (3), 6 - 3 ln (3)) e
5. Seja a um número real maior do que 1 e seja f a função, de domínio B(ln (3), 4 ln (4))
] - a, + ∞ [ , definida por f(x) = ln (x + a) . Sejam A e B os pontos de interse-
ção do gráfico de f com os eixos coordenados. Sabe-se que a reta AB tem
declive __1 . Mostra que a2 = e a - 1 .
2 Resolução
101 Determina o valor de x que satisfaz cada 105 Simplifica as expressões seguintes para os va-
uma das equações seguintes. lores de x e y que lhes dão significado:
a) 3 = 8
x
b) ln (x) = - 1 log (xy) log (x2) + log (x)
a) _________ b) ________________
1
c) log8 (x) = __ 1 1
d) e = 3,6 log ___ log (y) + log ___
x
3 ( xy ) ( xy )
1
e) log4 (x) + __ = 0 f) 2
-x
= 12
2 106 Admite que log (3) = a e log (5) = b .
2 2
103 Escreve na forma de um único logaritmo: va f definida por f(x) = log2 (x + 1) , sendo:
a) Df = ] - 1, + ∞ [
a) log (9) + log (3)
b) Df = ] - 1, 7]
b) 3 log2 (5) - 0,5 log2 (25)
1
c) log2 __
1
__
( x ) - log2( x2 ) , x > 0 108 Caracteriza a função inversa da função bijeti-
1
____
d) log2 (3) * log3 (6)
va g definida por g(x) = 2 - 3 x + 4 , sendo:
e) 1 + ln (x) , x > 0
a) Dg = R \ {- 4}
log (x)
f) _____ - 2 , x > 0
2 b) Dg = ] - ∞, - 4 [
PROFESSOR a) - 1 __
102. __ 104. (C)
__ Df = ] - ∞, 3] ; D 'f = ] - 1, 7]
-1 -1
f) log√2 (√2 )
__
D 'g = R \ {- 4}
2
e) 49 103. a) log (27)
e) __1 f) __
b -1
f) log
2 ( 100 ) -1 x
b) f (x) = 2 - 1 ;
definidas por:
a) f(x) = 1 - log2 (x + 3)
Tal como a figura sugere:
b) g(x) = 2 + ln (x + 1)
2
• a reta de equação x = - 1 é assíntota ao gráfico
x+1
c) h(x) = x - x log3 _____
( 2 ) da função f ;
x-1
d) r(x) = ________ • o gráfico da função f interseta o eixo Oy no
log (x - 2) ponto de ordenada 2.
112 Seja A(a, 6) , com a å R , um ponto do gráfi- 115 Determina, caso existam, os limites seguintes.
x-3
co da função f definida por f(x) = 2 . Determi-
a) lim - ln (1 - x 2 )
na as coordenadas do ponto que é simétrico do x"1
ponto A em relação à reta de equação y = x .
b) lim log__1 (x + 1)
x " +∞ 2
guintes.
l) log4 (x + 4) ≤ log2 (2x + 5)
a) Determina as coordenadas dos pontos em que o
gráfico de f interseta os eixos coordenados.
119 A fórmula A(p) = - 0,52 + 0,55 ln (p) , com p
b) Escreve uma equação da assíntota vertical ao
gráfico de f . expresso em quilogramas e A em metros, é usada
por alguns pediatras para determinar a altura que se
espera que tenha uma criança, em função da sua
117 Determina o conjunto-solução de cada uma
massa corporal. A fórmula só é um modelo adequa-
das equações seguintes. do para valores de p no intervalo [e2,3, e4,1] , ou
a) log5 (x2 - 6x - 2) = 1 seja, para crianças de massa corporal entre 10 kg e
60 kg, aproximadamente.
b) log2 (4x + 1) - log2 (5x - 2) = 0
a) Determina, de acordo com este modelo, a altura
c) log6 (x + 4) + log6 (x - 1) = 1
que se espera que tenha uma criança que pese
d) log81 (5x - 1) - log81 (x - 2) = __
1
45 kg e 200 g.
2
e) log2 (log16 (9x - 5)) = - 2 Apresenta o resultado em centímetros, arredon-
dado às unidades.
f) log3 (x + 3) - log9 ( x 2 + 8x + 15) = 1
b) Mostra que A(2p) - A(p) é constante. Determi-
na essa constante arredondada às centésimas e
118 Resolve as inequações seguintes e apresenta os
interpreta-a no contexto do problema.
conjuntos-solução usando a notação de intervalos.
c) Caracteriza a função inversa de p |" A(p) e
a) log2 (2 - x) ≥ log2 (2x + 1) explica o que exprime essa função.
b) log2 (x) < 3
1
c) f(x) - 1 ≥ f(x + 1) , sendo f(x) = log2 __ 120 É possível relacionar a energia libertada num
(x)
d) log __1 | x | > 1 sismo com a magnitude desse sismo através da
3 equação log (E) = 1,44M + 5,24 , em que E é a
2
e) log [(x - 2) ] < log ( x 2 + 3) energia libertada, em joule, e M é a magnitude do
f) x ln (2 - x) ≤ x sismo, na escala de Richter.
ln (x) a) Determina a magnitude de um sismo em que a
g) ________ ≥ 0
1 - ln (x) energia libertada é 6,3 * 1016 joule . Apresenta
h) log __1 (x - 1) - 1 ≥ log __1 (x + 5) o valor arredondado às unidades.
2 2
f r
c) f(x) = e
2x
· ln (x)
⎰- 2x2 + 4x se x ≤ 0
e) f(x) =
⎱ x2 se x > 0
Mostra que a + ln (b) = 0 .
ln (2x)
PROFESSOR c) _____
1 125. a) f '(x) = _____
2x d) f '(x) = 2 _____
x ln (3) x2 - 3 x
Soluções 2x2 + 6 1 - ln (2x)
2x ln (2)
d) _____ f "(x) = - ______ f "(x) = 2 ________
120. b1) 1014,168 J b2) M ) 9,9 (x2 - 3)2 x2
4
122. a) f é contínua. b) f '(x) = (x2 + 2x)ex
124. a) 2 - _____
2 e2
⎰- 4x + 4 se x < 0
⎰2 ln (2)
x
se x < 0 ln (2) f "(x) = (x2 + 4x + 2)ex e) f '(x) = ⎱
se x > 0
b) f ' (x) = x b) - 1 2x
⎱3 ln (3) se x > 0
c) e -1 c) f '(x) = e2x 2 ln (x) + __1 ⎰- 4 se x < 0
Df ' = R \ {0} ( x) f "(x) = ⎱
d) e -1
2 se x > 0
123. a) __
3
b) __1 e) Não f "(x) = e2x 4 ln (x) + __
4 - __ 1
x x 3
__ existem zeros. ( x x2 )
√
f) e
f(x)
a)
( 3n + 2 ) b)
( 3n + 2 )
a) Qual é o valor de lim ________ ?
x " +∞ g(x)
b) No referencial seguinte encontram-se represen- 130 Considera a função g , de domínio R , defini-
tadas partes dos gráficos das funções f e g . da por:
g(x) = 1 + 3x2e-x
y
f g
Mostra que a função g tem dois extremos relati-
vos e determina-os.
⎩x - ln (1 + x ) se x ≥ 0
⎪
2
Nesta representação visualiza-se um ponto de a) Mostra que g é contínua em 0 mas não é deri-
interseção dos dois gráficos. vável nesse ponto.
Sem recorrer à calculadora, justifica que esse
b) Caracteriza g ' e estuda a função g quanto à
não é o único ponto de interseção dos gráficos
monotonia e existência de extremos relativos e
das funções f e g .
absolutos.
⎩ 1 + x2 c) f é crescente em - 1, __1 e
i) - ∞ j) + ∞ k) 0 ] 2]
129. a) __
16
b) 1 é decrescente em __1 , 2 ;
9 [2 [
134 Estuda as funções definidas por: Mostra, por via analítica, que o tempo necessário
para se obter a concentração máxima é igual para
1 - x2
a) g(x) = x 3 e-x b) r(x) = 2 os dois medicamentos. Em qual deles a concentra-
ln (x) ção máxima é superior?
c) f(x) = ex ( x 2 + x) d) j(x) = ______
x
x-1 x
e) h(x) = ________ f) s(x) = _________
ln (1 - x) 2 - ln ( x 2 )
2
(ln (x)) x
g) t(x) = ________ h) l(x) = __________
x 1 + ln( | x| )
PROFESSOR
0, _1 a conca- 137. c1 __ > c2 __
10 10
No intervalo
Soluções ] 2] (3) (3)
133. a) Concavidade voltada vidade está voltada para cima.
138. a) Aproximadamente a
para baixo em ] - ∞, 0] e vol-
135. a) y = x - 1 39 cm.
tada para cima em [ 0, + ∞ [ .
b) h tem a concavidade vol- b) A distância máxima foi
b) Concavidade voltada para 50 cm e ocorreu ao fim de um
tada para cima em ] 0, 1] e
baixo em ] - ∞, 1] e voltada minuto de prova.
para cima em [ 1, + ∞ [ . voltada para baixo em [ 1, + ∞[ ;
P (1, 0) é ponto de inflexão.
c) Para t > 0 , f(t) = ln (2t + 1)
2
3 ln (t + 1)
v(t) = 5 - _____________ f
t+1
a) Recorrendo exclusivamente a processos analíti-
Sabe-se que:
cos, determina a altura ideal para comprar estas • o ponto B pertence ao eixo das abcissas;
ações. Apresenta a resposta com a aproximação • o ponto A é o ponto do gráfico da função f
que achares adequada. 1;
com ordenada __
2
b) Passados anos, um acionista gaba-se de ter ne- • a reta r é tangente ao gráfico da função f no
gociado 1000 ações e ter ganho 1150 euros. ponto A e interseta o eixo das abcissas no
Comenta a afirmação deste acionista, apresen- ponto C .
tando os argumentos em que baseias a tua res- Por processos analíticos, determina a área do
posta. triângulo [ABC] .
y y
Resolução
Exercícios de «Modelos
exponenciais»
f g
O x O x
A situação que vamos estudar neste capítulo diz respeito a funções cuja taxa de
variação é diretamente proporcional à variação da função.
EXEMPLOS
Tem-se:
f '(x) = (3 * e 2x) ' = 3 * (2x) ' * e 2x = 3 * 2 * e 2x = 2 * 3 * e 2x = 2f(x)
A igualdade f '(x) = 2f(x) traduz uma relação de proporcionalidade entre
f '(x) e f(x) .
Tem-se:
g '(x) = (2 * e - 0,5x) ' = 2 * (- 0,5x) ' * e - 0,5x = 2 * (- 0,5) * e - 0,5x =
= - 0,5 * 2 * e - 0,5x = - 0,5g(x)
A igualdade g '(x) = - 0,5g(x) traduz uma relação de proporcionalidade
entre g '(x) e g(x) .
Vamos poder concluir que as funções que estão nestas condições pertencem
todas a uma mesma família. Para obtermos essa conclusão, vamos introduzir
o conceito de equação diferencial.
A incógnita de qualquer destas equações é uma função (de variável real x) que
está designada pela letra f . Uma solução de cada uma destas equações, se exis-
tir, é uma função f .
Podemos verificar, por exemplo, que a função f definida por f(x) = __ 1 é solução
x
da equação diferencial f(x) + x f '(x) = 0 .
1 ' = - __
Tem-se f '(x) = (__ 1 e, portanto, f(x) + x f '(x) = __ 1
1 + x * - __ 1 __
__ 1
x) x2 x ( x2 ) = x - x = 0 .
142 Prova que a função f defi- Podemos também verificar que a função f definida por f(x) = ex é solução da
x2 equação diferencial f(x) + f '(x) = 2f "(x) .
nida por f(x) = __ - x + 1 é so-
2
lução da equação diferencial De facto, tem-se f '(x) = f "(x) = ex e, portanto:
f '(x) + f "(x) = x . f(x) + f '(x) = ex + ex = 2 ex = 2f "(x)
A ordem de uma equação diferencial é a maior das ordens das derivadas que
nela figuram.
Assim, a primeira das equações que apresentámos diz-se uma equação diferencial
de primeira ordem e as outras duas são equações diferenciais de segunda ordem.
Existem problemas em diferentes áreas de conhecimento cujo estudo conduz a
um modelo matemático envolvendo equações diferenciais de primeira ordem
que podem ser escritas na forma:
Uma solução de uma equação desta forma é uma função real de variável real f ,
diferenciável, tal que: Ax å Df , f '(x) = kf(x) .
Se a função f representar a evolução de uma grandeza (que pode ser, por exem-
plo, a massa de uma substância radioativa, a dimensão de uma população ou a
temperatura de um sistema) em função do tempo, a equação f ' = kf traduz que
a taxa de variação num dado instante é diretamente proporcional à quantidade
de grandeza presente nesse instante.
Essa situação de proporcionalidade é um resultado teórico. A adoção de um
modelo para traduzir uma situação real corresponde sempre a uma simplifica-
ção da realidade que é admissível em intervalos de tempo limitados e desde que
se comprove que as discrepâncias entre os resultados teóricos e os resultados
observados não é significativa.
EXEMPLOS
1. O método de datação por carbono-14 é usado desde 1949 para datar acha-
dos arqueológicos e assenta no facto de a proporção entre o carbono-12 e o
carbono-14 presente num ser vivo ser idêntica em todos os seres vivos ao
longo dos anos. Quando um organismo morre, o carbono-14 vai-se desin-
tegrando, mas o carbono-12 mantém-se constante. NOTA
Pode-se provar que, em cada instante t , a taxa de desintegração* da massa * Neste contexto, a taxa de variação
de carbono-14 é diretamente proporcional à massa existente nesse instante, designa-se por taxa de desintegra-
ção.
ou seja, m '(t) = k m(t) .
Será que podes concluir que todas as soluções da equação f ' = kf são defini- PROFESSOR
das por expressões da forma f(x) = c e kx ? Soluções
143. a) 3 b) - 5 c) - 0,25
Exercícios resolvidos
1. O carbono-14 sofre desintegração radioativa de tal forma que a taxa de
variação, Q '(t) , da massa, Q(t) , existente numa amostra ao fim de
t anos é diretamente proporcional a Q(t) , sendo a constante de propor-
cionalidade igual a - 0,000 12.
a) Mostra que, a partir de uma massa inicial Q0 , a massa Q(t) existente
ao fim de t anos é dada por Q(t) = Q0 e -0,000 12t .
b) Uma amostra recolhida num túmulo contém apenas 30% do carbono-14
que se sabe estar presente nos organismos vivos. Determina a idade
aproximada dessa amostra, em anos, arredondada à unidade.
c) Uma amostra de origem vegetal foi datada de aproximadamente
15 200 anos. Qual é a percentagem de carbono-14 contida nessa amos-
tra, relativamente à quantidade inicial? Apresenta o resultado arredon-
dado às centésimas.
d) Determina a semivida do carbono-14, ou seja, quanto tempo é necessário
para que a quantidade de carbono-14 de uma amostra se reduza a metade.
Q(t + 1000)
e) Mostra que, para qualquer valor real de t , o quociente __________ é
Q(t)
145 A semivida do oxigénio ra- constante. Determina o valor dessa constante arredondado às centési-
dioativo é 2,1 minutos. Seja mas e interpreta-o no contexto descrito.
n(t) o número de átomos de
in Caderno de Apoio, 12.° ano
oxigénio radioativo num ins-
tante t . Resolução
Resolução
Designemos por T(t) a temperatura da água, t minutos depois de ter
sido deixada a arrefecer. Da afirmação, no enunciado, relativa à taxa de
variação, sabemos que:
• T(0) = 100
• T(2) = 80
Tem-se:
• f(2) = T(2) - 25 = 80 - 25 = 55
148 Um líquido é deixado a ar-
refecer num ambiente em que a
De f '(t) = kf(t) conclui-se que f(t) = c e kt . temperatura se mantém cons-
tante. A temperatura desse lí-
Podemos, então, escrever: quido, t minutos depois de ser
⎧f(0) = 75 ⎧c e 0 = 75 ⎧c = 75 ⎧c = 75
⎪
⎧c = 75
⎪ ⎪
colocado a arrefecer é dada por:
⎨ § ⎨ ⎨
§ 2k ___ ⎨ 11 § ⎨k = __
55 § 2k = ln ___ 1 ln ___
11 T(t) = 18 + 72 e -0,12t
e = (
⎩f(2) = 55 ⎩c e 2k = 55 15 ) 2 ( 15 )
⎪ ⎪ ⎪
148. b) 0,12
ln __
2
O valor pedido é 7 minutos. (7)
- _______t
149. T(t) = 20 + 70 e 5
EXEMPLOS
y f y f
5
f(x) = ___________ f(x) = 5(1 - e-0,8x)
1 + 4e-0,8x
O x O x
Nos exercícios seguintes surgem exemplos destes e de outros modelos que envol-
vem funções exponenciais e logarítmicas.
Exercícios resolvidos
Calculadoras gráficas 1. Durante um certo período de tempo, o número de animais de determina-
Casio fx-CG 20 ...... pág. 191 da espécie numa reserva natural é dado, aproximadamente, por
TI-84 C SE / CE-T .... pág. 196
100
TI-Nspire CX .......... pág. 202 P(t) = __________ , sendo t o número de anos decorridos a partir do dia
1 + 10 e -0,2t
1 de janeiro de 1990.
a) Determina o número de animais da referida espécie na reserva em 1 de
janeiro de 1990.
b) Mostra que a função P é crescente e determina o valor de t para
o qual a taxa de variação de P atinge o valor máximo.
Mais sugestões de trabalho
c) Obtém um gráfico de P recorrendo à calculadora e interpreta geome-
Exercícios propostos n.os 154 a 162
(págs. 158 e 159). tricamente o valor obtido na alínea b).
continua
1 §
P "(t) = 0 § 2 e -0,2t - 0,2 = 0 § e -0,2t = ___
10
1 § t = - 5 ln ___
§ - 0,2t = ln (___ 1 §
10 ) ( 10 )
§ t = 5 ln (10)
Dado que, 2 e -0,2t - 0,2 > 0 § t < 5 ln (10) , conclui-se que a taxa de varia-
ção atinge o valor máximo quando t = 5 ln (10) .
c)
P(t)
P
E2
2 log 100 * ______ E
PROFESSOR = __ - log ___2 =
3[ ( E0 ) ( E 0 )]
Soluções
ln __
E2
2 log (100) + log ___ E 2 log (100) = _
2 * 2 = __
4
= __ - log ___2 = __
10
( 9) 3 [ ( E0 ) ( E0 ) ] 3 3 3
151. a) _______ ) 0,021
5
b) 38 palavras c) b ) 0,015 Provámos que a diferença das magnitudes é constante; é, aproximada-
152. b) 17 (unidades de nível de som) mente, 1,3.
__
N - 12
d) I(N) = 10 10
continua
3. Uma substância desintegra-se de tal forma que uma massa inicial de Resolução
12 mg se reduz a 4 mg em meia hora. Sabe-se, também, que a taxa de Exercício 152 (resolução
passo a passo)
variação instantânea da massa (ou seja, a taxa de desintegração) em qual-
quer instante t é diretamente proporcional à massa, M(t) , existente
nesse instante.
a) Prova que, considerando a massa inicial indicada, a massa M , em mg, 153 O decaimento radioativo
desta substância ao fim de t horas é dada por M(t) = 4 * 3- 2t + 1 . do estrôncio-90 é dado pela
1t
- ___
b) Compara a taxa média de variação, ou seja, a taxa de desintegração função m(t) = m0 2 29 , onde t
média, na primeira e na segunda horas. é o tempo, medido em anos,
após um instante inicial t = 0 .
c) Determina uma expressão de M "(t) e interpreta o significado do seu
a) Mostra que
sinal no contexto da situação. 1 m(t)
At å R , m(t + 29) = __
+
2
Resolução e interpreta esta conclusão
no contexto descrito.
a) Já sabes que, da relação de proporcionalidade entre M '(t) e M(t) ,
b) Estuda a taxa de variação do
conclui-se que M(t) = c e kt . decaimento radioativo quanto
⎧M(0) = 12 ⎧c e 0 = 12 ⎧c = 12 ⎧c = 12 à monotonia.
⎪ ⎪
⎩ 12 ⎩
⎧c = 12
⎪
⎧c = 12 ⎪
§⎨ 1 § ⎨ 1
k = 2 ln (__) k = ln(__
9)
⎪ ⎪
⎩ 3 ⎩
t
1 t 1
ln(__ t
ln(__ 1
M(t) = 12 e 9)
= 12 (e
9)
) = 12 * __ -2t -2t + 1
(9) = 4 * 3 * 3 = 4 * 3
ex - 1
p. 100 Limite notável lim _____ = 0
x"0 x
Derivada da função A função exponencial é diferenciável em R e exp' (x) = exp (x) , ou seja,
p. 100
exponencial ( e x) ' = e x
y
a >1
Relativamente à função logaritmo, sabe-se que:
• é contínua e é injetiva;
O x
• tem um único zero (loga (x) = 0 § x = 1);
pp. 108 Funções logarítmicas • é decrescente se 0 < a < 1 e é crescente se a > 1 ;
0< a <1
a 111 (ou funções logaritmo)
• se 0 < a < 1 , então lim loga (x) = - ∞ e lim loga (x) = + ∞ ;
x " +∞ x"0
e 121
Derivadas x
1 , x å R+
Função logaritmo de base a : log 'a (x) = ________
x ln (a)
ex
__ ln (x)
p. 122 Limites notáveis • lim = + ∞, k å R • lim ______ = 0
x " +∞ xk x " +∞ x
Decaimento da massa m de uma substância radioativa:
+
m(t) = m0 e -kt, k å R , m0 é a massa no instante t = 0 .
Temperatura , T , de um sistema:
+
T(t) = Ta + ( T0 - Ta ) e -kt , k å R , T0 é a temperatura no instante t = 0
e Ta é a temperatura ambiente (suposta constante).
5 Os cinco itens deste grupo são de escolha múltipla. Para cada um deles, escolhe
a única opção correta.
5
b
2 ( c 2√b )
3 1
(A) - 2 (B) - __ (C) - 1 (D) - __
2 4
(A) - ∞
1
(B) - __
1
(C) __ (D) + ∞
2 2
-2 O 2 x
4. Qual é, daqui a 10 anos, o valor de um produto que vale hoje 1000 euros
e desvaloriza 0,5% a cada seis meses?
(A) 900 euros (B) 904,61 euros
(C) 950 euros (D) 951,11 euros
PROFESSOR
5. O ginásio SOSsaúde tem quatro fisioterapeutas. Num certo dia houve seis
Soluções utentes que precisaram dos serviços de um fisioterapeuta. Supondo que fize-
1. (A) ram a sua escolha ao acaso, qual é a probabilidade de não chamarem todos
o mesmo fisioterapeuta?
2. (C)
6
A4 4 4! 1
(A) ___ (B) 1 - ___ (C) ___6 (D) 1 - __5
3. (D)
6 6
4. (B) 4 A4 4 4
5. (D) Ajuda
⎧ log0,5 (1 - x) se x ≤ 0
⎪
⎩ x)
a) Mostra que a função f não é contínua no ponto 0. PROFESSOR
b) Caracteriza a função f ' e escreve a equação reduzida da reta tangente ao Soluções
⎧_ -1
gráfico de f no ponto de abcissa 2. ⎪(x - 1) ln (2) se x < 0
1. b) f '(x) = ⎨
⎪ln __2 - 1 se x > 0
2. O césio-137 é um elemento radioativo cuja semivida é 30 anos. A taxa de ⎩ (x)
desintegração do césio em cada instante t é diretamente proporcional à y = -x + 1
massa M(t) presente na amostra. 2. b) Mais de 60 anos.
t
___
1
a) Mostra que M(t) = M0 __
30 c) A taxa de desintegração, quando
( 2 ) , sendo M0 a massa inicial e t dado em anos. se desintegrou 10% da massa inicial,
é 9 vezes superior à taxa de desin-
b) Determina quantos anos têm de decorrer para que a massa de césio pre-
tegração quando falta desintegrar
sente na amostra seja inferior a 25% da massa inicial. Apresenta o resul- 10% da massa inicial.
tado arredondado às unidades.
3. b) No dia 9 de março de 2015.
c) Compara as taxas de desintegração quando apenas se desintegrou 10% da
4. a) x = 0 e y = 2x + 2
massa inicial na amostra e quando falta desintegrar 10% dessa massa inicial.
b) A área mínima é e2 (u.a.).
+
5. Seja g uma função, de domínio R , cujo gráfico admite uma assíntota paralela O A x
x2 1
à reta de equação x + 2y = 0 e seja f a função definida por f(x) = - __ ln (1 + __ .
2 x)
Sabe-se que existe uma reta não vertical que é assíntota ao gráfico da função
f + g . Mostra que essa reta é paralela à reta que contém a bissetriz do segundo
quadrante.
Resolução
a) Determina a temperatura da massa ao fim de de açúcar. Para dissolver o açúcar, enche-se o reci-
meia hora. piente com água.
Apresenta o valor arredondado às unidades. Admite que a massa, em gramas, de açúcar ainda
b) O bolo foi retirado do forno quando a sua tem- não dissolvido, t minutos após o início do proces-
peratura era 200 ºC. Quanto tempo esteve no so de dissolução é dado por:
forno? M(t) = 50 e -0,02t , t ≥ 0
Apresenta o resultado em minutos, arredondado
às unidades. a) Determina a massa de açúcar dissolvida durante
a primeira meia hora. Apresenta o resultado
aproximado ao miligrama.
161 Certa região foi assolada por uma praga de gafa-
b) Mostra que a taxa de dissolução em cada ins-
nhotos. A função g , definida por g(t) = a * ekt + 1 , com
tante é diretamente proporcional à massa de
a e k constantes reais, exprime, em milhares, o núme-
açúcar ainda não dissolvido nesse instante.
ro de gafanhotos que existem nessa região, t dias de-
pois da intervenção dos biólogos no sentido de dizi- c) Supõe agora que uma outra substância também
mar a praga. entrou em processo de dissolução ao mesmo
tempo que o açúcar. A massa deste produto ain-
da não dissolvido, em gramas, t minutos depois
do início do processo é dada por:
M1(t) = 35 e -0,01t + 10 , t ≥ 0
Resolve o problema por processos analíticos e Responde às questões seguintes por via analítica.
apresenta a resposta em horas e minutos.
a) No dia da estreia, qual das novelas teve maior
audiência?
165 Mostra que a função f , de domínio R , defi-
b) A partir de que semana é que a telenovela A pas-
nida por:
et sou para a frente da B , em termos de audiências?
f (t) = _____t
1 + 2e
c) Alguma das novelas poderá ter ultrapassado os
é uma função logística, ou seja, pode ser escrita na
35 000 espetadores diários? Qual e em que con-
forma:
dições?
c
f (t) = _______
1 + a e -bt
d) Em que semana é que a taxa de variação da
e identifica os valores de a , b e c . audiência da telenovela A começou a diminuir?
sentiu-se mal e agitou a mão a pedir ajuda. b) Prova que a função r é crescente e determina o
número máximo de reações corretas do rato,
por minuto.
c) Determina o valor de t para o qual a taxa de
variação de r toma o maior valor.
Apresenta o valor em minutos, arredondado às
décimas.
d) Determina o número de reações corretas nos
170. a) 2,7 * 10
18
PROFESSOR 169. b) 7
____
1
Soluções c) 4,6 min
b) 10 ) 31; a energia liber-
0,67
Simulador 171 Um certo capital foi depositado num banco, em regime de juros compostos
Geogebra: Exercício 1
Geogebra: Exercício 2 à taxa anual de 2,5%. Para obter um rendimento de 30%, qual é a duração
mínima do depósito?
(A) 10 anos (B) 11 anos (C) 12 anos (D) 13 anos
-n
2 ?
174 Qual é o limite da sucessão de termo geral u = 2 + __
n ( ) n
(A) 0 (B) 2 (C) e -1 (D) + ∞
O 1 e x
a
(A) 1 + a (B) 4 + a (C) 4 * a (D) 4
180 Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = 10x - 1000 . Considera
no gráfico desta função os pontos cujas abcissas são - 4 , - 1 , 0 , 1 e 4 .
Escolhem-se, ao acaso, dois desses cinco pontos e desenha-se o segmento de reta
que tem por extremidades esses dois pontos.
Qual é a probabilidade de esse segmento intersetar o eixo das abcissas?
(A) 0,4 (B) 0,5 (C) 0,6 (D) 0,7
(A) ] - ∞, 0 [ ∂ ] 2, + ∞ [ (B) ] 1, + ∞ [
(C) R \ {1} (D) ] 0, + ∞ [
e + x g(x)
184 Seja g uma função de domínio R- . Sabe-se que lim __________
x
= -1 .
2x x"-∞
(A) y = - 2 (B) y = - 2x - 1
(C) y = - x - 2 (D) y = - 1
1-x
______
2
185 Qual é o valor de lim e (x - 3) ?
x"3
x _ x
e
__
(C) lim (D) lim (√e )
x " -∞ ( 3 ) x " -∞
Funções logarítmicas
ex - 1
196 Seja g a função, de domínio R , definida por g(x) = ___ , com a å R+ .
a
Sabe-se que g(2) = 3 . Qual é o valor de ln (a) ?
e
(A) __ (B) 1 - ln (3) (C) 3 - e (D) e - ln (3)
3
200 Sejam x e y dois números reais positivos tais que ln (x) - ln (2) = ln (y) .
loga (2)
204 Qual é o valor de _______ , para qualquer número positivo a , diferente de 1 ?
log2 (a)
2 2
(A) log4 (a) (B) 2 loga (2) (C) (loga (2)) (D) (log2 (a))
3 n+1
4 + ... + log ____
log (2) + log(__) + log(__
PROFESSOR 2 3) ( n )=2
Soluções (A) 98 (B) 99 (C) 100 (D) 101
199. (B)
200. (B)
206 Seja g a função bijetiva, de domínio - ∞, 4 , definida por:
201. (C) ] [
202. (C) g(x) = 2 log4 (4 - x)
203. (B)
204. (C)
Qual dos pontos seguintes pertence ao gráfico da função inversa de g ?
205. (B) (A) A(2, 0) (B) B(2, 1) (C) C(2, 2) (D) D(2, 3)
206. (A)
O 1 x
208 O gráfico da função f , definida por f(x) = e2x , interseta a reta de equação
y = 3 num ponto.
Quais são as coordenadas desse ponto?
__
1 e3 3
(A) (__ , 3) __
( 2 , 3) ln __ , 3 (ln(√3 ), 3)
( (2) )
(B) (C) (D)
2
f
1
O 1 x
(A) n
n
(B) __ (C) 2n
2
(D) __
2 n
g
1
O 1 x
PROFESSOR
Soluções
213. (D) Qual é o domínio da função f ∘ g ?
214. (D)
215. (D) (A) ] - ∞, 0 [ (B) ] - ∞, 2 [ (C) ] - ∞, 3 [ (D) ] 2, + ∞ [
216. (A)
e2
O ponto de coordenadas (ln (2), __) pertence ao gráfico da função f .
2
Qual é o valor de a ?
e2
(A) - 2 (B) 2 (C) ln(__ + 2) (D) 2 + ln (2)
2
e2
O ponto de coordenadas (ln (2), __) pertence ao gráfico da função f .
4
Qual é o valor de a ?
__
e2
(A) 1 (B) √2 (C) ln(__ - 2) (D) 2 - ln (2)
2
x ln (x)
219 Qual é o valor de lim _______ ?
x"02 x + 2x
(A) 0
1
(B) __ (C) - ∞ (D) + ∞
2
(A) ] 0, 2 [
1
(B) ] 0, __ [ (C) ] 2, + ∞ [
1
(D) ] __, + ∞ [
2 2
f(x) - f(1)
222 Se f(x) = 2x , qual é o valor de lim ________ ?
x"1 x-1
(A) 0 (B) 1 (C) ln (2) (D) ln (4)
f(2 + h) - f(2)
223 Se f(x) = ln (x) , qual é o valor de lim __________ ?
h"0 h
(A) 0 (B) ln (2)
1
(C) __ (D) + ∞
PROFESSOR
2 Soluções
217. (B)
224 Qual é o valor de lim x + ln (x)
________ 218. (D)
?
x " +∞ x+1 219. (C)
(A) 0 (B) 1 (C) - ∞ (D) + ∞ 220. (C)
221. (C)
225 Qual é o valor de lim e -1
x
_____ 222. (D)
?
x " +∞ x 223. (C)
(A) 0 (B) 1 (C) - ∞ (D) + ∞ 224. (B)
225. (D)
1
(C) __ (D) 2
2
x + f(x)
________ f(x)
227 Sabe-se que lim = 3 . Qual é o valor de lim ____ ?
x " +∞ x + ln (x) x " +∞ x
(A) 0 (B) 1
(C) 2 (D) 3
228 No referencial da figura seguinte está o gráfico da função f ' (função deri-
vada de f ).
y
f'
O 6 x
(A) f(3) < f(1) (B) f(5) < f(3) (C) f(3) > f(4) (D) f(5) > f(2)
f'
-2 -1 O 1 2 x
y
g
O 1 x
231 Seja f uma função, de domínio R , duas vezes derivável e com um único
extremo no ponto de abcissa 1. Sabe-se que Ax å R, f "(x) < 0 .
Qual dos seguintes pode ser o valor de f '(2) ?
(A) 2 (B) 1
(C) 0 (D) - 1
232 Acerca de uma função f , duas vezes diferenciável, sabe-se que f '(a) = 0
a
e que f "(a) = ln ( 2 ) , para um certo a å ] - ∞, 0 [ .
Qual das afirmações é verdadeira?
PROFESSOR
234 Seja f uma função diferenciável em R e seja f '(x) = (x - 20)4 e 2x .
Soluções
Qual é o número de pontos de inflexão do gráfico da função? 230. (B)
231. (D)
(A) Um (B) Dois
232. (C)
(C) Três (D) Cinco 233. (A)
234. (B)
O x O x
(C) (D)
y
y
O x
O x
Itens de construção
Juros compostos e número de Neper
a) Qual foi o capital acumulado pelo Manuel ao fim de dois anos, ou seja,
no final de 1966?
b) Qual seria o montante acumulado pelo mesmo capital, durante dois anos,
à taxa mensal de 3%?
c) Qual é a taxa mensal que proporciona, num ano, o capital que se obtém,
também num ano, à taxa anual de 36%?
d) Determina quantos anos são necessários para duplicar um capital depositado
à taxa anual de 36% e à taxa de 1,6% (praticada atualmente em algumas
instituições bancárias).
PROFESSOR
Soluções Funções exponenciais, funções logarítmicas e modelos exponenciais
235. (B)
237
236. a) 18 496S||00
-x
b) 20 327S||94 a) Sabendo que 2 + 2
x
= 5 , determina o valor de 4x + 4-x .
c) ) 2,6% 2 -1.
b) Simplifica a expressão ______
2x
x
d) 3 anos e 44 anos 2 +1
-x
237. a) 23
1 - 2 é equivalente à expressão ______
c) Mostra que a expressão ______
2x - 1 .
-x
1+2 2x + 1
b) 2x - 1
4096
1024
O a x
a1) Escreve uma equação que permita determinar a massa dessa substância
em função do tempo decorrido, em dias.
b2) Admite que, num dado momento, foram detetados 0,2 gramas de plutó-
nio-240 numa amostra de determinada substância e 10 miligramas de plu-
tónio-242, numa amostra de outra substância.
PROFESSOR
Quantos anos têm de decorrer para que as quantidades de plutónio-240
Soluções e plutónio-242 nas amostras das duas substâncias sejam iguais?
Cada uma das frases seguintes foi proferida por uma das duas irmãs quando, a2) Os valores pedidos são 12:27,
13:52 e 16:32.
mais tarde, recordavam o período pós-operatório.
y
• Tiveste mais sorte do que eu. Acho que houve um período em que não 0,5
tinhas dores. h
O x
• O teu analgésico era mais rápido a fazer efeito. 0,95 2,36 5,04 6
• Já estava cheia de dores quando tomei o remédio pela segunda vez. b) Maria; Maria; Leonor.
Numa pequena composição, atribui, justificando, cada uma das frases à Leonor y
ou à Maria. 2,5
f c
1,5
Na resolução desta questão, recorre à calculadora gráfica e completa a tua
argumentação com a apresentação dos gráficos que suportam as tuas afirmações. O 6 x
b) Quantos anos têm de decorrer para que, de uma massa inicial de 200 miligra-
mas de plutónio-239, restem 150 miligramas? Apresenta o resultado em
anos, arredondado às unidades. Em cálculos intermédios, usa valores exatos.
247 Dois protótipos automóveis, A e B, fazem testes numa estrada que se estende
A
em linha reta numa extensão que permite a realização desses testes.
Os protótipos partem no mesmo instante, da mesma linha e no mesmo sentido,
B
e o teste termina, para os dois, decorridos 10 segundos.
Um sensor vai determinando a diferença d entre os metros percorridos pelo
protótipo A e os metros percorridos pelo protótipo B, t segundos depois de
iniciarem o teste.
O sensor permite verificar que d(t) = 50 (e - 0,4t - e - 0,8t) , com t å [0, 10] .
quantos segundos tinham decorrido quando a distância entre os dois protóti- b) 9589 anos
pos foi 12,5 metros. 247. a) 30,85 m
b) 1,73 s
Apresenta o resultado arredondado às centésimas.
c1) A afirmação é verdadeira, porque
c) Obtém, com a calculadora, uma representação gráfica da função d e indica, At å [0, 10], d(t) > 0 e, portanto, em
cada instante t o protótipo A per-
justificando, se são verdadeiras as afirmações seguintes.
correu mais metros do que o protó-
c1) O protótipo A esteve sempre à frente do protótipo B. tipo B .
c2) A afirmação é falsa, pois, a par-
c2) O protótipo A deslocou-se sempre a uma velocidade superior à do protó-
tir do instante t ) 1,73 , a diferença
tipo B. entre o número de metros percorri-
dos por A e por B diminuirá.
251 Escreve equações das assíntotas aos gráficos das funções definidas por:
x 2 (1 + e-x) 2x
a) f(x) = ________ b) g(x) = _____
____
1+x √x 2 - 1
PROFESSOR
c) h(x) = ln (2 e 2x + ex - 3)
Soluções
248. a) R \ [0, 2]
b) [ - 3, 0 [ ∂ ] 2, 5] 252 Seja f uma função, de domínio R , tal que lim f(x) = lim f(x) = 2 .
x " -∞ x " +∞
c) + ∞, + ∞, - ∞ e - ∞
Risca pode ou não pode de modo a obteres proposições verdadeiras.
249. + ∞
a) O gráfico de f pode / não pode ter assíntotas verticais.
250. 0
251. a) x = - 1 , y = x - 1 b) O gráfico de f pode / não pode intersetar a reta de equação y = 2 .
b) x = - 1 , x = 1 , y = - 2 e y = 2 c) O gráfico de f pode / não pode ter uma assíntota oblíqua.
c) x = 0 e y = 2x + ln (2)
252. a) Riscar não pode 253 No gráfico ao lado estão parcialmente represen- y
b) Riscar não pode f
tado o gráfico da função f e a reta tangente ao grá-
c) Riscar pode
fico da função f no ponto de abcissa 2.
3
253. a) ___
5e3
4 Calcula o valor das derivadas seguintes no ponto 2.
b) __
5 1
12 a) (e f(x))' b) [ln(f(x))]' 2
c) 10 ln (2)
c) (2 )'
f(x)
d) [log3(f(x))]'
O 2 x
d) ______
5
12 ln (3)
⎰2 ex (x + 1) se x < 0
f(x) =
⎱2 - x + ln (1 + 3x) se x ≥ 0
a) Mostra que a função f é contínua no ponto 0, mas não é derivável em 0.
b) Estuda a função quanto à monotonia e quanto à existência de extremos rela-
tivos.
g(x) = ⎨____
2x
⎪ se x > 1
⎩ ln (x)
a) Mostra que a função g não é contínua para x = 1 .
b) Caracteriza a função derivada de g .
c) Determina os intervalos de monotonia e os extremos relativos da função g .
⎧ln (e -x - 1) se x < 0
f(x) = ⎨
⎩ ln (x) se x > 0
260 Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = ekx , com k å R \ {0} .
PROFESSOR 262 Acerca de uma função g , de domínio R , sabe-se que a sua função derivada
Soluções
é definida por g '(x) = (ax + b) ex , a, b å R .
258. a1) 50
a2) 3197 Determina a e b , sabendo que o gráfico de g tem um ponto de inflexão para
b) 3 h 30 min x = 0 e que a reta tangente ao gráfico de g no seu ponto de inflexão tem declive 3.
c) k ) 2 ; o número de bactérias du-
plica a cada meia hora.
263 Considera a família de funções, de domínio R , definidas por f(x) = xeax ,
d) N '(t) = 1,386N(t)
259. x = 0 e y = - x (em - ∞) com a å R \ {0} .
260. k = 3 Mostra que todos os gráficos das funções desta família têm um ponto de infle-
262. a = - 3 e b = 3 xão e determina o valor de a para o qual a função dessa família tem o ponto de
263. a = - __
2 inflexão para x = 3 .
3
c) Recorrendo ao estudo feito nas duas alíneas anteriores, indica qual é o con-
tradomínio da função f . Justifica a tua resposta.
d) Seja g a função inversa da função f .
d1) Sem recorrer à expressão analítica de g , indica o seu domínio, o seu con-
PROFESSOR tradomínio e escreve equações das assíntotas ao seu gráfico.
Soluções d2) Caracteriza a função g .
265. a) f é crescente em ]- ∞, 0[
e em ]0, + ∞[ e não tem extremos. e) Estuda a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico
b) x = 0 e y = 1 e quanto à existência de pontos de inflexão.
c) D 'f = ]- ∞, 2[ \ {1}
f) Esboça o gráfico da função f , reunindo toda a informação obtida nas alí-
d1) Dg = D 'f = ]- ∞, 2[ \ {1}
neas anteriores.
D 'g = Df = R \ {0};
Assíntotas: x = 1 e y = 0 g) O gráfico da figura ao lado, é uma represen-
y
d2) Dg = ]- ∞, 2[ \ {1} e g(x) = _______
1 tação da função h , definida, para determina- 4
ln (2 - x)
dos valores de a e de b , por: 3
e) O gráfico de f tem a concavidade h
h(x) = f(x + a) + b
voltada para cima em - ∞, - __1
] 2] Qual é o valor de a e qual é o valor de b ?
e tem a concavidade voltada para -1 O x
(A) a = 1 e b = 2
baixo em - __1 , 0 e em ]0, + ∞[ ;
[ 2 [ (B) a = - 1 e b = 2
o ponto de abcissa - __1 é um ponto
de inflexão. 2 (C) a = 1 e b = - 2
f) (D) a = - 1 e b = - 2
y
h) Define uma sucessão (un) convergente e tal que (f(un)) também seja conver-
1 gente.
f
i) Define uma sucessão (vn) convergente e tal que (f(vn)) seja divergente.
-1 O log 2 (e) x
2
j) Define uma sucessão (wn) divergente e tal que (f(wn)) seja convergente.
g) (A)
k) Mostra que existe um ponto do gráfico de f , com abcissa entre 1 e 2, em que
h) Por exemplo, qualquer sucessão
a reta tangente é paralela à bissetriz do primeiro quadrante.
convergente para a , com a å R \ {0} ,
l) Resolve a condição f(x) ≥ f(1) . Apresenta o conjunto-solução usando a
ou uma sucessão que tenda para 0
por valores negativos. notação de intervalos.
i) Por exemplo, qualquer sucessão m) A função j é o prolongamento de f a R cuja restrição a ] - ∞, 0] é contínua.
que tenda para 0 por valores posi-
tivos ou com uma infinidade de ter- Qual é o valor de j(0) ?
mos quer positivos, quer negativos.
(A) 0 (B) 1 (C) 2 (D) 3
j) Por exemplo, qualquer sucessão
que tenda para - ∞ ou para + ∞ . 1
n) Qual é o domínio da função __ ?
l) C.S. = ]- ∞, 0[ ∂ [1, + ∞[ f
m) (C) (A) R (B) R \ {0} (C) R \ {- ln (2)} (D) R \ {0, log2 (e)}
n) (D)
b) Nos dois dias que se seguiram ao dia em que foi atingida a maior percenta-
gem de pessoas doentes, ainda adoeceram 20 pessoas. Quantas pessoas dei-
xaram de estar doentes nesses dois dias? Apresenta o resultado arredondado
às unidades.
a) Admite que, para uma certa região, os valores de k e p são 0,5 e 0,2, respe-
tivamente. PROFESSOR
Soluções
a1) Mostra que, nessa região, o número de infetados esteve sempre a aumentar.
266. a) 55%
a2) Determina em que ano e mês o número de pessoas infetadas, nessa região, b) 234
c) p ) ____ ) 0,3
atingiu 5000. 89
303
d) d(t) = 100e0,4t - 0,01t ;
2
a3) Em que ano e mês se pode dizer que a epidemia começou a ser controlada?
d '(5) ) 173 ;
b) Numa outra região, constatou-se que havia um milhar de pessoas infetadas 173 doentes por dia.
no início de 1961. Qual é, para essa região, a relação entre k e p ?
267. a2) No início de novembro de
Apresenta a tua resposta na forma k = - ln (A + Bp) , em que A e B são 1961.
números reais. a3) No decorrer de março de 1963.
b) k = - ln (3 - p)
1+x
269 Seja f definida por f(x) = 2 + ln ____
(
1-x ).
a) Determina o domínio da função f e mostra que é uma função crescente.
b) Determina o valor de m para o qual f(1 - m) = 2 .
c) Estuda o sentido da concavidade do gráfico de f e a existência de assíntotas.
⎩x ln (x) se x > 0
e seja b um número real. A reta de equação y = b interseta o gráfico de f em
dois pontos, um de abcissa positiva e outro de abcissa negativa, que vamos de-
signar, respetivamente por A e B . Sabe-se que ‾AB = 2,5 .
Determina, recorrendo a uma calculadora gráfica:
• a abcissa de cada um dos pontos A e B , arredondada às centésimas;
• o valor de b , arredondado às décimas.
Em cálculos intermédios conserva, no mínimo, três casas decimais.
Escreve uma equação que permita resolver o problema e reproduz o(s) gráfico(s)
que visualizaste na calculadora.
D A
C O B x
Mostra que o retângulo que tem área máxima é o retângulo cujos vértices A e
D são os pontos de inflexão do gráfico da função. PROFESSOR
Soluções
271. c) a ) 11,75 ou a ) 42,42
274 Do mesmo modo que definimos f " nos pontos em que f ' é diferenciável,
d) a ) 126,63
podemos definir f ‴ como função derivada de f " nos pontos em que esta é di-
(n) 272. A abcissa do ponto A , arre-
ferenciável, e assim sucessivamente. Vamos designar por f a função derivada dondada às centésimas, é 1,53 e a
de ordem n de uma função f , n vezes diferenciável (escrevemos, em geral, abcissa do ponto B , arredondada às
(1) (2) (3)
f ' , f " e f ‴ no lugar de f , f e f ). centésimas, é - 0,97.
O valor de b , arredondado às déci-
Seja f a função, de domínio R , definida por f(x) = x e kx , k å R \ {0} .
mas, é 0,7.
a) Define f '(x) , f "(x) e f ‴(x) . 274. a) f' (x) = (1 + kx) ekx
(n)
b) Conjetura uma expressão para f (x) e comprova a sua validade recorrendo f "(x) = k(2 + kx) ekx
ao método de indução matemática. f ‴(x) = k2 (3 + kx) ekx
b) An å N, f (n)(x) = kn - 1(n + kx)ekx
+ 1 x+1
* 276 Mostra que Ax å R , __ > ln (____) .
x x
x+1
1 - ln ____
Sugestão: considera a função g , de domínio R+ , definida por g(x) = __ ( x ).
x
1
__
f
P
x
O 9 A
P
y(x)
T V
O a x
a
PROFESSOR
Soluções
280. b) a = 2 § k = __1 › k = - __1
2 2
Página 37
Mínimo de uma função – Exercício resolvido
Página 43
Página 33
Velocidade média e aceleração média –
Derivada num ponto e reta tangente num ponto –
Exercício resolvido a)
Exercício resolvido
No menu Gráfico, introduz a expressão da função em Y1 . No menu Gráfico, introduz em Y1 a expressão da função.
Prime F6 (DRAW) para obteres o gráfico. Para determina- Y1(2) - Y1(0)
res o valor da derivada num ponto, tens de ativar a opção No menu Exe-Matriz, vamos escrever ___________ .
2-0
Derivative: pressiona as teclas SHIFT MENU (SET UP) e Para introduzires Y1, deves pressionar a tecla VARS , se-
seleciona On, pressionando a tecla F1 e, de seguida, EXE . guida de F4 (GRAPH) e depois F1 (Y).
Página 112
Logaritmos – Exercício proposto 70
Página 115
Inequações com logaritmos –
b1) Para determinares f(x) = g(x) , desenha unicamente
Exercício resolvido 10 a)
Y1 e Y2. Determina o ponto de interseção, premindo F5
(G-Solv) e, de seguida, novamente F5 (INTSECT). Para resolver uma inequação, temos de a dividir em duas
partes. No menu Gráfico, escreve a expressão de cada
uma dessas partes em Y1 e Y2, respetivamente. Para es-
creveres logab , pressiona sucessivamente OPTN , F2
(CALC) e F4 (logab). Altera o sinal de = para ≤ ou ≥
pressionando as teclas F3 (TYPE), F5 (CONVERT) e
F4 ou F5 .
Ativa a opção Trace premindo F1 . Introduz o valor 0 c) Com o gráfico da função visível no ecrã da calculado-
(x = 0) e surgem as coordenadas. No menu Exe-Matriz, ra, pressiona F1 (Trace), introduz o valor de X e pressio-
escreve Y e pressiona a tecla EXE . As coordenadas sur- na EXE para obteres o resultado.
gem no valor fracionário.
Página 7
Sucessão convergente – Exemplo 1
Página 93
Exercício proposto 24
Página 115
Inequações com logaritmos –
Exercício resolvido 10 a)
O cálculo de imagens da função pode também ser realiza-
do através da sua representação gráfica. Após definires
Para obter o conjunto-solução de uma inequação vamos uma janela de visualização adequada, tecla WINDOW ,
recorrer à representação gráfica de domínios planos limi- obtém o gráfico da função premindo a tecla GRAPH .
tados pelas representações gráficas de cada membro da
inequação. Acedendo ao menu de cálculo, teclas 2ND e TRACE , sele-
ciona a opção 1:value para obter a imagem de um qual-
No editor de funções, tecla Y= , escreve a expressão de quer objeto, neste caso x = 0 .
cada um dos membros da inequação em Y1 e Y2, respeti-
vamente. Para escreveres um logaritmo acede ao menu
MATH, tecla MATH , e seleciona a opção A:logBASE(.
No editor de funções, configura a representação dos do-
mínios planos acima ou abaixo de cada função. De segui-
da, recorrendo à ferramenta de interseção, opção 5:inter-
sect do menu CALCULATE, teclas 2ND e TRACE , obtém
o(s) ponto(s) de interseção das representações gráficas
das funções. b) Tendo em atenção que a variação de uma função é
Podes ajustar a janela de visualização da representação dada pela sua 1.ª derivada e que os extremos da variação
gráfica de forma é torná-la mais adequada para determi- (1.ª derivada) poderão ser os zeros da 2.ª derivada, repre-
nar do conjunto-solução. A opção 1:ZBox, Zoom Caixa, senta num mesmo referencial cartesiano estas três fun-
ções.
tecla ZOOM , permite definir uma janela retangular como
a janela a observar. No editor de funções escreve em Y2 a 1.ª derivada e em
Y3 a 2.ª derivada. Relembra que para introduzires as de-
rivadas deves pressionar a tecla MATH e selecionar a op-
ção 8:nDeriv(. Nota que a 2.ª derivada pode ser obtida
como sendo a 1.ª derivada da 1.ª derivada.
- 0,5. Se necessário, na definição da sucessão, aumenta o Após a representação gráfica da função, traça a reta tan-
limite máximo da variável n , por exemplo, para 999. gente e obtém a sua equação através do menu, tecla
MENU , e selecionando as opções 8:Geometria >> 1:Pon-
tos e Rectas >> 7:Tangente. Com esta ferramenta ativa
(surge uma quadrícula no canto superior esquerdo), clica
duas vezes sobre o gráfico da função e surgirá a reta e a
sua equação reduzida.
Página 37
Página 33 Mínimo de uma função – Exercício resolvido
Derivada num ponto e reta tangente num ponto –
Exercício resolvido No menu inicial, c , abre um novo documento e adi-
ciona uma página de calculadora. De seguida, define a
No menu inicial, c , abre um novo documento e adi- função f usando o símbolo Ï (teclas CTRL e t ) entre
ciona uma página de gráficos. De seguida, na linha de o nome da função, f(x) , e a expressão analítica da fun-
edição de funções, coloca a expressão analítica da fun- ção, pressionando ENTER surgirá apenas Efectuado.
ção. Podes visualizar a grelha no referencial selecionan-
do, no menu de contexto (teclas CTRL e MENU ), as op-
ções 2:Ocultar/Mostrar >> 4:Mostrar grelha com linhas.
Página 43
Velocidade média e aceleração média –
Exercício resolvido a)
Página 93
Exercício proposto 24
Página 112
Logaritmos – Exercício proposto 70
b) Para poderes resolver as alíneas seguintes, desativa no
editor de funções (teclas CTRL e G ou apenas tecla TAB )
Abre um novo documento e adiciona uma página de cal-
a função não envolvida na condição.
culadora, 1:Adicionar Calculadora. Utiliza a segunda
b1) Para determinares a solução da equação f(x) = g(x) , função da tecla 10x , pressionando as teclas CTRL e 10x ,
representa unicamente a função f1 e f2. Para determina- para obter o operador logaritmo, e, de seguida, preenche
res o ponto de interseção, utiliza a ferramenta ponto (te- os seus argumentos, a base e o número. Podes confirmar
cla MENU , seguida das opções 8:Geometria >> 1:Pontos o valor obtido usando a definição de logaritmo, isto é, a
e Rectas >> 1:Ponto) e com o cursor sobre o ponto de função inversa que é a função exponencial, calculando o
interseção, que surge identificado, prime ENTER . valor da potência.
3
4 ≤ ≤ e
x x x
a) Verdadeira, pois An ∈ N, n 2 + 1 > n 2 > 0 . x + 1 = lim __
lim ____ x=1
Tema
| |
3n - 1 - __
_____ 3 <δ§ 6 Seja p ∈ N tal que teorema de Bolzano-Cauchy garante que f tem
1
2n + 5 2 pelo menos um zero em ] - 1, 0 [ e tem pelo
An ∈ N, n ≥ p1 ± un ≤ vn e seja L um qual-
| |
6n - 2 - 6n - 15 < δ §
§ _____________
4n + 10
quer número real positivo. menos um zero em ] 0, 2 [ .
| |
Dado que lim vn = - ∞ , existe p2 ∈ N tal que
§ _____ - 17 < δ § _____ 17 < δ §
An ∈ N, n ≥ p2 ± vn < - L .
20 A função f é contínua em - 1, 0 ; [ ]
4n + 10 4n + 10 f(- 1) * f(a) = (a - 1 + a) * a = (2a - 1) * a . Se
Então, se p = máximo{p1 , p2} , tem-se: 1
§ ___ 17 - 10δ < 4n §
17 < 4n + 10 § ________ a å 0, _ , então (2a - 1) * a < 0 e, portan-
δ δ An ∈ N, n ≥ p ± un ≤ vn < - L , ou seja, ] 2[
17 - 10δ to, f(- 1) * f(a) < 0 .
§ n > ________ An ∈ N, n ≥ p ± un < - L ,
4δ O teorema de Bolzano-Cauchy permite, então,
Portanto, sendo p um número natural de onde se conclui que lim un = - ∞ .
concluir que f tem pelo menos um zero em
17 - 10δ , tem-se:
maior do que ________
4δ 7 lim vn = - ∞ , pois An ∈ N, vn ≤ - un e
] - 1, 0 [ .
An ∈ N, n ≥ p ± un - __
3.
| | 3 < δ , ou seja,
2
- un " - ∞ . 21 Seja f a função definida por
f(x) = sen x - tg x ; f é contínua em [___ 3p , p ,
lim un = __ 8
__ 4 ]
2
b) Seja L um qualquer número real positivo. a) + ∞ b) + ∞ c) + ∞ 3p = √
f(p) = 0 e f (___ __2 +1.
__ 4) 2
__
√ 2 n - 1 > L § √2 n > 3L + 1 §
_____ 3p .
Portanto, f(p) ≤ 1 ≤ f (___
3 9 4)
3L +
§ n > ______ __ 1 Assim, o teorema de Bolzano-Cauchy permite
3n - 1 > 1,4 § 0,2n > 6,6 § n > 33 ;
a) _____
√2 3p , p : sen x - tg x = 1 .
2n + 4 concluir que ∃x ∈ ] ___ [
Portanto, sendo p um número natural portanto, An ∈ N, n ≥ 34 ± un > 1,4 . 4
maior do que ______3L +
__ 1 , tem-se: b) + ∞ 22 Seja f a função definida por
√2
____
An ∈ N, n ≥ p ± vn > L , ou seja, 10 (x - 1)√x - 1
_________
f(x) = ; a função f dá a área do
lim vn = + ∞ . 2
a) + ∞ b) - ∞ triângulo [APB] em função da abcissa x do
c) Seja L um qualquer número real positivo. ponto P .
5 - 3n < - L § 5 - 3n < - 2L §
_____
11 Tem-se:
2 __
1 e f(3) = √2 ; portanto, f(2) ≤ 1 ≤ f(3) .
f(2) = __
2L + 5
§ 3n - 5 > 2L § n > _____ a) 0 b) 1 c) 0 d) 0 2
3
Dado que a função f é contínua em [2, 3] , o
Portanto, sendo p um número natural
12 teorema de Bolzano-Cauchy permite concluir
2L + 5 , tem-se:
maior do que ______ que ∃x ∈ ] 2, 3 [ : f(x) = 1 .
3 2
a) __ b) 10
An ∈ N, n ≥ p ± wn < - L , ou seja, 3
lim wn = - ∞ . 23 Seja h a função definida por
13 h(x) = f(x) - g(x) ; a função h é contínua
2 em [a, b] porque é diferença de duas funções
a) - 1 b) - ∞
contínuas.
a) 1 - 2 * (- ∞)2 = 1 - 2 * (+ ∞) = - ∞
14 + ∞ , pois: h(a) = f(a) - g(a) ; portanto, h(a) < 0 , pois
1 =0
b) ____
+∞ f(a) < g(a) .
x(x + 2) x 2 = lim x = + ∞
lim _______ = lim __ h(b) = f(b) - g(b) ; portanto, h(b) > 0 , pois
c) + ∞ * (- ∞) = - ∞ x " +∞ x + 1 x " +∞ x x " +∞
f(b) > g(b) .
2=2
d) __
1 1
15 __ Então, h(a) < 0 < h(b) e o teorema de Bolzano-
2 -Cauchy permite concluir que:
3
16 ∃c ∈ ] a, b [ : h(c) = 0
a) - ∞ b) 0 c) + ∞ d) 0 Dado que h(c) = 0 § f(c) = g(c) , conclui-se
2 1 1 a) Verdadeira, pois Ax ∈ R, x 2 + 1 > 0 .
e) __ f) - __ g) 1 h) __ que os gráficos de f e g se intersetam no ponto
3 2 2 b) Falsa, pois x < - 1 ± x 3 + 1 < 0 . de abcissa c .
b) f é crescente em [- 2, 1] porque Dado que a função é contínua em 5, e) Se uma sucessão não é convergente, então
conclui-se que é contínua no interva- não é monótona ou não é limitada; proposi-
Ax ∈ ] - 2, 1 [ , f '(x) > 0 .
lo [3, 6] e o teorema de Weierstrass ção verdadeira, é proposição conversa da
Portanto, f(- 2) = - 14 - k é mínimo abso- proposição da alínea c).
permite afirmar que a função, nesse inter-
luto e f(1) = 4 - k é máximo absoluto.
valo, admite mínimo e máximo absolutos.
3. f é contínua em [- 1, 1] , f(- 1) = 3 - k , 33
Teste 1 55 f(1) = 3 + k e k å ] - ∞, - 3 [ ∂ ] 3, + ∞ [ ±
± f(- 1) * f(1) < 0 .
4. A equação f(x) = f(x + 1) é equivalente à
equação f(x) - f(x + 1) = 0 .
a) - ∞
e) - ∞
b) - 2
3
f) __
2
c) 1
g) 2
d) 0
h) 2
Págs. 26 e 27 34 a ∈ ] 1, + ∞ [
Seja g a função definida por
Grupo I g(x) = f(x) - f(x + 1) .
1. (B) A função g é contínua em [a, a + 1] por- n2 - 1
35 (D) porque lim _____ = -∞ .
2. (C) que é diferença de funções contínuas. 1 - 2n
1 4. a) 54,7 m/s
69 k = __
5
b) A aceleração média é 7,7 m/s2 e a acele-
70 11,3 m/s 2 ração ao fim de 1 s é 8 m/s2.
Grupo II
79 A função f ' é contínua em [1, 3] porque 3 , por-
1. A função f é decrescente ] - ∞, - __ __
é diferenciável (pois f é duas vezes diferenciável). 2] 4. 4√2
3 , f '(x) ≤ 0 , e é crescen-
que ∀x ∈ ] - ∞, - __
Então, dado que f '(1) * f '(3) < 0 , o teorema de
2] 5. A afirmação I é falsa pois, dado que a reta
Bolzano-Cauchy permite afirmar que: de equação x = 0 é assíntota ao gráfico da
3
te em [ - , + ∞ [ , porque ∀ x ∈ [ - __
__ 3, + ∞ ,
∃ c ∈ ] 1, 3 [ : f '(c) = 0 2 2 [ função, a função não é contínua no ponto 0,
(5x - 3)
2 b) É mínimo da função. ⎩ 2⎭
f) f '(x) = 8 (2x + 1)
3 (0, 1) e (- 1, 0) ;
97 Deve ser uma função que decresça com a
2x(x + 1)
3
g) f '(x) = - ____ concavidade voltada para cima. Por exemplo: f '(x) = ________2 ; a função é crescente em
8x4 (2x + 1)
x y
h) f '(x) = _____
_____ ] - ∞, - 1] e em [ 0, + ∞ [ e é decrescente
√x 2 + 1
1
__ 1
__
em
[ - 1, - 2 [ e em ] - 2 , 0] ; f(- 1) = 0 é
3
i) f '(x) = 2 (3x + 1) (15x + 7) O x
2
j) f '(x) = 2x ( x 2 + 1) (4 x 2 + 1) máximo relativo e f(0) = 1 é mínimo relati-
2
vo; f "(x) = _______ ; o gráfico tem a con-
3
89 98 (2x + 1)
cavidade voltada para baixo em - ∞, - __ 1
a) f '(- 2) = __ 3
1 e g '(- 2) = __ ]
a) Concavidade voltada __para cima em 2[
5 2 __ e tem a concavidade voltada para cima em
f ' √
__3 √3
__
] - ∞, - 3 ] e em [ 3 , + ∞ [ e concavi-
b) (f * g) '(- 2) = - 11
___ 19
e __ (- 2) = ___ 1
__
10 (g) 40 __ __ ] - 2 , + ∞ [ ; não existem pontos de inflexão
15 √ 3 √ 3 1 é
c) (f ∘ g) '(- 2) = ___ dade voltada para baixo em [- __ , __ . do gráfico; a reta de equação x = - __
2 3 3 ] 2
Por aplicação do teorema das funções enqua- 137 O teorema de Weierstrass permite con- O 1 3 6x
dradas, conclui-se que: cluir que a função atinge um máximo e um mí-
lim [f(x) * g(x)] = 0 nimo em [0, __ π , pois é contínua nesse inter-
x"a
2] b)
valo. y
132 Com efeito,
148
(0, - 2 ) , (- 1, 0) e (1, 0) ; § 6 a 2 - 18 a 2 (a - 1) = - 1 .
- x 2 + 4x - 1 ; f é decrescente em
f '(x) = __________
Seja h a função definida por
2
a) 4 * 106 m/s2 (2__- x) __ h(a) = 6 a 2 - 18 a 2 (a - 1) + 1
2
1 * 4 * 106 * 10−6 =
b) s = 1000 * 0,001 + __
] - ∞, 2 - √3 ] e em [ 2 + √3 , + ∞ [ e é cres-
__ __ h(1) = 7 e h(2) = - 47
2 cente em [ 2 - √3 , 2 [ e em ] 2, 2 + √3 ] ;
= 1 + 2 = 3 (metros) __ __ Dado que a função h é contínua em
f(2 - √3 __ ) = 2 3 __- 4 é mínimo relativo e
√
[1, 2] , o teorema de Bolzano-Cauchy per-
149 f(2 + √3 ) = - 2√3 - 4 é máximo relativo; mite concluir que a equação h(a) = 0 tem
f "(x) = ______6 ; o gráfico de f tem a conca- solução no intervalo ]1, 2[ .
3
a) D = R ; interseção com os eixos: (0, 4) , (2 - x)
b) a ) 1,6
(- 2, 0) e (2, 0) ; f '(x) = x 3 - 4x ; f é cres- vidade voltada para cima em ] - ∞, 2 [ e
cente em [- 2, 0] e em [ 2, + ∞ [ e é decres- tem a concavidade voltada para baixo em
153 Qualquer reta que passe em A e esteja
cente em ] - ∞, - 2] e em [0, 2] ; ] 2, + ∞ [ ; não existem pontos de inflexão;
a reta de equação x = 2 é assíntota vertical nas condições do enunciado admite uma equa-
f(- 2) = f(2) = 0 é mínimo absoluto e f(0) = 4 e a reta de equação y = - x - 2 é assíntota ção do tipo y = m(x - 4) + 2 , com m < 0 ; as
oblíqua em - ∞ e em + ∞ . interseções das retas desta família com os eixos
é máximo relativo; f "(x) = 3 x 2 - 4 ;
são os pontos de coordenadas (0, - 4m + 2) e
e) D = R \ {2} ; interseção com os eixos: (0, 0) ;
o gráfico de f tem a concavidade
__ voltada 4m - 2
______
2 x 2 (x - 6)
2√3
___ f '(x) = _________ ; f é crescente em ] - ∞, 2 [ ( m , 0) . A área dos triângulos referidos
2
no
para cima em ] - ∞, - e em (x - 2)
3
(4m - 2)
__ 3 ] enunciado é dada por A(m) = - ________ que
√
2 3 e em [ 6, + ∞ [ e é decrescente em ] 2, 6] ; 2m
___ atinge o mínimo em - __ 1.
[ 3 , + ∞ [ e tem a__concavidade
__
voltada
f(6) = 27 é mínimo relativo e não existem 2
2√3 ___
___ 2√3 48x ; o gráfi-
para baixo em [- , ; máximos relativos; f "(x) = ______ Portanto, a reta correspondente tem declive
3 3 ] (x - 2)
4
1 e é paralela à reta que passa nos pontos de
__ - __
2√3 16 co de f tem a concavidade voltada para 2
os pontos de coordenadas (- ___ , ___ e baixo em ] - ∞, 0] e tem a concavidade vol- coordenadas (0, 2) e (4, 0) , pois essa reta
__ 3 9)
√
2 3 ___
___ 16 tada para cima em [ 0, 2 [ e em ] 2, + ∞ [ ; também tem declive - __ 0 - 2 = - __
1 m = ____ 1 .
( 3 , 9 ) são pontos de inflexão; não o ponto de coordenadas (0, 0) é ponto de 2( 4-0 2)
existem assíntotas. inflexão; a reta de equação x = 2 é assínto- 154 As dimensões da janela que tem área má-
b) D = R ; interseção com os eixos: (0, 0) ; ta vertical e a reta de equação y = 2x + 8 é a para base e __
b para altura.
assíntota oblíqua em - ∞ e em + ∞ . xima são __
- 4x2 + 4 ; f é decrescente em - ∞, - 1 2 2
f '(x) = _______ ] ]
(1 + x2)
2 f) D = R ; interseção com os eixos: (0, 0) ; 1
155 lim wn = __
4x ; f é decrescente em - ∞, 0
f '(x) = _______
e em [ 1, + ∞ [ e é crescente em [- 1, 1] ; 2 ] ] 2
(2 + x 2 )
156 Seja t a hora do dia e sejam f1 e f2 as
f(- 1) = - 2 é mínimo absoluto e f (1) = 2 é e é crescente [ 0, + ∞ [ ; f(0) = 0 é mínimo
4x(2 x 2 - 6) absoluto e não existem máximos relativos; funções que dão a distância do montanhista ao
máximo absoluto; f "(x) = __________ ; - 12 x 2 + 8 ; o gráfico de f tem a abrigo A no primeiro e no segundo dia, respeti-
(1 + x 2 )
3
f "(x) = _________
(2 + x 2 )
3 vamente. Pretende-se, portanto, provar que:
o gráfico de f tem a concavidade
__ voltada__ concavidade voltada para baixo em ∃ t ∈ ] 8, 14 [ : f1 (t) = f2 (t) ,
para baixo em ] - ∞, - √3 ] e em [0, √3 ] __ __
e tem a__ concavidade voltada
__ para cima
] √
- ∞, - __ 2
3]
e em √ [ 3
2, +∞
__
[
e tem que é equivalente a
em [-√3 , 0] e em [√ __ 3 , + ∞
__ [ os pontos
; ∃ t ∈ ] 8, 14 [ : f1 (t) - f2 (t) = 0 .
a concavidade voltada para cima em
de __coordenadas
__ ( - √3 , - √ 3 ) , (0, 0) e __ __
Seja f a função definida por f(t) = f1 (t) − f2 (t) .
(√ 3 ,√3 ) são pontos de inflexão; a reta de [ √ √
- __2 , __
3
2 ; os pontos de coordenadas
3] A função f é contínua em [8, 14] e tem-se:
equação y = 0 é assíntota ao gráfico de f __ __
em - ∞ e em + ∞ .
( √
- __ 2 , __
3 4)
1 e √ 2 , __
__
( 3 4)
1 são pontos de f(8) = f1 (8) - f2 (8) = 0 - f2 (8) = - f2 (8) ; portanto,
c) D = ] - ∞, - 2 [ ∪ ] 2, + ∞ [ ; o gráfico não in- f(8) < 0 .
inflexão; não existem assíntotas verticais;
x 3 - 8x
terseta os eixos; f '(x) = ___________ _____ ; a reta de equação y = 1 é assíntota hori- f(14) = f1 (14) − f2 (14) = f1 (14) - 0 = f1 (14) ;
( x - 4)√x 2 - 4
2
zontal em - ∞ e em + ∞ . portanto, f(14) > 0 .
2
e Funções b)
Logarítmicas 20
1
- __ 2
__
a) 3 2
b) 4 3
1. Juros compostos e número
de Neper 21
-3
1 551,91 € a) 42 b) 1
__ c) (- 2)
0
(2) y+1
3
1 > 0 §____
30 1 + __ >0§
__
2
d) 4 2
e) 10 -2
f) 5 -2 y y
a) 815,20 € b) 46,47 € § y(y + 1) > 0 § y < - 1 › y > 0
n
c) 800 * 1, 019 , n å N 22 ]1, 2[ C.S. = ] - ∞, - 1 [ ∂ ] 0, + ∞ [ = R \ [- 1, 0]
d) 12 anos 31
23 3
__ 4
__
3 2,5% __ __ __ __ __ a) e -3 b) e 2 c) e 3
√2 2√2 √8 √2 √5
a) 4 =2 =2 ; portanto, 4 >2 .
d) e e) e -6
4 1
__
36 anos __ __ __
__
√8 3√8 3p 3√8 n n 3
b) 8 =2
; portanto, 2 > 2 3n + 1 3 e
32 lim _____ __
5
__ ( 2n - 1 ) = lim ( 2 ) * - __1 =
1,8% pois p > √8 . 2
5
__ e
__ 6
2
1 ; portanto, __
1 = __ 1 < __
1
√2
= +∞ * e = +∞
6 A segunda modalidade é mais vantajosa c) __
214 12 9 (3) 9 (3) ou
0,021 0,02
1 + _____ 1 + ___
1
__ 3n + 1 > ___
3n , portanto,
pois
( ) >
( ) . (repara que 0 < 3 < 1). An å N, _____
2 12 2n - 1 2n
n n
7 24 3n + 1 > __
An å N, (_____ 3 ;
2n - 1 ) ( 2 )
a) 8975,51 € b) 8971,90 € n
a) f " azul ; g " verde ; h " vermelho 3 = + ∞ , conclui-se, por
como lim (__
8 2)
271,83 € b1) {0} b2) [ 0, + ∞ [ b3) ] - ∞, 0] n
3n + 1 = + ∞ .
comparação, que lim (_____
9 2n - 1 )
25 g(x) = 2-x = f(- x) ; portanto, o gráfico de g
a) e 1
b) __ c) + ∞ 33
e obtém-se aplicando ao gráfico de f a reflexão n n
n + 3 = lim __
lim (_____ 1 e3
__
( 2 ) * e1 = 0 * e = 0
de eixo Oy . 2
10 (D) 2n + 2 )
ou
26
11 n + 3 é uma
A sucessão de termo geral ______
3 2n + 2
a) 1081,60 € b) 1082,71 € c) 1083,00 € a) 24 b) __ c) 36
8 sucessão de termos positivos e decrescente.
__ n + 3 < __
Tem-se A n å N3 , 0 < _____ 5,
12 3,9%
d) √6 1
e) __
6 2n + 2 6
n n
13 11 anos (aproximadamente). n + 3 < __
portanto, A n å N3 , 0 < (_____ 5 ;
27 2n + 2 ) ( 6 )
n
14 Até 320 vezes. como lim __ 5
a) x = 3 b) x = - 3 ( 6 ) = 0 , conclui-se, pelo teorema
1 das sucessões enquadradas, que
15 72% c) x = - 2 d) x = - __ n
2 n+3 =0.
lim (_____
16 3
e) x = __ f) x = 1 › x = 2 2n + 2 )
2
a) e 3 b) e -1
c) e 34
g) x = 0 n
d) 0 e) + ∞ f) e 2 3
__
(1 - n )
un = (- 1) * _______n ;
n
28 1
17 (A) __
(1 + n )
a) x < - 1 b) x ≤ 0 n
dado que não existe lim (- 1) e que
n
2. Funções exponenciais 1
c) x < __ 2
d) x ≥ - __ 3
__
7 3 (1 - n )
_______
lim n não é igual a 0 (é igual a e ),
-4
18 1
e) x > 0 ‹ x < 2 1
f) x < 0 › x ≥ __ 1 + __
1
1
4
2
2 ( n)
a) __ b) __ c) 2
3
(3) (3) g) x ≤ 0 › x > 3 conclui-se que a sucessão dada não tem limite.
Teste 4 55 a) 4
41
1
- __
3
b) 2
3
- __
2
c) a
1
- __
5 o gráfico é simétrico em relação ao eixo
das ordenadas.
b) ] - ∞, - 1] ∂ [ 3, + ∞ [
Págs. 102 e 103 ___ 1
__ 2
__
a) √16 = 4 ou ( 42) 2 = 4 2 = 4
52
Grupo I 3
___ 3 __ 2
__ 6
__
b) √272 = √3 = 32 = 9 ou ( 33)3 = 3 3 = 32 = 9
6 0,04(ano corrente - 1950)
1. (C) a) 15 * 2 * 1000
3
__ __ __
2. (D) c) 92 = √9 = √3 = 3 = 27 ou
3 6 3 b) 2000
3
__ 3
__ 6
__
3. (D) 2 2 3 c) 1,03 ; a cada ano, a população da freguesia
9 = ( 3 ) = 3 = 3 = 27
2 2
5. (C) 42 53
-2 -2 -2
5
a) __ 1
b) __ 1
c) __
Grupo II (3) (5) (4) a) 40
1. No mínimo, 12 anos. -2 -2 -2 b) 20
3 8
__ 1
__ 1
__
2. a) x = - _ d)
( 27 ) e)
( 16 ) f)
( 25 )
2
b) x = 4 54
c) x = 0 43 a) e 2 b) e 4 c) + ∞
3
__
-2
d) x ≤ 0 a) 2
3 1
b) __ c) 5 -3 1 2
d) __
(4) (4) d) 0 e) e 4 f) + ∞
1
__ 1
____
3. a) xlim f(x) = lim e x = e -∞ = e 0 = 1
" -∞ x " -∞ 55
44 (C)
Portanto, a reta de equação y = 1 é as- 2 1 2
síntota ao gráfico da função f (em - ∞). a) - __ b) - __ c) - __
45 ]- ∞, 0[ ∂ ]1, + ∞[ 3 4 3
lim f(x) = lim ( ex - e-x ) = 1
x " +∞ x " +∞ d) __ e) Não existe.
46 2
=e +∞ -e -∞
= +∞ -0 = +∞
__ f) 6 g) 0 h) 3e
Não existe assíntota horizontal em + ∞ . a) 4 1
b) __ c) √2
2
A função f é contínua em R \ {0} ; por- 1
d) __ e) 10 56
tanto, só a reta de equação x = 0 pode- 4
rá ser assíntota vertical. 2
1
__ 1
___ 47 a) - __
- 3
lim f(x) = lim e = e = e
x 0 -∞
=0 e __ __ __
a) 2 b) 4 c) √2 3
d) __ 1 - √3 1 + √3
b) ______ e ______
- -
x"0 x"0
2
2 2
lim f(x) = lim ( ex - e-x ) = 48
x"0
+
x"0
+
c) - 1
__ __
= e0 - e0 = 1 - 1 = 0 a) 4 * 5x d) - 1 - √3 e - 1 + √3
Assim, não existem assíntotas verticais
b) 3 * 2-x
ao gráfico da função f . 57 C.S. = {0}
33 * 23x = 33 * 23x - 2
c) ___
b) 2
4
4 x - ___
c) y = - ___ 1 58 __e
e2 e2 d) 2x(2x + 2) 2
e D 'f = R c) [ - 8, 1 [ d) ] 1, + ∞ [
a) 2 = log3 (9) -1
1 - 10
3x-3
e) [ - 3, 0 [ ∂ ] 0, 3]
1 = 5-1
b) __ b) g -1 (x) = ________ , Dg = R -1
5 2
e D 'g = - ∞, 1
__ 79
c) 0 = log4 (1) -1
] 2[
5
__ b) ] 1, 5] ∂ [ 9, 13 [
60 69 a)
[ 3 , 2[
a) 2 = log5 ( 52 ) b) 2 = 5
log5 (2) a) Dg = ] - 3, 3 [ e D 'f |] -3, 3 [ = ] 0, 9] c) ] 0, + ∞ [ d) [2 - e 2, 0]
b) ] - ∞, 2] 5
e) ] 0, 1 [ ∂ [ 2, + ∞ [ f) ] - 1, 0] ∂ _
61 [ 3, 2[
a) 5 * 5
log5 (3)
= 5 * 3 = 15 70
2
55
log3 (4) 5
b) (3 ) = 4 = 16
2
a) log2 ( 2 ) = 5
c) log (10 ) = 3 3
b) 0
1
- __
Teste 5
5
d) log4 (4 ) = 5 1
c) log2(2 2 ) = - __
2
e) ln ( e -3) = - 3 Págs. 118 e 119
d) log5 ___1 = log (5-2) = - 2
( 25 ) 5
62 0 < 3 - a < 1 § a å ]2, 3[ __ ____ __ Grupo I
e) log4 (√2 ) = log√__4 (√√2 ) = log2(√2 ) =
3 3 6
1. (C)
63 Considerando sempre números positivos 1
__ 2. (D)
1 ou
= log2 (2 6 ) = __
e logaritmos de bases iguais: 3. (D)
6
__ __
a) A soma dos logaritmos de dois números é 3 3
log4 ( 2 ) = y § √2 = 4 §
y
√ 4. (C)
igual ao logaritmo do produto desses 1
__ 5. (B)
números ou, abreviadamente, a soma de 2y
3 1 = 2y § y = __
§ 2 = 2 § __ 1
logaritmos é o logaritmo do produto. 3 6
Grupo II
b) O logaritmo de um número é o simétrico 1
do logaritmo do inverso desse número.
71 1. a) ___ b) - ∞
3e
a) 2d b) c + 2 3
c) A diferença dos logaritmos de dois 1 + ln __
1 = _________( e ) ______________
1 + ln (3) - ln (e)
números é igual ao logaritmo do quociente c) c + 2d d) d + 1 - c c) f __ = =
desses números ou, abreviadamente, (e) 1
__ 1
__
( )
log4 (3)
a diferença de logaritmos é o logaritmo 72 5x = 5log (4) log4 (3) e e
5
=4 =3
do quociente. 1 + ln (3) - 1
___________
__
e
= = e ln (3) = ln ( 3 )
4
73 a = √ 1
__
d) O logaritmo da potência de um número é 3
e
igual ao produto do expoente pelo
Tem-se:
logaritmo desse número. 74 n n
1
lim 1 - __ -1
___ 1
__
( n ) = lim (1 + n ) = e = e
-1
a) ] - 2, + ∞ [ b) R
64
c) R \ {3} d) ] 2, 4] Como a função f é contínua e a suces-
a) log3 (12) b) log2 (3)
5
e) ] - 2, 2 [ f) ] - ∞, - 1 [ ∂ ] 2, + ∞ [ 1 , conclui-se que
são (un) tende para __
c) log ( 2 ) = log (32) d) log3 (3 * 4) = log3 (12) e
__
5
e) ln __ f) log (3√5 ) 75 1
lim f( un) = f __
e
( e2 )
a) Df = ] 1, + ∞ [ ; Dg = ] - ∞, - 2 [ ∂ ] 1, + ∞ [
( e ) = ln ( 3 )
65 1
+
d) C.S. = __
b) Df = R \{0} ; Dg = R [ 4, 1[ e) 2,2 (u.a.)
a) log4 (16) = log4 ( 42) = 2
1 76
b) ln __
( e ) = - ln (e) = - 1 ln (+ ∞) ____
___ 1
__
a) ________
+ = +∞ + = +∞
0 0
c) log( ___√
20 = log (10 2) = __
2 )
1
2 +
b) + ∞ * log __1 ( 0 ) = + ∞ * (+ ∞) = + ∞
2
1
ln (x) 2 + ______ 1
66
( 2 + ____
ln (x) ) _______
x loga (u) c) lim _______________ = + 2+0=2
∞ = ____
loga ( u ) ________x
2. k å ] - ∞, -2 [
logax ( ux) = ________ = = loga (u) x " +∞ 3 3
1 + ____ 1+0
loga ( ax) x ln (x) 1 + ______
( ln (x) ) +∞ 3. a) 34 °C
Portanto, loga (u) = logax ( ux) . 8T § __ h = log (4T) §
b) h = 2 log2 (___
2)
77 2
log√__2 (4) = log(√__2) ( 42) = log2 ( 24) = 4
2 2
a) C.S. = {- 1} b) C.S. = ∅ § h = 2 [ log2 (4) + log2 (T)] §
67 c) C.S. = ∅ d) C.S. = {9} § h = 2 [2 + log2 (T)] §
2
a) 0,78 b) 3,00 c) 2,86 d) 2,89 e) C.S. = {2} f) C.S. = {6} §h = 4 + log2 ( T )
0
__ que lim __ e = +∞ .
x
2 _
ln (x) 0 ln (y + 1)
b) lim ______ y ==x - 1 lim ________ = 1
x " +∞ x
- 1 + √5
_______
x"1 x - 1 y"0 y ⎡ __x ⎤ k x= ; f "(x) = ex (x2 + 3x) ;
2
e 1 ek =
⎢ ⎥
x
x+2
0
__
y d) lim __k = __k * lim __
f "(x) = 0 § x = - 3 › x = 0 ; pontos de
lim ______ = lim ________ =
0 x " +∞ x
k x " +∞ x y = __kx
__
x " -2 ln (x + 3) y = x + 2 y " 0 ln (y - 2 + 3) ⎣ k⎦ inflexão em x = - 3 e em x = 0 ; concavidade
k voltada para cima em ] - ∞, - 3] e em
y 1 1=1 1 * lim __
= __ e y = __
1 * (+ ∞)k = + ∞
= lim ________ = __ = __ k y " +∞ ( y ) k [ 0, + ∞ [ e voltada para baixo em [- 3, 0] ;
y " 0 ln (y + 1) ln (y + 1) 1 k k
lim _ _
- 1 + √5
_______ _
y"0 y
82 85 D ' = [e 2
(2 - √5 ), + ∞ [
1 e
a) Seja g(x) = ln (x) ; então, g '(x) = __ a) + ∞ b) e c) 0 b) D = R \ {{0} ; contínua; assíntotas: x = 0 e
x y = x + 1 ; não tem zeros;
1 . d) 0 e) 0 f) + ∞
g '(f(x)) = ____ 1
_
f(x) x-1
f '(x) = e x _
g) lim
ln (x) _____
______ * 1 =0 ( x ) ; f '(x) = 0 § x = 1 ;
[ln (f(x))] ' = f '(x) * g '(f(x)) = x " +∞ x ln (a)
f é crescente em ] - ∞, 0 [ e em [ 1, + ∞ [ e
f '(x)
1 = ____
= f '(x) * ____ 86 é decrescente em ] 0, 1] ; mínimo relativo
f(x) f(x) em x = 1 ;
b) Seja g(x) = loga (x) ; a) 0 b) 1 1
_
x
e concavidade voltada para baixo em
f "(x) = ___
então, g '(x) = _______1 e x3
87
x ln (a)
] - ∞, 0 [ e voltada para cima em ] 0, + ∞ [ ;
1
g '(f(x)) = _________ . lim (xny ) = e lim (y ln (x )) = e lim y
n n n n * ln (lim yn) = e bln (a) = D ' = ] - ∞, 0 [ ∂ [ e, + ∞ [ .
f(x) ln (a) ln (a) b
= (e ) =a b
c) D = R ; contínua; assíntotas: y = 0 e y = 3 ;
[loga (f(x))] ' = f '(x) * g '(f(x)) = não tem zeros;
f '(x) 88 12e -2x ;
1
= f '(x) * _________ = _________ f(0) = 1 ; f '(x) = ______
f(x) ln (a) f(x) ln (a) n + 2 = __ 2n - 1 = 2 e
1 , lim _____ (1 + 2e -2x)2
lim _____
83 2n + 3 2 n+3 f ' é positiva em R ; f é crescente em todo
n+2 >0;
An å N, _____ o seu domínio; não tem extremos;
ln (x) - 1
________
a) ; e 2n + 3 24e -2x(2e -2x - 1)
f "(x) = __________
2
[ln (x)] 1
2
1 ;
portanto, o limite pedido é __ __
b) ex ; f ' não tem zeros
_____ (2) = 4 . (1 + 2e -2x)3
ex + 1 -∞ ln (2)
89 1
__ = +∞ f "(x) = 0 § x = _
1
- ________ * x - 1 + log (x) (2) 2
x ln (10)
______________________ concavidade voltada para cima em
c) = 90
x2 ln (2)
_
log (x) - log (e) - 1 a) f '(x) = e 0,5x - e -0,5x ; 0 ] - ∞, 2 ] e concavidade voltada para
= _______________ ; 10e
x2 ln (2)
f "(x) = 0,5(e 0,5x + e -0,5x) ; f " não tem zeros baixo em [ _, + ∞ [ ; ponto de inflexão
2 ln (x)
_______ 2 2
* x - ln (x) b) f '(x) = e -0,2x (3 - 0,6x) ; 5
x ln (x) (2 - ln (x)) ln (2)
_
d) _________________ = ______________ ; 1 e e2 em x = ; D ' = ] 0, 3 [ .
x2 x2 f "(x) = e -0,2x (0,12x - 1,2) ; 10 2
-x + 4x + 1 ;
[- 3 - √3 , - 3 + √3 ] . Portanto,
f "(x) = __________
4 2
2
[x(x 2 + 1)] ____ A reta de equação x = 1 é a única assíntota x1 < x2 ± f(x1) - g(x1) > f(x2) - g(x2) ±
__ vertical ao gráfico de f e a reta de equação
f "(x) = 0 § x = √2 + √5 ; o gráfico de f y = 0 é assíntota horizontal, em - ∞ . Não
± (f - g)(x1) > (f - g)(x2)
tem a concavidade voltada para cima em existe assíntota não vertical em + ∞ . Conclui-se, assim, que a função f - g é decres-
____ __
] 0, √2 + √5 ] e voltada para baixo em cente.
____ __ 93 O gráfico obtido com uma calculadora
[√2 + √5 , + ∞ [ ; o gráfico ____ tem um ponto não é elucidativo, nomeadamente, acerca do 98
__
√
de inflexão de abcissa 2 + √5 ; a reta de sentido das concavidades do gráfico. 4x , portanto, f ' é negativa em
a) f '(x) = ______
equação x = 0 é a única assíntota ao 2x2 - 1
gráfico de f . ] - 2, - 1 [ .
f) D = R ; f '(x) = _____
+ ex ; f ' não tem zeros;
g '(x) = - 2(x + 1) e (x + 1) , portanto, g ' é
2
ex - 1
f é crescente; f "(x) = ______ - ex ; f " não tem positiva em ] - 2, - 1 [ .
2
(ex - 1) b) A alínea a) permite concluir que a função
zeros; o gráfico de f tem a concavidade
f - g é decrescente em ] - 2, - 1 [ ; logo, tem
voltada para baixo; as retas de equações
no máximo um zero. Assim, os gráficos das
x = 0 e y = x são as assíntotas ao gráfico 94
restrições de f e g ao intervalo ] - 2, - 1 [
de f . +
a) C.S. = R \ {1} intersetam-se, no máximo, num ponto. As
x2 + 1 ;
g) D = ] - 1, 0 [ ∪ ] 1, + ∞ [ ; f '(x) = _______ x2 - 1 , x > 0 ;
x(x 2 - 1) b) h '(x) = _______ coordenadas desse ponto, aproximadas às
x( x 2 + 1) centésimas, são (- 1,31; 0,90) .
f ' não tem zeros; f é crescente em ] - 1, 0 [ h é decrescente em ] 0, 1] e é crescente
- x4 - 4 x2 + 1 ;
e em ] 1, + ∞ [ ; f "(x) = __________ em [ 1, + ∞ [ . 99
2
_____ [x(x 2 - 1) ] c) lim h(x) = + ∞ , portanto, a reta de equação
__ x"0 a) h(0,4) ) 8 (km)
f "(x) = 0 ⇔ x = -√- 2 + √5 ; o gráfico de f x = 0 é assíntota vertical ao gráfico de h . p
tem a concavidade
______ __
voltada para baixo em
d) D ' = [ h(1), + ∞ [ = [ ln (2), + ∞ [ b) h(__) - h(p) =
2
] - 1, -√- 2 + √5 ] e em ] 1, + ∞ [ e tem a
2 - 20 log __
= 20 log __ 1 = 20 log (2) ;
concavidade voltada para cima em 95
_____ __ (p) (p)
[ -√- 2 + √5 , 0 [ ; o gráfico tem um ponto
_____ a) Decrescente em [ - e -1, 0 [ e em ] 0, e -1] e aproximadamente 6 km.
__
√
de inflexão de abcissa - - 2 + √5 ; crescente em ] - ∞, - e -1] e em [ e -1, + ∞ [ .
55
as retas de equações x = - 1 , x = 0 e x = 1
f(- e -1) é máximo relativo e f( e -1) é
são as assíntotas ao gráfico de f .
mínimo relativo.
2 , k = 0 e k = __
2
Teste 6
92 b) k = - __
e e
⎧x 2 ex (3 + x) se x < 0 2 ; f é duas vezes diferenciável e
c) f "(x) = __ Págs. 134 e 135
⎪
x
f '(x) = ⎨ ln (x) - 1
________ , f " não tem zeros; não existem assíntotas
⎪2 + se 0 < x < 1 Grupo I
2
⎩ ln (x) ao gráfico de f : a função é contínua
f(x) 1. (B)
não existe f '(0) , pois: e lim f(x) = 0 e lim ____ = ¿ ∞ .
x"0 x " ¿∞ x 2. (B)
f(x) - f(0) x 3 ex = lim (x 2zex) =
lim _ = lim ____ 96 3. (D)
x"0
-
x x"0 x -
x"0
-
O gráfico da função tem a concavidade tínuas, como, por exemplo, a função de-
3
- __
finida por f(x) = | x | . -1 x
b) f (x) = 2 - 1 ; Df = ] - ∞, 3] ; -1
ln (x) ∞
∞
___
(y) d) 10log (7) e) 49 2 f) log√2__(√2 )
= lim ______ = lim _______ = c) 0 e 5 d) Não tem zeros.
x"0 1 y = __1 y " +∞ y
__
+
x 101
x 111 a = 31
ln (y)
_____ a) log3 (8) b) e -1 c) 2
= - lim =0 1
y " +∞ y d) ln (3,6) e) __ f) - log2 (12) 112 (6, 3 + log2 (6))
2
Não existem assíntotas verticais.
g '(x) 102
lim _____ = lim ___________ex + 2 e 2x - 3x = __ __ __ 113 (B)
x " -∞ x x " -∞ x a) - 1 b) √12 + √3 = 3√3
__
= lim e x
+
_______2 e 2x
- lim 3x
___ = c) 15 d) √3 114 (A)
x " -∞ x x " -∞ x __
e) √7 f) p 3
e + 2 e - 3 = _______
-∞
= _________
-∞
0+2*0-3= 115
-∞ -∞
103
= 0
____ - 3 = 0 - 3 = -3 a) - ∞ b) - ∞ c) + ∞
-∞ a) log (27) d) - 2 e) 3 f) 1
[g '(x) - (- 3x)] =
3
lim 5
x " -∞ b) log2 _____ = log2 (25)
( 250,5 ) 116
= lim (ex + 2 e 2x - 3x + 3x) = c) log2 (x) d) log2 (6)
x " -∞
_ a) (3e, 0) e (0, ln (4))
= lim ( ex + 2 e 2x ) = 0 √x
x " -∞ e) ln (ex) f) log(___ b) x = 4e
100 )
A reta de equação y = - 3x é assíntota
ao gráfico de g ' , em - ∞ . 104 (C) 117
g '(x) x ln (x) a) {- 1, 7} b) {3} {2}
lim _____ = lim _______ = 105
c)
x " +∞ x x " +∞ x
= lim ln (x) = + ∞ a) - 1 b) - 3 17
d) ___ e) 7
__ f) ∅
x " +∞ {4} {9}
7
__ j) ] 0, 4] ln (2x) Atendendo à mudança de sinal da derivada,
i)
] 1, 3 ] d) f '(x) = 2 _____ podemos concluir que:
x
k) ] 0, e -2] ∂ [ e, + ∞ [ 7, + ∞
l) [ - __ [ 1 - ln (2x)
________ g(0) = 1 + 3 * 0 * e0 = 1 é mínimo relativo de g .
4 f "(x) = 2
x2 g(2) = 1 + 3 * 22 * e-2 = 1 + 12e-2 é máximo
119 relativo de g .
⎰
a) 158 cm e) f '(x) = - 4x + 4 se x < 0
⎱2x se x > 0 131
b) A(2p) - A(p) =
⎰ a) lim g(x) = lim g(x) = g(0) = 0 ; não existe
= - 0,52 + 0,55 ln (2p) - [- 0,52 + 0,55 ln (p)] = f "(x) = - 4 se x < 0 -
⎱2 se x > 0
+
x"0 x"0
g(x) - g(0)
= 0,55 [ln (2p) - ln (p)] = g '(0) porque não existe lim __ .
x"0 x
2p 126
= 0,55 ln ___ = 0,55 ln (2) ) 0,38 1
__ 1
__
(p) g(x) - g(0) x
e = lim ___x =
a = 1 + __
f '(x) = 1 + __ 1 lim _________ = lim __ 1
x"0
+
x x"0 x x"0 - __ - -
138
a) ≈ 39 cm
a) 86 °C
b) Deve esperar, no mínimo, 7 minutos.
148
Teste 7 55
b) A distância máxima foi 50 cm e ocorreu ao 72
ln ______ Págs. 156 e 157
( T - 18 )
fim de um minuto de prova. a) Tem-se t(T) = ___________ .
0,12 Grupo I
139 Assim, para a temperatura passar de 70 °C
1. (A)
para 68 °C são necessários, aproximada-
At å [0, 5] , d "(t) = 11e -0,2t > 0 ; portanto, mente, 20 segundos. Para a temperatura 2. (C)
d ' é crescente; passar de 30 °C para 28 °C são necessários, 3. (D)
d '(5) ) 34,8 m/s é a velocidade máxima. aproximadamente, 91 segundos.
4. (B)
T '(t) 72 * (- 0,12) * e -0,12t
140 b) ________ = __________________ = 0,12 5. (D)
18 - T(t) 18 - (18 + 72 * e -0,12t)
a) Daqui a, aproximadamente, um mês e A constante de proporcionalidade é 0,12.
Grupo II
22 dias, pois é nessa altura que as ações 2
ln _
(7)
_____
atingem o menor valor. - t 1. a) lim f(x) = lim log0,5 (1 - x) =
5
ln (t + 1) - 1 149 T(t) = 20 + 70 e - -
x"0 x"0
v '(t) = 0 § 3 __________ =0§t=e-1 = log0,5 (1) = 0
(t + 1)2
150 2
b) É falsa; mesmo comprando as ações ao lim f(x) = lim x ln __
preço mínimo e vendendo-as ao preço a) k ) 0,62 x"0
+ +
x"0 ( ( x ) - 1) =
máximo nunca teria ganho esse montante. 2
ln __
60k e
b) N '(t) = _________
-kt
; (x)
2 = lim x ln __ 2 - 1 = lim _______ - 1 =
O valor mínimo das ações é v(e - 1) que, (1 + 3 e -kt ) ( x ))
x"0 ( 1
__
+ +
x"0
arredondando por defeito, é 3,89 € e o portanto, At ≥ 0, M '(t) > 0 , de onde se x
ln (y)
valor das ações nunca ultrapassa 5 euros. conclui que a função M é crescente. =2 2 lim _____ - 1 = 2 * 0 - 1 = - 1
1000 * (5 - 3,89) = 1110 (euros) y= __
x
y " +∞ y
O crescimento começa a diminuir quando
ln (3) Como os limites laterais são diferentes,
141 t = ______ (abcissa do ponto de inflexão do não existe lim f(x) e, portanto, a função
k x"0
a) y = 1 (em + ∞ ) gráfico de M ) ; nesse instante, a popula- não é contínua no ponto 0.
ln (x) ção tem 10 000 indivíduos. ⎧__________
-1
b) h(x) = 1 - ______ , Dh = R ; se x < 0
+
⎪ (x - 1) ln (2)
x b) f '(x) = ⎨
151
ln (x) - 1 ⎪ln __2 -1
h '(x) = ________ , h é decrescente se x > 0
x2 10
ln ___ ⎩ (x)
(9)
_______
em ] 0, e] e é crescente em [ e, + ∞ [ ; a) ) 0,021 y = -x + 1
5
1 + 7e -0,2t
1 + 7e -0,2t
(1 + 7 e -0,2t )
2 = - __ - __
2 [ x " +∞ ( x) ] 2 167
Então, N ' = 120-1 * 0,2 N(120 - N) a) B
= - __ 1 = - __
1 ln (e) - __ 1 * 1 - __
1 = - __
1 - __
1 = -1
⏟
k 2 2 2 2 2 2 b) A (t) > B (t) § t > 6,9 (semanas, aproxima-
b) No dia 9 de março de 2015. damente). A partir de 18 de novembro.
1
__
4. a) lim f(x) = lim (2x e x) 0 *=∞ c) A novela A , se estiver em exibição
154
x"0
+
x"0
+
1
__ 1
__ 1
__ 1
__ durante pelo menos 26 semanas e meia
1
f(x) + x 2f '(x) = e + x 2 - __
x x x x
( x2 )e = e - e = 0 , (aproximadamente).
1
__ ∞
___
x
x da equação diferencial.
= 2 * (+ ∞) = + ∞ 168
x"0
-
x x"0
-
x = e + e * 1 - lim (10 + 5h) = 2e - 10
247 h"0
2exx + 2ex - 2 =
= lim ___________ c) A(1,15; - 3,00) ; a abcissa do ponto A
a) 30,85 m x"0
-
x
pode obter-se recorrendo à calculadora
= lim (2ex) + 2 lim _ex - 1 = 2e0 + 2 * 1 = 4
b) 1,73 s para determinar a abcissa do extremo de f '
x"0
-
x"0 x
c1) A afirmação é verdadeira, porque ou o zero de f " .
f(x) - f(0)
At å [0, 10], d(t) > 0 e, portanto, em cada lim _ = d) O valor pedido é a solução da equação
x"0
+
x
instante t o protótipo A percorreu mais f '(x) = g '(x) que pertence ao intervalo
2 - x + ln (1 + 3x) - 2
metros do que o protótipo B . = lim ___________ = ] 1, 3 [ .
x"0
+
x
c2) A afirmação é falsa, pois, a partir do Tem-se f '(x) = ex + ex x - 10x e
ln (1 + 3x)
instante t ) 1,73 , a diferença entre o = - 1 + lim _ = x
g '(x) = 2 ln (2) .
x"0
+
x
número de metros percorridos por A e Portanto, o valor pedido é 1,551.
ln (1 + 3x)
por B diminuirá. = - 1 + 3 lim _ = - 1 + 3 * 1 = 2
3x " 0 3x
+
258
248 b) f é decrescente em ]- ∞, - 2] e em
a1) 50
2
__ 2
__
a) R \ [0, 2] [ 3 , + ∞ [ e é crescente em [- 2, 3 ] ; a2) 3197
b) [ - 3, 0 [ ∂ ] 2, 5] f(- 2) é mínimo e f __ 2 b) 3 h 30 min.
( 3 ) é máximo.
c) + ∞ , + ∞ , - ∞ e - ∞ c) k ) 2 ; o número de bactérias duplica a
255 cada meia hora.
249
a) Tem-se lim g(x) = g(1) = 2 mas d) N '(t) = 1,386N(t)
x " 1-
+ ∞ , porque lim __ ax = + ∞ , sendo ax uma
x " +∞ x p lim y(x) = + ∞ .
+
259 x = 0 e y = - x (em - ∞)
x"1
exponencial de base maior do que 1 (o que é o
Dado que g não é contínua em 1, não é
caso). 260 k = 3
derivável nesse ponto.
250 ⎧ _____ 261
-x
____ se x < 1
f(x)
0, porque lim [f(x) * g(x)] = lim ____ = ⎪ √x2 + 3 g '(x) = 2xf(x) + x 2 f(x)
x " +∞ 1
x " +∞ ____ b) g '(x) = ⎨
ln (x) - 1
⎛ 1 ⎞
-1 g(x) ⎪ 2 * _______ se x > 1 g "(x) = 2f(x) + 2xf '(x) + 2xf '(x) + x 2f "(x) =
____ ⎩ (ln (x))
2
⎜
= lim
g(x)
____ ⎟ -1
= (+ ∞) = 0
= 2f(x) + 4xf '(x) + x 2f "(x)
⎝x " +∞ f(x) ⎠ c) g é crescente em ] - ∞, 0] e em [ e, + ∞ [ ;
262 a = - 3 e b = 3
(repara que g é uma exponencial de base g é decrescente em [0, 1] e em ] 1, e] .
__ __
1 é uma exponencial
entre 0 e 1 e, portanto, __ 4 - √3 (4 - √3 = g(0)) é máximo relativo; 263
g
de base maior do que 1, aplicando-se, assim, 2 (2 = g(1)) e 2e (2e = g(e)) são mínimos Todos os gráficos têm um ponto de inflexão
o limite notável referido no item 249) relativos. 2 ; a = - __
com abcissa - __ 2.
a 3
251 256 264
x * (7 - (2x - 1))
a) x = - 1 , y = x - 1 a) A única assíntota é a reta de equação a) Dt = ]0, 3[ ; t(x) = ______ =
2
y = 2x (quando x " + ∞) x(8 - 2x) 8x
b) x = - 1 , x = 1 , y = - 2 e y = 2 =_=_ -x_ 2x = 4x - x * 2x - 1
b) f '(x) = 2 - 3(e 1 - x + x(- 1)e 1 - x) = 2 2 2
c) x = 0 e y = 2x + ln (2) b) t '(x) = 4 - 2x - 1(1 + x ln (2)) ;
= 2 + 3e 1 - x(- 1 + x)
252 c) y = 2x - 3 Dado que a função t é diferenciável, o
extremo só pode ser atingido num zero da
Riscar «não pode» d) Concavidade voltada para cima em derivada; dado que esse extremo é único,
] - ∞, 2] e concavidade voltada para baixo vamos localizar o único zero da derivada
Riscar «não pode»
em [ 2, +∞ [ ; o ponto de abcissa 2 é um que pertence ao intervalo [0, 3] , recorren-
Riscar «pode» ponto de inflexão. do ao teorema de Bolzano-Cauchy.
D 'g = Df = R \ {0} ;
At å [0, 10], I '(t) > 0 , de onde se conclui
Assíntotas: x = 1 e y = 0 que a função I é crescente. Então, a abcissa do ponto B , arredondada às
1 centésimas, é - 0,97 e a abcissa do ponto A ,
d2) Dg = ]- ∞, 2[ \ {1} e g(x) = _______ a2) t = 2 ln (2,5) ) 1,833 ;
1
__ ln (2 - x) arredondada às centésimas, é 1,53
- e x(1 + 2x) no início de novembro de 1961. (- 0,966 + 2,5 = 1,534).
e) f "(x) = _________ ;
x4 a3) I "(t) = 0 § t = 2 ln (5) ) 3,219 ; O valor de b , arredondado às décimas, é 0,7.
o gráfico de f tem a concavidade voltada no decorrer de março de 1963. Se optarmos por designar por x > 0 a abcissa
para cima em - ∞, - __ 1 e tem a do ponto A , a abcissa do ponto B é x - 2,5 .
] 2] b) k = - ln (3 - p)
Neste caso, o problema é traduzido pela
concavidade voltada para baixo em e x - 2,5 - 1 = x ln (x) .
268 equação _________
1
__ e 3(x - 2,5) - 1
[ - 2 , 0 [ e em ]0, + ∞[ ; a) x 2 - x + 1 não tem raízes, Ax å R, f '(x) > 0 .
1 é um ponto de
o ponto de abcissa - __
2 1 = -e ;
b) Tem-se a = f '(1) , portanto, b = - ___
inflexão. e -1
- e é o declive de qualquer reta perpendi-
f)
y
cular à reta tangente ao gráfico da função f
no ponto de abcissa 1.
1 c) O gráfico da função f tem a concavidade
voltada para baixo em ] - ∞, 1] e Assim, a abcissa do ponto A , arredondada às
f
em [ 2, + ∞ [ e tem a concavidade voltada centésimas, é 1,53 e a abcissa do ponto B ,
-1 O log 2 (e) x
para cima em [1, 2] ; existem dois pontos arredondada às centésimas, é - 0,97
2
de inflexão, um com abcissa 1 e um com (1,534 - 2,5 = - 0,966).
abcissa 2. O valor de b , arredondado às décimas, é 0,7.
| | || ||
= (- 1) * (- 1) * n! * ______
n n!
1 = (- 1)n ____
ck - 1 = __
TV = c - _____
‾ 1 , ou seja, a = __
1 .
aln (b) = bln (a) § loga (aln (b)) = loga (bln (a)) § x n+1 xn + 1
k k k
ln (b) A condição é válida para n = 1 e é
§ ln (b) = ln (a) * loga (b) § ____ = loga (b) hereditária, logo, é uma condição universal. 1 › k = - __
Então, a = 2 § k = __ 1.
ln (a) 2 2
Esta última afirmação corresponde à aplicação
278
da fórmula de mudança de base para passar da ln (x)
______
x
base a para a base e e é, portanto, verdadeira. a) f(x) = e
978-111-11-4409-8
00002
9 781111 144098
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