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Romanos 8:18-24
Não temos outra forma para expressar a nossa fé, que é um fato abstrato,
espiritual, a não ser, concretamente, por meio de coisas materiais, que são fruto
da graça de Deus em nossas mãos.
Deus não é Senhor apenas da alma humana, mas de tudo, inclusive do corpo e
dos bens materiais desta vida
A matéria, em si mesma, não é boa nem má. O homem é que, dependendo da
sua situação espiritual — perdido ou salvo
Tudo o que criou, "viu Deus que era bom". Por isso, Deus não quer apenas a
metade do nosso ser.
Ele nos quer por inteiro.
Tudo o que somos, tudo o que temos, tudo deve estar no altar, para servir a
Deus a fim de resgatar para o propósito de Deus a totalidade da criação
Jesus diz a Nicodemos: "Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus" (João 3.3).
Motivo: "Deus amou o mundo." O motivo é o amor de Deus
O modo como Deus demonstrou o seu amor foi dando seu Filho unigênito.
O modo como o ser humano pode receber a dádiva do amor de Deus e não
perecer, é pela fé em Jesus. "Para que todo aquele que nele crê".
A redenção da alma humana redime toda a criação que Deus entregou ao
homem para tomar conta
Por amor à humanidade, Deus quer estender o seu reino, o seu domínio, a toda
a criação
Deus quer restabelecer, por meio do evangelho, a centralidade da sua Palavra
Dessa obra redentora integral, o cristão deve ser um agente responsável,
criativo, dinâmico. Isso é mordomia cristã.
Você é um agente do reino de Deus, a serviço do Rei em regime de dedicação
total
A implantação do Reino de Deus na terra começa pela salvação espiritual do
homem, mas, por causa do homem, abrange toda a criação.
Essa é uma obra grande demais, séria demais, custou para Deus um preço alto
demais, para que tenhamos a pretensão de poder realizá-la com menos do que
a totalidade do que temos e somos
Foi por amor que Jesus pagou a culpa dos nossos pecados na cruz
O amor de Deus é a causa e a essência da nossa fidelidade na mordomia para
com Deus
Somos fiéis a Deus porque Deus nos ama e porque, reconhecendo o seu amor,
nós o amamos e também amamos àqueles a quem ele ama
Ao sermos fiéis mordomos de Deus, não estamos fazendo nenhum favor a Deus.
Nada do que possamos dar a Deus, nossa própria vida, poderá pagar o que
Deus fez por nós. Essa é a nossa consciência como mordomos de Jesus
Deus não poderia amar o mundo menos do que amou porque o amor em Deus é
absoluto
a graça de Deus é absoluta e eterna
Foi essa graça incomensurável que nos salvou e fez de nós novas criaturas para
podermos voltar a ser mordomos de Deus como estava no projeto original do
Criador para nós
MORDOMIA CRISTÃ
MORDOMIA DA SALVAÇÃO
Romanos 8:18-24
Versículo-chave:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16)
Foi por amor que Jesus pagou a culpa dos nossos pecados na cruz. O
amor de Deus é a causa e a essência da nossa fidelidade na mordomia
para com Deus. Somos fiéis a Deus porque Deus nos ama e porque,
reconhecendo o seu amor, nós o amamos e também amamos àqueles a
quem ele ama. Ao sermos fiéis mordomos de Deus, não estamos fazendo
nenhum favor a Deus.
Nada do que possamos dar a Deus, nossa própria vida, poderá pagar o
que Deus fez por nós. Essa é a nossa consciência como mordomos de
Jesus. Em João 3.16, a expressão traduzida em português por "'de tal
maneira que" é outos, um advérbio de modo. Assim, esse advérbio indica
o modo como Deus mostrou seu amor. O que o texto diz é que "O modo
como Deus demonstrou o seu amor foi dando o seu Filho unigênito". Deus
não poderia amar o mundo menos do que amou porque o amor em Deus
é absoluto, como todas as virtudes da sua perfeição, como diz o professor
Randolph Yeager no seu comentário.
O homem pode ter um amor maior ou menor e, por isso, interpreta "de tal
maneira" como sendo a forma superlativa do amor de Deus, mas a graça
de Deus é absoluta e eterna. Foi essa graça incomensurável que nos
salvou e fez de nós novas criaturas para podermos voltar a ser mordomos
de Deus como estava no projeto original do Criador para nós.
SOBRINHO, João Falcão. Tudo é vosso / João Falcão Sobrinho. – Rio
de Janeiro: Convicção, 2013. 112p.; 21 cm. 1. Vida cristã 2.
Doutrina bíblica I. Título. CDD 248.48
ISBN: 978-85-61016-43-2
Edição revista e ampliada: 2013