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O TEMPO DAS REFORMAS é muito mais do que uma nova história da Igreja no tempo da Pré-

Reforma e da Reforma; é uma história de pesquisas sobre o pensamento, a sensibilidade, a


vida dos intelectuais (meio universitário, humanista e do livro) e dos humildes no tempo das
Reformas, amplamente considerado de 1250 a 1550, mas é sobretudo uma meditação sobre
as origens do sistema de civilização herdeiro da Antiguidade greco-latina.

A Idade Média em contraste com outros períodos da história foi a que teve uma
característica marcada pela Igreja Católica, onde a mesma influenciava e empregava
todas as atividades sociais, desde politica, econômica, filosófica, entre outras. A Igreja
Católica, a principio condenava o acúmulo de capitais, mas ao mesmo tempo era a que
mais acumulava riquezas, devido as altas somas de dinheiro a qual juntava dos fieis e
pelo fator de possuírem varias quantidades de terras.
A partir do século XV, devido o descontentamento de vários humanistas, por conta da
corrupção do clero, das vendas de cargos eclesiásticos, entre outros fatores, surgiu o
movimento da Reforma Protestante, esse movimento rompeu com o Igreja Católica; e
com os seus padrões, ou seja, houve o fim da unidade da Igreja Católica. Essa reforma
possibilitou além da grande ruptura com os padrões católicos, o surgimento de outras
religiões cristãs, dentro da Europa Ocidental; esse movimento reformista teve um
grande destaque na Alemanha e França.
(...) França e na Alemanha especialmente o baixo clero vivia, em fins do século XV,
numa situação material miserável, pois muitos párocos titulares, não residindo, se
faziam substituir por coadjuntores que formavam uma espécie de proletariado
eclesiástico, e tentavam-se tirar de apuros “vendendo” sacramentos, principalmente o
batismo e a confissão. (DELUMEAU, 1989, p.72)
Na Alemanha o maior responsável por esse conflito teórico foi o monge Martinho
Lutero, estudioso que conhecia profundamente abíblia; a discordância de Lutero com
relação à Igreja Católica, começou depois de uma viajem a Roma; e ao ver a pobreza da
cidade, o grande comercio religioso a qual era excessiva e a corrupção dos membros do
clero. Desde então, pelo fator do grande descaso da Igreja com a miséria e
principalmente o ato de cobrar indulgências com intuito de salvação após a morte ou
para livrar um familiar do purgatório, tornou-se os fatores principias para a inquietação
e descontentamento de Lutero. Assim que voltou da Alemanha, Lutero foi responsável
por redigir as 95 teses e a traduzir a bíblia, e então começou a defender que a única
salvação era a fé, mas a fé voltada as antigas escrituras, sem a intervenção da Igreja
Católica.
A Igreja desconfiava de tais arroubos (...) num mundo e crise, os canais hierárquicos e
litúrgicos que, ordinariamente conduziam para Deus, pareciam insuficientes a alguns
(...) Lutero, em todo o caso, foi um discípulo dos místicos da Idade Média.
(DELUMEAU, 1989, p.69)
Para tentar barrar o avanço do protestantismo na Europa, a Igreja Católica aderiu novas
medidas. Esse momento de contensão de ideias do protestantismo e todas as formas de
heresias, é mais conhecida de Contra - Reforma; movimento esse que teve como
principais meios de combate a criação de novas ordens religiosas, como o Concílio de
Trento, a Companhia de Jesus, e a volta da Inquisição.
A Igreja católica nesse período combatia em duas frentes: contra a cultura erudita velha
e nova, irredutível aos esquemas contrarreformísticos,e contra a cultura popular. Entre
esses dois inimigos tão diversos às vezes existiam, como vimos, convergências
subterrâneas. (GINZBURG, 2006, p.94)
O papa Paulo III reuniu o Concílio de Trento, a qual era um conjunto de reuniões que
durante 18 anos (1545-1563), alguns papas, cardeais e bispos se reunião, afim de
discutir como a Igreja deveria reagir contra as criticas que era feitas contra a Igreja
Católica, com o intuito de proporcionar um maior reafirmação dos dogmas do
catolicismo, onde houve a proibição de alguns livros o INDEX, a criação de seminários
e do catecismo, entre outros.
(...) objetivo do Concílio era fortalecer o catolicismo em áreas onde o protestantismo
ainda não se estabelecera com firmeza, como a Itália. Seu propósito doutrinal era óbvio:
esclarecer os ensinamentos da Igreja sobre a justificação, e manifestar-se sobre outros
assuntos em que os protestantes haviam se afastado da ortodoxia católica. (DAVIDSON,
1991, p.10)
A Companhia de Jesus, era ordem jesuíta que tinha a finalidade de aculturar povos e
pessoas além da Europa, principalmente na América, Ásia, África entre outros, pois, se
na Europa existia as guerras religiosas dos protestantes com os católicos, viam eles os
jesuítas a necessidade de catequizar e educar novos povos, afim de obterem novos fieis.
A Inquisição já existia deste o século XII, que tinha a finalidade de combater e punir as
heresias e bruxarias. Durante o século XVI, foi restabelecida para travar o avanço do
protestantismo através de repressão; o SantoOfício tratava-se de um tribunal
eclesiásticos, que era coordenado por um grupo de cardeais e chefiado pelo Papa, onde
os mesmos julgavam os acusados de práticas de bruxarias, judaísmo e protestantismo.
As práticas inquisitoriais atuaram principalmente na Península Ibérica, onde teve como
principais alvos os judeus e os novos cristãos.
(...) a Inquisição atuou como organização terrivelmente desestruturador do tecido social,
responsável por pânicos coletivos e tragédias pessoais. Mesmo quando não matava,
prendia por longos anos, insolava os réus nos cárceres, mantendo-os longe da família e
de toda forma de convívio, torturando-se e, não raro, enlouquecendo-os. (SOUZA,
1986, p.327)
Dessa forma, conclui-se que tanto a Reforma Protestante como também a Contra -
Reforma, são processos interligados e complexos que levam aos historiadores a
analisarem todo o contexto histórico, afim de estabelecer uma opinião, em relação aos
fatos que ocorreram, e principalmente para compreender o importância da Reforma
Protestante e as intervenções da Igreja Católica naquele contexto e século.

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