Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
- nome
- idade, sexo, escolaridade
- filiação (nome, idade e profissão dos pais ou responsáveis legais)
- endereço
- telefone
PERÍODO DE ATENDIMENTO
- data da primeira e da ultima sessão.
- Nº total de sessões diagnósticas realizadas (no caso de psicodiagnóstico infantil especificar
quantas com os pais e quantas com a criança, desde a entrevista inicial até as devolutivas).
- Nº de faltas (se justificadas ou não e o momento das ocorrências, o que permite avaliar a
motivação para encaminhamento pós-diagnóstico)
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
- Explicitar os recursos utilizados a cada sessão: nº de entrevistas iniciais e com quem, testes e
procedimentos utilizados, nº de entrevistas devolutivas.
MOTIVO DA PROCURA
- Esclarecimento dos motivos da procura e descrição minuciosa do quadro sintomático: queixas,
preocupações e sofrimento psíquico ou situações para as quais o paciente pede ajuda.
DADOS DA HISTÓRIA
No caso de crianças e adolescentes:
a- História da criança: desenvolvimento neuropsicomotor, saúde (doenças, medicamento), sono,
alimentação, controle dos esfíncteres, escolaridade, relacionamento familiar, com amigos,
interesses, lazer, etc.
b- História dos pais: história de cada um dos pais, configuração da dinâmica da família de origem,
namoro, motivação para casamento e filhos, atividade profissional, relacionamento, etc.
No caso de adultos:
a- História do desenvolvimento (escolar, profissional, da saúde, etc).
b- Relações atuais em todas as áreas (familiar/conjugal, no trabalho, lazer, etc).
SINTESE DOS RESULTADOS
- Apresentar de forma resumida o resultado de cada teste e/ou procedimento e a compreensão
obtida.
CONCLUSÃO DIAGNÓSTICA
- Apresentar uma síntese geral, uma compreensão global a partir da análise de todo o caso.
ENCAMINHAMENTO E JUSTIFICATIVA
- Indicar os encaminhamentos realizados, interno ou externo, a instituição ou profissional para
quem se encaminhou o paciente e porque. Relatar como o paciente recebeu o encaminhamento.
- Indicar a sugestão de encaminhamento e a justificativa dada/preparada ao paciente mesmo que
este não tenha aceitado ou comparecido para a devolutiva.
- Deixar documentado e claramente expresso o que foi comunicado ao paciente na última sessão,
pois este dado pode ser extremamente necessário no caso de um retorno ou de uma reclamação
posterior do paciente.
Local e data
Ass.
nome completo do estagiário e código de matricula
Ass.
supervisor, inscrição no CRP
Observação: atentar para a formatação do texto para que, no final do relatório, não fique uma
página em branco somente com a data e as assinaturas.
Eu, Autista?
Notas sobre sindrome de asperger, psicologia cognitiva comportamental e a vida de pessoas
com este tipo de distúrbio de comportamento, como Dra. Amy Yasko, Marc Segar, Temple
Grandin que decidiram assumir a responsabilidade por si e pelos estudos sobre autismo.
2.0. Solicitação:
a) Anamnese clínica;
2
d) Comprovação dos modos cognitivos através da interação do mesmo em ambientes
cotidianos do mesmo sobre ambiente pessoal e de trabalho;
O modo como Marcelo Bolshaw organizou suas escolhas e buscou constituir projetos de vida
são mais voltadas para a busca de organização lógica e coerente de atuação das pessoas a sua
volta do que exatamente para uma satisfação pessoal.
No desenvolvimento do processo clínico foi notável o modo como Marcelo organiza as suas
idéias e as integra em seus comportamentos. O pensamento do mesmo é rico em detalhes e
rápido o suficiente para, às vezes, encontrar explicações mais filosóficas que baseadas em
evidências.
Seu modo de interagir socialmente em situações criadas em ambiente clínico é de modo rígido
e, por vezes, estereotipado de reagir a questionamentos sociais. O que não o inabilita a
responder adequadamente a grande maioria de situações às quais estamos imersos, porém
confere uma limitação no modo de fazer isso. A exemplo disso encontramos a pouca
maleabilidade para interpretar adequadamente as emoções correlatas a cada situação e as
possibilidades alternativas de respostas para o ambiente.
É notável, também, a grande capacidade de síntese que o mesmo apresenta, produzindo textos
e colocações acerca dos assuntos discutidos que podem aproximá-lo de uma espécie de
genialidade, não fosse a especificidade disso. Marcelo, ao curso de todo este processo, quase
que semanalmente apresentava novos artigos, alguns próprios de publicação, acerca de sua
3
condição ou até sobre a abordagem que utilizo para trabalhar habilidades sociais. Esta
capacidade notável demonstra a sua inequívoca capacidade de raciocinar sobre a sua própria
condição. Este processo serviu como ponto de auto referência e de constituição de
responsabilidades e de possibilidades de amadurecimento. Marcelo foi capaz de realizar o
próprio diagnóstico, um feito notório para qualquer pessoa comum, mas entendível para um
Portador da Síndrome de Asperger com a genialidade na área de concatenações
epistemológicas.
Apesar dos limites conferidos pelo Transtorno, salienta-se que para a vida profissional o
mesmo encontra-se apto para lecionar desde que o ambiente de trabalho seja controlado. De
modo que o mesmo deve realizar suas tarefas normalmente desde que se sinta integrado ao
ambiente de sala de aula e fora de sala de aula.
__________________________________________
Natal, 4 de junho de 2009.
Alyson C M Barros
CRP 17° 4578