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do homem"
Antes das descobertas de Freud, achava-se que as crianças de até 6 ou 7
anos eram criaturas sem mente, mais parecidas com animais do que com
seres humanos e sem a capacidade de sentir ou saber qualquer coisa.
Assim, não seria preciso levar muito a sério esses seus primeiros anos.
Freud, no entanto, dava grande importância a esse período e defendia a
idéia de que se era preciso conhecer primeiro a criança, para então se
entender melhor o adulto. Para ele, o modo de agir do adulto era em grande
parte o fruto de atitudes desenvolvidas na infância.
Ele insistia no efeito das variáveis ambientais e no comportamento dos pais
como determinantes para o desenvolvimento da criança.
Freud dizia que a criança é um ser exigente com energias que estão além
do seu controle, tendo, assim, que aprender que os seus desejos e
necessidades não podem ser todos satisfeitos de imediato. Tal
aprendizagem seria um processo doloroso. Assim, o desenvolvimento
psicológico humano é um processo que envolve grandes tensões, em que a
criança vai aprendendo progressivamente a controlar seus pulsos, que
permanecem, no entanto, no seu inconsciente como motivações poderosas.
Suas teses eram muitas vezes polêmicas. Um exemplo disso é o fato de
que aquilo que havia sido constatado por muitos estudiosos de “contato
físico próximo e aprazível com outrem”, foi considerado por Freud como
necessidade de “satisfação erótica”.
Freud distinguiu três fases emocionais no desenvolvimento da criança em
seus primeiros anos:
Fase Oral: ocorre no primeiro ano de vida, em que as necessidades da
criança estão em sua maior parte associadas à alimentação e ao contato
com a mãe. Os distúrbios relacionados a essa fase são o alcoolismo e a
obesidade. O adulto tenta compensar na bebida ou na comida a carência
sofrida nos primeiros meses de vida.
Fase Anal: ocorre durante o segundo e o terceiro ano de vida. Nessa fase,
o aprendizado da criança é ligado ao seu corpo e às suas sensações. O
modo como os pais vão estabelecendo limites e tirando as fraldas aos
poucos irá interferir diretamente na adaptação psico-social do indivíduo, e
influenciar o desenvolvimento de características como organização,
pontualidade, perseverança, liderança... Uma conduta muito exigente e
rigorosa dos pais com relação ao controle dos esfíncteres pode gerar
distúrbios posteriormente.
Fase Fálica: ocorre entre os três e os cinco anos, quando a criança começa
a manifestar maior interesse pelo próprio corpo, em especial pelos genitais.
É nessa fase que ocorre o Complexo de Édipo, cuja superação satisfatória
irá fazer com que a criança saia do seu narcisismo e procure a satisfação
de seus impulsos no mundo externo e fora da família. Essa é a base para
um bom desenvolvimento afetivo-sexual quando a criança se tornar adulta.
SISTEMAS DE PERSONALIDADE
SEGUNDO SIGMUND FREUD
EGO
Não está presente no início da vida do¬ indivíduo, devendo ser desenvolvido.
É geneticamente
uma parte do Id adequadamente modificada pela proximidade e contato com o
mundo externo.
¬ Funciona como escudo protetor contra tudo aquilo que ameaça o aparelho
mental..Enquanto
sistema, encontra-se principalmente voltado para o meio externo, sendo
instrumento perceptivo básico daquilo que surge de fora. Constitui-se no órgão
sensorial de toda a personalidade, é receptivo também às excitações
provenientes do interior do sujeito. É durante o seu funcionamento que surge o
fenômeno da consciência.
Sua incumbência é observar o mundo¬ externo, estabelecendo um quadro do
mesmo nos traços da memória. Para tal é preciso que se separe o que é
oriundo do mundo externo, daquilo que provém de fontes internas ).
Cabe a ele também controlar os impulsos provenientes do¬ Id à motilidade.
Este controle é efetuado, principalmente pela atividade do pensamento. Este se
impõe no Ego , entre o impulso e a ação. Retira do Id a energia (libido) para
exercer tais funções. Para tanto, utiliza-se de subterfúgios (mecanismos de
defesa) ou seja, identifica-se com o objeto do desejo libidinal, desviando para sí
próprio a libido do Id.