Curso 63623 Aula 10 v2

Livro Eletrônico
Aula 10
Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/

SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital
Greisi Goulart
02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

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APRESENTAÇÃO DO TEMA
AULA 10
O Professor: formação e profissão.

A pesquisa na prática docente.
A dimensão ética da profissão.
Seja bem-vindo (a) à Aula 10 do Curso de Educação Brasileira-

Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE, especialmente dedicado
às diversas especialidades do cargo de Professor.
Não deixe de acompanhar as novidades no canal do

aluno, por meio das nossas respostas no fórum de dúvidas e
dos nossos possíveis recados gerais com dicas
complementares, até a data da prova.
Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 1

www.estrategiaconcursos.com.br

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APRESENTAÇÃO DA AULA 10
Assim como ocorrerá com as demais aulas deste curso, esta aula possui
um formato predominantemente teórico, conceitual e analítico.
A aula 10 tratará dos seguintes itens constantes no tópico “Educação

Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos”, que serão exigidos para os
diversos cargos de Professor da SEDUC-CE:
“4.5 O Professor: formação e profissão.

4.6 A pesquisa na prática docente.
4.7 A dimensão ética da profissão”.
Organizamos esta aula de forma esquemática, com alguns tópicos de
destaque (itens e conceitos que consideramos mais relevantes) de modo a
facilitar o entendimento do assunto. Claro que, os temas que serão cobrados
na prova, da forma que foram elencados no Edital, são um tanto abstratos e
muito abrangentes, permitindo que a banca exija muitos conteúdos
relacionados.
Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas

relacionados a estes itens. Nesse sentido, focaremos nos temas cuja intuição
indica como necessários à resolução das possíveis questões da prova vindoura.
No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,

pois entraremos num conteúdo teórico associado às ciências sociais e
humanas, onde nem sempre existem conceitos únicos, nem respostas únicas
aos problemas apresentados.
“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos

seus sonhos.”
Eleanor Roosevelt


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PARA VOCÊ ACOMPANHAR
Conhecimentos Básicos - Educação Brasileira: Temas Educacionais e

Pedagógicos.
1 História do pensamento pedagógico brasileiro.

1.1 Teoria da educação, diferentes correntes do pensamento pedagógico
brasileiro.
1.2 Projeto político pedagógico.
2 A didática e o processo de ensino e aprendizagem.
2.1 Organização do processo didático: planejamento, estratégias e
metodologias, avaliação.
2.2 A sala de aula como espaço de aprendizagem e interação.
2.3 A didática como fundamento epistemológico do fazer docente.
3 Principais teorias da aprendizagem.
3.1 Inatismo, comportamentalismo, behaviorismo, interacionismo,
cognitivismo.
3.2 As bases empíricas, metodológicas e epistemológicas das diversas
teorias de aprendizagem.
3.3 Contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a psicologia e
pedagogia.
3.4 Teoria das inteligências múltiplas de Gardner.
3.5 Psicologia do desenvolvimento: aspectos históricos e biopsicossociais.
3.6 Temas contemporâneos: bullying, o papel da escola, a escolha da
profissão, transtornos alimentares na adolescência, família, escolhas sexuais.
4 Teorias do currículo.
4.1 Acesso, permanência e sucesso do aluno na escola.
4.2 Gestão da aprendizagem.
4.3 Planejamento e gestão educacional.
4.4 Avaliação institucional, de desempenho e de aprendizagem.
4.5 O Professor: formação e profissão.
4.6 A pesquisa na prática docente.
4.7 A dimensão ética da profissão.
5 Aspectos legais e políticos da organização da educação brasileira.
6 Políticas educacionais para a educação básica.
6.1 Ensino Médio.
6.1.1 Diretrizes, Parâmetros Curriculares, currículo e avaliação.
6.1.2 Interdisciplinaridade e contextualização no Ensino Médio.
6.1.3 Ensino Médio Integrado: fundamentação legal e curricular.
6.2 Educação Inclusiva.


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6.3 Educação, trabalho, formação profissional e as transformações do
Ensino Médio.
6.4 Protagonismo Juvenil e Cidadania.”
Temas explorados no Curso de Legislação Básica da Educação para a SEDUC-

CE (Professor - todas as áreas) Pós-Edital, ministrado pelo Prof. Rodrigo
Bandeira.
Tema(s) já estudado(s)
Tema(s) da Aula


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IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente

desenvolvido em videoaulas, pelo contrário, as videoaulas que poderão vir a
ser disponibilizadas servem como complemento às aulas escritas.
Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei

disponível para retirar dúvidas dos alunos matriculados,
por meio do fórum virtual, e, sempre que entender
necessário, disponibilizaremos materiais extras aos
matriculados, visando contribuir neste processo de
preparação para a prova.
Observação importante II: este curso é protegido por

direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98,
que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei

e prejudicam os professores que elaboram os cursos.
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honestamente através do site Estratégia Concursos.


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O Professor: formação e
profissão.
A dimensão ética da profissão.
Esta é uma aula bem tranquila, que envolve o bom senso em sua maior
parte, por isso a deixamos para o final.
Mas, na medida do possível, busque revisar assuntos já estudados; é

importante!
O Professor: formação e profissão.
Para introdução do tema, vamos fazer uso de um texto do MEC (2006)

com algumas adaptações, já que o texto original, por ser um pouco antigo,
trazia várias informações desatualizadas:
Os anos de 1980, no Brasil, representaram um movimento de busca

de ruptura com o pensamento tecnicista que predominava na área da
educação até então. No âmbito do movimento dos educadores, o debate
produziu e evidenciou concepções sobre formação do professor, profissional
da área de educação dos diversos campos do conhecimento, destacando o
caráter sócio-histórico dessa formação, a necessidade de formação de um
profissional com ampla compreensão da realidade de seu tempo, portador
de uma postura crítica e propositiva que lhe permitisse interferir na
transformação das condições da escola, da educação e da sociedade e com
ela contribuir.
(...)
Como parte importante desta construção teórica, a partir das

transformações concretas no âmbito da escola, emergiu a concepção de
profissional da educação que tem na docência e no trabalho pedagógico a
sua particularidade e especificidade. Nessa perspectiva, foram
implementadas no país experiências significativas e inovadoras no campo
da formação docente, ao mesmo tempo em que os professores, juntamente
com outras categorias de trabalhadores, intensificavam sua participação,
de modo organizado, nos debates e movimentos que culminaram com a


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promulgação da nova Constituição Brasileira de 1988 e com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996.
É oportuno ressaltar, no entanto, que dimensões importantes do

ideário crítico que norteava a proposição de um projeto nacional
de educação, de acordo com os debates e experiências em curso
no país, não foram plenamente contempladas na LDB.
Nesse período de intenso debate, no qual as políticas sociais deveriam

se adequar ao cenário de reformulação política e econômica do sistema,
estava em pauta uma nova configuração da educação no país, e a
formação do profissional de educação, em especial a do professor, tornava-
se objeto de disputa, seja na esfera governamental, seja no âmbito da
==1044fb==
sociedade civil.
Nesse contexto, o Governo Federal seguindo a tendência das reformas

liberalizantes que se estendiam para toda a América Latina, buscou
adequar as políticas educacionais às exigências da reforma do Estado e
redefiniu o sistema educacional, tendo como referência central a pedagogia
das competências para a empregabilidade, assumindo assim o ideário do
mercado como perspectiva geral prática.
(...)
Assim, foram delineadas mudanças na organização acadêmica do

sistema de ensino superior com a criação de novas instâncias para a
formação de professores, como o Instituto Superior de Educação (ISE) e o
Curso Normal Superior, e introduzidas novas concepções quanto à
identidade do professor e sua formação, privilegiando como base curricular
o modelo de competências profissionais.
Os ISEs foram regulamentados pela Resolução 01/99 do Conselho

Nacional de Educação (CNE), vindo a integrar o conjunto de alterações no
ensino superior brasileiro formulada no âmbito do governo. Nessa nova
configuração, a formação de professores tem nos ISEs, o seu locus
privilegiado.
Assim situada, a formação de professores passa a ser oferecida,

preferencialmente, em instituições de ensino superior não universitárias,
não requerendo padrão universitário de pesquisa e de produção de
conhecimento. Dessa forma, fica em um segundo plano o ideário do
movimento de educadores de ter a formação universitária como o horizonte
de formação dos professores.


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Essas iniciativas encontraram resistência de parte das entidades
acadêmicas e sindicais do campo educacional que, mobilizadas, tentaram
influir na definição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação
de Professores da Educação Básica, em Nível Superior, Curso de
Licenciatura, de Graduação Plena, aprovadas em 2002 (Resolução CNE/CP
1/2002), tendo por base o Parecer do CNE/CP 009/2001.
Importante destacar que:
a Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP) nº 1/2002

que fixava as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de
professores da Educação Básica, em nível superior, foi substituída pela
Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Diferentemente da Resolução
anterior, a nova Resolução trouxe, além da formação inicial, aspectos
relacionados à formação continuada. Na parte final da aula, veremos o
capítulo VI, que trata especificamente da formação continuada.
Situada a formação inicial nesses parâmetros e associando-a às

condições de precariedade ainda vigentes no sistema educacional no que
toca ao ambiente de trabalho e remuneração dos profissionais da
educação, não há de causar espécie, as dificuldades e os desafios
encontrados nos processos de formação continuada.
A proposição de políticas efetivas para a formação de professores implica

garantir a articulação entre formação inicial, formação continuada e
profissionalização. Isto significa que as políticas e as instituições
envolvidas devem atuar de modo articulado no sentido de melhor
qualificar a profissão e o exercício da docência nos diferentes níveis e
modalidades da educação básica, visando à garantia de um processo
ensino-aprendizagem de qualidade socialmente referenciada.
Tal perspectiva nos remete à compreensão de que:
os saberes pedagógicos também são desenvolvidos ao longo do

processo de construção e constituição da identidade e do exercício
profissional do professor.
A natureza do trabalho pedagógico requer domínio de saberes

específicos das diferentes áreas do conhecimento, bem como, aqueles
relativos às metodologias e à compreensão dos processos presentes no
planejamento, organização curricular, avaliação e gestão da educação
escolar. Tal compreensão também requer, no contexto da formação inicial
e continuada, ampla articulação entre os agentes envolvidos (Ministério da


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Educação, Conselhos de Educação, Universidades, Secretarias de Educação,
Escolas etc.), no sentido de efetivar um sistema nacional de formação que
possa colaborar efetivamente na melhoria da aprendizagem, de modo a
redimensionar os indicadores atuais de desempenho.
PARA QUE INVESTIR NA FORMAÇÃO CONTINUADA?
Para melhorarmos as práticas docentes, algo que diversos autores

indicam é a formação continuada de professores. Segundo Schnetzler
(2003), para justificar a formação continuada de professores, três razões
costumam ser apontadas:
✓ a importância do aprimoramento profissional contínuo e de

reflexões críticas a respeito da própria prática pedagógica,
pois o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem só
ocorre pela a ação docente;
✓ a necessidade de se ultrapassar o distanciamento entre as

contribuições da pesquisa educacional e a sua efetiva
utilização para a melhoria dos processos em sala de aula, ou
seja, o professor deve ser também pesquisador da própria
prática;
✓ muitas vezes, os docentes têm uma visão simplista da sua

atividade, ao entenderem que para ensinar basta conhecer o
conteúdo e utilizar algumas técnicas; ocorre que isso não é
verdade.
Além desses destaques dados por Schnetzler, muitos autores

destacam, conforme vimos, que, infelizmente, a formação acadêmica do
professor no Brasil, assim como a de outros profissionais, por si só, é
insuficiente para garantir um bom desempenho profissional.
Dessa forma, é preciso que o professor esteja em constante processo

de formação, buscando sempre se qualificar, para melhorar sua prática
docente e seu conhecimento profissional.
A formação continuada de professores trata-se de um processo

permanente de aperfeiçoamento dos saberes necessários à ação docente,


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realizado após a formação inicial. A formação continuada ajuda na e4b==
transformação do professor, colabora com seu desenvolvimento como

profissional e contribui para garantir um ensino de melhor qualidade aos
alunos. Mesmo para aqueles que tiveram uma boa formação inicial, se
considerarmos a velocidade das mudanças, ela é muito relevante.
Segundo os teóricos, esta formação continuada não se caracteriza

somente pela participação em cursos de atualização. Ela forma um
processo, construído no dia-a-dia da escola, de modo constante e
contínuo.
Candau (1997) expõe três aspectos essenciais para o processo de

formação continuada de professores:
✓ a escola, como locus privilegiado de formação, ou seja, deve-

se considerar as necessidades reais do cotidiano escolar;
✓ a valorização do saber docente, ou seja, o saber curricular ou

disciplinar mais a experiência; e
✓ o ciclo de vida dos professores, ou seja, valorizar e resgatar o

saber docente construído na prática pedagógica, considerando
a teoria e a prática.
Assim, Candau entende que a formação continuada deve levar à

prática reflexiva, capaz de identificar as questões presentes na sala de
aula, de compreendê-las e de buscar formas para que estas sejam
trabalhadas coletivamente.
Dessa forma, temos que considerar que, a formação continuada, ao

aproximar os pressupostos teóricos e a prática pedagógica, relacionando
a teoria ao cotidiano do professor, mostrando novas possibilidades e
resultados, passa a ser significativa e capaz de conquistar maior
aderência dos docentes. Despertar essa consciência nos professores é
fundamental para que nosso ensino e, consequentemente, para que
nossa sociedade alcance os avanços tão almejados.
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BASE LEGAL PARA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
CONTINUADA
De acordo com o relatório Jacques Delors (apud MEC 2006), “a

qualidade do ensino é determinada tanto ou mais pela formação contínua
dos professores do que pela sua formação inicial”. Por conta desse
entendimento, na década de 1980:
“veicularam-se inferências no sentido de que a formação de

professores em certos países não tinha incidências positivas sobre o
sucesso escolar. Assim, recomendou-se que, ao invés de cursos
universitários, fossem oferecidas várias modalidades de treinamento, pois o
treinamento aumentaria a eficácia pedagógica, sobretudo após alguns anos
de experiência no ensino”.
Porém Cury nos aponta que, embora a formação continuada seja

muito importante, não podemos nos descuidar da formação inicial:
“a formação inicial não é algo que deve ser desqualificada apenas e

tão somente porque as exigências da modernidade fazem com que a
formação continuada seja indispensável para todos. A formação inicial é a
pedra de toque e o momento em que se dá efetivamente a
profissionalização. E a profissionalização qualificada e atualizada é o elo
entre as duas modalidades de formação”. (MEC 2006)
Assim, é preciso que pensemos na formação docente inicial e

continuada como um processo contínuo de construção de uma prática
docente de qualidade e de afirmação da identidade, da profissionalidade e
da profissionalização do professor.
Mas o que a LDB nos fala sobre o assunto?
De acordo com o artigo 67 os sistemas de ensino devem

promover a valorização dos profissionais da educação,
“assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos
planos de carreira do magistério público:
(...)
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com

licenciamento periódico remunerado para esse fim;
(...)
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V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação,
incluído na carga de trabalho;
Além disso, no artigo 63, temos que:
“Os institutos superiores de educação manterão:
(...)
III - programas de educação continuada para os profissionais de

educação dos diversos níveis.
Importante ainda destacar que a Lei nº 9424/96 que instituiu o

FUNDEF exige a capacitação permanente dos profissionais de educação no
inciso II do artigo 13.
Por sua vez, o Plano Nacional de Educação – PNE- 2014-2024:
Tem como parte de uma de suas metas (Meta 16) “garantir a

todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada em
sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e
contextualizações dos sistemas de ensino”.
Mais recentemente, como ápice da percepção da importância da

formação continuada, tivemos, em 2015, a aprovação da Resolução nº 2,
de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de
formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e
para a formação continuada.
Com relação a efetivação dessa política tão importante, a União

desempenha papel fundamental nesse processo, já que é ela que deve
coordenar a “política nacional de educação, articulando os diferentes níveis
e sistemas e exercendo função normativa, redistributiva e supletiva, em
relação às demais instâncias educacionais” (Art. 8º da LDB – Lei
n.9394/96).
Porém, a LDB atribui aos Estados e Municípios a responsabilidade pela

organização dos respectivos sistemas de educação (art. 10 e 11) e, às
instituições escolares a incumbência de elaborar sua própria proposta
pedagógica (art. 12), na qual os docentes deverão ter participação ativa
(art. 13).
Nesse sentido, isto é importante para você que trabalhará diretamente

em uma unidade de ensino:
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➔ o professor, como profissional da educação, faz jus a um plano de
carreira, condições de trabalho e formação inicial e continuada,
objetivando a produção de uma educação de qualidade.
Claro que ao próprio professor, como profissional da educação,

compete, além de participar da elaboração da proposta pedagógica da
escola e zelar pela aprendizagem dos alunos, ser sujeito de seu próprio
desenvolvimento. Isto é, compete ao professor participar ativamente dos
programas, projetos e ações de formação continuada que visam qualificar o
trabalho docente preparados pela própria unidade escolar ou pelo sistema
de ensino.
Todavia...
Para possibilitar ao professor o desenvolvimento profissional, bem

como garantir a qualidade educacional do sistema e cumprir com as
orientações legais, compete aos sistemas de ensino instituir políticas
voltadas à garantia das condições de trabalho dos profissionais da
educação.
Ao MEC cabe, em regime de colaboração com as Secretarias de

Estados e Municípios, estabelecer a política nacional de formação
continuada. Porém, os sistemas estaduais e municipais também devem
desenvolver suas ações para efetivação da política desenvolvida pelo MEC e
para a solução de questões específicas, regionais e locais.
Assim, podemos concluir que se faz necessário um esforço integrado e

colaborativo para a efetiva institucionalização da formação continuada de
professores e demais profissionais da educação.
Ok! Mas onde entra a Coordenação Pedagógica nisso tudo?
Vamos a ela agora!
Entre as diversas funções dos Coordenadores Pedagógicos está a de

organizar intercâmbios de conhecimento entre os docentes (oportunizando
cursos, oficinas e palestras no ambiente escolar), levantar demandas de
treinamento e desenvolvimento e encaminha-las a Secretaria de Educação,
orientar os docentes sobre as necessidades de capacitação, incentivá-los a
capacitar-se continuamente.
Claro que os Coordenadores também devem participar de cursos e

desenvolver-se constantemente.
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Assim, podemos concluir que se faz necessário um esforço integrado e
colaborativo para a efetiva institucionalização da formação continuada de
professores e demais
✓ Compete ao Coordenador Pedagógico planejar, executar e

coordenar cursos, atividades e programas internos de
capacitação profissional e treinamento em serviço.
Importante destacar que as avaliações externas, como as do SAEBE

(Ana, Anresc, Aneb), podem contribuir na identificação das necessidades
de treinamento. Elas funcionam como um sinalizador para a escola.
Acontece que, conforme vimos nas aulas sobre a avaliação, a

avaliação, além de ser um sinalizador a respeito do desempenho dos
alunos, também serve para avaliarmos o nosso trabalho. Se a escola,
de um modo geral, está tendo um desempenho abaixo da média nas
avaliações de larga escala, é sinal de que a equipe pedagógica e os
docentes precisam aperfeiçoar o seu trabalho.
Nessas avaliações, pode ser identificado um desempenho insatisfatório

em alguma área específica, como em Português, que sinalizará que a
escola deve investir na formação continuada, mas, mais do que isso,
sinalizará que o foco das ações de capacitação deve recair,
especialmente, nessa área.
➔ O Coordenador Pedagógico deve estudar, promover e

incentivar a formação continuada dos professores.
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As licenciaturas interdisciplinares como

paradigma atual da formação docente
Assim como a nossa sociedade vem passando por diversas
transformações, a escola, como parte dessa sociedade, também precisa se
modificar. Neste novo cenário, as práticas tradicionais de ensino já não são
tão efetivas. A escola precisa aperfeiçoar o processo de ensino-
aprendizagem por meio de novas estratégias e buscando romper com o
conhecimento fragmentado.
O trabalho interdisciplinar é uma das soluções que vem para atender a

essas demandas da sociedade atual, tentando sanar as rupturas existente
entre os conteúdos e fazendo com que haja interação entre as disciplinas e
que o processo de ensino-aprendizagem se torne mais rico. Todavia, de
acordo com Umbelino e Zabini (2014) muitas vezes há uma dificuldade
para se desenvolver esse tipo de trabalho:
É que a situação de interdisciplinaridade é uma situação da qual

não tivemos ainda uma experiência vivida e explicitada, sua
prática concreta, sendo assim ainda um processo tateante na
elaboração do saber, na atividade de ensino, pesquisa e na ação
social”. (SEVERINO, apud UMBELINO e ZABINI, 2014).
Segundo os autores, muitas vezes os professores não trabalham

determinado conteúdo, pois consideram pertinente a outra disciplina, de
modo que cada qual faz seu planejamento, não permitindo, inclusive, que
este seja flexível. Nesse sentido, Umbelino e Zabini destacam que:
Falta formação suficiente e força de vontade para se

pensar a interdisciplinaridade, pois se determinadas
disciplinas possuem o mesmo conteúdo, porque não trabalhá-los
em perspectivas diferentes? “Propostas interdisciplinares na
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prática pedagógica que não romperem com essa tradição estão
fadadas a reforçar o senso comum” (FRIGOTTO, 1995, p. 54)
Visando atender a esta carência na formação dos professores e

aperfeiçoar o ensino, a Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível
superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada,
no seu capítulo VIII, artigo 24 assevera que os cursos de formação inicial
de professores para a educação básica em nível superior, em cursos de
licenciatura, organizados em áreas interdisciplinares, serão objeto de
regulamentação suplementar.
Em decorrência do disposto na Resolução, novos currículos passaram a

ser elaborados pelas instituições de ensino superior, estabelecendo, por
exemplo, maior contato dos futuros professores com a prática docente.
De acordo com a norma, os cursos de formação inicial de professores

para a educação básica em nível superior, em cursos de licenciatura,
organizados em áreas especializadas, por componente curricular ou por
campo de conhecimento e/ou interdisciplinar passarão a ter, no mínimo,
3.200 horas, contra as 2.800 exigidas até então. Os cursos também
tiveram que se adaptar para serem realizados em um prazo mínimo de
quatro anos.
Cabe destacar, porém, que, com relação a essas exigências de número

de horas e tempo de duração, muitas faculdades públicas já seguiam esse
formato. Assim, as universidades particulares foram as que sentiram
maiores impactos.
Porém, a norma exigiu mais do que isto. Como vimos, o artigo 24

coloca que as licenciaturas serão organizadas em áreas interdisciplinares, o
que fez com que muitas instituições, inclusive as públicas, parassem para
revisar suas propostas curriculares.
Como solução, algumas instituições optam por congregar licenciaturas,

proporcionando cursos legislação, disciplinas didático-pedagógicas, entre
outras, conjuntamente para todas as áreas do conhecimento, para criar
uma associação entre os professores. Alguns cursos, ainda, estão buscando
reformular os cursos, fazendo novas junções temáticas, e estão investindo
na prática mais significativamente desde o início da formação.
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Como já há alguns anos as licenciaturas vinham sofrendo com a baixa
procura, algumas instituições já haviam juntado disciplinas que servem a
diversos cursos, como as de conhecimentos didático-pedagógicos, o que
acabou por favorecer uma integração entre os alunos das diversas
licenciaturas, até então, quase inexistente.
Com relação a exigência na norma de cursos interdisciplinares, a

expectativa é a de que mais instituições comecem a oferecer esses cursos.
Por meio de cursos interdisciplinares será possível proporcionar ao
professor uma formação mais ampla, permitindo que o aprendizado ocorra
por meio de grandes temas, e não mais por meio das tradicionais
disciplinas.
Pontuschka (apud UMBELINO e ZABINI, 2014) destaca que o trabalho

interdisciplinar não trará resultados imediatos, pois pensar e agir de forma
interdisciplinar é uma tarefa difícil, pois há a passagem de um trabalho
individual para um trabalho coletivo. Nesse sentido, a recomendação é de
que seja trabalhada etapa por etapa, cada professor primeiramente
conhece a sua disciplina, depois busca conhecer a disciplina de outro e, aos
poucos, o trabalho interdisciplinar começa a ser construído. Nesse viés,
(...) cada disciplina precisa ser analisada não apenas no lugar

que ocupa ou ocuparia na grade, mas, nos saberes que
contemplam, nos conceitos enunciados e no movimento que
esses saberes engendram, próprios de seu lócus de
cientificidade. Essa cientificidade, então originada das disciplinas
ganha status de interdisciplina no momento em que obriga o
professor a rever suas práticas e a redescobrir seus talentos, no
momento em que ao movimento da disciplina seu próprio
movimento for incorporado. (FAZENDA apud UMBELINO e
ZABINI, 2014)
Portanto, a interdisciplinaridade “é algo pressentido, desejado,

buscado, mas ainda não atingido” (PONTUSCHKA apud UMBELINO e
ZABINI, 2014).
Mas por que a interdisciplinaridade ainda não foi atingida?
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Segundo Umbelino e Zabini (2014), isto se deve ao fato de que os
modelos impostos ainda não foram rompidos. Os professores ainda têm
dificuldades em se relacionar com as demais disciplinas e permanecem
presos ao padrão disciplinar. Não praticam muitas vezes, portanto, uma
troca de saberes.
Só poderá haver interdisciplinaridade se houver uma nova

forma de posicionar por parte da escola, dos professores e
dos próprios alunos.
Nesse sentido, cabe destacar que, para Fazenda (apud UMBELINO e

ZABINI, 2014), o professor interdisciplinar é um ser que “busca, pesquisa,
tem compromisso com seus alunos, identifica-se como alguém insatisfeito
com o que realiza, é um profissional que luta por uma educação melhor e
busca por projetos interdisciplinares em diversas áreas do conhecimento”.
Diante da dificuldade dos professores de levarem a

interdisciplinaridade para a prática docente e por conta de os professores
nem sempre terem contato com disciplinas básicas necessárias para a boa
prática em sala de aula, cada vez mais se torna notória a necessidade da
formação inicial e continuada por meio da interdisciplinaridade.
Pesquisa: deriva de perquirere, do latim, que significa "procurar com

perseverança". Pode ser entendida como um processo sistemático para a
construção do conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, ou
refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimentos já existentes.
Assim, todas as grandes descobertas só foram possíveis por meio da

pesquisa voltada para responder as perguntas que suscitavam na mente do
homem.
A pesquisa científica, por sua vez, pode ser definida como um processo
metódico de investigação, que recorre aos mais variados procedimentos
científicos para solucionar um problema. Portanto, a pesquisa científica
exige um método ou uma metodologia.
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Cuidado!
Metodologia é diferente de método.
A palavra Metodologia deriva de “método”, que tem origem no

Latim “methodus” e cujo significado é “caminho para a realização de
algo”.
Assim, o método é o processo para se atingir um fim. Já

metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos
praticados em determinada área.
Libâneo nos fala que cada ramo do conhecimento tem seus

métodos: métodos matemáticos, pedagógicos, científicos, de
transformação da realidade, de difusão cultural, etc.
Todavia, embora haja essa diferença, muitas vezes essas

palavras são utilizadas como sinônimos, por isso, estamos
aprofundando o estudo dos métodos.
Assim como afirma Ludke (2013):
Para se realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto

entre os dados, as evidencias, as informações coletadas sobre
determinado assunto e o conhecimento teórico construído do a
respeito dele. Em geral isso se faz a partir do estudo de um
problema, que ao mesmo tempo desperta o interesse do
pesquisador e limita sua atividade de pesquisa a determinada
porção do saber, a qual ele se compromete e ação de uma
pessoa, ou de um grupo no esforço de elaborar conhecimento
sobre aspectos da realidade que deverão servir para a
composição de soluções propostas aos seus problemas. (p. 1-
2).
No caso da pesquisa científica, é fundamental que seja avaliada a

relevância do problema para a sociedade.
Quanto à abordagem do problema, a metodologia da pesquisa pode

ser:
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Quantitativa: se utiliza de dados quantificáveis, preocupando-se com
números. Faz uso de diferentes técnicas estatísticas para quantificar os
mais diversos dados extraídos da realidade.
Qualitativa: é uma pesquisa descritiva que explora as

particularidades e os traços subjetivos da experiência pessoal dos
sujeitos. Pode se ocupar de valores, hábitos, crenças, opiniões,
atitudes, representações.
Quanto aos objetivos pretendidos, a pesquisa se classifica em:
Exploratória: busca identificar melhor o objeto estudado, propondo

problemas ou até hipóteses. Envolve uma maior proximidade com tudo
o que está relacionado com o objeto de pesquisa, para que seja
compreendido com maior precisão, podendo fazer uso do
levantamento bibliográfico, entrevistas, etc.
Descritiva: busca retratar as características do objeto estudado,

levantando dados por meio de técnicas padronizadas, como
questionário ou observação sistemática, para expor com precisão os
fatos ou fenômenos e estabelecer a natureza das relações entre as
variáveis delimitadas pelo tema.
Explicativa: busca explicar os fundamentos que ocasionam os

fenômenos, ou seja, a causa e o efeito. Nas ciências naturais utiliza-se
o método experimental; já nas ciências sociais recorre-se ao método
observacional.
De acordo com o procedimento utilizado na coleta de dados, as

pesquisas podem ser classificadas em:
Pesquisa documental: busca esclarecer um problema a partir de

publicações em fontes primárias, como documentos oficiais, arquivos
particulares, fontes estatísticas, canções folclóricas, estátuas,
iconografias, diários, cartas, publicações parlamentares e judiciárias,
etc.
Pesquisa bibliográfica: busca esclarecer um problema a partir de

publicações em fontes secundárias, como livros, artigos, boletins,
manuais, enciclopédias, jornais, anais, revistas, material cartográfico,
relatórios de pesquisa, monografias e teses, publicações em meios
eletrônicos, etc.
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Pesquisa experimental: envolve experimento de controle rigoroso
que, neutralizando as influências externas, busca entender a relação
de causalidade entre variáveis, ou seja, o que a variável X
(independente) gera/ determina na variável Y (dependente).
Estudo de caso controle: investiga-se os fatos após a sua

ocorrência, sem manipular a variável independente. A investigação
ocorre por meio da localização de grupos semelhantes entre si,
verificando as consequências naturais que o acréscimo de uma
variável possa produzir em um grupo e comparando com o outro que
não sofreu as mesmas influências, ou seja, com outro que se manteve
em condições normais.
Levantamento: procura analisar, quantitativamente, características

de uma população específica. Caracteriza-se pelo questionamento
direto a pessoas (um grupo significativo) cujo comportamento se
almeja conhecer.
Estudo de caso: estudo exaustivo, profundo e extenso, para

conhecimento amplo e detalhado de uma ou de poucas unidades,
empiricamente verificáveis. É indicado para a investigação de
fenômenos contemporâneos dentro de seu contexto real, no qual os
limites entre o fenômeno e o contexto não são tão precisos.
Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade

específica. Utiliza-se, basicamente, da observação direta das
atividades de um grupo, de entrevistas e de interpretações do que
ocorre na realidade; no entanto, os critérios de escolha da
amostragem devem ser claramente especificados, bem como a forma
de coleta de dados e os critérios de análise.
Como você pode perceber, existe uma variada quantidade de tipos de

pesquisa.
E você sabia que os professores podem adotá-las para dar maior

eficácia ao seu trabalho?
A verdade é que os professores não só podem, como devem!
Conforme vimos, as pesquisas são utilizadas para a construção

do conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, ou refutar,
ampliar, detalhar, atualizar, conhecimentos já existentes.
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A pesquisa dentro da formação do professor contribui para com a sua
atuação, bem como com o aprimoramento de todos os setores onde a
educação e suas problemáticas estejam inseridas.
Como sabemos, a formação constante é requisito fundamental da

profissão professor, já que ele precisa estar atualizado a respeito dos
métodos, das práticas docentes, do conteúdo teórico e científico
relacionado a sua área de formação, etc., para que sua atuação não se dê
de forma obsoleta.
Além disso, para incentivar a construção constante do conhecimento

pelos seus alunos, essa construção que se dá dentro e fora do ambiente
escolar, a atuação do professor pesquisador é fundamental, pois ele
contribui por meio do exemplo e do oferecimento de meios para que seus
alunos desenvolvam seus próprios processos de aprendizagem. O professor
pesquisador, portanto, é aquele que pesquisa e que instiga o aluno a
pesquisar, mostrando-lhe os caminhos.
Assim, a pesquisa na formação do professor deve assumir um caráter

objetivo, científico e condizente com o contexto no qual está inserido.
Nesse sentido, a Didática, disciplina destinada a estudar o processo de
ensino-aprendizagem, ocupando-se dos aspectos pedagógicos da ação
docente visa auxiliar o professor indicando-lhe as formas mais adequadas
para atingir determinados objetivos.
Outro ponto a se destacar e que está diretamente ligado ao papel do

professor pesquisador é sua atuação como mediador.
Conforme sabemos:
Professor mediador: professor que trabalha com a mediação

pedagógica, adotando uma posição de facilitador da aprendizagem e de
motivador de seus alunos. Contribui, portanto, para que os próprios
alunos sejam sujeitos da construção do conhecimento, aprendam de
forma ativa e se posicionem criticamente.
Segundo Mattos e Mattos (apud SILVA e SANTOS, 2015):
Somos mediadores de conhecimento, por isso devemos estar

sintonizados com a contemporaneidade, substituindo o “ensinar
ultrapassado e tradicional” por um ensino que facilite a aquisição
epistemológica contemporânea. É algo prazeroso quando
notamos que tantos esforços e dedicações doados para os outros
tem seu devido reconhecimento, que ao longo do processo
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criamos uma relação de afinidade entre o pesquisador e o outro
sujeito participante, no caso o aluno, e isso acaba influenciando
quase sem querer nas suas escolhas.
Nesse sentido:
(...) o novo educador e a nova educadora devem ter em mente

que o conhecimento não está completo, e que deve ser
desenvolvido rumo a uma nova conscientização de mundo. Que
devemos trabalhar em conjunto com as diferentes áreas do
conhecimento em busca de uma educação universal, que
permeie o individual, o físico, o biológico, o psíquico, o social, o
cultural, o histórico, o interpessoal, o transpessoal e o espiritual.
Como mediador e, portanto, colaborador na construção do

conhecimento do aluno, o professor deve ser por sua natureza profissional
um pesquisador. A partir da inserção da pesquisa em sua prática os
professores poderão formar alunos críticos e autônomos. Assim, por meio
da pesquisa é que o professor conseguirá, adequadamente, contextualizar
os assuntos estudados e relacioná-los a vertentes de outras disciplinas.
Além disso, é preciso considerar que o professor também aprende com
seus alunos, por isso, deve visualizar-se ao lado de seus alunos, e não,
acima deles, só assim conseguirá motivar seus alunos para a busca
constante do conhecimento.
➔ Observe que a pesquisa é um dos meios de efetivação da sua

formação continuada.
Quanto a pesquisa no meio acadêmico, o professor deve aliar a

pesquisa ao processo de ensino e aprendizagem e buscar soluções que
possam auxiliar outros colegas e a sociedade. Essas pesquisas podem ter
um caráter quantitativo ou qualitativo, ou, até juntar ambos os métodos. O
importante é que se utilizem de base científica e colaborem
significativamente para o entendimento do objeto de estudo.
Segundo Paulo Freire:

“não existe pesquisa sem ensino e nem ensino sem pesquisa”.
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A dimensão ética da profissão
O que é Ética?
A palavra em si deriva do grego, e significa aquilo que pertence ao

caráter. Ética é o um dos ramos da filosofia dedicada aos assuntos morais,
ou seja, a ética dedica-se ao estudo e reflexão sobre a moral, a qual nos
diz como viver em sociedade.
Mas o que é moral?
A moral refere-se ao conjunto de normas e princípios formados a partir

de uma cultura e de costumes de um determinado grupo social
Ética e moral, portanto, relacionam-se, mas são coisas diferentes. A

moral tem por fundamento o respeito a normas, costumes ou
mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos; enquanto a ética busca
julgar o modo de viver pelo pensamento humano, com vistas a identificar o
melhor estilo de vida.
Assim, o pensamento ético busca avaliar o comportamento humano,

para esclarecer o que é certo e o que é errado, justo e injusto. Dessa
forma, é possível verificar um comportamento ético, por meio da análise
das escolhas feitas pelo homem. As boas escolhas, ou seja, as escolhas
éticas, levam-nos a um caminho de virtude e verdade, bem como a
relações justas.
Para Kant, a ética é a filosofia prática dos costumes e a moral é a

reflexão sobre a realidade.
A ética abrange diversos campos. Entre estes os meios profissionais.

Por isso, é comum ouvirmos falar em ética médica, ética jornalística, ética
docente, etc.
É comum, inclusive que para alinhar o entendimento do que seja

considerado ético para um determinado profissional a construção de
códigos de conduta, também conhecidos como códigos de ética. Esses
códigos usualmente são apresentados em formatos de Leis, sendo, muitas
vezes Leis em sentido formal, ou seja, códigos aprovados pelo Legislativo
federal, estadual, municipal, etc.
No entanto, a ética vai além da lei. As normas baseiam-se no que é

considerado ético para serem construídas, mas, nem sempre conseguem
abranger todas as situações ou, com o passar do tempo, podem se tornar
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obsoletas em alguns aspectos, já que a sociedade muda constantemente e,
consequentemente, seu entendimento do que seja ético também. Portanto,
além de estar informado a respeito do que diz seu código de conduta,
quando existente, o profissional deve refletir antes de suas decisões e
pensar nos impactos que serão gerados para seus clientes, colegas,
sociedade.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, observamos que:
“A reflexão ética traz à luz a discussão sobre a liberdade de

escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e
valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto
a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas
instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações
pessoais” (1997, p. 29-30)
Na perspectiva do professor, implica um compromisso com a justiça

social, considerando seu compromisso com a formação de novas gerações.
Conforme, estudado na passagem de diversos temas pedagógicos, o
professor, como norteador do processo de ensino aprendizagem, serve de
“modelo” e inspiração de procedimentos sóciomorais positivos. Além disso,
para que a própria aprendizagem ocorra adequadamente, sugere-se que o
professor inspire confiança para seus alunos.
A ética profissional do educador pode ser apreciada também por meio

das suas relações com a sociedade, com a escola, com o aluno, com os
colegas, com o trabalho escolar que desenvolve e até consigo mesmo. Na
relação com a sociedade, por exemplo, cabe ao professor a
responsabilidade de ajudar o educando a se tornar parte integrada e ativa
do mundo social.
É fundamental para a educação o bom relacionamento entre professor

e aluno. Laços de simpatia e amizade entre ambos colaboram para que
sejam alcançados os objetivos propostos.
Alguns aspectos do comportamento do professor capazes de influir no

aluno e no processo de aprendizagem e que exigem, por isso, cuidados por
parte do professor são apresentados a seguir:
✓ Buscar tratar todos de forma igualitárias, baseando-se pelo

princípio da equidade.
✓ Cultivar a justiça.
✓ Abster-se de assumir atitudes preconceituosas.

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✓ Ao chamar a atenção do aluno, fazê-lo franca e lealmente.
✓ Não revelar aspectos particulares da família do aluno em

classe.
✓ Não ridicularizar alunos em face de seus erros.
✓ Evitar expressões e modismos linguísticos vulgares.
✓ Abster-se de assumir posição político-partidária.
✓ Cumprir sempre o que prometeu a seus alunos.
✓ Evitar que sua opinião sempre prevaleça.
✓ Mostrar-se amigo.
Essas questões não se esgotam aqui. Mas essas reflexões dão um

norte para que o candidato possa responder as questões de prova que
tratem do assunto.
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Como você já sabe, as questões e seus comentários aprofundam e

complementam os conhecimentos vistos na aula. Além disso aproveitaremos
para revisar assuntos já vistos e relacionados a esta aula. Então, vamos
praticar!
FUMARC 2013 - INSPETOR EDUCACIONAL I - PREFEITURA MUNICIPAL DE

SETE LAGOAS – MINAS GERAIS
1) Analise as afirmativas abaixo e assinale a INCORRETA.
(A) O professor deve ser o único responsável pela política de sua

(B) A formação continuada proporciona a possibilidade de o

professor questionar a própria prática e refletir sobre o seu fazer
profissional.
(C) Planejar é construir a realidade desejada, não é só organizar a

existente e mantê-la em funcionamento, mas transformar essa
realidade, construindo uma nova.
(D) Uma das funções dos docentes é formar o caráter e o espírito

das novas gerações, colocando em primeiro plano os valores
morais adquiridos na infância e ao longo da vida.
Resposta: A. Bem tranquila essa questão, né?! Conforme vimos, a

formação continuada deve pautar-se pelas orientações de âmbito
nacional, bem como por aquelas advindas do sistema no qual a escola
está envolvida e pelas orientações/ necessidades da unidade escolar.
Algum candidato pode ter ficado em dúvida entre a “A” e a “D”. Mas
entenda que formar o caráter das novas gerações, colocando em
primeiro lugar a transmissão de valores aos educandos é fundamental
para uma perspectiva de formação integral, de preparação de cidadãos.
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CESPE 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – ATIVIDADES - SEDF
2) Sabendo que a formação continuada de professores tem sido

entendida como um processo permanente de aperfeiçoamento dos
saberes necessários à atividade profissional, realizado após a
formação inicial, com o objetivo de assegurar um ensino de melhor
qualidade aos educandos, julgue o item subsequente.
A formação continuada de professores é importante para a

percepção das novas práticas pedagógicas, tanto do cotidiano
escolar quanto de outras questões que perpassam a prática
pedagógica.
Resposta: Certo. Conforme vimos, a educação continuada pode ser

realizada por meio de ações fora e dentro da escola, e até mesmo ocorre
por meio das trocas diárias. Sem duvida, ela é importante para a
percepção das novas práticas pedagógicas, tanto do cotidiano escolar
quanto de outras questões que perpassam a prática pedagógica.
CESPE 2017 – TÉCNICO MUNICIPAL NÍVEL SUPERIOR/ NÍVEL IX-A-

PSICOLOGIA -PREFEITURA DE SÃO LUÍS -MA
3) A diversidade cultural brasileira é alvo de inúmeros estudos e,

cada vez mais, conceitos como diversidade, diferença, igualdade e
justiça social têm-se configurado como uma preocupação e um
desafio premente para aqueles que lutam por uma educação
verdadeiramente cidadã e para as instâncias envolvidas nesse
processo.
Considerando-se a articulação desses conceitos à formação de

professores, é correto afirmar que a educação continuada:
a) é um lócus privilegiado para a reflexão e discussão acerca de

questões sobre a diversidade, a criação e a implementação de
proposições nesse contexto.
b) representa a única intervenção necessária para aquelas escolas

desprovidas de cultura responsiva no que concerne à diversidade
étnica
c) é a principal estratégia de governança pública para implementar

a política educacional de inclusão à diversidade.
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d) é o dispositivo adequado para que gestores de escola
reconheçam as lacunas de formação de seus profissionais
e) possibilita boas discussões sobre multiculturalismo e

diversidade, no entanto, não visa capacitar o profissional em sala
de aula.
Resposta: A. Conforme vimos, a educação continuada é um lócus, ou seja,

um campo, para a reflexão nos mais diversos sentidos. O enunciado faz
referência à diversidade cultural, nesse sentido, podemos entender que a
formação continuada colabora para a a reflexão e discussão acerca de
questões sobre a diversidade, a criação e a implementação de proposições
nesse contexto.
COPEVE-UFAL 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL –

PREFEITURA DE MACEIÓ -AL
4) Ah, a gente sempre tem que buscar a atualização por meio dos
cursos. Hoje em dia a internet também tem sido um meio
riquíssimo, a gente tem encontrado muitas coisas. Também, no dia
a dia, troca de experiência, a gente sempre tá conversando: “olha
eu fiz tal atividade”, é criando projeto junto, então eu acho que
isso traz crescimento profissional muito grande.
Disponível em:
http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscri
coes/PDF_SWF/13983.pdf>.Acesso em: 04 mar. 2017.
No depoimento, a professora enfatiza um importante aspecto da

Profissão Docente, relacionado à
a) luta pela valorização salarial.
b) importância da formação inicial.
c) busca pela formação continuada.
d) singularidade da atuação feminina.
e) utilização das tecnologias de informação e comunicação no

trabalho.
Resposta: C. Moleza esta questão, não é mesmo? Observe que a formação

continuada está relacionada até mesmo às trocas entre professores
realizadas no dia a dia.
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A boa formação profissional do professor implica uma contínua

integração entre teoria e prática: a teoria vinculada aos problemas
reais postos pela experiência prática e a ação prática orientada
teoricamente.
Resposta: Certa. Lembre-se a boa formação do professor implica uma

contínua integração entre teoria e prática. A teoria ao ser contextualizada,
vinculada aos problemas reais, ao cotidiano dos alunos, torna a
aprendizagem mais significativa. Já a ação prática do professor deve ser
orientada pela teoria, ou seja, pelos métodos, técnicas e estratégias de
ensino-aprendizagem.
CESPE 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – ATIVIDADES- SEDF


pedagógica.
Resposta: Certa. A formação continuada de professores trata-se de um

processo permanente de aperfeiçoamento dos saberes necessários à ação
docente, realizado após a formação inicial. A formação continuada ajuda
na transformação do professor, colabora com seu desenvolvimento como
profissional e contribui para garantir um ensino de melhor qualidade aos
alunos.
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CESPE 2013 – PROFESSOR PLENO I - SEDUC-CE
7) Com relação às características e às propriedades relativas à

didática e à formação dos professores, assinale a opção correta:
a) A relação entre o professor, o aluno e o ensino de conceitos

científicos constitui uma tríade na qual convergem apenas estudos
teóricos de diferentes domínios do conhecimento.
b) Didática é a articulação entre teoria e prática na formação do

professor.
c) A formação do professor de biologia é complexa e envolve

inúmeras disciplinas que, pela especificidade de cada uma delas,
não devem se complementar.
d) Um dos princípios gerais da didática é o foco em conteúdos e

atividades de ensino que tenham sentido essencialmente
pedagógicos.
e) Uma formação global e integral de professores de biologia

requer especialização do professor em determinada disciplina do
curso.
Resposta: B. Tranquila esta questão. Mas vamos aproveitar para

aprofundar. Primeiro cabe lembrar que didática pode ser entendida como
“o tratamento dos preceitos científicos que orientam a atividade educativa
de modo a torná-la eficiente. De maneira mais abreviada, 'a arte de
transmitir conhecimentos; técnica de ensinar (COMENIUS apud
CORDEIRO, 2015). Além disso, para esclarecer as assertivas que estão
erradas, cabe lembrar que, de acordo com Libâneo (2013), “a Didática e
as metodologias específicas das matérias de ensino formam uma unidade,
mantendo entre si relações recíprocas. A Didática trata da teoria geral do
ensino. As metodologias específicas, integrando o campo da Didática,
ocupam-se dos conteúdos e métodos próprios de cada matéria na sua
relação com fins educacionais.” Perceba que, embora possamos ter uma
visão geral sobre didática e sobre metodologias e métodos de ensino,
cada disciplina, assim como se ocupa de seus conteúdos, deve se
preocupar com as metodologias específicas e os métodos mais
apropriados para o desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem daquele conteúdo. No entanto, a Didática é fundamental
para qualquer atuação docente, ou seja, para o ensino de conteúdos de
qualquer disciplina.
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COPERVE 2018 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS - UFSC
8) Segundo Gamboa (2003), a pesquisa começa com a localização

dos problemas. Com base nas situações-problema, explicitam-se
as dúvidas, as suspeitas, as indagações e as questões. Essas
questões devem ser qualificadas até serem transformadas em
perguntas claras e concretas. Dessa forma, essas perguntas serão
o ponto de partida da pesquisa e terão a possibilidade de serem
respondidas. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e
assinale a alternativa correta.
I. Uma boa revisão de literatura considera os resultados de outras

pesquisas sobre a mesma problemática.
II. Há a necessidade de seleção e definição das fontes que serão

utilizadas na elaboração das respostas.
III. Justifica-se uma pesquisa quando as respostas para os

problemas não estão dadas ou quando as respostas oferecidas
pelos saberes acumulados na literatura científico-filosófica, ou por
pesquisas anteriores, não são satisfatórias nem suficientes para
esclarecer ou diagnosticar a problemática abordada.
IV. Os resultados devem ser possíveis à luz dos referenciais

teóricos localizados nas tradições disciplinares e nas abordagens
epistemológicas.
V. Deve-se evitar reduzir a pesquisa a uma mediação técnica sem

antes compreender os problemas a serem pesquisados.
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Resposta: D. Todas estão corretas. Vale a releitura. Com relação a

assertiva III cabe destacarmos que a pesquisa a um problema cujas
respostas existam, mas não sejam satisfatórias, poderá confirmar essa(s)
respostas, refutar, ampliar, detalhar, atualizá-las.
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SELECON 2018 – PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFANTIL – 1º AO 5º ANO –
PREFEITURA DE CUIABÁ-MS
9) Kilpatrick estruturou e difundiu o método de projetos,

inicialmente testado por Dewey ainda no século XIX (ZABALA,
1998). O ponto de partida do método de projetos é:
a) a explicitação dos problemas vitais dos alunos, compartilhados

com o grupo e trabalhados coletivamente
b) o interesse e o esforço dos alunos, os quais o professor terá que

aproveitar, canalizar e integrar para um objetivo concreto
c) a escolha de um tema pelo professor, a partir de um núcleo

temático motivador para o aluno
d) a observação de coisas, seres e fatos científicos, na sequência

do método científico problema/hipótese/ experimentação
Resposta: B. Conforme estudamos na aula sobre interdisciplinaridade, o

projeto deve ser iniciado com a “problematização”, etapa na qual os
alunos são provocados e busca-se conhecer os entendimentos prévios dos
educandos sobre o tema e seus interesses. O método de projetos contribui
para instigar o gosto pela pesquisa nos alunos. O candidato poderia ter
ficado em dúvida entre a “b” e a “c”. Nesse caso, o candidato teria que
lembrar que nem sempre o tema é proposto pelo professor.
FGV 2017 – ANALISTA TÉCNICO – MPE-BA
10) “Nos projetos pode existir maior chance de os alunos

receberem diferentes estímulos para desenvolverem suas
múltiplas inteligências, pois colocam-nos diante de diversas
situações, diferentes desafios e solicitam a resolução de dezenas
de situações problema” (NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de
projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Editora Érica, 2014)
A Pedagogia de Projetos propõe uma reorganização curricular e

metodológica das escolas, na medida em que a
interdisciplinaridade passa a ser o eixo condutor das ações
pedagógicas.
É uma das vantagens da Pedagogia de Projetos frente ao ensino

tradicional:
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a) a objetividade e o pragmatismo do processo de aprendizagem
dos alunos;
b) a redução do tempo utilizado pelo professor nas explicações

dos projetos;
c) a eficácia de todas as etapas, garantida por meio de avaliações

objetivas;
d) a atuação do professor como mediador e dos alunos como

protagonistas;
e) o estímulo à competitividade no grupo e à produção individual

dos alunos.
Resposta: D. Uma das principais vantagens do método de projetos é a

atuação do professor como mediador e dos alunos como protagonistas.
Quanto as demais:
a) A objetividade e, principalmente, o pragmatismo não são

características comuns a maioria dos projetos, já que as respostas a
diversos temas poderão variar a depender do momento de realização
do projeto, do grupo envolvido, etc.
b) Normalmente exige-se mais tempo do aluno e do professor para a

solução de uma questão.
c) Conforme mencionado, a objetividade não é uma das principais

características de um projeto e, muitas vezes, suas etapas não podem
ser avaliadas de uma forma unicamente objetiva; aliás, as avaliações,
de um modo geral, envolvem subjetividade.
e) A produção é grupal, e não individual, sendo estimulada, portanto, a

colaboração entre os alunos, e não a competição.
IFSC 2017 – PROFESSOR – IF-SC
11) Ao abordar o tema “O lugar da pesquisa na formação de

professores”, Menga Lüdke (2003) afirma que seria importante os
docentes adquirirem habilidades provindas da pesquisa científica,
visto que elas os auxiliariam a solucionar problemas relacionados
à prática pedagógica.
Qual das alternativas a seguir expressa as habilidades sugeridas

pela autora?
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a) observação, avaliação formativa, elaboração de hipóteses e
formulação de questões.
b) observação, levantamento de conhecimentos prévios,

elaboração de hipóteses e seleção de instrumentos e dados.
c) seleção de instrumentos e dados, formulação de questões,

observação e elaboração de hipóteses.
d) formulação de questões, observação, levantamento de

conhecimentos prévios e elaboração de hipóteses.
e) avaliação formativa, levantamento de conhecimentos prévios,

observação e seleção de instrumentos e dados.
Resposta: c. Menga Lüdke considera que os docentes precisam adquirir as

habilidades de seleção de instrumentos e dados, formulação de questões,
observação e elaboração de hipóteses. Independentemente da visão de
Ludke, cabe destacar a importância de os docentes desenvolverem
habilidades provindas da pesquisa científica.
FGV 2017 – ANALISTA TÉCNICO – PEDAGOGIA – MPE-BA
12) “A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas.

A pergunta ética por excelência é: ‘Como agir perante os outros?’.
Verifica-se que tal pergunta é ampla, complexa e sua resposta
implica tomadas de posição valorativas. A questão central das
preocupações éticas é a da justiça entendida como inspirada pelos
valores de igualdade e equidade” (Parâmetros Curriculares
Nacionais: apresentação dos temas transversais e ética; 1997, p.
26).
Deve ser um compromisso ético do profissional da educação:
a) garantir a igualdade de oportunidades aos alunos, inclusive

possibilitando ações diferenciadas àqueles que encontram-se em
situações de desvantagem;
b) guiar suas ações de acordo com a religião e os bons costumes,

protegendo os alunos de exposições desnecessárias;
c) evitar a apresentação e o debate sobre dilemas éticos que

possam gerar polêmicas na comunidade escolar;
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d) ratificar os valores das famílias, na medida em que a educação
é dever compartilhado da família e da escola;
e) envolver a comunidade escolar na construção de um orientador

ético, que imponha os comportamentos para cada ator social.
Resposta: A. Para garantir a igualdade material e a inclusão de todos nos

processos educativos, muitas vezes, é necessário a realização de ações
diferenciadas. Quanto às incorretas:
a) É preciso que o professor tenha em mente que nem todos os alunos

poderão ter a mesma religião, no entanto, todas devem ser
respeitadas;
b) O debate sobre dilemas éticos é muito importante, pois gera

crescimento para o grupo, possibilitando um novo olhar sobre
determinadas situações;
c) Nem sempre os valores das famílias poderão ser ratificados/

validados pela escola, visto que as famílias poderão ter valores
diferentes e algumas, ainda, podem apoiar-se em valores que vão
contra os ideais de justiça, de democracia, de inclusão, entre
outros, que devem ser promovidos pela escola.
d) A assertiva “e” erra ao falar na imposição de comportamentos para

cada ator social.
CS-UFG 2017 – ASSISTENTE DE ALUNOS – IF-GO
13) Toda atividade profissional está sujeita a normas morais, ao

estabelecimento do bem a ser feito e do mal a ser evitado no
exercício da profissão. Esse conjunto de normas, que se expressa
por meio da ética da profissão, se estabelece sob o signo da
a) servidão e disciplina.
b) eficiência e eficácia.
c) competência e superioridade.
d) retidão e honestidade.
Resposta: D. O conjunto de normas, que se expressa por meio da ética da

profissão, se estabelece sob o signo da retidão e da honestidade. Com
relação a servidão e a superioridade, é importante destacar que os
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Greisi Goulart
Aula 10
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profissionais devem tomar muito cuidado com essas posturas. A servidão
profissional não pode chegar ao ponto, por exemplo, de fazer com que ele
cometa um ato ilegal. Já uma postura de superioridade pode gerar
competição e dificultar o trabalho colaborativo entre os profissionais,
bastante importante, especialmente no meio educacional, no qual tanto
tem se falado em trabalho em equipe e interdisciplinaridade. As outras
assertivas podem trazer características importantes para um profissional;
no entanto, não são elas que sustentam os princípios éticos.
IBADE 2017 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – 1º AO 5º - ZONA

RURAL – PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC
14) Para que o professor desempenhe seu relevante papel social

na promoção de uma sociedade ética, é necessário que assuma
compromissos profissionais básicos consigo mesmo, com a prática
profissional, seus colegas de profissão, seus alunos, pais,
comunidade e sociedade. Pode-se afirmar corretamente que
constitui ética profissional do professor:
a) manter-se neutro nas lutas para a obtenção de condições de

trabalho justas, incentivando o ingresso de pessoas altamente
qualificadas na profissão.
b) apoiar todos os esforços para promover a democracia e os

direitos humanos por meio da educação.
c) promover o bem-estar de todos os alunos, sem contudo se

envolver nos problemas de intimidações e abusos físicos e
psicológicos, que são responsabilidade da Direção.
d) garantir que a relação privilegiada entre professor e aluno seja

utilizada para fins de controle ideológico
e) auxiliar para que alguns alunos desenvolvam um conjunto de

valores, de acordo com os padrões internacionais de direitos
humanos.
Resposta: B. Quanto às incorretas:
a) O professor pode posicionar-se nas lutas para obtenção de melhores

condições de trabalho;
c) O professor deve considerar a possibilidade de se envolver nos

problemas de intimidações e abusos físicos e psicológicos, visando
auxiliar na solução;
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Greisi Goulart
Aula 10
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d) O professor não pode usar da sua posição privilegiada para impor
controles ideológicos;
e) O professor deve auxiliar todos os alunos, e não, apenas, alguns.
Seguem as questões vistas nesta aula, sem os comentários, para você

praticar e ver se, realmente, conseguiu absorver o conteúdo.
FUMARC 2013 - INSPETOR EDUCACIONAL I - PREFEITURA MUNICIPAL DE

SETE LAGOAS – MINAS GERAIS
1) Analise as afirmativas abaixo e assinale a INCORRETA.
(A) O professor deve ser o único responsável pela política de sua

(B) A formação continuada proporciona a possibilidade de o

professor questionar a própria prática e refletir sobre o seu fazer
profissional.
(C) Planejar é construir a realidade desejada, não é só organizar a

existente e mantê-la em funcionamento, mas transformar essa
realidade, construindo uma nova.
(D) Uma das funções dos docentes é formar o caráter e o espírito

das novas gerações, colocando em primeiro plano os valores
morais adquiridos na infância e ao longo da vida.

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Greisi Goulart
Aula 10
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pedagógica.
CESPE 2017 – TÉCNICO MUNICIPAL NÍVEL SUPERIOR/ NÍVEL IX-A-

PSICOLOGIA -PREFEITURA DE SÃO LUÍS -MA
3) A diversidade cultural brasileira é alvo de inúmeros estudos e,

cada vez mais, conceitos como diversidade, diferença, igualdade e
justiça social têm-se configurado como uma preocupação e um
desafio premente para aqueles que lutam por uma educação
verdadeiramente cidadã e para as instâncias envolvidas nesse
processo.
Considerando-se a articulação desses conceitos à formação de

professores, é correto afirmar que a educação continuada:
a) é um lócus privilegiado para a reflexão e discussão acerca de

questões sobre a diversidade, a criação e a implementação de
proposições nesse contexto.
b) representa a única intervenção necessária para aquelas escolas

desprovidas de cultura responsiva no que concerne à diversidade
étnica
c) é a principal estratégia de governança pública para implementar

a política educacional de inclusão à diversidade.
d) é o dispositivo adequado para que gestores de escola

reconheçam as lacunas de formação de seus profissionais
e) possibilita boas discussões sobre multiculturalismo e

diversidade, no entanto, não visa capacitar o profissional em sala
de aula.
COPEVE-UFAL 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL –

PREFEITURA DE MACEIÓ -AL
4) Ah, a gente sempre tem que buscar a atualização por meio dos
cursos. Hoje em dia a internet também tem sido um meio
riquíssimo, a gente tem encontrado muitas coisas. Também, no dia
a dia, troca de experiência, a gente sempre tá conversando: “olha
eu fiz tal atividade”, é criando projeto junto, então eu acho que
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Greisi Goulart
Aula 10
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isso traz crescimento profissional muito grande.
Disponível em:
http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/agenda_eventos/inscri
coes/PDF_SWF/13983.pdf>.Acesso em: 04 mar. 2017.
No depoimento, a professora enfatiza um importante aspecto da

Profissão Docente, relacionado à
a) luta pela valorização salarial.
b) importância da formação inicial.
c) busca pela formação continuada.
d) singularidade da atuação feminina.
e) utilização das tecnologias de informação e comunicação no

trabalho.

A boa formação profissional do professor implica uma contínua

integração entre teoria e prática: a teoria vinculada aos problemas
reais postos pela experiência prática e a ação prática orientada
teoricamente.
CESPE 2017 – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA – ATIVIDADES- SEDF


pedagógica.
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Greisi Goulart
Aula 10
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CESPE 2013 – PROFESSOR PLENO I - SEDUC-CE
7) Com relação às características e às propriedades relativas à

didática e à formação dos professores, assinale a opção correta:
a) A relação entre o professor, o aluno e o ensino de conceitos

científicos constitui uma tríade na qual convergem apenas estudos
teóricos de diferentes domínios do conhecimento.
b) Didática é a articulação entre teoria e prática na formação do

professor.
c) A formação do professor de biologia é complexa e envolve

inúmeras disciplinas que, pela especificidade de cada uma delas,
não devem se complementar.
d) Um dos princípios gerais da didática é o foco em conteúdos e

atividades de ensino que tenham sentido essencialmente
pedagógicos.
e) Uma formação global e integral de professores de biologia

requer especialização do professor em determinada disciplina do
curso.
COPERVE 2018 – TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS - UFSC
8) Segundo Gamboa (2003), a pesquisa começa com a localização

dos problemas. Com base nas situações-problema, explicitam-se
as dúvidas, as suspeitas, as indagações e as questões. Essas
questões devem ser qualificadas até serem transformadas em
perguntas claras e concretas. Dessa forma, essas perguntas serão
o ponto de partida da pesquisa e terão a possibilidade de serem
respondidas. A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e
assinale a alternativa correta.
I. Uma boa revisão de literatura considera os resultados de outras

pesquisas sobre a mesma problemática.
II. Há a necessidade de seleção e definição das fontes que serão

utilizadas na elaboração das respostas.
III. Justifica-se uma pesquisa quando as respostas para os

problemas não estão dadas ou quando as respostas oferecidas
pelos saberes acumulados na literatura científico-filosófica, ou por
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Greisi Goulart
Aula 10
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pesquisas anteriores, não são satisfatórias nem suficientes para
esclarecer ou diagnosticar a problemática abordada.
IV. Os resultados devem ser possíveis à luz dos referenciais

teóricos localizados nas tradições disciplinares e nas abordagens
epistemológicas.
V. Deve-se evitar reduzir a pesquisa a uma mediação técnica sem

antes compreender os problemas a serem pesquisados.
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas.
d) Todas as afirmativas estão corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
SELECON 2018 – PROFESSOR – EDUCAÇÃO INFANTIL – 1º AO 5º ANO –

PREFEITURA DE CUIABÁ-MS
9) Kilpatrick estruturou e difundiu o método de projetos,

inicialmente testado por Dewey ainda no século XIX (ZABALA,
1998). O ponto de partida do método de projetos é:
a) a explicitação dos problemas vitais dos alunos, compartilhados

com o grupo e trabalhados coletivamente
b) o interesse e o esforço dos alunos, os quais o professor terá que

aproveitar, canalizar e integrar para um objetivo concreto
c) a escolha de um tema pelo professor, a partir de um núcleo

temático motivador para o aluno
d) a observação de coisas, seres e fatos científicos, na sequência

do método científico problema/hipótese/ experimentação
FGV 2017 – ANALISTA TÉCNICO – MPE-BA
10) “Nos projetos pode existir maior chance de os alunos

receberem diferentes estímulos para desenvolverem suas
múltiplas inteligências, pois colocam-nos diante de diversas
situações, diferentes desafios e solicitam a resolução de dezenas
de situações problema” (NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de
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projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Editora Érica, 2014)
A Pedagogia de Projetos propõe uma reorganização curricular e

metodológica das escolas, na medida em que a
interdisciplinaridade passa a ser o eixo condutor das ações
pedagógicas.
É uma das vantagens da Pedagogia de Projetos frente ao ensino

tradicional:
a) a objetividade e o pragmatismo do processo de aprendizagem

dos alunos;
b) a redução do tempo utilizado pelo professor nas explicações

dos projetos;
c) a eficácia de todas as etapas, garantida por meio de avaliações

objetivas;
d) a atuação do professor como mediador e dos alunos como

protagonistas;
e) o estímulo à competitividade no grupo e à produção individual

dos alunos.
IFSC 2017 – PROFESSOR – IF-SC
11) Ao abordar o tema “O lugar da pesquisa na formação de

professores”, Menga Lüdke (2003) afirma que seria importante os
docentes adquirirem habilidades provindas da pesquisa científica,
visto que elas os auxiliariam a solucionar problemas relacionados
à prática pedagógica.
Qual das alternativas a seguir expressa as habilidades sugeridas

pela autora?
a) observação, avaliação formativa, elaboração de hipóteses e

formulação de questões.
b) observação, levantamento de conhecimentos prévios,

elaboração de hipóteses e seleção de instrumentos e dados.
c) seleção de instrumentos e dados, formulação de questões,

observação e elaboração de hipóteses.
d) formulação de questões, observação, levantamento de
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Greisi Goulart
Aula 10
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conhecimentos prévios e elaboração de hipóteses.
e) avaliação formativa, levantamento de conhecimentos prévios,

observação e seleção de instrumentos e dados.
FGV 2017 – ANALISTA TÉCNICO – PEDAGOGIA – MPE-BA
12) “A Ética diz respeito às reflexões sobre as condutas humanas.

A pergunta ética por excelência é: ‘Como agir perante os outros?’.
Verifica-se que tal pergunta é ampla, complexa e sua resposta
implica tomadas de posição valorativas. A questão central das
preocupações éticas é a da justiça entendida como inspirada pelos
valores de igualdade e equidade” (Parâmetros Curriculares
Nacionais: apresentação dos temas transversais e ética; 1997, p.
26).
Deve ser um compromisso ético do profissional da educação:
a) garantir a igualdade de oportunidades aos alunos, inclusive

possibilitando ações diferenciadas àqueles que encontram-se em
situações de desvantagem;
b) guiar suas ações de acordo com a religião e os bons costumes,

protegendo os alunos de exposições desnecessárias;
c) evitar a apresentação e o debate sobre dilemas éticos que

possam gerar polêmicas na comunidade escolar;
d) ratificar os valores das famílias, na medida em que a educação

é dever compartilhado da família e da escola;
e) envolver a comunidade escolar na construção de um orientador

ético, que imponha os comportamentos para cada ator social.
CS-UFG 2017 – ASSISTENTE DE ALUNOS – IF-GO
13) Toda atividade profissional está sujeita a normas morais, ao

estabelecimento do bem a ser feito e do mal a ser evitado no
exercício da profissão. Esse conjunto de normas, que se expressa
por meio da ética da profissão, se estabelece sob o signo da
a) servidão e disciplina.
b) eficiência e eficácia.
c) competência e superioridade.
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d) retidão e honestidade.
IBADE 2017 – PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL – 1º AO 5º - ZONA

RURAL – PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC
14) Para que o professor desempenhe seu relevante papel social

na promoção de uma sociedade ética, é necessário que assuma
compromissos profissionais básicos consigo mesmo, com a prática
profissional, seus colegas de profissão, seus alunos, pais,
comunidade e sociedade. Pode-se afirmar corretamente que
constitui ética profissional do professor:
a) manter-se neutro nas lutas para a obtenção de condições de

trabalho justas, incentivando o ingresso de pessoas altamente
qualificadas na profissão.
b) apoiar todos os esforços para promover a democracia e os

direitos humanos por meio da educação.
c) promover o bem-estar de todos os alunos, sem contudo se

envolver nos problemas de intimidações e abusos físicos e
psicológicos, que são responsabilidade da Direção.
d) garantir que a relação privilegiada entre professor e aluno seja

utilizada para fins de controle ideológico
e) auxiliar para que alguns alunos desenvolvam um conjunto de

valores, de acordo com os padrões internacionais de direitos
humanos.
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1 A 8 D
2 Certo 9 B
3 A 10 D
4 C 11 C
5 Certo 12 A
6 Certo 13 D
7 B 14 B
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Aula 10
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Muito foco:
procure revisar o conteúdo;
tranquilize sua mente e confie em você.
Sua tranquilidade e confiança influenciarão demais em um

bom resultado na prova.
Estamos torcendo, porque acreditamos em

você!
BOA PROVA!
Para ter sucesso, é preciso primeiro acreditar que podemos.

Nikos Kazantzakis
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Greisi Goulart
Aula 10
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Principais fontes:
CANDAU, Vera M. (Org.). Magistério: construção e cotidiano. Petrópolis, RJ:

Vozes, 1997.
LUDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. Rio de Janeiro:
EPU, 2013. 2ª ed.
MATTOS, Sandra Maria Nascimento de; MATTOS, José Roberto Linhares de. Em
busca de um novo educador para uma nova educação. Disponível em
http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/educador.pdf
E.P.U., 2013.MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas
transversais, ética. Secretaria da Educação e do Desporto, Brasília, 1997.
RAMPINELI, Edina Furlan. Ser ou estar professora: a construção da ética no
contexto escolar. Artigo.
SILVA, Ana C. da. SANTOS, Willian L. A pesquisa na prática docente: Dilemas na
contemporaneidade. Artigo: 2015. Disponível em:
http://fasete.edu.br/revistarios/media/revistas/2017/a_pesquisa_na_pratica_docente
_dilemas_na_contemporaneidade.pdf
UMBELINO, M; ZABINI, F. O. A importância da interdisciplinaridade na formação
docente. Seminário Internacional de Educação Superior 2014. Disponível em:
https://www.uniso.br/publicacoes/anais_eletronicos/2014/1_es_formacao_de_professores/44.
pdf
RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015. Disponível em:
http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/res_cne_cp_02_03072015.pdf
Outros links:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Rede/catalg_rede_06.pdf
http://escoladeformacao.educacao.mg.gov.br/
www.planalto.gov.br; e
www.mec.gov.br.
Em caso de dúvidas:
Boa prova!
Sucesso!
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Curso 63623 Aula 10 v2

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Livro Eletrônico

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

O Professor: formação e profissão.

Seja bem-vindo (a) à Aula 10 do Curso de Educação Brasileira-

Não deixe de acompanhar as novidades no canal do

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 1

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

A aula 10 tratará dos seguintes itens constantes no tópico “Educação

“4.5 O Professor: formação e profissão.

Assim, seria impossível termos a pretensão de esgotar os temas

No estudo desta aula, é necessário que você mantenha a “mente aberta”,

“O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 2

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

Conhecimentos Básicos - Educação Brasileira: Temas Educacionais e

1 História do pensamento pedagógico brasileiro.

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 3

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Temas explorados no Curso de Legislação Básica da Educação para a SEDUC-

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 4

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

IMPORTANTE: Este curso não se trata de um curso integralmente

Observação importante: Além das aulas em PDF, estarei

Observação importante II: este curso é protegido por

Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 5

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

Mas, na medida do possível, busque revisar assuntos já estudados; é

O Professor: formação e profissão.

Para introdução do tema, vamos fazer uso de um texto do MEC (2006)

Os anos de 1980, no Brasil, representaram um movimento de busca

Como parte importante desta construção teórica, a partir das

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 6

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

É oportuno ressaltar, no entanto, que dimensões importantes do

Nesse período de intenso debate, no qual as políticas sociais deveriam

Nesse contexto, o Governo Federal seguindo a tendência das reformas

Assim, foram delineadas mudanças na organização acadêmica do

Os ISEs foram regulamentados pela Resolução 01/99 do Conselho

Assim situada, a formação de professores passa a ser oferecida,

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 7

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

Importante destacar que:

a Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP) nº 1/2002

Situada a formação inicial nesses parâmetros e associando-a às

A proposição de políticas efetivas para a formação de professores implica

Tal perspectiva nos remete à compreensão de que:

os saberes pedagógicos também são desenvolvidos ao longo do

A natureza do trabalho pedagógico requer domínio de saberes

Educação Brasileira-Temas Educacionais e Pedagógicos p/ SEDUC-CE (Professor-todas áreas) Pós-Edital 8

02608773362 - Maria Jose Cavalcante de Oliveira Dias

PARA QUE INVESTIR NA FORMAÇÃO CONTINUADA?

Para melhorarmos as práticas docentes, algo que diversos autores

✓ a importância do aprimoramento profissional contínuo e de

✓ a necessidade de se ultrapassar o distanciamento entre as

✓ muitas vezes, os docentes têm uma visão simplista da sua

Além desses destaques dados por Schnetzler, muitos autores

Dessa forma, é preciso que o professor esteja em constante processo

A formação continuada de professores trata-se de um processo

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transformação do professor, colabora com seu desenvolvimento como