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Ihhn CíartíT t^niiDti

Cthntrg
iBruniii llnitrrcsitTi
-JV3]y

,.0 Mirtfsfcro- HíJffoil provada a Excepção a yist, do dito Documeot« ;


•ondçmnou a Aiinunciante nas «ustas em tresdobro , e ao leu Adeirogadó
em
6U000 jíIs para as despezaí da Relação, e suspençao de advogar n*
Juizo
te a multas e iia concluzão da Sentença diz que
»atiç,íaçáo da
h? o Col- /
liejante ]oaq.uim Manoel por legitima, competentemente
empossado, e invés-/
tido nos bens. daCapell*,çom*.5ç a qucít^9 fipsse
d€ poísessorip, e não de-/
petitório da Annuneiajitç,. ,.
o A ;.

Conelue-se por tanto desta Sentença por iV» que a Decizão da


conten.
d entre Joaquim Manoel e D. Maria Ferreira
j do Amaral firma Excepção
reijudicaro a favoç. daqnelle contra quaesquer terceiras que
julguem ter direito
a mesma Capella , e que este» devem ser condemnadoj
nas custas em tret-
dobro, se inieiftarem pprpor-lhe Acção.
._. A Annunciante espera a confirmação desta Sentença na casa
4a Supplics»-
fao<[ st por fatalidade ah/ $t confirmar) par? aprender
à »ua custa íntSp
que as
Sentenças pioferi4a$ entre duas partes induzem EjccepçSo
de cçiza
julgada contra 3. ° , qwe "elle?. nSo foi ouvido que de ora em d«nt«
, <;

nao he mister que se dem mais ps tre? requizitos de identidade


dç Pessoa»
coua e Acção de pedir
^ para que p^fcedão «s Ex«fCjÓe.f de coímJi»U
Kada í ,, .
<^

ajignadi D. Bjriwda d? SU?eva Camará Viegns. /

V ".iicríu Ofiii.í c;
\ 3aEoq uomoí

-'".3 9"p B CÚiu


"^
. '"iBffsà ob Riiaii:
K -iO'-u3fn loq uo^lfij 90
;
Oíblq

R31VD 31;:

RIO DE JANEIRO 1S24, NA PFJ^. PO DIÁRIO


Memoria da violência praticada pelo Governador de

Benguella João António Fusich , contra o Al-

feres Joaquim Lopes dos Sardos.

OE todos os tempos o insulto feito ao Cidadão fiel as Leis


em
sagrado Direito da siua segurança individual, torna-se sem
o
he htima oT.r,;.a
duvula :u;,u!1);í
contra
d' aquellas nics-
muito maior este insulto quando he feito por hum, sacrílego abuso
Na época presente, em q'!»;
inas Auctoridades eonstituidas em defeza dô Cidadão.
se trata da reforma do grande pActo social , e aS
Constituições promettem remipossiir
Auctoridade msuitano-
os povos tia plenitude dos seus direitos políticos, o crime da
Fa íica sendo mais horrível, como directamente olFensivo da
harmonia civd , que so
al^^uns indiví-
procura estabelecer. Temos porém visto a sumraa difficuldade com que
que elía vaa
duos, agentes do ant^go systema, entrão nesta mudança porque conhecem ;

per-
contra os seus interesses e que diante do novo Codi,go ser-lhes ha iiiiiícssivel
,

petrar os altentados, que atrevidamente praticavão no meio dos


povos, que acverrio
em geral os povos pade-
vigiar conter
, e proteger. Todos sabem perfeitamente que
,

cião gravíssimos vexames e que sempre terrorisados peia ameaçadora prepotência da?
, ,

Auctoridades, gemião sem se queixarem e quando tinháo aigum respiro para repre-
,

exp.raváo debaixo
sentarem suas aílicçSes aos J^ugustos Chefes íi- Nação, suas vezes
dos pórticos Reaes abafadas por malignos CortezSos ou, o que era mil vezes peiar
,

do, e
mandava-se informar aos mesmos Auctores da desgraça do Cidadão flagella
assim se lhes abrião os caminhos para se desafrontarem com informações
falsas fei- ,

e nunca verídicas. Appareceo no líoverno de


Benguel-
tas segundo os seos caprixos ,

com carta .de Governador d' aqueila Província e com elie


la João António Pusich ,

apparecerão igualmente a mais sórdida ambição ó mais iiftu!tp.:nte Despotismo , 6


,

mais sedento Peculato, a desgraça em fim e a perseguição daquelles povos' què


,

ou gemerem
ou 38 deverião curvar como vis escravos diante das suas arbitrariedades ,

em masmorras luclando com a incei teza, ou da morte, ou da proscripção. Em huma


Auctovula(.e
Província d' Africa distante immeiísas legoas do ceatro da Suprema
quem poderia resistir á hum Governador sem moral, sem virtude, e capacitado de
dilapida-
oue a sua Lei regulamentar era stc volo , -úcjíjèeo? ]Midtiplicar5o-_se as
ções , reproduzirão-se os mais escandalosos excessos investirão-se os dÍTcitos da F-izen-
,

da Nacional , encherão-se as prizÕes mudou em fim de face a Província , e os Ci~


,

esperando o
dadãos se considerarão como os infelizes habitantes de Constantinopla,
e a S^azen-
cordão fatal, ou o alfange, e o algoz. Os roubos feitos a parficularc? ,
governo daqueile Déspota, so-
da Nacional , durante cinco mezes que durou o péssimo
birão além de "16 contos de réis; não entvão aqui as avultadas sominás ,
que por di-
versos tilulos davão aquelies que comprão o socego cora o sco dinheiro, porque
,

gira a
estes sempre se callão e se juigão mui afortunados vendo-se em paz quando
,

persiguição. Achava se em Benguella o Alferes Joaquim Lopes dos


Santos, natura!
vistas de ali
do Rio^^de Janeiro d' onde se passou em 1807 á aquella Província com
igual, sem-
se estabelecer, e assentar huma casa de commercio. Suaconducta, sempre
aquelle povo hos-
pre d ingidíi pelos princípios da bonra , lhe conciliou a estimação d'
ponco (empo pebi idéa de alguns talentos
cm elle foi obrigado a exercer
pitaleiro^, e
o Omcio de Escrivão da Fazenda Nacional d» Administrador do Correio Marítimo,
,

ambição do
e de Escrivão dos Déspahos dos Navios. Era imoossivel que a insiciavel
Governador não viesse conhecer sua generosidade, ou melhor se elle quereria entrar
dinheiro a abrigo
em o numero d' aqueiles que accedendo ás suas suplicas de ficaivão
esse mo-
das suas violências; refusou prestar o referido Lopes dos Santos, e desde
pela Lei
mento ficou jurado a sua vingança. Quando o Cidadão nivella sua ccnducta
ainda que seja victima de hum Tyrano e despojado de seus cabedaes nunca poderá
na orbita de seus deveres.
.ser privado da íçloria de (er vivido com honra circunscripto
Governador;
Sabia mui bem o abaixo asMgnado q.ie tinha contra si a indignarão do
mais illustrado que Damócles via o punhal suspenso sobre sua cabeça, mas
tendo u
stu favor o testrmunho de sua consciência esperava sem tremer o seo desíinov
1823 abaixo asssigHado coroo»
Cbcs-ou o momento no dia 8 de Agosto de
:
foi o
Ali%R's de milícias tomar conta
da Fortaleza âe Ben^máUn .» 7.
subordinada á maior Paíeníe no me.mo dia :
Jlo ZF v
' ^'^ Ar.cíorídad«
T^^ apresentou
tra-Mestre da iiscm.a Conceição
p.cl.o do Governador
e Sst Is^tra.Xl?. f ''' '^''

/^q^fnmento cem Des-


o con.
no cjual , conced a Licrc. f,
a Loanda; firmou o klferes '^"' " ^'^'""^
Ucelc^ címTpT
'^''' regressasse
a
para se demorarem Despachos
et^Z T O^S^^V Kr'""' "? '''T
«^^^-
paruapação ao JWajor para nomea?
fez avizo a sentu.ella
da Bandeira que íaliava no
a vi.La X 1 ^f í^rdif^ ^"^
q"'"''
amanhecer
^^^" ^^^
sos;
n . Por V "' Conce,aTo
que esla .alnra sem ser percebida e Pas»
peh ^n^nH?/
^
,

m.bhuio, eo que mais he que%a!nra ' "''^' " ^''^'"'^^""'^ ""^


sem cr vi í-
o^ Alferes d' E.kdo partic:ipaLo
ao meí^ ttmpóue omÍT""'?''""^^ ^"" ^'"'^
jno na p.rte que iú pertil^cia.
viziía reclina com toda a
Está cl!::: :
sua forca sobrí> a rp.r>.^
SCL^'
^'11^'"-^'^^^" S^t t i ! i ,
^^"'^^'«^«Ç-o seai.-
o Aiie.es era co]pado
, nem «
cerraç.o do honsonte perceber-se
StS" ^^í^t^l:;^^:/^ """'''^^« ' -^
^""^
^"^
*
a relir.da d F..• ^^"^ ,
.
'
,
'"^

e.tas ra.5es ao abaixo '' '"'^^


assignado , poro è muro n '"^^'^ ^""^^«''"o
o di^graciar O Governado? ^"^"'^
apro;^^^ da^ <^^; .r Tr;:^^, e^
íi_ mandou despoíicamente ^^^ 'Hinhura
"i:^
manúes.
encarcerr.-lo em hun-i Jv~,ò .?U^
criminoso d\.Ua trahição
h„m reo de
"'"'' como se fôra hum
,
-gurança publica, aI Leis co::^idf
«írn 1
:

"""^ «"
do expressa a nllirna Lei
ci^^ íS^r? e ^.Í^'? "íví^r
regulamentar do Exercito pJ?,;»
M^I-^^-^es , e sen^ ^
qne sejão prc.os UfRciaes
ocupados em JCàT
"^" ''
"'" "^"^ '" P'"'"'^^ ^ ?
forem criminados de culpa

T "f
civil /que^e ^^ aquelles que
a oHe f> .

- reprcent.r contra a Irbitrariedar, h


'^"'"" "^''S"^'^»
ll.e destinava.
Esía representação le^al foi
uLt.id^de d. r'''' "i
subterrânea ,- que sa
nhor Official do dia execute T^^^^^
'

^/'"'^^^ P^'« ^^'^o segunite ,


^T^ - O
a mií . L
^"'"^'"^^ '^. ^'^^^^^ •í-^q»'^^
8e-
pes dos Santo, na cai
rancia faz com que eJle
bríe mid.a O™. f ;;'"do-lhe que a sua igno-
Lo,
nl^^ saiba ^'f ot ?.nP\
publicamente, o que be o n.a
estado metidos eni prizões,
t ign^mlnioTo aTe
que lhe dí o mar
TS
?'' ''^'"^^ ^"' ''"^^«^
aS
T
'^ '""^ "'^«^^^^^
^^"T'.
^^
au.da provas da tninha
condescendência "?,^ "''"' satisfações sã*.
To^^ T
OíBcial do dia o prenderá
« enírar em Lum Con.elho
á form e a ordem Ií
r^^'''' r'"'"^'
« ^^^"^«^
^' ^^"^"'^ f"
de Guerra O
S> ^ffi ÍT^' P^T'"'^''' P«-
ordem ao Sr. Alferes. Quartel
João António Pasich
do Governo dl
Gov Ldor
ifn
^"".1" "'''''''''^ ^^'^ '"'«h*
"'"
-/^
'^'
^^"^"' '^^ '^^'^
dTprovÍnn^ f^n'
de visla mostrará aos
€Oin exemplos bem mal
Us coniretdot
,

q^n oinfuTifr :^ foi


"^"^'" ^"^^^
applicados , sem re ac^o ala, m auc(orÍHad^,
'"""-T'
'''"" '^ "'^«"tecido
=:a de Bengueila. Nem se pôde dar o ^noml Vi. J^ ', na Fc^tale-
que da paite do referido ilfL '"'''' ^^ ^"^^'^" ^''
vê se ree.fclidf'" ' '',

il
:no Keguerimerito despacl.ado
Major que devendo ^mandar
pelo Governador
v^zitar a E™ Ía 1
L
'"' «'^«-'ê-^.Ç^-^ ' P««do o Passe-
""'"""^\''«^
favor dMiuma noite nublada, ,^el:TT'""'r"
deixou a hvre para sahir
em que Ih , ^ nS a
^
está nesta exposição o crime 1
«nlto. os foros llnares
orrend( n^mí/ 7 "'?'"''* ?"'"" senlinellas.

^^ ^-
O.^da
, ^ ^e l^aT£^ Zl^^^^^
punicioE Generues, depois
a cintura neve se ^up^^r
inforc^dof J ^™ P-^-^ -m
~ ^'^ ^"^ Portugal forão
agoa
assiw

castigos violentos
qú? Íel^ fj,f "^.f^r"^^-
J'-'%'^««s d' alta trahição
ate
t n,-nn« ' '
, exidrão es-^es
íias cl. L;;: O aba.^o^^Tsi^nado ZluT''
P°'''^
^^ ''"-í*^ P^^^^^"" osViHtaref as rega!
i^rança, e deHe->au!r. «P^»^^»- ^il exemplos iguaes na Corte de
£vl
que de Biron f-S'; em St^/eíi^ry^V'^^ « Marechal Du!
^'tl^^-'^^
-piradores contrL a ^""""^
JÇnoranci..
Augusta
.uo.trou
'e XsoapRei
"T''' '
' ' '
í^"^^'^^'
°"^^^°« ^°"«-
^"*^™*
o Governacirn. sua
hio UHseravelmente por Po'taria !5 l"*^"^'"
^'*-,'" ^'' '""'
gnis de pontuação,
falta ca ^^^^ rCt^Lt iCZ,: " "''"'^"'«a
'"^
íntelligencia
^"^ ^^-
.pparecem e^Imníl das re-
«.etricamente
eom o
d™onstr'£ r;Le^
abaixo jts.ignado em
^°^
o^^l f "'VT
''
^^r"• do^^^^
Auctoridnde
d'
P«^'-"*« ge«-
Governador La
una Tr./I r^

povos das Provincias


d' esses
loíge
e,[aku,das Pretores
£
oop ?.
Vist^^s ^°\
do ^^tnT'^
Imperantes
^''""'^^^^^^^'^
, entregues
'^"^"^^
á vara
«'>«^-™
de ferro
«^

pofs de enchidas as *!'-'*=™tentamentosdos povos, e de-


medidis dT >?.;! .

Fonso.as. As ProvincS !^^^"^^« «^ 'T^<oes sempre fafaes, e


S^ .. .. eonÍ';!ff;:^
con.eivauo em paz, e em harmonia quando
nejlas ap.
'^^

parecerem homens p«ssn?fíos de interesse peto


b.m pul)!ico, que proniovSo a frlicidâ»
oco..erc.o, <,uo aVe-Hãu
t.^tmoj c íH ZT:
ÈtdoTJa' Na(,ao. He' "f"^"^^'-^
Hem poucos vao para esses Go^t^rnos com ieuaes
a. riquezas Jl
preparno a < scntim.-ntn. •

usta do3 povos a sua fortuna parlicular,


Jna.sncas do povo se .etn-ào fartos con/ os
e depois de aliXm c
despojos que aica.ç.r^^.oS abaixo as
W^
«g..ado co_nMderar.do que era do seo dever
mostra! Íos Brasileiros^ <^s Patic ol
a sua pnzao em IJengucIla, d' oude íoi remettido
para A-aola l\i«oho LZ
Z
tTT' T ''" í"' "'"^ que o fizesse .„di,J do ctacS de cíLd;^
ao pubhco es(a memona
,
'
em a ,,uai nu,s(ra quanlo a sua conduclu f.i
0^";
re- u ar pe!

Que^rE.VZf. -;-"-/-
l^"^^«nJoÍV'^""^'
^^"^"'" foiarb.tranaaordem
de nenl.uma ma.eira ser criminado
dípr zâ^o
riiJ LnnT '
com culpa, q„è

Joaquim Lope& dos Santos.

Mio de Janeiro. Na Impaensa Naciokai-, IS9A.


-]l-Z\^

m
^WWffWWWPfPS^ao jeita pelo UommissaHo Geral do Exercito dt Tmoerio o Snr. Al-
bino domes Guerra de Aguiar , no Diário N. 13 de 15 de Abril de 1824.

ARLOS Smith, Capitão da Galera Sueca Libertas, affretada era Monte Vidco para trans-
portar Tropa Luzitana para Lisboa, vendo seu credito injustamente maculado pela declara-
<jao de 14 do corrente, inserida no Diário de hoje pelo Commissario CJeral do inípcrio o Snr. Albino
(íomes Guerra de Aguiar, faz a se^çuinte exposiçio para revendicaçiTo de seu credito,
em obse-
tjuio a Terdade, e para que o Publico imparcial seja
esclarecido sobre os factos.
O Navio Libertas arribou a este porto no dia 10 do corrente com faltas de mantimentoa
«• Hgoada, con\ a verjça grande, e gropís rendidos j e querendo o Capitão bir logo
para torra
ara providenciar o concerto do f,rorpés , c a renovação da verga foi retido
I a bordo por ordem
stipenor aié o oia 12 da t;irdç> , o que muito esí ranhou, pois se a tropa
a bordo cru prisio-
iieu-a, i»eni cHo nem sua tripulação podião í-m- considerados
como tíies.
Naquelia. mesma tr.nie arraí..jo(i o ae'>i;iaf( Ãícmorini , e Jevi.ado-0 de manhã
no dia li
para cr/a do Exccllentisíiimo Rliuisíro éa, Marikha kó enci;]iírou S. Ex. de
tarde: S Ex re-
cebeo-ihe c-íui muita civilidade, prometco apresentar o ííeínoiial a
S, M. o Imperador, e man-
dou que o Capitão voitaise hontem entre as i c 5 horas da L^fue.

MEMORIAL.
_^ ,
Illustrissim.9 e Excelíentissimo Snr.
^^
Carlos Smith mestre da Galera Sneca denominada Libertas affretada em Monte Video
,

„ paru conduzir Tropa Lusitana para Litiboa tem a honra de representar a V. Ex.
,

„ 1.° Que ho ncces-sario tirar a ajj;',ada para examinar o seu estado porquanto veio mai-
,

,, to mal acondicionada i>ara bordo ein Monte Video.


,,^•2.' Que os mantimentos estão cheios de bixos, de sorte que nenhuma parte dos mea-
„ mos uevem ficar a bordo para não iiiíeccionar e perder os que aqui sre meteiem.
,

„ 3.° Que tendo- se visto obrigado pelo tempo que encontrou no Rio da Prata de for-
„ cejar com veda, succedeo partir-se o gropez e a verga graxide, Bem o concerto ou renovação
„ dos quaes o Navio não pode com segurança seguir viagem.
„ 4." Que seria muito conveniente deí^embarcar a tropa por alguns dias em quanto se fa-
„ ziao aqneíles arranjos, pois o Navio está tão atropelado pelo disproporclcnado numero de geu-
5, te a bordo, que nada se poderá fazer em termos.
„ 5.° Qvte he absolutamente necessário, que se passem a outra embarcação oiíenía e sete
„ pivças, mettidas de mais de sua lotação, em Monte Video por quanto o Navio uão tem capa-
:

„ cidade de levar agoada, e mantimentos daqui para Lisboa por mais que 200 pessoas.
,, ruuo o que o mestre julga do seu rigoroso dever participar a V. Ex. para que ha-
,
,, ja de mandar examinar e dar as proviáeneias que o cazo esige. Rio de Janeiro
5, de 1824. —
Carlos Smith.
, 13 de Abril

E_ voltando o Capitão com eíTeito na hora ind!{?ada a caaa do EicellehíJasÍK)o


Sr. "^ríi-
liístro nao o achou, e foi depois na mesma tarde a caza do Sr. Commissario Geral,
que devia
providenciar sobre os mantimentos sendo justamente a primeira vez
qoe se avistou com aqueíle
"^'"^" ^*^" encarregado e foi por elle aconselhado de apresentar o seu Memorial a
t '"\i^"t ,

Ai- L, cazo nao fosse attendido pelo Ministro


.^. da Marinba. Hindo o Capitão a procurar o
*J.x_í-elleníissuno Ministro, o Inspector da Marinha,
o Conamissario Geral como tem feito por
varias vezes para o bom expediente do serviço, tíido ©
í^iie nenhuma obrísí-acão tinha a flizer.
Poderá hum tal procedimenío com J5iEíiça ser reputada cortio procura
t
evadir-^sc a recepção d»
íornecirnenío ? Paliou por ventura o Coxnmissario Geral alguma
ves ao Capitão antes da data
íie sua declaração em mandar fornecimentos
a bordo ? Mandou elle de facto algura qwe não se
,
iécebesse ? Ou finalmente foi elle Commissario a bordo antes
de hoje para seríiíicar-se da veraci-
dade da reprezeiítaçao feita pelo Capitão ao Excelientissimo Ministro?
—Não—
bum ranto intempestiva semelhante declaração do Snr. Commissario Gej-al em dezabono
logo parece
do
Capitão.
O
Navio Libertas be de loísção de }[2 lastros de Suécia eorresponderítí^s a 304
To-
neladas Inglezas, foi medido pelo Com?EÍssíii:,ado em Moiit« Video
«e poder levar, além de
sua tripulação 182 passoas com agoísda, e liianíimentos correspondentes,
n>^i.dou-se-ihe náo
obstante para bordo á força 287, de sone que os maníimestos embarcados não chegavão e
, ,
cena cem pessoas, tem-se visto obrigadas a dormir ao rigor do tempo em cima
do convez duran-
te a viagem para cá.
O maior brio doo vencedor foi sempre de tractar com generosidade o vencido , Ioíto que
cesaa a ser inimigo —
O Capitão conhece muito bem a magnanimidade do Imperad
Imperador para con-
ceber a mais distante duvida, que eníeiíado da verdadeira situação
da tropa â bordo de Li-
bertas, nao mande logo remover a outra embarcação os individuas,
que lá não podem caber,
sem risco iminente de adoecerem pelo aperto, e infecionar os outros, passando !

'

todos infali-
veimeute necessidade de agoa , e mantimentos antes de chegarem ao porto
,
de seu
L posto que as condicçõcs ajustadas no aííretamento não tentião sido preencluda.s dadesíii-o
; —
,
parte' do
Barão da Laguna o Capitão está bem longe de períender evadir-se do Reiigicz®
;
comorimento
daqaiilo que elle tratou, entretanto declara pelo prezente a tace
de todo o jauiido que se fo-
,
obrigado ae seguir com as 287 pessons que actualmente tem a bordo ait-m da sua tripulação
,

períende para desencargo de saa consciência fazer hum solemne


protesto coiií/a tão deshuntónô
prote.hnienío pelas vidas das pessoas que provavelmente hão de padecer por moieslias e faltss
,
por birem 105 pessoas de mais da lotação do Navio. Rio de Janeiro
aos 15 de Abril tíe 1824.
Carlos Smith.

RÍO DE JANEIRO NA TYPOGRAPHíA vo DIÁRIO. ANNO jje 1624.


7'

sen poder todas a?"^ AttêstaToeris n^cèSlàTiár de -bot côndiicía ^


, exacrSo e
préstimo durante o seu emprego na^Secreraria da Intendência
/como OíBcial
€ In-terprece ; e que ^e requereu a Demissão do Lugar, foi por lhe
pare
cer desau-oza a conservação, de hum Lugar Publico aonde
elle foi tratado
tao mescjuinhameiícc, ítendo sempre.camprjcío os setís èlcveres \

, e sujeitado»
se até a servi-r lugares que jamais lhe podcriâo
pertencer.

:j

M E^U£ RIMEN TO,

SENHOR.

Ulz'LeÍ2 Sebastião í-atrcgãs SÚHgué/ qub acliandò-se anseie 19 deA^os*


to de 1823 empregado t;m a Se<:retaria da Intendência Gdral
da Policia" ná'
<}ualidade de Interpr<rté c Official delia, ^e tendo servido vksde
o seu ineres^/-
so até meado do niez de íVlaio próximo passado \tvè «ntâoo
.
grave desgosto
e desairosa sem'^aboria -de se vc-r quasi queinsensivelmenre env(;lvido
^
na em-
brulhada que dco occasiáô á Porcark do Ministério da
Justiça de 10 de
Maio de 1824, que por isso que já foi levada á Augusta Frísença
de V
M. L, torna inutfl nova ^exposivão , visto que ncila teria o sopplicante dê
replicar contra a maneira pouco decente, e menos iiza
Com q\ie se procu-'
rbu indispor o Animo de- V. M, |. contra o suppplicante í E
como que enf
huma tal muação , cá vista da educação do supplicânte e sm , Constante
conducta, se t^-ma inconsistente com x) seu modo de pensar,
t de orçar as
Vantagens e interesses desta vida-, continuar a servir nó
Lugar ortdé teve de'
experimentar tão -sensivel dissabor; —
Pede a V. M. I. Sc Sirva Ordenar se
]he d8 demissão do Lugar de Interprete c Official da
Secretaria da Policia -

Lugar nunca por ellè requerido , e que lhe -havia Sido conferido pela
mui
i-feconhecida concurrencía de circunstancias, de préstimo,
e bóa conduc-a '

reservando-se o direito de se ófferecer aV. M. L para bem


do Servit^o Na'
cional , enacxtenvão das suas forças protestando humildemente contra a
>^

maneira verdadeuamente desabrida,, com que se procurou aggravar


na Pre-
sença de V; M.. I. hum simples desforço contra o âugmento
de Serviço One^
roso e com cláusulas desairosas , como se jamais fosse , ou tivesse sido ne^'
cessario, estimular o suppiicance no desempenho de seus
deveres, descm--
penho não só publico e notório como attestado pélas Autoridades com
-,

quem lhe coube servir. Roga, por tanto, a V. M. 1. Se Digne


Ordenar se-
de ao aupplicaatc a demissão requerida. E R. M.

Luiz Sebastião Fabrcgaâ Surigué*

RIO DE JANEIRO 1824, NA TYPOGKAPHIA DE TORRES.


lEmÊÊÊsmimmm^
-
-T-T~~'-^ r __^ „.

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