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Profº Anderson Toscano

GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS – Profº Anderson Toscano

TÉCNICAS DE GUARDA E PRESERVAÇÃO DE


MATÉRIAS-PRIMAS, COMPONENTES E EMBALAGENS

Parte 1 e 2
TÉCNICAS DE GUARDA E PRESERVAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS, COMPONENTES E EMBALAGENS
Parte 1

Armazém é o local apropriado para guardar materiais


e produtos que as empresas utilizam para facilitar o
fluxo de entrada e saída de suas matérias-primas e dos
produtos acabados. Deve ser um meio de redução de
custos, e de tempo no atendimento ao cliente e
facilidades no apoio ao processo de venda e pós-
venda.
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Parte 1

Tipos de Armazenagem
1) Comuns: usados para armazenamento de materiais próprios ou de terceiros
aguardando embarque ou entrega.
2) Refrigerados: são utilizados para produtos que necessitam de congelamento ou com
controle de temperatura como produtos químicos e farmacêuticos. A história dos
armazéns no Brasil teve início no século XVIII. Nessa época, eram conhecidos como
“Secos e Molhados” ou “Empórios”. Tinham a finalidade de atender à circulação dos
tropeiros pelo país e também o desenvolvimento da marinha mercante. Muitos
produtos eram importados, como ferro, artesanatos, tecidos etc., até o surgimento dos
supermercados e grandes magazines, gerando a necessidade da criação de grandes
centros de distribuição para escoar seus produtos.
3) Alfandegados: autorizados pelo governo para armazenar mercadorias antes do
pagamento dos tributos.
4) Guarda de documentos: móveis, máquinas etc.
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Parte 1

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Diferenças importantes: Guarda e preservação

Armazenagem e estocagem.

Armazenagem
Conceito mais amplo que envolve o de estocagem;
Dinamismo (cálculo de custos, movimentação e transporte dos itens, inventários);
Guarda temporária dos produtos até sua distribuição;
Relação direta com almoxarifados, centros de distribuição, ciclo operacional;
Conceito mais objetivo, relacionado principalmente com a estrutura física, ou seja, o armazém.

Estocagem
Menor dinamismo;
Guarda permanente de matérias-primas e produtos;
Relação direta com fluxo de caixa, fornecedores, estratégias de vendas e marketing;
Conceito mais subjetivo, relacionado principalmente com os itens que são depositados dentro do armazém.

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VÍDEO:

Supermercado do Futuro
https://www.youtube.com/watch?v=_p8pAG8fPjE

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ATIVIDADE DE CASA

ARMAZENAMENTO / PRESERVAÇÃO / EMBALAGENS / ESTOQUE

PRODUTOS PERECÍVEIS
PRODUTOS FARMACÉUTICOS
PRODUTOS PERIGOSOS
PRODUTOS EXPLOSIVOS
PRODUTOS OXIDANTES

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ATIVIDADE DE CASA

ARMAZENAMENTO / PRESERVAÇÃO / EMBALAGENS / ESTOQUE

PRODUTOS PERECÍVEIS
PRODUTOS FARMACÉUTICOS
PRODUTOS PERIGOSOS
PRODUTOS EXPLOSIVOS
PRODUTOS OXIDANTES

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TÉCNICAS DE GUARDA E PRESERVAÇÃO DE


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Parte 3
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Parte 2

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ARMAZENAGEM

A armazenagem é um dos processos mais importantes para a logística de um


empreendimento. Ela permite que os produtos fiquem guardados de forma
conveniente, até que sejam levados a outro ponto. Portanto, influencia
diretamente a gestão de transporte. Após compreender isso, é fundamental
entender que há diversos tipos de armazenagem.

Eles se adaptam às necessidades e às escolhas do empreendimento, com


características distintas entre si. Conhecer as possibilidades, portanto, é decisivo
para definir qual é a alternativa ideal para cada caso.
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1.A importância e a influência da armazenagem na logística

Como visto, a armazenagem é um dos passos iniciais para todo o


processo de logística estratégica. Depois que os itens são
armazenados, eles são selecionados, separados e carregados no
meio de transporte adequado. Então, são levados para um centro de
distribuição, para outra empresa ou até para o cliente final.
Conhecer a relevância dessa atividade, portanto, é crucial para que
todo o planejamento seja feito da forma correta. Para entender
melhor, veja como essa etapa ocorre e identifique os seus maiores
benefícios. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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1.1. Como funciona a armazenagem de maneira geral?

Antes mesmo de pensar na ligação com o processo logístico, é fundamental entender como tudo acontece.
Tudo começa com a entrada de produtos no local de armazenamento, como o estoque. As mercadorias ou
matérias-primas são identificadas, conferidas e separadas, de modo que sigam para o destino correto.
Em seguida, surge a etapa de armazenagem, de fato. Ela se mantém guardada em um local apropriado e
disponível para a movimentação, de acordo com as necessidades. No caso de um estoque de produtos
manufaturados, os itens só são movimentados depois que são vendidos.
Para manter a organização, é comum que haja um processo de separação, como segundo os tipos, datas ou
outras características.
Quando chega o momento de o produto ser movimentado, ele passa por uma etapa de picking, em que há
a preparação para o envio. A movimentação acontece até o veículo de transporte inicial, como um
caminhão.
Com tudo concluído, há a expedição. O despacho do veículo faz com que ele siga uma rota
determinada até o destino de interesse, o que pode finalizar ou dar continuidade à etapa.

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1.1. Como funciona a armazenagem de maneira geral?

Antes mesmo de pensar na ligação com o processo logístico, é fundamental entender como tudo acontece.
Tudo começa com a entrada de produtos no local de armazenamento, como o estoque. As mercadorias ou
matérias-primas são identificadas, conferidas e separadas, de modo que sigam para o destino correto.
Em seguida, surge a etapa de armazenagem, de fato. Ela se mantém guardada em um local apropriado e
disponível para a movimentação, de acordo com as necessidades. No caso de um estoque de produtos
manufaturados, os itens só são movimentados depois que são vendidos.
Para manter a organização, é comum que haja um processo de separação, como segundo os tipos, datas ou
outras características.
Quando chega o momento de o produto ser movimentado, ele passa por uma etapa de picking, em que há
a preparação para o envio. A movimentação acontece até o veículo de transporte inicial, como um
caminhão.
Com tudo concluído, há a expedição. O despacho do veículo faz com que ele siga uma rota
determinada até o destino de interesse, o que pode finalizar ou dar continuidade à etapa.

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1.2. Quais os benefícios desse processo?

O procedimento é um dos elos essenciais da cadeia logística e de


valor. Sem um local para armazenar os produtos, existe menos
previsibilidade e é mais difícil atender a certas demandas. Sem ele,
uma empresa não consegue adquirir e guardar matérias-primas para
quando mais precisa, por exemplo.
Com a execução correta e as escolhas ideais para cada configuração
e expectativa, é possível alcançar ótimos resultados. A seguir, veja
quais são os maiores benefícios de recorrer a essa atividade.
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1.2.1. Ajuda a diminuir os gastos


Desde que tudo seja realizado de maneira planejada e com as necessidades da empresa levadas em conta, é algo que pode auxiliar
na redução de custo. Afinal, os tipos de armazenagem ajudam a proteger produtos e materiais, de modo que sejam usados quando é
preciso.
Isso melhora o poder de negociação da empresa, permite evitar desperdícios e aumenta o nível de controle. Principalmente, é um jeito de
otimizar a utilização do orçamento nesse quesito, o que gera resultados satisfatórios e que, inclusive, aumentam o nível de lucratividade.

1.2.2. Gera valor agregado para o atendimento


Mesmo que uma armazenagem específica não seja voltada para o cliente final, ela tem impacto em toda a experiência. Afinal, ter uma
etapa com a estrutura correta é determinante para que todo o processo aconteça da maneira mais fluida possível.
Nesse sentido, uma boa armazenagem evita o desabastecimento, aumenta a eficiência de entrega e ainda garante satisfação por parte de
quem faz um pedido. Na prática, permite que o empreendimento se posicione de uma forma melhor e com valor agregado estendido.

1.2.3. Oferece vantagem competitiva


É muito comum que as empresas deem atenção para a fabricação, para as vendas e até para o transporte. Contudo, nem todas focam nos
tipos de armazenagem como algo que realmente impacta positivamente os resultados.
Por conta disso, apostar na opção correta e explorá-la no negócio é essencial para gerar vantagem competitiva para o empreendimento.
Desse modo, fica mais fácil se destacar no mercado e alcançar os objetivos estratégicos.

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2. A classificação da armazenagem

Para realmente melhorar a logística e obter todos os impactos, tudo


começa com o entendimento sobre as modalidades e classificações.
Já que nem toda empresa tem as mesmas necessidades, é natural
que o processo seja diferente, de acordo com cada configuração.
Em relação às modalidades do armazenamento, ele varia com a
ligação apresentada sobre o negócio. Para entender melhor, veja
como é feita essa classificação e conheça os pontos específicos de
cada possibilidade.
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Parte 2

2.1. Própria
Na versão própria, a empresa é a responsável por comprar e manter espaços dedicados à atividade. É o caso dos negócios que disponibilizam galpões e ambientes
úteis para que os produtos sejam armazenados até o momento do transporte.
Embora sejam de posse do negócio, não precisam estar, necessariamente, no local de atuação da empresa. É possível, por exemplo, montar centros de armazenagem
e distribuição em um ponto intermediário. Assim, o estabelecimento consegue otimizar a logística de transporte.
Já que a posse é do empreendimento, as responsabilidades acerca do gerenciamento, também. Ou seja, o negócio precisa controlar todos os aspectos de entrada,
separação, picking e saída, além de estabelecer práticas específicas para atender às necessidades pontuais.

2.2. Contratada
A única diferença para a armazenagem contratada é que a empresa aluga o espaço que será usado para realizar o processo. O imóvel não é de posse do
empreendimento, então existe um pouco mais de flexibilidade para fazer uma escolha, ao mesmo tempo em que não compromete tanto dinheiro de uma vez.
Dependendo do caso, é possível alugar galpões e ambientes com estrutura especificamente voltada para essa proposta. Ou seja, os locais já contam com uma
disposição que favorece a implementação dos diversos tipos de armazenagem.
Os responsáveis continuam sendo as pessoas ligadas ao empreendimento. Portanto, o negócio tem que disponibilizar uma equipe para controlar todo o processo.

2.3. Terceirizada
Já a versão terceirizada passa as responsabilidades de gerenciamento para outra empresa, que é especialista no assunto e dedicada apenas a essa atividade.
O processo de contratação se baseia na formação de uma parceria. Nesse caso, a contratada oferece todo o capital humano e os recursos para fazer um bom controle
de armazenamento. Para um estabelecimento que pensa na automatização de processos, é uma boa escolha.
O armazém, do ponto de vista físico, transita entre as três possibilidades. Ele pode ser próprio ou contratado e apenas administrado pela terceirizada ou pertencer à
parceira.
Em geral, as empresas que escolhem essa alternativa desejam focar na atividade-fim, em vez de lidar com as etapas de gestão de armazém.
Como os tipos de armazenagem nessa classificação são bem diferentes, a escolha depende de certas necessidades. Se o empreendimento já tiver uma área
disponível, a versão própria é a ideal. No entanto, se tiver um volume baixo de pessoas é melhor terceirizar a etapa, de modo a não comprometer ou sobrecarregar os
funcionários.
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2.1. Própria
Na versão própria, a empresa é a responsável por comprar e manter espaços dedicados à atividade. É o caso dos negócios que disponibilizam galpões e ambientes
úteis para que os produtos sejam armazenados até o momento do transporte.
Embora sejam de posse do negócio, não precisam estar, necessariamente, no local de atuação da empresa. É possível, por exemplo, montar centros de armazenagem
e distribuição em um ponto intermediário. Assim, o estabelecimento consegue otimizar a logística de transporte.
Já que a posse é do empreendimento, as responsabilidades acerca do gerenciamento, também. Ou seja, o negócio precisa controlar todos os aspectos de entrada,
separação, picking e saída, além de estabelecer práticas específicas para atender às necessidades pontuais.

2.2. Contratada
A única diferença para a armazenagem contratada é que a empresa aluga o espaço que será usado para realizar o processo. O imóvel não é de posse do
empreendimento, então existe um pouco mais de flexibilidade para fazer uma escolha, ao mesmo tempo em que não compromete tanto dinheiro de uma vez.
Dependendo do caso, é possível alugar galpões e ambientes com estrutura especificamente voltada para essa proposta. Ou seja, os locais já contam com uma
disposição que favorece a implementação dos diversos tipos de armazenagem.
Os responsáveis continuam sendo as pessoas ligadas ao empreendimento. Portanto, o negócio tem que disponibilizar uma equipe para controlar todo o processo.

2.3. Terceirizada
Já a versão terceirizada passa as responsabilidades de gerenciamento para outra empresa, que é especialista no assunto e dedicada apenas a essa atividade.
O processo de contratação se baseia na formação de uma parceria. Nesse caso, a contratada oferece todo o capital humano e os recursos para fazer um bom controle
de armazenamento. Para um estabelecimento que pensa na automatização de processos, é uma boa escolha.
O armazém, do ponto de vista físico, transita entre as três possibilidades. Ele pode ser próprio ou contratado e apenas administrado pela terceirizada ou pertencer à
parceira.
Em geral, as empresas que escolhem essa alternativa desejam focar na atividade-fim, em vez de lidar com as etapas de gestão de armazém.
Como os tipos de armazenagem nessa classificação são bem diferentes, a escolha depende de certas necessidades. Se o empreendimento já tiver uma área
disponível, a versão própria é a ideal. No entanto, se tiver um volume baixo de pessoas é melhor terceirizar a etapa, de modo a não comprometer ou sobrecarregar os
funcionários.
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3. Os tipos de armazenagem

Quanto aos tipos, propriamente ditos, também há diferenças em relação


ao período de armazenamento. Esse cuidado é necessário para entender
por quanto tempo a atividade é desempenhada e de que forma ou em qual
local.
Note que os tipos de armazenagem não excluem a classificação. Entre
esses pontos, é possível encontrar alternativas próprias, contratadas ou
terceirizadas. Então, são características cumulativas e que levam a uma
tomada de decisão completa.
A seguir, veja quais são as principais possibilidades e descubra como
funciona cada estilo disponível. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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3. Os tipos de armazenagem

Quanto aos tipos, propriamente ditos, também há diferenças em relação


ao período de armazenamento. Esse cuidado é necessário para entender
por quanto tempo a atividade é desempenhada e de que forma ou em qual
local.
Note que os tipos de armazenagem não excluem a classificação. Entre
esses pontos, é possível encontrar alternativas próprias, contratadas ou
terceirizadas. Então, são características cumulativas e que levam a uma
tomada de decisão completa.
A seguir, veja quais são as principais possibilidades e descubra como
funciona cada estilo disponível. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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3.1. Armazenagem temporária


A armazenagem temporária, como o nome revela, é aquela com duração curta e incerta. Os produtos não ficam no mesmo local por muito tempo e nem sempre é
necessário manter um lugar fixo e específico.
Pense na produção agropecuária. Depois que os grãos são colhidos, eles são deixados em silos, normalmente. Uma vez que partem nos caminhões para a entrega, a
armazenagem deixa de existir e só voltará a ocorrer na próxima safra. Em uma próxima oportunidade, inclusive, o armazenamento pode acontecer para outro tipo de
produto ou de um jeito diferente.
Ela é sazonal, depende das movimentações do mercado e precisa de dinamismo e flexibilidade. Isso faz com que o negócio tenha que se adaptar a essas exigências,
de modo a conseguir cumprir as necessidades de cada momento.

3.2. Armazenagem permanente


Já a versão permanente exige um cuidado maior na escolha do lugar, bem como uma estrutura de gerenciamento. O ideal é contar com um endereço determinado
para a tarefa, pois os produtos precisam ser constantemente guardados em um local conveniente.
É o caso, por exemplo, de um armazém de matérias-primas ou mesmo de maquinários. A empresa sempre utiliza esses itens e, desse modo, precisa ter um espaço
dedicado para executar todos os cuidados exigidos.
No caso de um estoque de produtos, ele é permanente porque é continuamente necessário. No entanto, pode ter características temporárias se houver grande
flutuação do armazenamento ao longo do ano. Mesmo assim, é preciso disponibilizar uma área fixa para garantir a atuação conforme a demanda do mercado.

3.3. Armazenagem interna/externa


Outra possibilidade quanto aos tipos de armazém não tem a ver com o tempo, mas, sim, com o local escolhido. Na maior parte dos casos, a versão interna é a
adotada, em locais com estrutura e espaço adequado para atender às necessidades de cada empreendimento.
No entanto, algumas empresas recorrem à alternativa de armazenamento externo. Novamente, a produção agricultora pode selecionar essa opção. Em certas
situações — como diante de uma grande safra —, os produtos são armazenados no lado de fora e cobertos por lona.
Entre os tipos de armazenagem, a versão externa é a mais barata porque não exige certas questões referentes à infraestrutura. No entanto, ela é a menos segura
entre as escolhas, o que faz com que seja fundamental ponderar muito bem antes de concluir essa definição.

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4. Os sistemas de armazenagem

Depois de conhecer os tipos de armazenagem, deve-se entender


como funcionam os diversos métodos e sistemas. Eles incluem
práticas específicas e técnicas padronizadas que ajudam na
organização e no gerenciamento.
Escolher o sistema adequado é fundamental para consolidar bons
resultados. Como eles já foram validados em vários setores, você
tem a certeza que conseguirá obter os impactos desejados por meio
de uma gestão eficiente. Conheça as principais possibilidades e
entenda como cada uma funciona. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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4.1. Sistema de Armazenamento WMS
Sigla para Warehouse Management System ou Sistema de Gerenciamento de Armazenagem, é um dos mais famosos e aplicados atualmente. Ele envolve um software de gestão que apresenta os recursos
necessários para cada empresa. Por meio dele, é possível conferir espaços livres e ocupados, configurações de divisão, movimentações, inventários e mais.
Normalmente, há o uso de etiquetas especiais e códigos de barra, desde os tradicionais aos QR Codes. Ocorre uma forte integração entre sistemas e recursos tecnológicos. A automação se torna possível e
permite que a gestão tenha total visibilidade.
Sua atuação não se limita ao registro de informações. Em vez disso, traz uma abordagem ativa, que busca otimizar o espaço, resolver gargalos e incrementar a logística associada.

4.2. Porta Pallets Convencional


Outra opção bastante utilizada, o sistema de porta pallets inclui diversas estruturas metálicas, distribuídas de forma enfileirada e com corredores entre elas. Apresentam posição fixa e toda a distribuição é
pensada em torno desses elementos.
Nesses itens metálicos, há um espaço suficiente para a armazenagem de consolidados na forma de pallets. De modo menos comum, pode armazenar produtos soltos, como grandes peças metálicas.
Os elementos são dispostos nas fileiras e colunas, de acordo com o sistema de padronização e de organização adotado.
Frequentemente, é preciso contar com empilhadeiras e elevadores manuais para fazer a transferência de pallets para os pontos. Também há a circulação de pequenos recursos de transporte para que seja
possível realizar a movimentação.
Uma das principais características é que cada pallet ocupa um lugar específico e que é só seu. Na hora de retirar um elemento, portanto, não é preciso movimentar os outros, o que oferece praticidade.

4.3. Estantes
As estantes são bem semelhantes ao porta pallets, com a diferença que se adaptam de forma melhor às necessidades do empreendimento. Metálicas ou parcialmente de madeira, conseguem comportar
desde cargas leves às pesadas.
Elas também ficam dispostas em corredores e recebem os itens de todo o tipo. A diferença é que eles podem ser empilhados em cada unidade de armazenamento, o que é ideal para quando a movimentação
é feita em quantidades elevadas.
Uma opção que se destaca é a versão cantilever. Ela tem um design especial, com grandes colunas e suportes em alturas diversas e alinhadas. Dependendo do cenário, consegue suportar cargas pesadas e
elementos mais longos, como vigas metálicas. São especialmente versáteis e atendem à maior parte das necessidades.

4.4. Flow-racks
No método flow-rack, é possível encontrar diversas estruturas metálicas que funcionam como estantes. A diferença é que eles são levemente inclinados e formam uma espécie de espaço para que os
produtos deslizem.
Assim que o último é acrescentado, ele “empurra” os outros para frente, até que desçam a estrutura. Com a retirada do primeiro, o de trás substitui sua posição, imediatamente.
É muito utilizado para processos com carga leve, justamente por causa do movimento envolvido. Também é bastante comum em centros de distribuição e picking, já que favorece o fluxo de trabalho.
A alternativa melhora o controle quanto ao estoque, já que é possível notar, com facilidade, o desabastecimento de algum item.

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5. As considerações na hora da escolha

Como dito, as decisões sobre os tipos de armazenagem dependem


das principais exigências do empreendimento. Cada método de
operação e tipo de produto exige um cuidado especial, o que
também se reflete nas escolhas em relação ao armazenamento.
Para facilitar o processo, o ideal é ponderar alguns fatores que
ajudam a orientar a escolha. A seguir, confira quais devem ser as
considerações para fazer quanto a esse gerenciamento.

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5.1. Pense no tamanho necessário


Em primeiro lugar, é fundamental avaliar quais são as exigências em relação à disposição do espaço. Pense em qual será o uso desse elemento, como o tipo de
produto que será armazenado, o período do processo e quais são as reais necessidades. Afinal, armazenar máquinas paradas não é o mesmo que criar um estoque
eficiente para a saída de produtos.
Com essa avaliação, é possível entender qual é o tamanho ideal e que é exigido. A partir disso, verifique a necessidade de disposição, se é preciso contar com espaços
para empilhadeiras ou verticalização de uso.
Isso permitirá decidir se ela deve ser própria ou não e qual é o sistema mais coerente para cada espaço. Assim, a escolha entre os tipos de armazenagem sai
favorecida.

5.2. Considere as necessidades do processo


Outro ponto é pensar em quais são as exigências específicas. Uma empresa de metal-mecânica, normalmente, lida com peças muito pesadas. Para fazer o
armazenamento, é crucial dispor de estruturas robustas e de um espaço apropriado. Já uma fabricante de alimentos terá outras necessidades por causa das
embalagens.
Também é o momento de verificar se é preciso automatizar ou não os processos. Caso isso seja desejável, o WMS aparece entre os tipos de armazenagem que não
devem ficar de fora da decisão.
Considere, ainda, outros aspectos, como o meio de transporte. Dependendo da etapa de carga e descarga é possível definir a melhor forma de armazenar os itens.

5.3. Opte por uma localização estratégica


Para facilitar a logística e tornar as entregas muito mais eficientes, o ideal é que o espaço de armazenamento esteja localizado em um ponto considerado estratégico.
Se a intenção é guardar a matéria-prima, o lugar deve ser mais próximo da área de produção, por conta da facilidade de acesso.
No caso de uma distribuição para clientes e distribuidores, é melhor pensar em um centro em local intermediário e que ofereça máxima conveniência. Ao fazer
escolhas do tipo, fica mais fácil definir os pontos oportunos para atingir os objetivos estratégicos do negócio e de favorecer o processo logístico.

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5.4. Coloque os custos na ponta do lápis


Por mais que todos os fatores sejam importantes, não dá para desconsiderar a necessidade em relação aos custos. Caso a terceirização
gere uma economia muito elevada e necessária para o negócio, ela deve ser levada em conta. O mesmo vale para espaços menores ou em
localizações específicas.
É indispensável saber o quanto cada decisão custa, justamente para entender o que faz sentido para a configuração de gastos do
empreendimento. A intenção não é buscar a alternativa mais barata, mas, sim, a que traz melhores resultados de acordo com as
expectativas do negócio.

5.5. Priorize a produtividade


Por falar na performance, é essencial considerar que a configuração deve valorizar e viabilizar o aumento de produtividade. Escolher um
local com layout complexo e que não atende às necessidades, por exemplo, só vai fazer com que os processos se atrasem e com que a
logística seja prejudicada. Deixar de pensar na automação também é prejudicial na maioria dos casos.
Então, é indispensável avaliar o que pode ser feito para que a empresa aproveite o melhor desempenho. Vale considerar o estado atual
das exigências, as previsões de crescimento e demanda e até a possibilidade de treinamento por parte dos colaboradores. O objetivo é
fazer com que a decisão gere as melhores possibilidades, de modo a tornar o armazenamento um elemento estratégico e que ajuda a
elevar o nível produtivo.
Os diversos tipos de armazenagem dependem de classificações, métodos e outras características. A escolha da configuração ideal é
determinante para que a empresa tenha uma logística muito robusta e capaz de atender às necessidades dos clientes e parceiros
comerciais.

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CRITÉRIOS DE GUARDA

a) FRAGILIDADE g) RADIAÇÃO
b) COMBUSTIBILIDADE h) CORROSÃO
c) VOTALIZAÇÃO i) INFLAMABILIDADE
d) OXIDAÇÃO j) VOLUME
e) EXPLOSIVIDADE k) PESO, E
f) INTOXICAÇÃO l) FORMA
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Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam,


entre outras, as seguintes necessidades básicas:

a) Preservação especial
b) Equipamentos especiais de prevenção de incêndios
c) Equipamentos de movimentação especiais
d) Meio ambiente especial
e) Estrutura de armazenagem especial
f) Manuseio especial, por intermédio de EPI’s adequados.
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TÉCNICAS DE PRESERVAÇÃO DE MATERIAIS

Os materiais armazenados estão sujeitos a dererminados eventos, os quais poderão originar


transformações e/ou alterações que resultarão em inutilização, causando sérios prejuízos às empresas.
Merecem destaque, entre outros:

• Combustão espontânea: refere-se aos materiais, em particular aos pro- dutos químicos, que por sua
natureza podem inflamar-se e entrar em combustão.
• Compressão ou achatamento: quando os materiais são colocados em grandes pilhas ou, então,
acondicionados em excesso nas prateleiras, dado à fragilidade de suas embalagens, por exemplo,
pode ocorrer de- formação, como ocorre com as caixas de papelão e outros envoltórios si- milares.
• Decomposição: quando os materiais ou matérias-primas alteram-se em virtude de fenômenos
específicos.
• Empenamento: deformação em suas linhas originais.
• Outros, como: evaporação, excessos de calor e luz, explosão, oxidação etc.
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TÉCNICAS DE PRESERVAÇÃO DE MATERIAIS

inclusão de necessidades de proteção e embalagem nas


especificações de compra;
inspeção de proteção e/ou embalagem, por ocasião do recebimento
critérios de armazenamento;
verificação das condições de proteção;
critérios para preservação.

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Embalagens de proteção

Ao longo das atividades de movimentação e armazenagem de materiais, as


embalagens detêm papel fundamental na conservação e proteção do produto.
As embalagens podem ser definidas de diferentes formas, variando de
acordo com o profissional que fizer essa determinação. Embora uma embalagem
sempre precise preencher os requisitos de proteção, contenção, comunicação e
utilidade, ela pode ser idealizada sob diferentes perspectivas.
Um profissional de marketing dará um enfoque diferente de um profissional
de logística, pois para ele o foco principal da embalagem é a apresentação
do produto ao público e, na logística, o foco principal da embalagem é a proteção
do produto ao longo de todo o processo da cadeia de suprimentos.
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Em termos da função exercida por uma embalagem, há três categorias passíveis de


classificação:

• Embalagem primária: é aquela que possui contato direto com o material. Por
exemplo, a caixa de Tetrapak (Tetrapak é um tipo de embalagem cartonada,
confeccionada pela empresa de mesmo nome) que reveste um litro de leite é um
exemplo de embalagem primária;
• Embalagem secundária: atua como proteção e acondicionamento racional das
embalagens primárias. Uma caixa de papelão que contenha oito litros de leite é
uma embalagem secundária;
• Embalagem terciária: empregada para facilitar os processos de movimentação e
embalagem de materiais. Um palete com 10 caixas de papelão (cada uma com 8
litros de leite) é um exemplo de embalagem terciária. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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Objetivos de uma embalagem

O projeto de uma embalagem para um determinado produto


deve sempre alcançar as seguintes funções, independente da
finalidade:
contenção;
proteção;
comunicação;
utilidade.

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Objetivos de uma embalagem

Contenção
Diz respeito à propriedade de uma embalagem em conter o produto. A contenção
deve também refletir o tipo de material a ser embalado. Para itens que
representem algum risco, é essa propriedade que garantirá a devida segurança às
pessoas que tiverem a necessidade de manipulá-lo. Por exemplo, num
almoxarifado de produtos químicos, as embalagens devem evitar possíveis
vazamentos ou transbordamentos. É o caso de óleos, solventes, combustíveis,
entre outros.

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Objetivos de uma embalagem


Não somente a segurança é importante como também questões ambientais estão
relacionadas a essa função das embalagens. Caso seja constatado algum tipo de
vazamento de produto e isso venha a acarretar prejuízos ao meio ambiente, as
empresas sofrerão punições, seja uma multa ou até mesmo a perda de
alguma certificação. Por exemplo, a armazenagem de óleo diesel, a empresa
que possua esse item em seu estoque deve garantir que as embalagens cumpram
a função de contenção e, de maneira complementar, deve ainda possuir uma
estrutura como uma bacia de contenção, item que permite o esgotamento do
material no caso de vazamento.
Na ilustração a seguir, tem-se o exemplo de embalagens do tipo bombonas, as
quais são facilmente encontradas em armazéns de produtos perigosos e
inflamáveis. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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Objetivos de uma embalagem

Proteção

A função de proteção de uma embalagem está diretamente ligada à logística. Uma


embalagem deve ser capaz de proteger um produto durante todas as atividades
desenvolvidas ao longo da cadeia de suprimentos, isto é, transporte,
movimentação, armazenagem. São ações de vibrações, proteção contra ações
climáticas como variações de temperatura e umidade, empilhamento, choques.

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Objetivos de uma embalagem

Em empresas que trabalham com produtos e matérias-primas de maior valor,


percebe-se que o investimento no quesito proteção é alto. É o caso da indústria
aeronáutica, onde é fácil encontrar embalagens complexas.
Como o número de fabricantes e de fornecedores desse setor é relativamente
baixo, operações que envolvam o comércio internacional são frequentes,
associando-se ao fato de que muitas vezes são transportadas peças frágeis,
de altíssimo valor e de grandes dimensões.
Na figura mostrada a seguir, é possível verificar o uso de espumas que se
moldam ao produto, conferindo-lhe proteção nas fases de transporte,
armazenagem e manuseio.
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Objetivos de uma embalagem

Comunicação

Diz respeito às informações que uma embalagem deve passar. No caso da


logística, exemplos de informações que podem ser encontradas são as
seguintes:

listagem do conteúdo existente na embalagem;

indicação dos pontos de içamento ou marcação de entrada do garfo da


empilhadeira;
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Objetivos de uma embalagem

indicação do empilhamento máximo;

no caso de embalagens de madeira bruta, o tipo de tratamento fitos-sanitário


sofrido pela embalagem;

centro de gravidade da embalagem, para a correta movimentação de


produtos por empilhadeiras ou outros equipamentos similares.

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Objetivos de uma embalagem

Utilidade

Essa função pode ser entendida de duas maneiras. Para usuários finais, é a
capacidade de a embalagem servir de alguma maneira, seja um bico dosador ou
uma maneira de fechar o conteúdo após o uso. Na logística, a utilidade pode ser
interpretada como a facilidade apresentada durante sua manipulação. Por
exemplo, uma caixa de madeira que possua um encaixe, o qual possibilita uma fácil
manipulação com auxílio de carrinho ou empilhadeira.

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Características das embalagens

Dentro dos processos desenvolvidos ao longo da cadeia de suprimentos,


as embalagens devem apresentar determinadas características, a fim de
satisfazer seus usuários. Dessa forma, pode-se citar como necessário para as
embalagens logísticas:

Custo adequado ao produto e compatível com a operação. Lembrem-se, itens de


alto valor agregado merecem embalagens com projetos mais sofisticados,
justamente para evitar danos que levariam a prejuízos maiores.

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Características das embalagens

resistência mecânica compatível com as operações realizadas ao longo


da cadeia de suprimentos. Por exemplo, motores de aviões possuem
recomendações bem claras sobre como evitar o excesso de vibrações
ao longo do transporte e armazenagem.

acomodação do produto. Nesse quesito é possível encontrar determi-


nados materiais de preenchimento que funcionam a partir de reações
químicas. Por exemplo, algumas espumas que se formam a partir de
uma forma líquida; essas espumas contornam o produto, adaptando--se
perfeitamente a eles.
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Características das embalagens

facilidade de identificação do conteúdo.

para o caso de embalagens retornáveis, sua estocagem e manipulação,


quando vazias, deve ser algo fácil para o usuário. É o caso de berços
metálicos, os quais devem apresentar capacidade de empilhamento
ou desmontagem.

facilidade de manuseio, tanto no processo manual quanto no mecânico.

facilidade de unitização, ou seja, devem ser facilmente agrupadas de


forma a constituir uma unidade de movimentação. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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Características das embalagens

capacidade de ser adaptarem à operação de abastecimento de linhas de produção,


o que significa dizer que devem possuir dimensões, peso e características
geométricas próprias para essa finalidade. Esse tópico é importante, pois cada vez
mais as indústrias procuram reduzir ciclos e estoques. Conceber embalagens que
contribuam nesse sentido pode fazer com que as empresas atinjam certas
vantagens competitivas, seja no abastecimento kanbanou em técnicas de
abastecimento JIT (Just in time).

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Projeto de embalagens

As empresas vivem, atualmente, uma era de competição entre cadeias de


suprimentos. Isso significa que não basta uma companhia ser excelente em
todos os seus processos, é necessário que seus parceiros também o sejam.

Nesse contexto, percebe-se que as embalagens assumem um importante


papel para a obtenção de objetivos de redução de custos e melhoria da
produtividade nas linhas de produção.

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Projeto de embalagens

Em função da grande oferta de materiais e técnicas para a confecção de


embalagens, a arbitrariedade deve ser evitada. Ao se conceber uma embalagem, é
necessário que o projetista busque sempre alternativas que possibilitem:

redução do custo unitário do produto;


preservação das características dos itens embalados;
fácil movimentação e armazenagem;
atendimento a normas e regulamentações internacionais, seja na ques-
tão de tratamento fitossanitário de madeiras brutas, seja pela adequação à
segurança para produtos perigosos, inflamáveis ou explosivos;
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Projeto de embalagens
padronização, a fim de aperfeiçoar o processo de movimentação e armazenagem
de materiais. Por exemplo, estruturas de armazenagem do tipo porta-paletes são
possíveis a partir do momento em que haja um volume considerável de
embalagens padrão. Se cada palete fosse diferente, dificilmente seria viável a
aplicação de tal solução. Outra razão importante para padronizar embalagens diz
respeito ao equipamento de movimentação a ser utilizado. Normalmente são
utilizadas empilhadeiras, as quais representam valores consideráveis de
investimento. Se as embalagens são similares, isso significa que um mesmo tipo de
equipamento estará apto a realizar as atividades de movimentação e
armazenagem de materiais. Um terceiro ponto a ser citado refere-se à questão de
métodos de trabalho, os quais também
podem ser simplificados. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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Projeto de embalagens
O desenvolvimento de uma embalagem engloba vários enfoques, entre
os quais podem ser citados:
conhecimento do produto a ser embalado;
conhecimento da cadeia de suprimentos e dos recursos envolvidos no
processo;
pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias;
facilidade para embalar/desembalar;
preocupação com questões ambientais (resíduos, reciclagem, necessidade de
fumigação para embalagens de madeira);
resistência dos materiais;
facilidade de aquisição de matéria-prima;
aspectos ergonômicos. GESTÃO OPERACIONAL DE LOJAS
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Projeto de pesquisa:
Aluno:
Turma:
Apresentação do problema/Atividade
Definição do Tema:
Justificativa do Estudo:
Objetivos da Pesquisa:
(Geral e específicos)
Referencial teórico

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