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SINOPSE DO CASE: Proposta de luminária para a linha de produtos regionais da empresa

Luminni Décor.1

Andressa Mota Mendonça2


Patrícia Martins3

1 DESCRIÇÃO DO CASO

Com a chegada da modernidade, o nascimento do Regionalismo finalmente


aconteceu, cresce nesse momento a busca pela autenticidade de cada povo, cada região; essa
incessante busca, ocorre desde à arquitetura ao paisagismo, e o design não ficaria de fora de tal
corrida. Essa atenção às qualidades regionais, pode ser feito tanto através do uso de matérias
primas locais, até mesmo à valorização da cultura de determinado povo.

Cabe-se ressaltar ainda que toda essa visão focada no artesanato local e em sua
valorização, fornece subsídios para o próprio desenvolvimento e espraiamento de tais práticas,
auxilia ainda na geração de renda e a criação possíveis parcerias. Ocasionando, desse modo,
maior crescimento econômica para aquela região.

A Empresa Luminni Décor, desenvolvedora de luminárias, criou uma linha, que


tem como pauta a valorização do Regionalismo, sendo esta nomeada de “Raízes do Brasil”. Tal
linha pretende oferecer aos seus clientes luminárias criadas tendo como insumo, matérias-
primas e produtos de todas as regiões do país. As grande gama de luminárias, desde pendentes
à arandelas, todos visando passar em seus conceitos de criação a graça de cada região, sua
cultura seu artesanato.

Desse modo, para fazer o lançamento da linha outrora mencionada, a empresa em


questão, optou por escolher inicialmente o Maranhão e sua riqueza de produtos, artesanato,
cultura e história. Evidenciando a ideia de valorização, todos os desenvolvedores dos projetos,
sejam eles profissionais e estudantes locais, devem propor e desenvolver produtos com tais
caracterizações.

1
Case apresentado à disciplina Conforto Lumínico e Instalações Prediais, da Unidade de Ensino Superior Dom
Bosco – UNDB.
2
Aluna do 6º período de Arquitetura e Urbanismo, da UNDB.
3
Professora, Orientadora.
2 ANÁLISE DO CASO

2.1 Descrição das decisões possíveis

2.1.1. Luminária pendente em renda filé.

Locais indicados de uso:


 Hall’s, corredores, quartos e suítes.
Funcionalidade:
 Provedora de luz, entretanto, de uso muito mais decorativo.
Materiais de execução:
 Estrutura em alumínio com pintura laquê branca; renda de libro, fabricado
pelas rendeiras da Raposa; cabo de suporte em aço.
Lâmpada:
 Lâmpada de Led bipino G4.
Características da iluminação:
 Lâmpada com IRC entre 65 e 80%
 Temperatura de cor, neutra, entre 4000 e 4500K.
2.1.2. Luminária pendente em madeira trançada.

Locais indicados de uso:


 Sala de jantar, bancadas em copas e cozinhas americanas.

Funcionalidade:

 Uso decorativo, mas fornecedora de luz direta.

Materiais de execução:

 Estrutura básica em alumínio com pintura laquê dourada.


 Madeira guarimã trançada manualmente.
 Cabo de sustentação em aço.
 Parte interna pintada em pastel bege, para difundir melhor a luz.
 Parte externa, revestida com verniz náutico.

Lâmpada:

 Lâmpada de Led com base E27.

Características da iluminação:

 Lâmpada com IRC entre 80 e 90%.


 Temperatura de cor, quente, entre 3000 e 3500K.
2.1.3 Luminária pendente em canutilho.

Locais indicados de uso:


 Salas de estar, quartos.

Funcionalidade:

 Luminária de caráter decorativo, mas também fonte de luz para o ambiente.

Materiais de execução:

 Estrutura básica em alumínio e recortes plásticos, provenientes de


reaproveitamento.
 Fios de fibra
 Canutilhos, vitrilhos e miçangas jablonex.
 Fios do suporte em aço.

Lâmpada:

 Lâmpada de Led com base E27

Características de iluminação:

 Lâmpadas com IRC entre 75 e 80%.


 Temperatura de cor, neutra, entre 4000 e 4500K.
2.2 Argumentos capazes de fundamentar cada decisão

2.2.1. Luminária pendente em renda filé.

Inspiração:

 Produção de luminárias feitas com cola e barbante.


 O padrão colorido das rendas filé.
 A leveza da estrutura exposta, o Racionalismo.

 Por tratar de um produto local, a renda de bilro mostra-se como bom material
de trabalho até mesmo para promover e manter as práticas artesanais
maranhenses.

 Devido a renda ser extremamente resistente, e segundo a vendedora, esta nem


mesmo desfia quando cortada, fato este que pude constatar, e que mostra sua
resistência. Tal fato torna o produto mais duradouro.

 A lâmpada escolhida é uma Led bipino, pois segundo Silva (2014), o que se
deseja evidenciar, [neste caso] é a luminária e não o componente elétrico.
Assim uma lâmpada de tamanho reduzido é o ideal.

 Além disso, optou-se pelo Led, ainda conforme Silva (2009), pois consome
pouca eletricidade, reduzindo o consumo energético, mas também devido
aquecer pouco o que dificulta que a luminária entre em combustão.

 A luminária em questão apresentará baixo IRC, devido esta ter um caráter


mais estético e pontual, não necessitando de um IRC elevado.
 Conforme Gurgel (2011), ambientes destinados ao descanso deve ter
iluminação que propicie tal necessidade, daí optar por uma temperatura de cor
neutra, pois além de não ser totalmente fria, fornece também a leitura, por não
estar muito próximo do amarelo.

2.2.2. Luminária pendente em madeira trançada.

Inspiração:

 Tipiti, objeto empregado na produção de farinha de puba, produzido no


interior do estado.
 O trançado usado tanto na confecção do tipiti, quanto nas peneiras usadas no
processo acima citado.
 As curvas são inspiradas nas ondulações dos lençóis maranhenses.

 Neste caso, o material escolhido é a madeira de guarimã, vegetal esse muito


comum nas regiões alagadiças maranhenses, principalmente na baixada. A
madeira por ser de rápido crescimento, e se utilizar as varas produzidas por
elas, a transformaria em um produto ecológico. E ademais, o seu uso bem
trançado utilizado por artesãos interioranos, colocaria em foco as práticas
culturais e de trabalho dos fazedores de farinha.

 Por ser um material de origem vegetal, possui facilidade em deteriorar-se, e


segundo Vidal (ca 2014), até mesmo a exposição à radiação UV pode causar a
aceleração de seu processo de determinação. Entretanto, o uso de vernizes e
tintas, fornece maior longevidade à este material.

 A lâmpada escolhida, é uma Led e de base assim E27, pois além de produzir
pouco calor, esse tipo de lâmpada não emite radiações UV, isto segundo, a
MTEC engenharia (ca 2015), favorecendo além de conforto térmico, a maior
durabilidade do material da luminária.

 A luminária em madeira, por ser indicada para salas de jantar e barricadas, terá
IRC entre 80 e 90%, pois segundo Silva (2009), índices de reprodução de cores
baixas, farão com que a comida apresente tonalidades diferentes do real, o que
poderá fazer com que a comida seja menosprezada.

 Segundo ainda Silva (2009), ambientes destinados ao relaxamento e descanso,


necessitam de uma iluminação mais quente. Daí a iluminação apresentar
coloração entre 3000 e 3500K.

2.2.3. Luminária pendente em canutilho.

Inspiração:

 Baseada nos chapéus de dançarinos de bumba meu boi, do estado do


Maranhão.

 A luminária com vitrilhos e canutilhos, apesar de sua matéria-prima não ser


aqui no Maranhão, ela é muito empregada na confecção de vestimentas para
a pratica de Bumba-meu-boi. O que segundo, o Ipham (2011), é uma prática
que traduz grande parte da cultura maranhense. Assim, tal luminária
evidenciará perfeitamente os traços culturais do Maranhão.

 A utilização de vitrilhos, miçangas e canutilhos jablonex, por serem vidros


podem parecer não ecológico, mas o vidro é um material de validade
indeterminada, fazendo com que o produto seja altamente duradouro,
podendo até mesmo ser desmontado e lavado, para retirada de sujidades.

 A utilização de tal luminária, se fará com a utilização de lâmpada de Led, de


base comum E27, do tipo filamento de vela, por razões estéticas, mas devido
Silva (2014), esta ser de baixo consumo energético, e produzir pouco calor.
 Por não fazer parte de uma iluminação específica, o índice de reprodução de
cor não necessita ser alto, isto segundo Silva (2014).

 Devido a luminária ser composta por pequenas peças de várias cores, a


temperatura de cor será neutra, algo em torno de 4000 e 5000K, para que haja
uma boa reprodução das cores, ao servirem para difração da luz incidente
sobre elas.

2.3 Descrição dos critérios e valores (explícitos e/ou implícitos) contidos em cada
decisão possível

2.3.1. Luminária pendente em renda filé.


 Economia de recursos naturais. Uma vez que a lâmpada LED utilizada
favorecerá a redução do consumo energético, maior será a economia frente às
fontes de energia.

 Promoção da cultura local. Um dos fatores que tal luminária poderá fornecer é
a melhor divulgação dos valores culturais por trás das rendas e suas rendeiras.

 Grande valor estético. Em se tratando de um produto com alto padrão de


acabamento. As luminárias de renda serão portadoras de um ideal forte de
beleza e leveza.
2.3.2. Luminária pendente em madeira trançada.

 Funcionalidade aliado à estética. Por se ratar de um material mais compacto,


mesmo com uma estrutura treliçada, a difusão da luz será muito superior,
funcionando como bom direcionador da luz.

 Biossustentabilidade. Devido se tratar de um material proveniente da natura,


de crescimento mediana, mas que em seu uso a árvore não passa pela
derrubada, favorece o desenvolvimento sustentável.

 Economia. Sendo esta madeira um material comum na baixada, isso reduz seu
valor comercial, tornando o produto mais barato.

2.3.3. Luminária pendente em canutilho.

 Alta representatividade maranhense. Tal luminária por ter como insumo um


material intimamente ligado as manifestações culturais maranhenses evoca
com muita força a identidade regional.

 Elevado valor estético. A agregação das pequenas pedrarias coloridas


associada à racionalidade estrutural, fornecerá um bom padrão de acabamento,
e consequentemente de elevada beleza.

 Durabilidade. Por utilizar um material com validade indeterminada, o produto


final apresentará maior resistência às ações do tempo, bem como à própria
incidência lumínica e de calor.
REFERÊNCIAS

GURGEL, Miriam. Projetando espaços: guia de arquitetura de interiores para áreas


residenciais. 7ª Ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2013.

LEITE, Renato Gomes. Os LEDs na iluminação e a suas vulnerabilidades. Brasília:


MTEC, 2015. 9 p. Elaborado por MTEC Energia. Disponível em:
<https://www.ecsintl.com/wp-content/uploads/2017/10/Os-LEDs-na-
ilumina%C3%A7%C3%A3o-e-a-suas-vulnerabilidades-rev-1.pdf>. Acesso em: 02 out. 2018.

SÃO LUÍS. IZAURINA MARIA DE AZEVEDO NUNES. (Org.). Complexo Cultural do


Bumba-meu-boi do Maranhão. São Luís: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional, 2011. 210 p. Elaborado pelo IPHAN. Disponível em:
<http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie_bumba_meu_boi(1).pdf>.
Acesso em: 02 out. 2018.

SILVA, Mauri Luís da. Iluminação- simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Editora Ciência
Moderna,2009.

___________________. Luz, Lâmpadas e Iluminação. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora


Ciência Moderna, 2014.

VIDAL, Jackson Marcelo et al. Desempenho de Verniz para Madeira em Diferentes


Métodos de Exposição ao Intemperismo. ca 2014. Publicado por Montana Química S. A..
Disponível em: <http://www.abrafati2017.com.br/2015/Dados/PDF/Paper_034.pdf>. Acesso
em: 02 out. 2018.

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