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Considerando a linguagem audiovisual como um

conjunto de códigos compartilhados baseados no som


e nas imagens em movimento, atualmente, a vemos
ampliando-se em um processo de convergência de
tecnologias, que culminam na tecnologia digital,
enveredando por diversos caminhos – virtuais,
simulatórios, interativos, hipertextuais, etc, buscando
manter através de seus sistemas de signos a
possibilidade de codificação e consequentemente, de
sistematização pelo espectador.

A linguagem audiovisual constrói continuamente


suas características, transformando-se à medida
que novas formas de captação e registro de sons
e imagens vão sendo descobertos/criados
(CÔRTES, H. S. 2003:32)
Analisando por este viés, não poderíamos falar
de linguagem audiovisual sem mensurar sua gênese,
associando estética e informação para uma definição
mais precisa calcada na tríade: LINGUAGEM –
DISCURSO – NARRATIVA, conjeturando a produção
de sentido pelo homem e para o homem.
Lyotard (2004) considerava a linguagem como
um fenômeno pautado na experiência de troca, como
um “jogo”, uma relação social produtora de um
sistema discursivo. Assim sendo, um jogo de
linguagem1 pautado no embate gerador do discurso.
Ou ainda, podemos dimensioná-la como um
instrumento necessário à mediação entre os indivíduos
e o mundo, natural e socialmente falando. E esta
mediação se dá por meio do discurso, refletindo as
ideologias e pensamentos humanos.

Portando, o discurso é originalmente a forma


com que usamos a linguagem, sendo ela a matériaprima
necessária do dizer que lhe dá a dimensão
plástica. Mas, em um contexto de produção de sentido,
a análise do discurso atua como “um instrumental
técnico de compreensão analítica” (GAMBA JR., N.;
GARCIA, E., SODRÉ, A. C.; RODRIGUES, E. –
2009:1) da linguagem, o que nos direciona também a
análise dos elementos da narrativa. Neste sentido, a
narrativa pode servir como um gênero do discurso, nos
orientando à coesão, ao nexo causal e a relação de
espaço-tempo, dando ritmo e dinâmica aos
enunciados, servindo à sociedade como uma forma de
contar uma história ou fato ocorrido.
A mensagem entra neste contexto como
apresentação dos conteúdos, dos diferentes discursos
apresentados por diversas linguagens, nos
interessando especificamente as audiovisuais. Fazendo
parte de um sistema comunicacional e midiático, estas
mensagens contém “não apenas elementos linguísticos
e imagéticos concretos, mas às condições de produção
e de recepção, assim como às características dos
meios que a veiculam” (GONÇALVES, E. M. 2007:2).

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