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Neuroanatomia

Emoções,  sen+mentos  e  estado  


de  adicção    
Prof. Dr. Rodrigo Martins Porto
Emoções
●  Alegria, tristeza, medo, prazer e raiva - exemplos de
emoções que podem ser definidas como sentimento
subjetivos que suscintam manifestações fisiológicas e
comportamentais.
Manifestações fisiológicas- SN autônomo
Manifestações comportamentais- SN somático motor
As emoções estão relacionadas com áreas específicas
do cérebro, que em conjunto, constituem o sistema
líbico.
O sitema límbico também está relacionado com
processos motivacionais primários- fome, sede e sexo
Machado  e  Hertel,  2014  
Sistema Límbico
Partes  do  sistema  límbico  
1-­‐  Anel  cor+cal  do  lobo  límbico-­‐  Área  subcalosa,  giro  do  cíngulo,  
giro  para-­‐hipocampal  e  hipocampo  
2-­‐  hipotálamo  
3-­‐  Partes  do  tálamo  
4-­‐  Área  septal  
5-­‐  Núcleo  amigdalóide  
6-­‐  Formação  re+cular  do  mesencéfalo  
 
Sistema Límbico

Machado  e  Hertel,  2014  


Componentes do Sistema Límbico
Estudo dirigido
1-Quais os processos emocionais estão envolvidos o CCA? O
funcionamento do CCA com a fisiopatologia da depressão
2-Quais são os processos emocionais que envolvem o
funcionamento do córtex insular anterior?
3-Descreva a alça funcional que envolve o processamento da
região do córtex orbitofrontal e sua função.
4-Qual é a emoção que está diretamente associada ao hipotálamo?
5-Cite os principais controles sistêmicos envolvendo o hipotálamo
6- Cite as principais funções da amaígdala

Machado  e  Hertel,  2014  


Componentes do Sistema Límbico
Área  septal-­‐  AS  
Projeções  para  amígdala,  hipocampo,  tálamo,  giro  docíngulo,  
hipotálamo  e  formação  re+cular  
Recebe  Pbras  dopaminérgicas  da  área  tegumentar  ventral  da  
formação  re+cular  
 Faz   parte   do   sistema   de  
 recompensa   do   cérebro  
(mesolímbico)  
Lesões   bilaterais   da   AS-­‐  
raiva  septal-­‐  ferocidade  e  
raiva  diente  de  condições  
que   normalmente   não  
modificam  o  movimento  
Machado  e  Hertel,  2014  
Componentes do Sistema Límbico
Área  septal-­‐  AS  
•  Es+mulação  na  área  septal-­‐  alterações  da  PA  e  do  rítmo  
respiratório-­‐  regulação  visceral  
•  Autoes+mulação  da  AS  em  animais-­‐  euforia  
Destruição  da  AS-­‐  reações  anormais  a  esZmulos  sexuais  e  raiva  
 
C o n e x õ e s   a m p l a s   e  
complexas   com   a   amígdala,  
hipocampo,   tálamo,   giro   do  
c ó g u l o ,   h i p o t á l a m o   e  
formação  re+cular  
F a z   p a r t e   d o   s i s t e m a  
mesolíbico   ou   sistema   de  
recompensa  
Machado  e  Hertel,  2014  
Componentes do Sistema Límbico
Núcleo  Accunbens  
Faz  parte  do  corpo  estriado  ventral-­‐  entre  o  núcleo  caudado  e  o  
putâmen  
Recebe  aferância  dopaminérgica  da  ATV  da  formação  re+cular  
Porjeta  eferência  para  o  OFC  
 
Mais  importante  componente  
do  sistema  mesilímbico  –  
sistema  de  recompensa  ou  do  
prazer  

Machado  e  Hertel,  2014  


Componentes do Sistema Límbico
Habênula  
Visível  de  cada  lado  do  corpo  pineal-­‐  função  ainda  não  totamlente  
exclarecida  
Núcleos  habenulares  lateral  e  medial  
Núcleo  lateral  –recebe  aferência  do  núcleo  septral  pela  estria  medular  
do  tálama  e  faz  eferência  para  os  fascículo  retroflexo,  núcleos  
interpediculares  dopaminérgicos  do  sistema  mesolímbicos  onde  
possuem  ação  inibitória  

serotonina  
Machado  e  Hertel,  2014   dopamina  
Componentes do Sistema Límbico
Habênula  
Possui  ação  inibitória  sobre  o  sistema  serotoninérgico  de  ação  
difusa  
Par+cipa   da   regulação   dos   níveis   de   dopamina   no   sistema  
mesolímbico-­‐  sistema  de  recompensa  e  do  prazer  
•  Es+mulação  dos  núcleos  habenulares-­‐  A  ação  inibitória  no  
sistema   dopaminérgico   e   serotoninérgico-­‐   relação   com  
depressão  
Sintomas   como   tristeza   e   anedonismo-­‐   diminuição   de  
dopamina  na  via  mesolímbica-­‐  nucleo  accumbens  
Os   núcleos   habenulares   são   a+vados   em   situações   de  
frustrações-­‐  não  recompensa  
 
Machado  e  Hertel,  2014  
Sistema de Recompensa do Encéfalo
●  Olds e Milner (1954)- Implantação de eletrodos em
ratos
Em determinadas áreas os ratos se autoestimulavam
com uma frequência muito alta- o animal deixava de se
alimentar e beber água

•  Autoes+mulação   em   pacientes  
humanos   -­‐     eletrodos   na   área  
septal  
Sensação   boa-­‐   semelhante   a  
sensação  que  precede  o  orgasmo.  
E n v o l v e   n e u r ô n i o s  
dopaminérgicos  
Machado  e  Hertel,  2014  
Sistema de Recompensa do Encéfalo
●  Sistema dopaminérgico mesolímbico (sistema de
recompensa)
●  Formado por neurônios dopaminérgico da ATV,
passando pelo feixe prosencefálico medial, terminando
no núcleo accumbens e núcleo septais, os quais
projetam-se para a área pré-frontal

Machado  e  Hertel,  2014  


Sistema de Recompensa do Encéfalo
●  Compensa com a sensação de prazer os
comportamentos importantes para a sobrevivência
●  Ativado em situações cotidianas- rir de uma piada,
quando vencemos um desafio, conquistamos uma
vitória, tiramos nota boa, vemos a pessoa amada...
●  Drogas de abuso- estímulação do núcleo accumbens
●  Estimulação exagerada dos neurônios
dopaminérgicos- diminuição da sensibilidade e
redução do número de receptores
Doses maiores são necessárias para obter a mesma
sensação inicial de prazer
Machado  e  Hertel,  2014  
Cascata da Recompensa
PET- Tomografia por
emissão de prótons;
Vermelho e amarelo-
receptores D2.
Receptores D2-
impulsão

hfp://www.espacocomenius.com.br/adicao_circuito_do_prazer.html  
DOWN  REGULATION  
subsensibilidade  

2-­‐43  
Stahl  S  M,  Essen1al  Psychopharmacology  (2000)  
Tolerância
•  Queda no efeito farmacológico na administração repetida
de uma droga que se desenvolve ao longo do tempo e
proporciona o estado de dependência;
Receptore;
Alterações   dos   receptores-­‐   Devido   à   reações   mais   lentas  
intracelulares;  
  Translocação   de   receptores-­‐   Internalização   do   receptor  
devido  à  exposição  prolongada  a  agonistas;  
 Depleção  de  mediadores-­‐  Falta  de  mediadores;  
 Aumento  da  degradação  metabólica    do  fármaco-­‐  Alcool  
e  barbitúricos;  
 Adaptação  fisiológica-­‐  Acão  do  própio  organismo  contra  a  
ação  do  fármaco;  
Video 02
Dependência
●  Doença crônica, incurável e sujeita a recaída, até mesmo anos
após a abstinência, que tem sido caracterizada por:
A- Comportamento compulsivo para a busca e consumo da droga;
B- Perda do controle em limitar o consumo;
C- Ocorrência de um estado emocional negativo (ansiedade,
irritabilidade) quando o acesso à droga é negado.

DSM-IV= CID-10 - Três ou mais critérios ocorrendo durante os


últimos 12 meses;
DSM-V- Não há mais distinção entre abuso e dependência.
Classificada em leve, moderada e grave
Desejo incontrolável= “craving"
Dependência Psicológica
●  Tendo vivenciado o efeito gratificante de uma
droga, um indivíduo pode desejar repetir a
experiência;
●  A memória de experiências prévias induzidas por
drogas pode ser muito intensa e duradoura,
dando origem a recaídas;
Memória intensa de
Pistas visuais: experiência com a droga e
caximbo, seringa... induzir fortes desejos pela
mesma
Dependência Física
Essa condição é caracterizada pela síndrome da retirada
ou da abstinência 2a3
semanas Efeitos fisiológicos adversos
Retirada da droga que depende do tipo de droga
utilizada

VIDEO 1
A dependência física é menos importante na manutenção
do comportamento por procura de drogas do que a
dependência psicológica.
Embora possa influenciar na direção da retomada de uma
droga, não é o principal fator causador da dependência
em longo prazo.
Porque usar drogas?

Civilizações Primitivas  à  sensações corporais e estados


psicológicos alterados.  
 
   reduzir sentimentos desagradáveis de angústia e
depressão
  exaltar sensações corporais
  aumentar rendimentos psicofísicos
  transcender as limitações do corpo
Psicolépticos

Psicoanalépticos

Psicodislépticos
Rang & Dale, 7aedição, pag: 593
- ÁLCOOL -
Mecanismos centrais do abuso
Psicolépticos
Álcool: droga de abuso
v  Ampla aceitação social
v  Depressor SNC: sedação e sono
v  Intoxicação aguda (embriaguez)
v  Acidentes de trânsito (58%) e violência
doméstica
v  Alcoolismo (dependência): 10% x 3%
v  Danos:Fígado, coração, sistema digestório,
cérebro, desnutrição, impotência sexual,
irregularidades no ciclo menstrual
v  Depressão e suicídio
v  SAF
Alcool e Trânsito
●  uma dose de 0,2g/l (um copo de chopp ou cerveja, uma taça de
vinho, meia dose de whisky ou cachaça)- uma hora e meia para
ser totalmente eliminada;
●  Dezembro de 2012 - Lei nº 12.760 (lei seca)
Aumento do valor da multa administrativa (de R$ 957,69 para R$
1.915,38, podendo dobrar em caso de reincidência no período de 12
meses), amplia as possibilidades de provas da infração de dirigir sob
a influência de álcool ou de qualquer substância psicoativa.
Provas: teste de etilômetro (“bafômetro”), exame de sangue/
laboratorial, exame clínico, ou constatação pela autoridade de
trânsito de conjunto de sinais que indiquem alteração de capacidade
psicomotora. Além disso, poderão ser utilizados prova testemunhal,
imagem, vídeo ou quaisquer outras formas de prova admitidas em
 
direito.
hfp://www.cisa.org.br/ar+go/469/relacao-­‐entre-­‐acidentes-­‐transito-­‐alcool.php  
Alcool e Trânsito
●  Dezembro de 2012 - Lei nº 12.760 (lei seca)
Infração- qualquer concentração de álcool por litro de
sangue, medição igual ou superior a 0,05 mg de álcool
por litro de ar alveolar expirado ou sinais de alteração
de capacidade psicomotora.
O crime é configurado nos casos em que o motorista
apresenta concentração igual ou superior a 0,6 g de
álcool por litro de sangue, medição igual ou superior a
0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar expirado, ou
sinais de alteração de capacidade psicomotora
 
hfp://www.cisa.org.br/ar+go/469/relacao-­‐entre-­‐acidentes-­‐transito-­‐alcool.php  
Mecanismos de ação do álcool
v  DEPRESSÃO DO SNC:
v  ATIVAÇÃO DO RECEPTOR GABA-A:
v  alterações motoras
v  alterações comportamentais (ansiolítica, sedativa e
anestésica)
v  INIBIÇÃO DO RECEPTOR DE GLUTAMATO (NMDA):
v  alterações na memória:black-out
v  deficiência de atenção (locus ceruleus)

v  AUMENTO DE DA NA VIA MESOLÍMBICA


v  Liberação de opióides e canabinóides:
v  euforia e reforço positivo
Mecanismos de ação do álcool
● 

GABA  site  
picrotoxin  site  
alcohol  site  

alcohol  

BZ  site  

barbiturate  
site  
Efeitos do álcool
● 

●  Neurotoxicidade
Causada pelo próprio alcool ou por metabólitos
Cetaldeídos ou éster de ácidos graxos
Grandes usuários de alcool apresentam convulsões e
desenvolvimento de demência irreversível e
comprometimento motor associado à diminuição da
espessura do córtex cerebral.
●  Efeitos comportamentais
Fala arrastada, falta de cordenação motora, aumento da
autoconfiaça, diminuição do desenpenho intelectual
●  Efeitos do álcool

●  Perda de calor para o meio


Vasodilatação cutânea- sensação de calor;
●  Aumento da secreção salivar e gástrica
Sangramento gástricos ;
●  Pancreatite
Em última instância, perda das células B – Diabetes;
●  Alterações hormonais
Cortisol- Síndrome de Cushing;
●  Diurese
Efeitos do álcool
● 
Interações entre álcool e outras drogas
● 

●  INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS:
–  Álcool é um potente depressor do SNC:
–  Potencialização dos efeitos de drogas
depressoras:
●  Barbitúricos;

●  Benzodiazepínicos;

●  Anticonvulsivantes;

●  Antidepressivos;

●  Agentes ansiolíticos;

●  Agentes analgésicos de ação central


Consumo de álcool na gravidez
● 

v  Defeitos congênitos;


v  Distúrbios
neurodesenvolvimentais
relacionados ao álcool;
v  Síndrome alcoólica fetal
(SAF: 4-10%)

Mãe e criança. Pablo Picasso (1921)


http://www.abcgallery.com
SAF
● 

v  4-10%
v  Alterações nos traços faciais
v  Alterações no crescimento
v  Retardo mental
v  Alterações de comportamento
SAF: Agenesia do corpo caloso
● 

v  6% x 0,1%

FONTE: Riley E. Fetal Alcohol Syndrome and Fetal Alcohol Effects [online].  
Tratamento da Dependência do Álcool
● 

Difícil tratamento eficaz


●  Síndrome da abstinência- Benzodiazepínicos,
colmetiazol, clonidina e propanolol;
●  Tornar o consumo de álcool desagradável-
Dssulfiran;
●  Alívio tanto os sintomas da abstinência
quanto o desejo compolsivo- Topiramato-
agente antiepiléptico.
Psicoanalépticos

Estimulantes
Estimulantes
  Cafeína
  Nicotina
  Cocaína
  Anfetamina
  Crack
Euforia e sensação de aumento da capacidade física e mental decorrente da
estimulação do SNC
Cocaína (COC.HCl)

Folhas da coca - arbusto sul-americano


Moradores de áreas montanhosas usam para
reduzir o cansaço durante o trabalho.
Freud- Testou o fármaco extensamente em seus pacientes e em sua
família;
Monografia em 1884 preconizando seu uso como psicoestimulante
(depressão e dependência à morfina).
Cocaína - Efeitos
Inalada (aspiração nasal ou fumada), VO, IV
Doses á : Euforia, Redução da Fadiga, sensação de força,
Sensação de Agilidade Mental;
Doses á á : tremores, labilidade emocional, inquietação,
irritabilidade, paranóia, pânico, comportamento estereotipado
repetitivo;
Doses á á á : ansiedade intensa, paranóia, alucinações com
hipertensão, taquicardia, irritabilidade ventricular, hipertermia e
depressão respiratória;
Superdosagem: Insuficiência cardíaca aguda, AVE e
convulsões.
Duração de ação- 30 minutos.
Cocaína - Mecanismo de Ação
•  I n i b i ç ã o s o b r e a
recaptura de
DA  
dopamina.
•  Ação semelhante,
porém menos
cocaina  
importante sobre
serotonina e
noradrenalina.
•  A t i v a ç ã o n e r v o s a
simpática.
Cocaína - Síndrome de Abstinência

Depressão
Fadiga
Irritabilidade
Perda do desejo ou potência sexual
Distúrbios da fome
Alteração do padrão de sono

Adição: á envolvimento com a droga


Cocaína - Síndrome de Abstinência

Retirada da cocaína após a administração por


alguns dias:
Deterioração do desempenho motor;
Diminuição do comportamento de
aprendizagem.
Grau considerável de dependência psicológica.
Anfetamina
Possuem o mesmo mecanismo de ação- metanfetaminas,
metilfenidato (Ritalina) e dextroanfetaminas

Efeito: = cocaína, porém com â intensidade e á tempo de efeito

Mecanismo de Ação: difere da cocaína ao promover liberação de


dopamina, sendo que esta bloqueia sua própria recaptação e inibe
seu metabolismo

A intoxicação e a abstinência da anfetamina são iguais aos


descritas para a cocaína
Anfetamina

•  Melhora do desempenho mental e físico em


fatigados, embora não naqueles após repouso
adequado;
Cuidado!!! Ajudar estudantes a se concentrar antes e
durante as provas- Erros de excesso de autoconfiaça
e queda da capacidade de lidar com grandes
quantidades de informações;
•  Supressores de apetite- Sem eficácia no
tratamento da obesidade em humanos. Perigo!!
Hipertensão pulmonar.
Anfetamina e Memória
•  Fármaco Andderall
Memória
•  Fármaco Piracetam (Nootropil)
●  Age modificando a estabilidade das membranas
plasmáticas dos neurônio melhorando a
neurotransmissão
Alterações na coagulação
Não é metabolizado pelo organismo e nem se liga a
proteína plasmática
Não existem dados sobre a sua ação no desencolvimento
do feto
Fármacos do grupo dos nootrópicos
Indicados para Dislexia e vertigem
Metilfenidato
●  Efeitos a longo prazo- faltam estudos conclusivos
●  Metabolismo da monoaminas- produtos neurotóxicos-
neurodegeneração (Rang, et al 2012).
●  Alterações no funcionamento intelectual, mnemônico e
liguistico, bem como nas funções de atenção,
visuoespacial, sensorial, motora, executiva e
motivacional (Xavier e Chachamovich, 2016.)
●  Há preocupações com essas modificações durante o
ciclo vital infantil, fase caracterizada por momentos
críticos e sensíveis a modificações no processo de
desenvolvimento (Pires, 2017).
Avaliação Psicológica de Crianças
Medicamentadas
Criança com diagnóstico de TDAH utilizando metilfenidato
●  Sintomas amenizados- Desatenção, hiperatividade e
impulsividade;
●  Evidências de efeitos colaterais- Irritabilidade,
inquietação, alucinações, ansiedade, insônia e falta de
apetite. Bula do medicamento
●  Falta de fidedignidade - comportamento da criança
●  Psicólogo- considerar as possíveis consequência do
uso do medicamento no processo de avaliação
●  Prescrição e processo de desmame é responsabilidade
do psiquiatras
Crack (COC-base)
5 a 7x + potente que a Cocaína
Sinônimos- Merla, base, bazuco,
oxi...
Euforia e excitação
á Batimento cardíaco e
respiração

Fissura Depressão e delírio


Crack vs Cocaína
•  Crack – Forma em base livre da cocaína;

aquecimento
Solução aquosa de Base livre de cocaína
hidricloreto de CO2
cocaína e bicarbonato NaCl
de sódio

Base livre de cocaína


precipita- pedra de
crack
A base livre de cocaína vaporiza-se perto de 900C-
Hidrocloreto de cocaína queima;
Vapor de coca- efeito tão rápido quanto via IV
Crack - Conseqüências
  Cefaléia, tonturas, desmaios, agitação psicomotora,
risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios,
convulsão;
  Congestão nasal, tosse insistente e expectoração de
mucos negros;
  Magreza, transpiração, palidez, tremores, transpiração
intensa, dilatação das pupilas,
  Taquicardia, aumento de pressão arterial, infarto agudo
e morte.
Síndrome de  abstinência igual ao descrito para a cocaína
Alucinógenos
Alucinógenos- Psicomeméticos-
● 

Psicodélicos

  Maconha
 Ecstasy
  LSD
  Psilocibina
Maconha

Cannabis
sativa ou
cânhamo
Maconha
Delta-9-tetrahidrocanabinol
(THC)

2 receptores conhecidos:
  CB1 (SNC)
  CB2 (Sistema Imune)

Seu interesse medicinal era defendido na antiguidade, voltando a


tona em 1964 com a identificação do THC;

Fumar- 1 hora para desenvolver o efeito- dura 2 a 3 horas.


Maconha - Efeitos
 Sedativo e analgesia;
  Sensação de bem-estar e relaxamento – semelhante
ao etanol sem a imprudência e a agressividade
associada;
 Desempenho motor prejudicado
  Amabilidade
  Perda da percepção temporal- tempo passa
lentamente
  Prejuízo de memória para fatos recentes
  Sensação de atingir “insights” especiais
Maconha - Efeitos
 Hiperemia das conjuntivas;
  Taquicardia;
  Fome com secura da boca e garganta;
 Catalepsia.
Efeitos similares, mas usualmente menos pronunciados
que aqueles produzidos por drogas psicomiméticas como
LSD;
Experiências paranóides do LSD são raramente
experimentadas com a maconha;
Associação do uso crônico com o desenvolvimento da
esquizofrenia e o distúrbio do humor.
Maconha – Efeitos periféricos

 Taquicardia;
 Vasodilatação- olhos vermelhos;
 Redução da pressão intraocular;
Broncodilatação
Maconha - Síndrome Amotivacional

  ↓ ambição
  ↓ desejo
  < capacidade atenção
  Dificuldade de julgamento
  Distração fácil
  Comunicação prejudicada
  Introversão
  Menor desembaraço em situações interpessoais
Maconha – Tolerância e Dependência
  Ocorre apenas em um grau menor e principalmente em
usuários contumazes.
 Abstinência: Semelhantes ao do álcool e opióides
Nauseas;
Agitação;
Irritabilidade;
Confusão;
Taquicardia e sudorese;
Não causa ânsia compulsiva pela droga.
A dependência psicológica de fato ocorre com a maconha
LSD

LSD: dietilamina do ácido lisérgico


Psilocibina
Chá de cogumelos
LSD e Psilocibina – Mecanismo de
Ação

  Ação principal: agonista 5HT2A


  Ações secundárias: sobre 5HT1A
(somatodendrítico) e sistemas de
neurotransmissores adrenérgicos e
dopaminérgicos
LSD e Psilocibina – Efeitos
  Ilusões visuais
  Alucinações (psicodélicas ou psicomiméticas)
  ↑ atenção a estímulos externos
  Labilidade emocional
  Perda de percepção do tempo
  Intensificação do som
  Ansiedade
  Taquicardia
  ↑ pressão arterial e da temperatura corpórea
LSD e Psilocibina – Efeitos

  O indivíduo sabe que o está vendo é devido ao


uso da droga;
 Normalmente acha hilária a experiência;
 Indivíduos ansiosos- viagem ruim (bad trip)
Alucinações ameaçadoras com delírios e paranóias
LSD e Psilocibina
Tolerância: Dessensibilizarão de receptores 5HT2A

Flashbacks: Recorrência espontânea dos efeitos da


droga, possível relação com tolerância reversa
“Bad trip” – pacientes ansiosos- Experiência alucinógena
assume qualidade ameaçadora.
Não há síndrome de abstinência física.
Gatilho para esquizofrenia
Relatos de alucinações durarem 3 semanas
Heroína
● 

●  Heroína (diacetilmorfina) é uma droga opióide


semissintética obtida a partir de plantas da espécie
Papaver somniferum , da qual é extraído o ópio.
●  Produz sensações de prazer intenso (comparados
com um orgasmo). Após essa fase de euforia
ocorre um período de sedação.
●  A droga causa tolerância de forma rápida e o
indivíduo busca maiores doses para obter o
mesmo efeito. Também produz dependência física.
Heroína
● 

●  Foi usada para tratamento de viciados em morfina


e como sedativo da tosse em crianças de 1898 a
1910 quando foi descoberto que a heroína
convertia-se em morfina no fígado, ironicamente
sendo até mais viciante que a morfina.
●  A heroína é permitida em alguns países (no Reino
Unido por exemplo), sob apertada vigilância, como
analgésico de uso hospitalar. Para os demais usos
é proibida.
Heroína
● 

●  Mecanismo de ação – agem nos receptore


opióides- receptor acoplada à proteína G;
●  Age inibindo a abertura dos canais de cálcio
controlado por voltagem- hiperpolarização.
Efeitos:
No SNC- analgesia (paradoxal-dor), euforia
(contentamento e bem estar- orgasmo abdominal
se administrada por IV), depressão respiratória
(alteração do controle da concentração de CO2)
Princípio  aZvo-­‐  Desomorfina    
Criada  como  uma  alterna+va  mais  barata  à  heroína  
Ingredientes-­‐   gasolina,   querosene,   solventes   de   pinturas,  
comprimidos   de   codeína   e   até   fósforo   (+rado   da   lateral   das  
caixinhas   de   fósforos).   Tudo   é   cozido   sem   a   mínima   higiene   e  
cuidado.    
O  produto  é  injetado  direto  na  corrente  sanguínea  (onde  houver  
uma  veia  fácil).  
Obrigado

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