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1) O documento descreve as nefropatias associadas à hipertensão arterial, incluindo a nefrosclerose vascular benigna e maligna, com foco nos aspectos morfológicos e consequências clínicas.
2) Também aborda as lesões causadas pela hipertensão no sistema nervoso central, como encefalopatias e hemorragias cerebrais.
3) Por fim, resume os aspectos da fase aguda e crônica da doença de Chagas, com detalhes sobre o parasitismo, inflamação e lesões nos
1) O documento descreve as nefropatias associadas à hipertensão arterial, incluindo a nefrosclerose vascular benigna e maligna, com foco nos aspectos morfológicos e consequências clínicas.
2) Também aborda as lesões causadas pela hipertensão no sistema nervoso central, como encefalopatias e hemorragias cerebrais.
3) Por fim, resume os aspectos da fase aguda e crônica da doença de Chagas, com detalhes sobre o parasitismo, inflamação e lesões nos
1) O documento descreve as nefropatias associadas à hipertensão arterial, incluindo a nefrosclerose vascular benigna e maligna, com foco nos aspectos morfológicos e consequências clínicas.
2) Também aborda as lesões causadas pela hipertensão no sistema nervoso central, como encefalopatias e hemorragias cerebrais.
3) Por fim, resume os aspectos da fase aguda e crônica da doença de Chagas, com detalhes sobre o parasitismo, inflamação e lesões nos
Hipertensão arterial microscópicos: arterioesclerose hialina ou O controle da pressão arterial é dependente da FC, hiperplasica, isquemia de glomérulos, túbulos e da volemia, do sistema renina-angiotensina- interstícios aldosterona, dos fatores natriuréticos, da resistência Macroscópicos: redução do volume do órgão, vascular (tônus simpático, fatores humorais) presença de granulações A hipertesão pode ser classificada, quando não Consequências: redução da filtração renal e possui causas definidas, como primaria (essencial) proteinúria discreta, rara insuficiência renal ou, quando é secundária a uma problema conhecido, Nefroesclerose vascular maligna secundária Aspectos morfológicos A maioria dos pacientes possui hipertensão essencial Macroscópicos: rim normal ou com granulações, benigna, quando o aumento é pouco e não traz presença de petéquias (hemorragias) consequências graves a curto e médio prazo Microscópicos: hialinose, necrose fibrinoide de Na hipertensão essencial maligna outros órgãos arteríolas, arterioesclerose hiperplásica (aspecto podem ser acometidos, como o olho, o rim e o em casca de cebola), comprometimento do coração parênquima Pode ser a pressão arterial sistêmica, pulmonar Etiopatogênese Consequências clínicas/complicações Hipertensão primaria: níveis muito elevados de PA, retinopatia, Fatores genéticos (redução da excreção de Na+, proteinúria, insuficiência renal vasoconstrição arteriolar, polimorfismos gênicos): sistema nervoso central Não há genes específicos, mas o somatório das lesões de pequenos vasos cerebrais (lentículo- alterações em vários deles parece estar estriada e lentículo-ópticas) relacionado ao aumento significativo. arterioesclerose hialina: espessamento hialino da Fatores ambientais: obesidade (produção de parede arteriolar substâncias vasoativas), consumo de Na+, lipo-hialinose: depositos lipídicos, proteicos, tabagismo, estresse, inatividade física, alcoolismo, colageno, espessamento da parede levando a resistência a insulina rigidez, microateroma necrose fibrinoide: Em indivíduos idosos a perda da elasticidade dos microaneurisma de charcot-bouchard vasos afeta a produção de NO por esses, quadros anatomo-clinicos reduzindo a produção desse vasodilatador e encefalopatias hipertensiva aguda: aumento rápido favorecendo a vasoconstrição da PA levando a HIC (cefaleia, redução da Hipertensão secundária consciência, náuseas e vômitos Doenças renais: glomerulonefrite agudas, doenças infartos lacunares: microcaviades (hemisferio, crônicas e obstrução da artéria renal núcleos da base e ponte), associados a lipo- Doenças endócrinas: síndrome de cushing, hialinose, sintomáticos (motores ou sensitivos) ou hiperaldosteronismo, feocromacitoma e doenças assintomáticos. da tireoide Lesão de pequenos vasos Doenças cardiovasculares: coarctação da aorta, Manifestações isquêmicas , sintomatologia variada rigidez da aorta e alto débito cardíaco Hemorragia parenquimatosa: Grande importância médica Doenças neurológicas: hipertensão intracraniana, Mais importante após os 50 anos psicogênica e apneia do sono. Ocorre principalmente nos hemisferios, em especial, Pré-eclampsia os núcleos da base e o tálamo, podendo atingir Lesões a órgãos também o cerebelo e a ponte Cardiopatia hipertensiva Patogenese associada a lesão de pequenos vasos Hipertrofia ventricular circunferencial (com e aneurismas de charcot-buchard oclusão da cavidade ventricular). Macroscopia: hematoma- núcleos da base capsula Essa é dita fase compensada, o individuo não interna e ventriculos- edema cerebral, distorção dos possui sintomas, pois consegue bombear o ventriculos, desvio de estruturas e hérnias sangue, há uma adaptação da circulação de modo a aumentar a oferta de sangue para o Doença de Chagas- Aula 2 miocárdio, o debito cardíaco é normal Fase descompensada: ocorre isquemia Fase aguda (aumento da demanda por sangue, Parasitismo sanguíneo e tecidual ateroesclerose), dilatação das cavidades (sinal células parasitadas, podem apresentar ninho morfológico da falência do órgão), insuficiencia de amastigotas da valvula (o anel fibroso dilata, mas as valvulas a multiplicação leva a lise celular com expulsão não, então há refluxo), a incapacidade de de componentes parasitarios e celulares, passagem de sangue na diastole faz com que o induzindo resposta inflamatória sangue fique estagnado no atrio, levando a uma Próximo a essas células há focos de infiltrado incapacidade de retorno venoso pulmonar, inflamatório causando um edema pulmonar, o qual poderá Há aumento da distância entre os causar uma hipertensão pulmonar e congestão cardiomiocitos, devido a hiperemia e ao sistêmica extravasamento de plasma Importância Na epicardite pode haver infiltrado inflamatorio Prevalência, insuficiência cardíaca, isquemia do proximo aos ganglios do coração levam a miocárdio perioganglionite e nos ganglios leva a ganglionite, essas podem levar a uma perda Esse quadro pode levar a odinofagia (dor ao neuronal (despopulação neuronal) deglutir) A endocardite é menos intensa e menos grave O organismo responde aumetando a Os nódulos e o feixe de His podem ser produção de saliva, levando a hipertrofia afetados pela inflamação aguda das glândulas Inflamação clinica evolução O individuo pode evoluir com desnutrição Os sinais não são claros de doença chagassica Grau I: dificuldade de deglutição sem Pode-se suspeitar dos sinais de porta de dilatação entrada (sintomas da picada do barbeiro) Grau II: dificuldade de deglutição com Há lesão cutânea em forma de nodulo ou pequena dilatação placa, formando o chagoma de inoculação Grau III: dificuldade com grande dilatação Podem surgir o sinal de Romanha, edema Grau IV: dificuldade de deglutição, dilatação localizado nas palpebras do órgão e aumento em comprimento do Linfonodos proximos podem ficar órgão engurgitados pela entrada do parasita na Megacólon circuação linfática Lesões Fase crônica Semelhantes as do esôfago Forma indeterminada Afetam principalmente as porções mais Exames convencionais podem não mostrar distais do órgão alterações Clinica e diagnostico Em geral são assintomáticas É também uma manifestação tardia (30-35 Pode ser identificado o individuo sensibilizado anos) pela presença de anticorpos As lesões são de pequena intensidade ou Sintomatologia associada a retenção do discretas, logo não tem manifestação clínica conteúdo fecal (constipação intestinal) Evoluem ficando sem sintomas para o resto da Fecaloma: massa de fezes endurecidas vida, entretanto ainda podem evoluir para comprimindo a parede e levando as lesões outras formas já descritas, porem nesses há o risco de infecção ou perfuração do órgão, podendo Forma digestiva megas (aumento persistente da luz levar a uma peritonite do órgão sem obstrução mecânica e resultante do Vólvulo: torção da alça intestinal sobre si, dano ao sistema nervoso intrínseco desses órgãos) pois a distensão faz a alça mais móvel, Patogênese levando a maior chance de torção, com A patogênese origina-se da lesão dos plexos cosequente isquemia e infarto submucoso e mioentérico, causando assim forma cardíaca uma perda da coordenação do movimento formas de manifestação peristáltico e consequente estagnação do ICC a qual vai se tornando mais grave até bolo alimentar, entretanto não há nenhuma tornar-se incompatível com a vida barreira física para o deslocamento desse, Arritmia cardíaca, em especial o bloqueio de inclusive a luz do órgão encontra-se dilatada ramo pela compressão da mucosa. Tromboembolia, devido ao risco aumentado Macro/micro de formação de trombos intracardíacos, os Os órgãos sofrem um aumento de quais podem se fragmentar e, comprimento e diâmetro(Dólico) pelo acumulo consequentemente, originar êmbolos de alimento ou fezes no local. Isso acaba Morte súbita, fibrilação ventricular, pois afeta originando uma compressão na parede dos a ejeção do sangue órgãos com consequente afilamento da miro e macro mucosa, formação de erosões, neoformação substituição dos miócitos lesados por conjuntiva e, nos intestinos, perda das conjuntivo principalmente fibrose endomisial , vilosidades. a qual gera um afastamento dos miócitos e Inicialmente pode haver uma hipertrofia da também há a formação de tecido conjuntivo musculatura lisa, entretanto essa é transitória com sentido diferente do músculo, criando e estabelece-se uma hipotrofia seguidamente. novos pontos de fixação e alteração dos São visíveis focos inflamatórios nos plexos sentidos de contração nervos, originando gangliosite e miosite O tecido conjuntivo afeta também a condução Megaesôfago do impulso contrátil e a nutrição do miocárdio Lesões Tudo isso acaba por afetar a força de As lesões do megaesôfago são originadas contração do coração, levando a insuficiência pela acalasia (perda da inervação do patogênese esfíncter, impedindo-o de abrir e permitir a aguda e crônica passagem do bolo alimentar). Essa A epicardite pode apresentar lesões em alteração faz com que o bolo se acumule no placa ou em rosálias e o coração assume esôfago, causando uma dilatação em sua formato mais esférico porção distal A lesão do vortex consiste no Clinica e diagnostico adelgaçamento do ápice, devido a uma Manifestação tardia da fase crônica herniação do endocardio do ventriculo, Diagnostico feito entre 30-40 anos sendo que ao final da lesão há apenas endo A disfagia inicialmente é sentida com e epicardio, podendo originar o alimentos sólidos, mas pode alcançar até aneurisma/lesão da ponta alimentos pastoso A redução da velocidade do sangue no A hemorragia intraplaca causa uma dilatação da coração faz com que haja maior chance de placa e consequente obstrução da luz do vaso formação de trombo A formação de trombos decorrentes da perda de endotélio e exposição da matriz facilita a formação de Aula 3- Aterosclerose trombo e consequente obstrução A formação de trombo pode originar ainda embolos Lesões que podem obstruir e ocluir um território adiante. Estrias A placa pode originar também uma ateroembolia, Placas ou estrias amareladas na intima fragmentos da placa originam fragmentos que podem Podem se originar nos primeiros anos de vida e obstruir vasos adiante assim permanecer no restante da vida do indivíduo Pode ocorrer ainda um vasoespasmo em locais com Há a possibilidade de regressão dessas ateromas, levando a obstrução desses vasos Mas podem progredir e formar ateromas Os vasoespasmos são mais comuns em áreas de Placas-ateromas ateromas, pois há perda do endotélio que produz Podem ter formas variadas NO e prostaglandinas vasodilatadoras, há também a Podem ser únicos ou múltiplos agregação plaquetária, as quais produzem Os múltiplos ateromas podem confluir e tromboxano A2, altamente vasoconstritora, levando comprometer toda uma região a vasoespasmo São lesões amareladas na intima que protruzem Todas as alterações levam a isquemia, podendo para a luz do vaso chegar a um infarto As lesões excêntricas afetam parte da A isquemia renal pode originar uma hipertensão circunferência secundaria, pois levara ao aumento da produção de Microscopicamente são encontradas células renina, com consequente aumento dos níveis musculares, macrófagos principalmente. Há circulantes de AngII também material extracelular, como matriz com Quando acomete os MI pode originar isquemia com fibras colágenas e glicosaminoglicanos, gorduras gangrena de extremidades (responsáveis pela cor amarelada) e colesterol Pode causar dilatação dos vasos, sendo a mais Os lipídeos podem estar dentro ou fora de células, importante os aneurismas, quando acometem uma quando dentro estão em células musculares e região específica macrófagos, recebendo o nome de células O crescimento da placa ateromatosa causa lesão da espumosas, as quais apresentam citoplasma amplo, camada media, principais responsáveis pela com núcleo deslocado e citoplasma vacuolizado resistência do vaso, há também a ação das Na região central do ateroma há o núcleo lipídico, hidrolases dos leucócitos, os quais podem destruir na periferia superficial há a capa fibrosa, os quais as fibras elásticas. podem ter proporções diferentes Os aneurismas atingem principalmente a aorta Essa diferença de proporção origina a diferenciação abdominal, entre as artérias renal e iliacas. Sendo em placas moles (predominância do componente principalmente aneurismas fusiformes lipídico, menor desenvolvimento da porção fibrosa, Etiopatogênese maior quantidade de leucócitos, os quais possuem Endotélio hidrolases que podem desestabilizar o ateroma) e O endotélio pode sofrer diversos tipos de agressão, placas duras (predomina a capa fibrosa, o núcleo como pelos constituintes da fumaça de cigarro, lipídico pode desaparecer, há menor quantidade de alteração dos lípides sanguíneos, hiperglicemia e o leucócitos o que confere certa estabilidade a placa impacto do sangue sobre os vasos (locais de As placas podem conter depósitos de cálcio, bifurcação e ramificação) dependendo da extensão, podendo ser vistas Lipídeos inclusive em radiografias Passagem de lipídeos da circulação para a intima, o Placas complicadas que pode variar da quantidade de lipideo circulante Podem sofrer modificações no decorrer da lesão, e da qualidade desses como hemorragias intraplaca decorrente de lesão As alterações no endotélio também podem facilitar a na superfície ou de vasos na capa fibrosa. passagem de lipídeos para a intima Erosão ou ulceração das placas (não há um limite Aumento da quantidade de LDL (molécula com mais para diferencia ulcera ou erosão), as perdas não colesterol) é um indicativo de aumento da precisam ser significativas, sendo em maioria disponibilidade de colesterol e consequentemente fissuras da maior passagem desse para a intima Atingem principalmente as placas moles, devido a O HDL conta como fator protetor, pois está presença de leucócitos e menor quantidade de envolvido na retirada de colesterol da circulação fibras As lipoproteinas infiltradas são oxidadas por Pode originar trombose pela exposição da matriz e leucocitos e dão origem a etabolitos tóxicos perda do endotélio Monócitos e plaquetas Sedes Os macrófagos originadas dos monócitos são os Acometem principalmente artérias de medio e grande responsaveis por fagocitar e originar os radicais calibre livres que irão lesar a intima Acometem a aorta, A. carotidas, poligno de whilis, a. A lesão afeta o endotélio e expõe a matriz celular, o vertebrais, A. Coronárias, A. Renais, A. Iliacas, que induz a liberação de grânulos das plaquetas e politeas e femorais promovem agregação Cosequencias/complicações As células espumosas induzem a liberação de Nem sempre há redução da luz, pois pode haver o PDGF, o qual fará com que as células musculares remodelamento do vaso, evento no qual forma-se lisas migrem para a intima e se multipliquem uma dilatação localizada do vaso, o que evita a Células musculares obstrução. Podem assumir aspecto de células Vasoespasmo: Há um duplo mecanismo envolvido que miofibroblasticas , produzindo fibras colágenas e leva a intensa contração da túnica muscular do vasos e a matriz consequente vasocontrição. Inicialmente, o NO que Matriz extracelular alcança a túnica muscular é escasso e não promove a Doença inflamatória vasodilatação. Soma-se a isso a formação de trombos Fatores de risco devidos as lesões do endotélio, levando a liberação de TxA2, um potente vasoconstritor, há então vasoespasmo. Cor pulmonale Fatores de risco da cardiopatia isquemica Hipertrofia do ventrículo direito causada por uma Predisposição genetica hipertensão pulmonar Hipercolesterolemia e hiperlipidemia Hipertensão arterial (hipertrofia de parede), com a Aula IV- Doença isquêmica do coração idade há maior esforço do coração causando hipertrofia, isso faz com que as células do endocárdio A DIC é a principal causa de óbito em quase todo o mundo, fique mal irrigado havendo maior incidência em países do leste europeu e Diabetes menor em países como frança e japão. Tabagismo (trombose coronariana) Obesidade A incidência aumenta com as décadas de vida, atingindo Sedentarismo homens de meia idade e havendo pico de mortalidade na Ansiedade oitava decada de vida. Para as mulheres, devido aos O aparecimento e a evolução da isquemia miocardica efeitos protetores do estrogênio (reduz a formação de dependem de: placas ateromatosas) a incidência é menor, só se Velocidade de progressão, extensão, duração e aproximando da dos homens na sexta década de vida, causa da obstrução coronariana entretanto, a gravidade e a fatalidade do primeiro evento é Estado do miocárdio (hipertrofia cardíaca, aumento maior nesse sexo, pois há maior frequência de ruptura da do ritmo, sobrecarga funcional) parede ventricular. Existência de circulação colateral Etiopatogênese Condições circulatórias Manifestação clinica Os eventos isquêmicos envolvem vários fatores, dentre Angina eles estão: velocidade de progressão, extensão, É uma dor de manifestação súbita, relacionada a duração e causa da obstrução coronariana; estado do isquemia transitória do miocárdio, manifesta através miocárdio; existência de circulação colateral e de dor pré-cordial, intensa, constritiva e de curta condições circulatórias e capacidade de transportar duração O2. Angina estável: É a forma mais comum de angina, sendo ocasionada por aumento súbito da demanda A isquemia ocorre principalmente por obstrução das do miocárdio. Está relacionada a ateroesclerose coronárias por placas ateromatosas, sendo a trombose grave em uma ou mais coronárias, com nível crítico secundaria a essas. Nas situações em que há aumento do de sangue o qual se torna insuficiente quando em esforço cardíaco ou redução da débito, devido a irrigação aumento da demanda quando em exercício ou outro de fora pra dentro, o endocárdio é a região mais afetada e estresse. Quadro melhora com uso de a mais lesada e a irrigação pelo sangue intracavitário é vasodilatadores ou com repouso. insuficiente, pois só atinge porção muito restrita. Angina de repouso (prinzmetal) vasoespasmo +ateroesclerose, melhora com vasodilatadores Causas de obstrução Angina progressiva ou instável: ocorre após pequenos esforços ou mesmo em repouso, tem Ateroesclerose e trombose: para que cause isquemia é duração superior a 10 minutos e costumam necessário que reduza a luz do vaso em 75% em coração preceder o infarto com demanda aumentada e de 90% no coração em Infarto repouso. Os locais mais acometidos por afecções dessa Dor precordial persistente podendo irradiar para o magnitude são: a artéria coronária direita, o ramo MMSS, pescoço, abdome, dorso e mandíbula interventricular anterior e o ramo circunflexo da artéria Palidez, mal estar, dispneia, taquicardia e diaforese coronária esquerda (suor intenso) Necrose por isquemia prolongada O grau de lesão irá variar conforme a extensão de lesões Sempre ocorre a partir do endocárdio decorrentes do hipertensão, da demanda de oxigênio do tecido não perfundido e pelo grau de hipertrofia da região. Esse é dito transmural quando atinge mais de 50% da parede A formação de trombos está relacionada a uma mudança EM 25% dos casos o infarto pode ser não doloroso, na estrutura da placa, favorecendo rupturas que irão expor sendo esses mais comuns em indivíduos diabéticos componentes da placa favorecendo a coagulação e Diagnóstico do IM formação de trombos. Placas com maior conteúdo de ECG: supradesnivelamento de ST e onda Q gordura e células inflamatórias são mais propensas a Laboratorial romper-se, pois são mais instáveis e têm maior conteúdo Creatinocinase de metaloproteinases que degradam as fibras que Morfologia do IM- Macroscópica sustentam a placa. Além da ruptura da placa, a formação Lesões visíveis a partir de 18-24 Hs- Infarto anêmico de trombos também é favorecida pela liberação de fatores (branco)- Área pálida mal delimitada de consistência inflamatórios na circulação, de tal forma que 25-50% dos mole trombos não se formam por ruptura de placa O infarto compromete uma região de 3-10 cm na circunferência do coração, raramente compromete o ventrículo direito e há uma fina camada do subendocárdio que permanece preservada por efeito sendo que essa titulação permanece elevada até a da embebidação retirada das válvulas Microscopia Há presença de resposta do tipo Th1 com formação Necrose de coagulação: fibras finas e eosinofilicas, de granulomas perda dos núcleos e das estrytyras celulares edema Morfologia intersticial A principal valva acometida é a valva mitral e mais Necrose em banda contração: bandas com raramente em associação com a aórtica miofilamentos aglomerados hipereosinfilicas Quando em fase aguda o coração apresenta-se Bordas com miocitose: células globosas vacuolizadas aumentado, flácido, globoso e, frequentemente, com Infiltração de neutrofilos e macrófagos na área de pericardite fibrinosa lesão Podem ser encontradas vegetações de cor róseo Tecido de granulação e proliferação de fibroblastos acinzentado podem surgir próximo a borda de (7-10dias) fechamento das válvulas Deposição de colágeno (15 a 20dias) A microscopia o tecido apresenta infiltrado de Cicatriz conjuntiva (>2meses) mononucleares, fragmentação e hipereosinofilia do Reperfusão- recuperação de áreas isquemicas colágeno com acumulo de glicosaminoglicanos Trombolise - estreptoquinase, ativador de Quando extensa necrose, há infiltração de neutrofilos plasminogênio tecidual e formação de abscessos, podendo causar Angioplastia - Atua no trombo e pode reduzir o insuficiencia valvar volume da placa Nódulos de Aschoff são patognomonicos para a Bypass doença Após 40 minutos: porção subendocardicafica Manifestações clinicas infartada Têm inicio de 2 a 4 semanas após a infecção, Após 3hs: salva a metade externa da parede paciente apresenta febre, poliartralgia de grandes Após 96h salva apenas estreita faixa subepicardica articulações, coreia e, em 2/3 dos casos, sinais O infarto torna-se hemorrágico cardíacos Consequências e complicações Há aumento dos níveis séricos de antiestreptolisina Insuficiência cardica global, direta ou esquerda O, de proteína C reativa e mucoproteínas (redução da força de contração) Há redução das frações alfa e gamaglobulinas Choque cardiogênico (menor pressão de perfusão) Por não ter sinais claros, é difícil realizar o Tromboembolismo (Ve-sistêmico) diagnóstico, então estabelece-se que encontrando Ruptura da parede- hemopericárdio-tamponamento dois sinais maiores ou um maior e dois menores é Ruptura de músculo papilar- regurgitação atrial e e possível realizar o diagnóstico falencia do AE Sinais maiores: cardite, poliartrite, coreia, eritema Ruptura do septo interventricular- falência aguda de marginado, nódulos subcutâneos VD Sinais menores: doença reumatica previa ou Aneurisma ventricular cardiopatia reumática, atralgia, febre, resultados Arritmias cardíacas laboratoriais (reações de "fase aguda" ou Morte subita cardíaca alongamento do intervalo p-r) Pode ocorrer como complicação de doença Consequências isquemica do coração Insuficiência cardíaca O óbito ocorre dentro de minutos ou até 24 horas do Fibrilação atrial decorrente do aumento do volume do inicio de um evento cardíaco atrio esquerdo Outras causas: cardioatia chagassica, alterações do Tratamentos sistema de condução, estenose de valva aórtica , Antibioticoterapia, corticoides e medicação para miocardites, prolapsos de valva mitral e cardiopatia insuficiência hipertrofica Novos surtos são prevenidos com administração de Parece haver arritmia grave- fibrilação ventricular penicilina por longos períodos Isquemia crônica do miocardio A utilização de cateter balão ou cirurgia para plastia Comprometimento difuso e insidioso do miocárdio por ou substituição da válvula melhoram o prognóstico da isquemia crônica, podendo leva a insuficiência doença cardíaca congestiva A manutenção das valvas aumentam o risco de Episódios de angina e ou IM previos recidiva Em alguns casos é necessário o transplante de Cardiopatia reumática coração
É uma afecção inflamatória decorrente de uma Endocardite infecciosa
sensibilização após infecção estreptocócica da orofaringe. É normal acometimento de valvas previamente Suas primeiras manifestações ocorrem entre os 5-15 lesadas, essas lesões não acarretam disfunções antes anos da infecção, essa ocorre devido ao fluxo turbilhonar Etiopatogenese: originado pelas lesões, o que aumenta o contato de É decorrente de uma complicação tardia da infecção microrganismos com o revestimento cardíaco por bactérias estreptocócicas beta hemoliticas do Etiopatogênese grupo A de lancefield, sendo mediada por anticorpos São causadas principalmente pelas bactérias dos Os dados atuais sugerem que varias infecções são grupos estreptococos, enterococos e estafilococos. necessárias para que ocorra a sensibilização e que A endocardite é mais frequente em pessoas algumas pessoas estão mais sujeitas que outras imunossuprimidas Os indivíduos que apresentam reumatismo É necessário que hajam escoriações no endocárdio apresentam titulos de anticorpos antiestreptocócidos para que se formem trombos expressando moléculas mais elevados que aqueles que não apresentam, de adesão as quais também se ligam os patógenos Aspectos morfológicos Doenças pulmonares obstrutivas: asma, bronquite Há formação de vegetações de tamanhos variados, crônica e enfisema podendo ser de difícil visualização ou causarem Predominam na fase expiratória estenose Pacientes com fibrose tem dificuldades inspiratórias As massas tem coloração pardacentas e avermelhadas, podendo estar aderidas as valvas, Enfisema cordas tendíneas ou endocárdio mural. Nas atrioventriculares costumam localizar-se na superfície Destruição permanente dos septos alveolares com atrial e nas artérias na face ventricular aumento dos espaços aéreos sem fibrose evidente Histologicamente as vegetações apresentam Afeta principalmente pacientes idosos inflamação aguda com predomínio de neutrófilos, Podem ser centroacinar, quando acometem menor numero de macrófagos e outras células principalmente os alvéolos próximos a porção central Aspectos clínicos do ácino pulmonar. Normalmente o paciente evolui com quadro Podem ser panacinar, ocorrendo principalmente em infeccioso a septico, apresentando portanto: febre, indivíduos com deficiência de alfa1 antitripsinogênio mal-estar, cefaleia, anorexia, aumento de linfonodos nos quais todo o ácino está aumentado e hepatomegalia. Etiopatogenese Devido a embolia septica pode surgir necrose em Destruição lenta e progressiva dos septos alveolares outros órgãos Os alvéolos são destruidos por proteases das células Perifericamente podem surgir petequias, nódulos ou de defesa papulas eritematosas dolorosas na polpa dos dedos e Os tecidos apresentam moléculas anti-proteases, artelhos sendo a principal dela s a alfa1-anti-tripsina Hemorragias na planta dos pés, mãos, conjuntiva e O enfisema pode surgir por um aumento das retina proteases, uma redução das anti-proteases ou uma As consequências envolvem a falência cardiaca por combinação dos dois insuficiencia valvar ou comprometimento do o individuo que apresenta o genotipo PiMM tem AP miocárdio por abscesso normais, já as com genótipo PiZZ apresenta AP não Os êmbolos sépticos são porções das vegetações funcionais. Os heterozigotos podem não manifestar a que se desprendem, podendo causar infartos ou doença infecção em outros sítios em indivíduos fumantes, alem do aumento da O componente infeccioso pode originar quantidade de leucócitos nos pulmões, há inativação imunocomplexos circulantes que acarretam das AP pulmonares pelos produtos da fumaça do glomerulopatias. cigarro, dai ser o tabagismo a maior causa de enfisema Pulmões Micro e macroscopia: Destruição irregular das paredes alveolares fazendo Pneumopatias representam as doenças pulmonares com que as forças elasticas sejam dispersas As doenças podem ser classificadas em doenças que Acumulo de muco pela incapacidade de deslocá-lo alteram o fluxo e/ou conteúdo aéreo; alterações da Em indivíduos fumantes há fibrose inflamatória, circulação, inflamação e ... causando redução da força elástica Consequência dessas alterações há aumento do Doença das membranas hialinas volume morto, hipertensão pulmonar, aterosclerose das artérias pulmonares e arteríolas Incapacidade de os pulmões se expandirem Há um aumento do volume total do pulmão, formação normalmente de bolhas pulmonares e cavidades, essas alterações Etiopatogenese: falta ou deficiência do surfactante fazem com que a forma do torax se altere, saindo da Corticoides aumentam a produção de surfactante, já a forma elipsoide para a forma de tonel. insulina possui efeito contrário as dilatações de alveolo ocorre principalmente na As causas mais comuns da carência de surfactante é região central do lobulo, entretanto em indivíduos a prematuridade dos nascimentos com deficiência de AP há dilatação de todos os Nascimentos de filhos de mães diabéticas também alvéolos apresentam essa doença, pois a hiperglicemia fisiopatologia e complicações materna induz a produção fetal de insulina, gerando a insuficiência respiratória: problemas com o fluxo redução da produção de surfactante aéreo (dificuldade expiratória), perda da área de troca Nascimentos por cesariana também afetam a hipertensao pulmonar: perda do território de irrigação produção de surfactante, pois no parto normal o , maior pressão dos septos sobre os vasos e há estresse materno com aumento de corticoides induz vasoconstrição arteriolar maior produção dos surfactantes, já na casaria não enfisema intersticial: passagem de ar para tecidos há essa produção com consequente estimulo a moles adjacentes. produção de surfactante. Aumento da frequência de infecções A condição de oxigenação afetam a membrana Pneumotorax hemato alveolar, de forma que as regiões não oxigenadas sejam destruidas e haja extravazamento Hiperinsuflação de proteínas dos capilares formando membranas hialinas, não sendo essas patognomonicas para a Aumento reversível dos alvéolos, característica que a doença da membrana hialina diferencia do enfisema Prevenção: bom pré-natal Há uma hiperinsuflação compensadora quando as Controle da pressão durante a gravidez áreas adjacentes a lesão com perda do componente Busca e tratamento adequado de grávidas diabéticas expiratório tornam-se dilatadas Hiperinsuflação com obstrução há aumento do volume A exposição da inervação sensitiva resulta em um de uma área pois a passagem de ar está arco reflexo desencadeado por fibras comprometida parassimpáticas via nervo vago que intensifica a Não há grandes repercussões, mas é um importante constrição bronquico achado semiologico, pois está relacionada a outros Não atópica (intrínseca) problemas Não são encontrados fatores externos que Pode originar as mesmas complicações do enfisema, desencadeiem o processo mas é mais raro Macro/microscopia. Remodelamento Bronquiectasia Obstrução bronquica decorrente de hipersecreção, edema e broncoconstrição Doença em que se encontra dilatação permanente dos A dificuldade do ar em deixar o pulmão causa uma brônquios associada a inflamação hiperinsuflação difusa Pode ser localizada ou até mesmo comprometer os Aumento de secreção nas luz dos bronquios dois pulmões Descamação das células epiteliais misturadas ao Etiopatogenese: enfraquecimento da parede brônquica, muco sendo essa causada pelos repetidos ou persistentes Hipertrofia das células musculares lisas processos inflamatórios; Infiltrado inflamatorio contendo neutrofilos, Nos casos em que o individuo possui obstruções macrófagos e muitos eosinófilos brônquicas ou retenção de secreções há infecções Sob o epitélio há aumento da quantidade de fibras constantes .favorecendo a bronquiectasia colágenas, dificultando e limitando a movimentação Outro mecanismo relevante é a formação de tecido dos bronquios fibroso cicatricial com dilatação da parede Há perda das fibras elásticas dos brônquios Achado de bronquios proximo a pleura são um Hipertrofia das glanduas e das células caliciformes indicativo da patologia Hipertrofia e hiperplasia da camada muscular Aumento da secreção dentro dos bronquios Fisiopatologia Além da bronquiectasia pode originar pneumonia, afetando o parênquima pulmonar Atelectasia O paciente apresenta tosse constante e produtiva, sendo esse um sinal importante Incapacidade de abertura dos alveolos O conjunto dessas leões leva a insuficiência Pode ocorrer ao nascimento em que não há abertura respiratória dos alvéolos Etiopatogenese Asma Carência de surfactante fato que pode ocorrer ao nascimento ou no decorrer da vida, pois em Definição: doença inflamatória das vias aéreas com doenças com destruição do parênquima pulmonar componente imunitário importante com episódios de pode haver grande perda de pneumócitos do tipo II broncoespasmo e hipersecreção de muco nas vias e queda na produção de surfactante aéreas Atelectasia por compressão: pneumotorax, Tem influência sazional, do estado de estresse aumento do volume abdominal Importância Por absorção: a completa obstrução de um Manifesta-se na infância e na adolescência, podendo brônquio faz com que o ar presente em um alveolo manter-se na vida adulta se difunda para os demais e isso faz com que o Etiopatogênse alveolo se feche Atópica (extrínseca) Fiosiopatologia Possui componente genético e familiar Dependendo da extensão da atelectasia, o Forma mais comum individuo poderá ter grave redução da ventilação Os indivíduos ao entrarem em contato com Removida a causa da atelectasia, o pulmão retorna alergenos, levando a estimulação de linfócitos do a função nornal tipo Th2 Esses linfócitos produzem Il4 e IL5, os quais Alteração da circulação pulmonar induzem replicação e diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, os quais irão secretar IgE Tromboembolia pulmonar (TEP) Essas IgE's irão ligar-se a receptores na membrana Causas de plasmócitos Trombose venosa profunda: triade de virschow Quando o antígeno liga-se as IgE's associadas a (estase sanguínea, lesão endotelial e plasmócitos há a degranulação dessas células, hipercaogulabilidade do sangue) alem da produção de citocinas (prostaglandinas e Síndrome de trousseua, alguns cancêres podem leucotrienos) causar distúrbio de coagulabilidade A histamina e outras prostaglandinas causam Dificuldades no retorno venoso causando estase vasodilatação, causando edema, atuam nas Formação de trombos cardíacos, em especial os glândulas dos bronquios aumentando a secreção trombos originados no lado direito desses e levam a broncoconstrição Consequências Algumas pessoas podem apresentar uma reação de Obstrução do circuito arterial pulmonar, quanto mais fase tardia, a qual ocorre devido a um processo de volumoso maior a gravidade, a quantidade de inflamaçaõ vigoroso com migração de leucocitos embolos também é sinigificativo tendo em vista o A moléculas de IL5 é um quimiotaxico para a numero de vasos que podem ser ocluidos. Somasse migração de eosinofilos a isso o estado do paciente Esses secretam as proteínas básicas principais, Há redução da perfusão pulmonar causando agressão das células epiteliais Infarto Etiopatogenese: Tromboembolia pulmonar, insuficiencia cardíaca Há aumento de permeabilidade pela produção com congestão pulmonar e insuficiência da de citocinas e pela lesão causada pelos circulação pelas artérias bronquicas neutrófilos Macro e microscopia Pode haver produção tão intensa de citocinas Infarto vermelho, devido a dupla circulação levando a um quadro de inflamação sistêmica e Em geral são multiplos infartos falência múltipla dos órgãos Essas regiões são mais duras, pois há sangue Por estímulos das citocinas há proliferação de coagulado nesses locais e deposição de fibrina na fibroblastos produzindo uma cicatrização com pleura, causando pleurite fibrinosa formação de fibras colagenas Necrose hemorragica do parênquima dos pulmões Macro e micro Aspectos clinicos: Há formação de membrana hialina pela deposição Dor torácica devido a pleurite fibrinosa de proteínas plasmáticas e restos celulares Tosse com expectoração a qual pode conter raias Nos primeiros dias e semana, há fase exsudativa, de sangue com aumento dos leucócitos nos pulmões Edema (neutrofilos) há destruição de endotélio Etiopatogênese A partir da segunda semana há a fase Aumento da pressão hidrostática proliferativa, nota-se algum grau de regeneração Causas com aumento dos pneumocitos do tipo II, aumento Causas cardíacas dos fibroblastos Macro/micro A partir da terceira e quarta semanas há formação A pleura estará mais brilhosa pelo aumento da de cicatrizes fibróticas quantidade de liquido Essas lesões são chamadas de dano alveolar Liquido escorre do pulmão quando esse é difuso suspendido Clinica e evolução Nas vias aéreas é visível liquido bolhoso É uma condição grave ou muito grave Na microscopia é visível sinais de edema nos SARA: síndrome da angustia respiratória aguda septos alveolares, os quais estarão espessados Neurogênico Os vasos estarão ingurgitados Pneumonia O conteúdo extravasado para os alvéolos Processo inflamatório decorrente de uma infecção apresenta-se sob a forma de material roseo e Infecção pulmonar homogeneo (proteínas do exsudato coradas) Mecanismo de defesa Evolução Vibricias Variando da extensão do edema, pode causar Contornos das vias aéreas insuficiência respiratória evoluindo para morte Presença de muco que impede o deslocamento de Se tratada a causa que levou ao edema, este microrganismos e sujeira, alem da presença de pode regredir e o quadro de insuficiência ser imunoglobulinas de mucosas revertido com retorno a morfologia normal do Reflexo de tosse a agressões pulmão Macrófagos alveolares Aumento da permeabilidade capilar Patogenese Causas Redução do reflexo de tosse: danos cerebrais, Inflamação aguda, levando a aumento da sedação permeabilidade e extravasamento de liquido Contaminação por agentes externos que Essa inflamação pode ocorrer em qualquer comprometam o muco e o batimento dos cílios agressão ao tecido pulmonar, pois irá originar Incapacidade dos macrófagos de realizar seu resposta inflamatória papel defensivo Traumatismo Imunodeficiência Septsemia Retenção de secreção nas vias aéreas Pacientes recebendo ventilação artificial, pois a Infecções hospitalares (lesão do epitélio pela pressão de oxigenio, o volume por tempo e outros presença de aparelhos respiratórios) fatores podem lesar os pulmões Classificação Lesão por aspiração de conteúdo gástrico Pneumonia lobar: processo inflamatórios e Patogênese infecciosos comprometendo uma área difusa do Quando agredido o tecido libera mleculas pulmão (lobo) sinalizadoras de perigo, essas podem ocorrer em Macroscopicamente: necroses traumas, produzindo moléculas exsudato purulento (neutrófilos, outros conhecidas como alarminas (sendo as mais leucócitos e fibrina) ocupando os alvéolos, conhecidas as DAMPS e PAMPS). alterando a elasticidade do pulmão, os quais se Tais moléculas interagem nos pulmões com tornam mais firmes macrófagos principalmente, os quais passam a hepatisação pulmonar (alteração da cor liberar citocinas pulmonar inicialmente avermelhada e As citocinas aumentam o numero de neutrofilos, posteriormente acinzentada), os quais liberam proteases que irão destruir deposição de fibrina pneumócitos preservação dos septos Lesão pneumócitos pneumonia bacteriana Há perda da superfície de troca condensação pulmonar Há redução da produção de surfactante Broncopneumonia causando atelectasia É um processo focal, sendo mais difuso, Lesão do endotélio entretanto, pode ser bilateral Há algum grau de hiperemia e edema Pode ou não existir pleurite fibrinosa Hiperplasias: proliferação celular aumentada que Infiltrado purulento predispõe lesões malignas Preservação dos septos Causas Causadas por bactérias Asbestos: causa penoumnoiose (asbestose), Condensação pulmonar podem originar mesotelioma (tumores raros, mas Pneumonia intersticial surgem com frequência maior em quem lida com Septo mais espessos asbesto), carcinoma pulmonar. Espaços preservados Substâncias radiotivas: Pode não haver comprometimento dos espaços Fumo aéreos Evidências clínicas e epidemiológicas Pode não haver hipertransparencias Efeito dose dependente Causada por vírus geralmente Carcinógenos variados Comprometimento variado de áreas Fumo passivo Abscesso pulmonar Mulheres mais suscetíveis aos carcinógenos do Podem ser unicos ou multiplos cigarro Tamanhos variados Induz lesão pré-cancerosa Pode acompanhar uma pneumonia lobar ou uma Poluição ambiental broncopneumonia Patologia Pode ocorrer depois de infartos, necroses, Alterações genômicas: participação de oncogenese, hemorragias, aspiração, traumas ou cânceres derivam de protoncogenese, os quais tem um Coleção densa de que pode evoluir de diversas sistema de regulação que mantém as divisões maneiras apresentando quantidades variadas ordenadas, mas ao serem mutados geram de ar e pus oncogenes. Pneumonia bacterianas RAS- mutações induzidas por fumo Etiologia MYC Genes supressores de tumor: codificam proteínas Estreptocócica que regulam a multiplicação celular, atuando Estafilocócicas,em especial a aurea principalmente como freios de divisão. Logo ao Clincia e diagnostico sofrerem mutação há mal funcionamento dessas Sintoma de uma infecção aguda (febre, proteínas e descontrole da divisão. diminuição do apetite, fraqueza, tosse com TP53- mutação induzida por fumo espectoração purulenta) Mutação no EGFR (receptor de fator estimulante de Taquipenia que pode cursar com dispneia crescimento epitelial): alterações no receptor levam Dor torácica, podendo ser ventilatório a ativação constante desse gene dependente Gene ALK (tirosina cinase) Imagem hipertransparente e de condensação Topografia pulmonar Central: está próximo ao mediastino e ao esterno Evolução e complicações Radiografia - Em pessoas previamente saudáveis e Broncoscopia + devidamente tratadas há cura bacteriológica e Citologia + morfológica Periférica Há pessoas que podem se curar da infecção, Radiografia + mas permanecer com o acometimento da Boncoscopia - morfologia Tipos histologicos Morte do individuo Carcinoma de células escamosas (CCE) Aderência pleural posterior a pleurite Segundo mais prevalente Microrganismo podem atingir a pleura Mais associado ao tabagismo originando derrame pleural purulenta, Geralmente central originando o empiema pleural O de melhor prognóstico Septsemia Macroscopia: Pneumonias virais: padrão intersticial Espessamento da mucosa devido ao aumento do Pneumonias por fungos: paracoccidiomiocose numero de células (paracocciidio brasilienses) e P. Jiroveci matava A mucosa torna-se mais brancacenta quem tinha doença de pombo (aids) Pneumonias por aspiração: penetração nas vias O crescimento ocorre na parede, luz e fora da luz aéreas de conteudo alimentar ou gástrico Pode originar áreas com lesões endurecidas e Pneumonia por aspiração aguda necróticas, infecções secundárias Neoplasias pulmonares Durante o crescimento desse tumor pode haver Carcinoma broncopulmonar obstrução, causando Alta prevalência e mortalidade Hiperinsuflação, caso parcial Acomete principalmente idosos (>50), mas pode Atelectasia, caso total aparecer em adultos jovens. Isso se deve ao acumulo Infecção por retenção de secreção de toxinas no organismo. Microscopia Aumento da incidência nos últimos anos, em especial Proliferação de células escamosas/espinhosas nas mulheres. Adenocarcinoma variantes Etiopatogense O mais prevalente Componentes genéticos/genômicos Mais comum em mulheres Fatores ambientais Menos associado ao tabagismo Lesões pré-cacerosas Geralmente periférico Displasia: Macroscopia Diversos tamanhos Tumores centrais Pode ter lesão endurecida, com necrose e Assintomática por certo tempo infecção secundaria Tosse seca Não possui limite preciso ou capsula Obstrução brônquica Microscopicamente Parcial -hiperinsuflação Hipercelularidade Total - atelectasia Atipia celular Dificuldade de drenagem: infecção e abcesso Células associam-se em estruturas glandulares Invasão de órgãos e estruturas vizinhas. Quanto mais bem diferenciadas as células, melhor Metástase o prognostico tumores periféricos Adenocarcinoma lepidico assintomático por certo tempo Pode ser um tumor in situ (apenas revestindo as invasão da pleura (dor derrame) estruturas alveolares), microinvasor e invasor infiltração costelas e coluna vertebral Macroscopia tumor no ápice que pode afetar o plexo braquial Localizado (dor no ombro e braço, paralisia nervo ulnar e Difuso, hepatização pulmonar mediano) micronodular cadeia simpática cervical: síndrome de horner Carcinoma de grandes células (ptose palpebral, anidrose, meiose) O menos frequente manifestações gerais: dispneia, perda de peso, Muito agressivo fraqueza, caquexia Evolui rapidamente manifestações paraneoplásicas: não estão Geralmente periférico relacionadas a lesão, mas a metabolitos dessas Macroscopia lesões que induzem alterações metabólicas Igual aos demais (síndrome de cushing, hipercalcemia, síndrome de Microscopia trousseau) Células indiferenciadas, pleomorficas Estadiamento- Sistema TNM Carcinoma de pequenas células Tamanho do tumor (t1 a tx) Mestastase em linfonodos (n1, nx) 15% dos casos Metastase em outros órgãos (m0, m1) Geralmente central Tumores metastáticos Mais comum em idosos e em homens Importância devido a alta incidência Muito associado ao tabagismo Origem dos tumores: quase todos os tumores Altamente maligno e de pior prognostico matastizam para o pulmão Macroscopia: igual aos demais Macroscopia: Microscopia: células pequenas, semelhantes a Multiplos nódulos tumorais pequenos linfócitos Tamanhos variados Terapêutica Microscopia Para o carcinoma de pequenas células há apenas a Algum grau de diferenciação permitindo analisar a opção de quimioterapia, pois até a descoberta a origem do pulmão chance de metástase é alta. Os demais podem ser Significado clinico: há um câncer em alguma parte do abordados cirurgicamente organismo e este já está metastático Aspectos clinicos