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INFORMÁTICA INSTRUMENTAL – APOSTILA 06

Prof. Fernando Santana


O relógio interno do computador

Todo microcomputador tem um relógio do sistema (system clock), mas a principal finalidade dele
não é marcar a hora do dia. Assim como os modernos relógios de pulso, o relógio do computador é movido
por um cristal de quartzo. As moléculas de quartzo vibram milhões de vezes por segundo, a uma
velocidade que nunca muda. O computador usa as vibrações do quatzo para cronometrar suas operações
de processamento.
Ao longo dos anos, a velocidade dos relógios (clocks) tem aumentado constantemente. Por
exemplo, o primeiro micro operava em 4,77 megahertz. Hertz é uma medida de ciclos do relógio por
segundo. Ciclo é o tempo que demora para executar uma operação, como mover um byte de um local de
memória para outro. Megahertz (MHz) significa “milhões de ciclos por segundo”. Hoje, os micros mais
rápidos operam em velocidades que se aproximam dos 4GHz. Se todos os outros fatores forem mantidos
constantes (embora isso nunca aconteça) uma CPU de 3 GHz é muito mais veloz que de uma 800 MHz.

O Barramento

Nos microcomputadores, o termo barramento (bus) refere-se aos percursos entre os componentes
de um computador. Há dois barramentos principais em um computador, o barramento de dados (bus
dados) e o barramento de endereço (bus de endereços). O mais conhecidos é o barramento de dados,
portanto, quando as pessoas falam apenas “barramento”, em geral querendo referir-se ao barramento de
dados.
O barramento de dados é um percurso elétrico que conecta a CPU, a memória e os outros
dispositivos de hardware da placa-mãe. Na verdade, o barramento é um grupo de linhas paralelas, cujo
número afeta a velocidade com a qual os dados viajam de um componente de hardware para outro.
O barramento de endereço é um conjunto de fios parecido como barramento de dados, mas conecta
apenas a CPU e a memória, e tudo que transporta é endereços de memória.

Memória Cachê

Entre as operações mais demoradas que uma CPU precisa efetuar, está a transferência de dados
entre a memória e os registradores. O problema é simplesmente que a CPU é muito mais rápida que a
RAM. Uma solução parcial para esse problema é incluir uma memória cachê na CPU. A cachê é parecida
com a RAM, mas extremamente rápida em comparação à memória normal, e é usada de maneira diferente.
Quando um programa está sendo executado e a CPU precisa ler dados ou instruções armazenadas
na memória comum, ela primeiro verifica se os dados estão na cachê. Se os dados necessários não
estiverem lá, ela seguirá em frente, para carregar os dados da memória comum para os registradores, mas
ao mesmo tempo, também carregará os dados para a cachê.

Memória RAM

Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um tipo de memória
que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.
O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer
momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como
fitas magnéticas.
O nome da Memória RAM não é verdadeiramente apropriado, já que outros tipos de memória
(ROM, etc...) também permitem o acesso aleatório a seu conteúdo. O nome mais apropriado seria Memória
de Leitura e Escrita.
Apesar do conceito de memória de acesso aleatório ser bastante amplo, atualmente o termo é
usado apenas para definir um dispositivo eletrônico que o implementa, basicamente um tipo específico de
chip. Nesse caso, também fica implícito que é uma memória volátil, isto é, todo o seu conteúdo é perdido
quando a alimentação da memória é desligada.
Algumas memórias RAM necessitam que os seus dados sejam frequentemente refrescados
(atualizados), podendo então ser designadas por DRAM (Dynamic RAM) ou RAM Dinâmica. Por oposição,
aquelas que não necessitam de refrescamento são normalmente designadas por SRAM (Static RAM) ou
RAM Estática.
Do ponto de vista da sua forma física, uma memória RAM pode ser constituida por um circuito
integrado DIP ou por um módulo SIMM, DIMM, SO-DIMM, etc. Para computadores pessoais elas são
normalmente adquiridas em pentes de memória, que são placas de circuito impresso que já contém várias
memórias já montadas e configuradas de acordo com a arquitetura usada na máquina.
A capacidade de uma memória é medida em Bytes, kilobytes (1 KB = 1024 ou 210 Bytes),
megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes (1 GB = 1024 MB ou 230 Bytes).
A velocidade de funcionamento de uma memória é medida em Hz ou MHz. Este valor está
relacionado com a quantidade de blocos de dados que podem ser transferidos durante um segundo.
Existem no entanto algumas memórias RAM que podem efetuar duas transferências de dados no mesmo
ciclo de relógio, duplicando a taxa de transferência de informação para a mesma frequência de trabalho.
Além disso, a colocação das memórias em paralelo (propriedade da arquitetura de certos sistemas) permite
multiplicar a velocidade aparente da memória.
A memória principal de um computador baseado na Arquitura de Von-Neumman é constituída por
RAM. É nesta memória que são carregados os programas em execução e os respectivos dados do
utilizador. Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o computador é
desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação para suporte não volátil (por ex.
disco rígido), ou memória secundária.
Para acelerar os acessos a memória de trabalho, utiliza-se normalmente uma memória cachê.

Dispositivos de Entrada e Saída

Há algum tempo, a interface homem-computador consistia em chaves de inversão e luzes piscantes


– as primeiras para programar o computador e as ultimas para exibir os resultados. Mas, assim como os
próprios computadores, os dispositivos de entrada/saída (E/S) mudaram muito. Hoje, teclados, mouse e
canetas ópticas, scanners e monitores e impressoras de alta resolução são a norma. Aqui, ou ali na
esquina, há um leque de outros dispositivos e tecnologias fascinantes, incluindo o reconhecimento de voz e
a fotografia digital.

Dispositivos de Entrada de Dados

O Teclado

Ironicamente, o teclado de um computador ainda é apenas um conjunto de interruptores, embora


muito bem escondidos sob teclas que os revestem. Igualmente, o mouse é apenas um grupo de botões,
interruptores e outros dispositivos eletrônicos simples. O que mudou desde os dias das chaves de inversão
é a forma e a organização desses dispositivos, como os usamos e como o computador reage a eles.

O Layout do Teclado

Os teclados para microcomputadores são apresentados em vários estilos. Os inúmeros modelos


diferem em tamanho, forma e “sensação de toque”, mas, a não ser por algumas teclas de finalidade
especial, a maioria deles tem layout idêntico. O mais comum usado hoje em dia foi estabelecido pelo
teclado expandido da IBM. Ele tem 101 teclas organizadas em quatro grupos. Os dois primeiros, as teclas
alfanuméricas e o teclado numérico reduzido, são usados para inserir texto e números no computador.
As teclas alfanuméricas são a parte do teclado que se parece com uma máquina de escrever. Estão
organizadas da mesma maneira em virtualmente todos os teclados. Essa organização como às vezes é
chamada layout QWERTY, porque as seis primeiras teclas da primeira fileira de letras são, Q, W, E, R, T, Y.
O teclado numérico reduzido, que em geral se localiza à direita do teclado, é a parte que se parece com
uma calculadora, com dez dígitos e operadores aritméticos (+, -, * e /).
As outras duas partes do teclado são as teclas de função e as teclas de movimentação do cursor.
As teclas de função (F1, F2...), que me geral estão uma ao lado da outra, na parte superior do teclado,
permitem que você envie comandos ao computador sem precisar digitar longas séries de caracteres. O que
cada tecla de função faz, depende do programa que você está usando.
A quarta parte do teclado é o conjunto de movimentação de cursor, que lhe permitem mudar a
posição do cursor na tela.

Como o computador recebe entradas por meio do teclado

Quando você pressiona uma tecla, digamos a letra “a”, pode imaginar que o teclado simplesmente
envia essa letra para o computador – afinal, é o que parece ocorrer. Na verdade, as coisas são um pouco
mais complexas. Quando você pressiona a tecla, um minúsculo chip dentro do computador ou dentro do
teclado, chamado controlador do teclado, observa que uma tecla foi pressionada e coloca um código em
uma parte de sua memória, chamada de buffer de teclado, indicando qual tecla foi pressionada. Esse
código chama-se código de varredura. O controlador do teclado sinaliza, então, aos componentes de
processamento do computador no teclado. Ele não especifica o que ocorreu, apenas que houve algo. O
sinal que o teclado envia ao computador pe um tipo especial de mensagem, chamada solicitação de
interrupção. O controlador do teclado envia uma solicitação de interrupção à CPU quando ele recebe um
toque de tecla completo. Por exemplo, se você digita “r”, o controlador emite imediatamente uma solicitação
de interrupção. Mas, se você primeiro pressionar a tecla Shift para digitar “r”, o controlador vai esperar até
que tenha sido inserido a combinação completa.
Quando os componentes de processamento recebem uma solicitação de interrupção, o programa
que está controlando o computador no momento avalia a solicitação, para determinar a resposta
apropriada. No caso de uma tecla pressionada, o programa lê a localização de memória no buffer de
teclado que contém o código de varredura da tecla pressionada e coloca a letra correspondente na
memória principal do computador.
O buffer do teclado pode armazenar vários toques de tecla de uma só vez. Isso é necessário porque
existe um lapso de tempo entre o momento em que a tecla é pressionada e a leitura da tecla pelo
computador a partir do buffer do teclado. Os programadores também precisam colocar instruções em seus
programas para a leitura dos toques de tecla, e o programa pode estar fazendo alguma outra coisa no
momento em que a tecla é pressionada. Se os toques de tecla estiverem armazenados em um buffer, o
programa poderá reagir a eles quando isso for conveniente.
Como a leitura do teclado para obter o código de varredura de uma tecla é função do software, você
pode reatribuir os códigos de varredura para representar letras ou símbolos. Na maioria das vezes, não há
motivo para que isso seja feito, mas se, por exemplo, você tiver de usar caracteres fora do padrão, como 
ou , com uma certa freqüência, será possível redefinir teclas para gera-los.

Dispositivos de Saída de Dados

Os dispositivos de saída são muitos, sendo mais comuns três tipos de dispositivos de saída:
monitores de vídeo, impressoras e sistemas de som.

O Monitor

Dos três dispositivos de saída de dados mencionados acima, os monitores de vídeo são, talvez, os
mais importantes, porque são os dispositivos de saída com os quais as pessoas interagem mais
intensamente.
Na verdade, os usuários sempre formam opiniões sobre o computador do ponto de vista apenas do
monitor de vídeo. A imagem está clara e nítida? O monitor exibe imagens gráficas coloridas? Dois
elementos importantes determinam a qualidade da imagem exibida por um monitor: o monitor em si e a
controladora do vídeo.

Monitores CRT

O monitor de vídeo CRT é um equipamento de alta precisão. O que ele realmente faz, no entanto, é
relativamente simples. Perto da parte traseira da caixa de um monitor monocromático, há um canhão de
elétrons. O canhão dispara um feixe de elétrons por meio de um enrolamento magnético que aponta o feixe
para a parte da frente do monitor. A parte traseira da tela do monitor é revestida com fósforo, um elemento
químico que brilha quando exposto ao feixe de luz. Esse revestimento de fósforo é organizado em uma
grade de pontos chamados pixels (contração de picture elements – elementos de imagem).
Na verdade, o canhão de elétrons não apenas foca um ponto e dispara elétrons nele. Ele aponta
sistematicamente para todos os pontos do fósforo da tela, começando no canto superior esquerdo, e varre
aquela linha até a margem direita; depois, ele desce uma pequenina distância e varre outra linha. Como se
nossos olhos fossem lendo as letras de uma página, o feixe de elétrons acompanha cada linha de pixels da
esquerda para a direita até chegar ao final. Depois, o processo é reiniciado. Enquanto o canhão de elétrons
varre a tela, os circuitos que guiam o monitor ajustam a intensidade de cada feixe para determinar o brilho
de cada pixel.
O monitor de vídeo colorido funciona como o monocromático, mas os feixes de elétrons são três,
em vez de um só. Os três canhões representam as cores primárias (vermelho, verde e azul). Cada ponto
da tela é composto de três minúsculos fósforos vermelho, verde e azul, organizados na forma de um
triângulo. Quando os feixes de cada um desses canhões entram em combinação e focalizam um ponto da
tela, os fósforos daquele ponto ficam iluminados para formar um ponto bem pequeno de luz branca. Cores
diferentes podem ser exibidas por meio da combinação de várias intensidades dos três feixes.

Comparando monitores CRT

O número de linhas horizontais que um feixe de elétrons traça do topo da tela até o final dela
descreve a resolução vertical do monitor. A resolução horizontal é o número de alterações de cor ou
intensidade que os canhões de elétrons podem fazer durante uma passagem da esquerda para a direita –
o número de pixels que o canhão consegue focalizar da esquerda para a direita. Tanto a resolução vertical
quanto a horizontal são medidas em pixels.
Quando as pessoas falam sobre a capacidade de vários monitores, uma estatística importantíssima
é a resolução máxima do monitor – isto é, a combinação das resoluções vertical e horizontal. Hoje, a maior
dos monitores tem uma resolução de pelo menos 800 x 600 pixels. Monitores de alto desempenho podem
ter resoluções de 1.280 x 1.024 ou superiores.

O Controlador de Vídeo

A qualidade das imagens que um monitor de vídeo consegue exibir é definida mais pela capacidade
de outro dispositivo, chamado de controlador de vídeo, do que pela capacidade do monitor propriamente
dito. O controlador de vídeo é um dispositivo intermediários entre a CPU e o monitor. O controlador contém
uma memória e outros circuitos necessários para enviar as informações que o monitor exibirá na tela.
O controlador de vídeo usa sua própria memória especial para manter a imagem que recebe da
CPU e envia ao monitor. Na verdade, a memória de um controlador de vídeo destina-se a ser
compartilhada pela CPU e pelo controlador; por esse monitor, ela é chamada memória de porta dual.
Ao longo dos anos, os recursos gráficos dos PCs aumentaram tremendamente. O primeiro
controlador de vídeo disponível foi para o PC o CGA. Segundo padrões modernos, a resolução CGA era
pobre. A demanda por uma resolução melhor, levou a IBM a desenvolver o EGA e, mais tarde, VGA. Hoje,
os controladores CGA e EGA são padrões do passado. Quase todo PC vendido tem uma saída VGA, pelo
menos. Muitos incluem outro adaptador, o Super VGA (SVGA). Os computadores da IBM vêm com placa
XGA, de fabricação própria e parecida com o padrão SVGA.

Monitores de Tela Plana

Os monitores de vídeo CRT são padrões nos computadores de mesa porque, pelo que custam,
oferecem imagens nítidas e claras. Há, porém, duas grandes desvantagens associadas a eles: são grandes
e requerem muita potência. Os monitores CRT não são práticos para notebooks, que cabem em uma pasta
e são alimentadores por uma pequena bateria interna. Os notebooks, por isso, usam monitores de vídeo de
tela plana que têm aproximadamente 1 centímetro de espessura.
Há vários tipos de monitores de vídeo de tela plana, porém o mais comum é o LCD. O monitor de
vídeo LCD cria imagens com um tipo especial de cristal líquido que normalmente é transparente, mas fica
opaco quando carregado com eletricidade. Se você tem uma calculadora de mão, provavelmente ela usa
cristal liquido. Uma desvantagem dos monitores de vídeo LCD é que, ao contrário do fósforo, o cristal
líquido não emite luz, e com isso, não há contrate suficiente entre as imagens e o plano de fundo para
torna-las legíveis em todas as condições de luminosidade. Uma maneira comum de solucionar esse
problema pe iluminar a tela por trás. Embora a leitura seja facilitada, esse método requer mais potência, o
que pode ser um problema para os portáteis.

As Impressoras

Além dos monitores de vídeo, o outro dispositivo de saída importante é a impressora. Pode parecer
que a impressão seja uma operação de mão única, na qual os dados saem do computador e vão para a
impressora. Embora normalmente isso seja verdade na maior parte do tempo, as comunicações também
ocorrem no sentido inverso. Antes de enviar dados para impressão, o computador tem de verificar a
situação da impressora – se ela está ligada e pronta para aceitar comandos, se está ligada, mas fora de
linha ou sem papel, ou se não está operando devido a algum outro erro. Somente depois de determinar se
a impressora está em linha e pronta para aceitar comandos é que o computador pode enviar informações
para impressão.
Três tipos principais de impressoras são usados com microcomputadores: impressoras matriciais,
impressoras a laser e impressoras a jato de tinta. Quatro critérios são importantes na avaliação desses
tipos:
1. Qualidade da imagem
2. Velocidade
3. Nível de ruído
4. Custo de operação

Armazenamento de Informações em um Computador

Entre as partes mais importantes de um sistema computacional estão os dispositivos que lhe
permitem salvar seus trabalhos. Os componentes físicos, ou matérias, onde os dados são armazenados
chamam-se meios de armazenamento. Os meios de armazenamento evoluíram drasticamente desde a
infância dos computadores, e esse ritmo vem sofrendo aceleração desde a entrada em cena dos micros.
A demanda por capacidade de armazenamento sempre crescente deu origem a muitas novas
tecnologias e dispositivos, mas o disco rígido ainda é o deposito de dados do mundo dos micros.

Tipos de Dispositivos de Armazenamento

Duas tecnologias importantes são usadas para armazenar dados hoje em dia: o armazenamento
óptico e o armazenamento magnético. Os dispositivos que armazenam dados normalmente empregam um
ou outro tipo, mas alguns combinam as tecnologias.
Os principais tipos de armazenamento magnético são:
Disquetes
Discos Rígidos
Fitas Magnéticas

Os principais tipos de armazenamento óptico são:


CD-ROM
DVD-Rom

Os dispositivos de armazenamento mais comuns usam a tecnologia magnética. Os disquetes


podem ser removidos da unidade, que é o dispositivo que efetua as operações de leitura e gravação. Os
discos rígidos não são removíveis. São discos permanentes, muito mais velozes e capazes de armazenar
muito mais informações do que os disquetes. Alguns fabricantes de meios de armazenamento oferecem
outro tipo de dispositivo que combina alguns benefícios dos disquetes e dos discos rígidos – o disco rígido
removível. Quase todos os microcomputadores vendidos hoje têm um disco rígido.
Os dispositivos ópticos estão ganhando popularidade rapidamente. O mais conhecido deles é o CD-
ROM, uma unidade que usa a mesma tecnologia dos CD players que ligamos nos aparelhos de som.
Armazenamento Magnético

Os dados propriamente ditos que os computadores armazenam nas fitas e nos discos são os
mesmos contidos na memória interna – simplesmente conjunto de bits e bytes. A diferença está no método
que os dispositivos de armazenamento usam para preservar os dados.

Como Funcionam os Meios Magnéticos

Os três dispositivos de armazenamento mais comuns – unidades de disquete, unidades de disco


rígido e unidades de fita – usam técnicas similares para ler e gravar dados, porque todos usam o mesmo
meio. A superfície dos disquetes, discos rígidos e fitas magnéticas é revestida de um material com
sensibilidade magnética, que reage a um campo magnético.
Quando você estudou ciências na escola, aprendeu que um imã pode ser usado para produzir
outro. Por exemplo, você pode produzir um imã pegando uma barra de ferro e passando um imã sobre um
de seus lados. A barra passa a ser ela mesma um imã, porque suas moléculas de ferro se alinham em uma
mesma direção. A barra magnética fica polarizada, isto é, suas extremidades têm polaridades magnéticas
opostas.
Os dispositivos de armazenamento magnético usam um principio semelhante para armazenar
dados. Assim como o transistor representa dados binários como “ligado” ou “desligado”, a força de um
campo magnético pode ser usada para representar dados. Mas o imã tem uma vantagem importante sobre
o transistor: ele retém a polaridade sem uma fonte contínua de eletricidade.
Para os dados armazenados, as superfícies dos discos e das fitas magnéticas são cobertas por
milhões de partículas minúsculas de ferro. Cada uma dessas partículas age como um imã, formando um
campo magnético quando sujeitas a um eletroímã. Para poder grava dados no meio, os cabeçotes de
leitura/gravação de uma unidade de disco ou fita contêm eletroímãs que carregam magneticamente as
partículas de ferro do meio de armazenamento quando este passa por elas. Os cabeçotes de
leitura/gravação gravam séries de 1 e 0 alternando a direção da corrente dos eletroímãs.
Para ler dados em uma superfície magnética, o processo é invertido. O cabeçote de
leitura/gravação passa sobre o disco ou fita enquanto não há corrente fluindo pelo eletroímã. Como o meio
de armazenamento tem carga magnética, mas o cabeçote não, o primeiro carrega e imã do segundo, o que
faz com que uma pequena corrente flua através do enrolamento em uma direção ou outra, dependendo da
polaridade das partículas. A unidade de disco ou fita percebe a direção do fluxo quando o meio de
armazenamento passa pelo cabeçote.

Unidades de Disquete

O disquete é uma peça de plástico chata e redonda, revestida de óxido de ferro e protegida por uma
capa de plástico ou vinil. A unidade de disquete é um dispositivo que lê e grava dados de e para disquetes.
A unidade possui um eixo que gira o disco e, durante essa rotação, os cabeçotes de leitura/gravação vão
para frente e para trás e posicionam-se em qualquer ponto da superfície do disco. Essa flexibilidade é
importante, porque permite que os cabeçotes acessem dados aleatoriamente e não seqüencialmente. Em
outras palavras, o cabeçote pula de um ponto para outro sem precisar vasculhar os dados que estão
armazenados entre o ponto de posicionamento antigo e o novo.
Os disquetes às vezes também são chamados discos flexíveis, giram a uma velocidade de
aproximadamente 300 revoluções por minuto, dessa forma, o tempo máximo necessário para posicionar
um determinado ponto sob os cabeçotes de leitura/gravação é o tempo necessário para uma revolução.
Entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80, o disco flexível foi o principal dispositivo de
armazenamento usado nos microcomputadores. Programas e dados eram armazenados em disquetes.

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