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19/05/2019 Bento XVI diz que Cismáticos não devem ser convertidos — Igreja Católica

Bento XVI ensina que os Protestantes e os


Cismáticos não precisam de ser convertidos

por Ir. Miguel Dimond, O.S.B., e Ir. Pedro Dimond, O.S.B.

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Os hereges e cismáticos, como os protestantes e “ortodoxos” orientais, estão fora da Igreja Católica e devem converter-se à fé
católica para a unidade e salvação. É necessário que eles aceitem todos os dogmas e concílios católicos, incluindo as definições
dogmáticas do Vaticano I em 1870. Este é o ensinamento católico infalível.

No entanto, Bento XVI ensina que os protestantes e cismáticos orientais não precisam de se converter e não têm de aceitar o
Concílio Vaticano I. Proporcionamos uma contextualização extra para esta citação, apesar do seu tamanho, uma vez que se trata
de uma heresia significativa.

Bento XVI como “cardeal” reunindo-se com o patriarca sírio cismático Zakka em 19841

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 197-198: “Neste contexto, podemos agora pesar as

possibilidades que se abrem ao ecumenismo cristão. A máxima exigência, na qual a busca da unidade destina-se ao
fracasso, torna-se imediatamente clara. Por parte do Ocidente, a máxima exigência seria que o Oriente
reconhecesse a primazia de Roma em todo o âmbito da definição de 1870 e, ao fazê-lo, se submetesse na
prática a uma primazia, tal como a que foi aceite pelas igrejas uniatas. Por parte do Oriente, a máxima exigência
seria que o Ocidente declarasse a doutrina da primazia de 1870 como errónea e, ao fazê-lo, se submetesse, na
prática, a uma primazia como a que foi aceite com a eliminação do Filioque no Credo e inclusive dos dogmas
marianos dos séculos XIX e XX. A respeito do protestantismo, a exigência máxima da Igreja Católica
seria que os ministros eclesiásticos protestantes fossem considerados como totalmente inválidos e

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que os protestantes se convertessem ao catolicismo; a exigência máxima dos protestantes, por outro lado,
seria que a Igreja Católica aceitasse, juntamente com o reconhecimento incondicional de todos os ministros
protestantes, o conceito protestante de ministério e o seu entendimento do que a Igreja é, e, consequentemente, na
prática, renunciasse à estrutura apostólica e sacramental da Igreja, o que significaria, na prática, a conversão dos
católicos ao protestantismo e a sua aceitação de uma multiplicidade de distintas estruturas comunitárias como a
forma histórica da Igreja. Enquanto que as três primeiras máximas exigências são rejeitadas com uma
significativa unanimidade pela consciência cristã, a quarta exerce uma espécie de fascinação por ela — como
se fosse, por assim dizer, uma certa conclusividade que a fizesse parecer como a solução real para o problema. Isto
torna-se ainda mais verdadeiro quando a ela se une a expectativa do surgimento de um Parlamento de Igrejas, um

‘verdadeiro conselho ecuménico,’ que pudesse então harmonizar este pluralismo e promover uma unidade de acção
cristã. Qualquer um que examinasse a sugestão em detalhe ficaria convencido de que nenhuma união verdadeira
poderia resultar disto, mas que a sua própria impossibilidade tornar-se-ia um único dogma comum, e que tal
caminho não traria a união da Igreja mas apenas uma renúncia final a esta. Como resultado, nenhuma das
soluções máximas oferecem uma real esperança de unidade.”2

Tenha em conta que Bento XVI menciona especificamente, e depois rejeita abertamente, o ensinamento tradicional da

Igreja Católica de que os protestantes e os cismáticos orientais devem converter-se à fé católica. Ele disse que a sua conversão e
aceitação do Vaticano I e do papado NÃO é o caminho para a unidade. Isto trata-se de uma rejeição total da fé católica.

Ele repete a mesma heresia na página seguinte do seu livro, onde diz que os não-católicos não estão obrigados a aceitar a
primazia papal:

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pág. 198: “Nem tampouco é possível, por outro lado, que

se considere como a única forma possível e que, em consequência, seja vinculativa para todos os
cristãos a forma que tomou esta primazia nos séculos XIX e XX. Os gestos simbólicos do Papa Paulo VI e,

em particular, o haver se ajoelhado ante o representante do patriarca ecuménico [o patriarca cismático Atenágoras]
foram um intento de expressar precisamente isto…”3

Bento XVI refere-se aqui à primazia papal, e ele disse que nenhum cristão é obrigado a crer na primazia papal tal como foi
definida no Vaticano I em 1870! Isto significa que Bento XVI diz ser católico e papa enquanto defende que os hereges e cismáticos

não estão obrigados a crer no papado! Esta é uma das maiores fraudes da história da humanidade. Além do mais, note que
Bento XVI admite inclusive que os gestos ecuménicos de Paulo VI para com os cismáticos tiveram o propósito

de mostrar precisamente que os cismáticos não têm de aceitar a primazia papal. Esta é uma flagrante negação do
Concílio Vaticano I.

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, ex cathedra: “… todos os fiéis de Cristo devem crer que a Santa Sé Apostólica e o
Romano Pontífice possuem o primado sobre todo o mundo… Tal é a doutrina da verdade católica, da qual ninguém

pode desviar-se sem que perca a fé e a sua salvação.”4

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A própria Igreja foi fundada por Nosso Senhor sobre a primazia papal, como o declara o Evangelho (Mateus 16:18-20) e como é

definido pelo dogma católico:

Papa Bonifácio VIII, Unam Sanctam, 18 de Novembro de 1302, ex cathedra:

“... declaramos, dizemos, definimos e pronunciamos que é absolutamente necessário à salvação de toda criatura

humana estar sujeita ao romano pontífice.”5

As pessoas devem meditar seriamente no quão grave é o facto de Bento XVI defender que todos os cristãos não têm
necessariamente de aceitar a primazia dos papas. Isto, por si só, prova que ele é um herege manifesto. Mas pior é o que vem a

seguir…

Bento XVI não só nega o dogma de que os não-católicos necessitam de crer no papado, mas
também põe em dúvida se os papas possuem ou não a suprema jurisdição na Igreja!

No decorrer de longas secções do seu livro Princípios de Teologia Católica, Bento XVI ocupa-se em analisar detalhadamente

temas relacionados com os “ortodoxos” orientais (os cismáticos), assim como alguns relacionados com Lutero, os protestantes,
etc. Essas discussões são de enorme interesse para os nossos propósitos, uma vez que constituem uma verdadeira documentação

da posição de Bento XVI sobre esses tópicos. Em sua discussão sobre os “ortodoxos,” descobre-se que Bento XVI nem sequer crê
no dogma do papado. É importante recordar que muitos dos cismáticos orientais (chamados “ortodoxos”)

admitem prontamente que os papas são os sucessores de São Pedro como bispos de Roma. Muitos “ortodoxos”
dizem também que o papa, como bispo de Roma, é o “primeiro entre iguais” com uma “primazia de honra”;

mas eles negam ― e nisto consiste a sua principal heresia e cisma ― que os papas tenham uma primazia de suprema jurisdição
outorgada por Cristo para governar toda a Igreja.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #7, 6 de Janeiro de 1928, falando sobre os hereges e cismáticos: “Entre os que
assim pensam, e embora não sejam muitos, estão os que indulgentemente atribuem ao Pontífice
Romano um primado de honra ou até uma certa jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do

direito divino, mas de certo consenso dos fiéis.”6

Bento XVI discorre sobre a posição desses cismáticos, que rejeitam a primazia de jurisdição suprema dos papas. Eis o que ele

diz:

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 216-217: “O patriarca Atenágoras [o patriarca não-católico
cismático] falou ainda mais energicamente quando deu as boas-vindas ao Papa [Paulo VI] em Fanar: ‘Contra todas

as expectativas, o bispo de Roma é entre nós, o primeiro entre nós em honra, ‘aquele que preside no
amor’.’ Está claro que, ao dizer isto, o patriarca [não-católico cismático] não abandonou as
reivindicações das Igrejas orientais ou reconheceu a primazia do Ocidente. Ao invés disso, ele afirmou

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claramente o que o Oriente entende como a ordem, grau e título de igualdade dos bispos na Igreja ― e seria

positivo para nós considerarmos se esta confissão arcaica, que não tem nada que ver com a
‘supremacia de jurisdição’ mas que confessa uma primazia de ‘honra’ e ágape, não possa ser
reconhecida como uma fórmula que reflecte adequadamente a posição que Roma ocupa na Igreja ―

‘a santa coragem’ exige que a prudência seja combinada com a ‘audácia’: ‘O reino de Deus sofre violência.’”7

O que foi acima citado é uma assombrosa e explícita negação do


dogma do papado e do cânon infalível que citaremos a seguir!
Bento XVI enuncia a posição do patriarca cismático, que não
reconhece a primazia de jurisdição suprema dos papas, e não só
diz-nos que a posição do cismático é aceitável (como já vimos),
mas também que a posição cismática pode de facto ser a
verdadeira posição acerca do bispo de Roma! Por outras
palavras, é possível que o papado (a suprema jurisdição dos
papas por instituição de Cristo sobre a Igreja universal como
sucessores de São Pedro) não exista mesmo! Isto é uma
assombrosa, incrível e descomunal heresia!

O facto de este homem proclamar agora ser o papa quando ele nem sequer crê no papado constitui indubitavelmente uma das
maiores fraudes da história da humanidade. Aqueles que obstinadamente insistem em crer que este não-católico é o papa ajudam
a perpetuar esta fraude monumental.

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 3, Cânon, ex cathedra: “Assim pois, se alguém disser que o Romano
Pontífice tem apenas o cargo de inspecção ou direcção, mas não o pleno e supremo poder de jurisdição sobre a Igreja
universal, não só em matérias pertinentes à fé e aos costumes, mas também naquelas relacionadas com a disciplina e

governo da Igreja espalhada por todo o mundo; ou que possui apenas as partes mais importantes, mas não toda a
plenitude deste poder supremo… seja anátema.”8

Bento XVI também nega que os cristãos criam no papado durante o primeiro milénio e diz-
nos que esta é a razão pela qual não podemos obrigar os cismáticos a crer nesse!

Bento XVI, Princípios de Teologia Católica, 1982, pp. 198-199: “… Por outras palavras, Roma não deve exigir
mais do oriente no que diz respeito à doutrina da primazia do que aquilo que foi formulado e vivido

no primeiro milénio. Quando o Patriarca Atenágoras [o cismático não-católico], em 25 de Julho de 1967,


por motivos da visita do Papa a Fanar, o designou como sendo o sucessor de São Pedro, como o mais
estimado dentre nós, como um que preside na caridade, este grande líder da Igreja estava a
expressar o conteúdo eclesial da doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio.

Roma não tem por que pedir mais.”9

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Bento XVI com o patriarca cismático Mesrob II, chefe da seita cismática
“ortodoxa” turca arménia, que rejeita o papado10

Esta é outra das suas principais heresias assombrosas contra o papado e o Vaticano I. Bento XVI disse novamente que a
posição cismática do patriarca não-católico Atenágoras, que rejeita o papado e reconhece o bispo de Roma simplesmente como

um sucessor de São Pedro possuidor de uma supremacia de honra MAS NÃO DE SUPREMA JURISDIÇÃO, é suficiente. Além
disso, Bento XVI disse que a razão pela qual nós não podemos esperar que os “ortodoxos” creiam no papado (a primazia de
jurisdição suprema dos papas, e não apenas uma supremacia de honra) é porque esse não era sequer crido no primeiro

milénio (segundo ele)! Portanto, Bento XVI mantém a posição de que a primazia de suprema jurisdição conferida por Jesus
Cristo a São Pedro e a seus sucessores é apenas ficção, uma invenção de épocas posteriores, não crida pela Igreja primitiva. Ele
disse que a posição cismática de Atenágoras ― que mantém a posição de que o sucessor de São Pedro possui
uma primazia meramente de honra ― é “a doutrina da primazia como foi conhecida no primeiro milénio” e que

“Roma não tem por que pedir mais”! Observe como Bento XVI nega directamente o Concílio Vaticano I, o qual definiu que em
todas as épocas foi reconhecida a primazia de jurisdição:

Papa Pio IX, Concílio Vaticano I, Sessão 4, Cap. 2, ex cathedra: “Certamente que ninguém duvida, ou

melhor, que todas as épocas sabem que o santo e beatíssimo Pedro, príncipe e cabeça dos Apóstolos,
coluna da fé e fundamento da Igreja Católica, recebeu as chaves do reino das mãos de Nosso Senhor Jesus
Cristo, Salvador e Redentor do género humano; e foi até o tempo presente e sempre será aquele que vive e

preside e exerce o juízo em seus sucessores, os bispos da Santa Sé romana, por Ele fundada e por Seu sangue
consagrada. Logo, quem quer que suceda a Pedro nesta cátedra, segundo a instituição de Cristo
mesmo obterá o primado de Pedro sobre a Igreja universal.”11

Ratzinger (Bento XVI) nega totalmente este dogma e toda a fé católica.

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Voltando ao ensinamento herético de Bento XVI de que os não-católicos não estão obrigados a crer no papado, o mesmo
também foi ensinado pelo prefeito para a Promoção da Unidade dos Cristãos, o “Cardeal” Walter Kasper:

“Cardeal” Walter Kasper: “(…) Hoje, já não compreendemos o Ecumenismo no sentido de um retorno,
através do qual os outros ‘seriam convertidos’ e voltariam a ser católicos. Isto foi explicitamente
abandonado pelo Vaticano II.”12

A declaração de Kasper é tão herética que inclusive muitos dos defensores de Bento XVI o têm rotulado de herege. Mas, como
vimos, Bento XVI crê exactamente no mesmo. Na seguinte citação, vemos que Bento XVI usa basicamente as mesmas palavras de

Kasper ao rejeitar o dogma católico.

Bento XVI, Discurso aos protestantes no Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto de 2005: “E agora perguntemo-

nos: que significa restabelecer a unidade de todos os cristãos?… esta unidade não significa aquilo a que se
poderia chamar ecumenismo de volta [retorno]: isto é, renegar e recusar a própria história da fé.

Absolutamente não!”13

O “CARDEAL” KASPER E BENTO XVI REJEITAM


O ECUMENISMO DO RETORNO – A CONVERSÃO DOS PROTESTANTES

Bento XVI, Discurso aos protestantes no


“Cardeal” Walter Kasper: “…
Dia Mundial da Juventude, 19 de Agosto
Hoje, já não compreendemos o
de 2005: “E agora perguntemo-nos: que
Ecumenismo no sentido de um
significa restabelecer a unidade de todos
retorno, através do qual os
os cristãos? … esta unidade não
outros ‘seriam convertidos’ e
significa aquilo a que se poderia
voltariam a ser católicos. Isto
chamar ecumenismo de volta
foi explicitamente
[retorno]: isto é, renegar e recusar
abandonado pelo Vaticano
a própria história da fé.
II.”14
Absolutamente não!”15

Tal como é claramente demonstrado nesta comparação, partilhando da mesma opinião que o escandaloso herege “Cardeal”
Kasper, Bento XVI rejeita abertamente o “ecumenismo do retorno,” isto é, que os não-católicos necessitam regressar à Igreja

Católica pela conversão e rejeitar as suas seitas heréticas. Ambos rejeitam, palavra por palavra, o ensinamento de Pio XI:

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928: “… por quanto não é lícito promover a união dos

cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que

outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.…”16

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Bento XVI é formalmente herético. Ele afirma que os protestantes e os cismáticos orientais não têm de converter-se e aceitar o
Vaticano I. Ele rejeita descaradamente a necessidade da fé católica para a salvação, e o ensinamento dogmático do Concílio

Vaticano I.

É por isso que Bento XVI une-se a Paulo VI e a João Paulo II no elogio à anulação das
excomunhões contra os “ortodoxos” – e, portanto, na negação do Concílio Vaticano I

Bento XVI, Mensagem ecuménica ao patriarca cismático de Constantinopla, 26 de Novembro de 2005: “No

corrente ano, comemoramos o 40º aniversário de 7 de Dezembro de 1965, o dia em que o Papa Paulo VI e o
Patriarca Atenágoras, insatisfeitos com o que tinha ocorrido em 1054, decidiram de comum acordo, em

Roma e em Constantinopla, ‘eliminar da memória da Igreja a sentença da excomunhão que então

tinha sido pronunciada.’”17

No ano de 1054, o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, rompeu comunhão com a Igreja Católica e o papa de Roma.

Cerulário rejeitou a suprema autoridade do papa e encerrou igrejas do rito romano em Constantinopla. Cerulário foi
excomungado pelo Papa São Leão IX, formalizando-se assim o Grande Cisma de Oriente.18

Então, o que “tinha ocorrido em 1054,” mencionado acima por Bento XVI, refere-se às excomunhões
formuladas pela Igreja Católica contra aqueles que seguiram Miguel Cerulário no cisma e na rejeição ao

papado. Paulo VI “levantou” essas excomunhões em meados do fim do Concílio Vaticano II; e João Paulo II elogiou e
comemorou este acto muitas vezes. Agora vemos que Bento XVI segue o exemplo de João Paulo II e também comemora o evento.

Tudo isto significa simplesmente que Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI tentaram anular o papado como dogma que deve ser
crido sob pena de heresia e excomunhão. Mas, como já vimos, o Vaticano I declarou várias vezes e de diversas formas que aqueles

que rejeitam o dogma do papado são anatematizados, separados da fé. Portanto, tentar revogar as excomunhões feitas contra

aqueles que continuam a rejeitar o papado não é mais que rejeitar descaradamente a doutrina do Vaticano I. Isto é heresia formal
por acto e por palavra.

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Bento XVI com uma “ministra” luterana

Bento XVI reza as vésperas ecuménicas com cismáticos e protestantes e diz que ama a Igreja
cismática “ortodoxa”

Bento XVI a rezar as vésperas ecuménicas em 12 de Setembro de 2006.19


Isto é uma participação activa num culto não-católico.

É uma manifestação de heresia por acto.

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Bento XVI, Discurso durante o serviço de vésperas ecuménico, 12 de Setembro de 2006: “Dilectos irmãos e irmãs
em Cristo! Reunimo-nos, cristãos ortodoxos, católicos e protestantes — e juntamente connosco há também alguns

amigos judeus — para entoar em conjunto os louvores vespertinos de Deus... Trata-se de uma hora de gratidão pelo

facto de que podemos assim recitar juntos os salmos e, dirigindo-nos ao Senhor, podemos crescer
contemporaneamente na unidade também entre nós. Entre os participantes nestas Vésperas, gostaria de saudar

cordialmente os representantes da Igreja Ortodoxa. Considero desde sempre um grande dom da Providência o facto
de, como professor em Bonn, ter tido a oportunidade de conhecer e amar a Igreja Ortodoxa,

pessoalmente, por assim dizer, nas pessoas de dois jovens Arquimandritas, que em seguida se tornaram

Metropolitas… A nossa koinonia [comunhão] é, antes de mais nada, a comunhão com o Pai e com o Seu
Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo; é a comunhão com o próprio Deus Trino, que o Senhor tornou possível

mediante a Sua Encarnação e a efusão do Espírito. Além disso, esta comunhão com Deus cria também a koinonia

entre os homens, como participação na fé dos Apóstolos…”20

Esta é outra das heresias mais significativas de Bento XVI. Em primeiro lugar, ele participa activamente na oração e culto de

não-católicos, o que é um acto condenado pelo magistério católico.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #16: “Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica

nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos...”21

Em segundo lugar, ele disse que ama a Igreja ortodoxa ― uma seita não-católica cismática e herética. O que pode ser
mais herético do que dizer “eu amo a Igreja cismática”? Ele prossegue indicando que os cismáticos e os protestantes têm uma

comunhão com Deus, uma comunhão mútua, uma comunhão com a fé dos Apóstolos. Isto é totalmente herético. Bento XVI é um

herege público em comunhão com os não-católicos.

A pior heresia de Bento XVI? Ele ora com o líder mundial dos “ortodoxos” cismáticos e
assina uma declaração conjunta com ele, dizendo que ele está na Igreja de Cristo

Bento XVI reunindo-se com o líder mundial dos “ortodoxos” cismáticos do Oriente,

Bartolomeu I, em sua visita à Turquia em Novembro de 2006

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BBC Notícias, 29 de Novembro de 2006: “Bento XVI reuniu-se com o patriarca ecuménico Bartolomeu I na Turquia,

no segundo dia de uma visita histórica ao país, que é maioritariamente muçulmano. As conversações de Istambul

com o líder espiritual mundial dos cristãos ortodoxos têm como objetivo sanar velhas feridas. Os dois líderes
começaram a sua reunião celebrando um ofício de oração conjunta na igreja [“ortodoxa”] de São

Jorge em Istambul.”22

Durante a sua visita à Turquia em 2006, Bento XVI foi a duas catedrais cismáticas e reuniu-se com três patriarcas cismáticos,

incluindo o líder mundial dos cismáticos, o patriarca “ortodoxo” oriental de Constantinopla, Bartolomeu I. Bento XVI não só
cometeu um acto proibido de comunicação em coisas sagradas com o cismático, mas também cometeu aquilo que pode ter sido a

sua pior heresia em sua declaração conjunta com ele.

Bento XVI, Declaração comum com o patriarca cismático Bartolomeu, 30 de Novembro de 2006: “Este encontro

fraterno que nos reúne, Bento XVI, Papa de Roma e Bartolomeu I, o Patriarca ecuménico, é obra de Deus, e em certo

sentido uma prenda Sua. Damos graças ao Autor de todo o bem, que nos permite uma vez mais, na oração e no
diálogo, expressar a alegria que sentimos como irmãos e de renovar nosso compromisso de avançar em direcção à

plena comunhão. Este compromisso provém do nosso Senhor e de nossa responsabilidade de


pastores na Igreja de Cristo… Pelo que diz respeito às relações entre as igrejas de Roma e
Constantinopla, não podemos esquecer-nos da práxis oficial, através da qual foram entregues ao esquecimento os

antigos anátemas, os quais influenciavam as relações de nossas Igrejas através dos séculos de maneira negativa.”23

Terá o leitor se apercebido? Ele disse: “…nossa responsabilidade de pastores NA IGREJA DE CRISTO”! O que poderia ser

mais herético do que afirmar numa declaração comum com o líder mundial dos cismáticos, que o líder cismático,

que rejeita o papado e a infalibilidade papal, está “na Igreja de Cristo”?

Bento XVI fez esta declaração formalmente herética numa catedral cismática como parte de uma declaração conjunta durante

uma liturgia divina com um conhecido cismático! Portanto, já é oficial: Bento XVI afirmou numa declaração comum pública que
um indivíduo pode rejeitar o papado, a infalibilidade papal, o Concílio Vaticano I, etc., e estar na Igreja de Cristo. Ele é sem

dúvida alguma um herege público. Qualquer um que negue isto, à luz destes factos, é também um herege. Até para o mais
desonesto e entorpecido dos defensores do Antipapa Bento XVI será impossível de o justificar.

Papa Leão XIII, Satis cognitum, #15, 29 de Junho de 1896, Os bispos separados de Pedro e de seus
sucessores perdem toda jurisdição: “A partir disto, deve ser claramente entendido que os bispos perdem o

direito e o poder de governar se separarem-se deliberadamente de Pedro e de seus sucessores;

porque, por tal cesura, separam-se do fundamento no qual todo o edifício deve sustentar-se. Logo, eles estão fora
do próprio edifício; e pela mesma razão estão excluídos do rebanho, do qual o Pastor supremo é líder;

são desterrados do reino cujas chaves foram dadas por Deus a Pedro somente… Logo, ninguém, ao menos que

em união com Pedro, pode partilhar da sua autoridade. É absurdo imaginar que aquele que está
fora possa comandar dentro da Igreja.”24
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Todas estas heresias de Bento XVI constituem também uma zombaria total dos santos e mártires que sofreram por se negarem

a tornar-se “ortodoxos” orientais, como foi dito anteriormente na secção intitulada: Católicos que foram torturados e

martirizados porque recusaram-se a tornar-se cismáticos orientais.

É por isso que Bento XVI até encoraja o patriarca cismático a retomar o seu ministério

Bento XVI, Discurso, 12 de Novembro de 2005: “Em relação a isto, peço-vos, venerados Irmãos, que leveis a
minha saudação cordial ao Patriarca Maxim, primeiro Hierarca da Igreja Ortodoxa da Bulgária.

Dignai-vos fazer-vos intermediários dos meus votos pela sua saúde e pela feliz retomada do seu

ministério.”25

Bento XVI encoraja o patriarca não-católico cismático a retomar o seu ministério não-católico cismático. Além disso, em sua

viagem à Turquia, Bento XVI recordou o gesto de João Paulo II de entregar relíquias aos cismáticos. Bento XVI disse que tal
acção é um sinal de comunhão.

Bento XVI, Discurso ao patriarca cismático Bartolomeu, 29 de Novembro de 2006: “… São Gregório de Nazianzo e

São João Crisóstomo… As suas relíquias jazem na Basílica de São Pedro no Vaticano, e uma parte delas
foi doada a Vossa Santidade em sinal de comunhão, pelo saudoso Papa João Paulo II, a fim de que fossem

veneradas nesta Catedral...”26

Isto demonstra uma vez mais que os “gestos de ecumenismo” significam uma rejeição do dogma de que os cismáticos devem

aceitar a primazia papal para estarem em comunhão com a Igreja.

A incrível heresia de Bento XVI sobre o “arcebispo” cismático de Atenas

Bento XVI, Discurso, 30 de Outubro de 2006: “Tenho também o prazer de dirigir um pensamento de bons

votos a Sua Beatitude o Arcebispo Christodoulos de Atenas e de toda a Grécia, pedindo ao Senhor
que apoie a sua clarividência e prudência no cumprimento do serviço empenhativo que lhe foi

confiado pelo Senhor. Nele desejo saudar com profundo afecto o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa

da Grécia e todos os fiéis que ela serve amorosamente com dedicação apostólica.”27

Bento XVI disse que Christodoulos, o bispo cismático, não-católico “ortodoxo” da Grécia, tem autoridade sobre toda Grécia!

Ele também indica que os cismáticos são “fiéis” e que o Senhor confiou ao bispo cismático um “serviço empenhativo.” Além disso,
note o surpreendente cabeçalho que aparece no jornal oficial do Vaticano quando este bispo não-católico foi visitar Bento XVI. O

jornal oficial do Vaticano (citando a Bento XVI) refere-se a este “arcebispo” cismático não-católico da Grécia como o “arcebispo

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de Atenas e de toda Grécia” em letras maiúsculas que se repetem ao longo do jornal inteiro. Tudo isto é uma rejeição total do
ensinamento dogmático católico sobre a unidade da Igreja.

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Notas finais:

1 https://syriacchristianity.org/PZakka/PhotoGallery.htm

2 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, Ignatius Press, 1982, pp. 197-198.

3 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pág. 198.

4 Denzinger 1826-1827.

5 Denzinger 469.

6 The Papal Encyclicals, por Claudia Carlen, Raleigh: The Pieriam Press, 1990, vol. 3 (1903-1939), pág. 315.

7 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 216-217.

8 Denzinger 1831.

9 Bento XVI, Principles of Catholic Theology, pp. 198-199.

10 https://www.Iraper.org

11 Denzinger 1824.

https://www.igrejacatolica.org/bento-xvi-diz-cismaticos-nao-devem-ser-convertidos/#.XOHLcyBKjs0 12/14
19/05/2019 Bento XVI diz que Cismáticos não devem ser convertidos — Igreja Católica

12 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

13 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-xvi_spe_20050819_ecumenical-
meeting_po.html

14 Adista, 26 de Fevereiro de 2001.

15 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 24 de Agosto de 2005, pág. 8;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/august/documents/hf_ben-xvi_spe_20050819_ecumenical-

meeting_po.html

16 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

17 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 7 de Dezembro de 2005, pág. 4;


https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/letters/2005/documents/hf_ben-xvi_let_20051126_bartholomew_po.html

18 Fr. John Laux, Church History, Rockford, IL: Tan Books, 1989, pp. 295-296.

19 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.

20 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 20 de Setembro de 2006, pág. 10.;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/homilies/2006/documents/hf_ben-xvi_hom_20060912_vespri-
regensburg_sp.html

21 The Papal Encyclicals, vol. 3 (1903-1939), pág. 317;

https://www.vatican.va/holy_father/pius_xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_19280106_mortalium-animos_po.html

22 https://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/6194224.stm

23 www.zenit.org, Zenit Notícias, 30 de Novembro de 2006, https://www.zenit.org/pt/articles/declaracao-comum-do-papa-

bento-xvi-e- do-patriarca-ecumenico-bartolomeu-i

24 The Papal Encyclicals, vol. 2 (1878-1903), pp. 400-401.

25 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 23 de Novembro de 2005, pág. 9;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2005/november/documents/hf_ben_xvi_spe_20051112_bulgaria-

ad-limina_po.html

26 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 6 de Dezembro de 2006, pág. 6;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/november/documents/hf_ben-

xvi_spe_20061129_bartholomew-i_po.html

27 L’Osservatore Romano, ed. inglesa, 15 de Novembro de 2006, pág. 5;

https://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/speeches/2006/october/documents/hf_ben-xvi_spe_20061030_ad-limina-

greece_po.html

https://www.igrejacatolica.org/bento-xvi-diz-cismaticos-nao-devem-ser-convertidos/#.XOHLcyBKjs0 13/14
19/05/2019 Bento XVI diz que Cismáticos não devem ser convertidos — Igreja Católica

Do livro: A Verdade sobre o que Realmente Aconteceu à Igreja Católica depois do Vaticano II

19/02/2015

https://www.igrejacatolica.org/bento-xvi-diz-cismaticos-nao-devem-ser-convertidos/#.XOHLcyBKjs0 14/14

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