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Seguros

Cinco passos para declarar um acidente automóvel


Económico
26/02/10 06:10

Declaração amigável, fotografias e testemunhas são armas


importantes na defesa dos seus direitos junto da seguradora.
Um acidente automóvel, por poucos estragos que cause, é
desagradável, mas piora quando tudo corre de modo contrário ao
previsto.

Para se proteger e reduzir os inconvenientes, explicamos ponto a


ponto tudo o que precisa saber:

 prazos,

 entidades a quem recorrer e

 passos a dar até conseguir que os seus direitos sejam


respeitados.

1.º passo: acidente

 Após um embate entre dois veículos, desde que não precise de


cuidados médicos, preencha a declaração amigável.

 Identifique os dois intervenientes, respectivas viaturas e


eventuais testemunhas.

 Apresente uma breve descrição do sucedido.

 A declaração terá de ser preenchida em duplicado e assinada


por ambos os condutores, para cada um ficar com uma cópia.

 Ninguém tem de se declarar culpado.


 A apresentação deste documento não implica o agravamento do
prémio do seguro.

 Apenas simplifica o apuramento da responsabilidade.

 Fotografe o local do acidente e os danos nos veículos.

 Se houver dúvidas ou desacordo quanto ao sucedido convém


chamar a polícia ou GNR, para elaborarem um auto de
ocorrência, que ajudará a apurar a responsabilidade.

2.º passo: participar

Comunique o acidente à seguradora no prazo máximo de oito dias


consecutivos.

Se não for responsável e o seu seguro só cobrir responsabilidade


civil, a participação deve ser feita à seguradora do outro envolvido.

Caso contrário, comunique a ambas.

A seguradora tem dois dias úteis para marcar a peritagem.

Se aceitar a oficina indicada pela seguradora, o perito terá de


concluir o seu trabalho em 8 dias úteis.

Este prazo aumenta para 12 dias úteis se for preciso desmontar o


carro.

Ao escolher outra oficina, os prazos começam a contar a partir do dia


em que a oficina estiver disponível e o condutor autorizar a
peritagem.
A seguradora tem quatro dias úteis para apresentar o relatório com
o resultado.

3.º passo: decidir

No prazo máximo de 30 dias consecutivos, a contar do dia em que


marcou a peritagem, a seguradora do outro condutor tem de
comunicar se paga ou não a reparação.

A aceitar, deve autorizar o início dos trabalhos.

Quando o valor estimado da reparação, somado ao do veículo após o


acidente, ultrapassa o valor comercial da viatura (se esta tiver mais
de dois anos, pode ir até 20% a mais), é declarada a perda total.

Neste caso, a seguradora paga o correspondente ao valor da viatura


na altura do acidente.

Se for responsável pelo sinistro e tiver seguro de danos próprios,


recebe o equivalente ao capital seguro.

Quando a culpa é do outro condutor, para calcular a quantia a pagar,


a maioria das seguradoras usam as tabelas da Eurotax.

Esta é uma base de dados com os preços de todos os veículos,


novos e usados.

Se não concordar com a divisão de responsabilidades da


seguradora, tem cinco dias úteis para apresentar informações que
julgue relevantes para uma melhor apreciação do acidente.
Passados dois dias, a seguradora terá de comunicar a decisão final
por escrito ou e-mail.

Os prazos indicados são reduzidos para metade quando se


preenche a declaração amigável.

Mas duplicam, em caso de fenómenos climatéricos excepcionais ou


um número muito elevado de sinistros em simultâneo.

4.º passo: reparar

Assim que a seguradora do outro condutor assume a


responsabilidade, o consumidor tem direito a um veículo de
substituição, de características semelhantes, até ao final da
reparação.

Ao deixar o carro numa oficina indicada pela seguradora, deve logo


receber o outro veículo.

Se optar por outra oficina, pode alugar um carro equivalente e


exigir à seguradora o reembolso.

Se a reparação demorar mais do que previsto, por falta de peças,


por exemplo, continua a ter direito ao veículo de substituição.

Neste caso, o custo é imputado à oficina.

Se esta se recusar, queixe-se no Centro de Arbitragem do Sector


Automóvel ou Julgado de Paz da área de residência.
5.º passo: reclamar

Este passo só é necessário se houver problemas.

Em 2007, o CIMASA (Centro de Informação, Mediação e Arbitragem


de Seguros Automóveis) analisou mais de quatro mil reclamações.

Também ao serviço de informações da Deco chegam quase todos os


dias queixas.

Se não concorda com a decisão da seguradora ou considera a sua


actuação incorrecta, defenda-se com as medidas ao seu alcance.

Comece por reclamar para a seguradora, através de carta registada


com aviso de recepção, dirigida à administração ou departamento
competente.

Exponha o problema de forma clara, sem esquecer de se identificar e


indicar o número da apólice.

Dê um prazo para obter uma resposta (15 dias, por exemplo) e junte
todas as provas que tiver.

Caso não chegue a acordo com a seguradora, peça ajuda à Deco


através do 808 200 145.

Também se pode dirigir ao Centro de Informação Autárquica ao


Consumidor (CIAC).

Se não for bem sucedido, contacte o CIMASA: um tribunal arbitral


criado para o efeito.

Os Julgados de Paz são outra alternativa.

O tribunal judicial é a solução, morosa e cara, para quem não


consegue resolver o problema através dos meios anteriores.
Em qualquer caso, informe o Instituto de Seguros de Portugal (ISP)
da situação.

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