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Biologia e Geologia

INTERIOR DA GEOSFERA

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Objectivos

Relacionar o comportamento das ondas sísmicas com a existência de descontinuidades


internas;
Identificar descontinuidades Mohorovicic, descontinuidades Gutenberg e descontinuidades de
Lehmann;
Compreender que a Terra, estruturalmente, é constituída por camadas concêntricas;
Relacionar o comportamento das ondas sísmicas com as diferentes camadas estruturas do
globo terrestre.

Trajectória das ondas sísmicas

Alguns dados sugerem que as ondas sísmicas se comportam como os raios luminosos. Assim,
através da análise das ondas P e S e do estudo de sismogramas, os geofísicos chegaram a um
modelo da estrutura interna da Terra. De facto, com base nesse princípio óptico, é possível
prever o que acontece quando, ao serem emanadas do hipocentro (ou foco), as ondas sísmicas
encontram interfaces ou superfícies de descontinuidade no interior da Terra.

Podemos definir três formas de desenvolvimento de uma onda sísmica:


- onda directa: é a onda inicial, com origem no foco sísmico e que não interage com nenhuma
superfície de descontinuidade, não sofrendo, por isso, reflexões nem refracções;
- onda reflectida: é uma nova onda que se propaga, a partir de uma superfície de
descontinuidade, em sentido contrário e no mesmo meio em que a onda inicial se estava a
propagar;
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Fontes: Netxplica, Porto Editora, Areal Editores, Amparo Dias da Silva, Fernanda Gramaxo, Maria Ermelinda Santos, Almira
Fernandes Mesquita
- onda refractada: é a onda transmitida, por uma superfície de descontinuidade, para o
segundo meio.

Superfície de descontinuidade - Superfície no interior da Terra que separa materiais de


composição e propriedades físicas muito diferentes. Nessas superfícies, o comportamento
(direcção e velocidade) das ondas sísmicas P e S varia bruscamente.

Descontinuidade de Mohorovicic

A análise do percurso e do comportamento das ondas sísmicas, com base em informações


recolhidas nos sismogramas, permite admitir a existência de superfícies de diferentes
composições, designadas por descontinuidades.

Que dados levaram Mohorovicic a constatar a existência de uma descontinuidade?

Em 1909, André Mohorovicic tentou interpretar observações feitas em diferentes sismogramas


(foram observados os sismogramas de duas séries de ondas P, a uma distância de 100 Km e de
300 Km do epicentro) e depois de complicados cálculos matemáticos chegou à conclusão que
uma descontinuidade separa a crosta terrestre do que se encontra por baixo; este limite,
denominado em sua honra descontinuidade de Mohorovicic, descontinuidade de
Moho ou descontinuidade M, situa-se a uma profundidade média de 40 quilómetros. À zona
situada abaixo dessa descontinuidade chamou-se manto.

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A profundidade a que se localiza a descontinuidade de Mohorovicic é variável, pois situa-se a
uma profundidade de 70 km sob cadeias montanhosas e entre 5 a 7 km sob os oceanos.

Outras descontinuidades - Gutenberg e Lehmann

A análise de vários sismogramas indica que, para cada sismo, existe um sector da superfície
terrestre em que não são registadas ondas P e S directas. A esta faixa dá-se o nome de zona de
sombra sísmica.

Zona de sombra sísmica - Zona da superfície da Terra compreendida entre os ângulos


epicentrais de 103º e 143º, onde não são detectadas ondas P e S directas. As ondas S deixam
de se propagar e as ondas P são desviadas na superfície do núcleo externo.

Beno Gutenberg demonstrou que estas zonas de sombra se deviam a uma descontinuidade. A
análise comparada de séries de sismogramas de diferentes estações sismográficas permitiu a
Gutenberg calcular a profundidade desta descontinuidade - 2.900 km. Por este facto, a esta
fronteira que assinala o início do núcleo, dá-se o nome de descontinuidade de Gutenberg.

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Em 1936, ao analisar registos sismográficos, a dinamarquesa Inge Lehmann verificou que, a
5140 km de profundidade, as ondas P apresentam um aumento da velocidade de propagação.
Tendo em conta que a velocidade das ondas P é maior em meios sólidos do que em meios
líquidos, é de supor a existência de um núcleo interno no estado sólido.
À fronteira entre núcleo externo (fluido) e o núcleo interno (sólido) dá-se o nome
de descontinuidade de Lehmann.

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