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CURSO: MATEMÁTICA

DISCIPLINA: INICIAÇÃO À FILOSOFIA


PROF.(A).: LUCAS BARRETO DIAS TURNO: VESPERTINO
NOTA
TURMA: S1 SALA: BC22
GRADUAÇÃO ALUNO (A): ISMAEL MARTINS MATOS
DATA: 20/08/2019 RESUMO CAP.1 CONTRA A PERFEIÇÃO: ÉTICA NA
ERA DA ENGENHARIA GENÉTICA

SANDEL, Michael J. Contra a perfeição: ética na era da engenharia genética. Trad. de Ana Carolina
Mesquita. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. 160 p. Capítulo 1

Obra do filósofo norte-americano Michael J. Sandel, Contra a perfeição: ética na era da


engenharia genética é produto da vivência que o autor teve quando se associou ao Conselho de Bioética
criado pelo, então, presidente dos Estados Unidos George W. Bush em meados de 2000, a obra aborda
dilemas morais levantados pelo progresso da ciência genética nos tempos atuais e sua compreensão futura.
O primeiro capítulo aborda em seu início notícias do jornal Washington Post, informando
um caso que chamou a atenção pelo fato de envolver a escolha genética de um casal lésbico onde ambas
eram surdas ,e optaram por gerar um filho também surdo , buscando assim doador com histórico onde
mostrasse na sua linhagem genética as possibilidades para ter um filho com tal “característica”.
Outro evento sucedido, um casal procura uma doadora de óvulos que possua uma estatura
alta, além de um histórico de boa saúde e família, sendo necessário também ter uma “boa inteligência, onde
esta tenha sido atestada pelo SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test), que é um
exame educacional padronizado nos Estados Unidos aplicado a estudantes do ensino médio. Quando
correlacionamos ambos os casos e situações, o primeiro de prontidão nos causa certo incômodo ou até
mesmo indignação, pois o melhoramento humano já nos cativou e envolveu em seu encanto e atratividade
Uma complicação que Sandel alude no primeiro capítulo é o de falhas e riscos que sucedem
no procedimento de clonagem e melhoramento genético. Levando em consideração esses possíveis “danos
colaterais” vemos o caso de clonagem de cães e gatos, onde pode-se obter animais defeituosos. Como seria
então com humanos? Sandel afirma que com o vasto desenvolvimento da tecnologia, que avança cada vez
mais, será possível, num futuro próximo, eliminar essas conseqüências adversas, comparando até como
exemplo, o risco de falha na clonagem ao de uma gravidez não vingar.
Sandel alega ainda que as crianças clonadas nasceriam predeterminadas. Mas em seguida
ele desmonta esse pensamento, não sendo possível a nenhuma pessoa definir sua herança genética. Ainda
assim, apóia-se a consciência humana quanto a essas possibilidades.
O futuro descrito por Sandel nos alude a muitas mudanças e novidades genéticas, dentre as
quais podemos já ver um bom estudo e desenvolvimento na atualidade bem como: determinação da altura
mínima, ampliação da capacidade de memorização, escolha do sexo e aprimoramento muscular. Estudos
antes vistos como possibilidades de prevenção ou cura de doenças hereditárias, são vistas hoje, de certo
modo, como uma forma de “arianismo comercializável”, onde não é necessário impor uma ditadura da raça
excelente, essa imposição foi trocada pela comercialização da raça perfeita,como na Índia, uma indústria de
abortos validada para escolha do sexo. Essa mudança de perspectiva dá-se fim a uma questão moral.
Vemos deste modo a dignidade humana sendo ameaçada pela ânsia de melhoramento
genético, e com a veracidade de tal afirmação, o autor nos leva a refletir e identificar a nossa ,ainda,
humanidade e liberdade.

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