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“Quando o parentesco entre homens e dos animais deixou de ser inteligível aos semitas o
sacrifício humano substituiu o sacrifício animal, pois se tornou o único modo de
estabelecer uma troca de sangue direta entre o clã e o deus” (p. 10)
- Depreende-se do trecho acima que os casos do boi de mamão e do boi do campo
representam um modo de retroação, de uma vinculação ritual entre homens e animais, no
fim das contas, pelo rito e seus procedimentos, aparentados, pois idênticos, o que, por
fim, permite o sacrifício animal?
- Podemos dizer que a profanação corriqueira do boi (corredor) se dá não tanto pela
alimentação, senão através do trabalho (tração) e produção (estrume)? À alimentação,
nesse caso, parece se dirigir justamente o sagrado (festivo, eventual).
2. O Esquema do Sacrifício
- Rito amorfo: “não está orientado num sentido determinado, podendo servir a fins os
mais diversos” [sobre o sacrifício animal védico] (p. 25).
- Os autores reforçam constantemente o estatuo religioso do rito sacrificial. Devemos
adotar sua noção e enxergar religião em outros contextos ou contrariar essa necessidade
contextual particular?
- Levando em conta o princípio de entrada (aparentemente ausentes em nossos casos)
seriam todos os sacrifícios do boi, ritos mal cumpridos?
- Purificações e expiações do sacrificante
- Acúmulo de consagrações com consequente força religiosa deve se comunicar, além de
com o domínio religioso, com o profano das pessoas sacrificantes. Enfim, através do
intermédio da vítima/objeto estabelece-se uma continuidade entre sacrificante e objetivo
divino. As forças impressas à situação se confundem gerando ainda mais continuidade.
- Seria uma falta no sacrifício dos folguedos a não destruição completa do boi? Se isso
acontecesse não haveria renascimento.