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BIOLOGIA
Biologia
A Célula
No Citoplasma :
No Núcleo:
Estrutura 3D da mioglobina
Aminoácidos
Composição
Estrutura primária:
Estrutura secundária
É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na
seqüência primária da proteína. É o último nível de organização das
proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente.
Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a
dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. O arranjo secundário
de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os
ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao
longo de um segmento da molécula.
São dois os tipos principais de arranjo secundário regular:
alfa-hélice;
folha-beta.
Estrutura terciária
Resulta do enrolamento da hélice ou da folha pregueada, sendo mantido
por pontes de hidrogénio e dissulfito. Esta estrutura confere a atividade biológica às
proteínas.
A estrutura terciária descreve o dobramento final de uma cadeia, por
interações de regiões com estrutura regular ou de regiões sem estrutura
definida. Podendo haver interações de segmentos distantes de estrutura
primária, por ligações não covalentes.
Enquanto a estrutura secundária é determinada pelo relacionamento
estrutural de curta distância, a terciária é caracterizada pelas interações de longa
distância entre aminoácidos. Todas têm seqüências de aminoácidos diferentes,
refletindo estruturas e funções diferentes.
Estrutura quaternária
Algumas proteínas podem ter duas ou mais cadeias polipeptídicas. E
essa transformação das proteínas em estruturas tridimensionais é a estrutura
quaternária. Elas são guiadas e estabilizadas pelas mesmas interações da
terciária.A junção de cadeias polipeptídicas pode produzir diferentes funções para
os compostos.
Um dos principais exemplos de estrutura quaternária é a hemoglobina.
Sua estrutura é formada por quatro cadeias polipeptídicas.
Funções
Estrutural ou plástica
São aquelas que participam dos tecidos dando-lhes rigidez, consistência e
elasticidade. São proteínas estruturais: colágeno (constituinte das cartilagens),
acetina e miosina (presentes na formação das fibras musculares), queratina
(principal proteína do cabelo), fibrinogênio (presente no sangue), albumina
(encontrada em ovos) e outras.
Hormonal
Exercem alguma função específica sobre algum órgão ou estrutura de um
organismo como, por exemplo, a insulina (embora tecnicamente a insulina
seja considerada apenas um polipeptídeo, devido a seu pequeno tamanho).
Defesa
Os anticorpos são proteínas que realizam a defesa do organismo,
especializados no reconhecimento e neutralização de vírus, bactérias e outras
substâncias estranhas.
O fibrinogênio e a trombina são outras proteínas responsáveis pela
coagulação do sangue e prevenção de perda sanguínea em casos de cortes e
machucados.
Energética
Obtenção de energia a partir dos aminoácidos que compõem as proteínas.
Enzimática
São proteínas capazes de catalizar reações bioquímicas como, por exemplo,
as lípases. As enzimas não reagem, são reutilizadas (sempre respeitando o sítio
ativo) e são específicas.
As enzimas reduzem a energia de ativação das reações químicas. A
função da enzima depende diretamente de sua estrutura.
Proteínas altamente especializadas e com atividade catalítica. Mais de
2000 enzimas são conhecidas, cada uma capaz de catalisar um tipo diferente de
reação química.
Condutoras de gases
O transporte de gases (principalmente do oxigênio e um pouco do gás
carbônico) é realizado por proteínas como a hemoglobina e hemocianina.
Trioses – 3 carbonos
Tetroses – 4 carbonos
Pentose - 5 carbonos Ex. ribose, desoxirribose
Hexoses – 6 carbonos Ex. frutose, galactose e frutose
Heptoses – 7 carbonos
Amido – é uma substância característica das plantas e das algas. Suas moléculas
são formadas pela reunião de milhares de moléculas de glicose. Em momento de
abundância
de moléculas de glicose as plantas fabricam amido.. Em momentos de necessidade,
o
amido é quebrado, transformando-o em glicose usado como fonte de energia e de matéria
– prima para as células.
Os animais fabricam o polissacarídeo glicogênio, cuja função é semelhante à do
amido para as plantas. Depois de uma refeição rica em glicídios, as células de
nosso fígado absorvem moléculas de glicose do sangue, unindo-as para formar
moléculas de glicogênio, bastante semelhantes às moléculas de amido.
Quando a taxa de glicose no sangue reduz, nos períodos entre as refeições, as
células do fígado quebram o glicogênio, convertendo-o em moléculas de glicose. Estas são
lançadas
no sangue e chegam a todas as células do corpo. O glicogênio armazenado no fígado,
portanto, representa uma forma de guardar energia para os momentos de necessidade.
Quitina – Suas cadeia são formadas por vários açúcares com grupos amina (NH2
). Ocorre na parede celular dos fungos e no exoesqueleto de artrópodes, como
insetos, aranhas e crustáceos.
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CLASSIFICAÇÃO
Os lipídios com ácidos graxos em sua composição são saponificáveis, pois reagem com
bases formando sabões. São as biomoléculas mais energéticas, fornecendo acetil-
coA para o ciclo de Krebs.
FUNÇÕES
Os lipídios possuem funções importantíssimas para o metabolismo celular tanto
de eucariotas como procariotas, podendo-se relacionar como principais as seguintes .
Componentes das membranas celulares, juntamente com as proteínas (fosfolipídios e
colesterol);
Composto bioquímico mais calórico em animais e sementes oleaginosas sendo a
principal forma de armazenamento (tri-acil-gliceróis) e geração de energia metabólica
através da ß- oxidação de ácidos graxos;
Componentes de sistema de transporte de elétrons no interior da membrana mitocondrial
(umbiquinona);
São vários os usos dos lipídios, seja na alimentação (óleos de grãos, margarina,
manteiga, maionese), seja como produtos manufaturados (sabões, resinas,
cosméticos, lubrificantes). Várias pesquisas nacionais recentes, indicam os lipídios como
importantes combustíveis alternativos, como é o caso do óleo vegetal
transestereficado que corresponde a uma mistura de ácidos graxos vegetais
tratados com etanol e ácido sulfúrico que substitui o óleo diesel, não sendo preciso
nenhuma modificação do motor, além de ser muito menos poluente e isento de enxofre.
Anatomia humana:
Sistema nervoso.
• Cérebro
• Cerebelo
• Protuberância
• Bulbo
Todos os nervos raquianos são mistos porque apresentam duas raízes nos
pontos de ligação com a medula: a raiz posterior de função sensitiva e a raiz
anterior de função motora. As duas raízes se unem em um só nervo misto.
Aparelho digestivo;
O sistema digestivo é responsável pela transformação dos alimentos em
migalhas pequenas, ou nutrientes, que serão utilizados pelas células. Ao
conjunto de alterações sofridas pelos alimentos no interior do sistema
digestório dá-se o nome de digestão. Tal processo é realizado por enzimas e
Os principais nutrientes obtidos são: ácidos graxos, aminoácidos, glicose,
frutose e glicerol.
É constituído pelo tubo digestório e pelas glândulas anexas (são as
salivares, o fígado e o pâncreas), o aparelho digestório é formado por boca,
faringe, esôfago, estômago e intestino. Na boca há a presença da língua e dos
dentes, esses têm a função de triturar os alimentos para facilitar a sua posterior
digestão.
A digestão química por ação de enzimas (ptialina) tem início na boca, os
alimentos impulsionados pela língua seguem para a faringe e em seguida para
o esôfago (têm paredes musculares cujas contrações resultam os movimentos
peristálticos, os quais permitem aos alimentos movimentar-se em direção ao
estômago).
A passagem dos alimentos do esôfago para o estômago ocorre através
da válvula cárdia, que tem a função de impedir o refluxo do alimento para o
esôfago durante as contrações estomacais. Os alimentos no estômago sofrem
a ação do suco gástrico (composto por muco, enzima pepsina e ácido
clorídrico), formando-se o bolo alimentar ou quimo.
Do estomago o alimento segue para o intestino, passando pela válvula
piloro que, como a cárdia impede o seu fluxo. Os alimentos sofrem ação do
suco pancreático, do suco entérico e da bile, no intestino. A ação da bile e dos
Glândulas
Glândulas salivares
São os órgãos encarregados de produzir a saliva, suco digestivo que contém a
ptialina, que age sobre o amido, transformando-o em moléculas menores.
Fígado
É a maior glândula do corpo humano. Pesa aproximadamente 1.400g, tem cor
vermelho-escuro. Tem várias funções, entre elas está a de produzir a bile, que
é conduzida ao duodeno pelo canal colédoco. A bile é formada principalmente
de sais biliares, colesterol e pigmentos.
Pâncreas
É responsável pela excreção de várias substâncias importantes para a
digestão, que são lançadas no duodeno através do canal de Wirsung. O
pâncreas além de participar na digestão dos alimentos, produz a insulina
(hormônio que regula o teor de glicose no sangue).
Órgãos
Dentes
São órgãos que auxiliam na mastigação dos alimentos, e os encontramos na
boca.
Tipos de dentes: Incisivos, Caninos e molares (divididos em pré-molares e
molares). Cada tipo de dente tem sua função própria no processo de
mastigação. Os incisivos cortam, os caninos rasgam e os molares trituram os
alimentos.
Estômago
Faringe e Esôfago
Faringe – começa logo após a boca e segue até o esôfago, é um canal comum
aos sistemas respiratório e digestório, pela faringe passa o ar, que se dirige à
laringe, e o alimento, que se dirige ao esôfago.
Intestino
Aparelho locomotor;
Esqueleto Humano
Os Músculos
Os movimentos do corpo são de responsabilidade dos músculos. São
constituídos por tecido muscular, que pode ser de três tipos: liso, estriado
esquelético e estriado cardíaco. O liso é formado por células musculares lisas
e constitui os músculos lisos, cuja contração é lenta e involuntária.
O muscular esquelético é formado por células musculares esqueléticas,
que formam os músculos esqueléticos, cuja contração é rápida e voluntária.
O estriado cardíaco é formado por células que formam a musculatura
do coração, cuja contração é rápida e involuntária. Os movimentos
voluntários são realizados pela musculatura estriada esquelética.
Os músculos esqueléticos se contraem antagonicamente: quando um se
contrai, o seu oposto relaxa, resultando nos movimentos. Os músculos se
prendem aos ossos por meio de tendões.
Aparelho circulatório;
No ser humano, como em todos os mamíferos, a circulação é feita através de
um sistema fechado de vasos sanguíneos, cujo núcleo funcional é o coração. A
circulação é responsável pela disseminação de alimentos e de oxigênio e
retirada dos restos formados pelas atividades celulares, esse trabalho é executo
pelo sangue.
Coração:
Artérias – são os vasos ao longo dos quais flui o sangue do coração para os
capilares; ramificam-se em vasos de menor calibra, constituindo as arteríolas.
As paredes destes vasos são grossas para suportar a pressão exercida pelo
sangue.
Circulação Linfática
A linha espalhada na intimidade dos tecidos e debaixo da pele é recolhida em
capilares linfáticos, passa para vasos linfáticos que desembocam em dois
troncos; o canal torácico e grande veia linfática. Estes dois troncos se abrem,
respectivamente, nas veias subclávia esquerda e subclávia direita.
Das veias subclávias, a linha passa para a veia cava superior
entrando na circulação geral. No trajeto dos vasos linfáticos, encontram-se
pequenos espessamentos, os gânglios linfáticos, cuja principal função é
produzir leucócitos. Os vasos linfáticos intestinais são denominados vasos
quiliferos porque recebem parte do quilo durante a absorção.
Aparelho respiratório;
Sistema de reprodução;
Denomina-se reprodução a capacidade que os seres vivos possuem de
produzir descendentes. Ocorre a reprodução sexuada no homem, ou seja,
para que esta reprodução aconteça é necessário à participação de dois
indivíduos de sexos diferentes, o homem e a mulher. Ambos produzem
células sexuais em seus órgãos sexuais. Na mulher esses órgãos sexuais
são os ovários, que produzem os óvulos; no homem, são os testículos, que
produzem os espermatozóides.
É formado por dois testículos, dois epidídimos, dois canais, próstata, duto
ejaculador, uretra e pênis.
É formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália
externa ou vulva. Tais órgãos juntos são responsáveis pela reprodução
humana.
Sistema endócrino;
Tipos de glândulas
Pele
A pele é formada por várias camadas celulares dispostas em duas porções: a
epiderme e a derme. Essas duas camadas apresentam características e origem
embrionária distintas: a epiderme deriva da ectoderme e a derme, da mesoderme.
A espessura da pele pode variar entre 0,5 mm e 4 mm ou mais, de acordo com
a região do corpo.
Epiderme
A epiderme é a porção mais externa da pele. É um conjunto de camadas de células
epiteliais superpostas que estabelece contato direto com o ambiente externo.
Por essa razão, está sujeita a desgastes e precisa ser constantemente
renovada. Não apresenta vasos sanguíneos e suas células recebem os
nutrientes pelo líquido intersticial em contato com a derme.
A camada mais profunda da epiderme é denominada camada germinativa. Apresenta
células vivas que se reproduzem continuamente e são mandadas para as camadas
superiores. Á medida que atingem o exterior, são preenchidas por queratina. Sua
espessura varia em diferentes regiões do corpo.
O conjunto de células queratinizadas é responsável pela resistência e
baixa permeabilidade da epiderme, impedindo a perda de líquido interno pela
superfície corporal.
Algumas células da epiderme apresentam grânulos de um pigmento escuro chamado
melanina. a cor da pele das diferentes etnias depende da quantidade
desta substância no interior de suas células. Os indivíduos sem este
pigmento são considerados albinos. As sardas correspondem a região de
concentração de melanina.
Derme
A derme apresenta uma organização mais complexa. É formada basicamente por
tecido conjuntivo, capilares sangüíneos e terminações nervosas sensíveis a
temperatura, à pressão e à dor. Algumas estruturas anexas derivadas da epiderme,
como as glândulas e a base dos folículos pilosos situam-se na derme.
A existência da derme é fundamental para a epiderme, pois fornece flexibilidade e
nutrientes, que chegam por meio da irrigação sanguínea.
Abaixo da pele se encontra a hipoderme, também denominada tecido subcutâneo. Ela
é formada por tecido conjuntivo. O sistema tegumentar apresenta anexos que
são estruturas derivadas da epiderme. Dentre eles, incluem-se os folículos
pilosos, as unhas e uma série de glândulas.
Folículos pilosos
São porções da epiderme que se projetam para o interior da derme e atingem
a hipoderme, formando uma espécie de tubo. Na base do folículo, encontra-se a
matriz germinativa (grupo de células que originam os pêlos).
Os cabelos, que também são um tipo de pêlo, crescem cerca de 0,4 mm a cada dia.
Um corte transversal do cabelo permite identificar três porções: a cutícula, o córtex e a
medula. A cor do cabelo é definida por pigmentos presentes no córtex. Em
muitas espécies de mamíferos, onde os pêlos são abundantes, eles atuam na
manutenção
da temperatura corporal e na proteção.
Glândulas
As glândulas sudoríparas secretam o suor, uma solução aquosa composta por sódio,
cloro, metabólitos e substâncias nitrogenadas. Atuam na eliminação de substâncias e
na regulação da temperatura corporal, já que, ao evaporar, o suor absorve o calor do
corpo e diminui sua temperatura.Nosso corpo possui cerca de três milhões de
glândulas sudoríparas distribuídas por quase toda a superfície do corpo. Situam-
se abaixo da derme.
As glândulas sebáceas formam-se junto aos folículos pilosos, onde secretam uma
substância gordurosa, o sebo, que lubrifica o pêlo e a superfície da pele.
VISÃO:
A visão consiste na percepção das imagens dos objetos, realmente como eles
se apresentam e o órgão que capta estas imagens é o olho que, por intermédio das
vias ópticas, as envia ao centro cortical da visão (sulco calcarino do lobo occipital).
O olho é um órgão par (direito e esquerdo), situado na cavidade orbital da face onde é
mantido e movimentado, por um conjunto de elementos, que recebem o nome
de órgãos acessórios do olho.
Este órgão tem o aspecto de um globo ou esfera e por isso é conhecido também por
bulbo do olho e é constituído por três membranas, uma envolvendo a outra, as quais,
no conjunto, formam um verdadeiro invólucro, contendo no interior os outros
elementos que completam o bulbo do olho.
Os olhos são órgãos fotossensíveis complexos que atingem alto grau de evolução,
permitindo uma análise minuciosa quanto à forma dos objetos, sua cor e a intensidade
de luz refletida. Cada olho fica dentro de uma caixa óssea protetora – a órbita –
e
apresenta basicamente uma câmara escura, uma camada de células receptoras
sensoriais, um sistema de lentes para focalizar a imagem e um sistema de células e
nervos para conduzir o estímulo ao córtex cerebral. O olho é constituído por três
túnicas dispostas concentricamente:
b) Corióide (úvea): É a túnica média do olho e constitui uma fina membrana vascular,
de cor marrom escura, quase preta. Nas proximidades da abertura anterior da esclera,
a corióide continua por trás e se distancia da córnea, por um disco perfurado
no centro que é a íris (parte colorida do olho) e seu orifício central recebe o
nome de Pupila.
- Aparelho Lacrimal: a lágrima é secretada pela glândula lacrimal que está alojada
na fossa da glândula lacrimal, pertencente ao osso frontal e que se situa
látero- posteriormente no teto da órbita. Este líquido aquoso banha constantemente o
espaço delimitado pela túnica conjuntiva das pálpebras por frente e pela túnica
conjuntiva do bulbo por trás.
AUDIÇÃO:
O aparelho auditivo ou órgão vestíbulo-coclear tem função estatoacústica
(manutenção do equilíbrio e audição) e consiste na percepção dos sons. Este órgão é
dividido em três poções denominadas respectivamente Orelha Externa, Média e
Interna.
- Orelha Externa: é subdividida no pavilhão da orelha e meato acústico externo. O
pavilhão da orelha consiste numa espécies de expansão cutânea formada por lâmina
de cartilagem que apresenta saliências e depressões alternadas descrevendo linhas
concêntricas. O ¼ inferior do pavilhão da orelha não apresenta cartilagem e por isso é
flácido à palpação, porção essa que recebe o nome de Lóbulo da Orelha.
- Orelha Média: a orelha média (ouvido médio) é conhecida também por Cavidade do
Tímpano e apresenta seis paredes como um cubo oco, mas é ligeiramente achatada
no sentido látero-medial. A cavidade do tímpano está cheia de ar que provém
da nasofaringe através de um canal que recebe o nome de Tuba Auditiva
(trompa de Eustáquio). Entre a parede lateral e a medial dessa cavidade, como se
fosse um cabo aéreo sinuosos, que ligasse as duas paredes, estende-se uma
cadeia de três ossículos denominados respectivamente Martelo, Bigorna e Estribo.
A tuba auditiva é portanto, um canal e abre-se em uma das extremidades, na
cavidade do tímpano e pela outra extremidade comunica-se com a parte nasal da
faringe.
- Orelha Interna: ou ouvido interno é constituído por uma série de canalículos que se
escavam na parte petrosa do osso temporal formando um complexo emaranhado que
recebe o nome de Labirinto Ósseo. Ele apresenta uma escavação mais ampla
no centro, que se relaciona com a parede lateral da orelha média (onde estão situadas
as janelas do vestíbulo e da cóclea), que recebe o nome de Vestíbulo. O labirinto
ósseo
é preenchido por um líquido – a perilinfa.
GUSTAÇÃO:
A gustação existe devido à presença de corpúsculos gustativos que se
encontram distribuídos praticamente em toda a mucosa bucal, sendo, porem,
encontrados mais freqüentemente nas papilas fungiformes e circunvaladas da língua.
Examinando o epitélio oral, encontram-se pequenos corpos ovalados, de
coloração mais clara, mergulhados na espessura desse epitélio. Cada corpúsculo
gustativo apresenta uma pequena abertura que permite a penetração de
substâncias, o poro gustativo. Estes corpúsculos são constituídos por diferentes tipos
celulares: as células basais, as de sustentação e as sensoriais.
Estudos rarioautográficos com precursores de DNA mostraram que as
células sensoriais têm vida curta (cerca de 10-12 dias) e, conseqüentemente, são
renovadas com freqüência. As células sensoriais novas originam-se da divisão
mitótica das células basais. Admite-se que as células de sustentação
OLFATO:
Os quimiorreceptores olfativos encontram-se numa área especializada da
mucosa do teto da cavidade nasal, o epitélio olfatório. Essa região ocupando o teto
da cavidade nasal estende-se lateralmente até a concha nasal superior (corneto
superior) e medialmente desce pelo septo nasal.
Esse epitélio é do tipo colunar, pseudo-estratificado, formado por três tipos
celulares: As células de sustentação são prismáticas, largas no seu ápice e mais
estreitas na base; apresentam, na sua superfície, microvilos que se projetam para
dentro da camada de muco que cobre o epitélio. Essas células têm um pigmento
acastanhado que é responsável pela cor marrom da mucosa olfatória. As células
basais são pequenas, arredondadas ou cônicas e formam uma camada única na
região basal do epitélio, entre as células olfatórias e as de sustentação.
As células olfatórias são neurônios bipolares que se distribuem entre as
células de sustentação. Na sua extremidade observa-se uma dilatação, de onde
partem cílios. Esse cílios são longos, não têm movimento e são considerados
os verdadeiros receptores, a porção celular excitável pelo contato com uma
substância odorífera. A presença deles amplia enormemente a superfície receptora.
Os axônios provenientes desse neurônio reúnem-se em pequenos feixes,
dirigindo-se ao sistema nervoso central. Na lâmina própria dessa mucosa, além
de abundantes vasos e nervos, observam-se glândulas ramificadas do tipo túbulo
alveolar com células PAS-positivas, as glândulas de Bowman. Essas glândulas
enviam ductos que desembocam na superfície epitelial e admite-se que o seu
produto de secreção promova uma contínua corrente líquida, que lavaria
permanentemente a porção apical das células olfatórias. Seriam removidos, desta
maneira, restos dos compostos que estimula a olfação, mantendo os receptores
prontos para novos estímulos.
TATO:
É devido principalmente aos corpúsculos de Meissner, Ruffini, Krause, Merkel e
terminações livres ao redor dos folículos pilosos. Os corpúsculos de Meissner,
freqüentes na derme da palma da mão e da planta dos pés, são estruturas alongadas
que se dispõem em algumas papilas dérmicas. Apresentam-se formados por
tecido conjuntivo regularmente disposto, dentro do qual penetram várias
terminações nervosas.
Estudos recentes demonstraram que os corpúsculos encapsulados de
Ruffini e Krause, aos quais se atribuía a função de sentir variações de
temperatura (frio e calor), realmente são responsáveis por sensações táteis. O
corpúsculo de Krause é freqüente na pele, mucosas da boca e órgão genitais.
Apresenta-se como uma dilatação com terminações nervosas ramificadas
envoltas por cápsula conjuntiva. O corpúsculo de Ruffini tem estrutura semelhante,
só que é mais achatado.
Estrutura do DNA.
O DNA é um dos ácidos nucléicos, moléculas que contêm informações na célula (o ácido
ribonucléico, ou RNA, é o outro ácido nucléico). O DNA é encontrado no núcleo de
toda célula humana. As informações no DNA:
orientam a célula (junto com o RNA) na fabricação de novas proteínas que
determinam todos os nossos traços biológicos
passam (são copiados) de uma geração para outra
A explicação para todas essas funções é encontrada na estrutura molecular do DNA,
conforme descrito por Watson e Crick.
Embora possa parecer complicado, o DNA em uma célula é simplesmente um padrão feito
de quatro partes diferentes, chamadas nucleotídeos. Imagine um conjunto de blocos que
possui somente quatro formas, ou um alfabeto com apenas quatro letras. O DNA é uma
longa fileira desses blocos ou letras. Cada nucleotídeo consiste de um açúcar (desoxirribose)
ligado a um lado para um grupo de fosfato e ligado ao outro lado para uma base de
nitrogênio.
Existem duas classes de bases de nitrogênio chamadas purinas (estruturas aneladas duplas)
e pirimidinas (estruturas aneladas simples). As quatro bases no alfabeto do DNA são:
Watson e Crick descobriram que o DNA tinha dois lados, ou filamentos, e que esses
filamentos estavam torcidos juntos, como uma escada caracol - a dupla hélice. Os lados da
escada compreendem as porções fosfato-açúcar dos nucleotídeos adjacentes ligados juntos.
O fosfato de um nucleotídeo é ligado covalentemente (uma ligação na qual um ou
mais pares de elétrons é compartilhado por dois átomos) ao açúcar do próximo
nucleotídeo. As ligações de hidrogênio entre os fosfatos fazem o filamento do DNA se
torcer. As bases de nitrogênio apontam para dentro da escada e formam pares com
bases no outro lado, como degraus. Cada par de bases é formado por dois nucleotídeos
complementares (purina com pirimidina) presos juntos por ligações de hidrogênio. Os pares
de base no DNA são adenina com timina e citosina com guanina.
Foto cedida por U.S. National Library of Medicine
O DNA possui uma estrutura semelhante a uma escada
caracol. Os degraus são formados pelas bases de
nitrogênio dos nucleotídeos,
onde a adenina forma par com a timina, e a citosina com
a guanina.
Ligação de hidrogênio
Uma ligação de hidrogênio é uma ligação química frágil que
ocorre entre os átomos de hidrogênio e os átomos mais
eletronegativos, como oxigênio, nitrogênio e fluorina. Os átomos
participantes podem estar localizados na mesma molécula
(nucleotídeos adjacentes) ou em moléculas diferentes
(nucleotídeos adjacentes em diferentes filamentos de DNA). As
ligações de hidrogênio não incluem a troca ou compartilhamento
de elétrons como ligações iônicas e covalentes. A atração frágil é
como a que existe entre os pólos opostos de uma ímã. As
ligações de hidrogênio ocorrem a curtas distâncias e podem ser
facilmente formadas e quebradas. Elas também podem estabilizar
uma molécula.
O DNA é uma molécula longa. Por exemplo, uma bactéria típica, como a E. coli, possui uma
molécula de DNA com aproximadamente 3.000 genes (um gene é uma seqüência específica
de nucleotídeos do DNA que se codifica para uma proteína. Falaremos disso posteriormente).
Se alongada, essa molécula de DNA teria cerca de 1 milímetro de comprimento. Entretanto,
uma E. coli típica tem apenas 3 mícrons de comprimento (3 milésimos de um milímetro). Para
encaixar-se na célula, o DNA é totalmente enrolado e torcido em um cromossomo circular.
Figura: A síntese de proteína nos eucariotos poda se iniciar na extremidade 5' do mRNA (em
geral) ou em sítios de acesso interno para o ribossoma (IRES = internal ribosome entry sites)(muito
raramente). No primeiro caso o complexo de pre-iniciação 43 S (formado pela sub-unidade leve do
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ribossoma e vários fatores de iniciação) liga-se ao cap 5'(m G) e então desliza pelo mRNA até que
encontre um códon AUG aceitável, geralmente cerca de 100 bases mais abaixo (3'). No segundo
caso, o complexo se liga a um IRES, muito mais abaixo da extremidade 5', e desliza pelo mRNA
até encontrar um AUG apropriado.
Figura: O Código Genético. Cada triplete de bases é traduzido para um diferente aminoácido, de
acordo com as regras apresentadas na tabela.
Em princípio, toda seqüência de DNA poderia ser lida nos dois sentidos (em fitas
diferentes, pois apenas a fita 3'-5' pode servir de molde para a síntese do RNA) e
em três quadros de leitura diferentes, isto é, iniciando de uma base
qualquer e contando de três em três, ou da base seguinte ou ainda da
seguinte a ela. Entretanto, via de regra (exceto em vírus), apenas um
destes quadros é
verdadeiro. Para ilustrar este ponto suponha a seqüência abaixo, que deve ser lida
de 3 em 3 letras para fazer sentido.
TTHAHCAHFTARTHTHEFATCATATETHERATHHRTAEHT
Se começarmos da primeira letra teremos TTH AHC AHF TAR THT HEF ATC ATA
TET HER ATH HRT AEH T, que não faz sentido em nenhum trecho.
Se iniciarmos na segunda letra teremos T THA HCA HFT ART HTH EFA TCA TAT
ETH ERA THH RTA EHT, que também não faz sentido.
Se, entretanto, iniciarmos da terceira base, teremos
TT HAH CAH FTA RTH THE FAT CAT ATE THE RAT HHR TAE HT, que
faz sentido num trecho específico. este é exatamente o caso de um gene
lido no quadro de leitura correto. Antes da frase em negrito teríamos a
região 5'não traduzida e depois dele a 3' não traduzida.
Mutação gênica;
As mutações podem se reverterem, mas a mutação nos dois sentidos não ocorrem com a
mesma taxa. A reversão requer uma mudança especifica, mas a mudança original pode
ocorrer em qualquer um dos nucleotídeos da estrutura do gene. Em mutações espontâneas
tem sido verificado que u (taxa de mutação) é aproximadamente 10 vezes superior a v
(taxa de retromutação).