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REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capitulo I

Da Caracterização da Escola

Artigo 1.º - A escola VIVER – ESCOLA WALDORF DE BAURU, tem


sua sede de funcionamento situada à Rua Fortunato Resta , quadra 12, s/n
– Vila Giunta, na cidade de Bauru-SP., Estado de São Paulo, área
jurisdicionada à Diretoria de Ensino de Bauru, ministra Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio a partir do início do ano letivo de
2004.

Parágrafo Único – A escola é mantida, sem fins lucrativos, pela


Associação Pedagógica Água do Sobrado, CNPJ nº 66.492.851/0001-07 sito
à Rua Fortunato Resta, s/nº, q.12, Vila Giunta, Bauru-SP., CEP 17052-330,
fone.: (14) 3238-7720, e-mail: escolaviver@gmail.com.

Artigo 2.º - A escola manterá a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e


o Ensino Médio, para alunos de faixa etária correspondente, obedecida a
idade mínima, exigida por lei.

Parágrafo Único – O ensino regular consignado neste artigo será


ministrado por séries anuais, denominadas anos escolares, com base nas
diretrizes da Pedagogia Waldorf.

Capítulo II

Da Filosofia e dos Objetivos

Artigo 3.º - A “Viver – Escola Waldorf de Bauru”, comprometida com os


princípios da PEDAGOGIA WALDORF, centraliza suas intenções
educativas nos objetivos da Educação Nacional, propostos pela Lei nº
9394/96 e legislação vigente no sentido de :

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§ 1.º - Desenvolver a auto educação como caminho para consolidação dos
princípios humanos na síntese do saber, sentir e agir;
§ 2.º - Promover o desenvolvimento de seres humanos livres, que sejam
capazes, por eles próprios, de dar sentido e direção às suas vidas,
impulsionando positivamente o mundo ao seu redor;
§ 3.º - Contribuir para o desenvolvimento gradual da individualidade em
sua formação corporal, anímica e espiritual, em equilíbrio
harmônico, dentro de uma proposta educativa, de abertura para o
mundo, com toda sua diversidade, que possa ser interiorizada e
compreendida a partir de perspectivas próprias;
§ 4.º - Responsabilizar-se pelo crescimento intelectual e conhecimentos
científicos a serem adquiridos pelos alunos equilibrando o “pensar,
sentir e querer” optando pela aquisição de conceitos móveis,
passíveis de evolução, contextualizados e artisticamente
compartilhados;
§ 5.º -Levar os participantes da comunidade escolar à um inter-
relacionamento com o conhecimento científico, a natureza e com os
demais seres humanos, de forma criativa, objetivando a consciência
do seu ser como sujeito transformador de si mesmo e do mundo;
§ 6.º - Oferecer subsídios para que o aluno possa conquistar sua liberdade
espiritual, participando na obra do bem comum e respeitando a
Constituição e os Direitos Humanos, cumprindo assim, dignamente
seu papel de cidadão brasileiro;
§ 7.º - Promover a integração escola/comunidade, contribuindo para o
crescimento pessoal e profissional de todos;

Artigo 4.º - Os objetivos específicos da escola são:

§ 1.º - Oferecer ambiente rico em experiências de religiosidade, veneração


e convívio social, fundamentais ao desenvolvimento harmonioso do
físico ,anímico e espiritual;
§ 2.º - Oferecer currículo de curto, médio e longo prazo mediado por
metodologia científica, artística e prática, com coerência temática,
orientada de acordo com as etapas do desenvolvimento do aluno;
§ 3.º - Propiciar o desenvolvimento de habilidades, hábitos, atitudes e
valores através da vivência no aprender fazendo, no aprender
sentindo e no aprender pensando;
§ 4.º - Possibilitar o estudo da antropologia geral, ampliada pela
antroposofia para que o corpo docente desenvolva consciência de sua
responsabilidade como representante da pedagogia Waldorf, perante
o corpo discente, a comunidade escolar e a sociedade;
§ 5.º - Fomentar a estreita colaboração com a comunidade, respeitando sua
diversidade cultural, a fim de que haja participação ativa na
educação global e harmoniosa das crianças e adolescentes;

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Artigo 5.º - Constituem-se objetivos do Ensino Infantil e Fundamental
tornar o aluno capaz de desenvolver-se integralmente, de acordo com seu
potencial de 1.º e 2.º setênio. No 1.º setênio o que a criança vivenciará está
muito ligado a vontade e no 2.º setênio com o sentir:

§ 1.º - compreender a cidadania como participação social e política com


direitos e deveres políticos, civis e sociais;
§ 2.º - posicionar-se de maneira responsável e construtiva nas diversas
situações sociais;
§ 3.º - conhecer e valorizar a pluralidade sócio-cultural brasileira,
posicionando-se contra qualquer forma de discriminação;
§ 4.º - perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente;
§ 5.º - conhecer-se a si mesmo, com sentimento de confiança em suas
capacidades afetiva, física, cognitiva, ética e estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social;
§ 6.º - utilizar as diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica
e corporal, como meio de produção, expressão e comunicação de suas idéias
e interpretar as produções culturais;
§ 7.º - conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos
saudáveis e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde
coletiva;
§ 8.º - saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
§ 9.º - discutir a realidade, utilizando o pensamento lógico, a intuição e a
capacidade de análise crítica;
§ 10.º - valorizar os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e
tolerância recíproca em que se deve assentar a vida social.

Artigo 6.º - Com base nos eixos estruturais da educação na sociedade


contemporânea, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e
aprender a ser, constituem-se objetivos do Ensino Médio, ligados ao 3.º
setênio que é o pensar:

§ 1.º - consolidar o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no


Ensino Fundamental, e possibilitar o prosseguimento de estudos dentro da
proposta curricular Waldorf;
§ 2.º - oferecer ao educando a preparação básica para o trabalho e a
cidadania, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar
com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos
posteriores;
§ 3.º - aprimorar o adolescente como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual.;
§ 4.º - possibilitar a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos
dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de
cada disciplina;
§ 5.º - contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem
o educando para a realização de atividades nos três domínios da ação

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humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva, e a experiência
subjetiva, visando a integração de homens e mulheres no tríplice universo
das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva.

Capítulo III

Da Organização e Funcionamento da Escola

Artigo 7.º - A escola está organizada para atender as necessidades sócio-


educacionais e de aprendizagem dos alunos em prédios e salas com
mobiliário, equipamentos e materiais didático-pedagógico adequados às
diferentes faixas etárias, níveis de ensino e cursos ministrados.

Artigo 8.º – A organização do ensino de Educação Infantil, do Ensino


fundamental e do Ensino Médio, compreende um conjunto de decisões
tomadas visando à obtenção de condições favoráveis ao ensino, respeitadas
a legislação vigente, as normas estabelecidas neste Regimento e na
Pedagogia Waldorf.

Parágrafo Único – A escola funcionará em período integral atendendo, nos


turnos da manhã e tarde.

Artigo 9.º – A escola organizará seu calendário de forma a oferecer em


todos os cursos, 800 (oitocentas) horas anuais, ministradas no mínimo em
200 dias de efetivo trabalho escolar.

Parágrafo Único - Serão considerados dias de efetivo trabalho escolar, os


dias em que forem desenvolvidas atividades escolares de aula ou outras
programações didático-pedagógicas planejadas pela escola desde que
contem com a presença de professores e a freqüência controlada dos alunos.

Artigo 10 – O Ensino Fundamental terá duração de 9 (nove) anos letivos


para alunos a partir de 6 (seis) anos completos, conforme orienta a
Pedagogia Waldorf.

Parágrafo Único – Tendo em vista que segundo a antropologia ampliada


pela antroposofia cada grupo deva ter a mesma faixa de amadurecimento, só
serão aceitas crianças com idades diferentes do grupo mediante avaliação e
aprovação da Conferência Interna e Pedagógica.

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TITULO II

DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Capítulo I

Artigo 11 – A operacionalização da auto-gestão dá-se através da


organização de comissões de trabalho em todas as esferas, cujas decisões
resultam de um processo de consenso e não por decisão majoritária.

Parágrafo Único - As comissões são compostas por professores e pais e são


renovadas anualmente.

Capítulo II

Das Instituições Auxiliares

Artigo 12 – A Escola contará com as seguintes instituições auxiliares :


Conselho de Pais e Grêmio Estudantil.

§ 1.º - O Conselho de Pais é constituído por todos os elementos que


exercem a condição de genitores ou responsáveis pelo aluno matriculado na
escola.
§2.º - São objetivos do Conselho de Pais:

I - Participar do processo educativo promovido pela escola através das


atividades extra-curriculares, das tarefas, das reuniões pedagógicas,
cursos, encontros, formação de grupos, Comissões, Comitês ou
Conselhos ;
II - Buscar formas organizacionais com vistas à alcançar o
domínio e a clarificação da proposta curricular da escola, bem como o
seu enriquecimento e aperfeiçoamento;
III - Trocar experiências com relação à educação das crianças e
adolescentes;

§ 3.º - Normatização do Conselho de Pais: as definições sobre a natureza,


finalidade, composição, funcionamento, duração são estabelecidas no ato
constitutivo de sua existência, sob a forma de ata de reunião ou assembléia,
regimento interno, regulamento ou outro.
§ 4.º - Caso a agremiação venha a se constituir em personalidade jurídica
própria, fará aprovar seu estatuto em assembléia geral dos interessados,
articulando-se como órgão complementar da organização escolar.

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Artigo 13 - O Grêmio Estudantil será eleito anualmente durante o
primeiro bimestre letivo, constituído por no mínimo 3 membros.

Artigo 14 - Caberá a Conferência Interna, através do representante ou


responsável pela direção criar condições para organização dos alunos no
Grêmio Estudantil;

Capítulo III

Dos Colegiados

Artigo 15 – A escola conta com o Conselho de Classe, que tem por objetivo
avaliar o rendimento da classe e de cada aluno, individualmente,
identificando insuficiências e propondo ações conjuntas necessárias à
melhoria do desempenho dos alunos.

Artigo 16 – O Conselho de Classe será composto por todos os professores


da classe, e ainda podem participar os orientadores pedagógicos, terapeutas
e médico escolar.

Parágrafo Único – O Conselho de Classe da Educação Infantil e


Fundamental, deverá reunir-se ordinariamente 01 (uma) vez por semestre e
extraordinariamente sempre que necessário, mediante convocação da
direção. O Conselho de Classe do Ensino Médio deverá reunir-se
trimestralmente para avaliação do período e entrega dos boletins.

Capítulo IV

Das Normas de Gestão e Convivência

Artigo 17 – Assegura-se ao pessoal docente, administrativo, auxiliar e


técnico os direitos e deveres previstos na legislação em vigor e neste
regimento escolar.

Parágrafo Único – As relações profissionais e interpessoais pautar-se-ão


pelos princípios da responsabilidade, solidariedade, pluralidade cultural,
autonomia e gestão democrática.

Artigo 18 – A Entidade Mantenedora é o órgão responsável pelos assuntos


administrativos legais, contábeis, fiscais, financeiros, das reformas e
ampliação das dependências da Escola Viver que garantirá a remuneração
condigna do pessoal docente, administrativo, auxiliar e técnico da Escola.

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Parágrafo Único – A Mantenedora providenciará orçamentos anuais de
manutenção e investimentos, fiscalizando sua execução de acordo com as
possibilidades fiscais dos recursos, através da comissão financeira formada
por representantes do Conselho de Pais, dos diretores da Mantenedora e da
Conferência Interna, decidindo sobre os valores dos salários e mensalidades,
sendo o balanço resultado deste trabalho exposto a todos os pais e
professores em assembléia geral.

Artigo 19 – O regime de trabalho constará no contrato e obedecerá


legislação específica vigente.
§ 1.º - O Horário de trabalho dos servidores da escola, respeitada a
legislação em vigor, será fixado de acordo com as necessidades da escola.
§ 2.º - Independentemente do horário de funcionamento da escola, os
servidores estão sujeitos à escala e ao regime de trabalho estabelecido.

Artigo 20 – São deveres dos professores:

§ 1.º - Conhecer e respeitar as leis e as metas educacionais da escola,


reconhecendo na ciência espiritual de Rudolf Steiner como fundamentação
básica para compreensão do ser humano e buscando nessa fundamentação a
forma apropriada para a formação da criança;
§ 2.º - Preservar os princípios, os ideais e fins da educação brasileira através
de seu desempenho profissional, responsabilizando-se pela aplicação da
pedagogia Waldorf;
§3.º - Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando
processos que acompanhem o progresso científico da educação, embasando-
se na pedagogia Waldorf;
§ 4.º - Participar das atividades educacionais que lhes forem atribuídas por
força de suas funções;
§ 5.º - Participar da elaboração do projeto pedagógico da escola;
§ 6.º - Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade
executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza;
§ 7.º - Manter o espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar
e a comunidade em geral;
§ 8.º - Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre os
educandos, demais educadores e a comunidade em geral, visando a
construção de uma sociedade democrática;
§ 9.º - Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência
política do educando;
§ 10.º - Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e
comprometer-se com a eficiência do seu aprendizado;
§ 11.º - Responsabilizar-se pela condução do calendário escolar,
cumprimento do currículo e atividades propostas pela Pedagogia Waldorf;
§ 12.º - Buscar seu constante aperfeiçoamento e participar de atividades que
contribuam para seu autocrescimento, autocontrole e harmonia interior;
§ 13.º - Participar da administração da escola através das comissões de
trabalho;

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§ 14.º - Prestar contas das atividades administrativas sob sua
responsabilidade;
§ 15.º - Trocar com os pais as informações necessárias, para o bom
desenvolvimento do aluno.

Parágrafo Único – Considerar-se-á desídia para efeitos legais, o fato de,


sem causa de força maior, devidamente comprovada, deixar o professor de
comparecer às aulas e desenvolver, no mínimo 90% do respectivo programa.

Capítulo V

Dos Planos da Escola

Artigo 21 – Esta escola conta com os seguintes planos à disposição da


comunidade escolar:

§ 1.º - Plano de Gestão;


§ 2.º - Plano de Curso;
§ 3.º - Plano de Ensino;

Artigo 22 – O Plano de Gestão terá duração quadrienal, traçará o perfil da


escola, determinará as intenções comuns de todos os envolvidos, norteará o
gerenciamento das ações intraescolares e operacionalizará a proposta
pedagógica.

§ 1.º - O Plano de gestão contemplará:


I- identificação da unidade escolar, de sua clientela, de seus
recursos físicos, materiais e humanos, bem como dos recursos
disponíveis na comunidade local;
II - objetivos da escola;
III- definição das metas a serem atingidas e das ações a serem
desencadeadas;
IV- planos dos cursos mantidos pela escola;
1. critérios para acompanhamento, controle e avaliação da
execução do trabalho realizado pelos diferentes setores
envolvidos no processo educacional.
2. Sistemas de avaliação e recuperação;
3. Procedimento de classificação e reclassificação.

§2.º - Anualmente, serão incorporados ao Plano de Gestão, anexos com:


I- Agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, série e
turma;
II- Quadro curricular por série;
III- Organização das horas de trabalho pedagógico coletivo,
explicitando o temário e o cronograma;
IV- Projetos especiais;

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V- Quadro de qualificação de docentes da escola e do Núcleo
Administrativo;
VI- Calendário escolar no qual deverá constar todas as reuniões
previstas pela escola, férias docentes, início e término dos
semestres, total de dias letivos, período de recuperação final,
comemorações cívicas e demais eventos da escola.

Artigo 23 – O plano de curso, incluído no Plano de Gestão tem por


finalidade garantir a organicidade e continuidade do curso e conterá:

§ 1.º- objetivos;
§ 2.º- integração e seqüência dos componentes curriculares;
§ 3.º- carga horária mínima do curso;

Artigo 24 – O Plano de Ensino elaborado em consonância com o plano de


curso constitui o documento da escola e do professor, devendo ser mantido a
disposição da direção e da supervisão de ensino, na Escola.

Artigo 25 – O Plano de Gestão será aprovado pela Conferência Interna da


escola e homologado pela Diretoria de Ensino, após análise do órgão
próprio de supervisão.

TÍTULO III

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Seção I

Dos Princípios

Artigo 26 – O processo de avaliação da aprendizagem na escola atende aos


seguinte princípios:

§ 1.º - O aprimoramento da qualidade de ensino;


§ 2.º - Fundamentos antropológicos da pedagogia Waldorf, embasados na
antroposofia, que considera as características da criança em seus múltiplos
aspectos;
§ 3º - Visão trimembrada do Homem – querer, sentir e pensar, suas tônicas
e transições, respeitando e aproveitando as capacidades de cada aluno de
acordo com o setênio;
§ 4.º - Compromisso com desenvolvimento e crescimento individual, sadio
e feliz do aluno e sua integração no grupo;

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§ 5.º - Estímulo à iniciativa e à criatividade que nutrem a imaginação e
conduzem a um pensar livre e uma atitude responsável.

Seção II

Da Avaliação Institucional

Artigo 27 – A avaliação institucional será realizada através de


procedimentos internos, objetivando a análise, orientação e correção,
quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos, administrativos e
financeiros da escola.

Artigo 28 – Os objetivos e procedimentos da avaliação interna serão


definidos pela Conferência Interna.

Artigo 29 – A síntese da avaliação do desempenho da escola será


consubstanciada em relatórios que poderão ser anexados ao Plano de
Gestão.

Seção III

Da avaliação do Ensino e da Aprendizagem

Artigo 30 – A avaliação da aprendizagem que terá caráter processual,


formativo e participativo, será realizada de forma contínua, cumulativa,
dinâmica, sistemática e diagnóstica, tendo por objetivos:

§ 1.º - Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;


§ 2.º - Possibilitar que o aluno auto avalie o seu desempenho;
§ 3.º - Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as
dificuldades;
§ 4.º - Fundamentar as decisões do Conselho de Classe, quanto à
necessidade de reforço, recuperação, classificação, reclassificação, etc.;
§ 5.º - Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos
conteúdos curriculares.
§ 6.º - Subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens
de acordo com as necessidades dos alunos, criar condições de intervir de
modo imediato e a mais longo prazo para sanar dificuldades e redirecionar o
trabalho docente.

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Artigo 31 – A verificação do rendimento escolar far-se-á:

§ 1.º - Na educação infantil:


I - O sistema de avaliação terá por objetivo acompanhar o
desenvolvimento emocional, físico, motor, intelectual e social do
aluno;
II - A avaliação do comportamento do aluno será constante e as
observações registradas adequadamente em instrumento próprio;
III - As observações feitas pelo professor serão, quando necessárias,
apresentadas aos pais para que acompanhem o processo de
desenvolvimento de seu filho;
IV - Será entregue aos pais, ao final de cada ano, relatório descritivo
individual qualitativo;

§ 2.º - No Ensino Fundamental : os alunos serão avaliados através de provas


escritas, orais, dissertativas, objetivas, trabalhos individuais, seminários,
exposição oral, pesquisas, debates, participação e cooperação ativa,
cadernos, comportamento, observação direta e outros critérios pedagógicos
que considerem o desenvolvimento psicofísico de cada aluno e sobretudo o
seu esforço.

I- Na avaliação do desempenho do aluno, os aspectos


qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos;
II- O aluno receberá um boletim contendo em termos
qualitativos a apreciação da sua capacidade, competência e
conhecimento, do seu esforço pessoal realizado durante o período e
de sua capacidade de convivência social;
III- Os boletins dos alunos do 1° ao 8° Ano serão entregues
semestralmente e do 9° Ano trimestralmente;
IV- Todos os professores que lecionam àquele aluno elaborarão o
boletim avaliativo;
V- O registro da avaliação quantitativa ficará na Secretaria à
disposição dos pais;
VI- A avaliação do desempenho do aluno, para fim de promoção,
compreenderá a avaliação do desempenho e a apuração de
assiduidade, nos termos da legislação vigente, e será emitido um
conceito final ao término do ano letivo, que deverá expressar
também o desempenho do aluno no processo de recuperação,
quando for o caso..

§ 3.º - No Ensino Médio a avaliação de desempenho estará fundamentada


nos objetivos específicos de cada componente curricular, nos objetivos
específicos do curso e nos objetivos gerais da escola, prevalecendo os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, utilizando-se para isso todos os
instrumentos de avaliação disponíveis.
I- Ao final de cada trimestre escolar, o aluno receberá um
boletim contendo em termos qualitativos a apreciação da sua

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capacidade, competência e conhecimento, do seu esforço
pessoal realizado durante o período e de sua capacidade de
convivência social, elaborado por todos os professores que
trabalharam com ele naquele trimestre;
II - A avaliação do desempenho do aluno, para fim de promoção,
compreenderá a avaliação de desempenho, a apuração de
assiduidade e será registrada na Secretaria da escola, através
de notas, ao final de cada trimestre;
III - O final do ano letivo será elaborada a síntese dos resultados da
avaliação do rendimento escolar e emitido a média final.
IV - As notas obtidas na recuperação, integrarão as demais notas
para o cálculo final.

Artigo 32- O desempenho do aluno do Ensino Fundamental e do Ensino


Médio será expresso em notas de 0 a 10, sendo que do 1.º ao 8.º ano a média
mínima para aprovação será de 6.0 (seis) e no 9.º ano e no Ensino Médio
será de 7.0 (sete).

Artigo 33 – Ao término do ano letivo, o professor atribuirá a média final


que expressará a média aritmética das notas atribuídas ao aluno no ano
letivo.

Artigo 34 – Mediante verificação do aprendizado, de acordo com as


especificidades de cada situação escolar, será possibilitada aos alunos a
classificação e a reclassificação, pautadas nos seguintes aspectos:

§ 1.º - avanço nos anos do curso de Ensino Fundamental e Médio;


§ 2.º - matrícula no ano adequado, independentemente de escolarização
anterior.

Parágrafo Único – Os procedimentos para classificação e reclassificação,


terão como base a idade, o grau de desenvolvimento intelectual, maturidade
e experiências adquiridas pelo aluno, além de entrevista e relatório do nível
de aproveitamento escolar por uma comissão de no mínimo 3 (três)
professores.

Artigo 35 – A avaliação tem dupla função:

§ 1.º - acompanhar e compreender os avanços, limites e dificuldades dos


alunos na aquisição do conhecimento, habilidades e atitudes;
§ 2.º - subsidiar o trabalho pedagógico e o aperfeiçoamento da prática
docente através do rendimento do processo ensino- aprendizagem, se
necessário.

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Artigo 36 – A avaliação será contínua, dinâmica, cumulativa e diagnóstica,
com predominância dos aspectos QUALITATIVOS sobre os
QUANTITATIVOS, devendo seus resultados serem registrados:

§ 1.º - no próprio material produzido pelo aluno em cadernos, exercícios,


trabalhos etc;
§ 2.º - em relatórios individualizados, ao final de ciclos de trabalho, das
épocas, dos semestres (1° ao 8° Ano), dos trimestres (9° ao 12° Ano) e do
ano letivo.
.
Artigo 37 – Os resultados da avaliação da aprendizagem serão
comunicados à família:
§ 1.º - após o término de cada época, através de anotações próprias do
professor de classe;
§ 2.º - após o término de cada semestre (1° ao 8° Ano) ou trimestre (9° ao
12° Ano) letivo, através de boletim, contendo um relato da situação do
aluno em cada componente curricular.
§ 3.º - especialmente para o 9° Ano e Ensino Médio haverá um boletim
trimestral sintetizando o aproveitamento do aluno em cada disciplina.

Artigo 38 – Os critérios de avaliação estão especificados no Plano de


Ensino.

TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Capítulo I

Da caracterização

Artigo 39 – A organização e desenvolvimento do ensino compreende o


conjunto de medidas voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos
na proposta pedagógica da escola.
§ 1.º- níveis, cursos e modalidades de ensino;
§ 2.º- currículos;
§ 3.º- projetos especiais;
§ 4.º- agrupamento dos alunos.

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Capítulo II

Dos Níveis , Cursos e Modalidades de Ensino

Artigo 40 – A escola , em conformidade com o modelo de organização,


ministra:

§ 1.º - Educação Infantil


Com atendimento às crianças até 6 anos, distribuídas conforme faixa
etária, salvo parecer contrário da Conferência Pedagógica e Médico
Escolar, da seguinte forma:
a) Maternal – até 3 (três) anos
b) Jardim de Infância – até 6 anos

§ 2.º - Ensino Fundamental ( dos 6 anos em diante)


Em regime de progressão seriada, com duração de 9 (nove) anos,
para alunos de 6 anos completos até o 1.° dia letivo, organizado em
anos, com ensino em épocas, respeitando o ritmo adequado às fases
de compreensão, assimilação e produção da aprendizagem.

§ 3.º - Ensino Médio


Em continuidade ao Ensino Fundamental, será oferecido o Ensino
Médio, com duração de 3 anos, composto do 10.º ano, 11.º ano e 12.º
ano.

Capítulo III

Dos Currículos

Artigo 41 - O currículo compreende a totalidade das situações de


aprendizagem que levam os alunos à aquisição de experiências planejadas
pela escola envolvendo alunos, professores e o processo de ensino e
aprendizagem. Será organizado nos termos da L.D.B, da legislação
complementar e segundo a Pedagogia Waldorf no Brasil .

§ 1.º - O currículo dos cursos dos diferentes níveis e modalidades de ensino


terá uma base nacional comum e uma parte diversificada.

§ 2.º - Os componentes curriculares de base nacional comum: Português,


Matemática, História, Geografia, Ciências, recebem tratamento
metodológico de ensino em épocas .

§ 3.° - Entende-se por época um período de 3 a 4 semanas nas quais uma


matéria converte-se em tema principal e é ministrado pelo professor de

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classe durante as 2 horas e 30 minutos primeiras do dia escolar, sem
prejuízo da carga horária prevista para o ano letivo.

§ 4.º - O Ensino Religioso será ministrado conforme dispõe a legislação


vigente.

Seção I

Do Curso de Educação Infantil

Artigo 42 – No Curso de Educação Infantil, incluem-se como conteúdo


específico:

§ 1.º- Comunicação e Expressão em Língua Portuguesa, Educação


Artística e jogos;
§2.º- Introdução aos Estudos Sociais (meio físico e social);
§3.º- Introdução ao estudo das ciências (pensamento operacional concreto
e saúde).

Seção II

Do Ensino Fundamental

Artigo 43 – No Ensino Fundamental, os objetivos e a distribuição dos


conteúdos curriculares da Base Nacional Comum e Parte Diversificada
serão explicitados na Proposta Pedagógica e no Plano de Gestão,
obedecendo a legislação em vigor e a Pedagogia Waldorf.

Artigo 44 – Integrarão, ainda, o currículo do Ensino Fundamental, os temas


transversais : ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, orientação
sexual e trabalho, que serão abordados permeando as atividades
educacionais das diversas áreas do conhecimento, além das disciplinas que
dão o diferencial da Pedagogia Waldorf.

Seção III

Do Ensino Médio

Artigo 45 – No Ensino Médio, os objetivos e a distribuição dos conteúdos


curriculares da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, serão
explicitados na Proposta Pedagógica e no Plano de Gestão da Escola,
obedecendo a legislação em vigor e a Pedagogia Waldorf.

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Parágrafo Único – O currículo será desenvolvido numa perspectiva inter
disciplinar e pela contextualização dos conhecimentos.

Artigo 46 – Integrarão o currículo do Ensino Médio, os 04 (quatro) eixos


estruturais da educação na sociedade contemporânea :

§ 1.º - Aprender a conhecer : prioriza-se os domínios dos próprios


instrumentos do conhecimento, considerados como meio, enquanto forma
de compreender a complexidade do mundo e como fim, porque seu
fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir;
§ 2.º - Aprender a fazer: privilegia-se a aplicação da teoria na prática e
enriquece-a com tecnologias modernas;
§ 3.º - Aprender a viver: procura-se desenvolver o desenvolvimento do
outro, a percepção das interdependências, das diferenças e a importância da
gestão inteligente dos conflitos inevitáveis;
§ 4.º - Aprender a ser: procura-se preparar o aluno para elaborar
pensamentos autônomos e críticos, a formular seus próprios juízos de valor,
de modo a poder decidir por si mesmo frente as diferentes circunstâncias da
vida, bem como desenvolver seus talentos e permanecer, tanto quanto
possível, dono de seu próprio destino.

Capítulo IV

Dos Projetos Especiais

Artigo 47 – A Escola desenvolverá, sempre que necessário e dentro das


possibilidades, projetos especiais abrangendo :
Atividades de orientação de estudos e de recuperação paralela;
I- Organização e utilização de salas ambiente, de multi-meios,
multimídia, de leitura e laboratório;
II- Grupos de Estudos e Pesquisas;
Cultura e Lazer;
III- Intercomplementariedade e entrosagem;
IV- Atualização e aperfeiçoamento dos participantes do processo
educativo;
V- Outros, de interesse da comunidade escolar.

Atividades de compensação de ausências para alunos cujas condições


especiais de saúde comprometam o cumprimento das obrigações escolares,
mediante atestado comprobatório da doença por responsável pelo
tratamento, conforme segue:
a) Existência de alterações de estado de saúde de discentes, sejam
elas congênitas ou adquiridas, perenes ou de duração variável,
intermitentes ou ocasionais, motivadas por doença ou por
acidente de qualquer origem;

16
b) Situações em que a afecção é comprometedora da normalidade
da vida escolar e o estudante merece e deve ser apoiado,
conforme sua necessidade e dentro das possibilidades da escola;
c) Perturbações de esfera mental ou psicológica.

Parágrafo Único - Os projetos especiais integrados aos objetivos do colégio


serão planejados e desenvolvidos pelos professores e aprovados pelo
Diretor, que quando achar necessário, submeterá à apreciação da
Conferência Interna.

Capítulo V

Do agrupamento de alunos

Artigo 48 – Os alunos serão agrupados :

I - Na educação infantil, em classes mistas, contendo no máximo 20 (vinte)


alunos, respeitadas as faixas etárias e a área útil por aluno, nos termos das
normas legais vigentes e deste Regimento.

II - No Ensino Fundamental, em classes mistas contendo no máximo 25


(vinte e cinco) alunos, resguardada a área útil, de acordo com as normas
legais vigentes e deste Regimento.

III - No Ensino Médio, em classes mistas, contendo no máximo 25 (vinte e


cinco) alunos, de acordo com as normas legais vigentes e deste Regimento.

Parágrafo Único – Os alunos com necessidades especiais integrarão as


classes comuns.

17
TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO – ADMINISTRATIVA

Capítulo I

Da Caracterização

Artigo 49 – A organização técnico – administrativa da escola baseia-se nos


princípios da Trimembração Social – Auto – Gestão.

Artigo 50 – A organização técnico – administrativa na escola abrange os


seguintes órgãos:

§ 1.º- Conferência Interna;


§ 2.º- Conferência Geral (subdividida em Pedagógica e Técnica);
§ 3.º- Núcleo de apoio Pedagógico e Educacional;
§ 4.º- Núcleo Administrativo;
§ 5.º- Núcleo Operacional;
§ 6.º- Corpo Docente;
§ 7.º- Corpo Discente;

Capítulo II

Da Conferência Interna

Artigo 51 – A Conferência Interna é o órgão que delibera sobre os destinos


da Escola, direcionando seu desempenho regular para a concretização da
“Arte de Educar”, fundamentada na Antroposofia, como opção pedagógica.

Artigo 52 – A Conferência Interna é composta por professores identificados


com a proposta da Escola, comprometidos com a sua concretização e
aperfeiçoamento, eleitos por meio de eleição sociocrática, com período de
duração indeterminado.

Artigo 53 - A Conferência Interna é composta por um mínimo de 7 (sete) e


um máximo de 10 (dez) elementos.

Parágrafo Único – As alterações na composição da Conferência Interna são


feitas a critério dos membros atuantes, sempre que a necessidade indicar.

18
Artigo 54 – A conferência Interna institui, a seu critério, delegados para
executarem tarefas determinadas, em caráter temporário, entre seus
membros ou outros especialmente designados.

Artigo 55 – A Conferência Interna tem as seguintes competências :

§ 1.º-Organizar a escola, cumprindo e fazendo cumprir as leis,


regulamentos, calendário escolar, as recomendações do Conselho
Pedagógico, as disposições deste regimento, de modo a garantir a
consecução dos objetivos do processo educacional;
§ 2.º- Coordenar as equipes técnico-pedagógica e docentes da unidade, para
elaboração do Plano Escolar;
§ 3.º- Criar condições para maior integração Escola-Comunidade;
§ 4.º- Providenciar atendimento imediato ao educando que adoecer ou for
acidentado, comunicando o ocorrido aos pais ou responsáveis e às
autoridades sanitárias no caso de moléstias infecto – contagiosas no âmbito
da escola;
§ 5.º- Representar a Escola em atos oficiais e atividades da comunidade;
§ 6.º- Presidir as reuniões e festividades promovidas pela escola;
§ 7.º-Apurar ou fazer apurar as irregularidades de que venha a tomar
conhecimento no âmbito escolar e aplicar penalidades;
§ 8.º- Colaborar, junto com o Conselho Pedagógico, com a boa formação
moral, cívica e social dos educandos, mediante exemplos de urbanismo,
civismo e cumprimento do dever;
§ 9.º- Zelar pela manutenção dos bens patrimoniais;
§10.º- Organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola;
§11.º- Garantir a disciplina de funcionamento da organização;
§12.º- Criar condições e estimular experiências para aprimoramento do
processo educativo.

Capítulo III

Da Conferência Geral

Seção I

Conferência Pedagógica

Artigo 56 – A Conferência Pedagógica é o espaço de trabalho para


percepção e viabilização da vida pedagógica da escola, composta por todos
os professores.

Artigo 57 – Os trabalhos da Conferência Pedagógica são coordenados por


um membro escolhido entre os pares e incluem as seguintes atividades:

19
§ 1.º- Troca de conhecimentos, experiências e subsídios para o desempenho
de cada um;
§ 2.º- Levantamento e análise de dados sobre o trabalho em andamento,
avaliando os resultados e a coerência com a proposta;
§ 3.º- Discussão sobre o desempenho e o progresso dos alunos e das turmas,
no percurso do processo de aprendizagem;
§ 4.º-Estudo e trabalho em conjunto, das bases da Proposta Pedagógica,
delineadas na “Arte de educar”, de Rudolf Steiner, e obras complementares.

Parágrafo Único – A Conferência Pedagógica reunir-se-á no mínimo uma


vez por semana.

Seção II

Conferência Técnica

Artigo 58 – A Conferência Técnica é um espaço de trabalho que reflete e


decide sobre problemas organizatórios, decorrentes da execução da proposta
Pedagógica e dos delineamentos oferecidos pela Conferência Interna.

Artigo 59 – Integram a conferência Técnica todos os professores e os


elementos responsáveis pela manutenção e administração dos recursos
físicos e materiais da escola.

Artigo 60 – As reuniões são realizadas com periodicidade, horário e sistema


definidos pelos próprios membros, convocada pela Conferência Interna e
coordenadas por um dos integrantes, escolhido pelos pares, com as seguintes
atribuições.

§1.°- Tratar de assuntos práticos de organização de eventos na escola;


§2.°- Comunicar aos docentes sobre atividades da escola e da comunidade.

Capítulo IV

Do Núcleo de Apoio – Pedagógico e Educacional

Artigo 61 – O Núcleo de Apoio – Pedagógico e Educacional é constituído


por:

§1.º- Serviço de Orientação Pedagógica – Coordenação Pedagógica;


§2.º- Serviço de Orientação Educacional – Conselho de Professores;
§3.º- Serviço Médico – Pedagógico;
§4.º- Recursos Pedagógicos Auxiliares.

20
Seção I

Do Serviço de Orientação Pedagógica

Artigo 62 – O Serviço de Orientação Pedagógica – Coordenação


Pedagógica está a cargo de educadores, comprovadamente conhecedores da
pedagogia adotada.

Parágrafo Único – O Serviço de Coordenação Pedagógica acontece, na


dinâmica da escola, através da Conferência Pedagógica que ocorre
semanalmente.

Artigo 63 – A Coordenação Pedagógica composta de 4 (quatro) membros


indicados pela conferência Interna e escolhidos entre os docentes da escola
ou comunidade Waldorf.

§1.º- Coordenador do grau;


§2.º- Coordenador do jardim;
§3.º- Coordenador de Música;
§4.º- Coordenador de Artes.

Artigo 64 – O serviço de Coordenação Pedagógica tem por finalidade:

§ 1.º- Coordenar, orientar e supervisionar o trabalho dos professores, tendo


em vista os objetivos visados pela escola;
§ 2.º- Coordenar o planejamento e replanejamento das atividades escolares;
§ 3.º- Atuar na formação do professor, em consonância com a proposta de
trabalho assumida pela escola;
§ 4.º- Assessorar a Direção da Escola, quando for o caso.
§ 5.º- Levantar o interesse e a necessidade dos professores e programar
cursos e seminários de aperfeiçoamento e atualização a serem
proporcionados pela escola;
§ 6.º- Acompanhar e orientar o desempenho pedagógico – didático do Corpo
Docente.

Seção II

Do Serviço de Orientação Educacional

Artigo 65 – O Serviço de Orientação Educacional – é exercido pelos


próprios professores, auxiliados pela Direção e pelo Conselho de
Professores.

Artigo 66 – Ao serviço de Orientação Educacional compete promover a


integração do aluno à Escola, à família e ao meio, individualmente ou em
grupo, assessorando-o para a obtenção dos melhores resultados na
aprendizagem e no desenvolvimento da personalidade.

21
Parágrafo Único – A Orientação Educacional faz-se com a cooperação dos
professores, da família dos alunos e da comunidade, incluindo cursos e
conferências para os pais, publicações e todas as demais atividades que
possam facilitar a consecução dos objetivos a que a Escola se propõe.

Seção III

Do Serviço Médico – Pedagógico

Artigo 67 – O serviço médico-pedagógico tem por objetivo a orientação ao


professor das necessidades físico – anímico – espirituais de cada aluno.

Parágrafo Único – O serviço médico-pedagógico faz-se com a cooperação


do professor e da família através da observação contínua do aluno além do
serviço médico em consultas individuais.

Seção IV

Dos Recursos Auxiliares

Artigo 68 – Constituem recursos auxiliares da prática docente:

§1.º- Sala de Leitura


§2.º- Marcenaria;
§3.º- Oficinas de Artes;
§4.º- Laboratório;
§5.º- Horta, área de plantio e pomar;
§6.º- Quadras poliesportivas

Artigo 69 – A Sala de Leitura constitui o centro de leitura e orientação de


estudo dos alunos e de consulta e estudos dos docentes e comunidade
escolar, cujo acervo é adquirido através de compra, permuta e/ou doações.

Artigo 70 – A sala de leitura tem a finalidade de atender os alunos, equipe


escolar, pais e comunidade em geral, visando o enriquecimento cultural de
todos.

Artigo 71 – A organização e o funcionamento são definidos pela


Conferência Interna em conjunto com a comissão da sala de leitura.

Artigo 72 – A marcenaria, o laboratório, as oficinas de artes, a horta, área


de plantio, pomar e quadras poliesportivas constituem os recursos pró-
curriculares a serviço dos docentes e discentes, tendo sua utilização previsão
no plano de gestão.

22
Capítulo V

Do Núcleo Administrativo

Artigo 73 – O Núcleo administrativo compreende o conjunto de ações


destinadas a oferecer suporte operacional às atividades fins da escola
incluindo as atribuições relacionadas com a administração do pessoal,
material, patrimônio, finanças, atividades complementares e com a vida
escolar.

Artigo 74 – Integram o Núcleo Administrativo:

§1.º- Direção da Escola;


§2.º- Secretaria;
§3.º- Tesouraria e Departamento de Pessoal;
§4.º- Atividades complementares

Seção I

Da Direção da Escola

Artigo 75 –A Direção da Escola é o núcleo executivo das tomadas de


decisão, planejamento, organização, avaliação e integração de todas as
atividades desenvolvidas no âmbito da unidade escolar, respondendo pela
Unidade Escolar e pelos atos administrativos e atribuições pedagógicas.

Artigo 76 – Integram a Direção da Escola os membros da Conferência


Interna, que é composta por professores que atuam na escola a mais de três
anos, e são engajados no trabalho administrativo, tendo como conselheiros,
representantes da entidade mantenedora e coordenadores do conselho de
pais, e o Diretor da Escola.

Artigo 77 – A Administração Geral da Escola será exercida pela


Conferência Interna sendo seu representante legal o Diretor Escolar que é
membro habilitado, de acordo com a legislação vigente;

Artigo 78 – O Diretor da Escola, será substituído em suas faltas e


impedimentos por um membro da Conferência Interna, desde que
habilitado.

Artigo 79 – São atribuições exclusivas do representante da Conferência


Interna, como Diretor da Escola, além de ser o representante legal, o
responsável pela Unidade Escolar e aquele que responde pelos atos
administrativos e atribuições pedagógicas, exercendo liderança em todo o
processo:

23
§1.º- Abrir, rubricar e encerrar os livros em uso na Secretaria;
§2.º- Assinar, juntamente com o Secretário da Escola, em suas respectivas
áreas de atuação, todos os documentos relativos à vida escolar dos alunos
escriturados pela escola, respondendo pelos atos administrativos e
atribuições pedagógicas;
§3.º- Assinar petições, recursos e processos de sua área de competência,
aprovados pela Conferência Interna, ou submetê-los a quem de direito, nos
prazos legais, quando for o caso;
§4.º- Aprovar o plano de gestão da escola e submete-lo a homologação da
Diretoria Regional de Ensino, nos prazos estabelecidos;
§5.º- Responder pela unidade escolar, exercendo liderança no processo de
planejamento, organização da escola, do ensino e da avaliação, bem como
pela coordenação e integração de todas as atividades educacionais e
gerenciais desenvolvidas no âmbito da escola.

Artigo 80 – Distingue-se da figura do Diretor da Escola, acima descrito, o


Diretor-Presidente, que é o mantenedor da Unidade Escolar.

Seção II

Da Secretaria

Artigo 81 -– A Secretaria da Escola, unidade administrativa com nível de


seção, terá como responsável um profissional habilitado, de acordo com a
legislação vigente, e observadas as normas e procedimentos estabelecidos
pela direção da escola, se incumbe de:

§1.º - Quanto a documentação e escrituração escolar;


I- organizar e manter atualizados os prontuários dos alunos,
procedendo a registro e escrituração relativos à vida escolar,
especialmente no que se refere à matrícula, freqüência e histórico
escolar;
II- expedir certificados de conclusão de série e de cursos, de
aprovação e disciplina e outros documentos relativos à vida escolar
dos alunos;
III-preparar relação de concluintes de Ensino Fundamental e
Médio para publicação de lauda no Diário Oficial do Estado;
IV-preparar e fixar em locais próprios, quadros de horários de
aula, e controlar o cumprimento da carga horária anual;
V-manter registros relativos a resultados dos processos de
avaliação e promoção, de adaptação, incineração de documentos,
termos de visita de supervisores de ensino e outras autoridades da
administração de ensino;
VI- manter registros e levantamentos de dados estatísticos e
informações educacionais;

24
VII-preparar relatórios, comunicados e editais, relativos à
matrícula e demais atividades escolares;
VIII- manter os arquivos atualizados e em ordem.

§2.º - Quanto a Administração em Geral:

I Receber, registrar, distribuir e expedir correspondência,


processos e papéis em geral que tramitem na escola, organizando
e mantendo o protocolo e arquivo escolar;
II Requisitar, receber e controlar o material de consumo próprio;
III Organizar e manter atualizado documentário de leis, decretos,
regulamentos, resoluções, portarias e comunicados de interesse da
escola;
IV Atender aos funcionários da escola e aos alunos prestando-lhes
esclarecimentos relativos à escrituração e legislação,
V Atender pessoas que tenham assuntos a tratar na escola;
VI Dar apoio às atividades pedagógicas;
VII Colaborar na elaboração, execução e avaliação do plano de
gestão.

Artigo 82 – Ao Secretário de Escola cabe a responsabilidade da organização


das atividades pertinentes à Secretaria e à Supervisão da sua execução.

Artigo 83 – O Secretário de Escola tem as seguintes atribuições :

§ 1.º- Elaborar a programação das atividades das Secretarias mantendo-a


articulada com as demais programações da escola;
§ 2.º- Atribuir tarefas ao pessoal da secretaria, orientando e controlando as
atividades de registro e a escrituração, bem como assegurando o
cumprimento de normas e prazos relativos ao processamento de
dados;
§ 3.º- Verificar a regularidade da documentação, referente à matrícula e
transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação da direção
da Escola;
§ 4.º- Providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos
competentes de dados e informações educacionais;
§ 5.º- Elaborar e providenciar a divulgação de editais comunicados e
instruções relativas às atividades escolares;
§ 6.º- Redigir correspondência oficial;
§ 7.º - Instruir expedientes;
§ 8.º- Elaborar propostas das necessidades de material permanente de
consumo;
§ 9.º- Assinar, juntamente com o Diretor de Escola, todos os documentos
relativos à vida escolar dos alunos, escriturados pela escola;
§ 10.º- Organizar e manter organizado a escrituração escolar, o arquivo
ativo e passivo, bem como a legislação referente à escola e ao ensino;
§ 11.º- Coletar bibliografia atualizada pertinente à escrituração escolar.

25
Artigo 84 – A Secretaria terá incumbência de cuidar de:

§ 1.º - Prontuário individual de Professores, Funcionários e Alunos;


§ 2.º- Livros de registros da vida escolar e do aluno;

Seção III

Da Tesouraria e Departamento de Pessoal

Artigo 85 – São atribuições da Tesouraria e do Departamento Pessoal :

§ 1.º- Manter controle contábil, econômico e financeiro da escola;


§ 2.º- Garantir o cumprimento das obrigações previdenciárias e
trabalhistas relativas ao pessoal em geral;
§ 3.º- Manter rigorosamente em dia impostos e taxas, conforme
legislação em vigor;
§ 4.º- Receber numerários e efetuar pagamentos;
§ 5.º- Proceder a compras e suprimentos da escola;
§ 6.º- Manter registros do material permanente da escola e elaborar
inventário anual dos bens patrimoniais;
§ 7.º- Organizar e manter atualizados prontuários dos servidores;
§ 8.º- Registrar e controlar a freqüência mensal dos funcionários
administrativos;
§ 9.º- Informar processos que versem sobre pessoal.
I - O acompanhamento, avaliação e controle dos serviços de
tesouraria serão disciplinados pela entidade mantenedora com a
colaboração da Conferência Interna;
II - Na falta de tesoureiro, as atribuições serão executadas pelo
Secretário de Escola.

Capítulo VI

Do Núcleo Operacional

Artigo 86 – O Núcleo Operacional terá função de proporcionar apoio ao


conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular,
relativas às atividades de:
I- Segurança;
II- Serviço de Limpeza e Higiene;

Artigo 87 – A Segurança é o órgão encarregado da guarda e vigilância dos


bens físicos que constituem o acervo escolar, do controle da portaria fora do
período de funcionamento.

26
Parágrafo Único – A Segurança subordina-se à Diretoria da Mantenedora,
especialmente ao Diretor de Recursos Humanos designado.

Artigo 88 – O serviço de limpeza e higiene subordina-se ao Diretor


Designado pela Mantenedora tendo a seu cargo a conservação da limpeza
das dependências escolares.

Capítulo VII

Do Corpo Docente

Artigo 89 – O Corpo Docente é formado pelos professores responsáveis


pela concretização da proposta pedagógica Waldorf da escola.

Artigo 90 – A docência na escola é exercida por Professor devidamente


habilitado, admitido pela mantenedora por indicação da conferência interna,
através da direção no regime previsto pela legislação trabalhista;
Parágrafo único - excepcionalmente a mantenedora poderá contratar
Professor temporário que enriquece e complementa a composição da equipe
pedagógica;

Artigo 91 – Denomina-se “Professor de Classe” o docente que assume o


encargo de execução das matérias que compõe a aula principal e as aulas
complementares e eventualmente, as que compõe a parte diversificada.

§1.º- O professor de classe acompanha a turma por ele assumida em todo o


percurso da escolarização do grau em que atua, na seqüência das séries
anuais;
§ 2.º- O professor de classe conta para a execução das matérias sob seu
encargo com a assessoria e a participação eventual de outros professores que
tragam contribuições relevantes a momentos ou abordagem específica de
determinada matéria;
§3.º- Cada matéria tem um professor habilitado, responsável pelo conteúdo
específico que orienta o professor de classe de ensino fundamental do 5°. ao
8°. ano.

Artigo 92 – Denomina-se “Professor de Matéria” ou “Professor de


Área” ou docente que assume o encargo de execução de matérias
específicas que compõe a parte diversificada do currículo.

§ 1.º- O Professor de Matéria atua durante cada período letivo em diferentes


séries, nos horários reservados semanalmente para o seu desempenho.
§ 2.º- O Professor de Matéria assume eventualmente a participação ou a
orientação de atividades que são trabalhadas na aula principal, quando
houver necessidade de apoiar o professor de classe e as suas competência
corresponder à natureza da tarefa.

27
Artigo 93 – A dinâmica curricular, no decorrer do período letivo, assume
movimentos que configuram estados de concentração e expansão, onde o
estudo mais concentrado se alterna com atividades artísticas e práticas
relacionadas ao assunto estudado, despertando maior interesse nos alunos.

Artigo 94 – Os professores organizam as festas e as atividades de


apresentação de resultados que se dão através de encontros e vivências
envolvendo toda a comunidade escolar, inclusive os pais.

Artigo 95 – As festas promovidas pela escola têm um caráter pedagógico e


social e ocorrem, de um lado, acompanhando as estações do ano e de outro,
demarcando os semestre letivos.

Artigo 96 – A programação de cada aula deve incluir necessariamente


apelos às atividades anímicas do pensar, sentir e querer para garantir o
equilíbrio e a harmonia do ser.

Seção I

Da Qualificação dos Professores

Artigo 97– A escola assume o processo de adequação da qualificação dos


professores, necessária à viabilização da proposta pedagógica,
acrescentando à formação específica de que ele é portador, as demais área
do conhecimento que configurem sua atuação como professor de classe e de
matéria.

Artigo 98 – Para atender o encargo de qualificar o quadro de professores a


escola se vale das seguintes modalidades formativas :

§ 1.º- Curso intensivo e semi-intensivos nos períodos de férias letivas;


§ 2.º- Encontros de estudos periódicos 1 (uma) vez por semana;
§ 3.º-Assessoria individual na construção e execução do Plano de Ensino;
§ 4.º-Grupos de Estudo entre professores de diferentes áreas de
conhecimento que atuam na mesma série, ou da mesma área de
conhecimento que atuam em diferentes séries;
§ 5.º-Participação como membro das conferências interna, pedagógica e
técnica.

Parágrafo Único – É também propiciado ao professor a realização de


estágios em escolas similares do país ou exterior e a participação em
seminários congressos, oficinas e outros eventos.

Artigo 99– Os professores em exercício na escola integram o Conselho de


Classe, em conjunto com os terapeutas e médico escolar.

28
Artigo 100– Os professores serão contratados pela entidade mantenedora de
acordo com a legislação trabalhista e normas deste regimento, sendo
imprescindível que além da habilitação específica adquiriam conhecimento
de pedagogia Waldorf em seminários em formação em Instituições
Antroposóficas.

Capítulo VIII

Do Corpo Discente

Artigo 101 – O corpo discente será constituído por todos os alunos


matriculados na Escola VIVER, aos quais se aplicam as disposições deste
Regimento.

Artigo 102 – São direitos do aluno:

§ 1.º- Ter asseguradas as condições necessárias ao seu desenvolvimento


bio-psico-social através de ensino cujos objetivos enfatizem processos
anímicos, mentais e volitivos apropriados ao seu estágio de
desenvolvimento;
§ 2.º- Ter assegurado o respeito aos direitos da pessoa humana e suas
liberdades fundamentais;
§ 3.º- Ter asseguradas as condições de aprendizagem com a assistência
por parte do professor e acesso aos recursos materiais e didáticos;
§ 4.º- Ser ouvido em suas queixas reclamações e reivindicações;
§ 5.º- Ser atendido em suas dificuldades;
§ 6.º - Receber todo o material escolar fixado pela Conferência Interna
como obrigação da Escola.

Artigo 103 – São deveres do aluno:

§ 1.º- contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da Escola;


§ 2.º- comparecer pontualmente e participar das atividade que lhe forem
afetas;
§ 3.º- obedecer as normas estabelecidas pelo Regimento e as
determinações superiores;
§ 4.º- ter adequado comportamento social, tratando funcionários da escola
e colegas com civilidade e respeito;
§ 5.º- cooperar para a boa conservação do mobiliário, equipamentos e
materiais escolares, concorrendo também para a manutenção de boas
condições de integridade e asseio do prédio e dependências da Escola;
§ 6.º- não portar material que represente perigo para a saúde, segurança e
integridade moral sua ou de outrem;
§ 7.º- observar probidade na execução de quaisquer trabalhos escolares;

29
§ 8.º- submeter à aprovação da Conferência Interna da escola a realização
de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito da Escola;
§ 9.º- observar as normas de prevenção de acidentes utilizando,
obrigatoriamente, quando for o caso, os equipamentos de segurança
previstos;
§10.º- comportar-se de modo a fortalecer o espírito patriótico e a
responsabilidade democrática;
§11.º- estar em dia com as obrigações escolares;
§12.º- não participar, sob qualquer forma, de movimentos de desprestígio
às autoridades constituídas e aos Símbolos Nacionais;
§13.º- indenizar o prejuízo quando produzir danos materiais ao
estabelecimento, ou a objetos de propriedade de colegas, funcionários ou
professores;
§14.º- permanecer no recinto escolar e dele não se ausentar, antes da última
aula ou trabalho, e nem nele permanecer sem autorização de pelo menos um
professor;
§15.º- respeitar colegas e professores física e moralmente;
§16.º- ter comportamento coerente com a moral e os bons costumes;
§17.º- manter o material pessoal em ordem;
§18.º- manter-se vestido adequadamente.

Artigo 104 – A inobservância dos deveres estipulados no artigo anterior


sujeita o aluno a submeter-se a um conselho de professores para prestar
esclarecimentos e receber aconselhamentos e aplicação das seguintes
penalidades aplicáveis pelos professores, quanto ao parágrafo 1.º e pelo
Diretor da Escola, quanto aos parágrafos 2.º, 3.º e 4.º.
§ 1.º- imposição de tarefas extraordinárias;
§ 2.º- repreensão escrita com comunicação aos pais;
§ 3.º- após 3 (três) repreensões escritas, suspensão de até 8 (oito) dias;
§ 4.º- transferência compulsória.

Parágrafo Único – Fica assegurado aos pais ou responsáveis o mais amplo


direito de defesa, recorrendo à própria Conferência Interna de cuja decisão
final, não caberá qualquer outro tipo de recurso.

30
TITULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Capítulo I

Da caracterização

Artigo 105 – A organização da vida escolar implica em um conjunto de


normas que visam garantir o acesso, a permanência e a progressão nos
estudos, bem como a regularidade da vida escolar do aluno, abrangendo, no
mínimo, os seguintes aspectos:
§ 1.º- formas de ingressos, classificação e reclassificação;
§ 2.º- freqüência e compensação de ausências;
§ 3.º- promoção e recuperação;
§expedição de documentos de vida escolar.

Capítulo II

Do ingresso, Classificação e Reclassificação

Artigo 106 – A matrícula obedece aos seguintes critérios:


§ 1.º- por ingresso, no 1.º ano do Ensino Fundamental, com seis anos
completos, salvo parecer contrário da comissão de matrícula;
§ 2.º- por classificação ou reclassificação a partir do 2.º ano do Ensino
Fundamental;
§3.º- por ingresso ou classificação no 10.º (décimo) Ano do Ensino
Médio;
§4.º- por transferência.

I – No caso do aluno apresentar-se inadequado ao ano pretendido,


poderá ser conduzido a outro ano, acima ou abaixo do pleiteado, analisadas
e esgotadas outras possibilidades de entrosamento, acompanhamento e até
de recuperação, que poderão ser oferecidas pela escola.
II - Os procedimentos adotados constarão de ata assinada pela
Comissão de Professores e pelo Diretor da Escola, e os resultados obtidos
pelo aluno serão apresentados a família, e devidamente registrados na sua
ficha individual e histórico escolar, com as devidas observações e
concordância da família.

Artigo 107 – a Classificação ocorrerá:


§ 1.º- Mediante avaliação por disciplina, para o Ensino Fundamental e
Ensino Médio, para alunos sem comprovação de estudos anteriores,
observados o critério de idade/série, ou transferência, para candidatos de
outras escolas do país ou do exterior;

31
§ 2.º- Por promoção, ao final de cada ano;
I - A classificação nos casos de transferência será feita com base na
comparação de currículos, no que tange a Parte da Base Nacional Comum,
referentes aos anos anteriores já cursados na escola de origem e o currículo
previsto para os mesmos anos na Pedagogia Waldorf, e no critério
idade/série.

II - A classificação nos casos de alunos sem comprovação de


escolaridade anterior, será feita considerando-se o critério idade/ano e os
procedimentos previstos para reclassificação neste Regimento.

Artigo 108 – A reclassificação do aluno da própria escola, ou transferido de


outros estabelecimentos de ensino do país ou do exterior, tendo como
referência a correspondência idade-ano e a avaliação de competências nas
matérias da base nacional comum do currículo, ocorrerá a partir de:
§ 1.º- casos em que o Conselho de Classe e o médico escolar verifiquem
que o grau de maturidade está inadequado àquele ano, inadequação ao
grupo social, defasagem ou avanço intelectual do aluno;
§ 2.º- solicitação do próprio aluno ou de seu responsável, mediante
requerimento e análise da Comissão Interna.

Artigo 109 – Para alunos da própria escola até o final do 1.º bimestre e para
os recebidos por transferência e oriundos de país estrangeiro, a
reclassificação para ano acima ou abaixo, ocorrerá até o final do 1.º
bimestre, após sua matrícula, que poderá ocorrer em qualquer época do
período letivo, exceto no período de recuperação final..

Seção I

Da matrícula

Artigo 110 – A matrícula inicial será efetuada mediante requerimento do


pai ou responsável e somente após o processo de entrevistas efetuado pelos
delegados da Conferência Interna.

§ 1º - Faz parte do processo de entrevistas:


I-palestras;
II-leitura informativa sobre a Pedagogia Waldorf;
III-entrevista individual;
IV-anamnese do candidato;
V-ciência a este Regimento e as normas internas

§ 2º - a matrícula será efetuada dentro do limite de vagas, atendendo a


legislação em vigor.

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Artigo 111 – São condições para a matrícula :

§ 1.º- no 1.º ano


idade mínima de 6 anos completos até o início do ano letivo;
observância à exigência da documentação necessária;

§ 2.º- nas demais séries – para alunos da própria escola:


requerimento do pai ou responsável, indicando a série pretendida;

§ 3.º- nas demais séries para alunos transferidos:


comprovação da escolaridade anterior, se houver;
entrevista;
avaliação das condições de adaptabilidade à escola pelos delegados
da Conferência Interna.
cópia da certidão de nascimento e do R.G.
1 fotos 3 x 4;
comprovante de conclusão do Ensino Fundamental, se houver;
anuência a este Regimento Escolar.

Parágrafo Único - Será nula, de pleno direito, sem qualquer


responsabilidade para a Escola, a matrícula que se fizer com documento
falso ou adulterado, e será comunicado à Diretoria Regional de Ensino, para
as penalidades cabíveis.

Artigo 112 –O pedido de matrícula por transferência será instruído com os


seguintes documentos:

§ 1.º- requerimento do pai ou responsável;


§ 2.º- comprovante de identidade do aluno;
§ 3.º- comprovante de regularidade da situação escolar, se houver;
§4.º- requerimento com indicação de série pretendida quando sem
comprovação de escolaridade anterior
§5.º- cópia autenticada da certidão de nascimento, cédula de identidade,
carteira de vacinação;
§ 6.º- uma foto 3 x 4;
§ 7.º- ficha de pesquisa psicológica;
§ 8.º- ficha de Educação Física.

Artigo 113 - Será admitida a matrícula com promoção para a série


subseqüente àquela freqüentada pelo aluno na escola de origem, depois de
feita a análise do estudo de caso;

Artigo 114 – Os alunos que apresentarem defasagem idade/ano, tendo


alcançado escolaridade aquém ou além da que deveriam ter pela idade
cronológica, serão submetidos ao processo de reclassificação para definir
suas condições reais de acompanhamento do processo ensino-aprendizagem
oferecido pela escola, dentro da Pedagogia Waldorf., da seguinte forma:

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§ 1.º- o aluno é inserido no ano cujo grupo se aproxima de sua realidade
de maturação;
§ 2.º- todos os resultados deste processo para inserção adequada do aluno
no ano correspondente, serão documentados para compor seu estudo de
caso, apresentação à família e posteriormente seu histórico escolar.
§ 3.º- Com a anuência familiar, a escola poderá manter o aluno no ano
pretendido e propor um plano de acompanhamento e recuperação, de forma
que se valorize o aprendido pelo aluno e se ofereça condições que lhes
permitam avançar no seu aprendizado escolar, recuperando a defasagem
apresentada..

Artigo 115 – São aceitas matrículas de alunos que são portadores de


necessidades especiais, em qualquer curso ou modalidade de ensino,
atendidas as seguintes condições:

§ 1.º- avaliação do quadro pela equipe técnica da escola, mediante


entrevista com os pais ou responsáveis, análise de laudos e dados obtidos
junto a profissionais da área médica;
§ 2.º- reconhecimento pelo professor da possibilidade de inclusão e
acompanhamento do aluno em sua turma;
§ 3.º- Parecer dos professores da classe e do Conselho Pedagógico

Parágrafo Único – Será considerado “aluno especial” a criança ou jovem


que possua alguma deficiência física ou mental comprovada por relatório
médico. Os pais serão devidamente notificados e haverá uma observação em
seus documentos escolares da legislação que fundamentou a matrícula e
acompanhamento. O Atendimento Educacional Especializado ao aluno
especial acontecerá sem custos adicionais, ou seja, sob as expensas da
escola.

Artigo 116 – As matrículas serão feitas anualmente respeitando-se o limite


de vagas.

Seção II

Da Adaptação

Artigo 117 – Nos casos de matrícula por transferência o aluno será


submetido a processo de adaptação.
§ 1.º- a adaptação far-se-á necessária para verificar se o aluno está
entrosado com o seu grupo e com a pedagogia Waldorf;
§ 2.º- o Plano de Adaptação far-se–á necessário sempre que houver
divergência entre o currículo das séries anteriores já cursadas na escola de
origem e o currículo previsto para os mesmos anos no currículo desta
Escola.

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Artigo 118 – A escola poderá dispensar do processo de adaptação, os
alunos matriculados por transferência, mediante parecer fundamentado,
elaborado por uma comissão de 3 (três) professores, designados para tal fim,
pelo Diretor da Escola, quando contarem de seus históricos escolares
componentes curriculares com nomenclatura diferente, mas que apresentem
identidade de objetivos entre os componentes curriculares cursados e os
existentes nesta Escola.

Artigo 119 – Quando a transferência ocorrer durante o ano letivo e do


currículo da escola de origem não constarem componentes curriculares
previstos para a série que frequentará, serão tomadas as seguintes
providências:
§ 1.º- o professor do componente curricular faltante cuidará para que o
aluno, no menor espaço de tempo possível, possa acompanhar regularmente
o desenvolvimento do referido componente;
§ 2.º- a avaliação da aprendizagem será feita em função do período
cursado, sendo que para efeito de promoção e estudos de recuperação, o
aluno deverá atingir os objetivos essenciais;
§ 3.º- o cômputo da freqüência será feito sobre o total de aulas ministradas
a partir da data da matrícula.

Artigo 120 – No desenvolvimento do processo de adaptação serão


utilizados os seguintes procedimentos:
§ 1.º- As adaptações de componentes curriculares serão feitas em forma de
estudos dirigidos, exercícios domiciliares, trabalhos individuais e outras
atividades, realizadas sob assistência do professor do componente curricular,
e o aluno estará sujeito ao mesmo processo e exigências de avaliação da
aprendizagem previstas para os demais alunos do mesmo ano escolar;
§ 2.º- Nas adaptações de conteúdo, o aluno será submetido a estudos
conduzidos com flexibilidade, pelo próprio professor da classe em que se
encontra matriculado e a seu critério avaliado;
§ 3.Os resultados obtidos no processo de adaptação deverão constar dos
registros da Escola e do aluno.

Seção III

Da Equivalência de Estudos de Séries Intermediárias do Ensino


Fundamental ciclo I e II e Ensino Médio

Artigo 121 – De acordo com normas estabelecidas pelo Conselho Estadual


de Educação, os alunos provenientes de escolas do exterior, poderão ser
matriculados nos cursos mantidos pela escola, levando-se em conta as
mesmas exigências do aluno do ensino regular brasileiro, para efeito de
continuidade de estudos do Ensino Fundamental e Ensino Médio,
§ 1.º - A matrícula dos alunos oriundos do exterior poderá se dar em
qualquer época do ano,

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§ 2.º- Enquanto o interessado estiver providenciando a documentação, a
direção da escola poderá autorizar, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a sua
freqüência no ano que julgar conveniente, efetuando, após a entrega da
documentação, a sua matrícula no ano para a qual foi reconhecida a
equivalência, computando-se a assiduidade desde o início da freqüência.

Artigo 122 - Aplicam-se aos alunos provenientes de outros países,


matriculados mediante equivalência de estudos, as disposições legais e
regimentais vigentes, e em especial aquelas referentes ao processo de
adaptação.

Seção IV

Da Transferência

Artigo 123 –No que diz respeito à estrutura curricular, as transferências no


Ensino Fundamental e Ensino Médio serão feitas pela Base Nacional
Comum.

Artigo 124 – As transferências desta Escola para outras escolas, será


processadas da forma que segue:
§ 1.º- o pedido de transferência será dirigido ao Diretor da Escola, pelo seu
representante legal;
§ 2.º- o pedido de transferência será deferido independentemente da época
expedindo-se o histórico escolar correspondente no prazo máximo 30
(trinta) dias;
§ 3.º- no ato do pedido de transferência o aluno receberá documento
emitido pelo Diretor, contendo:
a) data em que deu entrada ao pedido de transferência;
b) data em que será entregue a documentação;
§ 4.º- o histórico escolar será emitido em impresso próprio, contendo:
c) identificação do aluno e do curso;
d) denominação e endereço da escola, bem como dos órgãos de
ensino a que está subordinada;
e) indicação do ato legal que autorizou o funcionamento da escola,
dos cursos e habilitações mantidos;
f) componentes curriculares estudados em cada ano, especificados
para cada um, o aproveitamento e a respectiva carga horária;
g) indicação da menção para promoção do aluno de ano;
h) indicação da retenção, quando for o caso, especificando os
componentes curriculares em que o aluno não obteve aprovação
e dos componentes avaliados apenas por freqüência;
i) nome e assinatura do Diretor da Escola e do Secretário;

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§ 5.º- Quando a transferência se der no decorrer do período letivo, a Escola
deve expedir além do histórico escolar, informações do ano em curso,
contendo:
j) componentes curriculares cursados e respectivas avaliações de
aproveitamento;
k) número de aulas dadas e freqüentadas pelo aluno;
l) escala de avaliação e indicação da menção de promoção;

Artigo 125 – As transferências de outra escola para esta escola, serão


recebidas em qualquer época do ano, desde que ocorram antes do último
bimestre letivo, salvo por transferência de outra cidade, nas condições
fixadas no presente Regimento.
§ 1.º- o pedido de matrícula será instruído com a documentação constante
na seção que trata de matrícula;
§ 2.º- quando a escola de origem por motivos relevantes, não expedir a
documentação de transferência no prazo previsto, o Diretor da Escola
tomará as seguintes providências:
I - no caso de escola integrante do Sistema de Ensino do Estado
de São Paulo, oficiará à Diretoria Regional de Ensino a que estiver
jurisdicionada a Escola de origem, para que sejam tomadas as
providências necessárias à expedição dos documentos;
II-no caso de escolas integrantes do Sistema de Ensino de
outros Estados ou Distrito Federal, oficiar via postal, mediante
AR., solicitando providências:
a) após 30 (trinta) dias, à Escola de origem;
b) após 60 (sessenta) dias à Secretaria de Educação a
qual a Escola de origem estiver subordinada ou
jurisdicionada.

Artigo 126 – Na impossibilidade de apresentação da documentação escolar


por parte do aluno e quando houver motivos que reconhecidamente a
justifiquem, a Escola, ouvido o Supervisor de Ensino, aceitará a matrícula e
procederá da forma que se segue:
§ 1.º- Submeterá o aluno, através da Comissão de Professores, a processo
de avaliação do seu grau de escolarização, conforme determina a LDB
quanto a reclassificação, a fim de indicar a série em que será matriculado;
§ 2.º- Considerará ainda a idade do interessado;
§ 3.º- Analisará a Declaração do pai ou responsável acerca dos estudos
realizados

Artigo 127 – Não será aceita a transferência de aluno sujeito a recuperação


ao final do período letivo na escola de origem.

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Capítulo III

Da Freqüência e Compensação de Ausências

Artigo 128 – É obrigatório o comparecimento do aluno às aulas e demais


atividades escolares.
§ 1.º- As presenças, bem como as ausências individuais ou coletivas e as
atividades escolares, serão registradas sob a responsabilidade do respectivo
professor.
§ 2.º - A freqüência às aulas e atividades escolares, só é permitida aos
alunos regularmente matriculados.

Artigo 129 - É vedado o abono de faltas às atividades escolares, salvo nos


casos expressos em lei.

Artigo 130 – A freqüência obrigatória será de 75% em qualquer


componente curricular.

Artigo 131 – A escola fará o controle sistemático de freqüência dos alunos


às atividades escolares, fará a compensação de ausência que ultrapasse 20%
do total das aulas dadas ao longo de cada época.
§ 1.º- As atividades de compensação de ausência serão programadas,
orientadas e registradas pelo professor de classe ou das disciplinas, com a
finalidade de sanar as dificuldades de aprendizagem provocadas por
irregularidade na presença;
§ 2.º- A compensação de ausência não exime a escola de adotar as medidas
previstas no Estatuto da Criança e Adolescente, e nem a família e o próprio
aluno de justificar as faltas.
§ 3.º- Poderá ser reclassificado, durante o primeiro mês de aulas, para a
serie subseqüente, o aluno que, no período letivo anterior, não atingiu a
freqüência mínima exigida, mas que apresenta bom desempenho.

Artigo 132 – Os critérios e procedimentos para o controle da freqüência e


para a compensação de ausências serão disciplinados no Plano de Gestão.

Artigo 133 – Haverá projeto especial para atender alunos cujas condições
de saúde comprometam o cumprimento das obrigações escolares (Cap. IV,
Art. 46)

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Capítulo IV

Da Promoção, da Retenção e da Recuperação

Artigo 134– A promoção dos alunos ocorrerá da seguinte forma:

§ 1.º- No Ensino Fundamental e Médio será resultante de:


I. Apuração de assiduidade em cada componente curricular,
exigida a freqüência mínima de 75%, no final de cada ano letivo;
II. Seu aproveitamento escolar, expresso ao final do ano letivo em
notas de 0 a 10 sendo do 1.º ao 8.º ano a média mínima para
aprovação 6,0 e do 9.º ao 12.º ano 7,0.

Artigo 135 - O aluno será considerado retido


§ 1.º- No Ensino Fundamental e Médio:
I - se ao final do ano letivo, não apresentar freqüência
às aulas, superior ou igual a 75%;
II - e/ou apresentar desempenho, em uma ou mais
disciplinas, que não lhe permita acompanhar o ano
seguinte com sucesso, expressos da seguinte
maneira:

Artigo 136– Os alunos terão direito a estudos de recuperação em todas as


disciplinas em que o aproveitamento for insuficiente. Serão oferecidas
recuperação contínua, assim que detectada a dificuldade, no mesmo
horário e recuperação paralela, em horário diverso ao que o aluno estuda,
até que as dificuldades apresentadas sejam sanadas.

Artigo 137 – Alunos portadores de necessidades especiais incluem-se na


escolaridade regular propiciada pela escola.

§ 1.º- os currículos das classes de ensino comum devem considerar


conteúdos que tenham caráter básico, com significado prático e
instrumental, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados;
§ 2.º- os processos de avaliação devem ser adequados à promoção do
desenvolvimento e aprendizagem desses alunos.
§ 3.º- em se tratando de Ensino Médio, os alunos portadores de
necessidades especiais também serão promovidos mediante avaliação
diferenciada, exceto parecer contrário do Conselho de Classe.

Artigo 138- Nos estudos de recuperação por falta de assiduidade, além da


compensação das ausências, visa-se a melhoria de aproveitamento que terá
como elemento de referência não apenas a média final, mas as eventuais
deficiências reveladas pelo aluno em determinados conteúdos curriculares

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no decorrer do ano letivo, após a realização de avaliação ao final de cada
época.

Artigo 139 – O processo de recuperação será uma oportunidade para a


melhoria de aprendizagem e desenvolvimento do aluno através da análise do
processo educativo e seu encaminhamento de uma forma mais significativa
para os alunos.

Artigo 140 – A recuperação deve estar comprometida com aspecto social e


construtivo da aprendizagem e com o desenvolvimento e crescimento global
do educando a todo momento.

Artigo 141 – A recuperação CONTÍNUA e PARALELA dá-se mediante a


reorientação que se inicia tão logo o diagnóstico tenha sido realizado.
§ 1.º- a recuperação se realiza tendo em vista, lacunas de conteúdos,
dificuldades na construção do conhecimento, dificuldades nas habilidades e
atitudes durante o período;
§ 2.º- Será observado o crescimento e envolvimento do aluno no processo
de aprendizagem

Artigo 142 – Serão analisadas as dificuldades do aluno e estabelecidas


formas diferenciadas de recuperação e encaminhamentos necessários.
§ 1.º- Será informado aos pais e alunos o rendimento escolar através de
ficha de avaliação individual considerando as características e subdivisão de
cada setênio, observando o conhecimento, habilidades e atitudes;
§ 2.º- Será feita uma reflexão com os pais de alunos com contínuas
dificuldades e o Conselho de Classe;

Artigo 143 – A época, a duração e a sistemática do processo de recuperação


contínua e paralela serão assim determinadas:

§ 1.º- Recuperação contínua – será inserida no dia a dia do trabalho


escolar, dirigida às dificuldades específicas do aluno, abrangendo os
conceitos, as habilidades, procedimentos e atitudes ainda não desenvolvidos
pelos alunos, perdurando pelo tempo que se fizer necessário;
§ 2.º- Recuperação Paralela – será oferecida na forma de plantão de
dúvidas no decorrer do ano letivo e ao final do estudo de época, ambas em
período diferente ao que o aluno estuda, sendo que serão definidos os
conteúdos, metodologias e duração pelo professor da classe e de acordo
com as necessidades apresentadas pelos alunos, para que se recuperem do
baixo rendimento apresentado.

Artigo 144–Após cada avaliação, o aluno ou seu representante legal, que


dela discordar, poderá apresentar pedido de reconsideração junto à direção
da escola. O prazo constará no Calendário Escolar.

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Artigo 145 – O aluno, ou seu representante legal, que discordar do resultado
final das avaliações, poderá apresentar pedido de reconsideração junto à
direção da escola. O prazo constará no Calendário Escolar.

Parágrafo Único- Todos os alunos tem direito a estudos de recuperação em


todas as disciplinas em que o conceito for considerado insuficiente.

Capítulo V

Da Expedição de Documentos da Vida Escolar

Artigo 146 – A escola expedirá históricos escolares, declarações de


conclusão de série e certificados de conclusão de cursos, nos termos da
legislação vigente.

Artigo 147 – Aos alunos aprovados no último ano do Ensino Fundamental e


do Ensino Médio serão conferidos Certificados de Conclusão que lhes darão
plenos direitos de continuidade de estudos, de acordo com a legislação
vigente.

§ 1.º - Poderão ser expedidas declarações de conclusão de série, quando


requeridos pelo responsável do aluno;

§ 2.º - Aos alunos portadores de necessidades especiais, será registrado uma


observação em documento escolar para acompanhamento diferenciado, uma
vez que a LDB 9394/96 em seu inciso II do artigo 59, assegura a
terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível
exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude de suas
dificuldades.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 148 – Antes de iniciar a matrícula, a VIVER Escola Waldorf de


Bauru, fixará as anuidades ou semestralidades para o ano letivo e cobrá-las-
á de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 149 – A contribuição escolar terá sua obrigação decorrente do


contrato civil para prestação de serviços, que se fixará automaticamente
entre o estabelecimento e o aluno ou o responsável por ele, quando for
menor de idade, no ato de requerer a matrícula de cujas cláusulas as
disposições deste Regimento Escolar serão parte integrante.

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Artigo 150 – São devidas, a “Viver – Escola Waldorf de Bauru”, as
indenizações por danos que o aluno venha a causar no patrimônio do
Estabelecimento.

Artigo 151 – Aos alunos que provarem falta ou insuficiência de recursos,


poderão ser concedidas Bolsas de Estudos de acordo com verba destinada
pela Mantenedora para este fim.

Parágrafo Único – O atendimento destes alunos ficará a cargo da Entidade


Mantenedora, assessorada pelo Conselho de Pais e uma Comissão de
Professores.

Artigo 152 – As solenidades de formatura e comemorações cívicas serão


presididas pela Conferência Interna e terá obrigatoriamente, o Hino
Nacional cantado pelos presentes e o hasteamento da Bandeira Nacional.

Artigo 153 – Encerrado o ano letivo, os diários de classe deverão ser


arquivados na Secretaria da Escola podendo ser incinerados quando
decorridos cinco anos.

Artigo 154 – Os casos omissos neste Regimento Escolar, serão resolvidos


pela VIVER, à luz das Leis e Instruções de ensino, das mesmas de Direito
Constitucional e de consultas aos órgãos competentes.

Artigo 155 –Incorporam-se a este Regimento Escolar as determinações


supervenientes, oriundas de disposições legais ou normas baixadas pelos
órgãos competentes.

Artigo 156 – Este Regimento será alterado sempre que as conveniências


didático/pedagógicas ou de ordem disciplinar e administrativa assim o
indicarem, fazendo-se a devida comunicação aos órgãos competentes e
passando a vigorar a partir da sua aprovação.

Artigo 157 – A escola manterá à disposição dos alunos, pais e/ou


responsáveis, cópia deste Regimento.

Parágrafo Único - No ato da matrícula a escola fornecerá síntese de sua


proposta pedagógica e cópia de parte deste Regimento, referente às normas
de gestão e convivência, sistemática de avaliação e recuperação.

Artigo 158 – Este Regimento entrará em vigor no 1.º dia letivo do ano de
2018, ficando revogado o Regimento anteriormente aprovado e publicado
no D.O. de 31/03/11.

Bauru, 31 de agosto de 2017.

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