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A Condenação de Jesus Cristo


João Calvino
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A Condenação de Jesus Cristo


João Calvino

E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e,
ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha. Então Jesus disse-lhe:
Embainha a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada, à espada
morrerão. Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não me
daria mais de doze legiões de anjos? Como, pois, se cumpririam as Escrituras, que
dizem que assim convém que aconteça? Então disse Jesus à multidão: Saístes,
como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender? Todos os dias
me assentava junto de vós, ensinando no templo, e não me prendestes. Mas tudo
isto aconteceu para que se cumpram as escrituras dos profetas. Então, todos os
discípulos, deixando-o, fugiram. E os que prenderam a Jesus o conduziram à casa
do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos. E Pe-
dro o seguiu de longe, até ao pátio do sumo sacerdote e, entrando, assentou-se
entre os criados, para ver o fim. Ora, os príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e
todo o conselho, buscavam falso testemunho contra Jesus, para poderem dar-lhe a
morte; E não o achavam; apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas,
não o achavam. Mas, por fim chegaram duas testemunhas falsas, e disseram: ‘Este
disse: Eu posso derrubar o templo de Deus, e reedificá-lo em três dias’. E, levan-
tando-se o sumo sacerdote, disse-lhe: Não respondes coisa alguma ao que estes
depõem contra ti? Jesus, porém, guardava silêncio. E, insistindo o sumo sacerdote,
disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de
Deus. Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho
do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Então o
sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos
ainda de testemunhas? Eis que bem ouvistes agora a sua blasfêmia. Que vos
parece? E eles, respondendo, disseram: É réu de morte” (Mateus 26:55-66).

Se quiséssemos julgar superficialmente, de acordo com nossos sentidos naturais, a cap-


tura de nosso Senhor Jesus Cristo, estaríamos preocupados com o fato de que Ele não
ofereceu resistência. Não parece consistente com a Sua majestade que Ele sofrera tal
vergonha e desgraça, sem oferecer resistência. Por outro lado, premiaríamos o zelo de
Pedro, uma vez que ele se expôs à morte. Pois, ele viu a grande multidão de inimigos. Ele
estava sozinho, e era um homem inábil para manusear armas. No entanto, ele puxa a es-
pada por causa do amor que ele tem para com o seu Mestre, e prefere morrer no campo,

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em vez de permitir que tal injúria seja feita a Ele. Mas por isso, vemos que devemos vir a
conhecer, com toda a humildade e modéstia, aonde tudo o que o Filho de Deus fez e
sofreu estava conduzindo, e que o que parece bom para nós não vale de nada, mas deve-
mos orar a Deus para que Ele nos conduza e nos guie pela Sua Palavra e que não
julguemos, exceto de acordo com o que Ele tem nos mostrado, pois quando isso ocorre o
Evangelho torna-se um escândalo para muitas pessoas; outros fazem do Evangelho um
divertimento, e tudo isso para a sua perdição. É que eles estão inchados com a presun-
ção e são juízes precipitados. Mas, para que não sejamos enganados, devemos sempre,
em primeiro lugar voltar ao que o nosso Senhor Jesus declara. Esta é a vontade de Deus,
Seu pai. Esse é um ponto. Depois, nós temos que considerar a finalidade daquilo que
pode parecer estranho para nós. Quando, então, tivermos estas duas considerações, em
seguida, haverá ocasião para adorarmos a Deus e conhecermos que o que parece ser
loucura de acordo com os homens é uma sabedoria admirável mesmo para os anjos.

Mas, para chegar a isso, consideremos o que é dito aqui sobre Pedro. Diz-se: “estenden-
do a mão, puxou da espada e, ferindo o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe uma orelha”.
Aqui vemos como os homens são muito ousados, quando eles seguem a sua tola opinião.
Em seguida, eles são tão cegos que não se poupam sob quaisquer condições. Mas,
quando eles deveriam obedecer a Deus, eles são tão covardes que é uma pena. Eles até
esquecem-se de si mesmos de tal forma que não os faz recuar. É assim que sempre
teremos cem vezes mais coragem de seguir nossas tolas imaginações do que fazer o que
Deus nos ordena e cumprir o que o nosso chamado implica. Nós vemos muito disso no
exemplo de Pedro. Pois, depois que ele mostrou que confessou e testemunhou de nosso
Senhor Jesus, ele blasfema para seu próprio dano. Ainda assim, ele está contente em
morrer, mesmo quando ele não é ordenado para isso. O que o move a puxara sua espa-
da? Ele faz isso como que cheio de rancor. Pois, ele não recebera tal instrução de seu
Mestre. E quando ele renuncia a Jesus Cristo, ele já conhecia o dito: “Mas qualquer que
me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos
céus” [Mateus 10:33]. Mas (como eu disse), ele é impulsivo. Este tolo desejo de apoiar o
nosso Senhor Jesus, à sua maneira e de acordo com sua imaginação. Agora com o seu
exemplo, aprendamos a nos esforçar para irmos onde Deus nos chama e que nada que
Ele nos ordene seja muito difícil para nós. Mas, que não possamos tentar nada, nem mes-
mo mover o nosso dedo mínimo, a menos que Deus aprove isso e tenhamos o teste-
munho de que é Ele quem nos guia. Esse é um ponto.

De fato, em primeiro lugar, nosso Senhor Jesus mostra-lhe que ele ofendeu gravemente,
porque ele não era ignorante da lei, onde se diz: “Quem derramar o sangue do homem,
pelo homem o seu sangue será derramado” [Gênesis 9:6]. São Pedro, em seguida, bem
lembraria esta lição, que Deus não quer que força ou violência sejam usadas. E (o que é

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mais), em que escola ele havia sido alimentado durante mais de três anos? O nosso
Senhor Jesus não havia se mantido, tanto quanto fora possível para Ele, em humanidade
e gentileza? Onde, então, ele espera obter a aprovação por sua ousadia? Devemos ob-
servar além do que já dissemos. Ou seja, se o nosso zelo é valorizado por homens e é
aplaudido, nessa medida, não deixará de ser condenado diante de Deus, se transgredir-
mos a Sua Palavra sempre tão futilmente. Não há, então, nenhum louvor, exceto em
andar como Deus nos mostra através da Sua Palavra. Pois, assim que um homem vai
para além desta linha, todas as suas virtudes somente fedem. Isso é o que acontece com
todas as nossas devoções. Assim, se temos trabalhado para fazer o que nós imaginamos
em nosso cérebro, Deus condenará tudo, a menos que tenhamos ouvido a Sua Palavra.
Pois, à parte dela não há verdade que Ele aprove e que seja legítima diante dEle.

Mas, como para a consideração que estamos tratando agora, a segunda razão que o
nosso Senhor Jesus alega é mais notável. O que já mencionamos acima é geral. Mas
aqui há uma frase que é peculiar à morte e à paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo,
quando ele diz: “Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não
me daria mais de doze legiões de anjos?”. Agora, uma legião nesse tempo habitualmente
era composta de quatro ou cinco mil homens. “Há, então, um exército celestial que eu
posso ter”, diz Ele, “e ainda assim, eu ajo sem ele. E por que, então, você veio aqui para
usurpar mais do que Deus quis ou autorizou?”. Agora é certamente admissível clamar a
Deus e orar a Ele para que Ele possa estar disposto a sustentar a nossa vida, e como Ele
as considera preciosas, que Ele a possa manter em Sua proteção. Nosso Senhor Jesus
declara que Ele não deseja isso agora e que Ele não deveria fazê-lo. Como, então, Pedro
usará a violência, visto que isso está fora da ordem que Deus permitiu e estabeleceu por
meio de Sua Palavra? Se um meio que é admissível em si não deve ser utilizado, como
distinguir o que Deus tem defendido e o que Ele declarou digno de punição? Aqui (como
já mencionado), vemos como o Filho de Deus Se sujeitou a essas vergonhas e que Ele
preferiu deixar-se preso e amarrado como um malfeitor e um criminoso a ser um desleal
por meio de milagre e que Deus empregasse Seu braço para protegê-lO. Pelo que temos
que reconhecer como Ele valorizava a nossa salvação. Aqui é um ponto que já referi: a
saber, que Ele nos remete à vontade e ao decreto de Deus, Seu pai. Pois, à parte disso,
se poderia achar estranho que Ele não implorasse a Sua ajuda, como Ele certamente
sabia que Ele poderia fazê-lo. Parece que Ele tenta a Deus quando Ele não clama a Ele
em absoluto. Temos a promessa de que anjos cercarão aqueles que temem a Deus, até
mesmo que eles os seguirão para impedi-los de se machucarem, e para que eles não
encontrem nenhum mal em seus caminhos. Agora, quando Deus nos promete algo, Ele
quer que isso nos convide à oração. Ainda assim, quando estamos em necessidade
devemos voltar para Ele, a fim de que Ele possa usar Seus anjos para nos servir, por que
Ele lhes deu este ofício. Vemos também que isto foi praticado pelos santos patriarcas e

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pais. “O Senhor, em cuja presença tenho andado, enviará o seu anjo contigo, e prospera-
rá o teu caminho” [Gênesis 24:40], disse Abraão. Assim, então, os santos Pais o tem feito.
Por que, então, Jesus Cristo não deseja ter os anjos? Pois Ele já havia sido confortado
(como São Lucas menciona) e anjos O serviram, para adoçar a angústia em que Ele
estava.

Parece, então, que Ele despreza a necessária ajuda de Deus. Porém, Ele leva isso em
consideração quando Ele acrescenta: “Como, pois, se cumpririam as Escrituras?” Como
se Ele dissesse: “Se nós duvidamos de algo, podemos, então, e devemos orar a Deus pa-
ra que Ele possa olhar para nós com piedade e que por todos os meios Ele nos faça
sentir o Seu poder. Mas quando estamos convencidos de que Ele deve passar por algu-
ma necessidade, e que a vontade de Deus é conhecida por nós, então já não há uma
questão de fazer-Lhe outro pedido, a não ser que Ele possa nos fortalecer no poder e na
constância invencível, e que nós não façamos nenhuma reclamação, ou que não sejamos
guiados por nossas afeições; mas que possamos seguir com uma coragem pronta,
através de tudo aquilo a que Ele nos chama”. Por exemplo, se somos perseguidos por
nossos inimigos, e não sabemos o que Deus tem reservado para nós, ou qual seria o
resultado, temos que orar a Ele como se nossa vida fosse preciosa para Ele, e uma vez
que Ele Se mantém em Sua guarda, que Ele demonstre isso pelo resultado e que Ele nos
liberte. Mas quando estamos persuadidos de que Deus quer nos chamar a Si mesmo e
que não há mais nenhum remédio, então devemos cortar toda disputa e totalmente
resignar-nos, de modo que nada permaneça por mais tempo, mas que obedeçamos ao
decreto de Deus, que é imutável.

Esta, então, é a intenção de nosso Senhor Jesus. Pois Ele certamente orou durante toda
a sua vida, e mesmo anteriormente deste grande combate que Ele travou, Ele ora a Deus
que, se fosse possível este cálice fosse afastado dEle. Mas agora, Ele assumiu Sua
conclusão, porque Ele foi assim ordenado por Deus Pai e Ele viu que Ele deveria levar o
fardo ao qual Ele estava comissionado, ou seja, oferecer o sacrifício perpétuo para apagar
os pecados do mundo. Desde então, Ele se viu chamado àquele lugar, e o assunto
terminara, essa é a razão pela qual Ele se abstém de orar a Deus para fazer o contrário.
Ele não deseja, então, ser ajudado nem por anjos, nem pelos homens. Ele não deseja
que Deus O faça sentir o Seu poder ao livrá-lO da morte. Apenas foi o suficiente para Ele
ter esse espírito de constância, para que fosse capaz de ir, por Sua livre vontade, a
realizar o Seu ofício. Isso é o que O satisfaz.

Agora, vejamos, em primeiro lugar, que a vontade de Deus deve parar-nos e manter-nos
sob controle, de modo que, quando as coisas parecem-nos hostis e contra toda a razão,

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que possamos valorizar mais o que Deus ordenou do que o que nosso cérebro pode
compreender. Nossa imaginação, então, deve ser espezinhada quando sentimos que
Deus provou o contrário. Faz parte da obediência de nossa fé quando consideramos Deus
ser sábio, de forma que Ele tem autoridade para fazer tudo o que Lhe agrada. Se nós
temos razões para fazer o contrário, podemos saber que isso é apenas fumaça e vaidade
e que Deus sabe tudo e que nada está escondido dEle, e mesmo que a Sua vontade é a
regra de toda a sabedoria e de toda retidão. Além disso, o que nosso espírito argumenta
contra, provém de nossa rudeza. Porque sabemos que a sabedoria de Deus é infinita, e
quase não temos três gotas de sentido. Não precisamos, então, ser surpreendidos se os
homens ficam receosos quando Deus não governa a Si mesmo de acordo com os ape-
tites deles. E por que não? Porque nós somos tolos miseráveis. Na verdade, há apenas
brutalidade em nós, por mais que o nosso senso e razão governem. Mas desde que não
compreendemos a intensa profundeza dos juízos de Deus, aprendamos a adorar o que
está oculto– para adorá-lo (digo eu) em humildade e reverência, confessando que tudo o
que Deus faz é justo e correto, embora ainda possamos não perceber o quanto. Esse é
um ponto.

Segue-se a isso, já que é assim que Deus quis, que Seu Filho fosse, portanto, exposto à
morte, nós não podemos ter vergonha do que Ele suportou. Não podemos pensar que os
homens ímpios estavam no controle e que o Filho de Deus não tinha os meios para Se
defender. Pois, tudo começou a partir da vontade de Deus, e do decreto imutável que
havia feito. É também por isso o Senhor Jesus diz em Lucas: “mas esta é a vossa hora e
o poder das trevas” [Lucas 22:53], como se Ele dissesse: “Não se gloriem em nada do
que vocês estão fazendo; porque o diabo é o vosso mestre”. No entanto, Ele mostra que
isso ocorre por meio da permissão que Deus lhes deu. Embora o diabo os possuía, ainda
assim, nem eles, nem ele poderiam tentar qualquer coisa a menos que Deus lhes permi-
tisse. Isso, então, em resumo, é a forma como devemos ter os nossos olhos e todos os
nossos sentidos fixos sobre a vontade de Deus, e em Seu plano eterno, quando a morte e
a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo é contada para nós. Agora, Ele declara que tal é a
vontade de Deus, porque está escrito. Pois, se Jesus Cristo não tivesse tido testemunho
do que foi ordenado por Deus, Seu Pai, Ele ainda poderia ter estado em dúvida. Mas Ele
conhecia o Seu ofício. Deus não O enviou aqui em baixo de forma que Ele não tivesse
totalmente expressado a Ele a Sua incumbência. Isto é verdade, na medida em que o
nosso Senhor Jesus é o Deus eterno, Ele não precisa ser ensinado por qualquer Escri-
tura; mas na medida em que Ele é o nosso Redentor e que Se vestiu em nossa natureza
para ter uma verdadeira fraternidade conosco, Ele teve que ser ensinado pela Sagrada
Escritura, como vemos, acima de tudo, que Ele não recusou tal instrução.

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Então, uma vez que Deus mostrou a Ele a que Ele foi chamado, isto é sobre o que Ele
confia. É por isso que Ele é tomado como um cativo, a fim de não retornar quando Ele
sabia que devia alcançar a incumbência a que Ele estava comprometido, ou seja, ofere-
cer-Se em sacrifício para a redenção de todos nós. Assim, então, temos que aprender
que, na medida em que esta vontade de Deus é secreta e incompreensível, é preciso
recorrer à Sagrada Escritura. É verdade que Deus não deixa de ter Seu conselho ordena-
do por coisas que nós imaginamos ser por acaso. Mas isso não é declarado para nós.
Não teremos sempre uma revelação especial para dizer que Deus determinou isto ou
aquilo. Então, devemos conter o julgamento. É por isso que oramos a Deus para que Ele
possa nos curar de uma doença ou que Ele nos livre de alguma outra aflição quando
caímos nela. E por quê? Nós não sabemos o que Ele quer fazer. Estejam certos, não
devemos impor uma lei sobre Ele. Esta condição deve sempre ser adicionada: que a Sua
vontade seja feita. Mas todas as nossas orações devem nos conduzir aqui: pedir a Ele
para que Ele possa nos conhecer sermos necessários e úteis, e que nós possamos,
entrementes, referir tudo a Ele em Seu conselho secreto, a fim de que Ele faça o que bem
Lhe parecer. Mas quando temos o testemunho através da Sagrada Escritura de que Deus
quer algo, então não é adequado oferecer uma réplica, como eu já disse.

Aqui nós somos ainda mais assegurados quanto à pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo,
que Ele fora aflito e cruelmente tratado com tanta vergonha e arrogância, desprezível
abuso, e não apenas de acordo com o desejo dos homens ímpios e sem lei, mas, uma
vez que Deus o havia assim decretado. E como sabemos? Por meio da Sagrada Escri-
tura. Pois, os sacrifícios não foram ordenados na Lei dois mil anos antes de Jesus Cristo
nascer? E antes que a Lei fosse dada ou escrita, Deus já não havia inspirado e ensinado
os antigos Pais quanto ao sacrifício? E sangue de animais irracionais poderia adquirir a
remissão dos pecados? Os homens poderiam se tornar agradáveis a Deus? Não em
absoluto, mas existiu para mostrar que Deus Se reconciliaria pelo o sangue do Redentor a
quem Ele havia estabelecido. Então, Ele dá testemunho explícito e declaração através
das Escrituras. Vemos, de fato, que os profetas falaram sobre Ele, e Ele também se refere
especialmente a eles. Quando Isaías disse que Aquele que deveria ser o Redentor, seria
desfigurado, que Ele seria tomado em desprezo, que Ele não teria nenhuma beleza ou
não mais formosura do que uma cobra, que ele seria espancado e golpeado pela mão de
Deus, que Ele seria uma coisa terrível de se ver, em resumo, que eles iriam tirar a Sua
vida, por meio de que poder ele profetizou isso? Será que Deus não pode resistir a Sata-
nás ou a todos os homens ímpios? Não é isso, mas Ele pronunciou pela boca de Isaías o
que Ele havia ordenado anteriormente. Em Daniel, há uma expressão ainda mais
grandiosa. Desde que é assim, então, Deus havia declarado que Seu único Filho seria
sacrificado para a nossa redenção e salvação, agora estamos mais bem assegurados do
que eu disse, isto é, que devemos sempre contemplar a mão de Deus, Quem governa,

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quando vemos que o nosso Senhor Jesus é sujeito a essas coisas vergonhosas nas mãos
dos homens. É também por isso que São Pedro diz em Atos 4:27 que Judas e todos os
judeus, e os guardas e Pilatos não agiram exceto quando o conselho e a mão de Deus o
havia determinado, como será ainda mais declarado a seguir. Aqui, então, é o lugar onde
devemos olhar, se não desejamos ser incomodados pelas nossas tolas imaginações. Isso
é, que Deus enviou aqui abaixo o Seu Filho unigênito, a fim de aceitar a obediência quan-
do Ele Se ofereceu a Ele em Sua morte e paixão, de modo a abolir todas as nossas falhas
e iniquidades.

Agora, o segundo ponto que eu mencionei é o benefício que retorna para nós a partir do
que nosso Senhor Jesus sofreu. Porque, se nós não soubéssemos o motivo, isso retiraria
o sabor do que é narrado aqui para nós. Mas quando se diz que Ele foi preso e amarrado
para nossa libertação, então, de fato, vemos a nossa condição, por natureza, isto é, que
Satanás nos mantém sob a tirania do pecado e da morte, que somos escravos, de modo
que, apesar de sermos criados à imagem de Deus, há em nós somente completa corrup-
ção, que somos amaldiçoados, e que somos arrastados como pobres animais a este
maldito cativeiro. Quando, então, sabemos e vemos isso, por outro lado, que o Filho de
Deus não se recusou a ser vergonhosamente preso a fim de que os laços espirituais do
pecado e da morte, que nos mantêm sob a servidão de Satanás, fossem quebrados,
então nós temos que glorificar a Deus, temos que triunfar com plena voz na morte e
paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e na captura que é aqui mencionada. Então é isso
que devemos nos lembrar a partir dessa passagem.

Então, o escritor do Evangelho diz que o nosso Senhor Jesus curou o servo que havia
sido ferido por Pedro. Não que ele fosse digno disso, mas para que a ofensa fosse remo-
vida. Pois, teria difamado a doutrina do Evangelho e a redenção de nosso Senhor Jesus
Cristo, se esta ferida permanecesse (eu chamo de “redenção de nosso Senhor Jesus
Cristo” o que ele adquiriu para nós), assim, poderia ser dito que Ele havia resistido ao
governador do país e a todos os sacerdotes e que Ele cometera, por assim dizer, crime
naquele lugar isolado. Isso, então, poderia ter obscurecido toda a glória do Filho de Deus
e colocaria o Evangelho em vergonha perpétua. Também vejamos que essa ação de
Pedro ocorreu por zelo de Satanás. Pois o diabo planejou fazer com que Jesus Cristo
fosse infamado, com toda a Sua doutrina. Essa é também a tendência de todas as nossas
belas devoções quando queremos servir a Deus de acordo com nosso desejo e a cada
um é dada a licença para fazer o que ele imagina ser bom. Jesus Cristo, então, quis abolir
tal escândalo, a fim de que Sua doutrina não fosse difamada em absoluto.

No entanto, vemos aqui uma ingratidão detestável naqueles que não foram movidos por
tal milagre. Há os guardas que vem para prender o nosso Senhor Jesus Cristo. Eles veem

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aquele poder do Espírito de Deus que está operando nEle, de muitas formas. Ele os fez
cair para trás um pouco antes por uma única palavra. Agora, Ele cura um homem que tem
sua orelha cortada. Tudo isso não é nada para eles. Vemos, então, quando o diabo uma
vez seduziu os homens e ele os tem deslumbrado os olhos, que nem as graças de Deus,
nem todos os Seus poderes podem tocá-los para que eles não sigam e andam sempre
em suas obras, e eles têm, como se fosse, o focinho de um porco, que se intromete em
todos os lugares. Apesar de tudo o que Deus faz, de tudo o que Ele diz, eles sempre
permanecem em sua obstinação, que é uma coisa horrível. No entanto, nós certamente
temos que orar a Deus para que Ele possa nos dar prudência, de forma que nos
beneficiemos com todas as Suas graças, a fim de que sejamos atraídos por Seu amor e
também para nos tocar quando Ele levanta a Sua mão para nos mostrar que Ele é o
nosso Juiz, de tal forma que nós, então, temamos, voltemos para Ele em verdadeiro
arrependimento. Isso é, então, em resumo, o que temos que lembrar.

Independentemente do que isso possa significar, as bocas dos ímpios estavam fechadas
quando Jesus Cristo curou o servo de Caifás. Então, diz-se que “os que prenderam a
Jesus o conduziram à casa do sumo sacerdote Caifás” onde Ele foi questionado, etc.
Para abreviarmos, omitimos o que São João diz sobre Anás, que era o sogro de Caifás, e
talvez Jesus Cristo é conduzido para lá por respeito, ou talvez isso fosse ao longo do
caminho, enquanto eles estavam esperando para que todos fossem reunidos. Jesus,
então, é levado até a casa de Caifás e ali é questionado. Especialmente é dito: “Ora, os
príncipes dos sacerdotes, e os anciãos, e todo o conselho, buscavam por falsos teste-
munhos contra Jesus, para poderem dar-lhe a morte; porém não encontravam. Mas, por
fim chegaram duas testemunhas falsas, E disseram: Este disse: Eu posso derrubar o
templo de Deus, e reedificá-lo em três dias”. Aqui vemos como Jesus Cristo foi acusado.
Não que os sacerdotes estivessem movidos por algum zelo santo. Muitas vezes, aqueles
que perseguem os inocentes imaginam que eles estão realizando um serviço agradável a
Deus, como de fato, vemos que São Paulo estava possuído por uma raiva tal, que, sendo,
por assim dizer, um salteador (pois assim ele é chamado), ele estragou e destruiu mais.
Mesmo assim, ele imaginou sobre si mesmo, ser um bom partidário (zeloso). Mas isso
não foi assim com Caifás e todo o seu bando. Pois, o que eles procuravam, exceto que
Jesus Cristo fosse oprimido injustamente? Assim, vemos que a sua ambição os levou a
lutar abertamente contra Deus, o que é uma coisa terrível. Porque, quanto a Caifás e todo
o seu bando, eles são filhos de Levi, a linhagem santa que Deus escolhera. Isso não era
por homens que eles haviam escolhido, mas Deus assim havia ordenado por meio de Sua
lei. É verdade que houve uma corrupção vil e enorme, na medida em que o ofício do
sacerdote foi vendido naquele tempo, e em vez de serem obrigados por toda a vida
(assim Deus havia ordenado), cada um trazia o seu companheiro e aquele que trazia mais
dinheiro, tomava essa dignidade. Tratava-se, então, de uma vil e detestável corrupção

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que trama e dissimula práticas que foram usadas em tão santa e honrosa condição. No
entanto, o Sacerdote sempre permaneceu nesta linhagem de Levi, a qual Deus dedicou
ao Seu serviço. No entanto, olhem para eles! Todos inimigos de Deus, olhem para eles!
Todos intoxicados por Satanás, de fato enfurecidos contra o Redentor do mundo, que era
o propósito final da Lei.

Assim, notemos que aqueles que estão em elevada condição e dignidade nem sempre
permanecem tão fielmente que não seja necessário manter vigilância sobre eles, como
sobre aqueles que podem ser inimigos de Deus. Pelo que alguém pode ver a mui obtusa
insensatez dos Papistas, quando eles adotam o título e a condição do Sacerdote. Supo-
nham que Deus houvesse ordenado que houvesse um papa (o que Ele nunca fez).
Suponham que Ele tivesse o Seu trono em Roma (isso ainda menos). Mesmo que tudo
isso fosse verdade, ainda assim na pessoa de Caifás e de sua espécie, é visto que todos
aqueles que têm sido levantados à honra podem abusar do seu poder. Então nós não
podemos ser tão tolos a ponto de nos entretermos com máscaras. E quando há algum
título honroso, que Deus não perca a Sua autoridade sobre ele, como podemos ver os
Papistas, que renunciam a toda a Sagrada Escritura e fazem homenagem aos seus ído-
los. Aprendamos, então, que sob a sombra de alguma dignidade humana Deus não deve
ser diminuído, mas Ele deve manter o Seu domínio soberano. Esse é um ponto. Quanto
ao escândalo, que poderíamos conceber aqui de acordo com a nossa imaginação, obser-
vemos o que é dito no Salmo 118 (como também nosso Senhor Jesus havia alegado
anteriormente), que Ele é a rocha que seria rejeitada pelos construtores. E quem eram os
construtores da casa de Deus e de Sua Igreja? Os sacerdotes. Pelo menos eles deveriam
permanecer naquele ofício. No entanto, eles rejeitaram a pedra que Deus estabeleceu
como a pedra angular. E esta pedra, embora pudesse ter sido rejeitada, no entanto, tem
sido estabelecida no lugar principal do edifício, ou seja, Deus não deixará de cumprir o
que Ele havia ordenado por meio de Seu conselho, quando Ele ressuscitou dos mortos
Seu único Filho e elevou-O mais do que Ele era antes de ser esvaziado. Para que todo
joelho se dobre diante dEle.

Quando é dito aqui que os sacerdotes buscavam falso testemunho, isso não era simples-
mente inventar um crime, mas ter algum pretexto e disfarce para sobrecarregar e oprimir
o Senhor Jesus. Na verdade, Ele havia pronunciado estas palavras: “Derribai este templo,
e em três dias o levantarei” [João 2:19]. Essas, então, são as palavras de nosso Senhor
Jesus Cristo, exatamente como elas saíram de Sua boca. As testemunhas, que são
falsas, recitam-nas. Alguém poderia dizer que elas são testemunhas boas e fiéis. No en-
tanto, o Espírito Santo chama-lhes falsas, uma vez que elas perversamente perverteram
esta observação. Pois, nosso Senhor Jesus falou de Seu corpo, que é o verdadeiro
templo da divina majestade. O templo material que foi construído em Jerusalém não era

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nada além de uma figura; Era apenas uma sombra, como se sabe. Mas em nosso Senhor
Jesus toda a plenitude da Divindade fez Sua habitação, como diz São Paulo, de fato,
corporalmente e em verdadeira substância. Então, observemos que temos que olhar não
apenas as palavras de uma testemunha, mas a intenção de quem fala. Esta é uma boa e
útil instrução para nós, porque vemos que os homens são tão dados às suas más ações e
mentiras que, quando eles têm alguma cobertura, isso é suficiente para que eles, e lhes
parece que são absolvidos diante de Deus quando eles, por estes meios, acusam falsa-
mente um homem. Não podemos, então, ser parados simplesmente com as palavras ou
formalidade ou cerimônia, mas que possamos olhar para a verdadeira natureza da causa.
Para aqueles que sempre sustentam que eles não dão nenhuma evidência, exceto a que
existia, não deixarão de ser consideradas falsas testemunhas diante de Deus, como
podemos ver.

Ao que se refere que Caifás disse a Jesus Cristo: “Não respondes coisa alguma ao que
estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardava silêncio”. No entanto, Jesus continua
totalmente silencioso e recebe todas aquelas palavras caluniosas em silêncio. Alguém
pode achar estranho que Jesus Cristo, que teve uma justa ocasião suficiente para repelir
tal falsidade, não contradiz. Mas (como já mencionamos, como veremos ainda mais
plenamente) Jesus Cristo não estava ali para manter a Sua doutrina como anteriormente.
Devemos, portanto, distinguir prudentemente entre todas as circunstâncias. Pois Jesus
Cristo, depois de ter jejuado no deserto, foi enviado por Deus Pai para anunciar a doutrina
do Evangelho. Durante todo esse tempo, vemos com o que magnanimidade Ele sempre
defendeu a doutrina da qual Ele era ministro. Nós vemos como Ele se opunha a todas as
contradições. Isso, então, é como Ele mesmo desempenhou o Seu ofício, uma vez que
Ele fora enviado como ministro da Palavra. Mas aqui há uma consideração especial. É
que Ele deve ser o Redentor do mundo. Ele deve ser condenado, de fato, não por ter
pregado o Evangelho, mas para nós, Ele deve ser oprimido, por assim dizer, às mais
baixas profundezas e sustentar a nossa causa, uma vez que Ele estava ali, por assim
dizer, na pessoa de todos os amaldiçoados e de todos os transgressores, e daqueles que
mereciam a morte eterna. Assim, então, Jesus Cristo tem esse cargo, e Ele suporta o
fardo daqueles que haviam ofendido a Deus mortalmente, é por isso que Ele mantém
silêncio. Então, observemos também que, quando havia necessidade de que Jesus Cristo
mantivesse a doutrina do Evangelho, e que seu ofício e sua vocação o exigiam, Ele
guardou isso. Todavia, quando, pelo silêncio Ele realizou o ofício de Redentor, como se
Ele aceitasse a voluntária condenação, não foi pela ausência de consideração por Si
mesmo que manteve a Sua boca fechada, pois Ele estava lá (como eu já disse) em nosso
nome. É verdade que Ele fala (como veremos), mas não é para Sua defesa; não é sem
inflamar ainda mais a raiva e fúria dos homens ímpios contra Ele. Isso, então, é porque
Ele não quis escapar da morte, mas entregou-Se voluntariamente para ser oprimido, a fim

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de que pudesse mostrar que Ele esqueceu-se de Si mesmo, a fim de nos absolver diante
de Deus, Seu Pai. Desta forma, Ele não teve consideração por Si mesmo, nem pela Sua
própria vida, nem mesmo por Sua honra. Era tudo um a sofrer as vergonhas e desgraças
do mundo, desde que os nossos pecados fossem abolidos e fôssemos absolvidos de
nossa condenação.

Quando então se diz: “E, insistindo o sumo sacerdote, disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus
vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Disse-lhe Jesus: Tu o disseste;
digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder”,
quando for tarde demais, ou seja, para eles, desde que isso será para a confusão deles.
Aqui o nosso Senhor Jesus fala, mas não é para prostrar-se como um ser humano ao su-
mo sacerdote e todo o seu bando. Ao contrário, Ele usa ameaças para atingir-lhes ainda
mais. Se antes ele estava cheio de malícia e crueldade, isto deve acender ainda mais o
fogo. Mas, já declaramos que Jesus Cristo não teve consideração por Si mesmo e que,
antes, Ele coloca-Se no dever, o qual Ele tomou a responsabilidade, ou seja, ser nosso
Redentor.

Além disso, aqui temos, em primeiro lugar, por assim dizer, inimigos de Deus, que são
totalmente possuídos por Satanás, que ainda abusarão de algum tipo de disfarce de reli-
gião, pois, alguém poderia dizer que este grande sacerdote ainda executa bem o seu ofí-
cio, quando ele conjura a Jesus Cristo pelo Nome do Deus vivo. Mas, é aí que os homens
estão mergulhados uma vez que Satanás cega os seus olhos. Ele os lança em tal desfa-
çatez que eles não têm reverência a Deus, não mais do que eles têm vergonha diante dos
homens. Nesta resposta de nosso Senhor Jesus, temos que observar que Ele deseja
declarar tanto a Caifás e a todo o restante que se Ele está, por assim dizer, desta forma
esmagado por um pouco de tempo, isso não diminuirá a Sua majestade, que Ele pode ser
sempre considerado e reputado o Filho Único de Deus. Mas Ele tinha aqui uma
consideração ainda mais elevada. Isso é: que podemos estar certos de que, tendo, assim,
humilhado a Si mesmo por nossa salvação, nada foi perdido de Sua majestade celestial,
mas que diante dos homens Ele estava disposto a ser tão oprimido, a fim de que este-
jamos totalmente seguros de que seremos encontrados honrosos diante de Deus, porque
todas as vergonhas que teríamos merecido serão abolidas. Desde, então, o nosso Senhor
Jesus manteve silêncio e Ele não Se defendeu em Sua boa causa; agora nós temos
nossas as bocas abertas para invocar a Deus como se fôssemos justos. Ele ainda é o
nosso Advogado, que intercede por nós. Quando, então, nosso Senhor Jesus suportou,
foi no sentido de que agora, em plena liberdade Ele intercede por nós diante de Deus Pai,
embora nós não sejamos nada, senão vermes miseráveis. Há em nós apenas toda a
miséria. No entanto, temos acesso a Deus para que O invoquemos em particular e para
clamar abertamente por Ele, como nosso Pai.

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Isto é o que Ele deseja mostrar quando Ele disse: “digo-vos, porém, que vereis em breve
o Filho do homem assentado à direita do Poder”. Nós devemos, então, nos afastar de
todos os aspectos que poderiam nos trazer escândalo, quando vemos que o nosso
Senhor Jesus foi assim humilhado. Então, olhemos para o que foi a finalidade de tudo. Ele
quis, então, ser condenado sem qualquer resistência, a fim de que possamos ser capazes
de comparecer perante o tribunal de Deus, e que cheguemos ali livremente, sem qualquer
medo. Aprendamos, então, em resumo, cada vez que a história da Paixão é recitada para
nós, a gemer e suspirar vendo que o Filho de Deus teve que sofrer tanto por nós, que nós
tremamos diante de Sua Majestade até que ele nos apareça. Que estejamos tão resolvi-
dos que quando Ele vier, isso seja para nos fazer experimentar o efeito do fruto que Ele
adquiriu para nós por meio de Sua morte e paixão. Além disso, que possamos temer que
sejamos contados com aqueles a quem Ele ameaça, dizendo. “Vós vereis em breve” Pois,
isso será que os ímpios e réprobos sentirão o quão terrível é o tribunal de Deus e quão
grande é o Seu poder para lançá-los para baixo quando Ele Se levantar contra eles.
Quando São Paulo também quer falar da condenação que os ímpios e os que são amal-
diçoados por Deus suportarão, ele diz que eles estarão diante de Sua infinita majestade
trêmulos e assustados diante de Seu olhar.

Desde que é assim, aprendamos a nos humilhar diante do Senhor Jesus. Não esperemos
para ver o olhar da majestade, que Ele mostrará em Sua segunda vinda, mas pela fé
contemplemos a Ele hoje como nosso Rei, e Cabeça dos anjos e de todas as criaturas, e
O recebamos como o nosso soberano Príncipe. Atribuamos a Ele a honra que Lhe perten-
ce, sabendo que, como Ele nos é dado por sabedoria, por redenção, por justiça e santida-
de de Deus Seu Pai, devemos atribuir a Ele todo louvor, e que é de Sua plenitude que
devemos extrair para que estejamos satisfeitos. Estejamos aconselhados, então, a fazer
esta homenagem ao nosso Senhor Jesus Cristo, apesar de que hoje nós ainda não
vemos o Seu tribunal preparado. Mas O contemplemos com os olhos da fé e oremos a
Deus para que Ele possa iluminar-nos por Seu Espírito Santo, para que Ele possa nos
fortalecer para que O invoquemos no tempo da angústia, e que isso possa conduzir-nos
acima do mundo, acima de todos os nossos sentidos e de todas as nossas apreensões,
de tal forma que o nosso Senhor Jesus pode ser magnificado hoje por nós como Ele
merece. Isso, então, em resumo, é o que temos que lembrar.

Quanto à declaração que Caifás e os sacerdotes O condenaram à morte, que possamos


aprender a não ser surpreendidos com a obstinação dos ímpios e dos inimigos da
verdade. Hoje, essa doutrina é muito necessária para nós. Pois vemos os grandes deste
mundo blasfemando abertamente contra o Evangelho. Vemos até mesmo em nosso meio
que aqueles que fazem profissão do Evangelho e desejam ser consideradas pessoas re-
formadas e em quem parece que há somente o Evangelho, ainda assim condenam como

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diabos encarnados, ou mesmo como animais furiosos possuídos por Satanás, a doutrina
da Evangelho. Alguém não necessita ir muito longe para ver todas essas coisas. Assim,
que possamos estar seguros contra tais escândalos, e que possamos aprender a sempre
glorificar o nosso Deus. Apesar de Caifás e toda a sua espécie cuspiu suas blasfêmias,
tanto quanto eles queiram, e embora eles digam que Jesus Cristo merece a morte, é
necessário que nos mantenhamos em silêncio sobre tal artigo, embora seja ruim. Embora,
então, eles assim infectem o ar por meio de suas blasfêmias vis e execráveis, ainda
assim, nos apeguemos a essa voz do nosso Senhor Jesus Cristo. Se hoje a Sua verdade
é tão falsamente condenada pelos homens, e é posta em dúvida, é falsificada, é perverti-
da, e as pessoas deliberadamente viram as costas para ela, ela é forte e poderosa o
suficiente para se manter. Esperemos com paciência até que Ele aparece para a nossa
redenção. No entanto, que todos nós aprendamos a nos humilhar, e dar a Ele toda a
glória, pois Ele esteve tão disposto a inclinar-Se, de fato, a esvaziar-Se de tudo por nossa
salvação.

Agora, prostremo-nos em humilde reverência diante da majestade do nosso Deus.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!
Soli Deo Gloria!

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Fonte: Monergism.com

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida e Fiel).

Tradução por Camila Almeida │ Revisão por Amanda Ramalho │ Capa por William Teixeira

***

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Uma Breve Biografia de João Calvino

João Calvino (1509 – 1564)

Nascido em 10 de Julho de 1509 em Noyon, França, João Calvino cresceu em uma família
católica romana tradicional. Seu pai, Gérard Cauvin, era advogado dos religiosos e secretário do
bispo local. Sua mãe, Jeanne Lefranc, faleceu quando ele tinha cinco ou seis anos de idade. Por
alguns anos, o menino conviveu e estudou com os filhos das famílias aristocráticas locais. Aos 12
anos, recebeu um benefício eclesiástico, cuja renda serviu-lhe como bolsa de estudos.

Aos 14 anos de idade, Calvino mudou-se para Paris, a fim de estudar no College de Marche e
preparar-se para a universidade. Seus estudos consistiam nas matérias: gramática, retórica,
lógica, aritmética, geometria, astronomia e música. Ao final de 1523, Calvino transferiu-se para a
famosa College Montaigu, uma espécie de escola do monastério. Nessa época, a educação de
Calvino foi custeada, em parte, pelo lucro de pequenas paróquias. Assim, embora os novos
ensinos teológicos de pessoas como Lutero e Jacques Lefevre d’Etaples estivessem se
espalhando por toda Paris, Calvino estava mais ligado à Igreja Romana. No entanto, em 1527,
Calvino fez amizade com pessoas que tinham uma visão reformada.

Esses contatos formaram o cenário para a eventual mudança de Calvino para a fé reformada.
Também, nessa época, o pai de Calvino o aconselhou a estudar direito ao invés de teologia.

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Em 1528, Calvino mudou-se para Orleans para estudar direito civil. Nos anos seguintes, estudou
em vários lugares e sob a orientação de vários eruditos, enquanto recebia uma educação
humanista.

Em 1532, Calvino terminou seus estudos na área de direito e também publicou seu primeiro livro,
um comentário sobre De Clementia [Sobre a Misericórdia], do filósofo romano Sêneca. No ano
seguinte, Calvino fugiu de Paris devido aos contatos que teve com pessoas que, através de
oratórias e escritos, se opunham à Igreja Católica Romana.

Diz-se que em 1533 Calvino tenha experimentado uma conversão súbita à fé evangélica, sobre a
qual escreveu em seu prefácio dos comentários sobre Salmos. Refugiou-se na casa de um amigo
em Angoulême, onde começou a escrever a sua principal obra teológica. Em 1534, voltou a
Noyon e renunciou ao benefício eclesiástico. Escreveu o prefácio do Novo Testamento traduzido
para o francês por Olivétan (1535).

Em 1536, Calvino desvinculou-se da Igreja Católica Romana e fez planos para sair para sempre
da França e ir para Estrasburgo. Entretanto, a guerra entre Francisco I, rei da França, e Carlos V,
imperador do Sacro Império Romano, eclodiu, e Calvino decidiu fazer um desvio de uma noite
para Genebra. Mas a fama de Calvino em Genebra o precedeu. Guilherme Farel, um reformador
local, o convidou para ficar em Genebra, e convenceu a ajudá-lo naquela cidade, que apenas dois
meses antes abraçara a Reforma Protestante

Assim, começou uma longa, difícil, mas, finalmente, frutífera relação com a cidade de Genebra.
Calvino começou como professor e pregador, mas em 1538 foi convidado a deixar Genebra
devido a conflitos teológicos. Ele foi para Estrasburgo, onde ficou até 1541, ali residia o
reformador Martin Bucer, e ali passou os três aos mais felizes da sua vida (1538-41). Pastoreou
uma pequena igreja de refugiados franceses; lecionou em uma escola que serviria de modelo para
a futura Academia de Genebra; participou de conferências que visavam aproximar protestantes e
católicos. Escreveu amplamente: uma edição inteiramente revista das Institutas (1539), sua
primeira tradução francesa (1541), um comentário da Epístola aos Romanos, a Resposta a
Sadoleto (uma apologia da fé reformada) e outras obras.

Sua estada ali como pastor de refugiados franceses foi tão pacífica e feliz que em 1541, quando o
Conselho de Genebra o convidou de volta, Calvino ficou profundamente dividido. Ele desejava
permanecer em Estrasburgo, mas sentiu grande responsabilidade em retornar para Genebra.

Em 1540, Calvino casou-se com uma de suas paroquianas, a viúva Idelette de Bure. Seu colega
Farel oficiou a cerimônia. Diz-se que quando Calvino finalmente se casou com Idelette de Buren,
ele encontrou a única coisa necessária pela qual esteve procurando: um coração sincero e
obediente, piedoso para com Deus. Para Calvino e Idelette, tal piedade era fundamental para
enfrentar as dificuldades e os desafios da vida de casados. Embora pouco se saiba da vida de

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Calvino e Idelette no lar, ao que tudo indica, ela era serena e piedosa apesar de suas muitas
tragédias e dificuldades.

Em 1548, faleceu Idelette e Calvino nunca mais tornou a casar-se. O único filho que tiveram
morreu ainda na infância. Não obstante, Calvino não ficou inteiramente só. Tinha muitos amigos,
inclusive em outras regiões da Europa, com os quais trocava volumosa correspondência. Graças
à sua liderança, Genebra tornou-se famosa e atraiu refugiados religiosos de todo o continente. Ao
regressarem a seus países de origem, essas pessoas ampliaram ainda mais a influência de
Calvino.

Em 1559 ocorreram vários eventos significativos. Calvino finalmente tornou-se um cidadão da sua
cidade adotiva. Foi inaugurada a Academia de Genebra, embrião da futura universidade, destina-
da primordialmente à preparação de pastores reformados. No mesmo ano, Calvino publicou a
última edição das Institutas. Ao longo desses anos, embora estivesse constantemente enfermo,
desenvolveu intensa atividade como pastor, pregador, administrador, professor e escritor.

Calvino permaneceu em Genebra até a sua morte, em 27 de maio de 1564. Esses anos foram
preenchidos com aulas, pregações e escritos de comentários, tratados e várias edições de As
Institutas da Religião Cristã.

A seu pedido, foi sepultado discretamente em um local desconhecido, pois não queria que nada,
inclusive possíveis homenagens póstumas à sua pessoa, obscurecesse a glória de Deus. Um dos
emblemas que aparecem nas obras do reformador mostra uma mão segurando um coração e as
palavras latinas “Cor meum tibi offero Domine, prompte et sincere” (O meu coração te ofereço, ó
Senhor, de modo pronto e sincero).

Calvino era acima de tudo um pregador e expositor das Sagradas Escrituras. Sua pregação era
seu forte e permanece como de influência sem paralelo até o presente. Sua teologia estava
arraigada na exegese porque a Palavra de Deus era para ele o padrão de toda verdade e direito.
Seus comentários ainda são os melhores dentre todos os disponíveis.

______________
♦ Esta Biografia é baseada nas seguintes fontes:

Site: www.MinisterioFiel.com/BibliotecaJoaoCalvino

BEEKE, Joel. Lições Práticas sobre a Vida de Idelette Calvino. Parte 1. Disponível em:
www.MulheresPiedosas.com.br. Acessado em: 06 de Junho de 2014.

HANKO, Herman. João Calvino. O Reformador Suíço. Disponível em: www.Monergismo.com. Acessado
em: 06 de Junho de 2014.

MATOS, Alderi de Souza. João Calvino. Síntese Biográfica. Disponível em: www.Mackenzie.com.br.
Acessado em: 06 de Junho de 2014.

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O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-
mos nEle desde agora e para sempre.

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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
2
desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando
com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à
3
consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
4
Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
5
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque
não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos
6
vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do
7
conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro
8
em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo
9
somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, Viste asmas não
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10
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14
também, por isso também falamos. Sabendo que
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que ressuscitou o Senhor Jesus nos
 15
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 A Livre Graça – C. H. Spurgeon
ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por
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amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de
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graças para glória de Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem
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H. Spurgeon 18
momentânea
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Parceira: Não 20
atentando
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Idem – Thomas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se
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veem são temporais, asBunyan
John que se não veem são eternas.
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