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A CULTURA DA AMEIXEIRA.

( Prunus sp.p.)

1. INTRODUÇAO .

Existem muitas variedades e tipos de ameixas, muitas de origem européia e outras de origem
asiática, especialmente da China. As ameixeiras européias (Prunus domestica L.), devido à
sua origem, necessitam de locais com temperaturas médias mais baixas, ou seja, se adaptam
melhor em regiões frias. No Brasil, os melhores locais para o seu cultivo são as serras e na
região Sul do País.

As variedades originárias da China (Prunus Salicina L.), mas conhecidas como japonesas, ao
contrário das européias, não suportam temperaturas baixas e se adaptam muito bem ao clima
quente. Desta forma, essas variedades se adaptam bem a praticamente todo o território
brasileiro, mesmo em boa parte da região Sul.

Classificação botânica, origem e evolução

As ameixeiras são plantas da família Rosácea, gênero Prunus, sendo melhor adaptadas as
regiões subtropicais do Estado de São Paulo, as da espécie P. salicina, conhecidas como
Ameixa Japonesa. Existem outras espécies, porém sem interesse comercial, para as nossas
condições.

As ameixas secas importadas são da espécie européia, muito exigente quanto ao clima.

2. EXIGENCIAS EDAFOCLIMATICAS

Planta de clima temperado. Necessita de inverno suficientemente frio para que


ocorra a quebra de dormência das gemas e conseqüente florada, brotação e frutificação
regulares. Durante o crescimento, exige calor e luz abundante para que os frutos se
desenvolvam e amadureçam normalmente.

2.1 Temperatura

As temperaturas de inverno e as geadas tardias são fatores limitantes, pois o fruto não tolera
índices abaixo de 0ºC, de outro lado, é exigente em frio, para que tenha um período de
repouso hibernal (dormência).

2.2 Luz

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O período de luminosidade durante a vegetação tem influência na coloração, sabor e
desenvolvimento dos frutos, sendo que nesse período necessita de luminosidade e
temperatura amena.

2.3 Chuva

Necessita de uma precipitação pluviométrica considerável no período da primavera e verão,


sendo necessária, umidade no período de florada, que ocorre no final do inverno, podendo,
ainda, ser forçado a florir mais cedo, quando a irrigação atua eficazmente.

A irrigação faz-se necessária a fim de garantir a umidade do solo de modo constante,


evitando, assim, qualquer período de seca (estiagem) no período que antecede e se dá a
colheita, ponto considerado crítico

Por outro lado, chuvas excessivas no período de florescimento e maturação causam prejuízos
pela incidência de doenças, principalmente podridão.

2.4 Vento

A ocorrência de ventos frios são prejudiciais, face Sul, bem como os ventos fortes, causando
danos mecânicos, dilacerando folhas e propagando doenças.

2.2. Solo: topografia, profundidade,


Comporta-se bem nos diversos tipos de solo, desde que profundos , pouco ácidos e
regular, e bem drenados.

Os solos mais indicados para o plantio das ameixeiras são os argilo-silicosos, os sílico-
argilosos e os argilo-calcários. Praticamente, esta cultura se desenvolve bem em qualquer tipo
de solo, só havendo restrições aos solos muito úmidos. Como regra geral, a escolha da melhor
variedade deve ser feita de acordo com a região, ou seja, pelo clima e médias de temperatura.

3. ESCOLHA, PREPARO E CONSERVAÇAO DO SOLO

3.1. Escolha da área

3.2. Preparo do solo

Coletar amostras de solo para análise.

Fazer aração profunda e gradear, procurando incorporar o calcário dolomítico, quando este
se fizer necessário.

Fazer o alinhamento, marcação, abertura e enchimento das covas.

3.3. Conservação do solo

O plantio deve ser feito em curva de nível.

4. PROPAGAÇÃO

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A ameixeira é propagada por enxertia. O porta-enxerto utilizado é o pessegueiro. As mudas
enxertadas e enraizadas, com 2 anos devem ter recebido a primeira poda de formação,
devendo ter as três pernadas.

5. VARIEDADES / CULTIVARES

As variedades / cultivares recomendadas e suas características são:

Variedade\ Características Variedade\ Características


cultivar cultivar
. Carmesim .Planta produtiva e autofertil. . Rosa . Planta vigorosa. Fruto de
Fruto de tamanho médio. Pele Paulista tamanho médio (50 g), pele
fina e vermelho-escura. Polpa ( IAC 2-51 ) vermelha-rósea. Polpa rósea,
carnosa, sabor doce-acidulado e brilhante, sucosa, sabor doce
qualidade excelente. Caroço acidulado. Caroço pequeno.
pequeno preso a polpa. Elevada produtividade. Baixa
Produção: 100 a 150 Kg / planta exigência em frio. Maturação:
/ ano. Maturação: out. a dez. nov. a dez.
. Grancuore . Planta vigorosa, boa . Gema-de- . Planta vigorosa. Fruto
(IAC 2-16) produtividade. Fruto grande (80 ouro grande (70 a 80 g). Pele
g). Pele vermelho-sangue, com ( IAC K-43 ) amarelo-vivo, pruína escassa.
pruína esbranquiçada. Polpa Polpa amarelo-
carnosa, coloração vermelho- esbranquiçada, brilhante,
sanguínea, sabor doce- tenra, sucosa. Semente
acidulado. É utilizada como aderente a polpa. Pouco
polinizadora da Gema-de-ouro e exigente em horas de frio.
Golden Talismã. Maturação: Maturação: out. a nov.
dez. a jan.
. Golden . Planta vigorosa. Fruto de . Rosa . Planta vigorosa. Fruto de
Talismã tamanho médio (60 g), pele de Mineira tamanho pequeno a médio
fundo amarelo com tons róseos, ( IAC K-48) (30 a 40g). Pele vermelha-
pruína escassa. Polpa firme, rósea viva, com pontuações
amarelo-ambar, sabor amareladas e pruína escassa.
excelente, acidez baixa. Caroço Polpa tenra avermelhada.
pequeno, aderente à polpa. Semente pequena e aderente
Maturação precoce. à polpa. Pouco exigente em
frio. Maturação: nov. a dez.
. Januária . Planta medianamente vigorosa. . Centenária . Planta vigorosa . Fruto
( IAC K-52 ) Fruto grande ( 60 a 80 g ). ( IAC SR- grande (70 g). Película
Película espessa vermelho 51 ) vermelho-escura, salpicada
-escura, leve camada de pruína de pontuações claras e com
esbranquiçada. Polpa rósea com pruína. Polpa vermelho -
manchas avermelhadadas nos sangüínea. Caroço de
frutos maduros. Caroço tamanho médio, aderente a
pequeno praticamente solto. polpa. Produtividade elevada,
A produtividade é de 12 a 36 kg de 8 kg em plantas de 1,5
de frutos em plantas de 1,5 a anos a 62 kg em plantas de
2,5 anos. Maturação: janeiro. 5,5 anos. Baixa exigência em
frio. Maturação tardia: jan. a
fev.

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. Roxa de . Porte alto, produtiva. Película e . Pluma - 7 . Planta vigorosa , produtiva.
Itaquera polpa vermelhas. Bom teor de Frutos de tamanho grande,
açúcar e acidez média a redondos, epiderme vermelha
elevada.. Medianamente e polpa vermelha - escura.
exigente em frio. Maturação: fins Maturação: janeiro.
de nov. a Jan
. Kelsey .Porte médio, produtiva e auto-
Paulista fértil.
Película verde - amarelada com
nuances vermelhas. Polpa
amarelo-clara esverdeada.
Baixa exigência em frio.
Maturação: janeiro a março
Obs. Plantar , no mínimo, três variedades.

6. ESTABELECIMENTO DO POMAR

6.1. Preparo do solo

6.2. Espaçamento

4. Espaçamento e mudas necessárias

Espaçamento Mudas necessárias


. 7x5m 285
. 6x4m 416

De 285 a 416 plantas. Adquirir as mudas de viveiristas idôneos e registradas na Comissão


de Sementes e Mudas.

6.3. Alinhamento

6.4. Coveamento

Dimensões das covas - 60 x 60 x 60 cm

6.5. Época de plantio

A época indicada para o plantio das ameixeiras é o inverno, normalmente durante o mês de
junho ou julho. O espaçamento mais utilizado nesta cultura é de 6m entre as linhas e 4m entre
as plantas. O plantio é feito através de mudas, que são obtidas por sementes, enxertos ou
brotos retirados das raízes.

6.6. Plantio e replantio

As mudas de raiz nua, devidamente preparadas são plantadas período de repouso ( junho a
agosto).
As de torrão, são plantadas no período chuvoso

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7. NUTRIÇAO, CALAGEM E ADUBAÇAO
. Exigências nutricionais
. Importância dos nutrientes
. Micronutrientes
. Analise química do solo
. Analise foliar
. Calagem
. Adubação de plantio
. Adubação de manutenção e produção
.. Localização dos fertilizantes

8. TRATOS CULTURAIS
. Controle de plantas daninhas

. Poda

. de formação: a condução da ameixeira é em forma de taça, com três a cinco pernadas bem
distribuídas sobre o tronco, a partir de 40 cm do solo.
b. Poda de inverno: praticada anualmente em julho, consiste simplesmente na eliminação
dos ramos ladrões, doentios e secos; nos desbastes dos ramos supérfluos, aglomerados e
mal distribuídos; e no encurtamento moderado dos ramos vigorosos.
a. Frutificação: a partir do 4º ano, durante o inverno, encurtar os ramos produtivos. Dos
vigorosos deixar a metade e dos fracos deixar ¼. Tirar os ramos mal localizados e doentes.

. Desbaste

O desbaste dos frutos é prática necessária para se ter bons frutos. A cada 5-10 cm de ramo,
deixar apenas um fruto.

. Consorciação de culturas

9. IRRIGAÇAO E FERTIRRIGAÇAO
. Métodos de irrigação: microaspersao , gotejamento, aspersão,
. Necessidades hídricas
. Manejo da irrigação
. Fertirrigação: equipamentos, fertilizantes,

10. PRAGAS

As pragas mais comuns que podem atacar esta cultura são as moscas-das-frutas, pulgões e
cochonilhas. A doença mais comumente encontrada em plantações de ameixeiras, entre
tantas outras, é a escaldadura-das-folhas, que é causada por uma bactéria que, normalmente,
é trazida com as mudas. De um modo geral, esta e outras doenças de origem bacteriana,
podem ser controladas com o uso de defensivos apropriados.

As principais pragas são:

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. Mosca das Frutas Controle: ensacamento dos frutos; uso de armadilhas com iscas;
pulverização total ou parcial da planta com inseticidas + iscas
atrativas.
. Lagarta dos Frutos Penetra pela parte apical do ramo e caminha em direção á base,
abrindo galeria. Os ramos murcham e secam. Os frutos atacados se
tornam imprestáveis pelas galerias abertas pelas lagartas. Caem
antes de atingir a maturação.
Controle : pulverizações com Dipterex.

. Identificação
. Controle biológico
. Controle químico
. NEMATOIDES

11. DOENÇAS
. Identificação
. Controle biológico
. Controle químico
.VIROSES
As doenças mais importantes:

.Ferrugem Provoca o desfolhamento da planta. Os frutos podem ser atacados,


apresentando atacados, apresentando áreas aquosas de cor verde-
escuro. Controle: tratamento de inverno, á base de calda
sulfocálcica concentrada (ou produto equivalente) e aplicações
quinzenais de fungicidas orgânicos, a partir do início da brotação.
.Podridão Preta e Sarna Controle: Tratamento de inverno semelhante ao da ferrugem
.Cancro Também denominado galho de coroa. Causa galhas nos ramos
e na base do tronco. O controle resume-se na desinfeção do solo
ou escolha de solos livres de bactéria.

12. COLHEITA E PÓS-COLHEITA


. Quando colher
A colheita é feita em épocas diferentes, de acordo com a utilização que será dada aos frutos.
Para a comercialização de frutos frescos, por exemplo, a colheita deve ser feita antes da
maturação estar completa. Quando forem destinados à produção industrial, os frutos poderão
ser colhidos totalmente maduros.

. Como colher
. Transporte
. Manejo pós-colheita
. Classificação
. Embalagem
. Normas de qualidade
. Meio ambiente e segurança alimentar

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Os frutos são colhidos "de vez", porém, quando se mostram bem desenvolvidos. Completa-se
a maturação durante o transporte .

Pode-se padronizar a maturação mediante tratamento com gás acetileno produzido pela
umidificação de carbureto de cálcio (200 g / m2 de câmara).

O período de colheita se estende de outubro a março, segundo a variedade e a região, porem,


para uma mesma variedade não excede a 30 dias.

A embalagem é feita em dois tipos de caixa: de madeira, tipo morango, com caixa de 4 kg,
medindo 25 x 26 x 7 cm, tendo ou não quatro caixetas de pinho laminado; de papelão, com
quatro cumbucas desse mesmo material, com capacidade para 3,2 kg ( 800 g / cumbuca )
medindo 32 x 32 x 5 cm.

A qualidade do fruto é melhor quando amadurecido fora da planta.

A ameixa conserva-se bem por um período 2 a 3 meses em câmaras frigoríficas, à


temperatura variável de 2 a 5º C.

O período de boa oferta do produto na CEASA-MG é dezembro.

13. RENDIMENTO

A ameixeira perfeitamente adaptada ao clima e com tratos culturais adequados produz


quando adulta, de 15 a 20 toneladas de frutos por hectare.

14. COMERCIALIZAÇAO
. Mercado
. Comportamento dos preços
. Barreiras comerciais
. Potencial e perspectivas
.
15. CUSTOS E RENTABILIDADE
. Custos de instalação
. Custos de manutenção
. Rentabilidade

16. ASPECTOS SOCIOECONOMICOS


. Pauta de exportações
. Variações de renda
. Concorrentes e estratégia
. Aumentando a oferta
. Diferentes mercados
. Papel da produção
. Papel do governo, organização de produtores e comerciantes

17. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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