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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INSTITUTO DE RECURSOS NATURAIS

ENGENHARIA AMBIENTAL

LABORATÓRIO 1 – FORÇA HIDROSTÁTICA


EME 412P – FENÔMENOS DE TRASPORTE II- EXPERIMENTAL

TURMA 17

Prof.: Vladimir Rafael Cobas


Steve Angstrom dos Santos Ribeiro – 31142

ITAJUBÁ – MG
2019
Steve Angstrom dos Santos Ribeiro – 31142

LABORATÓRIO 1 – FORÇAS HIDROSTÁTICAS

Relatório de experimento 1 submetido ao


Professor: Vladimir Rafael Cobas, como requisito
parcial para aprovação na disciplina EME412p –
Fenômenos de Transporte 2 - Experimental do
curso de graduação em Engenharia Ambiental da
Universidade Federal de Itajubá.

ITAJUBÁ- MG

2019
1. INTRODUÇÃO

O princípio hidrostático é o ramo da Física que estuda a força exercida por e sobre líquidos em
repouso. Este nome faz referência ao primeiro fluido estudado, a água, é por isso que, por razões
históricas, mantém-se esse nome. Esse Fluido é uma substância que pode escoar facilmente, não
tem forma própria e tem a capacidade de mudar de forma ao ser submetido à ação e pequenas forças.
A palavra fluido pode designar tanto líquidos quanto gases. Os usos desses fluidos estão presentes
no nosso cotidiano de forma tão significativa que as vezes nem a percebemos, sua utilização
se dá por meio de equipamentos e aparelhos que fazem seu uso por serem de fácil manuseio,
fluidez e boa viscosidade; além disso, os equipamentos que trabalham por meio de fluidos
garantem mais robustez, precisão e economia. Suas aplicações são amplas, podendo ser
encontradas em freios hidráulicos, prensas hidráulicas, elevadores automotivos, ferramentas
pneumáticas, maquinas de propulsão à ar, refrigeradores, e claro, não podemos esquecer
dos rios, mares e da atmosfera.

Visto a importância dos fluidos, vamos realizar neste experimento de laboratório um ensaio
de forças hidrostáticas, referente ao empuxo, o qual este nada mais é do que uma força que
age sobre um corpo imerso, na mesma direção que a força peso, mas no sentido contrário,
e seu valor é obtido pelo peso do volume de água deslocada.
2. OBJETIVOS

O objetivo de se realizar este experimento é determinar a força hidrostática por meio de uma
bancada hidráulica em uma superfície plana imersa em água quando a superfície está
parcialmente ou totalmente submersa. Determinar também a posição de aplicação da força e
comparar a posição determinada pelo experimento com a posição teórica.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Princípio de Arquimedes

“Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluido em equilíbrio recebe uma força vertical
para cima denominada empuxo, de intensidade igual, mas de sentido contrário ao peso da
porção deslocada de fluido e aplicada no ponto onde estava localizado o centro de massa desta
porção de fluido.”

Figura 1- Corpo imerso em um fluido estático

Esta força denominada empuxo será tanto maior quanto mais denso for o líquido e sua origem
está relacionada com o fato da pressão no líquido aumentar com a profundidade (Princípio de
Stevin). Considere um objeto totalmente imerso em um fluido estático, como na Figura 1.
Considere, também, elementos finitos de volume que serão utilizados para determinação da
força vertical sobre o corpo em função da pressão hidrostática. Tem-se:

A força vertical dF E resultante sobre o volume elementar é igual a:

Ou seja:

Onde V é o volume do objeto. Como Pliq é a densidade do líquido (e não do objeto), temos
que PliqV corresponde à massa do líquido deslocado pela imersão do objeto e então pode-
se anunciar o resultado anterior como Princípio de Arquimedes.
3.2. Empuxo Exercido por um Líquido sobre Superfície Plana Imersa

Frequentemente, os engenheiros encontram problemas relacionados a estruturas que


devem resistir às pressões exercidas por líquidos como, por exemplo: barragens, comportas,
registros, etc. E, neste caso, deseja-se calcular o módulo, a direção, o sentido e o ponto de
aplicação da força denominada empuxo.

Grandeza e direção do empuxo:

“O empuxo exercido por um líquido sobre uma superfície plana imersa é uma força
perpendicular à superfície e é igual ao produto da área pela pressão relativa ao centro de
gravidade CG.”

Figura 2 - Esquema da força de empuxo sobre a face submersa de uma superfície plana

Tem-se da figura acima uma superfície irregular de área A, localizada em um plano


inclinado que faz ângulo θ com a superfície livre do fluido de densidade P. O centro de massa
da superfície ou centroide (se for homogênea), está localizado a uma profundidade hC Para
determinar o empuxo total F sobre a superfície, vamos considerar um elemento de área dA
sobre a mesma, localizado a uma profundidade h, abaixo da superfície livre do líquido.
Lembrando-se que o líquido recobre apenas um dos lados, a força dF sobre este elemento é
dada por:
Onde a distância y é medida a partir da intersecção O do plano com a superfície livre do líquido.
A força total é obtida por integração sobre toda a superfície:

O empuxo:

A integral dA y é o momento da área em relação à linha O-O’. ᶘA ydA=yCA .

Tem-se então, a expressão da força resultante sobre um lado de uma superfície submersa plana.
4. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO

4.1. DADOS COLETADOS E CALCULADOS

Constantes

Altura D (m) Largura B (m) Largura do Braço L (m) Altura do Giro H (m)
0,1 0,075 0,275 0,2

Medições
Massa Momento de Distância até o Empuxo Prof. Prof. Momento de
Adicionada Profundidad Centro de Aplic. Aplic. Giro gerado
(kg) Giro obtido com e d (m) Hidrostátic Força Força pela água
o peso (Nm) Pressão o experim. teórico (Nm)
0,05 0,1349 0,050 0,025h (m) 0,920 h”(m)
F (N) 0,147 h”(m)
0,183 0,1686
0,07 0,1888 0,1888 0,058 0,029 1,238 0,153 0,181 0,2236
0,09 0,2428 0,2428 0,065 0,0325 1,554 0,156 0,178 0,2772
0,10 0,2698 0,069 0,0345 1,751 0,154 0,177 0,3100
0,2698
0,11 0,2968 0,071 0,0355 1,854 0,160 0,176 0,3270
0,12 0,3237 0,2968 0,075 0,0375 2,069 0,156 0,175 0,3621
0,14 0,3777 0,3237 0,081 0,0405 2,414 0,156 0,173 0,4176
0,16 0,4316 0,3777 0,087 0,0435 2,784 0,155 0,171 0,4761
P
0,23 0,6205 0,4316 0,100 0,050 3,679 0,169 0,167 0,6131
0,25 0,6744 0,6205 0,110 0,050 4,415 0,153 0,164 0,7235
0,27 0,7284 0,6744 0,150 0,050 4,782 0,152 0,163 0,7787
0,29 0,7823 0,7284 0,120 0,050 5,150 0,153
0,152 0,162 0,8339
0,32 0,8633 0,7823 0,127 0,050 5,665 0,152 0,161 0,9111
0
0,34 0,9172 0,8633 0,132 0,050 6,033 0,152 0,169 0,9663
4,782
0,37 0,9982 0,139 0,050 6,548 0,152 0,159 1,0435
0,9172 0,153
0,40 1,0791 0,146 0,050 7,063 0,153 0,159 1,1208
0,9982
1,0791
4,782
0,153

0,153

0,153
0,153
4.2. CÁLCULOS

Para a realização dos cálculos e preenchimento da Tabela, foi utilizado as equações fornecidas
no roteiro de laboratório cedido pelo professor. Os cálculos foram realizados utilizando o
programa Excel e por seguinte colocado os resultados na Tabela 1 acima.

4.3. ANÁLISES DE RESULTADOS

Os pesos foram sendo adicionados aos poucos, e seguidamente ao colocar a água para manter
o equilíbrio do corpo estático fez se a leitura da profundidade. Após isso foi realizado os
cálculos das demais equações. Percebe-se que o empuxo aumentou na medida em que se
adicionou água , mesmo após o corpo estar totalmente submerso o empuxo continuou a
aumentar, isso aconteceu porque a pressão hidrostática sobre o corpo também continuou a
aumentar, assim, à medida que o corpo fazia mais pressão sobre o fluido, o fluido respondia
com um empuxo cada vez maior, sempre em equilíbrio. A profundidade de aplicação da força
teórico foi maior que o experimental, isso em todas as medições, a priori a força experimental
não poderia ser menor, pois a força está sendo cada vez maior, no entanto para compensar esse
erro, o momento foi cada vez maior, ou seja, aumentou-se a distância do eixo para compensar
a força experimental que deveria ser igual a força teórica.

5. CONCLUSÃO

A bancada de simulação de pressão hidrostática tem suas limitações, os cálculos de força


experimental deveriam ser iguais ao teórico, no entanto tal procedimento não aconteceu, e para
diminuir esse erro foi alterado a distância do eixo para manter o equilíbrio hidrostático. Assim,
conclui-se que apesar de tais dificuldades e possíveis erros de cálculos, foi possível perceber a
ação do empuxo sobre o corpo, onde a medida que o corpo exerce maior pressão sobre o fluido,
o empuxo aumenta, e mesmo totalmente submergido, a medida que se tem mais fluido sobre o
corpo, o empuxo também tende a aumentar.
6. PERGUNTAS PREMIUM

6.1. Comente sobre a variação do empuxo com a profundidade.

O empuxo variou com a profundidade, à medida que a profundidade aumentou o


empuxo se tornou cada vez maior, mesmo após o corpo estar totalmente submergido
essa força continuou a aumentar. Isso acontece porque a coluna de fluido ficou maior,
aumentando então a pressão hidrostática sobre o corpo, e a resposta do fluido na mesma
vertical é também com um empuxo maior.

6.2. Comente sobre a relação entre a profundidade do centro da pressão e a profundidade


de imersão

A profundidade do centro de pressão é a distancia do centroide do corpo até o nível de


superfície do fluido, como a face é retangular, o centroide é metade da altura do corpo,
e o centro de pressão é a soma da metada do centroide superior ate a superfície, sendo
assim, a medida que se adiciona água, a distancia da superfície do fluido até o centroide
do corpo se torna maior, e o centro de pressão também cresce. No entanto, após o corpo
ser totalmente submergido a distancia permanece a mesma, pois não hà mais variações
de nível de fluido sobre o corpo, ou seja, agora ele esta todo coberto pelo fluido.

6.3. Para ambos acima, comente sobre o que aconteceu quando o plano se tornou totalmente
submerso
Quando o plano se tornou totalmente submerso a distancia do centro de pressão se mante
constante, pois não houve mais variação de nível de fluido para encobrir o corpo

6.4. Comente e explique as discrepâncias entre os resultados experimentais e teóricos para


a profundidade do centro de pressão.

Os resultados experimentais foram menores que o teórico, o que não era esperado, pois
se esperava que fosse, no entanto, para compensar esse erro da não igualdade entre o
teórico e experimental foi alterado a distancia do eixo da bancada, assim, esse ajuste
diminui o erro entre os dois resultados.

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