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Norma de desempenho

Sistemas estruturais
Segunda parte da norma de desempenho trata da estrutura das edificações, um
dos elementos que devem exigir menos alterações em relação ao que já é
praticado no mercado
Por Rodnei Corsini
Edição 142 - Maio/2013

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APLICATIVOS

A segunda parte da Norma de Desempenho da Associação Brasileira de Normas Técnicas Construção Mercado
34.869 curtidas
(ABNT NBR 15.575-2:2013) - a qual é dividida, ao todo, em seis partes - trata dos requisitos
para os sistemas estruturais de edificações habitacionais. Depois de anos de discussão, a
série de textos que normatizam os requisitos mínimos de desempenho da edificação tem
exigibilidade prevista a partir do dia 19 de julho. Curtiu Enviar mensagem

No longo processo de elaboração pelo qual passou a norma, os requisitos para os sistemas
estruturais das edificações nunca estiveram entre os pontos mais polêmicos da discussão, Você e outros 4 amigos curtiram isso
por conta, sobretudo, de serem elementos com pesquisas e práticas bastante consolidadas
na cadeia de produção da construção civil, antes mesmo da primeira publicação da norma
de desempenho, em 2008. "Os requisitos de estrutura, dentro da normatização, são um dos
pontos trabalhados há mais tempo", observa Inês Battagin, consultora na área de
normatização técnica da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
superintendente do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados da ABNT (CB-18) e
diretora técnica do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon).
A NBR 15.575 havia sido suspensa antes mesmo da data em que seria, de fato, exigida, em
novembro de 2010 - no começo de 2011, o texto entrou em um processo de revisão que
durou até o final de 2012. O texto com os requisitos estruturais estabelece quais são os
critérios de estabilidade e resistência do imóvel, indicando, inclusive, métodos para medir
quais os tipos de impacto que a estrutura deve suportar sem que apresente falhas ou
rachaduras.
Outras normas
São citadas mais de 15 outras normas da ABNT como indispensáveis para a aplicação dos
requisitos estruturais, sem contar as outras partes da própria norma de desempenho. "A
norma, não só na questão estrutural, tem a importância também de informar sobre os
outros documentos, outras normas que já existem há muito tempo", lembra Inês. A
normatização dos sistemas estruturais quanto ao seu desempenho não altera as maneiras já
existentes de se realizar projetos e de se construir, pois trata-se primordialmente de
continuar observando as normas já existentes.
Em abril, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) lançou um guia orientativo
que apresenta os principais conceitos de todas as partes da norma de forma simplificada.
No guia, que pode ser baixado gratuitamente no site da CBIC, a classificação das exigências
da norma é feita por funções, em vez de seguir a estrutura das seis partes em que a norma
é estruturada. A publicação é classificada em funções como desempenho estrutural,
segurança contra incêndio, funcionalidade e acessibilidade, desempenho térmico,
desempenho acústico, durabilidade, entre outros. Inicialmente, a estrutura da norma havia
sido idealizada em divisões semelhantes, mantendo a classificação existente em uma das
publicações que serviram de base para a ND, um trabalho do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) que tratava de critérios de desempenho para habitações de interesse
social. Inês lembra que, inicialmente, pretendia-se que a norma fosse composta de mais
partes, com uma abrangência ainda maior. Segundo ela, desejava-se agregar ao texto os
requisitos para outros sistemas (como gás, telefonia e elevadores), além de colocar os
requisitos para fundações separadamente dos requisitos para os sistemas estruturais.
Desempenho estrutural
O texto da norma traz o conceito de Vida Útil de
Projeto (VUP) para vários elementos. Trata-se do
tempo durante o qual a edificação ou seus
sistemas devem atender aos requisitos de
desempenho indicados. O VUP difere do prazo de
garantia, pois este serve para definir o período
em que o surgimento de patologias ou anomalias
não pode ser justificado por mau uso ou
envelhecimento natural. Durante a revisão da
norma, um dos pontos de mudança em relação aos
sistemas estruturais foi quanto à sua VUP mínima,
que foi elevada de 40 para 50 anos. "A norma traz
parâmetros para comparar as edificações em "Os requisitos de estrutura, dentro da
níveis estabelecidos - requisitos mínimo, normatização, são um dos pontos
intermediário e superior. Uma edificação de 'alto trabalhados há mais tempo"
luxo', por exemplo, tem a VUP de seus elementos
Inês Battagin
acrescida em 50% em relação a uma econômica.
diretora técnica do Instituto Brasileiro do Concreto
Na norma, isso significa que a edificação pode ser
enquadrada em nível superior", diz Roberto Matozinhos, engenheiro civil e consultor técnico
do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), membro da
comissão da Norma de Desempenho. Na normativa, as fundações, os elementos estruturais
(pilares, vigas, lajes e outros), as paredes estruturais, as estruturas periféricas, as
contenções e os arrimos têm vida útil de projeto mínima de 50 anos, intermediária de 63 e,
para padrão superior, de 75 anos.
Um dos elementos estruturais que devem passar por uma mudança construtiva por conta da
Norma de Desempenho são as lajes, sobretudo nas edificações do segmento popular, no
qual há construtoras que produzem lajes com 8 cm de espessura. As mudanças vêm não por
motivos estruturais propriamente, mas, sim, para garantir o desempenho acústico. "Uma
laje de 8 cm não vai passar no desempenho acústico. Tem que ter no mínimo 10 cm. Se do
ponto de vista da estabilidade estrutural uma laje com 8 cm atende ao requisito, do ponto
de vista acústico, não. Então, quem trabalha com 8 cm não vai conseguir fazer mágica", diz
Carlos Borges, vice-presidente de tecnologia e qualidade do Sindicato da Habitação do
Estado de São Paulo (Secovi-SP), diretor técnico da construtora Tarjab e coordenador da
comissão de estudos da norma entre 2004 e 2008.
A segunda parte da norma de desempenho indica ainda que, para a vida útil do projeto do
sistema estrutural, devem ser feitas manutenções preventivas sistemáticas e, quando
necessário, manutenções corretivas. A incorporadora ou construtora tem obrigação de
fornecer um manual de operação, uso e manutenção da edificação - documento que deve
ganhar importância por conta da ND -, indicando a periodicidade e as formas de realização
e registro das inspeções prediais e manutenções.
Ensaios e avaliações
A ND para sistemas estruturais explica que o desempenho estrutural deve ser avaliado em
ensaios do estado-limite de serviço (utilização) e estado limite-último (ruína). O texto
apresenta os deslocamentos máximos para pilares, paredes, vigas e lajes, entre outros
elementos não estruturais.
As verificações da resistência e do deslocamento dos elementos estruturais devem ser
feitas por meio de ensaios de impacto de corpo mole, feitos em laboratório ou em
protótipo na obra. Já os impactos de corpo duro são indicados pela norma para verificar se
os componentes da edificação não sofrem ruptura ou traspassamento sob qualquer energia
de impacto.
Apesar de a norma indicar os ensaios e as formas de avaliação do desempenho, as
construtoras e os fabricantes dos materiais e elementos das edificações não são obrigados a
apresentar ou mesmo a realizar os ensaios. Embora, é claro, precisem cumprir os
requisitos.
A partir desta edição, Construção Mercado tratará a cada mês de uma das partes da Norma de Desempenho de Edificações (NBR 15.575)

Consulte também o Guia Orientativo para Atendimento à Norma ABNT NBR


15.575/2013, publicado em abril pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC).
Guia CBIC norma desempenho
 

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