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Emocional
Sobre o curso:
Este curso foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar você para que aprenda a perceber e reconhecer
suas emoções e das pessoas à sua volta. Comandando melhor seus sentimentos e entendendo melhor
o ambiente, você será capaz de tomar decisões mais acertadas e ter melhores resultados na vida, em
todas as áreas. Além de criar uma visão de futuro, você ainda conseguirá construir relacionamentos
mais equilibrados e aprimorar sua capacidade de se desenvolver profissionalmente.
Inteligência Emocional
Desenvolvido por E-LEAD+
Conteúdo Programático:
MÓDULO 1
Inteligência Emocional – desafio real
Qual a função das emoções?
Raiva
Medo
Felicidade
Amor
Surpresa
Repugnância
Tristeza
O que é Inteligência Emocional?
Teste 1
MÓDULO 2
Sequestro emocional ou “explosão”
Ampliando a compreensão da IE
Compreender as próprias emoções
Lidar com as emoções
Motivar-se
Reconhecer as emoções nos outros
Lidar com relacionamentos
MÓDULO 3
É possível ensinar o controle das emoções?
Características das pessoas que não têm IE
Não reconhecem suas fraquezas
Desconfiam das suas próprias emoções
Não enxergam o outro
Não sabem o que querem
São inconstantes
Teste 2 – comparação de resultados
MÓDULO 4
Como exercitar sua inteligência emocional
Conheça-se
Gerencie-se
Motive-se
Conheça as outras pessoas
Gerencie as outras pessoas
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MÓDULO I
Imagine que você está tranquilo no seu trabalho e alguém de repente pergunta:
Agora que você escolheu, releia as perguntas e também as reações e tente visualizar em cada
uma das reações um perfil emocional. Você consegue?
No tempo em que vivemos, a diversidade é cada vez mais marcante e precisa ser respeitada.
Entretanto, a convivência em sociedade e a necessidade de se criar relações sociais
constantes, seja na comunidade, na família ou no trabalho, acaba exigindo que as pessoas
desenvolvam habilidades emocionais para se manter naquelas relações, encarando os
desafios que elas impõem. E não estamos falando de robôs, com uma programação mental
igual para todos, mas precisamos aprender a decifrar nossas emoções e a lidar com elas.
Neste curso vamos explorar o que são as emoções, para que servem e trazer técnicas que
vão te ajudar nessa jornada de autoconhecimento e mudança de padrão emocional.
Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que redefine o
que é ser inteligente, traz o resultado de um estudo em que os pesquisadores conseguiram
descobrir detalhes fisiológicos que permitem a verificação de como diferentes tipos de
emoções preparam o corpo para diferentes tipos de resposta:
Raiva: quando estamos com raiva, nosso sangue flui para as mãos, tornando mais fácil
por exemplo reagir ao estímulo de dar um golpe com uma arma ou mesmo um soco. Os
batimentos aceleram-se e uma onda de hormônios, com destaque para a adrenalina,
gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa.
Medo: quando sentimos medo, o sangue corre para músculos específicos como os das
pernas, por exemplo, facilitando a fuga. O rosto fica pálido, já que o sangue lhe é
subtraído (daí dizer-se que alguém ficou “gélido”). Ao mesmo tempo, o corpo imobiliza-
se, ainda que por um breve momento, talvez para permitir que a pessoa considere a
possibilidade de correr, fugir e se esconder ao invés de reagir. Circuitos existentes nos
centros emocionais do cérebro disparam hormônios que fazem com que o corpo fique
em alerta geral, tornando-o inquieto e pronto para agir. A atenção se fixa na ameaça
imediata para melhor calcular a resposta a ser dada.
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Felicidade: quando estamos felizes, sofremos uma das principais alterações biológicas.
A atividade do centro cerebral é incrementada, o que inibe sentimentos negativos e
favorece o aumento da energia existente, silenciando aqueles que geram pensamentos
de preocupação. Entretanto, não ocorre nenhuma mudança particular na fisiologia, a
não ser uma tranquilidade que faz com que o corpo se recupere rapidamente do
estímulo causado por emoções perturbadoras. Essa configuração dá ao corpo um total
relaxamento, assim como disposição e entusiasmo para a execução de qualquer tarefa
que surja e para seguir em direção a uma grande variedade de metas.
Na escala evolutiva do ser humano, a mais primitiva raiz era o tronco cerebral,
responsável basicamente pela manutenção do corpo vivo. Do tronco cerebral, surgiram
os centros emocionais e, milhões de anos depois o cérebro pensante, chamado de
“neocórtex”, um grande bulbo de tecidos ondulados que forma as camadas externas.
Veja agora, no esquema a seguir, como se deu essa evolução do nosso cérebro para entender
melhor como as emoções são determinantes para os humanos muito antes da razão:
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transporta. Naqueles tempos primitivos, o olfato apresentava-se como um
sentido supremo para a sobrevivência.
• Do lobo olfativo começaram a surgir os centros de emoção, que envolveram todo
o tronco cerebral.
• Com o surgimento dos mamíferos, vieram novas e decisivas camadas,
determinantes para o cérebro emocional, chamadas de sistema límbico ou
limbus, palavra do latim que significa orla.
• Com a evolução, esse sistema foi aperfeiçoando duas poderosas ferramentas:
aprendizagem e memória.
• Há cerca de 100 milhões de anos, o cérebro dos mamíferos deu um grande salto
em termos de crescimento, criando novas camadas de células cerebrais e
formando o neocórtex.
Vamos fazer uma simples comparação para que fique mais clara a evolução que
apresentamos no esquema. Enquanto o homem tem o neocórtex bem maior, com uma
gama maior de reações às emoções, outras espécies têm um neocórtex bem menor,
consequentemente, menor capacidade de reagir. Veja:
A notícia boa é que, diferentemente do QI (Quociente Intelectual), que não varia ao longo da
vida da pessoa, o QE (Quociente Emocional) pode ser melhorado ao decorrer da vida. Sabe
por que?
A inteligência emocional é uma habilidade flexível, que pode ser aprendida, mesmo que uns já
nasçam com mais ou menos que os outros. E essa constatação é fundamental porque,
segundo especialistas, a inteligência emocional responde por quase 60% do desempenho
de todas as funções no trabalho e a ela estão associadas diversas outras habilidades
como gerenciamento do tempo, tomada de decisões e comunicação.
Agora, antes de finalizarmos este módulo, realize um primeiro teste no link a seguir e veja
como está sua inteligência emocional: http://www.testeqi.com.br/teste-de-qe
Caso o link não abra diretamente por algum bloqueio interno, copie o link e cole diretamente
na barra de endereços do seu navegador de internet.
Copie e guarde esse resultado para compararmos com outro teste ainda nesse curso, OK?
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MÓDULO 2
Você então se pergunta: mas isso explica então somente as tragédias e crimes
hediondos? Não.
- A mulher grita com o filho porque ele insistiu em sair sem permissão.
- O passageiro discutiu com o motorista que solicitou pelo aplicativo porque ele estava
indo por um trajeto mais longo.
- O torcedor da seleção brasileira ficou tão emocionado com a vitória na copa do mundo
que teve que ser atendido pelos médicos.
O grande erro das pessoas é achar que somos apenas um cérebro racional, investindo
sempre mais no desenvolvimento dessa racionalidade como forma de melhorar a
solução de problemas.
Pare um pouco e pense sobre o que você já aprendeu vivenciando algumas situações
na sua vida:
- Já passou pelo fim de um relacionamento amoroso que era muito importante para você
e foi muito doloroso o término?
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- Já perdeu uma oportunidade profissional que queria muito e investiu muito tempo e
preparação para ela?
No futuro, quando você se deparar com alguma situação semelhante, as suas emoções
das vivências anteriores irão lhe direcionar para que tome melhores decisões,
eliminando algumas opções e privilegiando outras.
O que temos, portanto, é um quadro diferente do que se tinha até pouco tempo. Antes,
imperava o antagonismo entre razão e emoção. Hoje, o que buscamos aqui, também
neste curso, é que você entenda suas emoções e encontre o equilíbrio inteligente entre
razão e emoção (mente e coração).
Ampliando a compreensão da IE
Tidos como os criadores do conceito Inteligência Emocional nos anos 1990, Peter Salovey e
John D. Mayer afirmam que o indivíduo precisa:
Veja alguns exemplos de como as pessoas lidam com as emoções e tente se identificar
com algum deles:
- Autoconscientes: são vigilantes com suas emoções e, por isso, autônomas e sabem
bem seus limites. É aquela pessoa que toma as decisões e não fica se lamentando
quando algo não sai exatamente como ela queria.
- Mergulhadas: são aquelas pessoas que ficam presas em suas emoções e reféns delas.
Normalmente não conseguem tomar decisões porque se sentem incapazes. E quando
tomam uma decisão e algo sai errado, prendem-se a esse resultado negativo e não
conseguem seguir em frente.
- Resignadas: são pessoas que até podem ter certa consciência do seu estado
emocional e das necessidades de mudança, mas que não se esforçam tanto para mudar
já que aceitam as coisas como elas se apresentam.
- Raiva: se você está atravessando a rua, o sinal está verde para você, mas um motorista
resolve avançá-lo e passa muito próximo de você, sua reação imediata é ficar com raiva,
não é mesmo? Normalmente já reagimos com algum xingamento. Já tentou não
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alimentar esse sentimento? Por mais difícil que pareça, reavaliar a situação e tentar
encontrar outras motivações do que a simples “maldade” do outro já ajuda a melhorar a
situação. Raiva alimenta mais raiva. Leia esse depoimento a seguir para entender
melhor o que propõem Salovey e Mayer:
“Um garoto de 13 anos estava furioso em casa porque discordava dos pais e decidiu
que sairia de casa e nunca mais voltaria. Era um lindo dia de sol e enquanto caminhava
pela floresta, a calmaria do lugar o tranquilizou e o fez repensar e voltar para casa com
outra atitude. Depois de mais velho, todas as vezes que se vê em uma situação
conflitante, ele tira um tempo para si, vai caminhar no parque e arejar seus pensamentos
e emoções”.
Já pensou nisso?
Para combater essas emoções paralisantes é preciso usar de uma estratégia reversa.
É hora de se perguntar:
- Tristeza e melancolia: há estados de tristeza e melancolia que podem ser úteis porque
te fazem viver um luto ou mesmo desacelerar de uma vida insana e refletir sobre outras
necessidades. Entretanto, quando a pessoa se deixa levar pela tristeza e melancolia
profundas, ela fica paralisada e não consegue tomar nem mesmo as decisões mais
simples. E pior, elas se prendem àquele ciclo de angústia, sempre ruminando os
acontecimentos e reforçando o caráter negativo deles.
Para começar a mudar a sua ideia sobre tristeza, precisamos mudar um pensamento
que se fixou na nossa sociedade, de que chorar diminui a tristeza. Conforme os autores,
essa é uma ideia enganadora porque o choro apenas prolonga a ruminação da
infelicidade. O que os especialistas mais indicam é:
- Ler um bom livro
- Ver TV
- Fazer exercícios aeróbicos que ajudam em um sono de qualidade
- Quebra-cabeça ou outros jogos que exijam mais da mente
- Fazer planos de viagens
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- Saborear pequenos sucessos em projetos que você sabe que consegue fazer com
facilidade
- Criar vínculos afetivos e amorosos com pessoas que trazem uma energia nova para
sua vida.
3. Motivar-se
Um dos pontos mais críticos no controle das emoções é conseguir se motivar diante dos
cenários adversos. Aprender a pôr as emoções a serviço de uma meta é essencial para
centrar a atenção, para a automotivação, o controle e a criatividade. O autocontrole
emocional — saber adiar a satisfação e conter a impulsividade — está por trás de
qualquer tipo de realização. E a capacidade de entrar em estado de “fluxo” possibilita
excepcionais desempenhos. As pessoas que têm essa capacidade tendem a ser mais
produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam.
Mas você sabe o que é esse estado de fluxo? Ele é uma combinação de concentração
e foco no que se está fazendo, que já elimina preocupações menores, com otimismo e
esperança. E isso é um exercício diário para se aprender a canalizar emoções para um
fim produtivo. A partir de agora, sempre que estiver com dificuldade de se motivar para
alguma coisa, inicie uma tarefa, mesmo que muito simples, mas tente sempre alcançar
o estado máximo de concentração nela. Ao atingir o estado de fluxo, você conseguirá
se desconectar dos pensamentos que estão travando a sua motivação para as demais
atividades que precisa realizar.
Você já parou para se perguntar se tem empatia com as pessoas ao seu redor?
Não significa que você irá viver para os outros, mas que precisa desenvolver uma melhor
escuta e uma sensibilidade que lhe permitirá construir relações mais sólidas e
verdadeiras.
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MÓDULO 3
Daniel Goleman afirma, em seu livro Inteligência Emocional – a teoria revolucionária que
redefine o que é ser inteligente, que com base em vários experimentos da chamada Ciência
do Eu em escolas públicas americanas, foi possível abordar com as crianças desde muito cedo
questões como raiva, frustração, tristeza e outras emoções que interferem diretamente na
modelagem da personalidade.
1 - AUTOCONSCIÊNCIA EMOCIONAL
2 - CONTROLE DE EMOÇÕES
• Melhora na comunicabilidade
• Maior capacidade de se concentrar na tarefa imediata e prestar atenção
• Menor impulsividade; mais autocontrole
• Melhores notas nas provas
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Esses estudos mostram que em crianças e adolescentes é possível ensinar a
compreensão das emoções e também o seu controle. E nos adultos, é possível?
O primeiro passo é descobrir ou assumir que não se tem inteligência emocional no nível
desejado para o convívio social e a melhor performance nos desafios cotidianos. Carlos
Aldan, diretor do grupo Kronberg, em entrevista à Revista EXAME, listou algumas
características das pessoas que não tem inteligência emocional. Veja se você tem
alguma incidência nessa lista:
5. São inconstantes
O controle das emoções é uma competência que faz muita falta em ambientes
corporativos. “Um dia a pessoa está ótima, alegre, contando piadas. No outro, reage de
forma destemperada e se enfurece pelos menores motivos”. O profissional
emocionalmente competente, ao contrário, consegue inspirar confiança e trazer paz
para o ambiente de trabalho. “É alguém que os colegas gostam de ter por perto, que
influencia positivamente o ambiente”.
É hora de avaliar tudo que já viu no curso e como isso impactou na sua percepção sobre
a inteligência emocional. É importante se fazer algumas perguntas:
- Encontrei semelhanças em mim que estão listadas para as pessoas que não tem
inteligência emocional?
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- O que já vi nesse curso que me permite perceber a necessidade desse
amadurecimento emocional na minha vida?
Antes de prosseguirmos, vamos fazer um novo teste, agora mais elaborado e adaptado
à realidade corporativa, proposto por uma consultoria especializada em marketing, para
que você possa comparar o resultado com aquele primeiro teste que propusemos lá no
módulo 1. O exercício é simples. Ao obter o resultado desse novo teste, copie e cole em
um mesmo lugar onde você guardou o resultado do primeiro teste. Após fazer isso, leia
com atenção os dois resultados e veja se eles trazem um mesmo desenho da sua
inteligência emocional ou se acrescentam características importantes a serem
trabalhadas. Para fazer o teste clique no link a seguir ou copie o link e cole diretamente
na barra de endereço do seu navegador de internet:
https://blog.runrun.it/recursos-humanos-teste-inteligencia-emocional/
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MÓDULO 4
1 - CONHEÇA-SE
Antes de mais nada, lembre-se de que é o primeiro passo que vai determinar o rumo
para as próximas etapas. Assim, o básico consiste em entender que não adianta se
lançar a novas fases, com complexos desafios profissionais e pessoais, se você não se
conhece. Essa é uma fase essencial para que você encontre equilíbrio.
Tente entender como você reage em cada situação, o que sente e como poderia agir de
outra forma, caso perceba ser preciso mudar. Estude suas emoções, analisando quando
e como elas surgem para determinar como afetam suas decisões.
Procure essas respostas, pois elas serão muito úteis no processo de autoconhecimento.
Durante esse percurso, lembre-se sempre de que a sinceridade é simplesmente
essencial nessa fase, possibilitando que você tenha condições de avaliar suas
habilidades sem mascarar defeitos e problemas que já estão incutidos nas situações.
2 - GERENCIE-SE
Administre seus impulsos, cada um deles, para que tenha condições de se adaptar às
diversas situações que se apresentam no seu dia a dia. Como parte do
autogerenciamento, lembre quais foram as consequências que você teve que enfrentar
quando agiu de forma impulsiva e explosiva. Reflita o mal que foi causado, tanto para
você como para as outras pessoas envolvidas.
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Diante desse cenário, pense sobre qual teria sido a melhor reação, como poderia ter
agido para evitar o problema e alcançar um resultado melhor. Nessa etapa será preciso
acrescentar um modo de agir: a capacidade de se adaptar às diferentes situações,
mesmo aquelas das quais você discorda e que vão contra suas posições e seu modo
de pensar. O segredo é ter flexibilidade nos momentos de pressão. Somente com a
mudança de comportamento será possível atingir os objetivos desejados.
3 - MOTIVE-SE
O que você pode fazer de diferente para superar os entraves é saber se motivar,
encontrar formas de ter o melhor comportamento diante dos percalços. Para começar,
não tenha medo do fracasso, pois ele é um resultado temporário. Direcione seu foco no
futuro, trabalhando sempre em busca do sucesso e o atingimento de metas que lhe
trarão satisfação e realização. Saber lidar com a falha é decisivo para alcançar seus
desejos, sejam eles quais forem. Para encontrar motivação, pergunte-se
constantemente sobre o que precisa fazer para atingir seu objetivo, sem ter medo de
perder ou ganhar e o que pode fazer para superar os obstáculos.
Uma vida sem motivação, em que a pessoa se entrega facilmente aos desafios e se
deixa levar por uma rotina sem propósito, eventualmente levará à depressão. Para evitar
essa rota cheia de percalços, rumo a lugar nenhum, certifique-se do seu objetivo e
construa um caminho positivo até ele.
Como não vivemos isolados do mundo, precisamos interagir com outras pessoas,
muitas vezes completamente diferentes de nós. Entender como as pessoas próximas
se sentem e se comportam ajuda a aumentar sua Inteligência Emocional. E como
precisamos do outro para realizar um bom trabalho e para apresentar resultados que
ajudem na busca de determinado objetivo, a melhor postura é a de cooperação.
Da mesma forma, na vida pessoal, saber como as pessoas que estão ao redor se
sentem faz com que os relacionamentos se fortifiquem. Portanto, compreender os
sentimentos das outras pessoas é o primeiro passo para criar uma proximidade maior e
conquistar a confiança de alguém, fazendo com que a relação seja mais balanceada.
Um bom jeito de conhecer bem as outras pessoas é listar qualidades, talentos, padrões
de comportamento e dificuldades. Avalie se seu julgamento interno não passa de uma
ideia preconcebida e aproveite o momento para eliminar os preconceitos e ser mais
sensível no trato com os outros.
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Liderar não é tarefa fácil. Saber gerenciar conflitos e personalidades diversas,
administrar disputas internas, construir alianças positivas e colaborar com o trabalho de
todos são tarefas essenciais para alcançar um nível mais alto do quociente emocional.
No aspecto pessoal, precisamos entender como nos relacionamos para saber lidar com
o outro, certo? Compreender as emoções permite criar um relacionamento mais aberto
e saudável, principalmente nos momentos mais tensos.
Conforme esse trabalho da SBIE, as pessoas que conseguem aplicar esses exercícios
com frequência adquirem novos hábitos, que afetarão diretamente tanto sua vida
pessoal como a profissional. Um alto quociente emocional fará com que você foque no
positivo e se cerque de pessoas igualmente positivas. O negativo interrompe o fluxo
emocional, desvia a atenção e drena a energia do ambiente.
Sabendo disso, você precisa começar o trabalho para aumentar seu quociente
emocional. Os resultados só virão com treinamento, autoconhecimento e iniciativa.
Exercício
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3. Pense num colega de trabalho que virou seu amigo. Por que vocês se dão tão
bem?
Quem nunca ouviu o ditado “Diz-me com quem andas e te direi quem és”? De fato, os
relacionamentos interpessoais que construímos dizem muito sobre nossa forma de
ser, mas também há muita informação por trás da nossa própria percepção dessas
relações. Essa pergunta vai lhe ajudar a identificar como você se enxerga e o que
valoriza nas outras pessoas. Quem descreve um relacionamento baseado no bom
humor – descartando o sarcasmo – ganha pontos no quesito inteligência emocional na
visão de Deutschendorf.
5. Pense numa pessoa que você admira. Por que ela é digna do seu respeito?
A ideia aqui é identificar os seus modelos de comportamento. O objeto do seu fascínio
é uma pessoa extrovertida ou reservada? Trata-se de alguém com pensamento
estratégico ou movido por suas intuições?
Não há resposta certa ou errada. Em alguns casos, pode vir o nome de alguém com
quem você se identifica pessoalmente; em outros, de uma pessoa que possui
exatamente as características que lhe faltam.
7. Se tivesse a sua própria empresa, que tipo de pessoa iria querer trabalhando
com você e por quê?
A pergunta permite avaliar as qualidades que você valoriza em outros profissionais,
bem como a sua própria forma de se relacionar em equipe.
E para finalizarmos, deixamos algumas dicas de leitura para que você busque sempre
mais conhecimento sobre o tema e, claro, aumente a sua inteligência emocional:
Boa jornada!
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