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IDEIAS LIBERAIS DO SEC.

XVIII

Texto base: Falcon: A Época Pombalina,Cap. III e O Iluminismo.

Introdução:
 O significado de Iluminismo
 Como se apresenta a Europa no séc. XVIII, economia política e social.
 A questão espaço tempo

I) O significado de Iluminismo
 Para Falcon ao contrario do se pensa o Iluminismo não é passado, mas presente.
 não pode se limitar “causa” das Revoluções Burguesas => que se identifica-se
como”ideologia de uma burguesia em ascensão”. (p.05)
 Falcon não descarta a relação entre Iluminismo e Revolução,toda via ele não a caba em si
mesma.
 Se alguns historiadores pensam no Iluminismo como: movimento intelectual ocorrido no sec.
XVIII na Europa.
Para Falcon ela tem “muitas outras significações”.

Iluminismo começo de um processo?


chegada

Sem ser mutuamente excludente para Falcon, as duas perspectiva:


B) visão que os propios iluministas tinham de si  visão retrospectiva que busca seus
antecedentes no renascimento e na Revolução Cientifica do sec. XVII. (p.06) e que
depois tente a inserir e dar importância ao mesmo no “processo de constituição da
modernidade.”
A) Visão atual  em invertes o sentido em B, onde nos passamos a ter a visão
retrospectiva.

Para Falcon somos herdeiros do Iluminismo (p.07)

– no plano político:
do discurso Iluminismo que propunha:
“ cidadania centrada a liberdade e na propriedade como valores principais” o que
restou?  a vertente autoritária do Iluminismo  hostil e distante à participação popular =
elitista.  ver nas ditaduras e lideres carismáticos, dos partidos  donos da verdade e do é
melhor para todos  lembrança dos “déspotas iluminados”.

– no plano político:
O modelo paradigmático da verdade única e indiscutível  ciência. Cuja sombra cobre
tecnocracia e burocracia. É o triunfo da racionalidade cientifica. (p.07)

B) O significado nos dicionários sobre Iluminismo e Ilustração


Revelam quliadade de sinônimo (sinonímia) – Enquanto para os historiadores: existem duvidas
 já no séc. XVIII a palavra possui múltiplas significações. (p.12)
– Falcon destaca três ordem de questões que estão imbrincadas entre si:
Das palavras – Na literatura sobre o iluminismo se encontram substantivos (iluminismo,
ilustracion) e verbos ( ilustra, iluminar, ilustrare) que são considerados coetânios
(contemporâneos) não avaliam que muitas dessas palavras foram criadas depois do fenômeno,
no sec. XIX são estranhas ao vocábulo dos setecentos.
Dos significados – No sec. XVIII: variação dos significados  de acordo com o espaço cultural
– (ver p.13 e14) exemplos – Lumières, Aufklãrung e to enlighten – “É preciso situar cada
palavra filológica e historicamente,nacional e internacionalmente”.
– Lumières (França) = Luzes => estado de espírito  movimento intelectual.
– Aufklãrung (Alemanha) = esclarecimento, descobrimento e reconhecimento.
– to enlighten = sentido dirigido para a natureza moral e econômica.

Da metáfora das “luzes” –


A idéia de oposição entre dia e noite é remota. E a valorização positiva da luz => símbolo que
significa “verdade ou conhecimento verdadeiro”.
Os iluministas se apropriaram das metáforas e se opondo às “trevas” dos erros e ignorância
passada, passaram por riscos => eles pretendiam veicular novos sentidos através da
antiga metáfora só que em muitos o sentido tradicional se manteve vivo.
Assim alguns procuram distinguir um “sentido do geral e neutro de luz e esclarecimento da
razão” para Iluminismo é um “sentido tradicional, filosófico e teológico de Iluminação”.

Iluminismo possuindo dois sentidos opostos:


Um que se apresenta místico => “iluminação interior”  irracional
Um que sinônimo de “filosofia das luzes” = iluminação racional (pág.17)
– os dois sentidos coexistem no sec. XVIII, e se relacionam dialética e historicamente => a
iluminação mística foi o ponto de partida, depois o sentido foi redefinido e uma leitura
racionalista => “luzes” = razão  antagônico ao sentido místico.

Resumo: Para Falcon o denominador comum era “a consciência de que não se tratava de um
acontecimento, nem apenas d um movimento intelectual, espécie de modismo de uma certa
época, mais sim, de um processo que apenas estava começando – o processo de
esclarecimento do homem”. (p.19)
 Não houve uma época de luzes  mas um continuo enriquecimento => idéias de
progresso (ver p.19)

II) A questão espaço-tempo


A) Tempo: qual o seu tempo?
Franco Venturi: situa as inúmeras dificuldades da cronologia em duas obras citadas (p.20)

a) questão “do ritmo da historia econômica geral do setecentos” e as lacunas das


variações regionais e locais em relação à tendência geral da economia francesa => associar a
origem ou o começo da Ilustração por volta de 1740 e seu apogeu 1770 => por mais que se
tenha diferenças locais e regionais, em 1740 se percebe:
aumento demográfico
crescimento da produção agrícola e industrial
expansão comercial
 se percebe que a circulação das idéias  Paris, Viena e Berlin
“Algo novo estava nascendo”

b) outros historiadores relacionam o começo do Iluminismo ora à revolução cientifica do


séc. XVII, ora à crise de consciência européia (1680-1720).
Outros a uma etapa predatória (1720-1740) e como Ilustração propriamente dita (174-1780)

– Venturi = apogeu do Iluminismo – (1740-1770)  publicação da Enciclopédia e seu impacto


sobre toda a Europa. (p.22)
– Inglaterra exceção – não possui um movimento iluminista nem um partido dos “filósofos” na
Escócia sim.
– Para os historiadores em geral – a Revolução francesa é ponto final do movimento ilust
– Para Falcon – é um problema em aberto => continuidade e ruptura entre Revolução e
Iluminismo (vide pgs. 85-88)
(in Falcon, Era Pombalina, pg. 103)
– Para Hazard – O sentimentalismo romântico (com gosto pela natureza,pelo passado e estima
pela fantasia e exaltação do instinto) é visto como “desagregação do movimento ilust”, ou
seja, o avanço do subjetivismo  não é visto como outra face da mentalidade ilust. , já que
Rosseu é seu expoente => ver como complemento natural que atenuaria as formas exaltadas
do racionalismo quanto a Revolução ela marca a ruptura do A.R. mas também a continuidade
dos ideais iluministas, ou seja, colocava em pratica os princípios da Ilustração política (direito
natural contra a tradição histórica,direitos humanos sagrados, e a iniciativa humana =>
Constituição).

B) A região – Europa e Europas?

Deixando de lado o sentido da época que opta por uma unidade discutível, observa-se duas
europas ao menos
 Europa central = cujo pólo principal e não exclusivo é PARIS
 Europa periférica = Abrangendo a orla meridional e oriental do continente, alcançando o
centro.

Imanente = fel. – que está contido em, que provem de outro, independente de ação exterio.
Transcendente – que resulta da intervenção de um principio que lhe é superior.
O ILUMINISMO –

As bases sociais
Para G. Gusdorf – pode-se apenas formular hipóteses
Para Venturini – busca na sociedade e nos grupos sociais compreender o iluminismo a partir de
suas raízes. (p. 24)
– Opondo-se à vista marxista que tende “a incluir o iluminismo em si mesmo, aplicando-lhe
seus próprios esquemas” ·afirma ser o Iluminismo a ideologia da burguesia em ascensão.
O lugar comum da historiografia – “caráter burguês” da ideologia Iluminista.
W. dorn = aceita, G. Gusdorf = ratifica
Venturini As relações entre forças burguesas (ativa ou não) e o movimento Iluminista deve ser
consideradas como “problema” e não como “pressuposto histórico” sem isso não é possível
entender a “revolução nobiliária” ou ate mesmo grupos iluministas de nobres como na Itália.
Para Falcon – duas ordens de idéias ficam da polêmica:
 a concepção teórico metodológica do historiador => nas respostas às indagações.
Assim poderá o historiador
A) ver como os iluministas eram realmente, ou seja, ver como são para nós.
B) Como eles pensavam a si mesmo, as “mentalidades” ou o que eles são para si
mesmos.
 Os caminhos da investigação são complexos – para alguns devem ser
quantitativa (Gusdorf) para outros criticando a quantificação como insturmento
interpretativo (Venturini)

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