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DAS PESSOAS JURIDICAS

ÍNDECE:

1 CONCEITO: ............................................................................................................ 2
2 SURGIMENTO: ...................................................................................................... 3
3 CLASSIFICAÇÃO: .................................................................................................... 5
3.1 QUANTO À FORMA: .......................................................................................................................5
3.1.1 QUANTO À NACIONALIDADE:........................................................................................................................... 5
3.1.1.1 Pessoa Jurídica Nacional. (de acordo com a lei 10.406/02): ........................................................................ 5
3.1.1.2 Pessoa Jurídica Estrangeira. ......................................................................................................................... 5
3.1.1.3 Pessoas Jurídicas de Direito Privado ............................................................................................................ 5
3.2 QUANTO À ESTRUTURA:.................................................................................................................6
3.2.1 Fundação: ......................................................................................................................................................... 6
3.2.2 Corporação: ...................................................................................................................................................... 6
3.2.2.1 Associações: ................................................................................................................................................. 6
3.2.2.2 Sociedades: .................................................................................................................................................. 6

3.3 QUANTO À FUNÇÃO OU A FORMA DE ATUAÇÃO: ...........................................................................6


3.3.1 Pessoas Jurídicas de Direito Externo: ............................................................................................................... 7
3.3.2 Pessoas Jurídicas do Direito Interno: ............................................................................................................... 7
3.3.3 Pessoas Jurídicas do Direito Privado: ............................................................................................................... 7
3.3.3.1 Associações: ................................................................................................................................................. 7
3.3.3.2 Sociedade: .................................................................................................................................................... 7
3.3.3.3 As fundações: ............................................................................................................................................... 7
3.3.3.4 Organizações religiosas. ............................................................................................................................... 7
3.3.3.5 Os partidos políticos: .................................................................................................................................... 7
3.3.3.6 Empresas individuais de responsabilidade limitada:.................................................................................... 7
5 AS SOCIEDADES: ................................................................................................... 8
6 AS FUNDAÇÕES:.................................................................................................... 9
7 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:........................................... 10
8 EXTINÇÃO: .......................................................................................................... 11

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1 CONCEITO:
Art 1 do CC - Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
Para entendermos o conceito de Pessoa Jurídica temos que ter em mente o conceito de Pessoa Natural, também
chamada de Pessoa Física. Essa pessoa como vemos no art 1 mencionado acima, tem possibilidade de adquirir direitos e
contrair deveres, podendo ser crianças, adultos, idosos, homem, mulher, qualquer pessoa, também possui personalidade
própria, medida pela capacidade de direito ou de fato.
Art 52 CC - Aplica-se as Pessoas Jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Quando se tem a junção de várias pessoas com um objetivo em comum e bens, essas pessoas se tornam uma Pessoa
Jurídica, com personalidade e capacidade jurídica, tendo também seus direitos e deveres devidos a sua, podendo também
sofrer sanções. Tal personalidade e capacidade independem de seus membros, ou seja, é distinta das pessoas que a
compõem, com o objetivo de realizar determinados atos que não seriam possíveis se feitos por uma pessoa natural.
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no
respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no
registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
A Pessoa Jurídica é registrada no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas -CNPJ, precisando ser representada por
seus diretores ou representantes, pois não é uma pessoa propriamente dita como uma pessoa física e sim uma realidade
sociológica, uma personificação.
Algumas teorias surgiram para que fosse explicado esse fenômeno, podemos citar as mais conhecidas que são; a
Teoria da Ficção, a Teoria da Realidade Orgânica e a Teoria da Realidade Técnica.
Para a Teoria da Ficção a Pessoa Jurídica é vista como uma criação legal e de fato é. Já a Teoria da Realidade Orgânica
aponta que a Pessoa Jurídica tem uma organização própria e deve ser preservada. A Teoria da Realidade Técnica une
essas duas Teorias e complementa dizendo que o Estado outorga a personalidade jurídica a entes que o merecem, quando
esse atende todas as exigências da Lei para tal fim, essa é a Teoria adotada pelo ordenamento Pátrio.
A Pessoa Jurídica tem vários direitos, como, possuir bens, direitos obrigacionais, podendo contratar pessoas, direitos
industriais quanto as marcas e nomes e direitos sucessórios podendo adquirir bens por mortis causa, bem como deveres
também, podendo ser extinta se realizar algum ato ilícito.
São três os requisitos para se constituir a Pessoa Jurídica:
 Vontade humana – intensão de criar uma entidade distinta de seus membros;
 Observância das condições legais – instrumentos particular ou público, registro e autorização ou
aprovação do governo; e
 Leceidade dos seus objetivos – a autonomia da vontade é limitada pela lei, desse modo objetivo ilícitos ou
nocivos constituem causa de extinção de pessoa jurídica, tendo um prazo decadente de 3 anos para
anulação dessa constituição contando do dia da inscrição no Conselho Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

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2 SURGIMENTO:
A PESSOA NATURAL surge no momento do NASCIMENTO COM VIDA!
Já a PESSOA JURÍDICA possui um ciclo de existência. A sua existência legal, no sistema das disposições normativas,
exige a observância da legislação em vigor, que considera indispensável o registro para a aquisição de sua personalidade
jurídica. (1)
Acontecerá quando seu ato constitutivo é transcrito no Registro Público competente. Não basta, portanto, funcionar
na realidade. Para que a pessoa jurídica seja dotada de personalidade far-se-á necessária obediência a uma técnica, com
o registro. Essa é a realidade técnica.

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no
respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no
registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por
defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

A conclusão de que a inscrição do ato constitutivo ou do contrato social no registro competente – junta comercial,
para as sociedades mercantis em geral; e cartório de registro civil de pessoas jurídicas, para as fundações, associações e
sociedades civis – é condição indispensável para a atribuição de personalidade à pessoa jurídica. Lembre-se, todavia, de
que, em algumas hipóteses, exige- se, ainda, autorização do Poder Executivo para o seu funcionamento, (1) sob pena de
inexistência. É o que se lê do aludido art. 45 do Código Civil. É o que acontece, por exemplo, com os Bancos (antes do
registro devem ter autorização do Banco Central); Companhias de Seguros (Dec. Lei 2.063/40); escritórios de advocacia;
sociedades estrangeiras (LINDB, art. 11, § 1°).

Seguindo a diretriz normativa do Novo Código Civil, o registro declarará (art. 46):

I. a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;


II. o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores e dos diretores;
III. o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV. se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
V. se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI. as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino de seu patri mônio, nesse caso.

Para o registro, dispõe o art. 121 da Lei de Registros Públicos: “serão apresentadas duas vias do estatuto,
compromisso ou contrato, pelas quais far-se-á o registro mediante petição do representante legal da sociedade, lançando
o oficial, nas duas vias, a competente certidão do registro, com o respectivo número de ordem, livro e folha. Uma das vias
será entregue ao representante e a outra arquivada em cartório, rubricando o oficial as folhas em que estiver impresso o
contrato, compromisso ou estatuto”.(1)

Reza o art. 114 da Lei n. 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos): “Art. 114. No Registro Civil
de Pessoas Jurídicas serão inscritos:

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I. Os contratos, os atos constitutivos, o estatuto ou compromissos das sociedades civis, religiosas, pias,
morais, científicas ou literárias, bem como o das fundações e das associações de utilidade pública” (grifo
nosso).

Registro das Cooperativas: Na forma do art. 1.150 do Código Civil, é atribuição do Registro Público de Empresas
Mercantis, a cargo das Juntas Comerciais (art. 3°, 11, da Lei Federal 8.934/94), o registro dos atos constitutivos do
empresário e de sua sociedade. Já o puro e simples Registro Civil de Pessoas Jurídicas será realizado para as sociedades
simples.
Registro dos Partidos Políticos: Afirma o art. 7° da Lei Federal 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) que os partidos
políticos adquirem personalidade "na forma da lei civil", de modo que basta o registro desses no Registro Civil de Pessoa
Jurídica para começar a sua existência civil. Contudo, para efeito de aquisição de direitos eleitorais, como o de participar
de eleições, obter fundo partidário, sigla e símbolo, deverá o partido político já existente adquirir registro no Tribunal
Superior Eleitoral, como já posto, e na forma do art. 17 da Constituição Federal.
Registro das Sociedades de Advogados: O art. 15, § 1°, da Lei Federal 8.906/94 é esclarecedor a este respeito: "a
sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho
Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede". Logo, não se deve aplicar o art. 1.150 do Código Civil na hipótese,
ante a lex Especio/is.

Registro das Associações e Fundações: A Lei de Registros Públicos (6.015/73), na forma de seu art. 114, 1, estabelece
que os atos constitutivos das associações e das fundações serão levados ao registro no cartório das pessoas jurídicas.
Dessa maneira, extrai-se o entendimento no sentido de que tais pessoas vêm ao mundo jurídico mediante o registro e
são gestadas juridicamente por meio do seu estatuto social.

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3 CLASSIFICAÇÃO:
3.1 QUANTO À FORMA:
A pessoa jurídica está classificada em 3 formas, sendo:

3.1.1 QUANTO À NACIONALIDADE:


Podendo ser nacional ou estrangeira de acordo com a lei 10.406/02.(Código de Direito Civil)

3.1.1.1 Pessoa Jurídica Nacional. (de acordo com a lei 10.406/02):


Art. 1.126.É nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua
administração.
Podemos definir como empresa de Pessoa Jurídica Nacional, toda e qualquer seguimento empresarial, que atenda
os requisitos estabelecidos na lei 10.406/02. Que tenham sede e administração no Brasil, embora, não lhe seja negado a
participação de sócios ou de capital estrangeiro.

3.1.1.2 Pessoa Jurídica Estrangeira.


Art. 1134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo,
funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvados os casos expressos em
lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira.
§ 1o Ao requerimento de autorização devem juntar-se:
I - prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu país;
II - inteiro teor do contrato ou do estatuto;
III - relação dos membros de todos os órgãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão,
domicílio e, salvo quanto a ações ao portador, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;
IV - cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixou o capital destinado às operações no território
nacional;
V - prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceitar as condições exigidas para
a autorização;
VI - último balanço.
§ 2o Os documentos serão autenticados, de conformidade com a lei nacional da sociedade requerente, legalizados
no consulado brasileiro da respectiva sede e acompanhados de tradução em vernáculo.
Podemos afirmar que a empresa de capital estrangeiro, de acordo com os requisitos da lei, qualquer que seja seu
objeto, não pode sem autorização expressa do poder executivo, exercer suas funções em solo brasileiro. Ainda, que por
estabelecimentos subordinados, podendo, todavia ressalvando os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade
anônima brasileira.

3.1.1.3 Pessoas Jurídicas de Direito Privado


Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

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VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. (Incluído pela Lei nº 12.441, de
2011) (Vigência)
§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo
vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu
funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
§ 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro
II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)
§ 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. (Incluído
pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

De acordo com a lei 10.406/02, Código Civil Brasileiro, são pessoas jurídicas de direito privado: as associações, as
sociedades, as fundações, as organizações religiosas, os partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade
limitada.
As pessoas jurídicas de direito privado são instituídas por iniciativa de particulares.
1.3.1 – Divisão das Pessoas Jurídicas de Direito Privado
As pessoas jurídicas de direito privado dividem-se em duas categorias: De um lado, as estatais; de outro, as
particulares. Para essa classificação interessa a origem dos recursos empregados na constituição da pessoa, posto que
seja estatais aquelas para cujo capital houve contribuição do Poder Público (sociedades de economia mista, empresas
públicas) e particular as constituídas apenas com recursos particulares. A pessoa jurídica de Direito privado particular
pode revestir seis formas diferentes: a fundação, a associação, a cooperativa, a sociedade, a organização religiosa, os
partidos políticos e as empresas individuais de responsabilidade limitada.

3.2 QUANTO À ESTRUTURA:


Quanto à estrutura interna, divide-se em Fundação e corporação.

3.2.1 Fundação:
Compõem-se pelo propósito de entidades sem fins lucrativos, constituído de bens patrimoniais personalizados e
destinado a determinado fim.

3.2.2 Corporação:
Conjunto de pessoas reunidas com propósitos e fins de interesse e bem-estar de seus membros, visando atingir fins
internos e comuns a todos. Está dividido em associações e sociedades.

3.2.2.1 Associações:
Não possui a intenção de adquirir lucros e sim com fins religiosos, morais, assistenciais, desportivos ou recreativos.

3.2.2.2 Sociedades:
Podem ser simples e empresárias, sendo que a simples, visa o lucro, é formada por pessoas geralmente da mesma
área de atuação. As sociedades empresariais se distinguem das sociedades simples, por terem o objeto do exercício à
atividade empresarial. Também visão lucros.

3.3 QUANTO À FUNÇÃO OU A FORMA DE ATUAÇÃO:


Subdivide-se em Direito Público Externo e Interno.

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3.3.1 Pessoas Jurídicas de Direito Externo:
De acordo com o Art. 42, “São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas
que forem regidas pelo direito internacional público”.
São as pessoas jurídicas regidas pelo Direito Internacional Público, tais como: Diversas nações, organismos
internacionais, entidades, dentre elas: ONU,OEA,OPEP,etc.

3.3.2 Pessoas Jurídicas do Direito Interno:


São divididas em administração direta e indireta.
– São pessoas jurídicas da administração direta a União, os Estados e Territórios Nacionais, o Distrito Federal e os
Municípios.
– São pessoas jurídicas da administração indireta, os órgãos descentralizados, com personalidade própria, para
exercer atividades de interesse público.

3.3.3 Pessoas Jurídicas do Direito Privado:


São as pessoas jurídicas instituídas por iniciativas de particulares, e divide-se em corporações, tais como:
Associações, sociedades simples e empresárias e fundações particulares.

3.3.3.1 Associações:
União de pessoas que visam um fim único e sem fins lucrativos.

3.3.3.2 Sociedade:
União de pessoas com fins lucrativos, que se organizam para exercício de uma atividade econômica e partilha entre
si dos resultados.

3.3.3.3 As fundações:
É a destinação de um patrimônio em prol de uma finalidade, seja ela: Cultural, educacional, saúde, etc.

3.3.3.4 Organizações religiosas.


É um tipo de pessoa jurídica destinada a abrigar as instituições de cunho religioso. Normalmente arrecadam
contribuições para manutenção dos templos e de seus entes participativos e para caridade. Costumam ser associações
sem fins lucrativos e possuem imunidade fiscal.

3.3.3.5 Os partidos políticos:


É um grupo organizado, legalmente formado, com base em formas voluntárias de participação numa associação
orientada para ocupar o poder político.

3.3.3.6 Empresas individuais de responsabilidade limitada:


É um formato empresarial que pode ser constituído por apenas um sócio. Para abrir uma Eireli, é preciso declarar
um capital social de, no mínimo, 100 salários mínimos atuais. O empresário não tem seu patrimônio pessoal afetado por
dívidas da empresa.

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5 AS SOCIEDADES:

Em tese, observamos que as sociedades empresariais definem-se por atividade remunerada, podendo ser elas:

1. Sociedades empresárias - Visam o lucro como principal objetivo no exercício das atividades empresárias,
antes denominadas como atividade comercial ou mercantil e hoje superada por força da norma. Temos
como conceito de empresário, todo aquele que exerce profissionalmente atividade econômica e circulação
de bens e ou serviços (art. 966 CC).
2. Sociedades simples - Aquelas que visam também lucro, porém através de atividade não empresária. Tendo
como exemplo grandes escritórios de advocacia, sociedades imobiliárias e cooperativas, no entanto as
cooperativas estão sujeitas a inscrição nas juntas comerciais.
Em conformidade com o código civil de 2002 as sociedades simples ou empresárias podem se denominar em
sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples (quando parte dos sócios entram com o capital sem
participar da administração), sociedade por cotas de responsabilidade limitada.
Já as sociedades anônimas somente se enquadram como sociedade empresária. No tocante a empresa pública e a
sociedade de economia mista, mesmo tendo seu capital público são dotadas de personalidade jurídica de direito privado.
São regidas por normas empresariais e trabalhistas (art. 173, § 1º, da CF/1988) no entanto com as cautelas do direito
público essas são sujeitas aos processos licitatórios.
Por fim salientamos que esse tema merece um aprofundamento em obras que tratam diretamente do direito da
empresa, com a revogação do texto anterior por força do novo capítulo específico no código civil. Percebemos as
mudanças contemporâneas a disciplinar as regras básicas da atividade negocial, nos deixando claro os conceitos de
empresário e o de sociedade empresária.

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6 AS FUNDAÇÕES:
A fundação privada ou particular é uma universalidade de bens, personalizadas pela ordem jurídica, em
consideração a um fim estipulado pelo fundador, sendo este objetivo imutável e seus órgãos servientes, pois todas as
resoluções estão delimitadas pelo instituidor. É, portanto, um acervo de bens livres, que recebe da lei a capacidade jurídica
para realizar as finalidades pretendidas pelo seu instituidor, em atenção aos seus estatutos, desde que religiosas, morais,
culturais ou assistenciais (art.62 do Código Civil)[1].
Além da finalidade prevista no artigo 62 do Código Civil, o Enunciado nº 8, do Centro de Estudos Judiciários do
Conselho da Justiça Federal entendeu que poderão, também, compreender atividades com fins científicos, educacionais
ou de promoção do meio ambiente, sempre, sem a finalidade de lucro.
Assim, a fundação pode ser entendida como uma pessoa jurídica de direito privado, constituída e reconhecida pelo
direito como entidade própria, sem finalidade de lucro, com patrimônio específico transferido pelo(s) seu(s)
instituidor(es) desde a sua fundação.
Existem quatro característica das fundações, que são:
 Finalidade - ( tem que ser lícita, sem fins lucrativo e uma vez instituída, esses fins são permanentes, não
podendo ser modificados pelos administradores)
 Origem - Criada por um Instituidor, cuja pessoa não se confunde com os administradores
 Estrutura – (Sob aspecto Formal - existem dois caminhos para criar uma fundação: 1ª) por escritura pública
(criação imediata); 2ª) por testamento (criação quando da morte do instituidor/testador). Nas duas
maneiras, é obrigatório que o instituidor transfira patrimônio para a fundação: sejam bens móveis (direitos,
ações, dinheiro) ou bens imóveis (a escritura pública será registrada e a propriedade será da Fundação).
 Modo – (Diferente das Associações e Sociedades, as fundações resultam não da união de indivíduos, mas
da afetação de um patrimônio público, que faz o seu Instituidor, especificar o fim para o qual se destina.
Nos termos do art. 62 do CC/2002, as fundações são criadas a partir de escritura pública ou testamento. Para a sua
criação, pressupõem-se a existência dos seguintes elementos:
 Afetação de bens livres;
 Especificações dos fins
 Previsão do modo de administrá-las
 Elaboração de estatutos com base em seus objetivos e submetidos à apreciação do Ministério Público que
os fiscalizará;

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7 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:
A regra, é que, as obrigações e os patrimônios da pessoa jurídica e de seus sócios sejam separados, a fim de evitar
confusões, pois a pessoa jurídica tem autonomia. A pessoa jurídica arca com seus próprios ônus e bônus independente
de seus sócios.
Como a pessoa jurídica tem seus próprios patrimônios, alguns usam disso para fraudar e se proteger, já que de certa
forma, poderia ser excluída a responsabilidade dos sócios, é uma forma de burlar o sistema. Utiliza-se da pessoa jurídica
para se proteger, devido a isso existe a possibilidade de desconsiderar a pessoa jurídica e atacar os bens dos sócios que à
administra.
A desconsideração da personalidade jurídica, se dá quando de alguma forma os sócios, utilizam do patrimônio da
pessoa jurídica em benefício próprio, seja pagar contas pessoais com o dinheiro da pessoa jurídica, ou até utilizar o carro
destinado a atividade empresarial para levar um filho na escola. A personalidade jurídica pode ser desconsiderada
também quando há uma má administração, ou, quando for obstáculo ao ressarcimento de prejuízo causado aos
consumidores.
Em relação a desconsideração da personalidade jurídica, existem duas grandes teorias, “a maior e a menor”.
A maior: É quando além da prova de insolvência, existe uma demonstração de desvio de finalidade ou a
demonstração de confusão patrimonial.
A menor: É quando a prova da insolvência é suficiente, normalmente é aplicada no Direito do Consumidor e no
Direito Ambiental.
A desconsideração é aplicada em momentos, sendo assim findo o processo ao qual foi requerido a desconsideração
da personalidade jurídica ela recupera a sua personalidade, diferente da Despersonificação que a pessoa jurídica é extinta.
Art.50: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou
pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público
quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo
abuso.
Art.51: Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que está se conclua.
Existe também a possibilidade de desconsideração inversa, que é quando os bens da pessoa jurídica respondem
pelas dívidas dos sócios, seria no caso, o sócio passar todos os seus patrimônios para a pessoa jurídica para livrar seus
patrimônios de serem atacados.
Existem limites para a desconsideração da personalidade jurídica, um sócio que não é administrador não poderia ser
responsabilizado. Existe a discursão sobre o limite dos valores a serem cobrados do sócio que deveria ser relativo a
quantidade de quotas que ele possui.

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8 EXTINÇÃO:

Assim como a pessoa natural, a pessoa jurídica completa o seu ciclo existencial, extinguindo-se.
As pessoas jurídicas nascem, desenvolvem-se, modificam-se e extinguem-se.

A dissolução, segundo classificação consagrada na doutrina, poderá ser:


a) convencional – é aquela deliberada entre os próprios integrantes da pessoa jurídica, respeitado o estatuto
ou o contrato social;
b) Legal: nas hipóteses de extinção previstas na lei, como no caso de morte dos sócios (art. 1.028 do Código
Civil) e de decretação de falência (Lei 11.105/2005)
c) Administrativa – resulta da cassação da autorização de funcionamento, exigida para determinadas
sociedades se constituírem e funcionarem. Nesse sentido, pondera CAIO MÁRIO: “se praticam atos opostos
a seus fins, ou nocivos ao bem coletivo, a administração pública, que lhes dera autorização para
funcionamento, pode cassá-la, daí resultando a terminação da entidade, uma vez que a sua existência
decorrera daquele pressuposto”;
d) Judicial – nesse caso, observada uma das hipóteses de dissolução previstas em lei ou no estatuto, o juiz,
por iniciativa de qualquer dos sócios, poderá, por sentença, determinar a sua extinção.

O Novo Código Civil, em seu art. 51, dispõe que nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização
para seu funcionamento, “ela subsistirá para fins de liquidação, até que está se conclua”. Finda a liquidação, inclusive
com a satisfação das obrigações tributárias, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica, o que será
averbado no mesmo registro onde originalmente foi inscrita.
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá
para os fins de liquidação, até que está se conclua.
§ 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
§ 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de
direito privado.
§ 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

No caso de dissolução de uma associação, seus bens arrecadados serão destinados para entidades também de fins
não lucrativos, conforme previsto nos estatutos (art. 61 do CC/2002). Se não estiver prevista nos estatutos a destinação,
os bens irão para estabelecimento municipal, estadual ou federal de fins semelhantes aos seus.
Não existindo no Município, Estado, Distrito Federal ou Território em que a associação dissolvida tiver sede outra
entidade com fins não econômicos, os bens remanescentes deverão ser devolvidos à Fazenda do Estado, do Distrito
Federal ou da União (art. 61, § 2.º, do CC). Em relação à dissolução das fundações, além dos casos vistos anteriormente,
há norma específica, constante do art. 69 do CC/2002.

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