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Xavier Junior, João Edezio (1); Seelbach, Luis Carlos (2); Rohden, Abrahão Bernardo (3)
(1) Engenheiro Civil/Fundação Universidade Regional de Blumenau. E-mail: joaoexjr@gmail.com
(2) Professor Mestre, Departamento de Engenharia Civil/Fundação Universidade Regional de
Blumenau. E-mail: seelbach@furb.br
(3) Professor Doutor, Departamento de Engenharia Civil/Fundação Universidade Regional de
Blumenau. E-mail: abrcivil@gmail.com
Resumo
A litologia do agregado graúdo, em conjunto com a resistência à compressão do concreto, são fatores que
influenciam no módulo de elasticidade do concreto no estado endurecido. Trabalhos realizados no Brasil e
em outros países constatam tal influência. Na revisão de 2014 da norma ABNT NBR 6118, a estimativa do
módulo de elasticidade do concreto passou a considerar, além da resistência característica à compressão do
concreto, um coeficiente adicional (αe) em função de cada tipo de rocha empregada como agregado graúdo.
O presente estudo tem como objetivo avaliar o impacto dessa alteração no projeto de uma estrutura de
concreto armado. Para isso, desenvolveu-se o projeto estrutural de um edifício multifamiliar de 30 pavimentos,
com base no emprego de concretos utilizando três tipos de agregado: calcário, granito e basalto. Inicialmente,
considerou-se uma geometria estrutural que atendesse o deslocamento horizontal máximo (H/1700) para o
modelo de calcário. Em um segundo momento, replicou-se esta geometria aos demais modelos a fim de
avaliar a influência do agregado graúdo no deslocamento horizontal das estruturas. Por fim, otimizaram-se a
seção transversal dos pilares para que cada modelo apresentasse deslocamento horizontal próximo ao
máximo prescrito por norma, permitindo assim avaliar os quantitativos e os custos finais dos modelos. Com
base nos resultados deste estudo, têm-se que os deslocamentos horizontais no topo da estrutura dos modelos
granito e basalto reduziram, respectivamente, 9,9% e 25,1% em relação ao modelo de calcário. Além disso,
observou-se que o emprego de agregado de basalto apresentou o menor custo dentre os três analisados,
gerando uma economia de 3,0% em relação ao custo do calcário.
Palavra-Chave: Estrutura de concreto armado; módulo de elasticidade do concreto; agregado graúdo.
Abstract
The lithology of coarse aggregate and the compressive strength of concrete are factors that influence the
elasticity modulus of concrete in hardened state. Brazilian and international studies has verified such influence.
In the 2014’s review of the standard NBR 6118, the modulus of elasticity of concrete has been determined with
an additional coefficient that depends on each type of coarse aggregate. Therefore, this study aims to quantify
the influence of aggregate type on the design of a reinforced concrete structure. Thus, it was developed a
structural design of a 30 floor building with three different types of aggregate: limestone, granite and basalt.
Initially, it was considered a structural geometry that had a horizontal displacement below the limit (H/1700)
for the limestone model. In a second step, this structural geometry was replicated to the other models in order
to analyze the influence of coarse aggregate on the horizontal displacement of the structures. Finally, the
cross-sections of the columns of each model were optimized so that the horizontal displacement was the
nearest to the limit, therefore allowing an evaluation of the quantities and final costs of the models. Based on
the results of this study, it is concluded that the horizontal displacements atop the granite and basalt structures
were, respectively, 9,9% and 25,1% smaller in comparison to the limestone model. Furthermore, it is noted
that the basalt model had the lowest cost among the three models that were analyzed, allowing a 3.0% saving
over the limestone model.
Keywords: Reinforced concrete structure; elasticity modulus of concrete; coarse aggregate.
ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2016 – 58CBC2016 1
1 Introdução
O módulo de elasticidade do concreto é um parâmetro de importância no estudo de previsão
do comportamento das estruturas de concreto armado. No concreto, a relação
água/cimento é o parâmetro mais importante na definição do módulo de elasticidade.
Versões anteriores da norma ABNT NBR 6118 correlacionavam o módulo de elasticidade
somente com a resistência à compressão, uma vez que a relação água/cimento e a
resistência à compressão são inversamente proporcionais e correlacionáveis pela Lei de
Abrams. Contudo, outros parâmetros, além da relação água/cimento, também exercem
influência no módulo de elasticidade do concreto. Dentre eles, o agregado graúdo é o mais
destacado.
E cs 0,85.5600 f ck (Equação 1)
A norma americana ACI 318/2005 também prescreve uma expressão para avaliação do
módulo de elasticidade secante em função da resistência à compressão, conforme
apresentada na equação 3.
E cs 4700 f ck (Equação 3)
f cm
E cs a e .22000.3 (Equação 4)
10
E c 9570.f c
0,31
(Equação 5)
E c 780.f c
0,4621 0,3619
.f cr (Equação 6)
A versão mais recente da ABNT NBR 6118, com revisão em 2014, também passou a
considerar a influência do agregado graúdo na estimativa do módulo de elasticidade do
concreto. Os módulos de elasticidade inicial (Eci) e secante do concreto passaram a ser
estimados de acordo com as equações 7 a 9. Onde αE corresponde ao tipo de agregado
graúdo, sendo definido em 1,2 para basalto e diabásio, 1,0 para granito e gnaisse, 0,9 para
calcário e 0,7 para arenito.
Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo quantificar a influência do módulo de
elasticidade do concreto produzido a partir de diferentes tipos de agregado graúdo no
projeto estrutural de um edifício de 30 pavimentos
Figura 1 – Visualização 3D da estrutura: fck variável nos pilares e constante em vigas e lajes.
No caso das armaduras dos elementos estruturais, definiram-se pela utilização de barras
de aço de classe CA-50 e CA-60, abrangendo os diâmetros de: 5,0mm; 6,3mm; 8,0mm;
10mm; 12,5mm; 16,0mm; 20,0mm e 25,0mm.
Para efeito de carga vertical permanente sobre as vigas, considerou-se uma carga linear
de 5,46kN/m proveniente de paredes em alvenaria de tijolo furado (γtijolo = 13kN/m³) com
2,1m de altura. Devido a não existência de um projeto arquitetônico específico, não foram
adicionadas cargas de paredes atuando sobre as lajes. Entretanto, por se tratar de um
edifício residencial, definiu-se como carga vertical permanente e acidental atuando sobre
as lajes a seguinte relação de acordo com a ABNT NBR 6120 (1980):
ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2016 – 58CBC2016 5
a) Carga permanente de revestimento: 1kN/m²;
b) Carga acidental devido ao uso e ocupação: 1,5kN/m².
Para a determinação das cargas horizontais provenientes da ação do vento de acordo com
a ABNT NBR 6123 (1988), definiram-se os seguintes parâmetros:
a) Velocidade básica do vento (V0): 42m/s (SC), conforme o gráfico das isopletas
da ABNT NBR 6123 (1988);
b) Fator S1 (Topografia do terreno): Terreno plano ou fracamente ondulado. Logo,
S1 igual a 1,0;
c) Fator S2 (Maior dimensão das fachadas e rugosidade do terreno): Altura da
edificação incluída no intervalo de maior que 50m (Classe C) e categoria IV de
rugosidade (terrenos cobertos em zona urbanizada por obstáculos numerosos e
pouco espaçados com altura média de 10m);
d) Fator S3 (Ocupação): Edificação residencial com alto fator de ocupação. Logo,
S3 igual a 1,0.
Para o dimensionamento das seções finais dos elementos estruturais deste estudo, o
procedimento adotado buscou uma análise conjunta no atendimento dos seguintes critérios:
Estados Limites Últimos (ELU), Estados Limites de Serviço (ELS) e os parâmetros de
estabilidade global.
A fim de verificar a estabilidade global da estrutura de acordo com os itens 13.3 e 15.5 da
ABNT NBR 6118 (2014), avaliaram-se os seguintes critérios:
A não linearidade física (NLF) do concreto armado é provocada pelos efeitos da fissuração,
da fluência e do escoamento da armadura, que conferem ao material um comportamento
não-linear. Nesse sentido, considerou-se de forma aproximada a NLF, segundo o item
15.7.3 da ABNT NBR 6118 (2014), a redução de rigidez dos elementos estruturais: 0,3 Eci
Ic (lajes); 0,4 Eci Ic (vigas); 0,8 Eci Ic (pilares).
Quanto a não linearidade geométrica (NLG) decorrente da alteração da posição dos nós da
estrutura no espaço em função das cargas verticais e horizontais, considerou-se a NLG
através do processo P-Delta com base em 10 iterações e erro mínimo de 1% entre
iterações.
Para a verificação dos ELS quanto aos deslocamentos dos elementos estruturais, teve-se
como base os valores-limites do item 13.3 da ABNT NBR 6118 (2014). Quanto as flechas
diferidas da estrutura, consideraram-se os seguintes parâmetros em função da fluência do
concreto: 70% de umidade relativa do ar, 28 dias para início do carregamento e vida útil
prevista de 50 anos.
De acordo com o item 13.4 da ABNT NBR 6118 (2014) e em função da classe de
agressividade ambiental II da edificação em estudo, a abertura máxima de fissuras é
definida em 0,3mm.
50 47,5
Módulo de elasticidade do
45,1
45 42,5 44,0
concreto - E (GPa)
41,1
39,8 39,6
40 36,8 38,3
37,6
35,3 35,4 36,6
33,6 33,8
35 32,2 31,9
28,0 35,6
29,0 33,1 34,3
29,8 33,0
30 30,7
27,6 29,4 30,9
25,2 28,7
25 26,8
26,5
24,2 αE = 0,9 Eci (Calcário) Ecs (Calcário)
24,2
20 21,7 αE = 1,0 Eci (Granito) Ecs (Granito)
αE = 1,2 Eci (Basalto) Ecs (Basalto)
15
25 30 35 40 45 50
Resistência à compressão do concreto - fck (MPa)
Figura 4 – Variação do módulo de elasticidade em função da resistência à compressão do concreto e do tipo
de agregado graúdo.
O concreto com calcário é o que apresenta o menor coeficiente (E = 0,9) e, por
conseguinte, para uma dada resistência característica determinada, menor o módulo de
elasticidade. Assim, inicialmente, otimizou-se a estrutura de calcário para que atendesse o
deslocamento horizontal limite (H/1700). Este dimensionamento resultou na geometria
apresentada na figura 5.
Figura 5 – Geometria estrutral para o concreto produzido com agregado graúdo de calcário.
ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2016 – 58CBC2016 8
A partir da geometria dos pilares definida na figura 5, alterou-se o agregado graúdo para
granito e, posteriormente, para basalto. Quantificou-se assim, para uma mesma geometria,
a influência do tipo de agregado graúdo no deslocamento horizontal máximo no topo das
estruturas, como também o coeficiente γz de cada modelo.
2.3.2 Avaliação dos quantitativos e custos das estruturas com mesma deformação
Figura 6 – Geometria estrutral para o concreto produzido com agregado graúdo de granito.
Figura 7 – Geometria estrutral para o concreto produzido com agregado graúdo de basalto.
ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2016 – 58CBC2016 9
Para a determinação dos custos dos modelos, levou-se em conta o custo unitário dos
insumos do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
(SINAPI) do Estado de Santa Catarina, com publicação em 22 de outubro de 2015.
Os custos unitários dos concretos utilizados neste estudo são apresentados na tabela 1,
inclusos os serviços de fornecimento, lançamento e adensamento.
Tabela 1 – Custos unitários: concreto.
Custo Unitário
Insumos Unidade
(R$/m³)
Concreto Usinado Bombeado C25 - Lançamento e adensamento m³ 366,82
Concreto Usinado Bombeado C30 - Lançamento e adensamento m³ 377,50
Concreto Usinado Bombeado C35 - Lançamento e adensamento m³ 389,25
Concreto Usinado Bombeado C40 - Lançamento e adensamento m³ 442,78
Concreto Usinado Bombeado C45 - Lançamento e adensamento m³ 484,50
Concreto Usinado Bombeado C50 - Lançamento e adensamento m³ 554,71
Fonte: SINAPI (2015).
Como as seções dos pilares permaneceram constantes ao longo dos pavimentos, utilizou-
se o maior número possível de utilizações para as formas de madeiras presente na
composição do SINAPI. O custo unitário desse insumo é apresentado na tabela 2, inclusos
os custos dos serviços de fornecimento, montagem e desmontagem.
Tabela 2 – Custos unitários: formas de madeira.
Custo Unitário
Insumos Unidade
(R$/m²)
Chapa de madeira compensada plastificada (1,1m x 2,2m; e = 12mm)
m² 21,21
- Fabricação, montagem e desmontagem - 8 utilizações
Fonte: SINAPI (2015).
Os custos unitários das barras de aço que compõe as armaduras dos elementos estruturais
também consideram os serviços de fornecimento, corte, dobra, colocação e perda de 10%,
conforme a tabela 3.
Tabela 3 – Custos unitários: aço.
Custo Unitário
Insumos Unidade
(R$/kg)
Aço CA-60 5,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 7,40
Aço CA-50 6,3mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 7,62
Aço CA-50 8,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 7,62
Aço CA-50 10,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 7,62
Aço CA-50 12,5mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 7,62
Aço CA-50 16,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 6,23
Aço CA-50 20,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 6,23
Aço CA-50 25,0mm - Fornecimento, corte (c/ perda de 10%), dobra e colocação kg 6,23
Fonte: SINAPI (2015).
Com base nos resultados da análise estrutural, nota-se que a alteração do agregado de
calcário para granito e basalto ocasionou na redução dos deslocamentos horizontais da
estrutura em 9,9% e 25,1%, respectivamente. Estes resultados demostram que, para uma
mesma geometria, a alteração do agregado graúdo tende a provocar uma variação da
rigidez da estrutura, com consequente alteração dos deslocamentos horizontais.
3.2 Avaliação dos quantitativos e custos dos com o mesmo deslocamento horizontal
De acordo com os resultados dos modelos, nota-se que o volume de concreto reduziu ao
alterar o tipo de agregado graúdo. Com base no volume de concreto do modelo de calcário,
constata-se que os modelos com emprego de granito e basalto apresentaram uma redução
de 4,43% e 6,60%, respectivamente.
Em função deste aumento dos vãos das vigas, os esforços solicitantes dos modelos granito
e basalto também foram intensificados. Além disto, a viga V4 do modelo de basalto sofreu
uma alteração de vinculação e passou a apoiar-se nas vigas V8 e V9, diferentemente dos
outros modelos onde a viga V4 era vinculada ao pilar P3, onde ocasionou uma alteração
dos esforços solicitantes destas vigas ao longo dos 30 pavimentos da estrutura (figura 8).
Por fim, estas alterações de vãos e vinculações proporcionaram ao quantitativo de aço nas
vigas um aumentou de 2,54% (granito) e 9,56% (basalto) em relação ao calcário.
Entretanto, devido ao menor peso próprio da estrutura, proporcionada pela otimização das
seções dos pilares, os quantitativos de aço nestes elementos reduziram em 8,86% e
10,55% para os modelos de granito e basalto, respectivamente, em comparação ao de
calcário.
Para as formas, a alteração do tipo de agregado graúdo proporcionou uma redução na área
total de forma de 1,53% (granito) e 3,46% (basalto), se comparadas com a do modelo de
calcário em função dos mesmos fatores discutidos anteriormente acerca do volume de
concreto.
Os custos totais dos insumos dos modelos são apresentados na tabela 10, conforme os
quantitativos das tabelas 6, 7 e 8 e dos custos unitários das tabelas 1, 2 e 3.
Tabela 10 – Custo dos insumos para as estruturas com variação da origem do agregado graúdo.
Custo Total Variação
Insumo Modelo
(R$) (R$) (%)
Calcário R$ 968.394,65 - -
Concreto Granito R$ 920.648,82 -47.745,83 -4,9
Basalto R$ 898.105,69 -70.288,96 -7,3
Calcário R$ 1.449.432,67 - -
Aço Granito R$ 1.437.945,40 -11.487,27 -0,8
Basalto R$ 1.450.729,83 1.297,16 0,1
Calcário R$ 575.532,50 - -
Formas Granito R$ 566.737,50 -8.795,00 -1,5
Basalto R$ 555.645,00 -19.887,50 -3,5
Portanto, com base nos resultados, nota-se que a maior economia entre os insumos
analisados corresponde ao concreto. Ao comparar o custo deste insumo dos modelos
granito e basalto com de calcário, nota-se uma redução de 4,9% e 7,3%, respectivamente.
Esta economia é em função do aumento da rigidez da estrutura, proporcionada pelo tipo de
agregado graúdo utilizado no concreto. Com este ganho de rigidez, torna-se possível
otimizar as seções transversais dos pilares e reduzir o volume de concreto.
O custo do aço, em termos totais, apresentou pequena variação entre os modelos devido
a redução deste insumo nos pilares e o aumento nas vigas, conforme discutido
anteriormente. Quanto ao custo das formas, este sofreu redução de 1,5% (granito) e 3,5%
basalto) ao serem comparados com o de calcário, semelhante ao ocorrido com o concreto
por causa da otimização das seções dos pilares.
Dessa forma, os custos dos insumos de cada modelo são agrupados na figura 9. Com base
nos valores apresentados na figura 8, têm-se que os modelos de calcário, basalto e granito
resultaram em um custo final de R$ 2.993.359,81, R$ 2.925.331,72 e R$ 2.904.480,51,
respectivamente. Evidenciando, assim, uma economia de 2,3% e 3,0% nos custos finais da
estrutura ao alterar o tipo de agregado graúdo de calcário para granito e basalto,
respectivamente.
R$ 2.993.359,81
3.000.000 R$ 2.925.331,72 R$ 2.904.480,51
8
R$ 575.532,50 R$ 566.737,50 R$ 555.645,00
Custo em Reais (R$)
2.500.000
2.000.000
1.000.000
0
Calcário Granito Basalto
Modelo
Figura 9 – Custos de estruturas que apresentam mesmo deslocamento, projetadas com concretos com
diferentes agregados graúdos.
4 Conclusão
A estimativa adequada do módulo de elasticidade do concreto na fase de projeto é uma
etapa de suma importância dentro da análise estrutural. De acordo com os resultados
obtidos neste estudo, nota-se que a rigidez da estrutura é fortemente influenciada pelo tipo
de agregado graúdo a ser utilizado na dosagem do concreto, pois este proporciona uma
significativa alteração do módulo de elasticidade do concreto.
5 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Concreto – Projeto e
execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro: ABNT, 2014.
ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2016 – 58CBC2016 15
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devidas ao
vento em edificações – Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1988.
FRANCISCO, R. C.; PINHEIRO, A.; MATOS, L. F. S.; ROHDEN, A. B.; DAL MOLIN, D. C.
C. Viabilidade técnica de produção de concretos classe II de acordo com a ABNT NBR
6118/2014 utilizando agregados encontrados na região do Vale do Itajaí. 57°
Congresso Brasileiro do Concreto. Bonito, 2015.